NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010
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REPORTAGEM
Inovação & Empreendedorismo na Universidade do Porto,
ÍNDICE
Emídio Gomes é Pró-Reitor na Universidade do Porto, está na equipa reitoral com funções na área da Inovação e Empreendedorismo assumindo como um dos seus objectivos central, tornar a U.Porto no “grande centro de dinamização de novas empresas. Não só o grande centro nacional, mas também a uma escala de reconhecimento internacional”, razão suficiente para fazermos esta entrevista. I&E- Prof.Emidio Gomes (EG)- Pode-nos explicar em que consistem as suas responsabilidade na área da inovação & empreendedorismo da UP e quais são as iniciativas que a UP pretende levar a cabo e os seus objectivos? E G - A Universidade do Porto elegeu, muito recentemente, um programa para os próximos quatro anos, liderado pelo Reitor Prof. Marques dos Santos. A minha posição na equipa reitoral, assumindo as áreas que refere, bem como as relações com o tecido empresarial,
Reportagem...................................1 Editorial............................................2 Artigo de opinião.........................3 Em foco...............................................4 Notícias............................................5 Agenda de eventos......................5 Redes sociais..................................6 Guia para começar a inovar......7 Financiar a inovação....................8
SEIS SIGMA VIRTUALMENTE SEM ESTATÍSTICA Um livro que facilita a implantação do Seis Sigma, minimizando as estatísticas, e permite conseguir grandes resultados através da aplicação inovadora. Proporciona aos leitores uma série de ferramentas fundamentais, “não estatísticas”, que podem ser aplicadas para a solução dos problemas. “Seis Sigma Virtualmente sem Estatística”, é um livro essencial para as empresas que pretendem melhorar o seu desempenho de forma rápida e eficaz. Esta metodologia permite que as organizações melhorem a sua produtividade sem perder de vista a Inovação dos processos, serviços e produtos. Luís Reis, Chief Corporate Centre Officer da Sonae
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ESTRUTURA DA OBRA: Introdução; Antecedentes do Seis Sigma; Compreendendo o Seis Sigma; Ferramentas Seis Sigma sem estatística; Medições Seis Sigma sem estatística; Seis Sigma e Inovação; Fazer com que o Seis Sigma funcione; Conclusões. PEDIDOS PARA:
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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010 REPORTAGEM demonstra bem a importância que a UP atribui a este domínio, agora designado como a terceira dimensão da intervenção das Universidades. Após o ensino e a investigação, a relação com o tecido económico assume agora uma importância vital no futuro das instituições. De entre as várias iniciativas previstas para os próximos anos, destacamos: - Prosseguir com o desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), completando o plano em curso de construção das áreas de incubação, de acolhimento de empresas de base tecnológica e de centros de I&D empresarial, situados nos campi da U.Porto e vocacionados para as áreas das engenharias emergentes, da saúde, das indústrias culturais e criativas, das tecnologias e da economia do mar e das ciências agrícolas e veterinárias. - Divulgar, promover e aplicar a política de protecção da propriedade intelectual da U.Porto, contribuindo-se para a valorização económica dos resultados de I&D no seio da Universidade. - Estimular a criação de empresas de base tecnológica, recorrendo-se a parcerias estratégicas com as redes de capital de risco, com investidores privados e com outro tipo de promotores, tais como áreas de acolhimento empresarial sectoriais. I & E - Ao assumir que pretende pretende dinamizar novas empresas, a que tipo de empresas se refere, de base tecnológica, ou tambem encara a possibilidade de apoiar empresas com uma forte componente produtiva? E G - Conforme referi, a UP pretende interagir com o tecido económico como um todo, e num domínio ou modelo específico. Daí o alargar da Pró-Reitoria às relações empresariais. A UP estará aberta ao tecido produtivo em geral, funcionando como indutor da dinamização da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. O objectivo final é que este I+D+i possa, tão rápido quanto possível, ser transformado em criação de riqueza. É preciso ter consciência que a criação de riqueza pelo tecido produtivo é a base, e o futuro, da própria sustentabilidade do país enquanto realidade economicamente sustentável. I & E – Desde a criação deste centro, que tipo de projectos foram apoiados e tipo de produtos/serviços nasceram desta iniciativa? E G - O projecto UPTec, Parque de ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, é o projecto onde a UP congrega as suas iniciativas neste domínio. A formalização do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), em Setembro de 2006, antecipada da aquisição, em Junho do mesmo ano, de um conjunto de
EDITORIAL pavilhões pré-fabricados que haviam alojado o estaleiro da construção da 1.ª fase do Metro do Porto, permitiu que, em Fevereiro do ano seguinte, se tivesse iniciado a instalação de projectos empresariais no ‘Campus’ da Asprela (Pólo 2 da Universidade do Porto). Em Julho de 2010, o Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto não dispõe praticamente de instalações que permitam ampliar a sua oferta, numa altura em que tem contratos e contratos promessa de alojamento de mais de seis dezenas de empresas e iniciativas inovadoras, e faculta, por intermédio dos seus utentes, a concretização de cerca de 588 postos de trabalho directos I & E - Como se querem assumir como um centro de nível nacional, e como tem sido a distribuição geográfica em termo de apoio a estas novas empresas? E G - Mais do que uma dimensão nacional, a UP posiciona-se como um “player” internacional. O objectivo é atingir um lugar entre os primeiros 100 lugares do “ranking” das melhores universidades europeias. A título de exemplo refira-se que nos últimos anos a UP aumentou em 50% o número de estudantes provenientes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), aumentou em 100% o número de estudantes recebidos em programas de mobilidade, em 38% o número de universidades a que pertenciam estes estudantes, em 63% o número de estudantes da Universidade do Porto que participaram num programa de mobilidade numa universidade estrangeira e em 75% o número de universidades em que esses estudantes fizeram o programa. Estabeleceu ainda parcerias com algumas das melhores universidades europeias e mundiais para cooperação em áreas estratégicas de formação e de investigação. I & E - Já temos casos de internacionalização de empresas apoiadas pelo centro, ou está para breve esse objectivo? E G - Felizmente, os resultados obtidos são encorajadores. Muitas das empresas criadas na UPTec já se internacionalizaram e, mais importante, com sucesso. Em menos de dois anos de arranque do processo de incubação na UP, um turnover superior a 9 milhões de euros é animador. I & E - Que balanço que faz neste momento relativamente aos objectivos traçados inicialmente? E G - Um balanço muito animador. Acredito que a UP será um dos principais centros de mudança do paradigma da economia da Região e do País. Acredito que o tecido produtivo da Região se vai aproximar da qualidade da sua Universidade.
Na presente época do ano aproveitamos para retemperar forças e repensar um pouco na estratégia para a segunda parte do ano. Pensamos na forma de o enfrentar, nas mudanças que podemos operar, isto graças à maior disponibilidade para pensarmos em nós e no que nos rodeia. No entanto, as solicitações de que somos alvo diariamente impedem-nos de pensar literalmente em descanso, vamos para qualquer lado e não queremos (nem podemos) perder a comunicação com o mundo, é a consulta de emails no telemóvel, no computador portátil, no computador do hotel. Enfim, estamos reféns de um mundo tecnológico, que se por um lado nos facilita a vida, por outro tornanos prisioneiros do mesmo, sem que saibamos contudo viver de outra forma. Não nos cabe a nós fazer um julgamento das vantagens e desvantagens destes avanços tecnológicos. É um movimento que não mais vamos conseguir parar, pois o mercado pede novas funcionalidades e mais opções para os aparelhos que utilizamos no nosso quotidiano. As inovações podem-nos surgir em qualquer lado e em qualquer modelo de negócio que encontremos por esse mundo fora. A vantagem desta época é podermos ter tempo para observar com mais atenção o que nos rodeia, e como não podemos estar parados, pelo menos podemos aproveitar este abrandamento para aplicar uma das sugestões a que se refere o prof. Alexis Gonçalves no seu artigo de opinião – a observação. Esta é uma competência fundamental de um verdadeiro líder inovador, e nesta época do ano, acredito que tenha mais algum tempo para o fazer com mais profundidade e observar os diferentes modelos de negócio com que se irá deparar. Quem sabe se não lhe surge uma ideia ou forma de melhorar um produto ou serviço existente na sua empresa, através deste simples acto de observar o que os outros fazem na prestação de serviços, na distribuição, ou na forma de os comercializar. Como vai estar mais receptivo espero que se consiga lembrar das diferentes metodologias que aqui fomos apresentando, como é o caso da máxima aplicada pela teoria TRIZ, que na sua essência mais reduzida, nos diz que alguém noutro lugar já resolveu o seu problema, ou pelo menos poderá contribuir para o ajudar a resolver. Vamos inovar! Jorge Oliveira Teixeira
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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010 OPINIÃO
Competências de um Líder Inovador Recentemente conduzi uma pesquisa no terreno da educação e aprendizagem sobre Inovação. O objetivo era encontrar referências e modelos a respeito das competências-chave para a descoberta – étapa crítica associada a qualquer processo de inovação. A pesquisa durou seis anos, envolveu cerca de 3.500 dirigentes e foi conduzida por uma tríade de escolas de negócios: Harvard, INSEAD e Brigham Young University. O estudo destacou cinco competências associadas à descoberta que os líderes em inovação e criatividade precisam desenvolver: associar, questionar, observar, experiências e “networking”. Os investigadores dizem que você não tem que ser muito bom “em tudo” e que líderes inovadores raramente se destacam em todas as cinco competências associadas à descoberta. As cinco habilidades, dizem os investigadores, são “um hábito, uma prática, um modo de vida” para os inovadores. Segundo eles, líderes inovadores são realmente feitos ou desenvolvidos, ao invés de nascerem. Embora cada um de nós tenha um único ADN, em termos de criatividade, cada um também tem um conjunto único de habilidades aprendidas que utilizamos para obter as ideias que nos darão alguma perspectiva nova e inovadora. As cinco competências-chave para a descoberta são: 1. Associar Líderes criativos “ligam os pontos” para fazer conexões inesperadas. Eles combinam elementos que, aparentemente, não tem nenhuma conexão até gerarem uma surpresa – é as-
sim que chegam a uma ideia inovadora. Steve Jobs, CEO da Apple, estava interessado em caligrafia e isso levou à sua empresa de produção de computadores de uso amigável, Macs baseados numa interface gráfica.
ajudar sua esposa a resolver esse problema de forma mais eficaz. E, a partir dessa observação, surgiu o Quicken.
4. Experiências Jeff Bezos, o fundador da Amazon, costumava passar o tempo 2. Questionar na quinta do seu avô no verão. ALEXIS GONÇALVES As perguntas são o cerne do que Quando uma máquina avariou Professor-adjunto no John F. Welch College of Business nós fazemos. Podemos estar a na propriedade, o avô de Jeff Sacred Heart University, observar ou a experimentar o tentou consertá-la sozinho, com Fairfield, CT, USA Autor do livro “Innovation mundo. A maioria dos líderes a ajuda do neto. Fizeram várias Hardwired” inovadores entrevistados pelos tentativas, até colocar o equipesquisadores poderiam lembrar-se das quespamento em funcionamento de novo. Se os tões específicas que eles estavam a fazer no animais da quinta ficassem doentes, os seus momento em que tiveram a inspiração para avós não chamavam o veterinário, mas expeum novo empreendimento. Michael Dell, por rimentavam e tentavam corrigir os problemas. exemplo, disse que sua ideia de fundar a Dell Então, Jeff cresceu com esse tipo de atitude e Computer “saltou” quando perguntou por que de mentalidade, que, quando encontra um deum computador custava cinco vezes mais do safio, descobre uma solução. que a soma das suas partes. Ao refletir sobre essa questão, encontrou um modelo de negócio revolucionário. 5. Networking Normalmente, quando pensamos numa rede 3. Observar social, pensamos em termos de emprego, uma Alguns dos empresários mais inovadores são carreira, ou talvez na vida social. Mas, quando “observadores intensos”. É o caso de Scott se trata de criatividade, a rede social assume Cook, fundador da Intuit - todos nós sabemos um significado diferente. Os pesquisadores como ele teve a idéia inicial de software Quiafirmam que pessoas inovadoras são intenciocken (um dos softwares de gestão financeira nais na procura daqueles que possuem ponmais vendidos no mundo). Este observava tos de vista e ideias contrárias e que desafiam muito cuidadosamente a frustração da sua esseus próprios paradigmas. posa ao calcular as suas finanças manualmenOs líderes criativos e inovadores procuram te, foi frustrante e irritante. Ela comprou um pessoas que são completamente diferentes software que era igualmente frustrante e irriem termos de perspectiva e, regularmente, tante. Nesse ponto Cook pensou que seria cadiscutem ideias e opções com eles para obter paz de desenvolver um produto que pudesse pontos de vista inovadores.
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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010 EM FOCO
Novo Empreende Jovem focado na criação de empresas inovadoras Após cerca de quatro anos da entrada em vigor do Decreto Legislativo Regional n.º 27/2006/A, de 31 de Julho, que criou o Empreende Jovem - Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores procedeu à reformulação deste programa de incentivos. O novo Empreende Jovem, aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 25/2010/A, de 22 de Julho, visa estimular uma cultura de risco e vontade empreendedora e promover a criação de empresas inovadoras, de forma a diversificar e renovar o tecido empresarial. São susceptíveis de apoio os projectos de investimento que promovam a criação de empresas detidas maioritariamente por jovens empreendedores - considerando-se como tal jovens titulares de nível de formação mínimo correspondente à escolaridade obrigatória e com idade compreendida entre os 18 e os 35 anos - e que se insiram nas actividades do comércio, indústria, construção, energia, ambiente, armazenagem, turismo, informação
e comunicação, educação, saúde e apoio social, e serviços, de acordo com a Classificação Portuguesa das Actividades Económicas (CAE). Podem candidatar-se ao Empreende Jovem empresários em nome individual, estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, sociedades comerciais e cooperativas, detidas maioritariamente por
jovens empreendedores. É de destacar, em relação ao regime anterior, a alteração da natureza do incentivo, que assume agora, unicamente, a forma de subsídio não reembolsável, com uma taxa base de 50 % para as ilhas de São Miguel e Terceira, 55 % para as ilhas do Faial e Pico e de 60 % para as restantes ilhas. Prevêm-se, por outro lado, no-
vas majorações às taxas de incentivo, nomeadamente: – 5 %, quando os projectos incidam sobre actividades no domínio das ciências do mar, da biotecnologia e das tecnologias agro-alimentares, tecnologias da saúde, tecnologias da informação e energias renováveis; – 5 %, no caso de jovens empreendedores que tenham frequentado, com aproveitamento, até ao encerramento do processo, um curso de empreendedorismo, assim como licenciados cujo plano de curso integre esta formação; – 5 %, no caso de projectos em que o capital é detido, em pelo menos 75 %, por jovens empreendedores. De realçar também a introdução dos mecanismos de adiantamento e antecipação no pagamento dos incentivos, que permitem um menor esforço dos jovens empreendedores no financiamento dos seus projectos. As candidaturas devem ser apresentadas pela Internet, exclusivamente através de formulário em suporte electrónico disponível no Portal do Governo Regional.
Prémio do Jovem Empreendedor recebe candidaturas até 30 de Setembro Estão abertas, até 30 de Setembro, as candidaturas ao Prémio do Jovem Empreendedor. Trata-se de uma iniciativa promovida pela ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários, com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional, que tem por objectivo dinamizar o espírito empreendedor e premiar os jovens e as empresas inovadoras, em fase de criação ou expansão. Podem concorrer ao Prémio jovens portugueses com idade compreendida entre os 18 e os 35 anos, promotores de projectos de criação ou expansão de empresas, em
qualquer sector de actividade, com características inovadoras e exequíveis do ponto de vista financeiro e operacional. Os concorrentes deverão apresentar um
plano de negócios devidamente fundamentado, que deverá apresentar a seguinte estrutura: informação pessoal com respectivos contactos, apresentação do negócio, análise do mercado, estudo económico e financeiro, demonstração da conta estado e outros entes públicos, demonstração de resultados previsionais, balanços previsionais. O Promotor do melhor projecto será contemplado com um prémio no valor de 19.500 €, obrigatoriamente incorporado no capital social da empresa, além de usufruir do apoio da ANJE no acesso a ins-
trumentos de apoio financeiro e infra-estrutural, através dos programas Ninhos de Empresas, Centros de Incubação, Programas de Apoio e outras fontes de financiamento. O projecto deverá ser entregue pessoalmente ou enviado por correio para a Sede da ANJE. Para facilitar a apresentação das candidaturas, a organização colocou on-line um plano de negócios modelo e um manual de apoio ao preenchimento do mesmo. Para mais informações, consulte a página da internet da ANJE – Academia dos Empreendedores, em: www.anje.pt/academia
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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010 NOTÍCIAS
AGENDA DE EVENTOS
A AIRV – ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DA REGIÃO DE VISEU ,VAI LANÇAR A SEGUNDA EDIÇÃO DO PRÉMIO DE INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO . Este Prémio tem como objectivo difundir e despertar o interesse pelo empreendedorismo, potenciar e facilitar a criação de novas empresas com potencial inovador e diferenciador no âmbito da actividade empresarial, científica e tecnológica da região. objectivos O concurso é público e destina-se à selecção e promoção de projectos inovadores com aplicabilidade empresarial, em qualquer domínio da actividade económica. Os projectos deverão ter um plano de viabilidade consistente, bem como deverão ter resultados demonstradores do seu potencial de inovação para as empresas portuguesas. Ler mais
COMO OS “REFRAMERS” DESENCADEIAM A INOVAÇÃO NAS SUAS EMPRESAS Por: Navi Radjou,Prabhu Jaideep,Kaipa Prasad, Ahuja Simone Há uma revolução silenciosa em curso na sua indústria,- liderada por alguns dos seus concorrentes. Se você é alguem com um cargo de responsabilidades no seu sector de actividade, poderá estar completamente inconsciente desta revolução, porque não pode vêla nas ruas, nem vê-la no noticiário. Esta nova revolução está a acontecer dentro das cabeças dos dirigentes de algumas empresas suas concorrentes. Chamamos-lhe uma revolução do modelo mental. Vamos explicar .... Um grupo de líderes está a reformular os seus modelos mentais - ou seja, mudando radicalmente sua percepção do mundo - para evocar as inovações disruptivas, modelos de negócio que poderiam reescrever as regras do jogo no seu sector. Chamamos-lhes os “Reframers “. Aqui estão alguns exemplos de...
INOVAÇÃO NA “NUVEM”, DEVERÁ ILUMINAR O SEU ORÇAMENTO Por:Michael Schrage Falando recentemente numa conferência em Nova York sob modelos de negócio na internet, um empresário de media (e ex-colega) Larry Kramer relembrou um momento de ruptura na sua start-up, quando na sua
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The 2nd Annual Open Innovation Summit 2010 Chicago Illinois
SETEMBRO DE 2010
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ICE House - Teaching for Innovation, Creativity and Enterprise Plymouth, Reino unido
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empresa de comunicação “Instant news update”, mais de um milhão de pessoas se inscreveram em questão de dias. Infelizmente, Kramer recordou, as redes de pager que a sua empresa utilizava eram tão limitados que muitos desses “alertas”, levaram mais de 20 minutos para entregar…. Ler mais
O ATRASO NO EMPREENDEDORISMO SOCIAL NOS EUA
GIRA© 2010 - Corporate Governance, Innovation, Social and Environmental Responsibility Lisboa, Portugal
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Narratives and Innovation Karlsruhe, Alemanha
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New Product Innovation, Design & Development for Health Plans Chicago IL
OUTUBRO DE 2010
Por: Ogden Timothy Em 2009, William Kamkwamba, um adolescente do Malawi, esteve em vários talk shows americanos e é co-autor de um livro que já é um best-seller. A fonte de sua notoriedade? Um moinho caseiro que fornece energia e água canalizada para a sua família. Kamkwamba construiu-o a partir do lixo, com a ajuda de um livro velho como seu único guia. Nos Estados Unidos, a ideia da implantação de geradores eólicos de pequena escala tinha sido abandonada por ser demasiado cara e, terrivelmente, ineficiente. No Malawi, um adolescente tinha construído um com menos dinheiro do que a semanada de um jovem estudante americano.
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Business Innovation Chicago IIT
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International Perspectives on Art and Design Pedagogy’ Leeds, Reino Unido
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New Façade Design Engineering & Delivery Europe 2010 CCT Canary Wharf, Londres Reino Unido
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Business Complexity and the Global Leader Conference Boston, Massachusetts
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The NEXT IDEA Creativity Conference New lebanon (near Albany NY), Nova Iorque
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Kamkwamba é um empreendedor e inovador social. Os Estados Unidos não são um líder, são um retardatário. Ler mais
ERSCP-EMSU 2010 conference Delft, Holanda
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Biofit Lille, França
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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010 REDES SOCIAIS (DICAS)
O TUENTI ADIANTOU-SE AO FACEBOOK COM O PRIMEIRO “MAPA SOCIAL” Esta rede social disponilbilizou um sistema que permite aos utilizadores, indicarem a sua posição geográfica, localizarem amigos e receberem publicidadade no seu telemóvel dos diferentes estabelecimentos que estejam na sua proximidade, desde que estejam associados na rede. Especialistas afirmam que o futuro da publicidade online passará, obrigatóriamente, pelo geoposicionamento. A espanhola Tuenti, com cerca de oito milhões de utilizadores, foi a primeira rede social a nível mundial a apresentar este sistema. Os utilizadores podem anunciar a sua localização geográfica, compartilhar a sua opinião sobre determinados restaurantes, lojas ou um outro negócio, consultar as opiniões de outros utilizadores, conhecer a localização de outros amigos que também, partilham essa informação, mas sobretudo receberem publicidade e promoções do comércio que os rodeia. Por
exemplo, se o utilizador estiver numa sala de cinema, pode receber promoções dos estabelecimentos que o rodeiam, dos restaurantes, cafés, etc. Mas, para que se tire o máximo partido desta funcionalidade, é preciso que os comerciantes entendam o papel deste canal publicitário em termos futuros, ou podemos mesmo afirmar com alguma segurança - hoje. “Tuenti sitios”, já conta com cerca de 30.000 empresas registadas, que podem interagir com os utilizadores desta rede social. O facebook, lançou recentemente o seu sistema de localização de pessoas, agora pense um pouco nas possibilidades, quer de novos negócios, quer na alteração dos diferentes modelos de negócio existentes. Dá para pensar um pouco nestas possibilidades, pense nisto e encare as redes socias como um segmento de negócio da sua empresa. JOT
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UM ROTEIRO PARA INOVAR Depois da publicação do livro na sua versão original Inovação Empresarial no Século XXI, surge agora um formato prático e ligeiro que funciona como um guia imediato para a inovação, para quem quer que esteja interessado na sua aplicação de uma forma directa. “Se procurarmos vantagens competitivas para a nossa Organização, é na Inovação que vamos encontrar respostas e não em salários baixos, ou em subsídios circunstanciais.” Autor: Praveen Gupta Preço: € 9.90 Páginas: 152 (15.5 x 23 cm)
Fernando Leite, Administrador Delegado da Lipor
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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010 GUIA PARA COMEÇAR A INOVAR
10 Tipos de Inovação Curva da Inovação – avalie a sua empresa e seus concorrentes (Continuação da edição anterior)
Apresentamos em Junho nesta secção um guia para poder medir o grau de inovação existente na sua empresa, da autoria do Prof. Alexis Gonçalves. Este guia apelava para dois tipos de pensamento, um com uma atitude negativa e outro com uma atitude positiva. Hoje o que pretendemos é que avalie a sua empresa e também a sua concorrência. Agora é tempo de voltar atrás, e pegar nos resultados que obteve nos guias de avaliação que iniciou com a nossa edição de Junho, para traçar a “curva da Inovação” da sua própria empresa. Bom trabalho!
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5
1 Estrutural
Modelo Negócios
Redes e Parcerias
Oferta
Processo
Processo Suporte
Processo Núcleo
10 = Inovador
© 2008 Alexis P. Goncalves. Todos os direitos reservados.
Produto
Plataforma
5 = Dentro da média
Experiência
Serviço
Canais
1 = Requer melhoria
Marca
Experiência do cliente
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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010
INOVAÇÃO – FINANCIAMENTO Dependendo de factores de cariz social, humano, político e económico, uma conclusão é clara: a de que a Inovação e Globalização não são, de todo, fenómenos indissociáveis. Representam, ao invés, duas faces da mesma moeda. A Globalização é o terreno em que o jogo da competitividade é jogado, sendo a Inovação o único caminho para a vitória. O mundo tem evoluído, muito por força da Inovação, na qual a larga maioria dos denominados “agentes do desenvolvimento” tem apostado com determinação e coragem. Por um lado, a integração vai muito para além da redução de custos baseada em salários baixos e em precárias condições de emprego. Por outro lado, a globalização conduz a uma grande diferenciação: cada vez mais, o valor económico vai para os que melhor percebem o que os distingue, os torna únicos, especiais e dife-
rentes. Não menos verdades são as oportunidades que se abrem nos períodos económicos menos bons. Contudo, há que saber tirar partido dessas “janelas abertas” e, para tal, a Inovação assume um papel fulcral, prioritário e preponderante no desenvolvimento e progresso.
Não interessa se a empresa é pequena ou enorme. O que importa, isso sim, é ter a percepção de que para ir mais além tem-se que Inovar sem copiar o que o outro, ou outros fazem, mas sim, criar algo novo que vá de encontro aos interesses do mercado, dos consumidores. Com alguma frequência ouvem-se queixas do tipo: “ … não consigo Inovar porque não possuo os necessários meios monetários …”. Estamos convictos de que se o projecto possuir um carácter verdadeiramente Inovador e for devidamente estruturado e apresentado a potenciais investidores certamente que haverá quem se interesse. Concluindo, o financiamento poderá ser o mal menor. Apareçam sim, bons projectos, isto é, verdadeiramente Inovadores e as possibilidades de sucesso são elevadas. Luís Archer – Consultor luismariaarcher@iol.pt
GESTÃO DE OPERAÇÕES A gestão operacional das organizações, seja qual for o seu objectivo, tem vindo a ser cada vez mais alvo da atenção dos gestores. Com o aumento da pressão competitiva, aquilo que era a gestão rotineira das actividades produtivas tornou-se na gestão de um sistema dinâmico em que essas actividades partilham o espaço com transformações organizacionais contínuas resultantes da resposta às alterações do mercado. Autores: João Veríssimo Lisboa e Carlos Ferreira Gomes Preço: € 22 Páginas: 640 (17 x 23,5 cm)
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FICHA TÉCNICA: Coordenador: Jorge Oliveira Teixeira Colaboraram neste número: Alexis Gonçalves, Tiago Cabral, Luís Archer e Sara Guedes Paginação: José Barbosa Contacto: innonewsletter@vidaeconomica.pt