Inovacao55

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newsletter N.º 55 | outubro | 2014

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opinião

Porque é que o Apple Pay provavelmente terá sucesso? (Lições da Paypal) Adam Hartung Managing Partner, Spark Partners www.adamhartung.com

Será que o novo produto da Apple (Pay), revelado no iPhone 6, terá sucesso? Tem havido muitas entradas no setor de pagamentos móveis digitais, como o Google Wallet, Softcard (que teve o nome inicial infeliz de ISIS), Square e Paypal. Mas, até agora, ninguém tem realmente feito uma entrada disruptiva no mercado e os americanos continuam a utilizar cartões de crédito, dinheiro e cheques. Mas isso parece que pode mudar, a Apple tem uma boa oportunidade de fazer o Apple Pay num sucesso. Primeiro, uma olhada em algumas mudanças críticas de mercado. Durante décadas todos nós pensámos que as compras com cartão de crédito estavam seguras. Mas isso mudou em 2013, e ganhou força em 2014 com a regularidade que ouvimos fa-

lar sobre violações de dados de cartões de crédito de clientes em várias lojas e restaurantes. Mas, quando os maiores distribuidores como a Target e a Home Depot revelaram problemas de segurança através de milhões de contas, as pessoas começaram a ficar preocupadas. Pela primeira vez, algumas pessoas estão a pensar que uma alternativa seria uma boa ideia e começam a considerar uma mudança nas formas de pagamento. Por outras palavras, começa a existir uma lacuna no mercado. Durante muito tempo as pessoas ficaram muito felizes com cartões de crédito. Mas, agora, elas não são tão felizes. Há pessoas, ainda uma minoria, que estão ativamente à procura de uma alternativa ao dinheiro e cartões de crédito. E essas pessoas agora têm uma necessidade que ainda não está integralmente cumprida. Isso significa que a recetividade do mercado para um produto de pagamento móvel mudou. Em segundo lugar, vamos ver como a Paypal, se tornou um sucesso tão

Índice grande neste mercado. Quando as pessoas começaram as transações on-line eram na sua totalidade efetuadas com cartões de crédito. Mas alguns clientes não tinham a capacidade de usar cartões de crédito. Essas pessoas tinham uma necessidade mas não tinham forma de efetuar as suas compras, e a Paypal saltou para esse mercado que estava disponível para quem tivesse a solução de pagamento. Rapidamente a Paypal “amarrou-se” aos vendedores on-line, pedindo-lhes para apoiar o seu produto. Ao incentivar os distribuidores on-line que poderiam expandir as suas vendas com adoção do Paypal, a Paypal reuniu mais e mais sites. A aquisição pelo eBay em 2002 foi uma benção, com esta aquisição a Paypal foi legitimada e credibilizada na mente dos consumidores e dos pequenos distribuidores on-line. Depois de ocupar um mercado pouco explorado, a Paypal expandiu-se como um concorrente real dos cartões de crédito, adicionando

opinião

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• O desafio das “smart cities” editorial

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opinião 4 • Fundamentos do TRIZ– VI opinião

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• Novos problemas sociais exigem respostas inovadoras redes sociais

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• Demografia das redes sociais • O Futuro das formas de pagamento notícias | eventos

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financiar a inovação

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• Inovação – Flexibilidade

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pessoas que simplesmente preferiam outra opção. Por cada 6 usd gastos on-line a Paypal contabiliza 1 usd, é uma estatística dramática. Há 153 milhões de carteiras digitais da Paypal, e a Paypal processa cerca de 203 biliões de usd de pagamentos por ano. A Paypal suporta 26 moedas, está em 203 mercados, tem 15 mil parceiros de instituições financeiras – tudo isto representou um crescimento no ano passado de 19%. Uma história de sucesso verdadeiramente notável.

Como os consumidores responderão à utilização do cartão de crédito e à forma que farão os pagamentos móveis a longo prazo é impossível de avaliar Aqui é onde a Apple criou uma vantagem. Alguns clientes finais não gostam dos retail beacons (a tecnologia que tem pequenos, por vezes muito pequenos dispositivos) colocados nas lojas, restaurantes de fast food, estádios ou outro ambientes que enviam sinais para “falar” com smar-

tphones que estão nas proximidades. Estes pequenos dispositivos, com os quais a maioria dos consumidores não se preocupa, assim como eles realmente não se preocupam com os sistemas colocados nas prateleiras ou nas etiquetas de preço da loja. Lançado com iOS 7, o iBeacon da Apple tornou-se o líder nesta tecnologia "reconhecer e empurrar". Desde que a Apple instalou “Beacons” nas suas lojas em dezembro de 2013 dezenas de milhares de iBeacons foram instalados em lojas e outros locais. A Macy instalou 4000 em 2014 e cada vez mais iBeacons estão a ser utlizados pelos distribuidores em conjunto com os fabricantes de bens de consumo para identificar quem está a comprar, e ajudá-los com informações sobre produtos, cupões e outros incentivos. Assim, ao longo do último ano a Apple tem com sucesso conquistado os distribuidores, que são a infraestrutura para os pagamentos móveis. Agora, como a questão do pagamento está latente no mercado devido às questões de segurança, é natural que os distribuidores se voltem para a empresa com a qual estão trabalhando os seus produtos. A Apple possui um benefício adicional, porque tem de longe a maior base instalada de smartphones, e os seus produtos são muito consistentes. Mesmo sendo o Android um grande mercado e que supera o iOS,

a plataforma não é consistente porque o Android na Samsung não é como Android on Fire, da Amazon, por exemplo. Assim, quando um distribuidor se vira para a alternativa aos cartões de crédito, a Apple pode oferecer o maior número de utilizadores. Se acrescentarmos isso com a relação iBeacon interno, a Apple está muito bem posicionada para ser a primeira empresa junto dos distribuidores e restaurantes à qual irão recorrer para obter uma solução – como já vimos com a aceitação da Apple pelos grandes distribuidores como a Macy, Bloomingdales, Duane Reade, McDonald, Staples, Walgreens, Whole Foods e outros. Isso não garante que o Apple Pay terá o sucesso maior do que o Paypal. O mercado é incipiente. Como os consumidores responderão à utilização do cartão de crédito e à forma

que farão os pagamentos móveis a longo prazo é impossível de avaliar. Como os concorrentes reagirão é descontroladamente imprevisível. Mas a Apple está muito bem posicionada para ganhar terreno com o Apple Pay. Ele está a ser introduzido na altura certa, as pessoas estão a sentir que as suas necessidades não estão a ser atendidas. A infraestrutura está a ser preparada para suportar o produto, e há uma grande base instalada de utilizadores que gostam dos produtos móveis da Apple. As peças estão no lugar para a Apple poder ser disruptiva e, possivelmente, criar outro muito, muito grande mercado. E a liderança da Apple tem uma história de gerir com sucesso o lançamento de produtos disruptivos, como vimos na música (iPod), telefones celulares (iPhone) e ferramentas de tecnologia pessoais (iPad). PUB

Estado da arte e linhas de reforma A obra apresenta uma reflexão em torno da reforma da governação cooperativa e regime económico. As autoras apresentam por um lado, soluções colhidas em experiências legislativas estrangeiras e, por outro, disposições jurídico-societárias formulando propostas que potenciam a melhoria do ambiente legal.

Autor: Deolinda Aparício Meira e Maria Elisabete Ramos

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Páginas: 176

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O desafio das “smart cities” francisco jaime quesado Presidente da ESPAP – Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública

Está aí o desafio das “smart cities”. Mobilizando competências estratégicas associadas a áreas críticas como a mobilidade, tecnologias e informação, energia e habitat, as “smart cities” são a resposta certa no tempo adequado – dinamizar uma rede de cidades inteligentes, onde a base competitiva seja a plataforma central para uma qualidade de vida mais integrada e participada por empresas e cidadãos. Na linha das opções europeias, o nosso país dá uma resposta ao futuro e mostra que, apesar da crise, ainda é possível crescer. Crescer com valor e numa base de redes globais centradas na inovação. Numa Europa das cidades e regiões, onde a aposta na inovação e conhecimento se configura como a grande plataforma de aumento da competitividade à escala global, os números sobre a coesão territorial e social traduzem uma evolução completamente distinta do paradigma desejado. A excessiva concentração de ativos empresariais e de talentos nas grandes metrópoles, como

é o caso da Grande Lisboa, uma aterradora desertificação das zonas mais interiores, na maioria dos casos divergentes nos indicadores acumulados de capital social básico, suscitam muitas questões quanto à verdadeira dimensão estruturante de muitas das apostas feitas em matéria de investimentos destinados a corrigir esta “dualidade” de desenvolvimento do país ao longo dos últimos anos. Apesar da relativa reduzida dimensão do país, não restam dúvidas de que a aposta numa política integrada e sistemática de cidades médias, tendo por base o paradigma da inovação e do conhecimento, com conciliação operativa entre a fixação de estruturas empresariais criadoras de riqueza e talentos humanos indutores de criatividade, é o único caminho possível para controlar este fenómeno da Metropolização da capital que parece não ter fim. O papel das Universidades e Institutos Politécnicos que nos últimos 20 anos foram responsáveis pela animação de uma importante parte das cidades do interior, com o aumento da população permanente e a aposta em novos fatores de afirmação local, está esgotado e tem que ser reinventado. Desta forma, o compromisso entre aposta, através da ciência,

Editorial Caros Leitores, Esperamos que o novo grafismo da nossa newsletter seja do V/ agrado, tentamos com esta pela mudança tornar ainda mais apelativa visualmente. Este mês tem um destaque especial com o artigo de capa e com os artigos na rubrica dedicada às redes sociais, à temática das atuais e futuras formas de pagamento de compras sejam elas através de sites dedicados ao e-commerce, ou aos pagamentos imediatos nas lojas. Este tema certamente deverá fazer correr ainda muita tinta, pois irão surgir novos desafios como por exemplo a proteção de dados dos utilizadores e a cada vez

“..não restam dúvida de que a aposta numa politica integrada e sistemática de cidades médias, tendo por base o paradigma da inovação e do conhecimento”. inovação e tecnologia, em competitividade estruturante na criação de valor empresarial, e atenção especial à coesão social, do ponto de vista de equidade e justiça, é o grande desafio a não perder. A inteligência competitiva tem nesta matéria um papel muito especial a desempenhar e numa época onde se

maior exposição dos mesmos no espaço web, à disposição de algumas organizações governamentais, ou mesmo das próprias redes sociais, que certamente farão uso desses dados, a forma e como é que não sabemos. Mas de algumas formas já podemos antever o resultado da devassa da nossa vida privada, mas aqui também os utilizadores têm a sua quota de culpa, pois ao permitirmos de uma forma (em alguns casos quase que irresponsável) aberta a nossa informação mais privada, estamos sim a revelar como consumimos e também por onde andamos. As questões éticas terão de estar cada vez mais presentes e farão parte crescente da nossa forma de estar e conviver com as redes sociais, que cada

assiste à crescente metropolização do país em torno do Porto e Lisboa, a aposta em novos projetos estratégicos como as “smart cities” vem na hora certa. Permite mostrar que o triângulo estratégico (autarquias, universidades e empresas) está a construir verdadeiras soluções estratégicas de futuro.

vez mais estão enraizadas no nosso dia-a-dia. É importante que tenhamos sempre em atenção como deixamos exposta a nossa informação mais privada, e aqui não deixaremos de estar atentos e ao mesmo tempo fornecer sempre que possível informação que permite aos nossos leitores acompanhar este tema e também aprender a resguardar a informação mais privada. Claro que isto dependerá da vontade de cada um. As inovações na forma como comunicamos e partilhamos informação são um bom sinal dos tempos, pois com algumas plataformas (como por exemplo o WhatsApp) permite-nos enviar voz e texto de uma forma gratuita e fácil, mas algumas reservas não fazem mal nenhum. Boa leitura


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Fundamentos do TRIZ Parte VI - Aplicação de Bases de Dados de Causa Efeito na Resolução de Problemas Helena V. G. Navas Professora da Universidade Nova de Lisboa, Investigadora do UNIDEMI, Especialista em Inovação Sistemática e TRIZ

As soluções técnicas e organizacionais são baseadas na combinação de efeitos (físicos, químicos, geométricos e outros). Porém, nem sempre é fácil prever efeitos que as soluções adotadas terão na prática. Esta necessidade de previsão de efeitos poderá ser satisfeita através de utilização das bases de dados de efeitos. As bases de dados de causa-efeitos constituem uma ferramenta da Teoria da Resolução Criativa de Problemas, mais conhecida pelo seu acrónimo TRIZ. TRIZ inclui algumas bases de dados de efeitos científicos estruturadas de acordo com as respetivas funções e não pelos ramos de indústrias ou ciências. Esta ferramenta do TRIZ contém a experiência e o conhecimento acumulados sobre como resolver problemas. De acordo com o TRIZ, os efeitos

científicos são uma das técnicas que podem ser aplicadas na resolução de contradições, através de transformação de ações ou campos em outros com a aplicação de fenómenos biológicos, geométricos, físicos, químicos ou outros. Atualmente, existem mais de 8000 efeitos e fenómenos diferentes conhecidos. Existem tabelas e descrições de fenómenos científicos que podem auxiliar o processo de previsão dos efeitos de uma ação ou função que deve ser realizada de acordo com o problema identificado. Além disso, foram desenvolvidas algumas aplicações informáticas com bases de dados de fenómenos científicos e tecnológicos. Alguns softwares possibilitam acesso a mais de 4500 efeitos científicos e tecnológicos, teoremas, leis e fenómenos. Estes programas permitem uma seleção mais eficaz de soluções, com base em funcionalidades requeridas. É um recurso que tem sido desenvolvido para encontrar soluções para uma grande variedade de problemas. O utilizador seleciona a função

que deseja executar ou o parâmetro que deseja alterar e a base de dados fornece uma lista de efeitos que a ação pode provocar. A utilização de efeitos e fenómenos científicos ajuda a desenvolver soluções ao mais alto nível de inovação. Os efeitos científicos podem ser utilizados na resolução de problemas fora do campo onde o problema original foi encontrado. A consulta das bases de dados de efeitos não só podem ajudar a dissipar o medo de usar novas técnicas e soluções, como também a evitar a repetição de soluções erradas, filtrando soluções inapropriadas

ou potencialmente perigosas e oferecendo um número elevado de ideias e sugestões para possíveis soluções. A resolução de problemas complexos também pode ser facilitada através da combinação de vários efeitos. Considera-se que as causas e os efeitos podem ser estáticos ou dinâmicos. Os efeitos podem ser recíprocos ou não recíprocos. Alguns efeitos podem ser vistos como resultado de vários subsistemas que agem em conjunto. Podem ser distinguidos os efeitos com contato ou sem contato. Há efeitos internos e externos. PUB

Classe 4 - InvestImentos

abordagem contabilística, fiscal e auditoria

Os autores apresentam neste livro uma matéria de elevada complexidade que muito irá ajudar os profissionais da contabilidade. A obra apresenta de forma simples temas exigentes de modo que matérias de difícil compreensão e resolução são convertidas em soluções entendíveis, de fácil percepção.

Autor: Eduardo Sá Silva e Carlos Quelhas Martins

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Novos problemas sociais exigem respostas inovadoras Julio Faceira Guedes Docente da Universidade Portucalense Administrador da XZ Consultores SA

Em 2060 Portugal poderá ter apenas 8 milhões de habitantes e cada ativo conviverá com dois idosos, ou seja, o dobro do valor atual. Hoje temos mais de 2.000.000 de portugueses a viverem abaixo do limiar da pobreza e mais de 400.000 desempregados sem qualquer proteção no desemprego. O abismo entre ricos e pobres aumentará e a erosão da classe média agravar-se-á. As doenças crónicas poderão afetar mais de 70% dos portugueses em 2030.

A resposta a estes recentes, e emergentes, problemas sociais, num contexto de profunda insuficiência dos recursos disponibilizados pela sociedade, por exemplo através da intervenção da Segurança Social, exige, das entidades oficiais e da sociedade civil, respostas únicas, criativas e inovadoras, que questionem os relacionamentos, as abordagens atuais e os instrumentos de gestão há muito utilizados, alguns dos quais durante os últimos anos, responderam eficazmente às necessidades sociais. A inovação social, entendida como uma resposta nova, e socialmente reconhecida, que vise e induza mudança social, com o propósito de satisfazer as necessidades humanas não satisfeitas pelas vias e instrumentos tradicionais, promover a inclusão social e capacitar os atores envolvidos, constitui um vetor fundamental para a sustentabilidade de uma sociedade que se quer mais justa, mais ética, mais socialmente responsável, mais amiga do ambiente, mais inclusiva, mais tolerante com a diferença, mais filantrópica e mais voluntária. Tal como Durão Barroso, na qua-

lidade de Presidente da Comissão Europeia, refere, “A crise económica e financeira torna a criatividade e a inovação, em geral, e a inovação social, em particular, ainda mais importantes para criar crescimento sustentável, empregos seguros e aumentar a competitividade.” Mas a inovação não se deve focalizar só e apenas nos novos serviços, e nas novas formas de relacionamento, para combater o isolamento dos idosos, para facilitar a transição da vida ativa para a situação de reforma, para capacitar os sem-abrigo, para dar uma nova resposta aos doentes crónicos, para responder às necessidades dos ex-presidiários, para reduzir as emissões gasosas, para facilitar a reintegração dos desempregados no mercado de trabalho, para melhorar o processo de aprendizagem dos jovens, para melhorar a autoestima e autoconfiança das mulheres vitimas de violência doméstica, …. A inovação dos modelos organizacionais, dos instrumentos de gestão, das relações com os parceiros, das politicas e estratégias, na utilização das novas tecnologias, na partilha

de recursos, na captação de novas fontes de receitas, no relacionamento com os filantropos, …., deve também ser equacionada e explorada por todas as organizações. A inovação social é a única resposta a um contexto de crescente instabilidade, de profundas desigualdades, de novos desafios colocados pelo surgimento de novos vírus, de dramáticas alterações climatéricas, de uma inegável clivagem entre os mais ricos e os mais pobres, e de uma crónica, mas crescente, insuficiência de recursos, por exemplo financeiros, de alimentos, de água.

“... a inovação não se deve focalizar só e apenas nos novos serviços, e nas novas formas de relacionamento, para combater o isolamento dos idosos…”


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newsletter N.º 55 | outubro | 2014 redes sociais

Fique a conhecer melhor a demografia das redes sociais diferenças de género, idade e rendimento das principais redes sociais

A demografia de quem está nas redes sociais e o que está a mudar – as redes sociais mais antigas estão a atingir a maturidade, enquanto os mais recentes aplicativos de mensagens sociais estão a ganhar utilizadores mais jovens e mais rapidamente. O novo relatório da BI Intelligence,

que agrega dados de mais de uma dúzia de fontes para que possa entender como a demografia das redes sociais está a mudar constantemente. O Facebook ainda permanece com um domínio feminino. As mulheres nos EUA são mais propensos a usar o Facebook do

que os homens com cerca de 10 pontos percentuais de diferença, de acordo com uma pesquisa de “adoção” de redes sociais efetuada em 2013. O Facebook continua a ser a rede social para os adolescentes norte-americanos. Quase metade dos adolescentes utilizadores desta

inovação

O Futuro das formas de pagamento: 2014 [slide deck] Uma onda de inovação está a impulsionar uma mudança dramática na forma como fazemos pagamentos. Nesta apresentação, destacam-se as tendências mais importantes que alimentam essas mudanças: o surgimento de aplicativos de pagamento, registos móveis, e-commerce, e o declínio de dinheiro e cheques. Muitos dos slides são baseados em gráficos exclusivos da BI Intelligence. Aceda à apresentação

rede social, dizem que estão a utilizar o site mais do que no ano passado, e o Facebook continua a ter diariamente mais utilizadores adolescentes do que qualquer outra rede social. Aceda ao relatório



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agenda de eventos

Horizon Report insta as escolas a dar resposta ao «complexo» desafio das competências digitais

As baixas aptidões e competências digitais dos alunos e a necessidade de integrar na formação

dos professores a utilização eficaz das tecnologias da informação e da comunicação figuram entre

os desafios mais prementes com que se confronta hoje o ensino escolar na Europa, segundo um relatório publicado pela Comissão Europeia e o New Media Consortium, uma organização sem fins lucrativos sediada nos EUA que reúne especialista no domínio da tecnologia educativa. O primeiro Horizon Report Europe: 2014 Schools edition apresenta as tendências e a evolução tecnológica suscetíveis de ter impacto na educação nos próximos cinco anos. Classifica os desafios que se colocam às escolas europeias em três categorias: «solucionáveis», «difíceis» e «muito complexos».

Outubro

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IoT360: The Gateway to Innovation Roma, Itália

cido mérito nas áreas de gestão, capital de risco, finanças, tecnologias, propriedade intelectual, marketing, liderança e incubação de empresas. Os projetos beneficiarão de grande visibilidade, sendo os prémios atribuídos no decurso das celebrações da Bolsa do Empreendedorismo da Representação da Comissão Europeia em Portugal a realizar no início de 2015.

Ler mais

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Este ano participaram 31 países (28 Estados-Membros da UE + Islândia, Sérvia e Turquia), o que se revela um recorde desde 2006, ano da primeira edição destes prémios. O júri pré-se-

Blue Light Innovation Summit 2014 Londres Reino Unido

A edição do Concurso de 2013 premiou os projectos “Bioflavors” e “SER – Saúde em Rede”. As candidaturas estão abertas até 15 de Outubro de 2014. Mais informações

Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2014 O projeto Think Ahead (da AMS Goma-Camps em parceria com a AICEP) recebeu no passado dia 2 de Outubro, em Nápoles, na Itália, o prémio do projeto vencedor da categoria «Apoio ao desenvolvimento dos mercados ecológicos e à eficiência de recursos» dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial de 2014 que vão já na sua 9.ª edição.

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Management, Leadership and Innovation towards a Better Changing World Bucareste, Romenia

Elevator Pitch - IdeiasQueMarcam O Concurso irá atribuir dois primeiros prémios no valor de 5.000,00 € cada – uma para projetos nascentes, outro para projetos consolidados. Os participantes beneficiam ainda de momentos de formação, coaching e networking com potenciais investidores, profissionais e empresários de diversos setores de atividade, outros empreendedores e especialistas de reconhe-

Novembro

lecionou 22 das centenas de projetos recebidos para as seis categorias e os vencedores foram anunciados ontem à noite, em Nápoles, Itália, durante a Assembleia das PME a decorrer no âmbito da Semana Europeia das PME, para a qual foram convidados todos os nomeados para esta edição dos prémios. Mais informações

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The 11th International Conference on Innovation and Management ICIM 2014 Vaasa, Finlandia

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ICERI2014 (7th International Conference of Education, Research and Innovation) Sevilha, Espanha

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FT Innovate 2014 Londres, Reino Unido

Nota: Se pretender divulgar um evento relacionado com Inovação e empreendedorismo

Contacte


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financiar a inovação

Inovação – flexibilidade

Uma organização flexível significa uma organização apta a responder aos desafios presentes e futuros sem quebrar o que já foi atingido, bem como significa perseverança na procura de atingir os objetivos, capacidade de se adaptar ao contexto e necessidades do mercado, testar os limites, combater o desconforto através duma forte e permanente proactividade, ajustar comportamentos e métodos às necessidades, a par de ser uma forte e importante alavanca inspiradora de inovação. Por contrapartida, a falta de flexibilidade impede o crescimento e alcance de outras metas. A flexibilidade na produção permitirá uma maior e melhor adaptação ao mercado e toda a sua envolvente, lidar com os diferentes ciclos de procura e aquisição de novas

competências. Nesta linha de pensamento, a inovação deve ser vista e entendida como um fim que acrescenta valor ao cliente em particular, e mercado em geral. Para que tal aconteça, é indispensável que a organização esteja devidamente preparada e estruturada, de modo a ser capaz de oferecer aos clientes algo

diferente, o que poderá ser conseguido através da partilha de opinião e experiências e aproveitamento de oportunidades, gerando vantagens para ambos atores. Deve-se procurar que o mercado esteja consistentemente ao corrente das novas soluções que lhe são propostas, o que se conseguirá

através do contributo da inovação de modo a ajudar os clientes a obterem argumentos fortes e sólidos que lhes permitam a conquista de novos clientes e mercados, eliminado, deste modo, alguns paradigmas existentes. A globalização da economia e consequente desregulamentação conduz a um necessário reposicionamento, quer através da procura de novos mercados quer através do lançamento de novos produtos. Contudo, novas ideias são precisas, não cometendo o erro de ficar agarrado ao “porque sempre foi assim” ou “connosco essa ideia/projeto não vai funcionar porque já somos diferentes”, ou seja, o desejo de aprender e evoluir não pode ficar parado. Luís Archer – Consultor luismariaarcher@iol.pt

Ficha técnica:

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Coordenador: Jorge Oliveira Teixeira Colaboraram neste número: Adam Hartung, Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Dustin Mattison, Jaime Quesado, Júlio Faceira Guedes e Luís Archer Aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Science Tradução: Sofia Guedes Paginação: Vida Económica Contacto: jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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