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O TEMPO
um som na orquestra universal, um gesto na dança dos elementos, um olhar na construção das alegrias.
Não se sabe em que encruzilhada nos desviamos. Sabe-se que a nostalgia criou o passado que congelado ficou no inverno da alma.
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Mas há aqueles que se demoram ao sentir o cheiro de terra que a chuva exala, ao ouvir o trovão em noites escuras, ao contemplar a lua no céu de estrelas.
Eles continuam a colher o fio de voz que irá tecer as histórias, pois sabem que somos todos um ponto arrematado no bordado da vida.
O tempo é aquilo que se queira que seja.