Instituto Federal BrasĂlia - IFB www.ifb.edu.br
Dados pessoais Nome: Telefones: E-mail: Tipo sanguíneo:
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Calendário de eventos institucionais Mês
Data
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Evento
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Semana da Dança
Mai
IV Encontro Distrital do NAPNE Agrobasília I Encontro Centro-Oeste de Mulheres Mil e Workshop Mulheres Mil 2° Workshop sobre Evasão escolar na Educação Profissional
Jun
II FEPET I Semana de Ciência, Arte e Cultura e IV Festival de Dança II Workshop sobre Evasão Escolar na Educação Profissional
Jul
Semana do Meio Ambiente 66° Reunião anual da SBPC
Ago
II Semana de Arte, Ciência e Tecnologia Formatura 2014.1 II Fórum de EPT inclusiva e I Mostra de extensão arte, cultura e esporte
Set
2° Encontro das Coordenações Pedagógicas da Rede EPT 1° Fórum de Assistência Estudantil: a assistência estudantil na REDE FEDERAL Seminário dobre Acessibilidade Arquitetônica Semana de Acessilbilidade
Out
Comemoração do Dia do Idoso 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2014) Formatura 2014.2 Semana de Juventude e Movimentos Sociais 1° Fórum das Coordenações de Biblioteca da EPT II Simpósio das Licenciaturas
Nov
IV Semana de Produção Científica
Dez
Aniversário IFB
Apresentação É com alegria que chega às suas mãos a Agenda do Instituto Federal de Brasília 2015, que vai auxiliá-lo a organizar seus compromissos estudantis. Este ano, o IFB contou com a sua ajuda, caro estudante, para produzir esse material. Em cada uma das páginas que estampam os meses do ano na agenda, você se enxergará em fotos que retratam a rotina de um estudante da instituição. É a ótica do aluno que prevalece em imagens retratadas por vocês. É o seu olhar sobre o Instituto ajudando a construir a história do IFB. E é justamente a cultura de uma construção participativa que estamos buscando difundir cada vez mais. Entramos no nosso sexto ano de funcionamento e os resultados positivos já aparecem aos montes, em histórias de sucesso de estudantes e egressos que mudaram os rumos da vida por meio da Educação Profissional e Tecnológica. Essa modalidade de educação – que insere o profissional mais rápido no mercado de trabalho e que faz, de fato, o país caminhar – completou 105 anos de história no Brasil. Desde 1909, quando o então presidente da república Nilo Peçanha assinou o decreto de criação de 19 escolas de Aprendizes Artífices, centenas de milhares de pessoas, assim como você, aprenderam uma profissão nos bancos das escolas técnicas federais que se transformaram hoje na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Além de formar profissionais, o IFB mantém o compromisso descrito em sua missão institucional que é proporcionar aos estudantes uma formação cidadã, que vai além dos ensinamentos de uma nova profissão. Nesta agenda, você também terá a oportunidade de acompanhar obras de vários poetas consagrados, nem sempre mencionados nos livros didáticos. Aqui você encontrará textos em inglês, em espanhol, em italiano e em francês, com as respectivas traduções. Aproveite para exercitar esses idiomas. Curta esta agenda, que tem endereço certo – você.
Wilson Conciani REITOR
Quem somos O Instituto Federal de Brasília é uma instituição que oferece educação profissional gratuita, na forma de cursos e programas de Formação Inicial e Continuada de trabalhadores (FIC), educação profissional técnica de nível médio e educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação, articulados a projetos de pesquisa e extensão. Criado em 29 de dezembro de 2008, por meio da Lei n° 11.892, compõe a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, existente em todo o Brasil. O IFB está presente em 15 regióes administrativas do Distrito Federal. É composto por uma Reitoria (com sede no Plano Piloto) e 10 campi distribuídos pelo Distrito Federal: Brasília, Ceilândia, Estrutural, Gama, Planaltina, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Taguatinga e Taguatinga Centro. A instituição também promove ações nas regiões administrativas de Brazlândia, Candangolândia, Itapoã, Recanto das Emas, Santa Maria e Sobradinho II. A estrutura multicampi do IFB faculta à instituição fixar-se em vários eixos tecnológicos.
O que oferecemos • Ensino Médio Integrado – Ensino Médio junto com um curso técnico, ambos no IFB, com duração média de 3 anos. • Técnico concomitante – Técnico no IFB, ao mesmo tempo em que cursa o Ensino Médio em outra instituição. • Técnico subsequente – Curso Técnico no IFB para quem já terminou o Ensino Médio. Duração média de 1 ano e meio a 2 anos. • Jovem Aprendiz – O aluno estuda no IFB e tem estágio remunerado em uma empresa parceira. • Ensino Superior – Cursos de Graduação Tecnológica, licenciatura e Bacharelado. Duração média de 3 anos. • Formação Inicial e Continuada (FIC) – Cursos profissionalizantes de curta duração. Duração média de 4 a 5 mêses. • PROEJA – Formação de Jovens e Adultos, integrando o ensino regular ao profissional. • CERTIFIC – Certificação de trabalhadores que já atuam em determinada área, mas sem ter passado pelo ensino formal. • Programa Mulheres Mil – Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável: tem como objetivo aumentar a renda e melhorar a qualidade de vida de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Destaque para o projeto Mulheres na Construção, que objetiva capacitação técnica de mulheres (prioritariamente) para atuarem na construção civil. • Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONATEC) – Tem a missão de ampliar os níveis de escolarização formal dos trabalhadores rurais assentados. • Pró-Funcionário – Programa de capacitação de servidores da Secretaria de Educação do GDF.
Pronatec O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Para tanto, estão previstas ações que incluem a oferta da Bolsa-Formação, nas modalidades Bolsa-Formação Estudante e Bolsa-Formação Trabalhador. A Bolsa-Formação Estudante destina-se a atender o estudante regularmente matriculado no ensino médio, na modadlidade concomitante. os estudantes da modalidade de Educação de Jovens e Adultos, com a oferta de cursos de formação profissional técnica de nível médio, nas formas concomitnte ou integrada. e os beneciciários protadores de certificado de conclusão de ensino médio, com a oferta de cursos de formação prfissional técnica de nível médio, na odalidade subsequente. Já a Bolsa-Formação Trabalhor destin-se a atender o trabalhador e os beneficiários dos programas federais de transferência de renda, com oferta de cursosde formação inicial e continuada ou qualificação profissional, e os beneficiários com ensino fundamental incompleto e completo e ensino médio incompleto e completo. Dessa forma, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília – IFB propôs-se a desenvolver, em 2012, ações no âmbito do Pronatec, articuladas à missão institucional de formação profissionais e cidadãos. Para isso, implemetou desde então a oferrta de cursos profissionalizantes em diversas localidades do Distrito Federal, em seus Campi, em unidades de extensão, em centors de internação, em empresas (principalmente voltadas para a área do Turismo), em espaços cedidos pelos movimentos sociais para atendimento à população do campo, e em associações, dentre outros espaços cedidos pelas Instituições Parceiras do IFB. Para o ano de 2015, o IFB tem a previsão de ofertar cursos profissionalizantes nos dez Campi do Instituto: Brasília, Ceilândia, Estrutural, Gama, Planaltina, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Taguatinga
e Taguatinga Centro, e também nas unidades de extensão de Brazlândia, Candangolândia, Santa Maria, Sobradinho e Vicente Pires. Como funciona? O IFB, em atendimento às demandas de cursos profissionalizantes apresentadas pelas Instituições Parceiras Demandantes do Programa, pactua com o MEC os cursos e vagas a serem ofertados, no âmbito do Pronatec. Após a essa pactuação, o IFB providencia a abertura das fturmas para que as Instituições Parceiras Demandantes possam realizar a captação e a pré-matrícula das pessoas interessadas em se qualificar. Logo depois, essas pessoas precisarão se dirigir aos Campi do IFB para entregar a cocumnetação necessária e efetivar sua matrícula. Ai, é só aguardar o início das aulas! Posso me matricular diretamente no IFB? Em que momento? Quando as vagas não forem totlmente preenchidas pelas Instituições Parceiras Demandantes, elas seão disponibilizadas no cadastro on-line do MEC. Isso permite aos interessados acessar o site “pronatec.mec. gov.br”e se inscrever em uma das vagas disponíveis. Após a isncrição, o candidato precisará comparecer ao Campus, no prazo estabelecido pelo sistema on-line, com a documentação necessária para efetuar a matrícula.
Horário das aulas - 1° Semestre Seg
Ter
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Sex
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Horário das aulas - 2° Semestre Seg
Ter
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Sáb
Feriados e recessos Mês
Data
Dia/sem
Janeiro
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Nacional
Ano Novo
Fevereiro
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Facultativo
Carnaval
Abril
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Nacional
Sexta-feira da Paixão
05
Dom
Nacional
Páscoa
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Nacional
Tiradentes
Maio
01
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Nacional
Dia do trabalho
Junho
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Facultativo
Corpus Chriti
Setembro
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Independência
Outubro
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N. Sa. Aparecida
15
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Escolar
Dia do Professor
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Dia do Servidor Público
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Seg
Nacional
Finados
15
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Nacional
Proclamação da República
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Natal
Novembro
Dezembro
Tipo
Comemoração
Registro de avaliações - 1° Semestre Componente
Matéria
Assunto
Data
Registro de avaliações - 2° Semestre Componente
Matéria
Assunto
Data
Atividades complementares Componente
MatĂŠria
Assunto
Data
Rendimento escolar - 1째 Semestre Componente
Notas
Faltas
Rendimento escolar - 2째 Semestre Componente
Notas
Faltas
Lanche erudito
a Márcio Chavadian
Em torno dessa mesa, todo dia, matamos nossa sede, nossa fome, e quanto mais se bebe, mais se come, mais se engorda de brisa e poesia. Prazer de mastigar o pão torrado molhado em café quente e humanismo, sorver aos goles, Bíblia, cristianismo, sondar se o mel do mal contém pecado. Falar de futebol, filosofia, passando de Pelé a Kierkegaard, entre fumaça, pó, e muito alarde, lembrar o novo tema: ecologia. Cinema e diretores, prato cheio para o mingau-de-aveia da cultura; delícia de sabor fica a mistura de pão com queijo, René Clair no meio. Um pulo na pintura, e besuntamos a boca de manteiga e de fovismo; cubinhos de Picasso e de cubismo para tirar o gosto ... e terminamos. Levanta-se por fim, deixa-se a mesa, levando-se dali o que se pode: fatias de alegria, de beleza, farelos de Fellini no bigode. Mário Alves de Oliveira
Mário Alves de Oliveira – Formado em línguas e literaturas portuguesa e espanhola. Acaba de publicar Aqui Bem Perto, seleção de seus poemas. Há vários anos dedica-se a estudar a vida e a obra de Casimiro de Abreu. http://www.academia.org.br/abl/media/REVISTA%20BRASILEIRA%2060-POESIA%20BRASILEIRA.pdf
1.º Lugar: Paulo Vitor Gomes de Lima Mendes Curso Técnico em Comércio – Campus Taguatinga Centro Pontuação: 146 pontos
QUINTA Janeiro
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SEGUNDA Janeiro
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Cuéntamelo otra vez Cuéntamelo otra vez, es tan hermoso que no me canso nunca de escucharlo. Repíteme otra vez que la pareja del cuento fue feliz hasta la muerte, que ella no le fue infiel, que a él ni siquiera se le ocurrió engañarla. Y no te olvides de que, a pesar del tiempo y los problemas, se seguían besando cada noche. Cuéntamelo mil veces, por favor: es la historia más bella que conozco. (De Cuéntamelo Otra Vez) Amalia Bautista
Conta-me outra vez Conta-me outra vez, é tão bonito que não me canso nunca de escutá-la. Repete-me outra vez que o casal da história foi feliz até morrer, que ela não lhe foi infiel, que a ele nem sequer lhe ocorreu enganá-la. E não te esqueças de que, apesar do tempo e dos problemas, continuavam os beijos todas as noites. Conta-me mais mil vezes, por favor: é a história mais bela que conheço. (De Cuéntamelo Otra Vez) Amalia Bautista
Amalia Bautista nasceu em Madri, em 1962. É formada em Ciência da Informação pela Universidad Complutense e trabalha no Departamento de Comunicação do Conselho Superior de Investigações Científicas. Publicou Cárcel de Amor (Renacimiento, Sevilla, 1988), La Mujer de Lot y Otros Poemas (Llama de amor viva, Málaga, 1995), Cuéntamelo Otra Vez (La Veleta, Granada, 1999), La Casa de la Niebla. Antología (19852001), (Universitat de les Illes Balears, 2002), Hilos de Seda (Renacimiento, Sevilla, 2003), Estoy Ausente (Pre-Textos, Valencia, 2004), Pecados, em colaboração com Alberto Porlan (El Gaviero, Almería, 2005), Tres Deseos. Poesía Reunida (Renacimiento, Sevilla, 2006), Luz del Mediodía. Antología Poética (Universidad de las Américas, Puebla, México, 2007) e Roto Madrid, com fotografias de José del Río Mons (Renacimiento, Sevilla, 2008) Poemas seus foram publicados em antologias como Una Generación para Litoral (Litoral, Málaga, 1988), Poesia Espanhola de Agora (Relógio d’agua, Lisboa, 1997), Ellas Tienen la Palabra (Hiperión, Madrid, 1997), La Poesía y el Mar (Visor, Madrid, 1998), Raíz de Amor (Alfaguara, Madrid, 1999), La Generación del 99 (Nobel, Oviedo, 1999), Un Siglo de Sonetos en Español (Hiperión, Madrid, 2000) ou Con Gioia e con Tormento. Poesie Autografe (Raffaelli Editore, Rimini, 2006). Foi traduzida para o italiano, o português, o russo e o árabe. Tradução de Ronaldo Costa Fernandes file:///C:/Users/1806338.IFB/Desktop/REVISTA%20BRASILEIRA%2058-POESI%20ESTRANGEIRA.pdf
2.º Lugar: Aguinar de Sousa Santos Curso de Tecnologia em Agroecologia – Campus Planaltina Pontuação: 126 pontos
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Construções Veja você: na construção da casa gastou-se todo o esforço do casal. A casa ficou pronta, ficou sólida, o lar porém desfez-se no final. Tudo foi feito no rigor da técnica, não se falou em preço, economia. Veja você quanto tijolo usou-se, quantas lajotas, telha e esquadria. Os azulejos, os ladrilhos postos combinam nos padrões, nos coloridos. Veja você a qualidade em torno, nos móveis, nos armários embutidos. No muro, nas paredes e nas portas, buscou-se, mais que tudo, segurança. Um bom projeto, quando bem traçado, resguarda o morador da vizinhança. Um bom projeto sabe a conta certa de vergalhão, de pedra, de cimento. Só que não sabe a quantidade exata do amor na engenharia do aposento. Sabe prever as corrosões, os danos, infiltrações, ferrugens, maresia. Só não se ocupa das porções de sonho que escorrem pelo tanque, pela pia. Mário Alves de Oliveira
Mário Alves de Oliveira – Formado em línguas e literaturas portuguesa e espanhola. Acaba de publicar Aqui Bem Perto, seleção de seus poemas. Há vários anos dedica-se a estudar a vida e a obra de Casimiro de Abreu. http://www.academia.org.br/abl/media/REVISTA%20BRASILEIRA%2060-POESIA%20BRASILEIRA.pdf
3.º Lugar: Thiago Alexandre Pontuação: 123 pontos
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É preciso
Agora, que te encontrei, é como se eu já te houvesse perdido. É preciso voltar e procurar de novo o que não encontrarei nunca. É preciso voltar e gritar bem alto que tu não existes, gritar bem alto que não te vejo, nem te compreendo, gritar bem alto que não sou teu. Sim, é preciso que eu me convença de que, mesmo quando te encontrei, – forma efêmera, sonho ou reflexo de outro sonho, tu já não existias, e de que eu serei forte e frio como aquele que não quer viver, para te matar em mim, caso tu ressuscites. Emílio Moura
Emílio Moura - Poeta mineiro, nasceu em Dores de Indaiá (14/8/1902) e faleceu em Belo Horizonte (28/7/1971). Tomou parte no movimento modernista de MG. http://www.academia.org.br/abl/media/poesia6.pdf
4.º Lugar: Aguinar de Sousa Santos Curso de Tecnologia em Agroecologia – Campus Planaltina Pontuação: 121pontos
QUARTA Abril
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Autobiografia Per immagini tristi e dolorose passò la giovanezza mia infelice, che l’arte ad altri ha fatte dilettose, come una verde tranquilla pendice. Tutto il dolor che ho sofferto non lice dirlo, né voglion mie rime festose. Amano esse chi in suo cuore dice: Per rinascer torrei le stesse cose. A viver senza il molto ambito alloro fui forse il solo poeta italiano; né questo ancor mi fa un’anima amara. Quando un debole sono non m’accoro. L’orgoglio è il mio più buon peccato umano. La mia giornata a sera si rischiara. Umberto Saba
Autobiografia Entre imagens tristes e dolorosas passou-se minha infeliz juventude, que a arte para outros fez ditosa como uma verde e tranquila vertente. Tudo quanto sofri dizer não vale nem o querem expressar as minhas rimas. Elas amam falar de quem assim diz: tudo faria igual se renascesse. Sem a coroa de louros desejada fui, da Itália, talvez, o único poeta; mas isso não tornou minh’alma amarga. Quando fraco me sinto não entristeço. O orgulho é o meu bom pecado humano. Minha jornada se aclara com o crepúsculo. Umberto Saba (Tradução de Geraldo Holanda Cavalcanti)
Umberto Saba Filho de um cidadão italiano e de uma judia, Umberto Saba (pseudônimo de Umberto Poli) nasceu em Trieste (então pertencente ao Império Austro-Húngaro) em 1883 e morreu em 1957. Ao lado de Giuseppe Ungaretti, Eugenio Montale e Salvatore Quasimodo, é um dos maiores poetas produzidos pela Itália no século XX. Estudou arqueologia, alemão e latim na Universidade de Pisa, de 1903 a 1904. Tradução de Geraldo Holanda Cavalcanti http://www.academia.org.br/abl/media/RB%20-%2049%20-%20POESIA.pdf
5º Lugar: Paulo Vitor Gomes de Lima Mendes Curso Técnico em Comércio – Campus Taguatinga Centro Pontuação: 115 pontos
Sonnet 116 Let me not to the marriage of true minds Admit impediments. Love is not love Which alters when it alteration finds, Or bends with the remover to remove. O no, it is an ever-fixed mark That looks on tempests and is never shaken; It is the star to every wand’ring barque, Whose worth’s unknown although his height be taken. Love’s not time’s fool, though rosy lips and cheeks Within his bending sickle’s compass come; Love alters not with his brief hours and weeks, But bears it out even to the edge of doom. If this be error and upon me proved, I never writ, nor no man ever loved. William Shakespeare
Soneto 116 Não tenha eu restrições ao casamento De almas sinceras, pois não é amor O amor que muda ao sabor do momento, E se move e remove em desamor. Oh, não, o amor é marca mais constante Que enfrenta a tempestade e não balança, É a estrela-guia dos batéis errantes, Cujo valor lá no alto não se alcança. O amor não é o bufão do Tempo, embora Sua foice vá ceifando a face a fundo. O amor não muda com o passar das horas, Mas se sustenta até o final do mundo. Se é engano meu, e assim provado for, Nunca escrevi, ninguém jamais amou. William Shakespeare
William Shakespeare (1564 – 1616) é considerado o maior dramaturgo de todos os tempos. Além disso, é dos maiores poetas líricos da língua inglesa e autor de 154 sonetos. (Tradução de Geraldo Carneiro) http://www.academia.org.br/abl/media/RB79%20-%20POESIA%20ESTRANGEIRA.pdf
SEXTA Maio
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La Dernière abeille Vents, pluie, éclairs faisaient rage de telle sorte Qu’on n’avait jamais vu de tempête aussi forte. Sous l’épaisseur des bois par la bise ployés, Dans les nids, les petits oiseaux mouraient noyés, Et l’ouragan broyait toutes les créatures Qui n’ont point pour abri de solides toitures : L’abeille dans la fleur brisée, et le grillon Transi sous le léger brin d’herbe du sillon. Or, Maria, qu’on nomme autrement Myrième, Vit, ce soir, un point d’or frôler la vitre blême. Et c’était une abeille, hélas ! près de mourir, Qui heurtait, espérant que l’on viendrait ouvrir. La Mère du Sauveur entr’ouvrit la fenêtre. Elle prit dans ses doigts le pauvre petit être. Reconnut que c’était la reine d’un essaim, L’essuya d’un baiser et la mit dans son sein Pour qu’elle y réchauffât ses deux ailes vermeilles Sans cela, les étés n’auraient plus eu d’abeilles. Catulle Mendès
A última abelha Chuvas, trovões, relâmpagos... Maria de roca e fuso toda a noite vela; súbito, ouve um rumor nos vidros, e ela ergueu-se, a fim de ver o que seria; era um inseto; exposto à ventania, tirita; a água da chuva o ensopa e gela, e as asas, na vidraça úmida e fria, bate. . . Nossa Senhora abre a janela. Entre dois dedos toma-o. Vê, contente. no inseto a abelha-mestra de um cortiço; recolhe-o ao seio caridoso e quente; e as duas asas trêmulas, vermelhas, num beijo terno enxuga-lhe... Sem isso, o Verão não teria mais abelhas. Catulle Mendès (Tradução de Raimundo Correia – de um poema que não é um soneto no original) Catulle Mendès (1841-1909 - França) – poeta, crítico e autor dramático, e um dos fundadores do Parnasianismo. Entre muitas outras páginas brilhantes de sua poesia, há um poema de 18 versos alexandrinos, de rimas emparelhadas (dísticos), intitulado “La dernière abeille”. Raimundo Correia traduziu esse poema, dandolhe, curiosamente, a forma perfeita de um soneto decassílabo, com o mesmo título: “A última abelha”. http://clubedapoesia.com.br/V1/franceses/fracatu.htm http://fr.wikisource.org/wiki/La_Derni%C3%A8re_abeille
Canção dos Rapazes da Ilha Eu sei que fico. Mas o meu sonho irá pelo vento, pelas nuvens, pelas asas. Eu sei que fico Mas o meu sonho irá ... Eu sei que fico Mas o meu sonho irá Nos frutos, nos colares E nas fotografias da terra, Comprados por turistas estrangeiros Felizes e sorridentes. Eu sei que fico mas o meu sonho irá ... Eu sei que fico Mas o meu sonho irá Metido na garrafa bem rolhada Que um dia hei de atirar ao mar. Eu sei que fico Mas o meu sonho irá ... sei que fico Mas o meu sonho irá Nos veleiros que desenho na parede. Aguinaldo Fonseca
Aguinaldo Fonseca – Nasceu em Cabo Verde, em 1922. Sua poesia é muito difundida na web e em obras coletivas em diversos países. http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_africana/cabo_verde/aguinaldo_fonseca.html
6.º Lugar: Walyson Borges Rodrigues Curso Técnico Integrado em Agropecuária – Campus Planaltina Pontuação: 111 pontos
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Los pies Qué feos son los pies de todo el mundo, menos los de mis hijas. Qué bonitos son los pies de mis niñas. Los mofletes redondos y rosados de los ángeles envidian sus talones, y sus dedos, vistos desde la planta, diminutos, tienen la suavidad de los guisantes. Los tienen a estrenar. Y me conmueve pensar en cada paso que aún no han dado. (De Cuéntamelo Otra Vez) Amalia Bautista
Os pés Como são feios os pés de todo o mundo, menos os de minhas filhas. Que formosos são os pés das minhas filhas. As bochechas tão redondas e rosadas dos anjos invejam seus calcanhares, e os dedos, vistos da planta dos pés, diminutos, trazem a suavidade das ervilhas. Nada sabem do mundo. E me comove pensar em cada passo que ainda darão. (De Cuéntamelo Otra Vez) Amalia Bautista (Tradução de Ronaldo Costa Fernandes)
Amalia Bautista nasceu em Madri, em 1962. É formada em Ciência da Informação pela Universidad Complutense e trabalha no Departamento de Comunicação do Conselho Superior de Investigações Científicas. Publicou Cárcel de Amor (Renacimiento, Sevilla, 1988), La Mujer de Lot y Otros Poemas (Llama de amor viva, Málaga, 1995), Cuéntamelo Otra Vez (La Veleta, Granada, 1999), La Casa de la Niebla. Antología (1985-2001), (Universitat de les Illes Balears, 2002), Hilos de Seda (Renacimiento, Sevilla, 2003), Estoy Ausente (Pre-Textos, Valencia, 2004), Pecados, em colaboração com Alberto Porlan (El Gaviero, Almería, 2005), Tres Deseos. Poesía Reunida (Renacimiento, Sevilla, 2006), Luz del Mediodía. Antología Poética (Universidad de las Américas, Puebla, México, 2007) e Roto Madrid, com fotografias de José del Río Mons (Renacimiento, Sevilla, 2008) Poemas seus foram publicados em antologias como Una Generación para Litoral (Litoral, Málaga, 1988), Poesia Espanhola de Agora (Relógio d’agua, Lisboa, 1997), Ellas Tienen la Palabra (Hiperión, Madrid, 1997), La Poesía y el Mar (Visor, Madrid, 1998), Raíz de Amor (Alfaguara, Madrid, 1999), La Generación del 99 (Nobel, Oviedo, 1999), Un Siglo de Sonetos en Español (Hiperión, Madrid, 2000) ou Con Gioia e con Tormento. Poesie Autografe (Raffaelli Editore, Rimini, 2006). Foi traduzida para o italiano, o português, o russo e o árabe. Tradução de Ronaldo Costa Fernandes file:///C:/Users/1806338.IFB/Desktop/REVISTA%20BRASILEIRA%2058-POESI%20ESTRANGEIRA.pdf
O apanhador de desperdícios Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo. Entendo bem o sotaque das águas Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes. Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis. Tenho em mim um atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos. Tenho abundância de ser feliz por isso. Meu quintal é maior do que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: Amo os restos como as boas moscas. Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática. Só uso a palavra para compor meus silêncios. Manoel de Barros
Manoel Wenceslau Leite de Barros – advogado, fazendeiro e poeta – nasceu em Cuiabá (MT) no Beco da Marinha, beira do Rio Cuiabá, em 19 de dezembro de 1916. Tinha um ano de idade quando o pai decidiu fundar fazenda com a família no Pantanal: construir rancho, cercar terras, amansar gado selvagem. Nequinho, como era chamado carinhosamente pelos familiares, cresceu brincando no terreiro em frente à casa, pé no chão, entre os currais e as coisas “desimportantes” que marcariam sua obra para sempre. O poeta foi agraciado com o “Prêmio Orlando Dantas” em 1960, conferido pela Academia Brasileira de Letras ao livro “Compêndio para uso dos pássaros”. Em 1969 recebeu o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pela obra “Gramática expositiva do chão” e, em 1997, o “Livro sobre nada” recebeu o Prêmio Nestlé, de âmbito nacional. Em 1998, recebeu o Prêmio Cecília Meireles (literatura/poesia), concedido pelo Ministério da Cultura. Faleceu em Campo Grande (MS), em 13 de novembro de 2014. (Adaptação http://www.releituras.com/manoeldebarros_bio.asp
7.º Lugar: Kaio Wattyla Muniz Candido Curso Técnico Integrado em Agropecuária - Campus Planaltina Pontuação: 111 pontos
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Jornada de Sete Dias Surge, primeiro, a segunda-feira tal qual um lençol alvo e bem lavado. E vem com ela a esperança de que, nessa longa jornada, algo de novo possa ser realizado. Mapeamos as dificuldades do caminho e os meios de superá-las. Terça-feira é tal qual um penhasco: um dilema que nos impede de assentar se dobramos a esquina ou se descemos a ladeira, e de quanta coragem e atenção vamos precisar. Pelo vidro transparente da quarta-feira podemos enxergar o caminho à nossa frente e nos dar conta que as coisas não serão tão fáceis como imaginamos. Tal como antes, domina a incerteza, a indecisão e a obscuridade. O dia seguinte, quinta-feira, é tal qual uma pousada. Completamos metade do caminho. Podemos agora avaliar a situação exata destes dias de dificuldade. E podemos, quem sabe, enxergar uma saída. Nesse transcurso, a sexta-feira surge como alívio. Mas é patente que até agora nada foi realizado e o tempo que nos resta é muito escasso. Nem mesmo uma carta enviamos para quem quer que fosse. Nessa perplexidade, chega o dia de sábado que é tal qual um porão onde é difícil precisar se estamos em movimento ou se estamos parados. E quando alguém nos pergunta sobre a nossa situação, dizemos que não há nada de especial a reportar. Na manhã seguinte é domingo. É dia de feriado. É quando as coisas retomam sua inércia pré-histórica, os livros são revirados, o chá fica resfriado e, bem na nossa frente, se ergue uma pilha de roupa suja. Lá fora, alguém bate suavemente à porta. (Original: “Sat Din ka Safar”, in Awaz Bhi Ek Jagah Hai. New Delhi: Vani Prakashan, 2000.) Manglesh Dabral
Manglesh Dabral – Nascido no estado indiano de Uttar Pradesh, em 1948, Manglesh Dabral é poeta, tradutor, jornalista e crítico literário. Sua língua nativa é o hindi, a quarta língua mais falada do mundo com aproximadamente 400 milhões de falantes. Dabral é atualmente um dos escritores indianos de língua vernácula mais traduzidos em línguas estrangeiras. (Tradução de Dilip Loundo) http://www.academia.org.br/abl/media/RB79%20-%20POESIA%20ESTRANGEIRA.pdf
8.º Lugar: Esmerina Rayra da Costa Paiva Franco Curso Superior em Computação – Campus Taguatinga Pontuação: 110,5 pontos
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Frutas do cerrado Um ser estranho – bicho? homem? tipo talvez de lobisomem, sai de manhã catando frutas pelas planícies, pelas grutas. Na terra seca do cerrado, vai andando, meio curvado, os braços longos, cabeludo, conhece a terra e sabe tudo, sabe o código do sertão mesmo andando na contramão ou de lado, ser esquisito com cheiro de onça ou de cabrito, nunca deixa rastros e engole todas as cascas, mas o mole deixa para os seres pequenos que rastejam pelos terrenos, ratos, besouros, lagartixas, aqueles que vivem sem rixas e vai também deixando juntas as frutas mais doces, as muitas tipo caju, mama-cadela, araticum, ingá, marmelada de cachorro, gabiroba (e até palmito de gueroba), murici, guapeva, araçá e mais jatobá, gravatá, o belo da jabuticaba, o doce cheiro da mangaba, o fulvo sol do pequi (nesta saudade daqui), tudo o que o homem aprecia e vai comendo na poesia. – Ali vai ele, abaixa e ajunta, e não responde nem pergunta: o ser estranho, vai curvado pela fartura do cerrado. Gilberto Mendonça Teles
Gilberto Mendonça Teles Nasceu em Bela Vista de Goiás. Poeta e ensaísta. Professor Emérito da PUC-Rio e da Universidade Federal de Goiás. Professor Honoris Causa da Universidade Federal do Ceará e da PUC de Goiás. Professor Colaborador no Programa do Mestrado em Letras – Literatura e Crítica Literária da PUC de Goiás. Sua poesia está reunida em Hora aberta (5.a ed.); entre seus livros de crítica, destacam-se Drummond, estilística da repetição (4.a ed.) e Vanguarda europeia modernismo brasileiro (20.a ed.). Entre seus prêmios se destacam o ”Machado de Assis”, da ABL; e o “Juca Pato”, da União Brasileira de Escritores, de São Paulo. http://www.academia.org.br/abl/media/RB79%20-%20POESIA.pdf
Um Homem não Chora Acreditava naquela história do homem que nunca chora. Eu julgava-me um homem. Na adolescência meus filmes de aventuras punham-me muito longe de ser covarde na arrogante criancice do herói de ferro. Agora tremo. E agora choro. Como um homem treme. Como chora um homem! José Craveirinha
José Craveirinha (1922-2003) - Nasceu em Lourenço Marques (atual Maputo, Moçambique). Autodidata, desempenhou diversas actividades tais como funcionário da Imprensa Nacional de Lourenço Marques, jornalista, futebolista, tendo também colaborado em diversas publicações periódicas, nomeadamente O Brado Africano, Itinerário, Notícias, Mensagem, Notícias do Bloqueio e Caliban. Foi preso pela PIDE, mantendo-se na prisão durante 5 anos. Posteriormente após a independência de Moçambique foi membro da Frelimo e presidiu à Associação Africana. Recebeu o Prêmio Alexandre Dáskalos, o Prêmio Nacional, em Itália, o Prêmio Lótus, da Associação Afro-Asiática de Escritores e o Prêmio Camões, em 1991. É um dos mais reconhecidos poetas da língua portuguesa e um dos maiores escritores africanos. Obra: Xibugo, 1964; Cântico a um Dio de Catrane, 1966; Karingana Ua Karingana, 1974; Cela 1, 1980 e Maria, 1988. http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_africana/mocambique/jose_craveirinha.html
9.º Lugar: Naicon Jean Camera Rech Curso Técnico Integrado em Agropecuária - Campus Planaltina Pontuação: 106 pontos
TERÇA Setembro
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Antítese O poema me espera, fora de mim, Para que eu me realize nele. A sua falta de essência me completa, E o que nele sobra me extravasa: Transbordo em seu sinal de menos: Sua ausência de ser é minha casa. Sustenho seu corpo, sem mistério. Adentro seu espaço, sem pegadas. Encontro-o quando perco o centro. Menor que a parte, ele não me abarca. Maior que o todo, ele é meu avesso. Não é o mundo o que ele me revela. Não é a mim mesmo que nele procuro. Não é a poesia o que ele desperta. Mas o hiato que vai da ideia à fala Onde o coração bate mais livre. Mergulhado na matéria mais precária, Pulsa em nós ao ritmo da estrela Tanto mais imortal em quanto vive, Eternidade da luz que se apaga. Isento da palavra que o aprisiona, Alheio ao conceito que o mutila, Imerso em cada coisa que o transcende, Mergulhado no mundo sem limite: Vou ao poema, retorno ao nada: A voz me liberta de minha alma E assim eu sou o Outro que me habita. Rodrigo Petronio
Rodrigo Petronio - editor, escritor e professor. Formado em Letras Clássicas e Vernáculas pela USP. Professor do curso de Criação Literária da Academia Internacional de Cinema (AIC), professor-coordenador do Centro de Estudos Cavalo Azul, fundado pela poeta Dora Ferreira da Silva, e coordenador de grupos de leitura do Instituto Fernand Braudel. É autor dos livros História Natural (poemas, 2000), Transversal do Tempo (ensaios, 2002) e Assinatura do Sol (poemas, 2005). Pedra de Luz (2005) e Venho de um País Selvagem (2009). http://www.academia.org.br/abl/media/REVISTA%20BRASILEIRA%2061-POESIA-%20PARA%20INTERNET.pdf
Tratado geral das grandezas do ínfimo A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei. Meu fado é o de não saber quase tudo. Sobre o nada eu tenho profundidades. Não tenho conexões com a realidade. Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro. Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas). Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil. Fiquei emocionado. Sou fraco para elogios. Prefácio Assim é que elas foram feitas (todas as coisas) — sem nome. Depois é que veio a harpa e a fêmea em pé. Insetos errados de cor caíam no mar. A voz se estendeu na direção da boca. Caranguejos apertavam mangues. Vendo que havia na terra Dependimentos demais E tarefas muitas — Os homens começaram a roer unhas. Ficou certo pois não Que as moscas iriam iluminar O silêncio das coisas anônimas. Porém, vendo o Homem Que as moscas não davam conta de iluminar o Silêncio das coisas anônimas — Passaram essa tarefa para os poetas. Manoel de Barros
Manoel Wenceslau Leite de Barros – advogado, fazendeiro e poeta – nasceu em Cuiabá (MT) no Beco da Marinha, beira do Rio Cuiabá, em 19 de dezembro de 1916. Tinha um ano de idade quando o pai decidiu fundar fazenda com a família no Pantanal: construir rancho, cercar terras, amansar gado selvagem. Nequinho, como era chamado carinhosamente pelos familiares, cresceu brincando no terreiro em frente à casa, pé no chão, entre os currais e as coisas “desimportantes” que marcariam sua obra para sempre. O poeta foi agraciado com o “Prêmio Orlando Dantas” em 1960, conferido pela Academia Brasileira de Letras ao livro “Compêndio para uso dos pássaros”. Em 1969 recebeu o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pela obra “Gramática expositiva do chão” e, em 1997, o “Livro sobre nada” recebeu o Prêmio Nestlé, de âmbito nacional. Em 1998, recebeu o Prêmio Cecília Meireles (literatura/poesia), concedido pelo Ministério da Cultura. Faleceu em Campo Grande (MS), em 13 de novembro de 2014. (Adaptação http://www.releituras.com/manoeldebarros_bio.asp
10.º Lugar: Paulo Vitor Gomes de Lima Mendes Curso Técnico em Comércio – Campus Taguatinga Centro Pontuação: 105 pontos
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O livro sobre nada É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez. Tudo que não invento é falso. Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira. Tem mais presença em mim o que me falta. Melhor jeito que achei pra me conhecer foi fazendo o contrário. Sou muito preparado de conflitos. Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou. O meu amanhecer vai ser de noite. Melhor que nomear é aludir. Verso não precisa dar noção. O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo. Meu avesso é mais visível do que um poste. Sábio é o que adivinha. Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições. A inércia é meu ato principal. Não saio de dentro de mim nem pra pescar. Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore. Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma. Peixe não tem honras nem horizontes. Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia. Eu queria ser lido pelas pedras. As palavras me escondem sem cuidado. Aonde eu não estou as palavras me acham. Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas. Uma palavra abriu o roupão pra mim. Ela deseja que eu a seja. A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos. Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos. Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim. Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada. Só se compara aos santos. Os santos querem ser os vermes de Deus. Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade. O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito. Por pudor sou impuro. O branco me corrompe. Não gosto de palavra acostumada. A minha diferença é sempre menos. Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria. Não preciso do fim para chegar. Do lugar onde estou já fui embora. Manoel de Barros Manoel Wenceslau Leite de Barros – advogado, fazendeiro e poeta – nasceu em Cuiabá (MT) no Beco da Marinha, beira do Rio Cuiabá, em 19 de dezembro de 1916. Tinha um ano de idade quando o pai decidiu fundar fazenda com a família no Pantanal: construir rancho, cercar terras, amansar gado selvagem. Nequinho, como era chamado carinhosamente pelos familiares, cresceu brincando no terreiro em frente à casa, pé no chão, entre os currais e as coisas “desimportantes” que marcariam sua obra para sempre. Faleceu em Campo Grande (MS), em 13 de novembro de 2014. (Adaptação http://www.releituras.com/manoeldebarros_bio.asp
11.º Lugar: Kaio Wattyla Muniz Candido Curso Técnico Integrado em Agropecuária - Campus Planaltina Pontuação: 103 pontos
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Alento Da minha cidade antiga, o que mais recordo é o silêncio e um cão latindo ao longe. Claro que também ouvia perdizes, pássaros-pretos, tiês-sangue, canários, curiós, guriatãs e, no poço da noite, lobisomens. Nada, porém, ficou tanto e tão fundo como o silêncio e um cão latindo ao longe. Mais que memória, um alento da alma. E por isso continuo, suporto, renasço das cinzas: porque há em mim silêncio e um cão latindo ao longe. Ruy Espinheira Filho
Ruy Espinheira Filho - nasceu em Salvador, Bahia, em 1942. Lançou 18 volumes de poemas, tendo recebido, entre outros, o Prêmio Nacional de Poesia Cruz e Sousa (1981), o Prêmio Ribeiro Couto (1997), o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras (2006) e o Prêmio Jabuti – 2.o lugar (2006). Duas vezes finalista do Jabuti (1997 e 2010) e do Prêmio Nestlé (1997), indicado ao Prêmio Portugal Telecom (Sob o céu de Samarcanda, 2010), Ruy teve seu poema infantil A guerra do gato selecionado pelo programa Minha Biblioteca, da Câmara Brasileira do Livro e do Governo de São Paulo. Também mereceu destaque em outras premiações: Prêmio Rio de Literatura, 1985 (2.o lugar, romance – Ângelo Sobral desce aos infernos), finalista do Prêmio Nestlé 1986 (O rei Artur vai à guerra, novela juvenil), finalista do Jabuti 2002 (Tumulto de amor e outros tumultos – criação e arte em Mário de Andrade, ensaio literário) e, com romances (Um rio corre na lua, De paixões e de vampiros – uma história do tempo da era), mais duas vezes indicado ao Prêmio Portugal Telecom (2008 e 2009). Além das obras individuais, que já ultrapassam os 30 títulos, Ruy tem poemas e contos publicados nas principais antologias brasileiras e em Portugal, na Espanha, na Itália, na França e nos Estados Unidos. http://www.academia.org.br/abl/media/Revista%20Brasileira%2069%20-%20POESIA.pdf
Os deslimites da palavra Ando muito completo de vazios. Meu órgão de morrer me predomina. Estou sem eternidades. Não posso mais saber quando amanheço ontem. Está rengo de mim o amanhecer. Ouço o tamanho oblíquo de uma folha. Atrás do ocaso fervem os insetos. Enfiei o que pude dentro de um grilo o meu destino. Essas coisas me mudam para cisco. A minha independência tem algemas. Manoel de Barros
Manoel Wenceslau Leite de Barros – advogado, fazendeiro e poeta – nasceu em Cuiabá (MT) no Beco da Marinha, beira do Rio Cuiabá, em 19 de dezembro de 1916. Tinha um ano de idade quando o pai decidiu fundar fazenda com a família no Pantanal: construir rancho, cercar terras, amansar gado selvagem. Nequinho, como era chamado carinhosamente pelos familiares, cresceu brincando no terreiro em frente à casa, pé no chão, entre os currais e as coisas “desimportantes” que marcariam sua obra para sempre. O poeta foi agraciado com o “Prêmio Orlando Dantas” em 1960, conferido pela Academia Brasileira de Letras ao livro “Compêndio para uso dos pássaros”. Em 1969 recebeu o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pela obra “Gramática expositiva do chão” e, em 1997, o “Livro sobre nada” recebeu o Prêmio Nestlé, de âmbito nacional. Em 1998, recebeu o Prêmio Cecília Meireles (literatura/poesia), concedido pelo Ministério da Cultura. Faleceu em Campo Grande (MS), em 13 de novembro de 2014. (Adaptação http://www.releituras.com/manoeldebarros_bio.asp
12.º Lugar: Kayque Rangel dos Santos Oliveira Curso Tecnologia em Agroecologia – Campus Planaltina Pontuação: 103 pontos
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Moradas Então vou passando, vejo uma casa e penso que deve ser bom morar nela. Desde menino me ponho vivendo em várias casas que encontro pelo caminho e até em algumas que edifico na imaginação. Olho da estrada uma casinha na serra e eis-me ali sentado num banquinho rústico, fumando cigarro de palha. Às vezes me apaixono por um portão, ou árvores da entrada, ou a forma acolhedora de um telhado. Também podem ser edifícios, sobretudo com varandas floridas e protegidas por toldos. Uma das fascinações mais antigas são as mansardas, como as da Bahia velha, Paris, Roma, Veneza e Lisboa (onde fiquei pensando que poderia ser sempre “o da mansarda”, como se viu Fernando Pessoa). Há alguns anos desejei violentamente habitar uma casa de pedra em Santiago de Compostela. Subindo as ruínas de Delfos, pus-me a apreciar a paisagem magnífica a partir da casa branca, imaculada, que acabara de sonhar lá no alto. Não é que eu não esteja satisfeito onde estou, é outra coisa. Uma coisa que me diz que só estarei morando em definitivo num lugar maravilhoso que saberei ser o fim do mundo. Ruy Espinheira Filho Ruy Espinheira Filho - nasceu em Salvador, Bahia, em 1942. Lançou 18 volumes de poemas, tendo recebido, entre outros, o Prêmio Nacional de Poesia Cruz e Sousa (1981), o Prêmio Ribeiro Couto (1997), o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras (2006) e o Prêmio Jabuti – 2.o lugar (2006). Duas vezes finalista do Jabuti (1997 e 2010) e do Prêmio Nestlé (1997), indicado ao Prêmio Portugal Telecom (Sob o céu de Samarcanda, 2010), Ruy teve seu poema infantil A guerra do gato selecionado pelo programa Minha Biblioteca, da Câmara Brasileira do Livro e do Governo de São Paulo. Também mereceu destaque em outras premiações: Prêmio Rio de Literatura, 1985 (2.o lugar, romance – Ângelo Sobral desce aos infernos), finalista do Prêmio Nestlé 1986 (O rei Artur vai à guerra, novela juvenil), finalista do Jabuti 2002 (Tumulto de amor e outros tumultos – criação e arte em Mário de Andrade, ensaio literário) e, com romances (Um rio corre na lua, De paixões e de vampiros – uma história do tempo da era), mais duas vezes indicado ao Prêmio Portugal Telecom (2008 e 2009). Além das obras individuais, que já ultrapassam os 30 títulos, Ruy tem poemas e contos publicados nas principais antologias brasileiras e em Portugal, na Espanha, na Itália, na França e nos Estados Unidos. http://www.academia.org.br/abl/media/Revista%20Brasileira%2069%20-%20POESIA.pdf
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