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EU E O DUPLO
E não se encaixam o côncavo e o convexo.
Confusão sempre se deu entre quem somos e quem acreditamos ser. Identificados com nosso duplo, ao seu comando pensamos, sentimos e agimos.
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É um poder inconsciente dado por nós, que se revigora cada vez que as escolhas a ele são delegadas.
Esse outro está sempre vigilante ao menor sinal de rebeldia. Quando teme a aniquilação, nos envolve no véu da ignorância e da negação.
A simbiose persiste, até se perceber a fraude e se esclarecer o engano. E aí pode se dar a amorosa negociação do eu com o ego e a lenta conscientização do mútuo equívoco.
Afinal, revertem-se os papéis. O ego volta a mediar a expressão do ser, em manifestação na existência. E por seu intermédio