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VIDA-MORTE-RENASCIMENTO
o retrovisor tem seu valor, assim como o para-brisa.
Mas o amor e a magia modelam o sonho sonhado É alimento, é melodia no orbe lírico maturado.
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No inviolável da mente é importante atinar: Fincar os pés qual semente e a cabeça nas nuvens voar. Vida-Morte-Renascimento
De mortes sucessivas é feita a vida. A rebeldia dá lugar à assertividade, a ingenuidade, à perspicácia, o egoísmo, à compaixão, a dependência à autonomia, a infantilidade, à maturidade, a ignorância, à sabedoria, o medo, ao amor.
Morte e vida são faces da mesma moeda. É preciso estar atento ao curso das faces irmãs, e perceber quem aparece. Soltar o que pereceu e acolher a novidade.
Dar um passo à frente é deixar algo para trás,
pois tralha pesada demais dificulta a caminhada.
A vida não tem parada só há percurso e ensino, é um eterno contínuo sem começo nem fim.
Crescer requer imolação do embrião, da criança, do adolescente, do jovem, para que surja o adulto.
E quando vem o declínio, o retorno de onde se veio, regride-se ao feto que foi, nutrido pelo absoluto útero, até o despertar no infinito.
A vida é fluxo, é movimento, morte, e renascimento. Viver é sucessão de provas que nos conduz à morte.
É preciso ceifar o velho para nascer o novo. Morte e nascimento são portais que é preciso atravessar, para que não se sugue o viço de quem neles parar.
Morrer é o fim, para quem não crer na mutação da vida, para quem desconfia do processo,