INTRODUÇÃO
O VAZIO AO LONGO DOS ANOS
O presente trabalho final de graduação, tem como objetivo analisar as problemáticas existentes a cerca de um “vazio urbano” identificado na cidade de São José do Rio Preto, que conta com cerca de 408.258 habitantes (IBGE, 2010) e está localizada a 440.0 km a noroeste do estado de São Paulo, na convergência de duas grandes rodovias, como a Rodovia Washington Luís (SP-310) e a Rodovia Transbrasiliana (BR-153). O desenvolvimento de uma breve análise histórica, permitiu identificar os entraves referentes à condição de vazio urbano desse lote, assim como a sua importância histórica dentro do cenário da economia cafeeira e do desenvolvimento urbano da cidade. Elementos que servirão de base para o desenvolvimento do projeto arquitetônico, que priorize o resgate da cultura e da história dessa região. A escolha da região de estudo, carrega em si um sentimento particular para o autor, de afeto e familiaridade com a cidade. Que ao identificar uma oportunidade em meio a uma malha urbana já consolidada, se sentiu estimulado a propor um novo equipamento para a cidade, que dentro das possibilidades do desenho arquitetônico, pudesse se adaptar às transformações urbanas atuais e futuras. Além de proporcionar qualidade espacial para cidade, o novo equipamento se apega a conceito de Requalificação Urbana em áreas subutilizadas, para a proposição de espaço de lazer, capaz de alavancar o desenvolvimento econômico da região e desencadear um processo de novas intervenções, que fomentem essa requalificação e estimulem a ocupação da orla da Represa Municipal. Ao fim desse processo, será apresentado a proposta de um Complexo Multifuncional, que tem como objetivo principal abranger as diversas camadas da população rio-pretense, integrando-as em um espaço totalmente novo e repleto de novas possibilidades e relações. Um equipamento público e dinâmico, que explora todo o potencial econômico e ativador da vida urbana ao redor da Represa Municipal de São José do Rio Preto. Por muitos anos adormecido, devido a manutenção do “vazio urbano”, tanto na sua forma, como em sua função.
A empresa foi fundada em 1956 e por muitos anos liderou o comércio agrícola na região, segundo Cury (2021), estimulando o desenvolvimento urbano de São José do Rio Preto e dos municípios lindeiros. Foi importante na geração de novos empregos, através da expansão do plantio agrícola no noroeste paulista, que catalisou o processo de chegada de novos migrantes, impulsionando o crescimento populacional de São José do Rio Preto entre os anos de 1956 e 1976, segundo Francisco (2011). Após liderar o comércio agrícola por mais de 30 anos, a empresa entrou em declínio devido à má administração de seus recursos, fechando suas portas por volta de 1990, com uma dívida de aproximadamente 40 milhões de reais, segundo dados do Diário da Região (2003). Processo que aliado a penhora de seus bens, a falência e ao abandono dos antigos galpões agrícolas, resultou na demolição dos antigos edifícios e na configuração do vazio urbano, visto aqui como objeto de estudo. fonte: imagens de evolução do município, obtidas através do sistema de informação geográfica (SIG) - prefeitura de São José do Rio Preto
1971
Nesse trabalho, a análise do vazio urbano identificado às margens da Represa Municipal, será pautada na compreensão do contexto histórico e dos condicionantes existentes para a configuração desse espaço como um terreno sem uso na região central de São José do Rio Preto (ver imagens abaixo). Sendo aqui denominado, como “vazio duradouro”, devido a existência de questões históricas e judiciais, que colaboraram para a perpetuação da situação de vazio urbano e a sua permanência nessa condição até os dias de hoje. O terreno teve grande importância durante a economia cafeeira na região, principalmente por abrigar os antigos galpões de “Máquinas Agrícolas Fortuna”, pertencentes a Cooperativa de Cafeicultores da Alta Araraquarense (Cafealta).
1983
2015
1998
2018
2002
2020
2006
2021
fonte: imagens de evolução do município, obtidas através do sistema de informação geográfica (SIG) - prefeitura de São José do Rio Preto
O PROJETO
VOLUMETRIA
TEMA:
VOLUME SÓLIDO
ÁREA PERMEÁVEL
OCUPAÇÃO PERIFÉRICA
FLUXOS
FLUXOS PRINCIPAIS
VISUAIS
A escolha do tema “Complexo Multifuncional” deu-se devido a compreensão de que o processo de Requalificação Urbano almejado para a região, não seria possível através da implementação de um único programa arquitetônico, como museu, ou centro cultural, mas através um projeto plural, capaz de abranger todas as camadas da população. Um espaço dotado de áreas comerciais na micro e macro escala, sendo desde pequenas lojas de roupas a empreendimento maiores, como redes de cafés, restaurantes e coworkings, que são naturalmente atrativos de pessoas e que serão beneficiadas economicamente devido a privilegiada localização e o fácil acesso aos principais modais de transporte.
O ENTORNO
Entre 2018 e 2020 foi utilizado pela Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto como canteiro de obras do novo Terminal de Ônibus da cidade, localizado ao lado da área de intervenção (o vazio urbano). Como resultado desse processo, houve a deposição de terra e outros resíduos oriundos da construção civil, que colaboraram para a conformação de um talude com quatro metros de altura.
PROBLEMÁTICAS
VIADUTO
REPRESA
TALUDE
CALÇADAS
fonte: imagens autorais realizadas durante a visita de campo.
FERROVIA
PASSARELA
Em seu entorno imediato existem equipamentos significativos, como o Terminal Urbano, a Rodoviária, o Complexo Swift de Educação e Cultura, o Centro Comercial (calçadão), o Serviço Social da Indústria (SESI), a Biblioteca Municipal e o Rio Preto Automóvel Esporte Clube. Além estar próximo aos principais eixos de estruturação da cidade, como a Ferrovia, a Rodovia Washington Luís (SP-310), a Rodovia Transbrasiliana (BR-153) e as Avenidas Alberto Andaló e Avenida Bady Bassitt, que atualmente estão localizadas respectivamente sobre os córregos canalizados, Canela e Borá. A área de estudo apresenta ainda, alguns edifícios históricos em seu entorno imediato, como a antiga Estação Ferroviária de São José do Rio Preto, atualmente subutilizada e alguns galpões que pertenceram a Cooperativa de Cafeicultores da Alta Araraquarense e que hoje se encontram ocupados por uma loja de produtos agrícolas (AgroMonte) e um supermercado (Proença), aos fundos da área de intervenção. (ver imagem ao lado) Dentre as problemáticas identificadas, a subutilização do lote e das vias lindeiras, se caracterizam como a principal dinâmica a ser enfrentada. Principalmente, pelas vias possuírem baixa intensidade de tráfego de veículos e pessoas e serem utilizadas como estacionamento por inúmeros ônibus circulares durante os horários de menor pico, resultando em áreas pouco ocupadas e perigosas ao redor da gleba. Além das calçadas e vias pouco movimentadas, não existem fachadas de edifícios comerciais voltados para o terreno, devido a existência da ferrovia que passa aos fundos do lote e impede o acesso direto de pedestres e veículos entre a Rua Pedro Amaral e a Av. Duque de Caxias. (ver imagens sobre problemáticas) Características que reforçam a condição de abandono ao longo de toda a extensão do terreno. Não só pela inexistência de atividades comerciais e de serviços significativas, mas também, devido a existência de barreiras físicas e sonoras, que podem ser um possível empecilho para o surgimento de novos investimentos nessa região, em especial, atividades institucionais e residenciais que seriam diretamente afetadas pela falta de segurança sob o viaduto e a poluição sonora com a passagem do trem.
3
PASSARELA
LAGO 03 AV. PHILADELPHO RIO PRETO (CANALIZADO + TAMPONADO)
LAGO 02
2
LAGO 01
RODOVIA TRANSBRASILIANA
BIBLIOTECA
SESI
TERMINAL URBANO
CULTURA + ESPORTE
COMPLEXO SWIFT EDUCAÇÃO + CULTURA
1
ANFITEATRO
ÁREA DE INTERVENÇÃO AGROMONTE AV. BADY BASSITTSITT CÓRREGO BORÁ (TAMPONADO)
AV. ALBERTO ANDALÓ
AV. MURCHID HOMSI
CÓRREGO CANELA (TAMPONADO)
CÓRREGO ATERRADINHO (CANALIZADO)
fonte: mapa autoral desenvolvido sobre imagem do google earth, 2021.
DESENHOS TÉCNICOS
O complexo multifuncional terá ainda como premissa fundamental, integrar-se aos principais equipamentos do entorno, promovendo atividades econômicas, sociais, culturais e ambientais, não abrangidas por esses edifícios. Possibilitando que o novo equipamento se integre a cidade, de maneira harmônica e menos imponente. A fim de complementar as atividades, usos e relações, identificados motores desse processo de requalificação.
PARTIDO: O projeto arquitetônico se desenvolveu a fim de valorizar e explorar todo o potencial da Represa Municipal e da Ferrovia que passa aos fundos do lote. Assim, ao invés de somente priorizar a fachada mais interessante (represa) para a locação do programa arquitetônico, foi escolhido valorizar a fachada voltada para a Ferrovia, na qual não há quaisquer interesses estéticos ou usos atualmente e que não devia ser perpetuada através da utilização da Represa como fachada principal. Assim, essa fachada se torna a porta de chegada do edifício, para a qual os comércios, estacionamento, foyer e coworking se voltam e recebem os visitantes e funcionários.
MODELAGEM 3D
IMPLANTAÇÃO
VOLUMETRIA
1 TERMINAL URBANO
2 BIBLIOTECA
3 ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
4 REPRESA - LAGO 01
5 SUPERMERCADO PROENÇA
6 CLUBE DO LAGO
7 DIST. AUTO PEÇAS
0 10
30
50
100
A volumetria proposta teve como premissa fundamental a adequação a taxa de permeabilidade do solo exigida pelo Plano Diretor de São José do Rio Preto e a proposição de eixos de conexão identificados como potenciais para o projeto e para a cidade ao seu redor. Como resultado desse processo, obteve-se uma volumetria periférica, voltada para os fundos do térreno (fachda da ferrovia), priorizando a fachada com maior taxa de permeabilidade do solo voltado para a Represa Municipal. Além de possibilitar com que boa parte das atividades contida no programa arquitetônico se concentrassem na fachada menos atrativa da região, a qual faz divisa com os fundos de lotes dos edifícios vizinho e com a ferrovia. A proposição de dois volumes morfologicamente iguais, com cantos em diagonais e levemente arredondados teve como propósito, a redução do impacto visual e físico que ângulos retos podem causar, devido a sua rigidez. O que possibilitou a criação de duas fachadas iguais em orientação opostas, mas que possuem a mesma equivalência estética, para que assim, não fosse perpetuada a condição de fachada única ou principal existente nos demais lotes vizinhos. A extração de alguns trechos da volumetria possibilitou a criação de vazios internos e externos, além do surgimento de conexões diretas com a Represa Municipal e o parque que será desenvolvido. Estimulando através dos vazios e áreas de permanência, a continuidade do passeio público pela cidade, com amplas áreas de caminhada, comércios, áreas sombreadas, verdes e muita vitalidade urbana. Por fim, foi proposto uma volumetria leve e circular, que contrasta com os volumes lineares e pesados e a qual deverá abrigar a principal área comercial do Complexo Multifuncional, um restaurante/bar com vista panorâmica par a cidade e que deverá refletir toda a vida cotidiana que circula ao redor de suas fachadas envidraçadas.
CORTE AA 0
TFG I - SÍNTESE | CONEXÃO ORLA E CIDADE: “UM COMPLEXO MULTIFUNCIONAL COMO REQUALIFICAÇÃO DA REPRESA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO”
5
10
15
20
25
VITOR MARTINS GARCIA / RA: 817123668
50
1/6
IMPLANTAÇÃO
A NOVA ORLA
perimentada pela região de estudo. Os demais lagos são caraterizados por diversos usos, equipamentos, condôminos residências e comércios de alto padrão, enquanto a área na qual o vazio urbano está localizado, é caracterizada por muros, vias com baixo fluxo de veículos, ausência de pessoas e atividades, sejam estas diurnas ou noturnas, passagem da ferrovia em nível, ônibus estacionados e um amplo talude que cria uma barreira visual para a Represa Municipal. Portando, se torna indispensável a proposição de atividades que fomentem a vida nessa região. Portanto, o projeto se pautou na pluralidade, capaz de acolher todas as camadas sociais em um único lugar. Sem que haja através do novo equipamento e da valorização do entorno, a propagação de áreas com nítida segregação socioespacial para outras áreas da cidade. A proposta arquitetônica desenvolvida, tem como objetivo criar espaços de exposições destinados a história da cidade, restando suas origens desde a cafeicultura até os dias de hoje. Além de propor espaços para exposições de curta duração, para artistas naturais de São José do Rio Preto e outros artistas. Além de áreas externas, capazes de receber exposições suscetíveis as intempéries naturais. O painel de LED, nasce da necessidade de se propor um brise para proteção solar da fachada norte, na qual está localizada as áreas de expositivas e que devido à proximidade com o viaduto Abreu Sodré, possui intenso fluxo de veículos, pessoas e uma privilegiada visão superior em relação ao projeto. Sua interatividade como “televisão urbana” pode proporcionar a cidade um dos maiores outdoors, além de funcionar como um cinema a céu aberto, que resultaria na apropriação das rotatórias abaixo do viaduto em questão pelos rio-pretenses. Atualmente ocupadas por ônibus estacionados, oriundos do terminal urbano.
01
A cobertura de madeira sobre os mezaninos possibilita a criação de espaços de lazer voltados para a Represa Municipal e o interior do projeto, funcionando como “arquibancadas” para o auditório em dias de shows ou outros eventos. Além de possuir um tratamento especial, que reduz a incidência de raios solares diretamente sobre os mezaninos, devido a existência de brises metálicos, vidro e lona translucida.
04
02
O auditório, possui uma área de 600 m² e capacidade para abrigar 350 espectadores. Assim como um palco com 12 metros de profundidade, que pode ser divido em duas plateias distintas, através de portas acústicas que correm e isolam os ambientes. A possiblidade de abri-lo para a praça principal tem como propósito, externalizar a capacidade de usuários para além das poltronas, proporcionando a criação de eventos e shows integrados com a cidade. 5
03
CONEXÃO ORLA E CIDADE
CONFORTO TÉRMICO
RELAÇÕES URBANAS
CONEXÕES
20
30
Os espelhos d’agua integram o projeto como poças d’água que permanecem após uma enchente, na tentativa de resgatar a histórico da região, que antes da existência das obras de drenagem, galerias pluviais e outras intervenções humanas, era ocupada pelas águas dos rios nos períodos mais chuvosos do ano.
50
CHEIOS E VAZIOS
O redesenho da orla visa integrar o projeto as margens da Represa Municipal, através da proposição de decks de madeira e áreas arborizadas que ampliam as calçadas em frente ao lago, possibilitando a criação de novos espaços de lazer e contemplação voltados para a cidade. A ocupação do rio com usos de pesca, pedalinhos, abraçam projeto como elementos secundários, pois não há, ou não foram encontradas informações que legitimem a possibilidade de ocupação da Represa Municipal com atividades aquáticas. Não havendo também, esclarecimento por parte da Prefeitura Municipal quando questionados. (ver imagem ao lado)
“UM COMPLEXO MULTIFUNCIONAL COMO REQUALIFICAÇÃO DA REPRESA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO”
O projeto está localizado em um terreno de aproximadamente 21.000 m², em frente a um dos principais cartões postais de São José do Rio Preto, a Represa Municipal. O terreno atualmente pertence a Prefeitura de Rio Preto e tem como uso previsto pelo município, abrigar um estacionamento de apoio ao complexo de Educação e Cultura da Swift. E embora, tenham sido questionados sobre os entraves que guiaram a manutenção desse vazio aos longos dos anos (desde a demolição dos antigos galpões de produtos agrícolas, até hoje) e também sobre a possível existência de um uso social/cultural, mais promissor para o lote vazio, a Prefeitura não soube ou não quis diagnosticar as causas desse problema e tampouco, demonstrar uma possível solução.
FACHADA LESTE - REPRESA MUNICIPAL
MEZANINOS + COBERTURA
De acordo com os dados obtidos pelo Plano Diretor, a área de intervenção (o lote vazio) está contida na ZONA 10, caracterizada por avenidas, fundos de vales e áreas especiais, com um índice de aproveitamento (IA) de 4 para atividades econômicas e 2 para atividades residências. Tendo ainda como base o zoneamento da região, foi possível identificar uma restrição quanto ao porte da edificação, pois é exigida uma taxa permeabilidade do solo que varia de 50 a 70% nessa região. O projeto proposto, visa além da implementação de pisos drenantes, a criação de um parque ao lado do complexo, a fim de proporcionar espaços de lazer qualificados e integrados a orla, ao mesmo passo em que atende as demandas exigidas pelo Plano Diretor da cidade. Tendo sido adotado na proposta em questão, uma taxa de permeabilidade do solo de aproximadamente 60%. A escolha do tema “Conexão Orla e Cidade” se dá devido à ausência quase total de uma dinâmica urbana que possibilite o desenvolvimento econômico, social e urbanístico dessa região. Sendo neste trabalho compreendido “conexão” como o motor do processo de Requalificação Urbana esperado. Uma premissa capaz de gerar um equipamento aliado ao desenvolvimento da cidade, através de um espaço que sirva de atrativo para todo o município e não somente atue como um órgão desassociado de um organismo vivo. A cidade. A multiplicidade de usos e usuários é oque configura o Complexo Multifuncionais, pois, uma vez analisado os demais lagos (1 e 2) é possível identificar uma dinâmica urbana totalmente oposta da ex-
01
DIAGRAMAS / VOLUMETRIA
O TERRENO
CALÇADAS
TFG II - CONEXÃO ORLA E CIDADE
SUBSOLO
TÉRREO
1° PAVIMENTO
2° PAVIMENTO
COBERTURA
PARQUE
VITOR MARTINS GARCIA / RA: 817123668
2/6
ISOMÉTRICA EXPLODIDA
FACHADA NORTE - PAINEL LED
BRISE METÁLICO
VIDRO
MADEIRA
Previsão de brise metálico com angulação adequada para proteção contra eventuais raios solares. Deverá ser instalado acima da cobertura de madeira com inclinação voltada para a face leste.
Previsão de placas de vidro fumê instaladas abaixo do brise metálico para redução da incidência de raios solares e proteção contra a agua da chuva.
Cobertura de madeira clara/amarelada. Deverá ser executada seguindo uma malha quadriculada de 250x250cm e apoiada em pilares metálicos redondos pintados na cor branco. 02
LONA TRANSLÚCIDA
MEZANINOS
Previsão de tecido ou lona translúcida utilizada para a confecção de toldos ou similares. Deverá ser executada na cor branco e além da função estética, deverá atuar na filtragem dos raios solares que incidam diretamente sobre os mezaninos, proporcionando um maior conforto térmico e uma estética tropical. A lona deverá possuir inclinação mínima para o escorrimento do eventual acúmulo de água e ser instalada através de cabos de aço em ganchos previamente fixados a cobertura de madeira.
Mezaninos com piso em chapa metálica xadrez pintado na cor branco. Deverá ser executado em estrutura metálica W 310 x 32,7 (31x10cm) soldada e aparafusada em pilares metálicos. Possui escada helicoidal e elevador para pessoas com deficiência.
PARQUE
OBSERVATÓRIO
Parque composto por mirante, caminho em deck de madeira e taludes inclinados para adequação a cota de nível da rua. Possui muro de contenção para talude destinado a grafites e outros tipos de manifestações artísticas. O parque se integra ao projeto através de caminhos e da existência de uma escadaria que poderá funcionar como anfiteatro, devido a proximidade com os ambientes de eventos, como: foyer e auditório.
É um espaço composto por diversas escadas e passarelas que integram visualmente a cidade e o projeto do complexo. Além de possui um reservatório de água integrado ao volume de concreto e escadas.
FACHADA OESTE - BRISE METÁLICO
03
REPRESA MUNICIPAL - LAGO I
FACHADA SUDESTE - ANFITEATRO
PAINEL LED Previsão de placas de LED para criação de painel interativo. Deverá funcionar como outdoor para divulgação de novas exposições e eventos do Complexo Multifuncional, além de possibilitar seu uso como cinema a céu aberto, destinado ao público, através da ocupação das áreas ajardinadas em frente ao viaduto. Atualmente ocupadas por ônibus e veículos como estacionamento do Terminal Urbano.
PEDALINHO Proposição de espaço destinado a atividades aquáticas na Represa Municipal. O pedalinho visa trazer um maior contato com a natureza e ampliar o número de visitantes e usuários da orla nessa região através do implemento de novas atividades.
RESTAURANTE/BAR
BRISE METÁLICO
Área comercial com vista 360° para a Represa Municipal e o Complexo Multifuncional. Tem como proposito ativar a orla da represa no almoço, jantar e finais de semana. O volume circular possui fachadas em vidro, que refletem a cidade e a vida ao seu redor. Além de funcionar como uma lanterna a noite, que parece flutuar sobre o espelho d’água.
Previsão de brise metálico, executado em chapa metálica perfurada e estrutura tubular 70x70mm. Deverá ser anexado ao projeto através de vigas metálicas chumbadas à alvenaria e estrutura. Além de possuir passarelas em chapa metálica expandida para a manutenção e abertura dos brises pelos usuários do coworking. 04
TFG II - CONEXÃO ORLA E CIDADE
VITOR MARTINS GARCIA / RA: 817123668
3/6
PLANTA 01 - TÉRREO | + 474,00
PLANTA 03 - 2° PAVIMENTO | + 481,20 1.3
DECK A
1.3
+471,50
B
1.2
+473,90
A
B
1.9
+472,55
AV. DUQUE DE
AV. DUQUE DE
CAXIAS
1.5
+473,60
+470,15 1.1
+474,15 1.2
+470,15
+477,60
1.3
CAXIAS
1.9
5.5
1.3 1.11 0.4
1.2
+481,20
+473,75
2.2 2.3
5.1
0.1
1.9
1.1
PARQUE
+473,85
5.2
1.7
+481,20
5.3 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10
20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10
+470,00
01 02 03 04 05 06 07 08 09
PRAÇA PRINCIPAL
+471,00
+470,15
i=20%
2.1
2.1
2.2
2.2
6.3
6.1
+474,00
6.3
4.7
2.6
4.8
2.1
C
+475,30
2.1
6.6 1.1
2.2
6.8
1.7
,00
71
+4
3.5
C
C
6.4
6.2
2.1
4.2
4.5
01 11 21 31 41 51 61 71 81
4.9
1.2
6.5
09 08 07 06 05 04 03 02 01
2.1
4.3
90 80 70 60 50 40 30 20 10
4.6
3.5
5.9
6.2
i=8,33%
4.1 2.1
1.3
+481,20
4.1 3.1
6.7
+470,65
TALUDE
3.1
+481,15
i=8,33%
IAS
AX
UE
UQ
.D
AV
+470,15
C DE
10
20
40
60
+470,15
C DE
B
+470,00
100
0
10
20
40
60
100
PLANTA 00 - ESTACIONAMENTO | + 470,00 769,00
PLANTA 02 - 1° PAVIMENTO | + 477,60
A
470,00
B
DECK
A
AV. DUQUE DE
AV. DUQUE DE
CAXIAS
1.3
+471,50
B
1.2
CAXIAS
1.5
+470,15
5.5
UE
UQ
.D
AV
A
0
IAS
AX
B
+470,00
0
4,0
47
5.7
TALUDE
A
C
3.5
PÉ-DIREITO DUPLO
10 11 12 13 14 15 16 17 18
2.2
+481,20
4.9
,00
2.1 1.4
473
2.1
472,
3.8
00
3.6
00
3.4
+471,00
3.5
470,00
3.5 5.8
5.6
+474,00
ANFITEATRO
1.5
+474,00
ELEV. CARGA
+470,15
+481,20
1.10
3.5
471,
5.1
01 02 03 04 05 06 07 08 09
ELEV. CARGA
+470,00
+470,15
+471,00
1.1
1.2
2.1
2.1
2.1
2.1
2.1
2.1
2.1
1.11 0.4 PÉ-DIREITO DUPLO
+470,35
PARQUE
0.1
0.2 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10
+470,00
1.6
+477,60
20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10
+477,60
01 02 03 04 05 06 07 08 09
+470,00
5.4
ELEV. CARGA
3.1
5.1
2.4
+474,00 +470,15
01 02 03 04 05 06 07 08 09
TERRA
ANFITEATRO +471,00
3.5
+470,15 PÉ-DIREITO DUPLO
+471,00
i=20%
PÉ-DIREITO DUPLO
2.2
2.2
2.2
PÉ-DIREITO DUPLO
C
0.4
PÉ-DIREITO DUPLO
+475,30
+474,00
2.2
C
1.1
+470,15
C
6.4
PÉ-DIREITO DUPLO
+477,60
01 11 21 31 41 51 61 71 81
PÉ-DIREITO DUPLO
90 80 70 60 50 40 30 20 10 90 80 70 60 50 40 30 20 10
2.2
6.2
3.3
+470,65
3.7
i=8,33%
4.4
C
2.5
01 11 21 31 41 51 61 71 81
PÉ-DIREITO DUPLO
6.7
4.1
3.1
3.2 3.4
i=8,33%
+470,65
1.2
A
0
10
20
40
60
100
ÁREAS EXTERNAS Espelho d’água Área permeável Deck / Píer Praça de Chegada Praça de Feiras / Principal
2.0 2.1 2.2 2.3 2.4
ÁREAS COMERCIAIS Comércios variados Depósitos / Apoio aos comércios Restaurante e Bar - Médio porte Restaurante e Café - Médio porte
TFG II - CONEXÃO ORLA E CIDADE
2.5
Academia - Grande porte
3.0 ÁREAS DE APOIO 3.1 Depósitos 3.2 Vestiário Masculino 3.3 Vestiário Feminino 3.4 Copa / Refeitório Funcionários 3.5 Banheiros 3.6 Recepção de mercadorias 3.7 Estacionamento 3.8 Doca
4.0 COWORKING 4.1 Hall de acesso 4.2 Gerência 4.3 Administração 4.4 Espaço de lazer 4.5 Espaço de trabalho coletivo 4.6 Espaço de trabalho por empresas 4.7 Arquivo deslizante 4.8 Copa 4.9 Recepção Coworking e Exposição 5.0 EXPOSIÇÃO
5.1 Hall de acesso 5.2 Recepção / Bilheteria 5.3 Guarda-volumes 5.4 Exposição de curta duração 5.5 Arquibancada externa / Observatório 5.6 Exposição de longa duração 5.7 Área expositiva externa / Lazer 5.8 Depósito de obras / Quarentena 5.9 Administração/Curadoria exposições
6.0 AUDITÓRIO 6.1 Palco 6.2 Plateia - 350 Lugares 6.3 Apoio de palco 6.4 Foyer 6.5 Bar 6.6 Espaço para eventos - Menor porte 6.7 Apoio - Áudio, Vídeo e tradução 6.8 Camarins, banheiros e sala de uso comum.
10
20
40
60
ISOMÉTRICA 02
100
ISOMÉTRICA 03
0 4,0 47
1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5
1.6 Praça elevada - Nível 1 1.7 Praça elevada - Nível 2 1.8 Cobertura 1.9 Parque 1.10 Anfiteatro 1.11 Observatório
ISOMÉTRICA 01
,00
471
00
- ÁREAS TÉCNICAS Casa de bombas Ar-condicionado / iluminação Reservatório Inferior Reservatório Superior
0
472,
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4
B
+470,15
470,00
PROGRAMA ARQUITETÔNICO
+470,15
A
UE
UQ
D V.
1.2
B
+470,00
IAS
AX
C DE
,00
+470,15
A
DU
QU
ED
TERRA
473
. AV
TERRA
S
XIA
A EC
N
VITOR MARTINS GARCIA / RA: 817123668
4/6
CORTE AA
+488,40 +486,10
+484,80
1.8
+481,20
6.1 ELEV. CARGA
+477,60
+470
5
5.2
3.8 2.1
0
+477,60
5.4
+474
5.1
2.1
20
30
5.1
5.1
3.7
10
+481,20
5.5
5.6
1.1
2.4
+468,35
50
CORTE BB
1.11 0.4
+489,30 +484,80
+484,80
1.8
+481,20 6.7
+477,60
0
6.1
+474
1.3
+470
2.1
5
10
20
30
ANFITEATRO
TFG II - CONEXÃO ORLA E CIDADE
1.1
6.2
1.5 3.4
+470
2.5
50
ACESSO FERROVIA
OBSERVATÓRIO FERROVIA
BRISE METÁLICO
RECORTE ORLA
OBSERVATÓRIO ORLA
VITOR MARTINS GARCIA / RA: 817123668
5/6
RESTAURANTE / BAR
INTERIOR RESTAURANTE
VISTA ESPELHO D’ÁGUA
DECK PARQUE
RESTAURANTE + ANFITEATRO
DECK ORLA
CORTE CC
B
B
A
A
+488,40 +484,80
- NÍVEL 474,00 PLANTA PLANTA - NÍVEL 474,00 B
+481,20
4.5
4.6
5.9
1.4
+474,00 PLANTA - NÍVEL 474,00 - NÍVEL 477,00 PLANTA PLANTA - NÍVEL 477,00
2.2
2.1
4.4 6.8
2.1
1.7
3.5
5.4
+477,60
A
1.11 0.4
1.8
6.2
6.4 2.2
6.6
1.1 1.9
+470,00
0
5
PLANTA - NÍVEL 477,00 - NÍVEL 482,00 PLANTA PLANTA - NÍVEL 482,00
20
10
50
30
DESENHOS TÉCNICOS: OBSERVATÓRIO
PROGRAMA ARQUITETÔNICO 0
1
0
1
5
5
10
10
PLANTA - NÍVEL 482,00 - NÍVEL 448,20 PLANTA PLANTA - NÍVEL 448,20 B
A
0
PLANTA - NÍVEL 474,00
PLANTA - NÍVEL 448,20 - NÍVEL 450,40 PLANTA PLANTA - NÍVEL 450,40
PLANTA - NÍVEL 477,00
PLANTA - NÍVEL 450,40 - NÍVEL 452,60 PLANTA PLANTA - NÍVEL 452,60
PLANTA - NÍVEL 482,00
PLANTA - NÍVEL 452,60 - NÍVEL 455,00 PLANTA PLANTA - NÍVEL 455,00
1
5
PAINEL LED PLANTA - NÍVEL 448,20
1
CORTE ACORTE A
5
10
CORTE BCORTE B
10
0
1
5
PLANTA - NÍVEL 455,00
10
PAINEL LED + RAMPA ACESSÍVEL CORTE A
CORTE B
PLANTA - NÍVEL 450,40
PLANTA - NÍVEL 452,60
TFG II - CONEXÃO ORLA E CIDADE
VITOR MARTINS GARCIA / RA: 817123668
6/6