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newsletter N.º 14 | DEZEMBRO 2010

www.vidaeconomica.pt

Entrevista

Existem empresas a utilizar o conhecimento dos investigadores na inovação do seu processo produtivo Nuno Crato, professor catedrático de Matemática e Estatística no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, e pró-reitor para a Cultura Científica da Universidade Técnica de Lisboa, foi destacado pela UTL para presidente (CEO) da Comissão Executiva do Taguspark. É ainda presidente e coordenador científico do Centro FCT Cemapre. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) de 2004 a 2010 e é presidente da Assembleia Geral do Centro Internacional de Matemática (CIM). Estudou na Faculdade de Ciências de Lisboa, licenciou-se em Economia no ISEG, onde depois obteve o grau de mestre em Métodos Matemáticos

para Gestão de Empresas. Doutorou-se em Matemática Aplicada nos Estados Unidos e trabalhou depois nesse país muitos anos, como investigador e professor universitário. Procurámos saber a sua opinião sobre a relação entre o mundo empresarial e a universidade, bem como a sua recente ligação ao Taguspark como CEO.

Índice Entrevista.........................................1 Editorial............................................2 Reportagem...................................3 Opinião............................................4 Redes sociais..................................5

I&E - Para si a ligação do Taguspark à universidade e ao mundo, como recentemente afirmou, serão uma prioridade na sua gestão. Pode explicar qual a sua visão para que essa ligação seja uma realidade?

Notícias............................................7 Agenda de eventos......................7 Guia para começar a inovar.......8 Financiar a inovação....................9

(Continua na página seguinte)

City Marketing MYPLACE INXXI

O livro trata o tema “Marketing das Cidades/City Marketing”, fazendo uso das ideias de marketing, conceitos e ferramentas.

Autor: António Azevedo, Duarte Magalhãe e Joaquim Pereira Págs.: 276 (19 x 24 cm) P.V.P.: € 25

No marketing, ninguém começa com a pergunta: “O que é que nós queremos?” Começa-se sim com: “O que é que o outro lado deseja? Quais são os seus valores? Os seus objectivos? As suas necessidades? O que é que considera serem resultados?”. Este livro vai aumentar o nível de conhecimento e participação de todos os cidadãos neste domínio e daí esta obra ser para eles também dirigida.

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newsletter N.º 14 | DEZEMBRO 2010

Editorial

Entrevista

Existem empresas a utilizar o conhecimento dos investigadores na inovação do seu processo produtivo (Continuação da página anterior)

Nuno Crato - Vamos tentar estabelecer mais relações entre a universidade e as empresas instaladas no Parque, assim como tentar atrair mais universidades a instalarem-se entre nós. Vamos promover encontros entre as universidades e as empresas e vamos colocar como “benchmark” os critérios internacionais de transferência de tecnologia e de criação de empresas. I&E - A sua ligação de anos à universidade e ao saber colocam-no numa posição privilegiada para poder avaliar até que ponto as nossas universidades conseguiram efectuar uma transferência de tecnologia/saber para o meio empresarial. Acha que esse desiderato foi alcançado? NC - Há ainda muito a fazer, mas há institutos universitários, de que é exemplo o IST, que tem no Parque um pólo importante, que conseguiram fazer algumas transferências de tecnologia com muito sucesso e que têm conseguido relações com o mundo empresarial. I&E - Na sua opinião, o que falta fazer é um problema cultural entre as pessoas que estão na universidade e não querem “passar” esse conhecimento, ou as empresas ainda não se habituaram a investir no processo de investigação produzido nas universidades? (Ou estamos a falar de um problema de comunicação ente ambos?) NC - Há resistências de ambos os lados. Há certamente professores e investigadores universitários que estariam em condições de prestar apoios importantes a empresas e que poderiam, eles próprios, lucrar muito com isso, mesmo na sua investigação, e que preferem não o fazer, pois é mais cómodo ficar estabelecido na rotina universitária. Mas há muitos que estabeleceram contactos sistemáticos e com muito sucesso com a vida empresarial e que se tornaram úteis à vida económica produtiva directa. Há também muitos empresários e responsáveis de empresas que têm aversão a procurar processos de produção mais avançados. Há sempre risco em investir, e para ter colaboração com investigadores é preciso investir. Mas também há empresas que estão decididamente a procurar utilizar o conhecimento dos investigadores para inovar o seu processo produtivo e para introduzir novos produtos. Dito tudo isto, não podemos esquecer que nas universidades é necessário que haja um espaço dedicado à investigação pura e ao debate puro de ideias, sem pensar nas aplicações imediatas. As universidades não podem limitar a sua actividade pela aplicabilidade imediata. Ela pode surgir mais tarde. Como dizem os físicos, “nada mais prático do que uma boa teoria”. Assim acaba por ser muitas vezes.

Também nas empresas temos de entender que o nosso tecido produtivo e o nosso mercado têm limitações. É difícil progredir sem inovação tecnológica e sem ambicionar mercados mais vastos, mas para muitas empresas isso é apenas uma miragem. I&E - Várias vezes tem comentado o estado da educação em Portugal e o pouco rigor que se coloca no ensino e na sua avaliação. Todos concordamos constituir um problema sério para uma sociedade que quer ser mais competitiva no futuro não encarar o ensino como uma das prioridades nacionais. O que acha tem falhado? NC - Muitas coisas têm falhado na educação e isso é desesperante, pois é das poucas áreas em que decisões políticas acertadas poderiam ter um efeito imediato e decisivo. A modernização rápida da economia não depende só nem sobretudo do Estado – embora o Estado possa prejudicar em muito o processo. Em contraste, com decisões políticas acertadas a educação poderia melhorar imenso no nosso país. Há muito a fazer, mas deixe-me dar apenas duas ideias. Primeiro, é necessário apostar na qualidade das aprendizagens e não no puro aumento dos anos de escolaridade. Segundo, é necessário avaliar os resultados, primeiro dos estudantes, depois dos professores e das escolas, e dar liberdade nos processos. O Ministério da Educação tem feito o contrário: tem controlado os processos centralizadamente e autoritariamente e tem-se recusado a promover a avaliação rigorosa e fiável dos alunos. I&E - Ao nível cultural, num país como Portugal, o desenvolvimento da capacidade individual em assumir riscos empresariais ainda está longe de outras culturas, como é o caso da cultura americana que tão bem conhece. Independentemente de todas as diferenças existentes, acha possível conseguirmos desenvolver a capacidade empreendedora dos nossos jovens ou continuamos a fomentar uma cultura de funcionalismo? NC - Quando falamos de cultura, falamos em gerações. As coisas são difíceis de mudar, mas em alguns aspectos têm evoluído. Não vale a pena lamentarmo-nos muito. O importante é fazer o que podemos fazer e destacar os bons exemplos. Aqui, mais uma vez, as decisões políticas poderiam ser, pouco a pouco, positivas. Mas o nosso Estado tem funcionado ao contrário do que deveria. A actual crise económica é muito profunda. Estamos a acordar de ilusões em que os responsáveis políticos deliberadamente nos mergulharam. Se daqui sairmos com menos Estado e com mais concorrência e transparência, alguma coisa poderá mudar para melhor. Jorge Teixeira jorgeteixeira@vidaeconomica.pt

A obsessão pelas patentes Diariamente a inovação e a necessidade de inovarmos está presente em todos os relatórios e estudos que são encomendados, no entanto esses mesmos estudos não apontam o caminho para a inovação. Como podemos inovar? Como alterar o estado das coisas? Efectivamente, é fácil dizer que somente através da inovação podemos alterar este estado de coisas, criar mais postos de trabalho e riqueza, no entanto não temos visto a forma de lá chegarmos, o apontar de caminhos que sejam alterados de uma forma radical na presente situação e de uma forma mais consistente para as próximas gerações. Continuamos a assistir a um discurso “preso” ao número de patentes registadas por ano, porque existe uma necessidade enorme de registar e avaliar o investimento efectuado em I&D, no entanto continua a escapar-nos o cerne da questão: para que serve o registo de patentes se as não traduzirmos em valor para a sociedade, com a criação de novos postos de trabalho e riqueza? Temos de as trazer para a indústria e temos de ser rápidos na sua aplicação prática. E agora perguntamos, das patentes que foram registadas, quantas tiveram aplicação prática, quantas foram aplicadas na indústria, quantas foram alvo de interesse por empresas nacionais e internacionais? É também tempo de perguntar se então o dinheiro aplicado em I&D está a ser bem direccionado. O sistema de registo de patentes está a ser alterado e existe uma tentativa de redução da carga burocrática sobre este tema; no entanto, num mundo onde a informação voa em segundos pelo mundo, e as “cópias” acontecem com maior ou menor facilidade, não será tempo de mudarmos a forma como abordamos o mercado? Estamos no tempo em que devemos criar produtos que tenham um conceito de consumo associado, para assim se diferenciarem e trazerem mais “valor” ao consumidor. Se continuamos a acreditar que podemos colocar um novo produto no mercado e pelo facto de o patentearmos, temos os nossos direitos e propriedade defendidos das cópias, então devemos repensar a nossa estratégia empresarial como um todo, pois não percebemos a evolução que o mercado teve. Quem é que vai estar interessado em processar uma empresa do terceiro mundo, quando a própria UE não impede a entrada desses produtos no espaço europeu? Rapidez na concepção de novos produtos e serviços associados deve ser a prioridade actual, ou então podemos continuar a discutir a forma de protecção das “nossas” inovações, enquanto alguém em qualquer parte do mundo a produz a um ritmo diferente do nosso. Estamos a combater mentalidades e sociedades bem diferentes da nossa, portanto ainda acreditamos estar a lutar com “armas iguais”?. Vamos empreender & Inovar Jorge Oliveira Teixeira jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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newsletter N.º 14 | DEZEMBRO 2010 Reportagem

O Centro Europeu de Jornalismo e a Comissão Europeia organizaram um seminário nos dias 24 a 26 do passado mês de Novembro sobre a inovação na Europa e as políticas industriais. Tratou-se de uma tentativa de resposta aos desafios sociais e económicos que se colocam à Europa, como podem ser combatidos através da inovação e a razão pela qual chegou a hora de investir em educação, pesquisa, tecnologias mais “limpas” e o empreendedorismo como criador de trabalho e crescimento. O programa centrou-se em dois conceitos: meio ambiente, mudança do paradigma empresarial na Europa (transformar a Europa numa rede inteligente, inclusiva e sustentável da economia) e da Europa da investigação e inovação para uma economia baseada no conhecimento. Maire Geoghegan-Quinn, comissária europeia para a Investigação, Inovação e Ciência, proferiu uma palestra sobre a iniciativa emblemática 2020 da UE. As políticas integrantes que pretendem tornar a Europa uma verdadeira “União Inovadora” “(Innovation Union)”, assentam como a única forma de atingir as metas da estratégia 2020, para uma mais inteligente, sustentada e inclusiva economia, proporcionando as condições necessárias e acesso ao financiamento para a investigação e inovação na Europa, permitindo assim assegurar que as ideias se transformem em produtos e serviços que permitam criar emprego e o crescimento económico dos estados-membros.

Ann Mettler, directora do The Lisbon Council, apresentou a estratégia Europa 2020 como o motor de crescimento e inovação. O responsável da unidade de política de desenvolvimento industrial da Comissão Europeia, Peter Droll, apresentou-nos a política de inovação da UE para o futuro. O objectivo que a Comissão Europeia persegue é de certa forma ambicioso e implica um envolvimento dos estados-membros nunca visto até hoje, pois o objectivo é o de atingir um investimento em investigação de 3% do PIB até 2020, o que, segundo a CE, implicará a criação de 3,7 milhões de empregos e um incremento de 795 mil milhões de euros até 2025. Claro que este objectivo pressupõe o aumento do número de investigadores, que está calculado em cerca de 1 milhão na próxima década. A este respeito, num dos painéis de discussão o prof. Bruno Van Pottelsberghe, da Solvay Brussels School of Economics and Management, colocou o “dedo na ferida”, quando referiu que na Europa é mais fácil obter um visto para um desportista (referiu o exemplo do futebol) do que trazer um investigador e neste caso a obtenção de um visto de residência. O Banco Euopeu de investimento esteve representado por Thomas Barret, que apresentou o RSFF (Risk Sharing Finance Facility), que se trata de um fundo conjunto entre a União Europeia e o BEI, diminuindo a utilização de dinheiros públicos, partilhado o risco entre diferentes entidades. O responsável pelo departamento de apoio à inovação industrial (Unit

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Foto de: Yannis Andritsopoulos

Innovation Union and Industrial Policy Seminar 24 a 26 Novembro, Bruxelas

Maire Geoghegan-Quinn, comissária europeia para Pesquisa, Inovação e Ciência.

D2), Reinhard Buscher, destacou a importância das indústrias criativas, referindo que este tipo de indústria representa, na União a 27, 6,1 milhões de empregos e 2,7% do PIB (dados de 2007). O apoio às indústrias criativas requer novas ferramentas e instrumentos de apoio específico para este sector, estando suportados por fundos próprios. Frank Moulaert (chairman of the Leuven Research Centre on Space and Society) abordou a inovação social, relacionando este tema com as diferentes evoluções que se operam actualmente na sociedade, considerando a ligação entre a tecnologia e inovação organizacional. A agricultura pela importância que tem em termos de equilíbrio e sustentabilidade ambiental, não deixou de ser aborda-

da pelo Professor John Williams (European and International Affairs, INRA French National Institute for Agriculture) que em duas etapas apresentou aquilo que denominou como “livestock prodution”, que agrega todos os intervenientes e identifica objectivos comuns e define as necessidades futuras, criando para esse efeito a atf (Animal Task Force), e o trabalho para uma visão comum e uma agenda de prioridades, para a cadeia alimentar. Este seminário permitiu a jornalistas menos habituados aos temas da inovação ficarem mais sensibilizados, tendo contribuído para esse fim a qualidade dos oradores e os temas apresentados e debatidos de uma forma aberta, sem qualquer tipo de constrangimento por parte dos oradores.


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newsletter N.º 14 | DEZEMBRO 2010 Opinião

Ensinar Inovação

A necessidade de dar a volta à economia As economias em desenvolvimenexcepção, pois consegue criar inoDrucker reconheceu a necessidade de separar a to, tais como o Brasil, Índia e Malávações interessantes que tornam a inovação do empreendedorismo. Este reconhesia, estão a crescer. O ambiente ecoutilização dos produtos agradável ceu que a inovação é um pré-requisito para um nómico é animador, positivo e ofeao utilizador, e ao mesmo tempo empreendedorismo de sucesso, e que o emprerece oportunidades. Enquanto nas consegue garantir qualidade em endedorismo é necessário para poder capitalizar economias desenvolvidas como termos de fabrico. A Google tama inovação. As escolas de negócios têm abordaos EUA e a Europa a questão que bém se tem saído bem na utilizado adequadamente o empreendedorismo, mas se coloca é a da recuperação ecoção da tecnologia da informação muito poucas se dedicam ao ensino da inovação. nómica, outros países acumulam para o desenvolvimento de novas Sem a componente da inovação, o empreendePraveen Gupta dívidas. Os EUA têm actualmente ideias, e tem conseguido desenvoldorismo torna-se em mero comércio, em vez de Professor no Illinois uma dívida de cerca de 15 triliões ver outras. Os EUA são uma nação constituir criação de riqueza. Os países precisam Institute of Technology Autor do livro de dólares. A taxa de juro de 5% poque investe, anualmente, cerca de de procurar a criação de nova riqueza para ga“Inovação Empresarial derá desencadear um défice anual 300 mil milhões de dólares (valor rantirem o crescimento da economia e melhoria no Século XXI” praveen@accelper.com de 750 mil milhões de dólares. Paíarredondado) em I&D, ou cerca de do nível de vida. ses como Portugal, Grécia e Irlanda mil milhões de dólares por cada Ensino Inovação Empresarial em Universidades estão já a sentir o impacto de valores relevantes milhão de pessoas, o que se traduz em cerca de há cinco anos. Diversas universidades em vários de dívida comparativamente com os seus valores 100 patentes por ano por cada milhão de pespaíses procuram formação sobre inovação utilide Produto Interno Bruto (PIB). A taxa de desemsoas. Os EUA investem cerca de zando a Inovação Radical (BrinnoPortugal deve prego está a aumentar nos países desenvolvidos mil milhões de dólares por cada vation™), utilizando como manual e a diminuir nos países em desenvolvimento. No 100 patentes. A experiência dizde referência o livro “Inovação Emprocurar a entanto, todos procuram inovação. As economias nos que cerca de 5% das patentes presarial no Século XXI”. O objecformação em em desenvolvimento precisam da inovação para têm algum valor, sendo que as tive é inovar de forma previsível, inovação a todos se construírem e suportarem a actual taxa de restantes valem apenas pelo orpenetrante e rentável para criar os níveis, de crescimento, enquanto as economias desenvolvigulho pessoal ou por motives esnovas formas de riquezas e novos modo a poder das precisam da inovação para manterem o actutratégicos que ninguém sabe. Isto empregos na nova economia. al nível de vida. Mesmo a manutenção do actual corresponderá a cerca de 200 miIndependentemente da União da dar a volta à sua valor de rendimento per capita implica inovação, lhões de dólares por cada patente Inovação, Portugal deve procurar economia caso contrário as economias desenvolvidas vão com utilidade. Acredito que o proa formação em inovação a todos continuar a manter o declínio. cesso de inventar se torna mais eficiente e renos níveis, de modo a poder dar a volta à sua ecoNos EUA a maioria das escolas de negócios entável com a actual economia do conhecimento. nomia. Não se trata de infra-estruturas, trata-se sina os empreendedores a gerirem os seus neA União Europeia tem procurado a competência do espírito de Portugal que tem de se tornar inogócios ou a criarem novos negócios. No que se em termos de inovação de uma forma mais sisvador. As pessoas têm de ser formadas para adrefere a negócios relacionados com inovação, temática que os EUA. Inicialmente, exigia-se que quirirem competências de inovação e lançarem estes têm dependido de fusões e aquisições ou todos os novos membros tivessem uma estraténovos negócios. Assim, é necessário investir em agora da Open Innovation (Inovação aberta) ou gia de inovação que contemplasse infra-estrutupessoas ou em infra-estruturas mentais antes de Crowd Sourcing. Para mim, o crowd sourcing em ras e formação na área das Ciências, Tecnologias, investir em infra-estruturais físicas. As pessoas termos de inovação implica um estado confuEngenharias e Matemáticas. Mais recentemente, representam o espírito de uma nação. Sendo so do conhecimento de inovação e a inovação a UE reviu a estratégia da inovação que se cenPortugal um país de exploradores, devem exploaberta constitui uma decisão consciente de tra agora nos investimentos, cultura empresarial rar os seus activos intelectuais e aplicá-los rapicomprar fora das nossas portas. As inovações e formação na área das Ciências, Tecnologias, damente para conseguir resultados. O primeiro conduzidas pela I&D convencional têm conseEngenharias e Matemáticas. Todavia, a formapasso para seguir o caminho certo deve ser o guido um sucesso relativo devido à fraca exeção em inovação continua a faltar nos, planos desenvolvimento de uma iniciativa de compecução em termos de operações. A Apple é uma de inovação da UE. Numa fase posterior Peter tências de inovação.

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newsletter N.º 14 | DEZEMBRO 2010 redes sociais (opinião)

Facebook com nova versão de serviço de e-mail Há um ano atrás participei num • os colaboradores não precisam é necessário ter um PC. Um smartphone dos painel numa conferência global de telemóveis. O que é que estes mais económicos ou um tablet vão oferecer do Instituto de Tecnologia da Ínpodem precisar de dizer que não tudo o que precisamos – muito em breve vão dia. Os meus colegas oradores possam fazer a partir do escritóincluir serviços de conferência e videochat. E eram quase todos responsáveis rio? Como vamos garantir que não é necessário comprar qualquer software. de TI em grandes empresas. Quannão perdem tempo com telefonePodemos contactar com qualquer pessoa – do chegou o momento de falar mas pessoais? não apenas as pessoas da nossa empresa, ou do Twitter, Linked-in, MySpace e • Os colaboradores não precisam ligadas ao nosso servidor, ou da nossa rede. De Facebook – o mundo das redes de acesso à Internet no emprego. acordo com a Gartner, no MediaPost.com os sociais – todos eles revelaram teNão há nada na Internet que seja efeitos do Facebook no serviço de e-mail vão ADAM Hartung Autor do livro rem bloqueado o acesso nas suas importante para o trabalho, e leser visíveis em 2012, e vão tornar-se universais “Creat Marketplace empresas. Os motivos apresenvantam questões de segurança. em 2014. Disruption tados foram, principalmente, a Se lhes dermos acesso à Internet, O serviço de e-mail do Facebook vai ser meconfidencialidade das informações (receio de vão perder horas e horas a navegar, em vez de lhor, mais rápido e mais económico que os que informações da empresas pudessem ser trabalhar. serviços de e-mail existentes – principalmendivulgadas) e a produtividade (receio que os Esta listagem poderá continuar a crescer dute se continuarmos a utilizar produtos desaccolaboradores gastassem o tempo com assunrante muito tempo. A confidencialidade e a tualizados como 2 décadas como o Lotus Notos pessoais). Não viam qualquer utilidade nas produtividade são apenas destes! Será algo a que o Facebook redes sociais, apenas riscos. A maioria dessas culpas utilizadas por aqueles nem quer chamar e-mail devido Aqueles empresas – desde farmacêuticas a compaque receiam as tecnologias. A à sua evolução. que sabem em nhias aéreas – continua a negar o acesso. verdade é que estes novos proO futuro serviço de e-mail do primeira mão e Segue-se uma lista de uma série de outras coidutos aumentam drasticamenFacebook vai muito além da sas negadas aos colaboradores pelos grandes te a produtividade, ajudando os que sabem aplicar oferta do Microsoft Live. Ou empregadores ao longo dos anos, com base trabalhadores a fazer mais coimesmo do Gmail, que apesar essa informação, em justificações de confidencialidade e prosas mais depressa – e também das suas excelentes característiobtêm mais dutividade. a fazê-lo de uma forma mais cas não oferecem tudo o que se vantagens • Os colaboradores não precisam de um teleinteligente. As empresas que tem com o Facebook, visto que fone na sua secretária, com quem poderiam adoptam estas (e outras) teco Facebook garante integração precisar de falar? O que precisam de dizer no nologias rapidamente conseguem melhores em tudo o que torna uma rede amplamentrabalho? Podem escrever cartas ou notas. desempenhos, e muito rapidamente vêem os te produtiva para quem vive realmente em • Os colaboradores não precisam de computaseus custos diminuírem, visto que estas soluredes. Existe até um arquivo, e a capacidade dor. Todas as informações devem estar gravações permitem uma redução dos preços. Em de criar diversas redes virtuais privadas para das em suportes próprios e disponíveis para muitos casos, um serviço que antes era disdesenvolver qualquer tipo de negócio em diacesso quando for necessário. pendioso passa a ser disponibilizado através ferentes mercados! E praticamente sem cus• Os colaboradores não precisam de disco duro de uma fonte externa, com custos muito infetos! Com a utilização de dispositivos extremanos seus computadores. Devemos manter toriores e com um serviço melhor. Por exemplo mente económicos, em diversas variedades e das as informações longe dos colaboradores o Correio veio substituir o serviço de menplataformas, que os próprios colaboradores e mantê-los centrados nas suas funções para sageiros privados e os telegramas – apesar podem adquirir! aumentar a produtividade de apresentar riscos, fazia com que todas as Com este serviço que poderá ser utilizado por • Os colaboradores não precisam de compupessoas começassem a poder enviar cartas. O todos, desde executivos até vendedores, rapitadores portáteis. Como é que que quero dizer é que, olhandamente deixará de ser necessário comprar e vamos saber para onde os ledo para o passado, também transportar portáteis. Com todas as pessoas a A confidencialidade encontramos vários destes utilizarem tablets e smartphones, e ligadas a vam e o que fazem com eles? e a produtividade Podem deixar escapar informaexemplos. redes sociais, em alguns anos os portáteis deições ou perder tempo com doActualmente, os meios de xarão de ser necessários. As pessoas ligadas são apenas cumentos e folhas de cálculo comunicação social são o às vendas e às compras vão conseguir relatódesculpas utilizadas pessoais. próximo grande passo para rios bastante competitivos, preços, e configupor aqueles • Os colaboradores não preciaumentar a produtividade. O rações de forma quase instantânea, pedindo que receiam sam de impressoras individuFacebook, o Twitter e os outros às pessoas da sua rede para lhes disponibilias tecnologias ais. A solução passa por enviar serviços semelhantes oferezarem feedback. Mesmo o e-mail vai tornar-se todos os trabalhos para uma cem um serviço de multimédia lento, e as aplicações associadas vão se tornar impressora numa localização central, de forma real, interacção em tempo real com pessoas menos úteis que os produtos integrados na a podermos controlar o que estes imprimem conhecidas e desconhecidas, e a um nível glorede. por motives de confidencialidade e para gabal. Consegue-se saber quase tudo de forma rantir que ninguém imprime mais do que o muito rápida, séria e praticamente sem cus(Continua na página seguinte) estritamente necessário. tos. Não é preciso comprar servidores, apenas


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newsletter N.º 14 | DEZEMBRO 2010 redes sociais (dicas)

Facebook com nova versão de serviço de e-mail (Continuação da página anterior)

Com cada novo desenvolvimento surgem novas oportunidades. Durante muito tempo os médicos não se mostraram disponíveis para andar com portáteis nem para trocar e-mails com os pacientes. Desde o bloco operatório até resultados de exames, sempre foi difícil comunicar com um médico. Agora, e de acordo com as informações da MediaPost a forma como os médicos comunicam com os pacientes está a melhorar radicalmente a adopção das redes sociais. Estas permitem a um médico ou a pessoas de outras áreas comunicarem mais rapidamente, de forma mais produtiva e com menos custos que antes. E este é apenas um exemplo de como os comportamentos mudam à medida que surgem

As empresas que adoptam estas (e outras) tecnologias rapidamente conseguem melhores desempenhos, e muito rapidamente vêem os seus custos diminuírem, visto que estas soluções permitem uma redução dos preços novas possibilidades. Necessidades que antes não existiam encontram uma solução e as pessoas disponibilizam-se a adoptá-las com muita satisfação. Em tempos, o e-mail foi considerado a ferramenta fundamental, que fez com que

toda a gente precisasse de um PC, e de acesso à Internet. As redes sociais levam o e-mail para uma órbita totalmente nova. Fazer mais, mais rápido, com mais pessoas, mais dados disponíveis, disponível em mais pontos de acesso, e através de diferentes meios, tudo isto cria novas vantagens competitivas. Quem ignorar esta tendência vai ficar para trás. Quem a adoptar vai ter a oportunidade de vencer a concorrência. Toda a gente sabe que aqueles que sabem mais, primeiro, e que sabem aplicar essa informação, obtêm mais vantagens. Aqueles que não promovem as suas empresas – que as bloqueiam – rapidamente vão perder a oportunidade de continuarem a ser competitivos. Vão começar a ficar para trás e os desníveis vão agravar-se.

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SEIS SIGMA VIRTUALMENTE SEM ESTATÍSTICA Um livro que facilita a implantação do Seis Sigma, minimizando as estatísticas, e permite conseguir grandes resultados através da aplicação inovadora. Proporciona aos leitores uma série de ferramentas fundamentais, “não estatísticas”, que podem ser aplicadas para a solução dos problemas. “Seis Sigma Virtualmente sem Estatística”, é um livro essencial para as empresas que pretendem melhorar o seu desempenho de forma rápida e eficaz. Esta metodologia permite que as organizações melhorem a sua produtividade sem perder de vista a Inovação dos processos, serviços e produtos. Luís Reis, Chief Corporate Centre Officer da Sonae

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newsletter N.º 14 | DEZEMBRO 2010 notícias/artigos

agenda de eventos

BIAL é a empresa em Portugal da área da saúde que mais investe em I&D

Alteração nas regras de jogo nas inovações nos Mercados Emergentes Tarun Khanna e Jorge Paulo Lemann

A boa notícia para a economia mundial é que, com o desenvolvimento económico que ocorre em uma forma mais dispersa, as novas experiências estão em andamento em diversos contextos institucionais mais do que nunca.

Entre os projectos que têm absorvido este investimento destaca-se o projeto que deu origem ao primeiro medicamento inovador de origem nacional, cujo novo princípio activo é o acetato de eslicarbazepina, já comercializado em 11 países europeus, entre os quais são de destacar a Alemanha, Reino Unido e Portugal, assim como o desenvolvimento de outros novos fármacos nas áreas do sistema nervoso central e do sistema cardiovascular. Fonte: aicep Portugal Global Ler mais

Quando seus melhores clientes não o são na realidade Michael Schrage

Janeiro 2011

06 Empreendedorismo & Inovação Soluções com Futuro para uma economia estagnada Felgueiras, Portugal

Fevereiro 2011

02 Assim, com a atitude certa e as economias de mentalidade ocidental devem contar com o surgimento de novos modelos viáveis com origem em qualquer parte do mundo, e não apenas nos nossos “quintais”. Temos alertado sucessivamente para esta questão: não devemos olhar só para as boas práticas perto de nossa casa, pois as melhores práticas e inovações podem surgir do mais pequeno e distante país. Este artigo alerta para a recente visita do presidente Obama à Ásia, onde se celebraram importantes acordos para os EUA, mas continua a esquecer-se da verdadeira história que está por detrás dessas empresas locais e os ensinamentos que nos poderão dar.

The International Exhibition for Green Growth Professionals Cannes França

02 Lift11 - What can the future do for you? Genebra, Suiça

Ler mais

Março 2011 SERVIÇOS DE CONHECIMENTO INTENSIVO (SCI)

01 9th Food Technology and Innovation 2011 Bruxelas, Bélgica

18 No final de um worshop intensivo sobre inovação, o CTO de um fornecedor de produtos electrónicos chinês de uma bem sucedida empresa com presença global aproximou-se e disse-me: ”Infelizmente, vocês enfatizam a importância de incentivar e colaborar com os seus clientes para inovar”, lamentou, “mas nossos melhores clientes não querem colaborar. Eles só estão interessados no fabrico e resolver as suas necessidades imediatas, o mais barato e mais rápido possível. Eles não estão interessados em inovar com a nossa organização”. Leia mais sobre este interessante artigo sobre como as grandes empresas referenciam os seus melhores clientes, na verdade que são eles, serão os que nos compram mais os os que estão dispostos a desenvolver novos produtos e aplicações com a nossa organização? Ler mais

Este estudo tem como objectivo fazer o mapeamento da Oferta e Procura dos SCI e permite conhecer os serviços oferecidos e procurados, as dificuldades na contratação e no acesso ao mercado, os benefícios e barreiras das ferramentas existentes e as perspectivas futuras quanto às actividades de inovação das empresas, universidades e outras entidades a operar no sector. Mais de 260 organizações colaboraram com a Agência de Inovação na Auditoria ao Sector dos Serviços de Conhecimento Intensivo (SCI) em Portugal realizada no âmbito do projecto Atlant-KIS. Leia o estudo

Creativity Workshop in New York City, March Nova York, USA

25 Clusters as Drivers of Competitiveness: Strategies and Policy issues Fribourgo, Suiça


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Baixa sensibilidade a mudanças Atitude geralmente passiva de preços, tarifas, ciclos comerciais, variação cambial, etc.

1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7

Subtotal # 4 3.9 A Dependência do Mercado Financeiro Baixa 1 2 3 4 5 6 7

3.10 O Poder de Distribuidores e Clientes 5. O SEU SISTEMA DE INTELIGENCIA COMPETITIVA

Alta sensibilidade a mudanças de premissas críticas ou desafiar preços, tarifas, ciclos comerciais, pontos de vista comuns variação cambial, etc.

Alta

newsletter N.º 14 | DEZEMBRO 2010

Baixo Alto 1 2 3 4 5 6 7 5.1 A Qualidade dos Dados sobre Eventos e Tendências na Periferia

Guia para começar a inovar Baixa: abrangência limitada e 3.11 Sensibilidade a mudanças Sociais (e.g., moda e valores) 1 2 3 4 5 6 7 dados desactualizados Continuamos a apresentar o diagnóstico de avaliação das necessidades de visão periférica da sua empresa. Baixa: na maioria das vezes a Neste número queremos que dedique parte da sua atenção para os seguintes pontos: 1 2 3 4 5 6 7 mudança é gradual 5.2 O Acesso a Dados de diversas Áreas Organizacionais 6. A Formulação da sua estratégia de negócios

Excelente: ampla cobertura de temas e dados actualizados Alta: mudanças são radicais e requerem novos modelos de negócios Relativamente fácil: amplo 7. A confguração da sua organização (estrutura e incentivos) Difícil acesso: conhecimento conhecimento do que há 1 2 3 4 5 6 7 Lembramos que 3.12 A Possibilidade de uma Ruptura nos próximos cinco anos estas 9 perguntas fazem parte de um conjunto de 8 pontos de análise para estabelecer uma avaliação, limitado do que há disponível disponível da situação actual da sua empresa em termos de VISÃO PERIFÉRICA. Alta: vários choques são No próximo número concluiremosBaixa: poucas surpresas são com o ponto 8 e a pontuação final, permitindo assim estabelecer o Quadrante da esperados; não se sabe bem 1 2 3 4 5 6 7 esperadas Visão Periférica.5.3 O Uso de Base de Dados para condução dos Negócios como e quando Limitado Extensivo 1 2 3 4 5 6 7 Alexis Gonçalves Bom trabalho! Subtotal # 3

VISÃO PERIFÉRICA Tecnologia desatualizada e difícil

5.4 A Tecnologia disponível para a Extração e Analise de Dados 1 2 3 4 5 6 7 de usar Ferramenta de pontuação

Professor-adjunto no John F. Welch College of Business Sacred Heart University, Fairfield, CT, USA Autor do livro “Innovation Hardwired” Tecnologia moderna; facilidade

na extração e análise de dados

Avalie a sua Capacidade para Visão Periférica Subtotal # 5

(Continuação da edição anterior)

4. A SEU ESTILO DE LIDERANÇA NA SUA EMPRESA 6. A FORMULAÇÃO DA SUA ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS

4.1 A importância da Periferia nos Líderes da sua Empresa 6.1 Experiências com Estratégias que Reduzem Incertezas (e.g., Opções Reais) Baixa prioridade Alta prioridade 1 2 3 4 5 6 7 Limitada Extensiva 1 2 3 4 5 6 7 4.2 O Horizonte de Tempo 6.2 Elaborações de Cenários para guiar o processo de Planeamento Estratégico Ênfase no curto‐prazo (dois anos Ênfase no longo‐prazo (mais de 1 2 3 4 5 6 7 ou menos) cinco anos) Nunca Frequentemente 1 2 3 4 5 6 7 Visão Periférica – Ferramenta de Pontuação

Visão Periférica – Ferramenta de Pontuação 6.3 Números de Parcerias e Alianças Estratégicas © 2008 Alexis P Goncalves. All rights reserved. Página 3 Poucos Vários 1 2 3 4 5 6 7

6.4 A Flexibilidade do processo de Planeamento Estratégico 6.4 A Flexibilidade do processo de Planeamento Estratégico Processo rígido e dirigido por um © 2008 Alexis P Goncalves. All rights reserved. 1 2 3 4 5 6 7 Processo rígido e dirigido por um calendário 1 2 3 4 5 6 7 calendário

Processo flexível e aberto a Página 4 Processo flexível e aberto a eventos emergentes eventos emergentes

6.5 Os Recursos dedicados a monitorizar a Periferia 6.5 Os Recursos dedicados a monitorizar a Periferia Inexistentes Extensivo 1 2 3 4 5 6 7 Inexistentes Extensivo 1 2 3 4 5 6 7 6.6 Integração de informações sobre a concorrência e clientes às plataformas tecnológicas 6.6 Integração de informações sobre a concorrência e clientes às plataformas tecnológicas futuras e aos planos de desenvolvimento de novos produtos futuras e aos planos de desenvolvimento de novos produtos Deficiente e esporadicamente Integração completa e 1 2 3 4 5 6 7 Deficiente e esporadicamente Integração completa e integrado sistemática 1 2 3 4 5 6 7 integrado sistemática Subtotal # 6 Subtotal # 6

7. A CONFIGURAÇÃO DE SUA ORGANIZAÇÃO (ESTRUTURA E INCENTIVOS) 7. A CONFIGURAÇÃO DE SUA ORGANIZAÇÃO (ESTRUTURA E INCENTIVOS)

7.1 A Responsabilidade para Monitorizar e Actuar nos Sinais Fracos 7.1 A Responsabilidade para Monitorizar e Actuar nos Sinais Fracos A responsabilidade é claramente A responsabilidade é claramente Ninguém é responsável atribuída a um grupo totalmente 1 2 3 4 5 6 7 Ninguém é responsável atribuída a um grupo totalmente 1 2 3 4 5 6 7 dedicado à essa actividade dedicado à essa actividade

7.2 Mecanismos Antecipatórios e Sistemas de Alerta 7.2 Mecanismos Antecipatórios e Sistemas de Alerta Não existem 1 2 3 4 5 6 7 Não existem 1 2 3 4 5 6 7 7.3 Incentivos para Encorajar e Premiar a Visão Periférica 7.3 Incentivos para Encorajar e Premiar a Visão Periférica Nenhum 1 2 3 4 5 6 7 Nenhum 1 2 3 4 5 6 7 Subtotal # 7 Subtotal # 7

Extensivos e eficazes Extensivos e eficazes Reconhecimento e premiação Reconhecimento e premiação por parte da alta direção por parte da alta direção

(Continua na próxima edição)


Página 9

newsletter N.º 14 | DEZEMBRO 2010

Inovação – Papel do Estado Mais do que a acumulação de capitais e as infraestruturas, a Inovação é, e será, o motor do desenvolvimento económico, sendo cada vez mais um processo colectivo, dinâmico e complexo, envolvendo diversos agentes sociais, económicos, institucionais e empresariais articulados de formas crescente. O seu sucesso depende em grande parte da capacidade de aplicação contínua de novo conhecimento por parte dos diversos intervenientes, daí a necessidade de melhorar a eficiência dinâmica com que estes produzem e difundem informação, conhecimento e competências específicas, construindo, assim, uma cultura de Inovação. As empresas portuguesas terão mais importância no contexto da economia global quanto mais abertas forem ao mundo, quanto mais atentas estiverem ao surgimento noutros países de novos conhecimentos, competências críticas e novos mercados, quanto melhor praticarem a cooperação entre si e com empresas estrangeiras e forem capazes de com elas celebrar alianças e parcerias estratégicas.

A realização contínua de investimentos e uma forte aposta na qualidade, na Inovação e na internacionalização são, certamente, a via certa para o sucesso de qualquer empresa num mercado globalizado e exigente. Sem margem de dúvida que a Inovação é a porta para competitividade e internacionalização. O aumento da produtividade das empresas passa necessariamente pela cultura da Inovação, num contexto em que o Estado é o regulador do desempenho dos outros actores.

Existe um amplo consenso em torno de uma concepção em que se atribui aos agentes económicos privados e à sociedade civil o protagonismo essencial no processo de desenvolvimento económico, embora se reconheça que os mercados exibem imperfeições no seu funcionamento que exigem, por parte dos Governos, a adopção de alterações de natureza institucional, de regulação ou a utilização de instrumentos de política económica que permitam corrigir as “falhas” de mercado. Uma das funções essenciais do Estado é, assim, promover alterações ao quadro institucional ou desenvolver políticas que permitam assegurar o funcionamento mais eficaz dos mercados, de forma a ganhar uma trajectória sustentável de crescimento económico. PS: dado que está será a última Newsletter de 2010, aproveitamos para desejar a todos os leitores votos de um Feliz Natal e um ano 2011 repleto de sucessos pessoais e profissionais. Luís Archer – Consultor luismariaarcher@iol.pt

Curso

Responsabilidades e obrigações na legislação base de segurança e saúde no trabalho DATA: 11 de Fevereiro, das 9h às 18h Local: Iscap/Porto Preço: G 390 (+21% IVA) Inclui: Textos de Apoio; Colectânea Legislação Laboral; Certificado de Frequência; Cafés e Almoço Formadora: Lurdes Oliveira – Jurista, Técnica superior de segurança e higiene do trabalho, consultora e auditora externa para verificação de conformidade legal de acordo com a OSHA 18001 e NP 4397:2007, editora de artigos, publicações e bases de dados de legislação de segurança e saúde no trabalho, Sócia fundadora e Vice-presidente da Antesht - Associação Nacional de técnicos de segurança e higiene do trabalho. Frequência da etapa de tese de doutoramento com o tema: “responsabilidade em segurança no Trabalho”. Informações e inscrições: Vida Económica – Patrícia Flores Tel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: patriciaflores@vidaeconomica.pt

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Coordenador: Jorge Oliveira Teixeira Colaboraram neste número: Adam Hartung, Alexis Gonçalves, Luís Archer, Praveen Guptas Tradução: Lisbeth Ferreira Paginação: José Barbosa Fotógrafo: Yannis Andritsopoulos Contacto: innonewsletter@vidaeconomica.pt


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