Instalações e Iluminação dos Edifícios 1ªParte

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Universidade do Minho

Escola de Arquitectura

Instalações e Iluminação dos Edifícios


Docente: Dinis Leitão Data de entrega: 10 de Novembro de 2011 Grupo de trabalho:

Nelson Silva Nº55455 Ruben Vilas Boas Nº55453

Mestrado Integrado em Arquitectura 2011 2012

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Índice de Texto 1. Introdução ................................................................................................................. 7 2. Abastecimento .......................................................................................................... 8 2.1

Fundamentos teóricos ....................................................................................... 8

2.2

Sistema adoptado e apreciação técnico-­‐económica final ................................. 9

2.2.1

Vantagens Desvantagens ......................................................................... 10

Água fria .................................................................................................................. 11 Água quente ............................................................................................................ 11 2.3

Dimensionamento ........................................................................................... 12

2.3.1

Caudal e velocidades admissíveis ............................................................. 12

2.3.2

Pressão ..................................................................................................... 13

2.4

Conflitos ........................................................................................................... 14

2.5

Alterações na Arquitectura .............................................................................. 15

3. Águas Residuais ....................................................................................................... 16 3.1

Fundamentos teóricos ..................................................................................... 16

3.2

Sistema adoptado e apreciação técnico-­‐económica final ............................... 17

3.3

Dimensionamento ........................................................................................... 19

3.4

Conflitos ........................................................................................................... 19

4. Águas Pluviais .......................................................................................................... 20 4.1

Fundamentos Teóricos ................................................................................... 20

4.2

Sistema adoptado e apreciação técnico-­‐económica final ............................... 20

4.3

Dimensionamento ........................................................................................... 21

4.4

Alterações na Arquitectura .............................................................................. 22

5.

Águas Freáticas .................................................................................................... 23

5.1

Fundamentos Teóricos ................................................................................... 23

5.2

Sistema adoptado apreciação técnico-­‐económica final ................................. 23

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Índice de Peças Desenhadas 1.

Projecto de rede abastecimento 1.1 Planta da cave ………………………………………………………………………………………..……26 1.2 Planta do rés-­‐do-­‐chão ………………………………………………………………………….………27 1.3 Planta de 1º andar ……………………………………………………………………………………….28 1.4 Isometria completa……………………………………………………………………………….29 e 30

2.

Projecto de drenagem de águas residuais 2.1 Planta da cave ………………………………………………………………………………………..……32 2.2 Planta do rés-­‐do-­‐chão ……………………………………………………………………………….…33 2.3 Planta de 1º andar ……………………………………………………………………………………….34 2.4 Planta de coberturas…………………………………………………………………………………….35

3.

Projecto de drenagem de águas pluviais e freáticas 3.1 Planta da cave ………………………………………………………………………………………..……37 3.2 Planta do rés-­‐do-­‐chão ……………………………………………………………………………….…38 3.3 Planta de 1º andar ……………………………………………………………………………………….39 3.4 Planta de coberturas…………………………………………………………………………………….40

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Simbologia

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Acrónimos

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1. Introdução Com o objectivo de estabelecer uma aprendizagem e sensibilizar os alunos sobre as redes existentes em cada edifício a disciplina de Instalações e Iluminação de edifícios propôs aos alunos que em grupos de trabalho realizassem uma primeira fase de trabalho apenas sobre rede de abastecimento, rede de águas residuais, águas pluviais e drenagem. A primeira etapa do trabalho está constituída em duas partes, uma primeira parte escrita com apontamentos teóricos e contextualização de apoio à proposta, assim como a explicação da escolha efectuada pelo grupo, a qual está representada em desenhos na segunda parte do trabalho. Em escrito é apresentado uma memória descritiva e justificativa de todas as opções tomadas, também como, as considerações e justificações efectuadas, reconhecendo as condicionantes referentes a cada traçado das diversas redes prediais, compatibilizando-­‐os. Os cálculos de dimensionamento das redes e as suas regras básicas, a escolha de materiais e as suas vantagens e desvantagens, são apresentados também como um parecer tecnológico e económico sobre as soluções em forma de texto e tabelas. Todos os conflitos encontrados na aplicação ao projecto são apresentados assim como propostas de mudança da arquitectura. Em desenhos são apresentados todos os elementos necessários à compreensão da posposta para as redes prediais à escala 1:100, tais como plantas, cortes, isometria tudo com a respectiva simbologia e elementos de compreensão. Foram também apresentados como modo de justificar devidos conflitos e alterações propostas, desenhos de pormenor para uma melhor compreensão. O trabalho é constituído também no seu decorrer de tabelas e figuras que ajudam à sua compreensão.

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2. Abastecimento

2.1

Fundamentos teóricos

Na rede de abastecimento temos como base estabelecer um traçado de distribuição de água que respeite todo o regulamento mas também que satisfaça o carácter tecnológico e económico. Ao estabelecer o traçado de distribuição temos de ter em conta múltiplos elementos como localização dos contadores, dispositivos de utilização, elemento de produção de água quente, reservatórios, sistemas de elevação de águas e a própria arquitectura da casa. As redes prediais são constituídas por vários tramos que tem o diferentes designações conforme a posição que se encontra referente à habitação utilizada.

Ramal de ligação – canalização entre a rede pública e limite de propriedade;

Ramal de introdução – canalização compreendida entre limite da propriedade e o contador; Ramal de distribuição – canalização compreendida entre contador e cada divisão da habitação;

Ramal de alimentação – canalização que distribui aos diferentes dispositivos;

A alimentação de toda a rede de abastecimento pode ser feita de forma directa, indirecta ou mista. Directa quando o abastecimento é feito de forma linear com ou sem sobrepressor. Indirecta quando há necessidade de regularizar o caudal de água colocando um reservatório que é ou não acoplado de um elemento sobrepressor dependendo da posição dele (com o reservatório no topo da habitação o abastecimento da água funcionará por gravidade). Alimentação mista quando se trata de edifícios com altura considerável e o caudal não tem a pressão suficiente para chegar aos pisos superiores, nesse caso pode-­‐se utilizar o misto de forma a que ele funcione como abastecimento directo para os primeiros pisos e para os restantes é acoplado o sistema sobrepressor. Mestrado Integrado em Arquitectura 2011 2012

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2.2

Sistema adoptado e apreciação técnico-­‐económica final

O grupo optou por canalização em tubagem termoplásticas, concretamente o PP (Polipropileno) pela sua fácil obtenção, fácil aplicação, leveza, resistência a águas de serviço com temperaturas altas, alta durabilidade, fácil operacionalidade (como o PVC). A ligação entre diferentes tramos deverá ser feita com os acessórios convencionais em metal, não sendo permitida a utilização de calor para efectuar curvaturas pois este método danifica a composição do material criando pontos frágeis onde posteriormente a canalização pode quebrar. Esta tubagem deve ser acoplada de uma protecção/isolante que absorve as dilatações exercidas pelo calor. O Polipropileno encontra-­‐se no mercado em varas com diferentes diâmetros que vão de 16 a 90mm. O traçado da rede de abastecimento devera ser constituído por trajectórias verticais e horizontais rectilíneas, onde nestas ultimas a água quente e fria deverão andar paralelamente distanciadas 0,05m com a quente por cima da fria. Em projecto a tubagem tem tramos onde passará no tecto, interior de paredes e exterior destas, porém esta ultima só acontece na cozinha e ficarão no interior do armário. A parede que sustenta estes armários é uma parede estrutural de betão armado e pelo regulamento a tubagem não pode passar no interior nem debaixo de qualquer elemento estrutural. A água que provém da rede de abastecimento pública é conduzida pelo ramal de ligação ao ramal de introdução e posteriormente até ao contador, onde são colocadas duas válvulas de seccionamento, uma antes de entrar no contador e outra depois. É a partir deste equipamento que sai o ramal de distribuição que alimenta o depósito de águas pluviais (em caso de escassez de água) e as águas frias de serviços dos restantes equipamentos da casa e alimenta também o sistema de aquecimento de águas a partir da coluna montante. Esta divisão de tramos é acompanhada com válvulas de seccionamento, acopladas todas no mesmo sítio. Na coluna montante desce o ramal da água quente, juntam-­‐se os dois ramais de distribuição no tecto do piso do rés-­‐do-­‐chão e distribuem-­‐se no tecto para todas divisões. O abastecimento na cozinha parte do ramal de distribuição que passa no tecto, entra nos ramais de alimentação que vão descer pelo interior da parede e posteriormente localizam-­‐se dentro do armário, visto as paredes serem estruturais. Ambas as redes terão válvulas de seccionamento no interior do armário.

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O abastecimento para o piso superior, nomeadamente para uma das casas de banho é feito a partir do tecto do piso inferior seguindo o ramal de distribuição e subindo no sítio da parede da casa de banho. Na parede são colocadas válvulas de seccionamento para as diferentes redes e posteriormente estas desenvolvem-­‐se pelas paredes até aos equipamentos. Para a casa de banho do rés-­‐do-­‐chão, a da cave e a segunda do 2º piso os ramais de abastecimento entram numa corete detrás do quadro eléctrico na qual vai ter uma coluna montante para o abastecimento da casa de banho da cave e do rés-­‐do-­‐chão. Para o abastecimento da casa de banho do rés-­‐do-­‐chão há uma bifurcação na coluna montante seguida de válvulas de seccionamento e dos equipamentos. Na segunda casa de banho do 1º andar, a canalização surge dentro da própria parede, seccionada por válvulas, e ramifica em ramais de alimentação seguindo a parede até aos equipamentos. No desenho em planta, as peças desenhadas apresentam linhas de traçado que possuem diferentes tamanhos, com isso pretende-­‐se realçar quando a rede anda pelos tectos, paredes ou chão, sendo estas linhas mais grossas quanto mais próximas do observador. 2.2.1 Vantagens Desvantagens Vantagens

• • • • • •

Económico Elevada resistência Resistente a corrosões Facilidade de instalação Acessórios com boa qualidade Facilidade em reparações Desvantagens

• •

Preços de acessórios de curvatura e ligação Resistência quando exposto ao ambiente exterior

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Água fria Representada em linha continua nas peças desenhadas, a rede de água fria é obtida a partir da rede de abastecimento público, através do ramal de ligação e de introdução ao contador, onde possuirá válvulas de seccionamento antes e depois deste. Posteriormente a rede de água fria prolonga-­‐se até ao interior da habitação, mais propriamente ao pátio, junto à lavandaria/arrumo, onde esta rede se vai dividir em três tramos, um que vai servir os equipamentos com a agua fria tendo válvulas de seccionamento sempre que entra em alguma divisão, outro sobe pela corete até ao sistema de aquecimento de águas e por fim um outro tramo que serve o depósito de água em caso das águas pluviais recolhidas não serem as necessárias e que será seccionada no mesmo local que as redes que abastecem a lavandaria. Água quente Representada com linha, traço ponto, nas peças desenhadas a rede de água quente surge pela entrada da rede de água fria no sistema de aquecimento por colector solar, desce pela coluna montante situada na mesma corete e prolonga-­‐se no interior da habitação através de ramais de distribuição e de alimentação no tecto, no interior das paredes e no exterior como já anteriormente mencionado. A rede de água quente sempre que serve uma divisão diferente da casa, tem que ter uma válvula de seccionamento que trave o serviço aos diferentes equipamentos, tal como a rede de água fria.

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2.3

Dimensionamento Â

2.3.1 Caudal  e  velocidades  admissíveis   Dispositivos

Qi=Qmin  (l/s)

Lv

0,10

Bd

0,10

Ba

0,25

Br

0,10

Ll

0,20

Ml

0,15

Mr

0,20

Tq

0,20

Re  d=15  mm

0,30

Equação  da  continuidade  (v  =1)depois   torca-­â€?se  pelo  diametro  do  fornecedor  descobrese  a  velocidade  verdadeira       sabendo  a  v  verdadeira‌pode-­â€?se  saber  a  pressao   forma  de  flamante  !,!"#  .!"

 đ??ˇ =

!

       Calcula-­â€?se  DN  com  a  formula  anterior, Â

sendo  v=1,00m/s  ,  vai-­â€?se  a  tabela  de  dimençþes  mais  usuais  das  tubagens  de  Polipropileno  (tabela  8  do  Formulario  de  Redes  Prediais)  procurar  um  valor  a  baixo   aproximado.  Voltamos  a  utilizar  a  mesma  formula  mas  desta  vez  substituimos  o  valor  tabelado  para  descobrir  a  velocidade Â

de  escoamento  real.  Sendo:   Qa =

đ?‘„đ?‘– Â Â Â đ?‘„đ?‘? = đ?‘„đ?‘Ž Â . đ?‘Ľ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â (1) Â Â đ?‘Ľ =

! !!!

Â

Dimensionamento  dos  Ramais  de  Introdução  e  Ligação Troço  de  Tubagem

Dispositivos

NÂş Â dispositivos

x

A-­â€?B

2Re  +  Mr  +  Tq  +  Ll  +  Ml  +  4Br  +  4Lv  +  3Ba  +  2Bd

19

0,24

Qa  (l/s) Qc  (l/s) 3,10

0,73

Qc  (m3/s) 7,31E-­â€?04

DN  (mm) Dext  (mm) v  (m/s) 30,51

25

Dimensionamento  dos  Ramais  de  Distribuição  e  Alimentação  (Fria) Dispositivos

NÂş Â dispositivos

x

Qa  (l/s)

Qc  (l/s)

Qc  (m3/s)

DN Â (mm)

Dext  (mm)

v  (m/s)

2Re  +  Mr  +  Tq

4

0,58

1,00

0,58

5,77E-­â€?04

27,12

25

1,18

2Re

2

1,00

0,60

0,60

6,00E-­â€?04

27,65

25

1,22

Mr  +  Tq

2

1,00

0,40

0,40

4,00E-­â€?04

22,57

20

1,27

 Ll  +  Ml  +  4Br  +  4Lv  +  3Ba  +  2Bd

15

0,27

2,10

0,56

5,61E-­â€?04

26,74

25

1,14

Ll  +  Ml

2

1,00

0,35

0,35

3,50E-­â€?04

21,12

20

1,11

4Br  +  4Lv  +  3Ba  +  2Bd

13

0,29

1,75

0,51

5,05E-­â€?04

25,37

25

1,03

Lv  +  Br  +  Ba  +  Bd

4

0,58

0,55

0,32

3,18E-­â€?04

20,11

20

1,01

23,25

20

     3Lv       +  3   Br     +    2  Ba      +    B  d                     Mestrado  Integrado  Arquitectura    2012  9 0,35 em  1,20 0,42      2011  4,24E-­â€? 04

Â

 12 Â

1,35

Lv  +  Br  +  Ba  +  Bd

4

0,58

0,55

0,32

3,18E-­â€?04

20,11

20

1,01

2Lv  +  2Br  +  Ba

5

0,50

0,65

0,33

3,25E-­â€?04

20,35

20

1,04

Br  +  Lv

2

1,00

0,20

0,20

2,00E-­â€?04

15,96

16

1,00

1,49


Dimensionamento  dos  Ramais  de  Distribuição  e  Alimentação  (Quente) Dispositivos

NÂş Â dispositivos

x

Qa  (l/s)

Qc  (l/s)

Qc  (m3/s)

DN Â (mm)

Dext  (mm)

v  (m/s)

Mr  +  Tq

2

1,00

0,40

0,40

4,00E-­â€?04

22,57

20

1,27

 Ll  +  Ml  +  4Lv  +  3Ba  +  2Bd

11

0,32

1,70

0,54

5,38E-­â€?04

26,17

25

1,10

Ll  +  Ml

2

1,00

0,35

0,35

3,50E-­â€?04

21,12

20

1,11

4Lv  +  3Ba  +  2Bd

9

0,35

1,35

0,48

4,77E-­â€?04

24,66

20

1,52

Lv  +  Ba  +  Bd

3

0,71

0,45

0,32

3,18E-­â€?04

20,13

16

1,58

3Lv  +  2Ba  +  Bd

6

0,45

0,90

0,40

4,02E-­â€?04

22,64

20

1,28

Lv  +  Ba  +  Bd

3

0,71

0,45

0,32

3,18E-­â€?04

20,13

16

1,58

2Lv  +  Ba

3

0,71

0,45

0,32

3,18E-­â€?04

20,13

16

1,58

Lv

1

1,00

0,10

0,10

1,00E-­â€?04

11,29

16

0,50

Lv  +  Ba

2

1,00

0,35

0,35

3,50E-­â€?04

21,12

20

1,11

 em  que:   đ??ˇ  â€“  Diâmetro   đ?‘„đ?‘?  â€“  Caudal  de  cĂĄlculo   đ?‘Ł  â€“  Velocidade  de  escoamento   2.3.2 PressĂŁo   FĂłrmula  de  Flamant::  Â

J = 4b  . v !/  !   . D!!/! Â

 AtravĂŠs  desta  fĂłrmula  achĂĄmos  a  perda  de  carga  J  đ?‘ƒ! = đ?‘ƒ! − ∆ℎ − (đ??˝  .1,2đ??ż)calculo  no  ponto  final  Sendo:  âˆ†â„Ž  a  diferença  entre  a  cota  da  rede  pĂşblica  de  distribuição  e  a  cota  do  em   đ?‘ƒ!    L  -­â€?  Comprimento  do  tramo   đ?‘ƒ!  -­â€?  PressĂŁo  disponĂ­vel  na  rede  pĂşblica  a  entrada  do  edifĂ­cio  đ?‘ƒ!  -­â€?  PressĂŁo  disponĂ­vel  no  ponto  mais  afastado  do  tramo  J  -­â€?  Perda  de  carga   b  -­â€?  Factor  caracterizador  da  rugosidade  do  material  Â

Determinação  das  Perdas  de  Carga b 1,34E-­â€?04

J  (m/m) Comprimento  L  (m) Leq  =  1,2L  (m) ΔH  (m) Pi  (m.c.a.) Pf  (m.c.a.) 0,05

38,71

46,45

4,28

20,00

13,22

Â

 A  pressĂŁo  mĂ­nima  Ê  5  m.c.a.  e  a  mĂ­nima  recomendada  Ê  15  m.c.a.  por  isso  đ?‘ƒ!  verifica.                                                Mestrado  Integrado  em  Arquitectura       2011    2012 Â

Â

 13 Â


2.4

Conflitos

A habitação à qual se requer o projecto de instalações trata-­‐se de uma casa com características próprias e as quais deveriam prevalecer, porem tais características e visto ser uma casa requalificada, criaram conflitos quando começamos a traçar os primeiros esboços para possíveis passagens da rede de abastecimento. Deparamo-­‐nos com problemas como, paredes estruturais, sem manobra para passar tubagens, lajes que são apenas soalho e vigas (onde a canalização passaria a vista). Existe também na passagem dos ramais de distribuição do tecto do rés-­‐do-­‐chão da cozinha para o do resto da casa um conflito inerente à existência de uma viga que teria que ser redimensionada para a passagem dos ramais de distribuição.

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2.5

Alterações na Arquitectura

Com vista aos conflitos da rede com a arquitectura, o grupo propôs pequenas alterações não significativas que não prejudicassem as características próprias da arquitectura. As alterações propostas são as seguintes na casa de banho da cave:

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3. Águas Residuais

3.1

Fundamentos teóricos

A drenagem das águas residuais pode ser feita através do ramal de ligação ao colector público, ou então, se considerarmos uma zona mais árida a nível populacional, a drenagem poderá efectuar-­‐se através de uma fossa séptica com posteriores tratamentos. A drenagem de águas residuais deverá ser feita por gravidade, com elevação ou misto. Na drenagem, quando as águas residuais domésticas são recolhidas ao nível superior ao do colector público, a drenagem será efectuada apenas por gravidade. A drenagem por elevação é efectuada quando são recolhidas ao nível inferior à do colector público, neste caso a drenagem será efectuada por bombeamento para a câmara de ramal de ligação, destas águas. Existe também a combinação dos dois tipos anteriores de drenagem, considerada a drenagem mista onde se pode observar a conjugação de drenagem por gravidade e por elevação. O traçado da rede devera ser feito por tramos rectilíneos, preferencialmente ligados entre si por uma caixa de reunião que poderá ser ou não sifonada, no caso de inexistência de caixa de reunião deverão existir bocas de limpeza nas mudanças de direcções, mudanças estas que devem ser feitas a 45graus. O seu posicionamento, assim como colectores e tubos de queda devem ser de fácil acesso e não se podem encontrar dentro de estruturas nem debaixo das mesmas. A rede de drenagem de águas residuais tem que possuir ventilação, que será efectuada pelo prolongamento do tubo de queda até a cobertura.

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3.2

Sistema adoptado e apreciação técnico-­‐económica final

O grupo optou por canalização em tubagem termoplásticas concretamente PVC, visto apresentar inúmeras vantagens referentes às outras possibilidades. Optou-­‐se por um sistema de drenagem misto, em que a drenagem nos pisos superiores ao nível do arruamento é feita graviticamente e por elevação no piso enterrado da habitação. A forma como foi traçado a drenagem parte pela existência de dois tubos de queda nas paredes da habitação, P1 e P2 que fazem a drenagem das águas residuais do 2ºpiso por gravidade, uma até ao nível do arruamento e outra até ao nível da cave, concretamente a mesma caixa de visita que recolhe as águas residuais da cave, CR6. O processo de elevação é por meio de um sistema mecânico ligado a uma outra caixa de visita no exterior da casa, CR1, caixa da qual posteriormente sai um colector predial que liga à câmara de ramal de ligação. O tubo de queda por gravidade, P2, liga-­‐se a uma caixa de visita que depois se liga a outras caixas por colectores prediais, que vão convergir na última caixa, CR6, antes da câmara de ramal de ligação. Os ramais de descarga dos equipamentos da casa de banho do rés-­‐do-­‐chão e 1º andar localizam-­‐se no interior da estrutura da laje de madeira, que possui um espaçamento de 0,13m aproximadamente e na qual passam os diferentes ramais até ao tubo de queda, paralelamente, à estrutura que suporta o soalho da vivenda. Só quando os ramais encontram a parede é que fazem a curva e vão ter ao tubo de queda. As curvas inerentes ao traçado dos ramais terão, obrigatóriamente, bocas de limpeza. Os equipamentos no pisos referidos anteriormente, exceptuando a cave, são acoplados de sifões visto que a arquitectura da casa não permite a colocação de caixas de reunião normais nem com sifão. No piso inferior, visto não se tratar de laje de madeira o traçado já não é feito da mesma forma, ou seja, desloca-­‐se directamente do equipamento à caixa de reunião sifonada e depois à caixa de visita com elevação mecânica. A bacia de retrete ao ser um equipamento que funciona já como sifão a sua drenagem é directa à caixa de visita. A ventilação da rede é garantida a partir da extensão do tubo de queda até à cobertura. A recolha de águas residuais provenientes dos ramais da cozinha e da lavandaria ocorrem no pátio exterior junto à lavandaria e desloca-­‐se até ao ramal de ligação por Mestrado Integrado em Arquitectura 2011 2012

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meio de colectores prediais e suas respectivas caixas de visita, sempre que existe mudança de direcções ou recolha de águas residuais Na tabela seguinte encontram-­‐se as cotas das caixas que fazem parte da drenagem de águas residuais. CAIXA CR1 CR2 CR3 CR4 CR5 CR6 Crlp

COTA DE SUPERFICIE 50.71 50.71 50.71 50.71 50.98 48.67 50.22

COTA DE BASE 49.57 49.70 49.78 49.87 49.83 48.07 49.56

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3.3

Dimensionamento

No âmbito do dimensionamento dos ramais das águas residuais o grupo baseou-­‐ se pelos caudais mínimos requeridos. A nível de tubos de queda o diâmetro é de 90mm e o colector predial 100mm.

3.4

Conflitos

A habitação, como anteriormente já foi dito contém características próprias que deveriam prevalecer, porém, tais características, e visto ser uma casa requalificada, criam conflitos com os tramos das canalizações de águas residuais, visto estas possuírem diâmetros maiores. Ao traçar os primeiros esboços para possíveis passagens da rede de abastecimento deparamo-­‐nos com lajes em madeira com espessura reduzida, o que dificulta as passagens de canalização e caixas de reunião.

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4. Águas Pluviais

4.1

Fundamentos Teóricos

A drenagem das águas pluviais, tal como as águas residuais, podem ser drenadas de forma gravítica ou por elevação. Drenagem gravítica, quando as águas pluviais são recolhidas a nível superior do arruamento e a sua condução é feita exclusivamente por gravidade até ao colector público ou local de armazenamento. Drenagem por elevação, quando as águas pluviais procedem de um nível superior para um nível inferior ao do arruamento e por sistema mecânico será elevado para o nível do arruamento. Drenagem com a junção das duas anteriores é designada como drenagem mista. A rede das águas pluviais é constituída por algerozes ou caleiras, que têm como objectivo recolher a água dos telhados para os ramais ou tubos de queda, tubos que recolhem as águas das caleiras e as transportam até uma caixa de recolha, que posteriormente, por colectores prediais serão levadas até uma câmara de ramal de ligação e posteriormente ao colector público.

4.2

Sistema adoptado e apreciação técnico-­‐económica final

A nível de drenagem de águas pluviais optou-­‐se pelo aproveitamento destas águas referentes às coberturas da casa e anexo. Concretamente trata-­‐se do aproveitamento das águas oriundas dos tubos de queda Pp1, Pp2, Pp3, Pp4 e Pp5 ligados aos colectores prediais de águas pluviais, até serem conduzidas, ao reservatório que se encontra no pátio exterior da casa. A água dos tubos de queda Pp6 e Pp7 não são reaproveitáveis pois tratam-­‐se de águas sujas, provenientes da cobertura ajardinada situada por cima da garagem. Estas são conduzidas por colectores prediais ao colector da rede pública. O reservatório de água está ligado também a esta rede anterior, pois se existir excesso de água no próprio reservatório, a drenagem será feita para o colector público. O reaproveitamento da água pluvial serve o sistema de rega, optando por não a utilizar como água de serviço dos autoclismos, visto as condicionantes de passar mais uma rede pela casa, o que envolveria mais alterações na arquitectura. Mestrado Integrado em Arquitectura 2011 2012

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Na tabela seguinte encontram-­‐se as cotas das caixas que fazem parte da drenagem de águas pluviais. CAIXA CF1 CP1 CP2 CP3 CP4 CP5 CR6 CR7 Crlp

COTA DE SUPERFICIE 50.71 50.71 50.71 50.98 50.98 50.71 50.71 50.71 50.49

COTA DE BASE 48.15 50.12 50.31 50.58 50.58 50.14 50.24 50.31 50.09

4.3

Dimensionamento

No âmbito do dimensionamento dos ramais das águas pluviais o grupo baseou-­‐se pelos caudais mínimos requeridos, escolhendo tubos de queda de 75mm e tubos de 100mm para os colectores prediais.

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4.4

Alterações na Arquitectura

O grupo, no tratamento das águas pluviais, observou que a proposta apresentada para drenagem das águas pluviais do telhado da habitação nas peças desenhadas fornecidas, coincidiam com elementos estruturais. Especificamente trata-­‐se dos tubos de queda que coincidiam com elementos estruturais, ou seja, pilares de betão armado.

Como já mencionado anteriormente optou-­‐se então por colocar apenas 2 tubos de queda que recebem a água das caleiras, caleiras estas, que sofreram também alteração das inclinações para satisfazer essa opção. Devido à alteração anterior foram alteradas as inclinações da cobertura plana do módulo novo onde se situam os quartos. Optou-­‐se apenas por drenar em duas águas para um ralo central contínuo que leva ao tubo de queda.

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5. Águas Freáticas

5.1

Fundamentos Teóricos

A água resultante de precipitações, ou qualquer outro tipo de água tende a infiltrar-­‐se nos solos, resultando em lençóis freáticos. Quando estas atingem locais mais profundos de difícil infiltrações, estas águas tendem a formar zonas de água acumulada. Neste sentido há necessidade de utilização de equipamentos de modo a minimizar estes acontecimentos.

5.2

Sistema adoptado apreciação técnico-­‐económica final

De forma a evitar os acontecimentos anteriormente mencionados, o grupo decidiu-­‐se por colocar um semi-­‐anel instalado inferior ao nível do pavimento do piso da cave em vala, no decorrer das paredes que se encontram abaixo do nível das paredes da cave, impossibilitando assim, qualquer água de danificar a estrutura subterrânea não permitindo a sua permeabilidade para o interior. A colocação da drenagem mencionada, tratam-­‐se de tubagens nervuradas em material termoplástico, mais concretamente, PVC pela sua fácil utilização, leveza e custo. A opção pelo tubo nervurado é pelo melhor manuseamento. Na instalação do dreno é necessário ter precauções ao nível do material que o abrange para atenuar entradas de terras ou qualquer tipo de material que o danifique. O dreno com um diâmetro de 0,11m percorre as paredes soterradas do extremo da propriedade até à caixa CF1, em dois tramos, com uma pendente de 1% até atingir a caixa de visita, que serve também como câmara de inspecção. A elevação é feita de forma mecânica para a caixa de CP1 que se encontra antes da caixa de ramal de ligação de águas pluviais.

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Peças Desenhadas

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Projecto de rede de Abastecimento

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Projecto de drenagem de águas Residuais

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Projecto de drenagem de águas Pluviais e Freáticas

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