Newsletter I&E 06.2010

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newsletter N.º 8 | JUNHO 2010

www.vidaeconomica.pt

Opinião

Lembrando C. K. Prahalad

Uma homenagem ao guru da inovação Entre as milhares de pessoas que conhetraduzi-las de forma a motivar empresácemos ao longo de nossa existência, sorios e chefes de Estado a buscar soluções mente algumas tornam-se parte de nosinovadoras era realmente rara. sas vidas de maneira significativa. Tenho C.K. foi um dos gurus de inovação mais rescerteza que todos nós nos lembramos de peitados no mundo e ficou claro que a sua um professor favorito, do primeiro amor missão na vida era aplicar inovação para ou dos avós que deixaram ensinamentos mudar a maneira como o mundo pensava importantes. Para mim, Coimbatore Krisha pobreza. Ele acreditava na dignidade de narao (C. K.) Prahalad, cujo falecimento dar aos pobres uma voz e uma escolha nas Alexis Gonçalves acaba de completar um mês, foi uma desdecisões que eles fazem sobre suas vidas. E, Professor-adjunto no John F. sas pessoas. o mais importante, ele acreditava na humilWelch College of Business Sacred Heart University, Assim como muitos outros, eu fui influendade e capacidade de ouvir. Fairfield, CT, USA O que fez de C.K. uma pessoa tão incrível ciado por seus livros, “Competindo pelo Autor do livro “Innovation é que ele não andava pelos corredores Hardwired” Futuro” e “A Fortuna na Base da Pirâmidas Nações Unidas ou do Departamento de”, bem como por sua filosofia de que a de Estado para enfrentar a pobreza. Ele foi despertando pobreza global poderia ser erradicada e fortunas podeempresas da “Fortune 500” com a sua visão de mudança riam ser realizadas se as empresas reconhecessem que social. O que ele buscava era converter o aparentemenelas poderiam dar-se muito bem fazendo o bem. te imutável, criando um paradigma completamente Em sua vida profissional, ele foi escritor, professor e novo e utilizando inovação para promover mudanças consultor de empresas e governos. Mas ele foi muito radicais. mais do que isso. A sua capacidade de entender as ne(Continua na página seguinte) cessidades individuais do mundo e sua habilidade em

Índice Artigo de opinião.........................1 Entrevista (Ellen Domb)...............2 Editorial............................................2 Reportagem...................................3 Notícias............................................5 Agenda de eventos......................5 Redes sociais..................................6 Guia para começar a inovar......7 Financiar a inovação....................8


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newsletter N.º 8 | JUNHO 2010

Editorial

entrevista

Ellen Domb explica como a metodologia TRIZ pode ajudar as empresas a inovar Ellen Domb, editora e fundadora do Jornal TRIZ, é a principal consultora do PQR Group na metodologia TRIZ em Upland, Califórnia, nos E.U.A. Neste momento, com este seu projecto considera-se na sua sexta carreira profissional, tendo sido professora de fisica, engenheira aeroespacial, responsável de engenharia numa linha de produtos industriais, responsável de planeamento estratégico e consultora de melhoria de processos de qualidade. Em 2005 foi nomeada pela revista americana “Quality Digest” como uma das 25 personalidades representativas da qualidade para os 10 anos seguintes, tanto pelo seu trabalho como pela divulgação da metodologia TRIZ, integrando os produtos e serviços nesta metodologia, recorrendo às disciplinas de melhoria de qualidade. A professora Domb, é também co-autora do livro “ Simplified TRIZ” (best-selling TRIZ textbook), que vai ser apresentado no próximo dia 16, em Espanha, e brevemente será também publicado em Portugal pelas edições Vida Económica.Tem mais de 100 trabalhos técnicos e artigos publicados sobre TRIZ e sobre como ensinar TRIZ. É

uma oradora requisitada em conferências de inovação, conhecida pela sua habilidade em dar exemplos de aplicações TRIZ quer em serviços quer nos produtos.

A descoberta de pessoas com caracteristicas inovadoras pode ser uma tarefa dificil, ou até mesmo de impossível conclusão. Normalmente, só conhecemos esses atributos se essas pessoas se revelarem, ou seja, aplicarem esse seu potencial na descoberta de novos produtos ou serviços. Por vezes, questiono-me como é que teria sido a infãncia de um Michael Dell, de um Steve Jobs ou de tantos outros que hoje identificamos como individuos inovadores e cujos produtos, quando são apresentados, normalmente provocam alterações no consumo e nos hábitos de milhões de pessoas. Andamos distraídos? Creio que não é esse o caso. Acho que ninguém foi preparado para identificar jovens com potencial de criatividade e, quem sabe, continuamos a não entender os sinais que eles nos transmitem. Por analogia com o que se passa com os jovens, nas empresas a gestão dificilmente tem como parte da sua missão a identificação de colaboradores com potencial de criatividade e inovação. Fomos educados para o resultado de curto prazo. Normalmente, a gestão das empresas não arrisca uma alteração do “status quo”, ou seja, “fazer mexer” a organização. Isto não é nada de novo, pois todos os dias somos confrontados com exemplos de empresas que fomentam estas acções de criatividade e sabemos qual o seu resultado. Será esta uma das fórmulas do sucesso e da diferenciação? Vamos Inovar e empreender Jorge Oliveira Teixeira jorgeoliveirateixeira@gmail.com

(Continua na página 4)

Opinião

Lembrando C. K. Prahalad

Uma homenagem ao guru da inovação (Continuação da página anterior)

Com o livro “A Fortuna na Base da Pirâmide”, C.K. criou uma linguagem que permitiu à comunidade empresarial falar sobre mudança social e, simultaneamente, que o sector social falasse sobre o capitalismo como uma ferramenta para combater a injustiça social. Essa contribuição só demonstra o seu enorme brilho frente a uma das maiores divisões culturais e ideológicas do nosso tempo. C. K. ficou conhecido por desafiar os pressupostos tradicionais e a forçar os líderes de indústrias a questionarem constantemente a sua “lógica dominante” (um conceito favorito de C. K.). No início de 1990, ele forçou os líderes da indústria

indiana a questionar as suas premissas e a repensar os seus modelos de negócio para fugir de seu crescimento linear. Ele foi o guru em inovação por trás de vários produtos e serviços lançados nos últimos anos pelo Grupo Tata da Índia. Dentre as diversas inovações introduzidas pelo Grupo Tata incluem-se: (a) o carro ultrabarato Nano Car de USD 2500, (b) o hotel ultrabarato Ginger Hotel com serviços similares a um Marriott ou Sheraton por apenas USD 20 a noite, (c) a moradia ultrabarata Tata Housing, em que um apartamento de 90 m2 custa apenas US$ 22 mil. C. K. foi excepcional na sua previsão a respeito das próximas grandes ideias. Ele realmente acreditava em melhorar o mundo através das suas contribuições. Ele foi uma das primeiras pessoas

a articular uma visão de como combinar a sustentabilidade com a inovação nas empresas. Tinha também uma visão de inovação empresarial global com o crescimento inclusivo para garantir que as camadas economicamente menos privilegiadas da sociedade beneficiassem do crescimento económico em todos os sectores. Infelizmente, perdemos um pensador brilhante e um evangelista da inovação empresarial. Embora lamentando a sua morte, também precisamos valorizar as memórias a respeito de C. K. e do seu trabalho. A melhor maneira de homenagear C. K. é lutar para transformar seus sonhos em realidade, mantendo vivo o seu conceito de inovação, sustentabilidade e erradicação da pobreza no mundo.


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newsletter N.º 8 | JUNHO 2010 Reportagem

Salão de Madrid Decorreu entre os dias 20 e 23 de Maio em Madrid, o Salão Internacional do Automóvel Ecológico e da Mobilidade Sustentável. O certame contou com a representação de 35 fabricantes e importadores de automóveis, esperando com isso pela parte dos responsáveis pelo evento, que este venha a tornar-se a montra para a divulgação das tendências mais avançadas e eficientes para a defesa do meio ambiente, por parte da indústria automóvel. Entre outras estreias dadas a conhecer aos visitantes deste salão, regisite-se a do Volkswagen Golf Blue-e-motion, que protogonizará a oferta da marca em termos de veículos eléctricos. Por outro lado, a organização deste certame (IFEMA) mostra bem o compromisso por parte do sector em fomentar uma mobilidade mais sustentável, como atestam os cerca de 60% investidos em I+D relacionados com soluções “amigas” do ambiente. Esta percentagem representa uma alocação de recursos por parte dos fabricantes por volta dos 20.000 milhões de euros anuais. Segundo a previsão dos fabricantes, em 2015, este tipo de veículos representarão 15% das vendas mundiais, no entanto já existem cálculos mais ambiciosos que apontam já para que, em 2012, 20% da produção de veículos sejam movidos a electricidade. A oferta das marcas que estiveram presentes, centraram-se em redor do binómio eficiênciasustentabilidade, que se materializou nas últimas propostas em modelos híbridos e eléctricos, assim como os propulsionados por gás natural, hidrogénio, biocombustível ou energia solar. Juntamente tambem se apresentaram as últimas tendências em termos de desenho e de redução de emissões e as mais recentes tecnologias em termos de eficiência energética. Os organizadores convocaram outros sectores que directamente têm trabalhado na pesquisa de novas soluções energéticas destinadas a favorecer uma mobilidade mais sustentável, indispensáveis para a viabilização dos desenvolvimentos efectuados pela indústria automóvel. Entre estas novas soluções, a empresa galega BlueMobiliy apresentou o primeiro sistema de recarga inteligente de veículos eléctricos de Espanha. A empresa prevê que em 2017 contará com 40.000 pontos de recarga e uma facturação de 25 milhões de euros. A Rede Inteligente de Recarga de Veículos Eléctricos (RIRVE) é uma rede de proximidade, organizada hierarquicamente a partir de pontos geográficos colocados estrategicamente. Fazem parte desta rede uma central de controlo e por

Brevemente estes veículos inovadores poderão ser vistos nas nossas estradas.

Estação de recarga desenhada pela Bluemobility.

várias redes locais espalhadas por diferentes lugares. Estas redes locais integradam por um centro de controlo, que actua de uma forma sensível, encarregada da inteligência e gestão de dados dessa zona em concreto e de vários pontos de recarga cuja função se limita na transferência de energia, solução esta destinada a uma redução de custos e à possiblidade de alargar estes pontos em qualquer altura. Esta apresentação contou com a presença de Bernardo Tahoces, director-geral da indústria, energia e Minas da Galiza, que fez referência a um plano de inovação directamente ligado à sustentabilidade no sector rodiviário, afirmando

que a região quer ser reconhecida como o líder mundial na mobilidade sustentável. O plano MOVEGA, entre outros, contempla o desenvolvimento de tecnologia que possa ser applicada também à frota pesqueira, já que tem um peso significativo na economia da região, bem como às questões ambientais que tal frota coloca aos responsáveis políticos, que devem estar conscientes que a eles cabe a primeira parte do problema, que é a disponibilização de meios para as empresas desenvolverem tecnologias mais limpas, que de certa forma muito contribuíram para a qualidade, mas também para o desenvolvimento económico.


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newsletter N.º 8 | JUNHO 2010

Entrevista

Ellen Domb explica como a metodologia TRIZ pode ajudar as empresas a inovar (Continuação da página 2)

I&E - Prof. Domb, em breves palavras para os nossos leitores, explique-nos em que consiste a metodologia TRIZ ED - TRIZ é um método de resolução de problemas baseados na lógica e em dados, não na intuição, permitindo acelerar a capacidade de resolução de problemas de uma forma criativa. TRIZ fornece também a repetibilidade, a previsibilidade e a confiabilidade, devido à sua estrutura e abordagem algorítmica. “TRIZ é a sigla (em russo) para a” Teoria Inventiva de Solução de Problemas “. Altshuller e seus colegas da ex-URSS desenvolveram o método, entre 1946 e 1985. TRIZ é uma ciência internacional de criatividade que se baseia no estudo dos padrões de problemas e soluções, e não na criatividade espontânea e intuitiva dos indivíduos ou grupos. Mais de três milhões

de patentes foram analisadas para descobrir os padrões que prevêem soluções inovadoras para os problemas. A investigação TRIZ começou com a hipótese de que existem princípios universais de criatividade que são a base para a criação de inovações e avanços tecnológicos. Se esses princípios podem ser identificados e codificados, então podem ser ensinados às pessoas para tornar o processo de criatividade mais previsível. A versão reduzida deste princípio é: em algum lugar alguém já resolveu este problema (ou um muito semelhante a ele). I&E - Pode-nos indicar alguns exemplos recentes de aplicação da metodologia TRIZ. ED - Comecemos por um problema que nos afecta a todos, um problema de transito, Singapura necessitava de resolver um problema de

transito na ilha de Sentosa (é uma ilha muito concorrida pelos seus parques aquáticos, restaurantes e santuário ornotológico, NR), as aplicações TRIZ desenvolveram oito familias de soluções. Processamento de resíduos, os produtores de leite, não podendo secar o estrume de vaca devido ao aumento do custo da energia, foi aplicado o método utilizado na produção de concentrado de fruta, uma vez que este processo não requer calor. Redução do custo de garantias na indústria automóvel, a Ford utilizou a metodologia TRIZ, para resolver um problema persistente de vibrações num modelo quando circulava a baixa velocidade, reduzindo em 165%, que representava o pior na sua classe, passando a ser 30% melhor do que o anterior melhor naquela classe de veículos, como viu. TRIZ aplica-se tanto nos serviços como na indústria, recorre a soluções existentes

noutras áreas de actividade para a resolução dos problemas existentes. I&E - O que é que as pessoas que vão assistir à sua palestra no próximo dia 14 no auditório principal do Tecmaia, podem esperar? Vai recorrer a exemplos dinâmicos,como já assisti em anteriores apresentações que fez? ED - Como sabe, estas apresentações requerem sempre que se explique um pouco em que consistem a metodologia, os princípios, as contradições e claro que, se pudermos apresentá-las de uma forma mais atractiva e descontraída, então os nossos ouvintes poderão interagir e tornarem-se parte activa da solução, que é levarem qualquer coisa de novo no final da minha apresentação, e aí fico com a sensação do dever cumprido.

PROJECTOS EUROPEUS DE I&D 5ª Chamada para Projectos EUREKA - EUROSTARS Candidaturas até 30 de Setembro de 2010 (Até às 19:00 Horas GMT)

Os projectos EUREKA—EUROSTARS são projectos europeus de I&D liderados por PME’s com forte potencial de crescimento em qualquer área de actividade. Mais informações sobre o EUREKA-EUROSTARS em:

eureka.adi.pt

Contactos: Agência de Inovação Tel. 210 103 090 Jorge Liz (pegadoliz@adi.pt), João Silva (jsilva@adi.pt)

JOT


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newsletter N.º 8 | JUNHO 2010 notícias

«PRÉMIO NOVO NORTE 2010» ENTREGUE A GRUPO DE INVESTIGAÇÃO 3B’S E A INSTITUTO EUROPEU DE EXCELÊNCIA EM MEDICINA REGENERATIVA

agenda de eventos Junho DE 2010

De 12 de Julho a 17 de Setembro

MENINA DESIGN GROUP – Workshop “O Calor da Inovação”

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Improve Problem Solving Using TRIZ, Santiago de Compostela, Espanha

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Improve Problem Solving Using TRIZ, Santiago de Compostela, Espanha Os “Prémios NOVO NORTE”, lançados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e pelo Programa Operacional Regional do Norte (“ON.2 – O Novo Norte”), em parceria com o “Jornal de Notícias”, distinguiram hoje seis iniciativas regionais no âmbito das categorias NORTE Empreendedor, NORTE Sustentável, NORTE Inovador, NORTE Criativo, NORTE Civitas e NORTE Inclusivo, tendo entregue o galardão absoluto «NOVO NORTE – Boa Prática Regional do Ano» ao Grupo de Investigação 3B – Biomaterials, Biodegradables and Biomimetics e ao Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa (IEEMR) e projecto vencedor na categoria NORTE Inovador. Ler mais

YDREAMS e CANESTA em parceria para redefinir realidade aumentada A YDreams e a Canesta Inc. anunciaram uma parceria com potencial para redefinir a tecnologia de “realidade aumentada” e levála até ao mercado de consumo global. “A realidade aumentada irá alterar a forma como comunicamos, como nos divertimos e como vendemos e utilizamos produtos,”explicou Ivan Franco, director de Investigação e Desenvolvimento da YDreams. “Até à data só foi possível implementar soluções de realidade aumentada por intermédio de tecnologias muito especializadas. Ao desenvolvermos o nosso trabalho juntamente com a Canesta, esperamos que a realidade aumentada se torne parte da vida das pessoas no dia-a-dia. “ Ler mais

De 12 de Julho a 17 de Setembro a MENINA DESIGN GROUP promove um Workshop de Inovação. O objectivo deste Workshop é o de criar um grupo de trabalho de 28 pessoas representativas do maior potencial criativo existente em Portugal. A MENINA DESIGN GROUP aposta tudo neste projecto com dois grandes objectivos: discutir e pôr em prática o papel do Design e do Marketing na Internacionalização das PME e ainda discutir e também pôr em prática as novas estratégias de Marketing e a importância da descodificação de tendências para o desenvolvimento de novos produtos. Sairão desta iniciativa campeões nacionais de Design e Marketing que, quando entrarem no mercado de trabalho, estarão prontos a conquistar os mercados internacionais. Aos melhores elementos será oferecido um estágio profissional numa das marcas envolvidas no projecto. Ler mais

O que levará um empreendedor a atirar um IPad para uma misturadora

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2nd Food Protein innovation 2010 Conference Roterdão, Holanda

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CIT2010 – International Congress on Tourism Heritage and Innovation Porto Portugal

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CPSI 2010: The HOW TO Create, Innovate & Lead Change Conference Buffalo, NY

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Innovation Forum Poole, Reino Unido

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Innovate to Survive: Engineers for a One Planet Future® Londres, Reino Unido

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Com cada nova inovação da Apple, milhões de consumidores a nível global colocam a mesma pergunta: o que aconteceria se alguém colocasse um iPad numa misturadora super potente e pressiona-se o “On”? Ler mais

ISDA 2010 Innovation and Sustainable Development in Agriculture and Food Montpellier, França


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newsletter N.º 8 | JUNHO 2010 redes sociais (dicas)

Dicas de Marketing Faça Amigos • Encontre os seus contactos na rede; • Estabeleça contactos através de grupos; • Acresente o seu email como assinatura, artigos em blogues, biografias e perfis.

Seja prestável • Responda a perguntas; • Partilhe conteúdos interessantes; • Faça novos amigos. Fonte: Hubspot

Torne-se membro do nosso grupo

Torne-se fã da Inovação & Empreendedorismo


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newsletter N.º 8 | JUNHO 2010 Guia para começar a inovar

10 Tipos de Inovação Chapéu Preto (pensamento negativo) Apresentamos um guia para que possa avaliar o grau de inovação na sua empresa, da autoria do Prof. Alexis Gonçalves. Esta análise (dividida em três capítulos de Junho a Agosto), vista sob duas perspectivas diferentes, pensamento negativo (chapéu preto) e o pensamento positivo (chapéu amarelo), permitirá no final efectuar uma avaliação

10 Tipos de Inovação da oferta e da experiência. Chapéu Preto (pensamento negativo)

da sua empresa e dos seus concorrentes ao nível da estrutura, do processo,

Innovation Insight Network

10 Tipos de Inovação

1. Modelo de Negócios

Existem elementos no nosso modelo de negócios que são pouco Existem elementos no nosso modelo de negócios que são pouco rentáveis ou ineficientes? rentáveis ou ineficientes? Quais os aspectos do nosso negócio que não foram Quais aspectos do nosso negócio não foram alterados nos alterados nos últimos 10 anos? últimos 10 anos? Quais os segmentos de cliente que estão sub-servidos ou superservidos? Quais segmentos de cliente estão sub‐servidos ou super‐ Quais os segmentos que os nossos concorrentes ignoram? servidos? Quais segmentos os concorrentes ignoram?

2. Redes e Parcerias

O que é que correu mal em nossas parcerias anteriores? O que é que correu mal em nossas parcerias anteriores? Que erros de parceria os nossos concorrentes têm cometido? Quais erros de parceria nossos concorrentes têm cometido? Quais são as barreiras internas para a Inovação Aberta? Quais são as barreiras internas para a Inovação Aberta?

3. Processo Suporte 4. Processo Núcleo

Quais processos internos são ineficientes e onerosos? Que processos internos são ineficientes e onerosos? Se tivéssemos o poder, quais processos internos nós Se tivéssemos o poder, que processos internos nós gostaríamos simplesmente de fazer desaparecer? gostaríamos simplesmente de fazer desaparecer?

Idéias ou Soluções

5. Produto 6. Plataforma 7. Serviço

Qual é o problema mais simples que nossos clientes enfrentando? enfrentam actualmente? Quais são os principais pontos dolorosos para os nossos Quais são os principais pontos dolorosos para nossos clientes clientes que a gente ainda não atacou? que a gente ainda não atacou?

Qual é o problema mais simples que nossos clientes estão

8. Canais de Distribuição

Que canais existem entre as nossas ofertas e os nossos clientes? Que canais existem entre as nossas ofertas e os nossos Que tipo de distribuição a nossa concorrência possui que a clientes? Que tipo de distribuição a nossa concorrência possui que nós temos inveja? Existe um canal exclusivo gente tem inveja? que a sua empresa poderia explorar? Que palavras negativas nossos clientes poderiam utilizar para Que palavras negativas os nossos clientes poderiam descrever a nossa marca? utilizar para descrever a nossa marca? Como os clientes se queixam da nossa marca? Como os clientes se queixam da nossa marca? O que é que eles O que é que eles mais detestam?

Em quais “momentos da verdade” você está decepcionando os

Existe um canal exclusivo que a sua empresa poderia explorar?

9. Marca

Perguntas Chapéu Preto

mais detestam?

10. Experiência do Cliente

© 2008 Alexis P Goncalves. All rights reserved.

Em que “momentos da verdade” você decepciona os seus clientes? seus clientes? Quais os elementos da experiência total do cliente a sua Quais elementos da experiência total do cliente a sua empresa empresa têm tido menos sucesso e mais reclamações? tem tido menos sucesso e mais reclamações?

(Continua na próxima edição)

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newsletter N.Âş 8 | JUNHO 2010

Inovação – Financiamento Apesar de o verdadeiro espĂ­rito do Capital de Risco se encontrar muito ligado Ă Inovação e ao lançamento de empresas, no entanto, encontra o seu espaço nas empresas que possuem elevado potencial de crescimento, nomeadamente, aquelas que pretendem Inovar, seja em produtos, seja em serviços. Para as novas empresa que nĂŁo tĂŞm um produto ou que, jĂĄ o tendo, pretendem desenvolvĂŞ-lo com vista a introduzir factores diferenciadores e Inovadores, um investidor quer e pretende uma parte de capital em troca do seu investimento, experiĂŞncia e contactos. Para as empre-

sas jå constituídas, especialmente aquelas que não apresentam dimensão suficiente ou, não pretendem, para dispersar o capital em bolsa, o recurso ao Capital de Risco ou Private Equity pode ser um instrumento fundamental no processo evolutivo de Inovação dessas empresas. Por outro lado, mesmo nas empresas jå constituídas, existem algumas lacunas ao nível das capacidades de gestão necessårias para gerir em ambiente de cariz global, fortemente competitivo em que a Inovação faz toda a diferença. Efectivamente, uma das alternativas para as empresas disputarem e jogarem num ambiente extrema-

mente competitivo ĂŠ deixarem de “correr atrĂĄs do comboio tentando alcançå-loâ€? e passarem “a correr para alguns pontos futuros onde o comboio poderĂĄ passarâ€? e assim tomarem a dianteira. NĂŁo obstante a actual crise, o sucesso continua a depender de cada um de per si, isto ĂŠ, a Inovação que representa o presente e futuro deverĂĄ ser apanhada e abraçada por todos com forte espĂ­rito de liderança e vontade de concretização, pois sĂł assim conseguirĂŁo marcar a diferença e, consequentemente, ter o Capital de Risco e/ou Private Equity do seu lado. LuĂ­s Archer – Consultor luismariaarcher@iol.pt

Com o apoio:

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Ficha tÊcnica: Coordenador: Jorge Oliveira Teixeira Colaboraram neste número: Alexis Gonçalves, Ellen Domb, Luís Archer e Sara Guedes Teixeira Paginação: JosÊ Barbosa Contacto: innonewsletter@vidaeconomica.pt


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