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Busca por crédito no BNB para energia solar residencial cresce 55%

As operações do Banco do Nordeste para financiamento de sistemas para geração de energia solar em residências cresceram 55% de 2021 para o ano passado. A quantidade de clientes que contrataram o crédito passou de 3.428 para 5.335 de um ano para o outro, o que demonstra uma maior busca pela autogeração. Os valores contratados também apresentaram alta na comparação do mesmo período. Em 2021, foram financiados R$ 113 milhões. Já em 2022, foram R$ 184 milhões. Alta de 62%. As operações e os valores correspondem a todas as contratações da linha FNE Sol Pessoa Física realizadas em toda área de atuação do BNB.

Na Bahia, os valores contratados cresceram quase 70% em 2022. O valor passou de R$ 22,9 milhões financiados em 2021 para R$ 38,5 milhões no ano passado.

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Segundo o presidente do BNB, José Gomes da Costa (foto), as mudanças nos processos de liberação do crédito na instituição facilitaram as operações e estimularam novas contratações. “Passamos a adotar o parecer de acesso feito pelas concessionárias de energia em substituição a três documentações que eram exigidas antes, que são a viabilidade técnica, a certificação dos equipamentos e a própria vistoria técnica. Ou seja, nós mantivemos a segurança nas operações, mas reduzimos a burocracia”,explica. A linha de financiamento do BNB, denominada FNE Sol, utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) no apoio à aquisição de sistemas para micro e minigeração distribuída de energia por fontes renováveis para consumo próprio do mutuário ou destinados à locação. As centrais geradoras que podem ser instaladas por meio desse crédito devem ter potência instalada menor ou igual a 75 kW (microgeração) ou superior a 75 kW e menor ou igual a 5 MW (minigeração).

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Reintegração de posse contra mais de 350 famílias é suspensa em Lauro de Freitas

Atendendo agravo de instrumento da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA), o Tribunal de Justiça suspendeu decisão de 1ª instância, do dia 16 de março, que autorizava a expulsão de mais de 350 famílias em situação de vulnerabilidade, moradores da ocupação Recanto do Picuaia, no Caji, onde se encontram instaladas desde dezembro do ano passado.

De acordo com a decisão, divulgada em 23 de março, restou demonstrado que as famílias ocupantes não foram devidamente notificadas da ação inicial de reintegração de posse, o que, portanto, desrespeitou a relação processual. Além disso, apesar de estar sob domínio direto de uma incorporadora, que move a ação, o terreno é de domínio indireto do município, que deveria ter sido intimado a se manifestar, o que não ocorreu.

“Temos um problema fundiário enorme, há muita gente sem moradia, especialmente pessoas de baixa renda, enquanto grandes incorporadoras controlam vastas áreas. Então, terrenos que não cumprem a função social da propriedade, conforme requer a Constituição, obtidos apenas com o intuito de especulação imobiliária para valorização futura, acabam ocupados pela população que está excluída”, explicou o defensor público Manuel Portela, responsável pela solicitação do efeito suspensivo.

De acordo com Portela, agora cabe ao conjunto da 5ª Câmara Cível examinar a decisão do relator. Com a decisão confirmada, o processo deverá ser retomado em primeira instância, de modo a que, desta vez, cumpra com as regras processuais que não foram observadas até então, entre elas, também a intimação da prefeitura para sinalizar seu interesse neste processo.

“Trata-se de uma decisão importante que salvaguarda os direitos de cerca de mil pessoas e, portanto, com grande repercussão social. Fruto de um trabalho de assistência às famílias vulneráveis iniciado por meus colegas [defensores] Gilmar Bittencour e Diana Suedde, além de todos os servidores(as) e estagiários(as) envolvidos”, comemorou Manuel Portela.

Entenda O Caso

Com o apoio do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto - MTST, desde o ano passado, mais de 350 famílias ocuparam um terreno situado no Caji, hoje conhecido como ocupação Recanto do Picuaia. Segundo informações de moradores do local, a área estava ociosa há mais de 30 anos e era utilizada, inclusive, por usuários de drogas e criminosos. Mesmo sem os serviços básicos fornecidos pela gestão municipal, as famílias construíram moradias no local, mas agora uma incorporadora move ação na justiça para reintegração de posse do terreno.

SAC de Lauro de Freitas funciona em novo horário

A unidade do SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão), que funciona no Parque Shopping Bahia, está funcionando em novos horários de atendimento ao publico: de segunda a sexta, das 9h às 18h e, aos sábados, das 9h às 13h. Os canais para informações e agendamento de serviços continuam os mesmos: sacdigital.ba.gov.br, WhatsApp (71) 4020-5353 e APP SAC Digital.

Conheça os bichinhos que moram na sua casa

Muitas vezes imperceptíveis, eles estão no imóvel sem pagar aluguel; quase sempre inofensivos, alguns chegam a ser fofinhos

Além do vira-latas caramelo e do gatinho preto que a família toda ama, a sua casa guarda também uma dezena de outros animais. Alguns são até visíveis, mas discretos, enquanto outros são minúsculos. “A grande maioria deles é inofensiva”, diz o biólogo César Favacho, mestre em Biodiversidade e Evolução pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, e famoso nas redes sociais com vídeos que mostram a natureza de pertinho.

César, com a colaboração do também biólogo Paulo Ribolla, ajudou a mapear os animais que podem habitar cada cômodo de uma casa. Grande parte é de insetos, mas há também aracnídeos e crustáceos. “É claro que mosquitos transmitem doenças, e há aranhas marrons, dependendo da região, que podem ser perigosas. Porém, os insetos, além de numerosos no meio ambiente, são muito importantes”, diz.

Ele faz duas recomendações importantes: nunca manusear os animais e tomar cuidado com inseticidas. “Querendo ou não é um veneno, pode ser maléfico para outros bichos.”

NA COZINHA

Caruncho ou gorgulho (Sitophilus) Com até 5 mm de comprimento, costumam viver dentro de pacotes de macarrão ou de grãos. Quando se sentem ameaçados, se fingem de mortos. A fêmea põe de 36 a 254 ovos, depois de cavar um buraquinho no alimento, e sabe quando outra fêmea já colocou seu ovinho ali (ela procura outro lugar

Os Artr Podes Que Moram L Em Casa

em casos assim). Os adultos podem gerar até 6 mil descendentes, e vivem por até oito meses.

Traça (Ephestia kuehniella)

Fã de farinhas, farelos, milho e arroz, a traça pode acabar estragando alimentos que come. A fêmea coloca entre 200 e 300 ovos, e o tempo que um ovo leva para virar uma traça adulta é de em média 40 dias.

Formiga fantasma (Tapinoma melanocephalum)

Pequenininha e quase transparente. Sua colônia pode mudar os ninhos de lugar em questão de horas —costumam ficar ao ar livre, mas também podem se esconder em vãos na parede. Seu alimento favorito são os doces, salgados e outros artrópodes, incluindo formigas.

Mosquinha da banana (Drosophila melanogaster)

As frutas podres são o ninho perfeito para ela colocar seus ovos – cinco de cada vez, 400 no total, em média. Os machos costumam ser bem diferentes das fêmeas: elas têm listras claras e medem cerca de 2,5 mm, enquanto eles são menores e têm as costas mais escuras.

Mosca (Musca domestica)

Com até 8 mm de comprimento, as moscas têm olhos avermelhados – nas fêmeas, o espaço entre eles é maior que nos machos. Têm dois pares de asas, um deles usado apenas para dar equilíbrio e estabilizar o voo. Uma mosca vive em média de 25 a 30 dias, e pode por centenas de ovos nesse período. Comem sem parar, e para isso colocam saliva sobre o alimento até dissolvê-lo, sugando o que sobra.

NA SALA

Traça (Tineola bisselliella)

Têm antenas grossas e escamas cobrindo o corpo, asas e pernas. Comem tecidos e papéis, especialmente quando eles estão recobertos de matéria orgânica, como suor e restos de pele. Vivem cerca de seis meses, mas só poucos dias na fase de mariposa.

Aleluia (Cryptotermes gestroi) São aqueles bichinhos que entram em casa voando pela janela e ficam rodando em volta da luz nos dias de calor. Suas asas se desprendem e ficam caídas pelo chão. Vivem em colônias bem numerosas, e constroem seus ninhos em lugares inacessíveis. Podem comer cadernos, livros, documentos, roupas, entre outros.

Joaninha (Harmonia axyridis)

Além de muito fofinhas, elas também fazem controle biológico de pragas como os pulgões, que lhe servem de alimento. Suas asas podem ter muitas variações entre o laranja e o vermelho, e vêm com 22 bolinhas pretas de tamanho variável.

Maria-fedida (Nezara viridula)

O fedor que ela solta vem da secreção de uma glândula no seu tórax, acionada sempre que ela se sente ameaçada. Podem viver em média 120 dias.

Papa-moscas (Salticidae)

“Elas comem moscas, mosquitos e até baratinhas. Têm ótima visão e ficam nas janelas, porque aprenderam que ali há muitas presas se debatendo”, conta César Favacho. “Ela age por emboscada, como um gato. Vai devagarinho por trás e pula na presa, injeta o veneno e depois vai comer. Ela é inofensiva para os humanos.” Depois de se alimentar, ela deixa para trás o que sobrou do “jantar”, geralmente uma casquinha seca.

Aranha pernalonga (Pholcidae)

Parecem muito frágeis, com suas pernas compridas e bem fininhas que chegam a até 50 mm de comprimento cada. Têm seis a oito olhos e vivem em teias irregulares, geralmente no canto das paredes e do teto. Comem os pequenos insetos que ficam presos nessas teias.

NO BANHEIRO

Mosquinha (Psychoda alternata)

Bem pequenininha, com o corpinho peludo, essa mosquinha vive no banheiro porque coloca seus ovos no ralo, onde fica bastante resto de pele da gente, gordura, cabelo, etc. Estão na Terra há 170 milhões de anos. Um ovo leva 48 horas para eclodir e a larva sair de dentro.

Barata (Blattella germanica)

Ela até tem asas, mas não consegue voar – costuma agitá-las para assustar quem estiver ameaçando sua vida. Sai do esconderijo perto do entardecer, embora também possa dar seus passeios de dia. Detesta temperaturas muito baixas e quer sempre ficar no quentinho. Come de tudo, inclusive sabão e pasta de dente.

NO QUARTO

Traça (Niditinea fuscella)

Tem hábitos noturnos. Sua cor fica entre o cinza e o marrom. Come de tudo, de tecidos a papel e até penas de animais.

Mosquito (Culex quinquefasciatus e Aedes aegypti de dia)

Esse todo mudo conhece: é o responsável pelo zum-zum toda vez que a gente dorme. O Culex quinquefasciatus ataca de noite e consegue voar até 22 quilômetros para se alimentar. Já o Aedes aegypti ataca de dia, tem manchas brancas no corpo e nas pernas, e é um dos transmissores da dengue.

Pulga (Ctenocephalides)

Existem mais de duas mil espécies de pulgas no mundo, mas as mais comuns são as dos cachorros e gatos. Os ovos podem ficar presos no animal ou cair no ambiente. As larvas comem restos de fezes e sangue seco das pulgas adultas. Adoram morar nas fendas do chão de tacos.

Ácaro da poeira (Pyroglyphidae)

São minúsculos e estão em praticamente tudo, do sofá à cama. É que eles moram na poeira e gostam de comer o que fica por ali, como fungos e pele humana em decomposição. Suas fezes podem causar alergia nas pessoas.

NO QUINTAL/VARANDA

Lacraia (Scolopendra viridicornis)

Tem um par de patas em cada parte do corpo, que é bem comprido e “rebaixado”. Na cabeça, um par de antenas, alguns olhos e um aguilhão, espécie de espeto com que ela coloca o vene- no nas suas presas. O ideal é evitar o contato com elas, porque sua picada pode machucar.

Tesourinha (Forficula auricularia)

No final do seu corpo, tem um apêndice em forma de tesoura. Com ele, captura presas e se defende das ameaças. Não é venenosa. Gosta de viver em lugares úmidos, com restos de plantas mortas.

Tatu-bolinha (Isopoda)

“Eles têm uma carapaça que, além de dura, é bem polida. É uma defesa deles que torna difícil alguém segurá-los. O ponto fraco é a barriga, que é mais mole, então eles viram essa bolinha lisa que o predador não consegue apoiar para abrir”, explica César Favacho. Vivem enterrados e se alimentam de matéria orgânica em decomposição. Marcella Franco / Folhapress.

Todos Leem Juntos

Este texto é indicado para ser lido por responsáveis e educadores com a criança

Indústria do Plástico – Abiplast, o volume de produção de plásticos de origem reciclada em 2021 superou a marca de 1 milhão de toneladas, alta de 14,3% em relação a 2020. Já para o Tampet, os resultados são medidos em castrações. Para castrar uma gata, por exemplo, são necessários 225 kg de tampinhas, e para as cadelas, 445 kg. Ao todo, 50 animais já foram castrados com os recursos do projeto. Apenas em 2022, foi possível castrar duas gatas e 33 cachorras. Metade dos animais foram adotados e a outra metade, foram devolvidos ao território, como animais comunitários.

Rotary Em A O

Outra ação social que vem alcançando resultados positivos através dos recursos gerados pela reciclagem, é o Lacre é Movimento, coordenado pelo Rotary Club de Salvador Aratu, com apoio de diversas instituições locais, como SALVA, Oscip RioLimpo, AMI Ipitanga – Amigos e Moradores de Ipitanga e CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas de Lauro de Freitas. Iniciado no primeiro semestre de 2020, o projeto já conseguiu recursos para a aquisição de 25 cadeiras de rodas, doadas para pessoas com deficiências ou instituições filantrópicas. Para a aquisição de uma cadeira, são necessários 105 kg de lacres ou 140 garrafas pets de 2 l.

“Acredito que um dos pontos mais importantes de projetos como Tampet e Lacre é Movimento, é mostrar para a sociedade que ela pode fazer a sua parte, fazer a diferença, sem precisar esperar por ações do poder público. Além disso, o lixo que produzimos é nossa responsabilidade e a reciclagem é um caminho sem volta. O simples gesto de separar a tampinha e entregar no ponto de coleta é grandioso do ponto de vista do resultado que isso gera, de conscientização para as famílias, preservação do meio ambiente, cuidados aos animais não humanos em situação de rua, ou qualquer outra causa que receba essa ajuda”, conclui Ludmila dos Prazeres Costa, vice-presidente da Remca.

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