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6. CRENÇAS DE RIQUEZA E DE POBREZA

A atividade anterior apenas toca uma camada superficial de crenças:. São crenças conscientes, que podemos refletir a respeito e verbalizar (espero que você tenha implementado a atividade no papel).

Além dessas crenças conscientes, existem também comportamentos e decisões que tomamos que são mais sutis e que se baseiam em crenças mais abstratas.

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Por exemplo, uma crença sutil de pobreza é trabalhar para receber salário e pagar despesas. Uma crença mais orientada para a riqueza está estruturada em trabalhar para receber salário e investir e alcançar a independência financeira.

Um outro exemplo de crença sutil de pobreza vem daquele profissional que busca a riqueza com uma motivação negativa: nunca mais quer ficar endividado novamente. Tem medo de se tornar como os pais. Quer provar para alguém da família que consegue ganhar mais do que o irmão. Essas crenças são negativas pois estão ligadas a emoções que desgastam o entusiasmo com o tempo.

Ao contrário, crenças motivadas por emoções positivas trazem um efeito cumulativo com efeitos indiretos, como a curiosidade por uma certa profissão e o desejo de se tornar cada vez melhor: este profissional terá boas recomendações, uma base de clientes fiéis, a vontade de constantemente aprender mais.

De todas as crenças de pobreza, os problemas de auto estima são alguns dos mais destrutivos. É impressionante como deixamos de buscar melhores condições simplesmente por não acharmos que somos merecedores.

É quando pensamos duas vezes e desistimos de escrever um email, pensando que não seremos respondidos com atenção. Quando deixamos de enviar nossa candidatura a um emprego melhor. Quando achamos que um determinado projeto não poderá ser bem realizado com nosso nível atual de competência e passamos a vez (ao invés de assumir o projeto e dedicar horas adicionais para adquirir as competências necessárias ao longo do caminho, com ajuda de colegas).

Por fim, mais um exemplo de crença que produz efeitos opostos é aquela que nos coloca em constante busca por dinheiro. Quem está com o foco de atenção em “ganhar mais dinheiro” deixa de perceber que o dinheiro é um resultado.

Um bom médico que identifica que seu paciente está com febre e dores por causa de uma infecção vai recomenda antibióticos que atacam as bactérias. O médico que não faz esse diagnóstico vai apenas recomendar um comprimido para aliviar a dor e diminuir a febre, mas deixa de entender a causa.

De forma parecida, a falta de dinheiro não é o ponto ideal para concentrar esforços. Nem a busca por mais dinheiro. Quem tem a crença de que precisa encontrar mais formas de ganhar dinheiro inevitavelmente se depara com alguns golpes de pirâmides financeiras, esquemas furados de marketing multi nível e outras promessas mirabolantes.

Ao invés disso, podemos reformular a forma como nos comportamos e relacionamos com outras pessoas, oferecendo mais valor e colhendo mais resultados. Trabalhar as bases que produzirão os resultados ideais. Existem diversas crenças de riqueza que aceleram esse processo e que podem ser instaladas com um coaching financeiro.

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