Jornal Todo Dia (Campinas) - Set/2013

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Todagente + TeVê

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DOMINGO 29 DE SETEMBRO DE 2013

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Turismo

O paraíso existe e fica em São Sebastião

A praia

Aos pés do oceano Quem não abre mão da gastronomia refinada, a área gastronômica do hotel cria todo um clima intimista com aquecedores e luzes em tochas charmosas. Como se não bastasse, o espaço tem uma bela vista para o oceano. Sob cuidados da sóciaproprietária e chef, Rena-

ta Pavão, os pratos são elaborados para atender aos paladares mais refinados, sem esquecer o toque caiçara. Mas para quem quiser manter a forma, há espaço para massagens instalado ao lado da piscina, com orientações nutricionais, e vista para o mar.

Quartos têm infraestrutura diferenciada e aconchegante

Spa conta com várias atividades para o lazer

Para se divertir mais

Local conta com mesas de jogos para hóspedes

DOMINGO 29 DE SETEMBRO DE 2013

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Carreira certa

Toque Toque Voltada para o sudoeste, a praia tem aquela típica areia branca de toque macio que brilha com os raios de sol. A água também fascina: calma e clara - justamente por ser cercada por morros de ambos os lados - faz parte de um pôr-do-sol deslumbrante durante a primavera e o verão. Quem se hospeda no boutique hotel pode ter uma vista privilegiada para o mar, sendo que algumas delas oferecem piscina, sauna e ofurô privativos. Além da vista, a praia de Toque Toque é um excelente local para mergulho e snorkel, principalmente pelo fluxo baixo de pessoas que torna o local muito mais limpo e preservado.

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Há menos de dez minutos da pousada, há praias e cachoeiras de beleza ímpar, além de trilhas para quem gosta de caminhada. Outra opção de lazer é a caminhada rumo a Calhetas, uma prainha a menos de 15 minutos do hotel. Para aqueles que não querem abrir mão da tecnologia, o hotel conta com wi-fi

em todo o perímetro - inclusive nas suítes - sala de TV e DVDteca. Já para aqueles que não abrem mão de relaxar, o SPA aquecido com hidromassagem e a sauna úmida são de deixar qualquer um bem “calminho”. Também como opção de lazer estão a tradicional mesa de sinuca, carteado e demais jogos de mesa.

Televisão para o povão Miguel Falabella fala sobre nova temporada de “Pé na Cova” e sobre as reflexões que faz da vida

P

olêmico, crítico, dono de um humor ácido: Miguel Falabella coleciona adjetivos, mas o que mais se encaixa no perfil do ator e autor é ser popular. Ele afirma que costuma dar trela para todo mundo que se aproxima para uma conversinha. E é nesses bate-papos que o loiro se inspira para criar personagens e falas para a próxima temporada do seriado “Pé na Cova”, que estreia terça-feira na TV Globo. Nesta entrevista, o autor comemora o sucesso do programa, que já tem uma terceira temporada praticamente acertada e, principalmente, o fato de o público e a emissora terem entendido o seu recado. Afinal, segundo o autor, os pobres são mais felizes e mais flexíveis, já que preconceito é coisa da classe média. Agência Estado - “Pé na

Cova” entra em sua segunda temporada com a terceira quase acertada. Como você vê essa recepção do público? Miguel Falabella - Estou feliz. Acho que a emissora entendeu a proposta do programa. “Pé na Cova” causou uma estranheza quando chegou, porque eu propus uma linguagem nova, diferente do que vinha fazendo ao longo desses anos na televisão. Desta vez, eu queria ir para um Brasil mais profundo, para os esquecidos, aqueles que ninguém se lembra, mas que, infelizmente, são a grande maioria no nosso país. O que a segunda temporada traz de diferente da primeira? Acho que é a mesma coisa. Temos um cuidado, cada vez maior, com a trilha sonora. Essa coisa de resgatar pérolas

que estão no inconsciente coletivo. Quando você escuta uma música que faz parte da sua vida, isso te toca. É verdade que você disse que criou a série por ter começado a tomar consciência da sua finitude? Exatamente. Era disso que eu queria falar, pois me lembro que estava em casa um dia, na Lagoa (bairro do Rio de Janeiro), e pensei: “Estou com 55 anos. Quanto tempo mais me resta de vida útil e produtiva”? Aí, eu pensei em escrever um personagem que é um homem refletindo sobre isso. Todo mundo já escreveu, mas eu decidi fazer. O Ruço nasceu de uma reflexão minha. Como você resolveu essa questão? Estou priorizando. Quero escrever cada vez mais. Tenho um romance começado, que

Divulgação

Miguel Falabella está em elenco de “Pé na Cova”, que estreia nova temporada esta semana

eu quero terminar. Eu não tenho tempo. Você acredita em Deus? Eu? Acredito em forças, mas não em um Deus sentadinho lá, de barbinha branca. Estilo o filme “Nosso Lar” não dá, né? (risos). Se eu

morrer e for isso, eu vou fazer uma alteração que vocês nem imaginam, já vou logo avisando. Se eu chegar ao céu e for a Granja Comarye (Teresópolis - RJ) tiver um monte de gente de branco vagando, eu me mato (risos).


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