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O BORDADO DA VIDA
As últimas lágrimas de orvalho derramam-se sobre as folhas, umedecem a terra, acordam a semente.
A aurora recolhe o véu que esconde a pálida manhã e agasalha o novo dia com seu manto azul
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No tempo em que a voz não conhecia palavras, a Terra era um vasto jardim. Fácil era entender o bailado das árvores, o rumor das ondas, e a vibração das pedras. Os raios de sol permeavam as árvores e aqueciam o corpo. Os pássaros traziam imagens de lugares distantes. O vento era uma canção ancestral a lembrar quem somos.
Nesses tempos idos, quando só havia o agora, a linguagem era do coração. Éramos todos Um,