Edição de outubro de 2022

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Ano 16 - n.º 196 - OUTUBRO 2022 Preço 0,01€ Mensal Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Carlos Almeida Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: geral@vivacidade.org PUB C.C EMPORIUM PLAZA- RUA 25 DE ABRIL, 332 (CP 4420-356), GONDOMAR Opticalia Parque Nascente Em Gondomar ( Rio Tinto) C.C Parque Nascente, Praceta (Cp 4435-182), Gondomar ( Rio Tinto ) SOCIEDADE ROMARIA DO ROSÁRIO "O balanço é positivo, no entanto, reconhecemos que há espaço para melhorar e inovar" > Pág. 10 POLÍTICA > Pág. 42 DESPORTO > Pág. 48 PARQUE URBANO DE GONDOMAR É UMA REALIDADE > Pág.28 e 29 CLÁUDIA VIEIRA "A Expo inserida nas Festas do Concelho foi uma aposta ganha. Será para manter" ○ Confira a nossa edição especial > Págs. 16 a 25 Feirantes descontentes com novo local da Feira. Vereadora Aurora Vieira justifica decisão Piscinas de Rio Tinto reabrem até ao final do ano

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Gondomar une-se na luta contra o Can cro da Mama. Durante o mês de outu bro, entidades e associações realizam várias ações para homenagear as mulheres que lutam contra a doença e para incentivar a preven ção com o diagnóstico precoce, bem como apoiar a investigação nesta área.

NEGATIVO

Gondomar enfrenta onda de vanda lismo e assaltos.

Estimados Leitores,

É inevitável, por esta altura do ano, a discussão à volta do orçamento de estado. E desta vez com um avanço muito significativo que é a existência de um acordo de concertação social entre os parceiros (to dos menos a CGTP) que garante estabilidade no tra balho e nas empresas quando se vive um contexto internacional de enorme incerteza é uma notícia excelente pois pode ser o amaciador necessário para o clima inóspito que se prevê para toda a Europa e Norte América.

De facto, a existência de um acordo de medio prazo que regula, por um lado o aumento saudável do salário mínimo e, pelo outro, uma previsão de evolução que faz com que os intervenientes saibam o que os espera. Por outro lado, este é o primeiro orçamento de há alguns anos que demonstra preocupação com o desenvolvimento económico e, consequentemente, com a promoção e criação de emprego. As vantagens fiscais para as empresas que promovam o emprego e que façam verdadeiro achatamento salarial pelo crescimento dos salários mais baixos vai levar a que as empresas promovam internamente a diminuição das disparidades salariais.

O compromisso dos parceiros sociais é bem claro: adotar princípios de promoção do emprego susten tável, implementar mecanismos para atrair e valori zar os jovens no mercado de trabalho. As medidas concretas que fazem parte do compromisso entre o governo, as empresas e os sindicatos (com exceção da CGTP) são: O aumento do beneficio anual do IRS Jovem ao longo dos anos, iniciando-se em 50% e ter minando com 20% no quinto ano; a criação de pro grama anual de apoio à contratação sem termo de jovens qualificados com salários iguais ou superiores a 1.320€; a extensão extraordinária do Programa Re gressar durante a vigência do Acordo; a atualização dos escalões do ISRS; a eliminação da diferença entre a retenção na fonte de IRS e o imposto devido são al gumas das medidas que constam no acordo.

Mas a mais emblemática e que mais espaço tem tido na comunicação social é o já famoso acordo de progressão dos rendimentos do salário mínimo. Sen do verdade que assenta nalguns pressupostos, o que é valorizado são os resultados esperados e estes es tão bem definidos: 5,1% de aumento para 2023; 4,8% para 2024; 4,7% para 2025 e 4,6% para 2026.

Este acordo fará mais pela contenção da inflação desmesurada em Portugal do que qualquer outra ação. Porque, simultaneamente, valoriza o trabalho e dá aos mercados condições de previsibilidade que fazem uma enorme diferença.

Parece que um governo de maioria absoluta pode construir melhores orçamentos que um governo que depende de acordos com outros partidos. ■

Viva Saúde Paulo Amado* Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

TEMOS MESMO QUE OUVIR ISTO... ???

Estimados leitores, não se pretende nesta cronica vocacionada para a saúde co mentários políticos, mas a política pertence à Vida de todos e pelo menos influen cia a nossa saúde Mental.

Nos últimos tempos tem aparecido vários “deslises” políticos que vão desde de clarações de Jerónimo de Sousa, do nosso Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e a polémica com a posição do nosso Almirante “Herói da saúde” Gouveia e Melo. Quanto ao “histórico” líder do PCP Jerónimo de Sousa, referiu-se aos jovens com “pena” que viessem a ser mais infelizes do que a sua geração foi, tendo mais dificuldades na vida do que tiveram os jovens da sua geração !!! “Temos mesmo de ouvir isto ???” Parece que se defende os tempo do Facismo afinal, que deu aos jovens melhores condições dos actuais tempos que vivemos. Será que foi assim? Acredito que o contexto foi outro, em que o disse, ou provavelmente foi mais uma “gafe” politica de quem se desespera para tentar arranjar defesa para os crimes de guerra provocados pelo Sr. Putin, líder e ídolo politico da ideologia que o Partido Comunista defende. Sr. Jerónimo os tempos são difíceis, os jovens tem dificuldades em arranjar casa, mas mesmo assim, os tempos atuais dão mui to melhor qualidade de vida aos nossos jovens, com incomparáveis condições de vida, saúde e trabalho que pelo menos na minha geração tiveram. Sei que convêm desviar as atenção fugindo a uma situação desagradável como seja defender uma politica ultrapassada e injusta.

Quanto ao nosso Presidente, proferir que 424 casos de vítimas de assedio sexual por parte de alguns elementos da Igreja, é um numero pouco significativo, mesmo num contexto do que queria afirmar, foi realmente um ato infeliz. Mas pediu desculpas por aquilo que parecia dizer que referiu que afinal não disse ??? Bem Sr. Presidente, até os bons por vezes têm momentos infelizes....

Finalmente a polémica de alguns “elementos da Marinha” se queixarem do discur so do nosso herói Almirante Gouveia e Melo, que proferiu, denegrindo os autores do ato criminoso de elementos pertencentes à Marinha, provocado contra ou tro jovem, este elemento da PSP, que acabou por morrer. Terão afirmado, autores que denunciaram a posição do Almirante, perguntando se o Almirante nunca “apanhou nenhuma bebedeira? “ Temos mesmo de ouvir isto ? Será então lícito que algum ele mento, só por que usa uma farda, apanhar uma bebedeira e ter justificação para matar outro cidadão? Que por infelicidade também usava farda com dignidade da PSP. “Mas está tudo bem”? Realmente usar uma farda de autoridade, neste caso da Marinha, usar uma farda de Bombeiro, ou até uma bata de médico ou enfermeiro, são situações que merecem uma atitude ética e condigna... e quem não entenda isso o melhor é abandonar as instituições que tem como objetivo defender a Nação e os seus cidadãos. Até breve, estimados leitores… ■

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VIVACIDADE | OUTUBRO 20222 EDITORIAL PRÓXIMA EDIÇÃO 24 NOVEMBRO
José Ângelo Pinto Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT SUMÁRIO: ANUNCIE AQUI Tel.: 910 600 079 pedro.barbosa@vivacidade.org geral@vivacidade.org SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER E A NOSSA ASSINATURA MENSAL geral@vivacidade.org VISITE-NOS NAS NOSSAS REDES SOCIAIS: SITE: www.vivacidade.org FACEBOOK: www.facebook.com/jornalvivacidade INSTAGRAM: www.instagram.com/vivacidade TWITTER: www.twitter.com/vivacidade Breves Página 4 Sociedade Páginas 6 a 32 Especial Expo Gondomar Páginas 16 a 25 Destaque Páginas 28 e 29 Cultura Páginas 33 a 38 Entrevista Páginas 36 e 37 Política Páginas 40 a 44 Desporto Páginas 45 a 51 Empresas e Negócios Páginas 52 e 53 Opiniões Páginas 54 e 55
*MédicoEspecialistadeOrtopediaeTraumatologiaPro fessorDoutoremMedicinaeCirurgia MestreemMedicina Desportiva Diretor Clínico da CLÍNICA MÉDICA DA FOZ – PORTO ( 226178917) Coordenador da Unidade de Me dicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HOSPITAL LUSÍADAS - PORTO Vice Presidente da Sociedade Portu guesa de Medicina e Cirurgia do Pé Membro do Council Europeu do Pé - EFAS CLÍNICA DESPORFISIO – EDIFICIO RIO TINTO I RIOTINTO
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Doe Sangue, Doe vida!

Para o mês de novembro, a população interessada poderá proceder à doação de sangue nos seguintes locais: dia 1 de novembro, na Escola Básica e Secundária de São Pedro da Cova, entre as 9h e as 12h 30 min; no dia 18 de novembro, no Quartel de Bombeiros de Melres, entre as 15h e as 19h e, no mesmo local, no dia 20 de novembro, será entre as 9h e as 12h 30 min. ■

Avança a construção de novo centro de saúde em Rio Tinto

O executivo aprovou em reunião de Câma ra Municipal, por unanimidade, a aquisição de terrenos que irão permitir a construção do Centro de Saúde Brás Oleiro, em Rio Tin to, proporcionando à população uma me lhoria na prestação de cuidados de saúde. A proposta votada na reunião, que decorreu em S. Pedro da Cova, prevê também a me lhoria das acessibilidades na zona envolven te. Foi ainda aprovado em reunião de Câmara a  expropriação de parcelas de terreno que permitirão a construção de um passadiço e um slide na zona ribeirinha da freguesia da Lomba. Na vertente educativa, foram aprovados por unanimidade os auxílios económicos aos alunos dos agrupamentos de escolas do 1º ciclo do ensino básico. Os vereadores apro varam, ainda, com a abstenção do PSD, a proposta de reserva de recrutamento para 20 postos de trabalho na categoria de assistente operacional. ■

Inauguração da Exposição e Entrega de Prémios de Concurso de Fotografia

Decorreu no Largo do Mosteiro, no dia 14 de outubro, a inauguração da exposição e en trega de prémios do Concurso de Fotografia da XI Medieval de Rio Tinto. A entrada é gra tuita e a exposição ficará patente até ao dia 31 de outubro. ■

Cristina Ferreira encheu Mul tiusos de Gondomar

Neste fim de semana, a conceituada apre sentadora portuguesa Cristina Ferreira reali zou em Gondomar, no Multiusos, o evento “Cristina Talks”. A artista mostrou-se sur preendida pela enorme adesão que acabou por encher o pavilhão. ■

Gondomar recebe bandeira de “Município Saudável”

Nesta semana, a vereadora da Saúde, Cláu dia Vieira, recebeu, em nome da autarquia, a bandeira Gondomar Município Saudável. A Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis é uma associação de municípios que tem como missão apoiar a divulgação, implementação e desenvolvimento do projeto “Cidades Sau dáveis” nos municípios que pretendam assu mir a promoção da saúde como uma priori dade da agenda dos decisores políticos. ■

Obras na Escola Básica de Cabanas em fase de conclusão

As obras de requalificação da Escola Básica de Cabanas, que se encontram em fase de conclusão. Esta empreita de requalificação representa um investimento de 420 mil euros. Os trabalhos incluíram isolamento térmico e climatização das salas de aula, recuperação da zona de recreio, renovação das salas de aula, recuperação das fachadas, muros e guardas, bem como áreas ajardinadas e a instalação de mobiliário urbano para crianças (brinquedos urbanos, bebedouro, tabelas e balizas). ■

“O Silêncio das Sombras”

Até ao dia 20 de novembro, a população interessada pode visitar na Casa Branca de Gra mido, a exposição “O Silêncio das Sombras”, de Lina Carvalho. A entrada é gratuita. ■

Leilão da Comissão de Festas de Santo António da Lomba

No próximo dia 13 de novembro, pelas 15h, será realizado um leilão pela Comissão de Festas de Santo António da Lomba. O evento irá decorrer junto à Igreja Matriz, no Largo de Santo António. Haverá também castanhas e vinho, em comemoração ao São Martinho. ■

Trilhos do Sousa 2022

No dia 23 de outubro, irá decorrer o ‘’Trilhos do Sousa 2022: Free Trail Caminhada’’. As inscrições podem ser feitas online, como de forma presencial nos seguintes locais: centro social paroquial S. João da Foz do Sousa; a União de Freguesias da Foz do Sousa e Covelo. ■

95.º Aniversário da AHBVV

Neste mês, os Bombeiros Voluntários de Valbom celebram o seu 95º aniversário. ■

As empresas Boflex e Govi estiveram presentes na Concreta/Eléctrica, Feira de Constru ção, Arquitetura, Design, Engenharia , Material Eléctrico e electrónica que decorreu no pas sado fim de semana na Exponor, a expor os seus produtos para atingirem outros patamares comerciais a nível nacional e internacional. ■

Escola Básica do Taralhão reabilitada

Ao todo foi um investimento realizado de mais 570 mil euros, para as obras de reabilita ção da Escola Básica do Taralhão (1º ciclo e Jardim de Infância). A empreitada incluiu isola mento térmico e climatização das salas de aula, recuperação da zona de recreio, renovação das salas de aula, colocação de lomba redutora de velocidade na rua, recuperação das fa chadas, muros e guardas, bem como substituição de luminárias, novas áreas ajardinadas e novas caixilharias. ■

Gondomar recebe concerto de Valter Lobo

O Município de Gondomar e a Área Metropolitana do Porto (AMP) promovem o concerto com o cantor Valter Lobo, no Lugar do Desenho - Fundação Júlio Resende. O evento irá decorrer no dia 22 de outubro, pelas 18 horas. A entrada é gratuita. ■

Os BVART - Bombeiros Voluntários da Areo sa - Rio Tinto comemoraram o seu 100° ani versário. Como homenagem, os responsáveis batizaram o quartel com o nome do anterior Comandante Virgílio Pereira. O momento contou com a presença de representantes de várias entidades e do Ministro da Administra ção Interna, José Luís Carneiro. ■

Liga Nacional Contra a fome realiza primeiro Almoço Solidário

No próximo dia 2 de novembro, a Liga Nacional Contra a fome irá realizar o primeiro Al moço Solidário, no Refeitório Social em Rio Tinto, entre as 12h e as 14h. Além de promover o convívio entre os benfeitores, esta iniciativa pretende envolver a comunidade e angariar fundos para alcançar o objetivo da LNCF: erradicar a fome em Portugal. Pretende-se que estes almoços sejam realizados periodicamente, visando envolver cada vez mais a comuni dade, numa luta comum. ■

Trail Santa Iria

Decorreu no dia 25 setembro, no lugar de Brazelo, em Melres, o Trail Santa Iria. No Trail longo 23 km, os vencedores foram Pedro Barros (EDV, Viana Trail) e Lucinda Sousa (Gon domar Futsal Clube). Quanto ao Trail Curto de 10 km, os vencedores foram João Ribeiro (Nutriloja) e Constantina Rocha (AD Sebolido) ■

Trail das Nozes

No dia 30 de outubro, irá decorrer o Trail das Nozes. O percurso será constituído por um trail de 25 km e um mini trail de 11km. Irá haver ainda uma caminhada de 11km. As inscrições estão quase a terminar. Este even to conta com o patrocínio da Global Trade e Pretty Jóias. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 20224 BREVES
Empresas Gondomarenses em destaque na Exponor BVART comemoram 100.º aniversário
CMY pagina_jornal_VIVACIDADE_Outubro22.pdf 1 18/10/2022 11:01:00

AEG1 um agrupamento de projeto, com projetos e para projetos

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A minha mascote é fixe!

O pontapé de saída “para fazer acontecer” 13/10/2022

«Alô Terra Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva, aqui comitiva espacial do AEG1 Gondomar - Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar . Iremos chegar na hora prevista (14.00h), à base CG-1-Gondomar, na Cratera Gale em Marte, onde iremos acampar nos dias 7 e 8 de outubro.»

…E assim aconteceu!

Esta atividade, inserida na Sema na Mundial do Espaço, ligou o Pavi lhão do Conhecimento, em Lisboa, a cinco bases marcianas, localizadas em Moimenta da Beira, Gondomar, Porto, Estremoz e Quarteira.

Os alunos do AEG1 estiveram num acampamento em Marte. A base CG -1-Gondomar, na Cratera Gale, foi o ponto de encontro dos nossos alu nos que estiveram em contacto com as outras bases marcianas.

As 5 bases foram construídas em Escolas ou Centros Ciência Viva que, durante os dois dias da experiência, passaram a ser o Monte Olympus, Valles Marineris, Cratera Jezero, Cra tera Gale e Vale Mawrth, regiões em blemáticas do Planeta Vermelho.

No primeiro dia, os candidatos a astronautas não tiveram mãos a medir. Divididos por equipas, simu laram algum do trabalho necessário para a criação de uma base marciana. À noite, tiveram a oportunidade de realizar diversas atividades educati vas relacionadas com o Espaço, sob a responsabilidade dos centros ou es colas anfitriãs, antes de apanharem boleia de um vaivém espacial para irem dormir a casa e sonhar com as estrelas.No dia seguinte, voltaram à base para apresentarem, às suas fa mílias e à comunidade escolar local, os resultados dos seus trabalhos, que foram desenvolvidos nas áreas das Telecomunicações, Saúde e Corpo Humano e, ainda, na Conceção da Base na Cratera Gale.

Para celebrar a efeméride, as pro fessoras de Educação Musical e os alunos do 5.º ano animaram a escola com canto, acompanhado de flauta, para os alunos do 1.º ciclo.

A cereja no topo do bolo foi a visi ta de “Mozart”, representado por um aluno vestido a rigor, que distribuiu marcadores de livros alusivos à temá tica e serviu de inspiração para a ini ciativa da biblioteca escolar “Hora do conto”, com a leitura do livro Mozart, de Ann Rachlin & Susan Hellard.

Tomaram posse os elementos que integram as 10 associações de pais do AEG1. Além da Secundária de Gondomar e da EB de Jovim e Foz do Sousa, assumiram funções os elementos das EB de Atães e Janci do, bem como das EB/JI de Outeiro e Gens e dos JI de Atães, Jancido, Ri beira e Trás da Serra.

Este foi, como salientou Susana Moura (presidente da APSG), “o pon tapé de saída para fazer acontecer e trabalhar em ‘agrupamento’ para o sucesso de todos: alunos, professo res, funcionários e pais”. Ideia, aliás, partilhada por todos os restantes elementos empossados.

O Auditório da ESG estava quase cheio. Além de pais e mães que in tegram as associações empossadas, destaque ainda para as presenças de Luís Filipe Araújo (vice-presidente da Câmara de Gondomar), Lília Silva (diretora do Agrupamento), Eduar do Serrão (diretor do Centro de Em prego de Gondomar), Óscar Ferreira (presidente do Conselho Geral) e representantes da Confederação Na cional das Associações de Pais, da Fe deração das Associações de Pais de Gondomar e da União Concelhia das Associações de Pais.

Uma a uma foram empossadas todas as Associações de Pais. E, de forma repetida, de todos os novos responsáveis se ouviram palavras de trabalho em conjunto para o sucesso da comunidade escolar.

Das palavras de Lília Silva a reter “o reconhecimento que temos da importância das associações de pais”, afirmando a diretora do Agrupamen to que deles/as espera “responsa bilidade, participação e exigência”.

Luís Filipe Araújo (responsável pelo Pelouro da Educação da CMG) desa fiou os presentes a encararem a au tarquia como “parceira sempre pre sente” – mesmo que, admitiu, “nem sempre se verifique a convergência de opiniões”.

O Conselho Geral do AEG1, em parceria com o Atelier das Artes Plás ticas, o Laboratório das Artes e os professores e educadoras das várias escolas do agrupamento, convidou a Comunidade Educativa a colaborar na construção da mascote da sua es cola. Pretendia-se consolidar os laços de pertença no AEG1, valorizando a identidade de cada uma das escolas.

Eis mais alguns exemplos do tra balho desenvolvido:

MIGO

EB de JOVIM E FOZ DO SOUSA

Migo é o nome da mascote da nossa escola.

Um jovem contemporâ neo, cheio de planos para o futuro e que cria amiza des.

O Migo pretende ajudar todos os alunos a cons truir o seu futuro. Sem virar as costas às tecnolo gias, o Migo gosta de ler, de aprender coisas novas, de praticar desporto.

Adora música, pois é superdivertido, alegre e sempre bem-disposto. Esta mascote identifica-se a 100% com a EBJFS.

SOUSINHA

JI da RIBEIRA

Sendo que o Jardim de Infância da Ribeira fica localizado entre dois grandes rios (Sousa e Douro) e al gumas das vivências destas crianças estão ligadas ao rio, a primeira suges tão que nos ocorreu foi a elaboração de um peixe.

A ideia foi reforçada pelo facto de o trabalho que está a ser desenvolvi do com as crianças estar dentro da temática da poluição nos rios e nos oceanos.

É. também. um local onde a pesca do Sável e da Lampreia é praticada por familiares de algumas crianças. Foram utilizados na construção ma teriais de desperdício – embalagens de plástico, cápsulas de café, lixo in formático, latas, rolhas e CD’s, trazi dos de casa pelas crianças.

Quanto ao nome, após auscultados os alunos, surgiram alguns: Bolinha, Escaminha, Sousinha, Alguinha… Através de uma votação “democráti ca”, quem ganhou foi… SOUSINHA.

VIVACIDADE | OUTUBRO 20226 SOCIEDADE
No próximo número, apresentaremos outras mascotes da “Tribo AEG1”! Dia Mundial da Música na EB de Jovim e Foz do Sousa
Após o jantar, continuaram os tra balhos e assistiram, juntamente com os seus familiares, a palestras dirigi das à comunidade. Um dos “convida dos” surpresa foi Galileu Galilei!
Outubro: Mês Internacional da Biblioteca Escolar LER PARA A PAZ E HARMONIA GLOBAIS Retomado o projeto “QUINTAS DE LEITURA”
https://youtu.be/HkkNsmMQJv4 O AEG1 ACAMPOU EM MARTE!!

COLÉGIO PAULO VI comemora 58.º aniversário

Fundado em 1964, no dia 12 de outubro, o Paulo VI comemorou o Dia do Colégio. Des de a sua génese que este estabelecimento de ensino gondomarense aposta num mé todo de ensino de qualidade, pautado pelo rigor, pela excelência e pela competência.

Este ano, a Direção, Equipa Educativa e Alunos, assinalaram este dia numa celebra ção ao ar livre, tendo como tema “Uma Es cola de Valores”. Valores esses como a Lide rança, Cooperação, Empatia, Honestidade, Respeito, Liberdade, Confiança e Gratidão. Estas são oito premissas básicas pelo qual o Colégio se guia.

Para os responsáveis da instituição “Este Colégio é e sempre será uma Instituição de Valores. Uma Instituição que continua a fa zer história… uma história que está longe de terminar, mas que será sempre pautada por valores intemporais, por aprendizagens só lidas e por pessoas únicas e especiais”.

Atualmente, este estabelecimento de en sino possui mais de 1400 alunos inscritos e 160 colaboradores. Nesta casa têm vários ní veis de ensino, tais como: creche; Pré-esco lar; 1º Ciclo; 2º Ciclo; 3º Ciclo; e secundário. Com 58 anos de história, o Colégio Paulo VI destacou-se, mais uma vez, no Ranking das Escolas a nível do Concelho de Gondo mar (1º lugar) e a nível nacional no TOP 10 (9º lugar), segundo os últimos dados obti dos no dia 8 de julho 2022.

VIVACIDADE | OUTUBRO 20228 SOCIEDADE

INSCRIÇÕES ABERTAS!

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 9 ensino básico, secundário e universitário Explicações individuais ou em pequenos grupos 15 anos de experiência, sucesso comprovado!
Rua da Ferraria, 240 Rio Tinto tel: 224 888 440 / 934 243 539

Luís Filipe Araújo esteve à con versa com o VivaCidade sobre a edição deste ano das Festas do Concelho. Para o vereador, no ge ral, as Festas do Concelho tiveram um balanço positivo, no entanto reconhece que há sempre espaço para melhorar e inovar.

Na sua perspetiva, como é que cor reu esta edição das Festas do Conce lho?

As Festas decorreram dentro da norma lidade possível, não podendo esquecer que passaram dois anos de pandemia e de paragem nas celebrações da Romaria do Rosário, o que consistiu numa realidade absolutamente anormal. Foi, mais uma vez, exemplar a colaboração com a Con fraria de S. Cosme, S. Damião e Nossa Sra. do Rosário, a quem aproveito para agra decer todo o empenho colocado connos co na organização.

O balanço que faz é positivo?

O balanço é obviamente positivo. Com um início fortíssimo, na Noite Branca, evento que recolheu um grande êxito, as festas prolongaram-se até à segunda semana de outubro, como era habitual, percorrendo um lapso temporal bastante extenso, com muita gente nas ruas e com a visita de grande número pessoas de fora de Gondomar, como é habitual.

Manteve-se a forte participação das cole

tividades no programa das festas, sempre rodeada de grande sucesso, não apenas, por exemplo, das nossas bandas filarmó nicas, que bem animaram o anfiteatro do

O balanço é obviamente positivo. Com um início fortíssimo, na Noite Bran ca, evento que recolheu um grande êxito, as festas pro longaram-se até à segunda semana de outubro, como era habitual, percorrendo um lapso temporal bastan te extenso, com muita gente nas ruas e com a visita de grande número pessoas de fora de Gondomar, como é habitual.

Largo do Souto com os tradicionais des piques, sempre muito participados, mas também de muitas outras associações que pontuaram o programa das festas. As diversas manifestações realizadas, como sejam os concertos musicais, recolheram a presença de milhares de pessoas. Por outro lado, a Feira das Tasquinhas foi ou tro momento alto, numa iniciativa orga nizada pela Federação das Coletividades

do Concelho de Gondomar e que voltou a contar com casa cheia em todos e cada um dos dias.

Houve muitas críticas quanto à po sição dos feirantes, qual a sua opinião sobre o assunto?

Quanto a essa matéria, deve ser o pe louro respetivo a pronunciar-se, até por que é um assunto bastante técnico.

Para o próximo ano o que é que pre tende fazer de diferente?

Estamos ainda a fazer o balanço de to das as iniciativas realizadas, e de toda a organização, sendo prematuro adiantar o que poderá ser mudado. Contudo, todos os anos promovemos alterações às Festas do Concelho, até porque é muito impor tante manter um espírito de inovação e melhoria permanentes. Certamente tere mos várias alterações.

Integrar a Expo Gondomar nas fes tas foi uma aposta ganha?

Sim, claro. A integração da Expo Gon domar nas festas foi uma aposta ganha. Julgo que a simultaneidade de calendário potenciou a Expo e as Festas em geral. É uma aposta que tem de ser cimentada e exploradas as suas potencialidades, muito mais agora, com a abertura do novo Parque Urbano e com o facilitado acesso do centro urbano ao Pavilhão Multiusos. ■

A perceção de que o meu animal está com dor, pela sua relação indissociável com a qualidade de vida, é um tema fundamental e complexo.

A dor é uma experiência emocional, de sagradável e pessoal, que compreende uma dimensão sensorial/ discriminativa (onde e quanto dói), motivacional/ afetiva (como dói e como isso afeta todo o corpo), e cogniti va/ evaluativa (influência da atitude e estado mental na perceção da dor).

Tal como com as pessoas, cada animal tem diferente tolerância ao mesmo estímu lo/ sensação de dor, e diferentes formas de o expressar. Não esperamos (no geral) a mes ma reação à picada com a agulha da vacina por parte de um pequeno Pinscher, compa rativamente com um Labrador Retriever, por exemplo.

Em termos clínicos, normalmente utili zamos escalas, desenvolvidas ao longo de décadas de estudos, que nos ajudam a quan tificar a dor de um animal, principalmente a dor aguda. Como exemplo temos a Glasgow Composite Measure Pain Scale (cão e gato) ou a Feline Grimace Scale (gato). Ambas po dem ser facilmente encontradas online, po dendo ser aplicadas (após alguma prática) por qualquer pessoa que esteja junto ao ani mal. Sabe relacionar a posição das orelhas do seu gato com o grau de dor que ele sente? E dos bigodes? É só aplicar as escalas!

Os resultados obtidos levarão depois a decisões clínicas, que poderão implicar, ou não, o uso de medicamentos para reduzir a dor que o animal sente. As classes de me dicamentos mais usadas são os anti-infla matórios não esteróides, opióides e, mais recentemente, os anticorpos monoclonais direcionados para o Nerve Growth Factor (NGF). Importantíssimo NUNCA usar ibu profeno em cães/ gatos e NUNCA usar para cetamol em gatos. São altamente perigosos.

Os outras formas de minimizar a dor prendem-se com o enriquecimento ambien tal e fisioterapia (exercício frequente, mas controlado, estímulo mental adequado), nutrição de qualidade, suplementação, e uso de terapias alternativas (como acu puntura, terapia com laser, etc).

Em algumas situações (como osteoar trose, patologia oral ou oncológica, por exemplo) a dor pode durar meses a anos, podendo tornar-se crónica (para sempre). Nesses casos o maneio multi fatorial (administrando não só medica mentos), torna-se absolutamente funda mental para que o animal sofra o menos possível.

Para finalizar, acrescentar que uma vida com dor será sempre uma vida pior vivida. É nosso dever moral o de minimi zar a dor do amigo que escolhemos para viver connosco. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202210 SOCIEDADE
“PASSARAM DOIS ANOS de pandemia e de paragem nas celebrações da Romaria do Rosário, o que consistiu numa realidade absolutamente anormal”

ADOÇÃO, um ato de amor, um ato para a vida

No mês em que comemorarmos a dádiva de ter um animal nas nossas vidas. Trouxemos o tema dos benefícios da adoção na vida de cada indivíduo e a sua família. Adotar é sinónimo de amor incon dicional, de responsabilidade, de companheirismo para a vida, é esta a forma como Lurdes Delgado, nos descreve o ato de adotar.

Lurdes é voluntária há 16 anos e é respon sável pela associação Animais da Quinta, que se encontra situada em Covelo, Gon domar. Esta coletividade acolhe animais do concelho e ainda realiza ações de sensibili zação junto às escolas sobre a importância de adotar, bem como a responsabilidade que o ato implica.

Nos dias que correm, é recorrente en contrar casos de abandono e maus-tratos. Como responsável de uma associação, Lur des explica que há que saber como falar com as pessoas e admite que por vezes, o trabalho de sensibilizar é difícil, porque há ainda quem pense que “um cão, é apenas um cão”.

“Nas zonas citadinas, provavelmente, até com a pandemia, houve mais adoções e as pessoas não estavam preparadas para ado tar e acabaram por fazê-lo, um pouco por impulso. Provavelmente, os casos de maus tratos e de abandono são consequência des sas situações… de pessoas que adotaram, mas não estavam preparadas e nem o de viam ter feito. Nas zonas rurais, os animais continuam amarrados às correntes, às caso tas e as pessoas continuam a ter a mesma sensibilidade do antigamente”, explica a responsável.

Lurdes, é testemunha de várias situações injustas que já chegaram à sua associação. Situações e histórias que chocariam qual quer pessoa. Dai defender a necessidade constante de sensibilizar para o bem-estar animal e a responsabilidade que é adotar

um amigo de quatro patas: “A sensibiliza ção tem que fazer sempre parte. Há sempre quem precise acatar as ideias que difundi mos e acabam por aprender as mesmas. No nosso entender, se mudarmos uma ou duas pessoas já é uma conquista, apesar de ser pouco, é por onde temos que começar”.

“É nesse sentido que, para nós, é impor tante as ações de sensibilização nas escolas, porque consideramos que temos que come çar pelos pequeninos. Ultimamente, temos feito muitas ações, mesmo na semana pas sada, tivemos ações todos os dias”, acres centa a responsável.

Sobre o assunto, Lurdes defende a ne cessidade de abordar estes temas junto aos mais novos: “Depois de nos apresentamos, falamos dos sentimentos dos animais, por que os animais são sim, cientes. Ensinamos quais os cuidados a ter com um animal em casa... mais concretamente, o que devemos e o que não devemos fazer. A responsabi lidade da adoção. Falamos do abandono, e das necessidades que esta ação provoca, assim como do voluntariado, e a sua impor tância”.

Quanto a Gondomar, defende que a situa

ção é transversal aos outros concelhos, “Há sempre boas adoções e menos boas. Temos que interiorizar que a adoção não pode ser apenas porque o menino quer, a adoção não pode ser só porque naquela altura deu vontade, ou por ser prenda de natal ou de aniversário... Adotar é um ato de responsa bilidade!”.

Quanto às vantagens da adoção, Lurdes sublinha que são imensas. Primeiro e como já referido, o amor incondicional, “princi palmente, quando são animais adultos, são animais muito mais agradecidos, dão felici dade e criam mais dinâmica familiar, princi palmente com as crianças. Há a tendência de adotar os animais pequeninos, porque são muito lindos, mas muitas vezes o que acontece é que a pessoa não tem capacida de de ensinar o animal, porque é necessário ter mais sensibilidade com comportamento animal. Nenhum animal é agressivo, quan do isto acontece, é um comportamento originado pelo tutor”. Lurdes aponta ainda como uma vantagem para as pessoas que gostam de fazer caminhadas, “porque o ato de adotar implica ter tempo para o animal, não podemos adotar um animal para o ter

mos confinado”.

Adotar “Vai ser um dar e receber de cari nho e amor constante, porque os cães dãonos muito, nós damos muito menos aos cães, em comparação ao que eles nos dão a nós. Vai haver uma troca de carinho, de mimos que gera sempre um bem estar. Dão -nos paz e ajudam-nos a acalmar-nos e po demos, inclusivamente desabafar com eles. O cão está sempre connosco, mesmo nos momentos maus e não nos julga”, acrescen ta a responsável.

“Adotar cães adultos e idosos, é a coisa mais maravilhosa que há. O comportamen to deles é diferente e são muito agradecidos. Os bebes também, mas estes dão muito tra balho e muitas pessoas não tem paciência. Para não falar que ter um animal fortalece o nosso sistema imunológico. Há pessoas que tem certas alergias que ficam atenua das com um animal. Depois os nossos cães adultos, quando adotados, vêm vacinados, castrados, desparasitados e com o chip. Os bebés também vão com tudo, menos cas trados, isso depois é a responsabilidade dos donos”.

“Adotar é uma responsabilidade. A famí lia tem que estar toda de acordo. Depois te mos que ter em conta a doenças da família, por exemplo, se tiver alergias graves, mas gosta de animais, tem sempre a solução de apadrinhar um animal e assim, ajuda de uma outra forma (os apadrinhamentos são muito importantes). E ainda pensar bem qual é o tipo de animal que quer, porque o tamanho deve variar em função do espaço disponível, assim como o temperamento. Há pessoas que preferem cães mais agita dos e energéticos, há outras que preferem cães mais calmos. Ainda outra questão é que as pessoas tem que entender que um cão muda”.

Para os interessados, os Animais da Quin ta tem sempre as suas redes sociais atualiza das, onde podem entrar em contacto com a mesma. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 11SOCIEDADE
Esta página é oferecida pelo Grupo TrustEnergy - Energia para o Futuro

RIO TINTO adota novo amigo de quatro patas, o Ryo II

No dia 13 de outubro, um cão encontra do abandonado e deixado na Vivaminal ganhou uma nova família. A Junta de Fre guesia de Rio Tinto não ficou indiferente à história do Ryo II (nome atribuído em ho menagem ao primeiro cão adotado por esta Autarquia, que faleceu no passado mês de agosto) e adotou-o, juntando-o à Rya, tam

bém ela adotada.

Segundo Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto: “Mais um para a família. Não podemos albergar to dos, mas podemos ajudar pelo menos a al bergar alguns, e já o fizemos por três vezes. Apelamos a que as pessoas façam como nós e adotem”. ■

ARRANQUE do ano letivo na USG

A Universidade Sénior de Gondomar deu início ao ano letivo 2022/2023 na segunda -feira (17 de outubro), depois de uma inten sa semana de atividades realizadas no âmbi to da receção aos alunos.

Entre as muitas iniciativas propostas des tacaram-se as aulas abertas; a caminhada ao parque Urbano e Desportivo de Ramal de, seguida de uma sessão de relaxamento; o workshop e degustação, com a presença da Gomomania e dos Vinhos Borges e a demonstração de xadrez pela Escola de Xa drez do Porto.

A semana ficou ainda marcada pela Ação de Sensibilização Rosa, com a realização de um “Laço Humano” no exterior da USG, in serida na Campanha Onda Rosa que dedica,

mundialmente, o mês de outubro à preven ção do cancro da mama e à importância da realização do diagnóstico precoce. A ini ciativa contou com a parceria do Hospital Escola Fernando Pessoa na realização de rastreios. ■

RESIDÊNCIA DE AUTONOMIA inaugurada em Gondomar

No dia 10 de outubro, pelas 11 ho ras, a Associação Social de Silveiri nhos inaugurou uma Residência de Autonomia, numa habitação cedi da, em regime de comodato, pela Autarquia de Gondomar, em São Pedro da Cova. Na moradia, já se encontram a habitar três utentes.

O momento contou com a presença da Câmara Municipal de Gondomar, onde fe z-se representar Marco Martins, Presidente da autarquia e a vereadora Cláudia Vieira, bem como a Representante Regional do Norte de Portugal Inovação Social, Helena Loureiro.

Este é um projeto diferenciador e ino vador, nesse sentido é uma Residência de Autonomia que se enquadra nas ações do projeto Rumos Saúde Mental, que visa a  ca pacitação pessoal, social e profissional, de pessoas com doença mental.

“Nós precisávamos desta resposta, por que não faz sentido estar a trabalhar na capacitação pessoal, social e profissional das pessoas, e depois elas continuavam nos seus contextos de vida sociais e precisáva mos de as tirar desses contextos para ajudar a que ficassem mais autónomas”, começa por referir Matilde Monteiro, responsável da associação.

Matilde mostrou-se emocionada com o resultado final, pois “foi fruto de muito tra balho”. A presidente da associação explica

que, a concretização deste projeto deu-se graças a um conjunto de sinergias de entida des e empresas que acreditaram no projeto.

“A cada dia que passa, o nosso grupo está maior e sem as pessoas que trabalham connosco, este processo seria muito difícil. Tenho a sorte de estar a trabalhar com uma equipa muito boa, que vestiu a camisola e que fazem as coisas acontecerem”, acres centa Matilde.

A responsável explica ainda que, a con

cretização desta casa foi graças a um con junto de empresas e de pessoas individuais que ajudaram a que tudo fosse possível e que a casa ficasse acolhedora para os seus habitantes.

Sobre o assunto, Marco Martins, Presi dente da Câmara Municipal de Gondomar, referiu o seguinte: “É por eles que vale a pena este trabalho. Sempre trabalhamos em conjunto com esta associação e o traba lho que aqui fazem, faz a diferença. A partir

do momento que soubemos deste projeto decidimos apoiar, assim como todas as ou tras entidades e parceiros o fizeram. Hoje, este projeto é mais uma resposta que o ter ritório tem. É uma resposta que mostra que vale a pena exemplos como este, de pro ximidade, de pequena escala que fazem a diferença. Nesse sentido, deixo o meu obri gado a toda a equipa da Portugal Inovação Social, aos cuidadores informais, porque tem um papel muito importante na integra ção na sociedade. Todos juntos somos mais fortes e o trabalho em rede é essencial”.

“O caminho da sustentabilidade social é trabalharmos uma economia de impacto e não dependermos dos apoios da Segurança Social. A existência desta casa demonstra uma verdadeira possibilidade de trabalhar mos uma economia de impacto. Porque no âmbito da responsabilidade social as orga nizações privadas apoiaram este projeto com equipamentos para que nada faltasse… tudo isso é traduzido em muito dinheiro e portanto, a lógica é exatamente essa. A eco nomia social no nosso país tem nos vindo a mostrar ser uma grande mais valia”, afirma Helena Loureiro.

Este projeto é Cofinanciado pelo Progra ma Operacional Inclusão Social e Emprego, Portugal 2020 e União Europeia/Fundo So cial Europeu, no âmbito do Portugal Inova ção Social, Parcerias para o Impacto, com a Câmara Municipal de Gondomar como investidor social. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202212 SOCIEDADE

Em 1940, nascia na freguesia de Valbom um conceituado escultor e professor da sociedade portuguesa. Um homem que deixou um pouco de si, espalhado pelo país e pelo mundo. Um verdadeiro mestre na sua arte, que impressiona pelo seu talento. Quem subscreve por baixo estas afirmações são os diversos prémios que tem recebido. Que o concelho tem muitos magos em diferentes áreas, isso, já o sabemos e na escultura, é o sonante nome Zulmiro de Carvalho que todos conhecem.

Professor, aposentou-se em 1995, mas na sua carreira, para além do ensino, Zulmiro conta com um portfólio admirável. Podemos ver algumas das suas criações no Porto, mais concretamente no Jardim de S. Lázaro, ou no Cemitério do Prado do Repouso e ainda na Fundação de Serralves. Descendo um pouco no mapa, em Lisboa, vemos no Metropolitano, na Caixa Geral de Depósitos e nas coleções da Fundação Calouste Gulbenkian. Indo até Macau, podemos ver na Alameda Carlos Assumpção e em Londres, podemos visitá-las no Museu Britânico. Na sua terra natal, é autor do Pórtico do Monte Crasto, uma escultura em ferro que simboliza a porta de entrada para este local emblemático de Gondomar. Há muito que poderíamos contar do nosso professor, do nosso mestre, do nosso escultor, mas resta-nos afirmar com orgulho e com a mão ao peito, que um dos maiores nomes da escultura portuguesa é gondomarense, é valboense. Zulmiro Carvalho, um homem digno de homenagem, com uma trajetória admirável e que continua a fazer história na arte da escultura contemporânea portuguesa. Um homem que, certamente, continua a honrar o nome de Gondomar além fronteiras e que muito contribuiu para a arte portuguesa.

VIVACIDADE | OUTUBRO 202214 SOCIEDADE

EXPO GONDOMAR RECEBEU CERCA DE 50 MIL PESSOAS

O somatório da edição de 2022 da Expo Gondomar contou com a presença de, aproximadamente, 50 mil pessoas. Valor con firmado pela vereadora responsável do evento, Cláudia Vieira. Para a representante da organização, este evento foi uma aposta ganha e a preparação para o próximo ano já está a ser discutida entre a equipa.

Qual é o balanço que realiza da primeira Expo Gondomar que organizou?

Em termos de organização, foi um processo complexo, onde pro curamos ajustar com base da ex periência que tivemos dos outros anos. Apesar de ser a primeira vez que organizo, tenho uma equipa experiente na realização deste evento. Nesta edição, procuramos ter uma componente de anima ção, aliado à decoração do espaço com o intuito de criar um ambien te expositivo e de envolvimento das empresas.

Qual foi o maior desafio?

Foi ajustar a organização aos diferentes setores e a abordagem que fomos fazendo às diferentes empresas, dentro daquilo que elas foram reportando decorrente do evento. Diria que a nossa grande dificuldade foi conseguir compati bilizar os interesses de todos. Mas, posto isto, tentamos encontrar um equilíbrio e é esse trabalho que va mos continuar a fazer. Nesse senti do, enviamos um questionário de satisfação às empresas, onde os indicadores avaliados todos eles, são favoráveis. Acolhemos as su gestões e já estamos a preparar a próxima edição da Expo Gondo mar 2023, com base nesses con tributos.

Tem números em termos de participação?

Não conseguimos dizer valores com exatidão, mas tivemos apro ximadamente 50 mil pessoas. Este valor é com base nos registos de venda de café e nas participações nos próprios stands que foram di vulgados.

Obviamente, que a Expo é no fundo, uma oportunidade de negócio para as empresas, porque é uma oportunidade de partilha de contactos, no entanto, foi notada a falta da ourivesaria, houve algum moti vo específico para eles não esta rem presentes?

Os ourives não foram chama dos à Expo. A Expo Gondomar tem a intenção de ter presente a representatividade dos diferentes

setores, contudo, nós estamos a organizar um evento especifico para o setor da ouriversaria e foi esse o motivo pelo qual nós não os convocamos. Tendo em conta a representatividade deste setor no municipio, nós queremos sim ter um evento exclusivo para o setor da ouriversaria, por isso é que eles não estiveram presentes.

Esse evento já tem data?

Neste momento, temos aponta do para muito breve uma reunião com todos os ourives, porque va mos iniciar com uma campanha forte de comunicação, enquanto ‘’Gondomar capital da ourivesa ria’’ e queremos organizar este evento com a participação de to dos eles. Nós não queremos que seja um evento da Câmara, nós queremos que seja um evento dos ourives, no qual a Câmara se constitui como um parceiro facilitador à organização do mesmo. O evento irá decorrer no primeiro semestre de 2023.

Outro ponto, diz respeito à localização dos expositores, é difícil atribuir um local justo a cada um... é impossível satisfa ze-los a todos?

É a tal questão, nós temos um espaço e o mesmo está limitado, porque tem os seus constrangi mentos. Ali não há espaço de ex posição, é um pavilhão multiusos, sendo que é um pavilhão despor tivo, com bancadas, com campo que, tem a sua imponência, mas do ponto de vista de organiza ção de uma feira, de um even to mais expositivo, tem estas limitações. Os espaços de expo sição acabam por não ficar todos ao mesmo nível porque existe es tas barreiras do ponto de vista ar quitectónico o que limita a sua or ganização. Para colocarmos todas as empresas no espaço principal teríamos que, obrigatoriamente, reduzir para 50% a capacidade de participantes.

Há algum critério para atri buição do espaço?

Nós procuramos organizar por diferentes setores e a organiza ção do espaço foi com essa base.

Quem tem um stand próprio usa os espaços por debaixo das banca das, os automóveis também e de pois, a organização dos outros es paços, foi com base nos setores.

Foi a primeira vez que al terou a data do evento. Nesta edição, optaram por inserir dentro das Festas do Rosário, agora a frio, foi uma aposta ganha?

Foi e será para manter. Esta proposta foi naturalmente arti culada com os outros pelouros que tem a responsabilidade de

organizar as Festas do Concelho. O entendimento foi unânime quanto a integrar a Expo Gon domar nas Festas, pois teria um enquadramento como dinamiza dor do centro do concelho e mo bilizador também das dinâmicas que pretendíamos para responder a ambos, por um lado as Festas, como por outro lado, a própria Expo.

Diria que saíram ambos a ga nhar?

Sim, ambos ganharam e é uma decisão para manter.

Este é um evento que tem quatro dias, parece-lhe sufi ciente ou justifica pelo número de expositores, e o investimen to que eles realizam, alargar o tempo de exposição?

Nós realizamos uma avaliação através de um questionário de sa tisfação aos empresários e temos tido respostas muito dispares. Te mos empresários que dizem que o evento deveria de ter pelo menos uma semana, no mínimo, enquan to outros entendem que o evento poderia ser realizado em três dias. Portanto, é um desafio encontrar um equilíbrio dos diferentes se tores para conseguirmos ter um evento harmonizado.

Para terminar, consegue per ceber o que terá corrido me nos bem e qual foi o momen to mais positivo desta Expo

É sempre difícil. Há sempre coi sas que podemos melhorar, ago ra, a nossa postura é fazer uma reflexão e perceber o que é que correu de melhor e o que é que não correu tão bem. Sendo que é muito difícil apontar um único fa tor. Há questões que entendemos que podemos melhorar, tais como a colocação dos expositores, que podem ser redimensionados em termos de estrutura de espaço, diria até que esta é uma das prin cipais reflexões que pretendemos realizar nas futuras organizações. Relativamente aos momentos po sitivos, não consigo dizer apenas um momento, porque tivemos muitos. Por exemplo, a organiza ção do jantar com os empresá rios e todo o networking criado entre eles, foi fantástico, tanto que, no dia seguinte, a intera ção deles dentro da feira era diferente, já não estavam cada um no seu stand, havia comu nicação e muitos acabaram até por fazer negócios entre eles. Depois, o envolvimento da comu nidade e das nossas associações foi extremamente positivo. Por exemplo, ver as Universidades Se niores no Multiusos foi fantástico e possibilitou até dar a conhecer às empresas o trabalho que é fei to. Assim como a mobilização dos grupos de dança, que também foi extraordinário. Portanto, tudo aquilo que envolveu as nos sas organizações foi sem dúvida, a expressão maior da riqueza que temos no nosso concelho. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202216

Esta é a quarta participação da CENTURY 21 Arquitectos na ExpoGondomar. Sendo um evento pensado pelo Executivo com uma orientação estratégica e precisa no apoio à atividade económica do Município, permitindo às suas empresas a pre sença física no certame, captando investimento, potenciando relações comerciais e realização de negócios, é lógica e certa a nossa presença.

A nossa empresa comemorou em 2022, 15 anos de existência, sempre com a sua sede no Con celho, e a maioria da sua ativida de também em Gondomar. Com os primeiros 6 anos dedicados à arquitectura e construção, tem sido nestes últimos 7 anos e com a Mediação Imobiliária que te mos vindo a ganhar notoriedade e projeção com a diferença que fazemos junto dos restantes ope radores. Não tenho qualquer tipo de pudor em afirmar (porque é verdade) que temos a melhor oferta de serviço para os nossos consultores, e consequentemen te para os nossos clientes, quer seja quando falamos de Mar keting, de Gestão Processual, Apoio Jurídico, Intermediação de Crédito, Planos Estratégicos para Promotores, Qualificação e Acompanhamento contínuo

de Clientes, e o maior posiciona mento publicitário ao nível das redes imobiliárias a operar no país.

Paralelamente a isso, e desde o início, a formação contínua dos nossos consultores é a base e premissa da nossa empresa.

Acompanhando as dinâmicas da atividade, e com a enorme ajuda do nosso Master, vamos criando e adaptando toda a oferta forma tiva, para continuarmos a ter os profissionais mais preparados do mercado.

E se em 2015, quando abri mos a nossa primeira imobiliária CENTURY 21 Arquitectos em Rio Tinto, éramos 6 colaboradores, atualmente somos uma equipa de 110 pessoas, liderando quer a nível de quota de mercado no concelho, quer ao nível de serviço prestado. Não há na nossa ativida

de quem preste todos os nossos serviços, e isso distingue-nos e permite-nos estar na posição em que nos encontramos hoje.

E enquanto existir ExpoGon

domar, a CENTURY 21 Arquitec tos estará presente em todas as edições. Estará sempre pronta a receber no certame os seus clien tes, e estará sempre disponível

para todos os parceiros, naquilo que é o networking e sinergias, bem como potencialidade de ne gócios. (arquitectos@century21. pt; tlf.: 224008810) ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 17
“Enquanto existir ExpoGondomar, a CENTURY 21 Arquitectos estará presente em todas as edições”
CENTURY21

Todos os nossos serviços são de eleição TALHO DO POVO

As novidades estão sempre a surgir, ora um novo produto, ora uma fantástica promoção. Traba lhamos todos os dias para superar constantemente os nossos objeti vos. Sempre que possível, imple mentamos novos produtos, novas tecnologias, mas sempre com o cuidado e atenção de abranger todo o nosso público-alvo, não es quecendo nunca a nossa respon sabilidade social e moral com os nossos clientes!

Para terminar e ainda sobre a Expo, como correu a vossa participação nesta edição?

“As novidades estão sempre a surgir, ora um novo produto, ora uma fantástica promoção. Trabalhamos todos os dias para superar constantemente os nossos objetivos”

Qual a Importância de mar car presença na Expo Gondo mar?

Sérgio Sousa: Consideramos a nossa presença na Expo Gondo mar, uma participação importan te, uma vez tratar-se de um evento local, que desde a primeira edição marcamos presença. É um evento que, de certa forma, ajuda a pro mover as empresas locais e regio

nais, dando uma visão mais abran gente do que de melhor temos na nossa região.

Que público-alvo pretendem alcançar?

SS: Pretendemos alcançar todo o tipo de público-alvo, sendo que o nosso ramo permite abranger desde o consumidor comum, ao mais alto grau de exigência dos

“grandes” clientes, tais como: Empresas; Hospitais; Escolas; Clí nicas; entre outros.

Para quem ainda não conhe ce o Talho do Povo, faça-nos uma uma breve apresentação da vossa empresa?

Acho que, a grande maioria já nos conhece. Mas o Talho do Povo, foi ao longo desta déca da conquistando um lugar no comércio local. Destacamo-nos pela relação comercial que te mos com os nossos clientes e o lugar que ocupamos diaria

mente nas vidas de cada pessoa que connosco se relaciona

Quais são os vossos serviços de eleição?

Todos os nossos serviços são de eleição, poderemos destacar aqueles que achamos mais úteis, nomeadamente, as entregas ao domicílio e as encomendas dire tas, através da nossa aplicação de compras online.

Tem alguma novidade ou produto que nos queira infor mar em primeira mão?

À semelhança das edições ante riores, a nossa participação decor ria dentro do que seria expectável, à semelhança dos anos anteriores. No entanto, no penúltimo dia da Expo, fomos desagradavelmente surpreendidos pela direção que ficou a cargo da organização da Expo 2022, com algumas altera ções de “última hora”, dos objeti vos para o evento. Impuseram-nos condições surpreendentemente inaceitáveis, como por exemplo, não podermos servir um “petisco” aos nossos clientes, uma degusta ção de produtos que comerciali zamos, entre outras interdições, algo que fazemos desde a primeira edição da Expo Gondomar. Ora, por não estarmos de acordo com esta súbita e infundada alteração, decidimos abandonar o evento, mesmo que tenhamos pago a nos sa participação na íntegra, pois não podíamos corroborar com aquele tipo de comportamento e decisões desajustadas com que su bitamente fomos surpreendidos. Não merecíamos este tipo de ati tude…conveniências e interesses alheios que nos ultrapassam! ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202218

Uma empresa jovem e dinâmica que representa líderes mundiais BOFLEX

Com quatro anos de existência, a Boflex encontra-se situada no concelho de Gondomar. É uma empresa ligada ao sector de componentes elétricos, tais como a ligação de cabos, indepen dentemente do edifício e do tamanho. A Boflex é atualmente a única representante ofical portuguesa da marca espanhola "Interflex". Caracteriza-se por ser uma empresa jovem e dinâ mica que, para além de representar marcas lideres mundiais, também se dedica à distribuição e satisfação do cliente.

Nesse sentido, Bruno Ferreira, explica que a Boflex é uma em presa que sempre apresenta “uma solução completa para qualquer caminho de cabos, bem como toda a ligação eléctrica de qualquer tipo de edifício, seja grande ou peque no, túneis, petrolíferas, bem como projetos de grande volume e signi ficancia”.

“Estamos presentes em Portugal continental e ilhas, assim como em África, principalmente nos países PALOPS”, acrescenta. Um dos pro

jetos que para o empresário tem um grande significado pela sua magnitude iniciou-se há dois anos e consiste numa ligação com a OMSOrganização Mundial da Saúde, onde a Boflex está a participar na construção de hospitais em Ango la: “Fomos a solução mais credível escolhida por eles. Este projecto é financiado por países europeus e, neste momento, estamos a cami nho da construção do quinto hos pital”.

Quanto a Portugal, Bruno avança

que a empresa tem, neste momento “um milhão de euros investido em várias obras de engenharia, tanto públicas, como privadas”. Além disto, a Boflex possui um forte po sicionamento “na área de fabrican tes de maquinaria, porque temos um produto de referenciação nos seguintes níveis: tubos poliamidas, robótica, automação, ferrovias, entre outros”.

Tendo em conta a sua preocupa ção ambiental, Bruno Ferreira ex plica que a empresa encontra-se de momento a realizar uma transição para energias limpas: “estamos a realizar uma mudança muito gran de, juntamente com a fábrica em Barcelona para produtos limpos, energias limpas, ou seja, tudo o que seja renovável, para que não sejam agressivos para o ambien te. São igualmente resistentes e

causam um muito menor impacto ambiental”.

Ainda sobre o ambiente, o res ponsável acrescenta o seguinte: “Temos uma forte ligação a empre sas que estão a aplicar painéis so lares, energias eólicas, barragens, montagem de turbinas e o nosso objetivo é que haja uma transição rápida para energias limpas”.

Nesse sentido, “os nossos proje tos vão muito ao nível das políticas sócio-económicas que pratica mos. Quanto ao futuro, acredito que teremos uma trajetória difícil, porque estamos perante um futu ro transitório e evolutivo. Estamos a modificar as nossas maquinas para linhas de produção melho res, com menos consumo, para que assim possamos ter o máximo de produto disponível no merca do”.

“Relativamente à parte econó mica, vemos o futuro bastante positivo. A nossa maior dificulda de, principalmente em Portugal, é não termos políticas económicas credíveis, onde consigamos olhar para o futuro e dizer: isto é um projeto credível. É preciso ter esta situação em atenção porque o ce nário que nos estão a traçar é be néfico, mas não um cenário onde nos sintamos completamente con fortáveis”, conclui o responsável.

Atualmente, a empresa conta com mais de 150 projetos con cluídos e com mais de 1350 refe rencias disponíveis. Para mais in formações, pode consultar o site: https://boflex.pt

Para os interessados, a empresa encontra-se situada na Rua D. João de França, n.º4, Armazém B, Gon domar (S. Cosme) ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 19

“Propomos ao mercado o melhor preço/qualidade” A OFICINA

Fundada em 2016, A OFICINA pertence a uma rede de oficinas com capital 100% portugês e com mais de 100 oficinas em Por tugal e mais de 20 em Espanha. Surge em Gondomar como uma OFICINA de reparação para automóveis, completamente equipa da de maquinaria, ferramentas e tecnologias, para dar resposta aos tempos atuais que são cada vez mais tecnológicos.

O responsável Jerónimo Olivei ra explica que esta, já é a quarta edição que a empresa participa na Expo Gondomar. O objetivo princi pal é a abrir as portas da empresa ao público em geral e ao mercado empresarial, para dar a conhecer “Os nossos serviços, os nossos pro fissionais e parceiros. Diria que, o que pretendemos, é posicionar a Oficina Gondomar, como uma refe rencia no concelho”.

Sobre esta edição, refere sentir que há menos expositores e acre dita que, isso deve-se à realização da PortoJóia no mesmo fim de se mana. No entanto, no geral, “ ape sar de haver dias com mais e me nos visitas, o balanço foi positivo”.

O segredo do seu sucesso, se gundo Jerónimo passa por três princípios fundamentais: serieda de, honestidade e profissionalis mo. Para cumprir esses princípios básicos, conta com uma equipa

de profissionais que, para o pro prietário “são como uma segunda família, são o núcleo mais impor tante da empresa, tanto pela sua competência profissional, bem como pela relação que todos têm”.

“Queremos continuar a inovar e a crescer no concelho de Gon domar e a nossa aposta passa por fidelizar o cliente através de uma relação de transparência, com produtos de alta qualidade, com uma equipa impecável de profis sionais e sempre atualizada. Nesse sentido, nós propomos ao mer cado toda a qualidade ao melhor preço”, acrescenta.

Na Oficina pode ter ao seu dispor os seguintes serviços de manuten ção: Chapeiro; Pintura; Baterias; Discos de Travão; Escovas Limpa -Vidros; Filtros; Lâmpadas; Óleo; Pastilhas de Travão; e Substituição de pneus. A empresa tem ainda serviços de Reparação: Amorte

cedores; Carga Ar-Condicionado; Distribuição; Embraiagem; Ro lamentos Roda; Transmissões; e Velas. Para além disso, realizam serviços de revisão: Básica (óleo e filtro óleo); Plus (óleo e todos os

filtros + travagem); Completa (Plus + Distribuição).

A pensar nos seus clientes e às atuais dificuldades económicas, a empresa implementou o cartão universo em que permite realizar

o pagamento em 3 vezes, sem ju ros. A Oficina tem ainda um proto colo com a Lease Plan e trabalham com todas as seguradoras, sendo recumendada por 10 companhias de seguro■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202220

A empresa que faz acontecer SAMSYS

Decorria o ano de 1997, quando os irmãos Samuel Soares e Rúben Soares, na casa dos pais, decidiram levar os valores de casa para um local a que também chamariam de lar, a Samsys.

A Samsys é uma organização que atua no setor de Tecnologias de Informação e integra a pres tação de serviços de consultoria informática, com a missão de de senvolver soluções que ajudem as empresas a crescer.

Aliando a experiência de mais de 25 anos às melhores soluções tecnológicas, para aumentar a eficiência, produtividade e a di gitalização dos modelos de negó cio, é especializada em diversas áreas de atuação como, consul toria de gestão, engenharia de sistemas, comunicação, marke ting, desenvolvimento, web e assistência e suporte.

Uma empresa sempre dispos ta a Fazer Acontecer, nos dias 22, 23, 24 e 25 de setembro, marcaram presença em mais uma edição da ExpoGondomar, que decorreu no Multiusos de Gondomar. É nestes desafios e iniciativas que a Samsys se dá a

ISAVAL

conhecer, num evento que visou demonstrar o dinamismo da eco nomia gondomarense.

De ano para ano, para a Samsys, tem sido cada vez mais importante a participação num evento desta dimensão, que acrescenta valor na socieda de, que visa mostrar o que de melhor se faz em Gondomar e constituir-se como um apoio à promoção de produtos e servi ços com origem no concelho. Para além que, promove o net working, sinergias, convívio e o contacto direto com clientes, po tenciais parceiros, criando uma experiência única através de co nexões humanas.

Quer seja a comparência num evento privado ou empresarial, a Samsys procura, sempre, pro porcionar momentos únicos e memoráveis. E é por este motivo que, ao longo dos anos desenvol veram algo diferenciador, tor

nando-o confiável e distinto!

Desta forma, em 2012, nasceu assim, movido pela vontade de ir mais longe, o DDC Samsys, denominado por «Dia do Conhe cimento». Atualmente, é consi derado um dos eventos mais in fluenciadores a nível nacional e o maior evento gratuito de Desen volvimento Pessoal e Profissio nal de Portugal. Na Samsys, têm como propósito ajudar as empre sas a aumentarem a eficiência e produtividade, desenvolvendo e implementando soluções tec nológicas que potenciam o cres cimento mútuo. O propósito é ajudar as empresas e as pessoas a crescer, a superar os desafios e a criar sinergias sustentáveis com o seu negócio. Os inscritos podem contar com um espaço de palestras, para partilha de conhecimento e experiências. Marque presença, numa inicia tiva que promove um ambiente de exposição e mindset positivo. A inscrição é gratuita e pode ser feita através do link: https://ddc. samsys.pt/ ■

"O objetivo passa por oferecermos soluções diferenciadoras, neste mercado tão exigente"

de novos produtos e novas soluções para construção. A nossa guerra é esta, é entrar num mercado que já é com petitivo, mas tentar oferecer soluções diferenciadoras, conjugadas com um acompanhamento técnico muito pre sente e constante.

O que é que diria que vos distin gue?

A ISAVAL é nova no mercado português e distingue-se pela sua vasta oferta e qualidade do portfólio de produtos, bem como pelo serviço de proximidade com o cliente. No passado mês de julho, abriu a sua mais recente loja em São Pedro da Cova, na Travessa Tardariz, n.o104.

Qual é a importância para a vos sa empresa de estar presente na Expo Gondomar?

Visto que estamos a realizar uma implementação nacional da marca, quisemos aproveitar esta última loja que abrimos em Gondomar, em par ceria com o nosso cliente, para divul garmos a marca e atrairmos novos

clientes.

O que nos pode dizer sobre a vos sa marca?

Somos uma marca Valenciana, fun dada em 1968 e, até ao momento, es tamos presentes em 23 países. Apesar de termos apostado forte nesta imple mentação nacional da marca, desde 2020, a Isaval já está presente no mer

cado português na zona de Lisboa e Al garve, há cerca de 28 anos. A primeira loja que abri- mos foi em São João da Madeira e um ano depois, abrimos em Gondomar. Em termos de construção civil, temos tudo o que é transversal à construção, desde massas, pinturas, sistemas capoto, epoxi, PU, vernizes e esmaltes. Temos um portfólio de pro dutos para todas as necessidades mas, queremos oferecer, acima de tudo, soluções diferenciadoras e de alta qua lidade. Temos um laboratório que tra balha diariamente no desenvolvimento

A elevada qualidade da vasta gama de produtos, o acompanhamento téc nico em obra e a proximidade com o cliente, são características presentes nos genes da Isaval e que queremos transportar para o mercado português. Queremos que seja essa a nossa distin ção perante a concorrência no nosso mercado, no qual já existem marcas concorrentes de qualidade mas, apro veitando um pouco daquilo que já faze mos em Espanha e no resto dos países onde estamos presentes, marcar a dife rença também pelo acompanhamento e proximidade com o cliente.

Sobre a Expo, qual é o vosso feedback? No que diz respeito ao feedback dos

visitantes, é muito positivo. Tentamos criar no nosso stand um ambiente in terativo, no qual os visitantes pudes sem ver e sentir o resultado final dos produtos aplicados em amostras reais. Foi importante termos participado no evento com esta interação e acompa nhamento técnico, para que os visitan tes nos pudessem conhecer melhor e, para terem também um conhecimen to mais aprofundado acerca do nosso vasto portfólio de produtos. Foi gratifi cante podermos sentir a enorme curio sidade por parte de quem nos visitou, em nos quererem conhecer e, acima de tudo, terem ficado surpreendidos com a qualidade daquilo que a Isaval tem para oferecer ao mercado por tuguês. Neste caso em particular, ao conselho de Gondomar, com esta nova loja em São Pedro da Cova. Em resu mo, a participação na Expo Gondomar foi muito positiva e esperamos poder voltar a estar presentes na próxima edição. Até lá, poderão visitar-nos na nossa loja ou contactar-nos através dos seguintes meios: www.maostalentosas. pt | 963 615 627.

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 21

“Somos a empresa n.º1 em Gondomar em profissionalismo” HM Real Estate

Foi em Gondomar que Helder Mendes decidiu escrever o seu futuro. Após 11 anos a trabalhar no ramo imobiliário, tomou a decisão que iria mudar completamente a sua vida e abriu a sua própria empresa ligada ao ramo.

“Para nós, faz todo o sentido estarmos na Expo Gondomar, por que somos uma empresa sediada em Gondomar e queremos marcar a nossa posição no ramo imobiliá

ADALCOR

rio do concelho, como uma alter nativa”, começa por referir e acres centa ainda o seguinte: “Nós queremos ajudar os nossos clientes na compra e venda dos seus imóveis”.

“Eu digo sempre que somos a empresa nº1 em Gondomar. Agora, o que nos distingue? Essa resposta seria mais fácil de ser dada pelos nossos clientes, porque eles sabem a qualidade do nosso serviço”, ex plica. “O nosso trabalho funciona por referência, ou seja, somos mui tas vezes indicados pelo amigo do amigo, e os números falam por si”.

Sobre a Expo Gondomar, a equipa

HM Real Estate já esteve presente em 2019 e como, em termos de contactos o evento foi positivo, de cidiram realizar esta nova aposta neste evento e participar: “Tenta mos não só marcar a nossa posi ção, bem como criar contactos e negócios”.

A empresa já conquistou uma marca superior aos 10.000,000€ em volume de negócios e mais de

600 transações. Em simultâneo, possui uma taxa de sucesso na ven da de imóveis, em menos de 90 dias.

Para os interessados, podem vi sitar o espaço da empresa na Rua 25 de abril, nº 361, 4.º andar, sala 408, em Gondomar, ou contactar o número: 924 456 713, ou ainda através do email: helder.mendes@ hmendesteam.pt ■

Uma empresa de excelência na repintura automóvel, na construção, na indústria e na naútica

É a segunda vez que a Adalcor participa na Expo Gondomar e nesta edição, expôs no seu stand muitas novidades. Sediada em Valongo, a empresa nasceu com o propósito da repintura auto móvel. Atualmente, expandiu o seu mercado para outras áreas dentro do comércio das tintas.

“A Adalcor fornece as tintas bem como materiais de apoio às respe tivas pinturas, quer para clientes empresariais, quer para clientes par ticulares. A nossa missão é ajudar

os nossos clientes tanto nas obras de maior dimensão como naquelas mais pequenas que hoje em dia qual quer pessoa quer e pode efetuar em casa.” - começa por explicar uma das

responsáveis, Daniela Barros. “Um dos principais motivos que fez com que voltássemos a repetir a nossa presença, foi mesmo o facto de ter mos introduzido novos mercados, nomeadamente o ramo da constru ção, decoração, indústria e náutica”.

Hoje, a Adalcor apresenta-se como distribuidor oficial na zona do Porto de marcas reconhecidas no ramo au tomóvel como, por exemplo, Ayzer,

Indasa e 3M mas também há mais de um ano com a marca Titan, re conhecida no setor da construção e indústria.

“A nível industrial, comercializa mos todo o tipo de tintas e primários para ferro, aço, alumínio e galva nizados. Já ao nível de construção, dispomos de uma ampla gama de tintas quer para interior quer para exterior, bem como tintas imper

meabilizantes, primários, vernizes para madeiras etc. Além disso, te mos também uma linha decorativa que pode ajudar qualquer clien te em vários tipos de bricolage.” Para os interessados, a empresa está localizada na Avenida 25 de Abril, nº68, em Valongo. No entanto, pode entrar em contacto através do email: geral.adalcor@gmail.com, ou através do telefone: 224 083 619. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202222

Planeie a sua viagem com preços irresistíveis TOURS & DESTINOS

A Tours & Destinos é uma marca da 7x7 Viagens e Turismo, Lda. Nasceu em 2018 e encontra-se situada na Avenida D. João I, em Rio Tinto. Este é o local ideal para quem precisa de fazer uma “escapadinha” de fim de semana, ou dar um passeio ou até mesmo planear umas boas férias, para fugir à rotina.

A intenção de participar na Expo Gondomar foi de atrair mais pessoas e dar a conhecer a empresa, Fátima Pinto, responsável da empresa, ex plica que esta foi a primeira vez que

participou na exposição. De momen to, o foco da promoção esteve para o Natal e para o Reveillon e revelou-nos que há quem até já esteja a aprovei tar esta altura para marcar as férias

para o ano que se avizinha. “Este ano os destinos mais procu rados para nós foram Benidorm, a Costa Espanhola, Algarve, Djerba, Caraíbas, além das sempre muito procuradas Ilhas Baleares e Caná rias, não podendo de forma alguma esquecer as nossas Ilhas, Açores e Madeira. Temos ao dispor do clien te todo o tipo de viagens e destinos, sendo que a equipa que encontram

na nossa agência além de jovem, dinâmica e prestável está apta para ajudar o cliente a encontra sempre a melhor solução e ao melhor pre ço”, acrescenta.

Através do nosso operador tu rístico “7x7 Travel”, apresentamos uma linha regular em autopullman turismo, desde Maio até Setembro, com saídas programadas todas as Sextas e Segundas Feiras para Be

nidorm, além de um vasto leque de produtos e destinos, mas sempre em base de viagens de autopullmans. O que é ideal até para os que querem viajar, mas têm medo de andar de avião.

Para os interessados, pode con sultar o site: www.toursedestinos. pt. Pode ainda contactar o seguinte n.º de telefone 221 450 350, ou pelo email: geral@toursedestinos.pt ■

O mundo da informática e tecnologia em Rio Tinto PCHOMECARE

A PCHomeCare é uma empresa sediada em Rio Tinto. Presente no mercado desde 2006, é uma das marcas registadas na venda de ma terial informático pertencente à Clickporto, Lda, uma incubadora na área das tecnologias e energias.

“O nosso mercado é desde o residencial, pessoal, até ao em presarial. Temos ainda a área de

gamer, onde somos representan tes da Thermaltake e da Lian-Li”, começa por referir Javan Braga.A

sua área de atuação passa pela prestação de assistência infor mática e de reparação de equipa mentos informáticos, desde tele móveis, computadores, tablet ou servidores. Quanto à loja física, Javan Braga afirma que vendem todo o tipo de equipamento in formático. Esta realiza ainda re

cuperação de dados e serviço ao domicilio.

Para os responsáveis, o pro pósito de participar na Expo Gondomar passa por atrair no vos clientes, principalmente, os jovens apaixonados pelo mundo do Gaming.

A empresa encontra-se situada

na Avenida Dom João, Nº671, em Rio Tinto. No entanto, para os interessados, podem consultar o site da empresa em https://www. pchomecare.pt.

Pode ainda contactar através do n.º 221 450 551 ou 917 630 777. Ou ainda através do email: loja@ pchomecare.pt ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 23

OLIVEIRA MONTEIRO & SOARES

OMS reforça posicionamento em Gondomar

Há 40 anos que a Oliveira Monteiro & Soares dá cartas no mercado da área da construção civil gondomarense. Uma empresa com história e de renome que também marcou presença na edição da ExpoGondomar 2022.

“A nossa presença foi estraté gica, queríamos dar-nos a conhe cer às pessoas que ainda não nos conheciam”, explica Carla Mon teiro. Após dois anos sem marcar presença nesta exposição e com

a pandemia, decidiram que era altura de voltar, com a expectativa de criar novos contactos.

O feedback da exposição foi po sitivo, porque “há sempre con tactos que ficam, de pessoas que

não nos conheciam e que ficam a saber da nossa existência e mais importante, ficam a perceber que temos todos os materiais que pos sam necessitar. Tivemos até situa ções em que as pessoas estavam a pensar remodelar a sua casa e já ficaram com a nossa empresa na cabeça”.

A OMS tem ao dispor todo o tipo de material necessário para a área da construção civil. Uma

empresa de mão cheia, onde para além dos materiais, oferece ser viços de maquinaria: “Também temos o serviço de máquinas, de aterro e de desaterro, portanto, nós costumamos dizer que esta mos de inicio até ao fim da obra. No início temos a parte dos de saterro e depois toda a parte de estrutura; cimento, ferro, tijolo e blocos. Depois no fim, temos os acabamentos, temos os azulejos,

a tijoleira, os sanitários, conse guimos basicamente ter tudo o que é necessário para fazer a obra desde inicio ao fim. Quem quiser construir connosco uma casa, por exemplo, encontra praticamente tudo o que precisa aqui”.

Carla afirma ainda que, este tipo de iniciativas, ajudam a impulsio nar o comercio local e dessa for ma a empresa pretende marcar novamente presença na Expo. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202224

É a primeira vez que partici pam na Expo Gondomar?

Eunice Neves: O CINDOR está presente desde a primeira edição da Expo Gondomar. Portanto, é no fundo uma repetição de presença.

Admite que, com esta repeti ção de presença esta participa ção tem sido uma boa aposta?

EN: Sim. Claramente. Aqui, o nosso objetivo é desde logo, sendo o único centro de formação pro fissional da ourivesaria no país e estando sediados em Gondomar, a nossa presença é obrigatória num evento deste género. Procuramos, obviamente, a afirmação e notorie dade da marca, no sentido de ga rantirmos a divulgação do Centro e também a divulgação da nossa oferta formativa.

Para quem não é de Gondomar e não conhece o CINDOR, expli que-nos brevemente, o que fazem, bem como a sua área de atuação...

EN: Nós somos uma associação pública. Somos fruto de um proto colo entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Associação de Ourivesaria e de Relojoaria de Portugal. Portanto, nós somos um dos 23 Centros de Gestão Participada do Instituto de Emprego e Formação Profissional do País. O objetivo destes Centros é trabalhar uma área sectorial em particular e neste caso, o setor da Ourivesaria. Qual é o nosso gran de objetivo? O escolar e o de dar competências, bem como capaci tar os recursos humanos da nossa ourivesaria, garantindo que, cor respondemos adequadamente aos desafios que nos vão surgindo. Por isso, é que mostramos formação profissional de banca... essa vai ter sempre que existir e é absolu tamente necessária, mas depois também temos, toda aquela que é complementar, tais como o de sign de joalharia, até à fotografia de jóias, que é uma área que temos apostado muito, considerando que a fotografia de jóias vai muito além da fotografia de produto. As jóias tem uma especificidade tão grande em termos de brilhos, minúcia... que o setor, a determinada altura começou a reclamar a necessida de de uma formação especifica neste âmbito. Acrescentado às for mações referidas, fazemos ainda vitrinismo em ouriversaria, higie ne e segurança no trabalho aplica

do ao setor, mas também em áreas que são absolutamente determi nantes nos tempos que correm e mais ligadas à internacionalização, porque o setor nos últimos anos tem feito uma caminhada muito in teressante neste ponto de vista e no reforço das exportações. Portanto, cada vez mais é importante que as empresas saibam posicionar-se no mercado global e se pensarmos que tendencialmente falávamos de micro-empresas familiares com características próprias e menos abertas à inovação e desde logo à internacionalização, percebemos que o setor teve que se adaptar, portanto tem que necessariamente adquirir conhecimentos, enqua drar pessoas com um know-how especifico na área da gestão, da internacionalização, mas também do marketing digital, porque em tantos outros setores, o mercado da joalharia explodiu no online...

A pandemia foi muito impor tante para este passo ser toma do? Há um online antes e depois da pandemia?

EN: Sim, teve. Já era uma ten dência que se vinha sentindo. O posicionamento da ouriversaria, já era chamado de fast jowerly, aque las peças mais pequenas, mais baratas. Mas efetivamente, de um momento para o outro, os canais de distribuição digitais pós pandé micos ganharam outro peso.

Se lhe perguntar para distin guir dois setores que sejam mais importantes dentro do CINDOR, sem deixar nenhum de lado como é óbvio, consegue referir dois, pela sua capacidade e dis tinção em termos de formação?

EN: Nós temos sempre que pen sar que a formação de banca é a nossa matriz, da qual não abdica mos de todo. Nós somos conheci dos pela qualidade da execução....

Falávamos à pouco do digital, mas o manual continua a ser algo muito importante?

EN: Sem dúvida e no fundo, aquilo que nós tentamos fazer é inovar na tradição. A tradição tem sempre que estar presente e temos que ser capazes de valorizar o tra balho manual e artesanal, diria até que nós temos a responsabilida de de garantir que essa dimensão continue presente na formação, o que não deixa de ser um desafio

numa altura em que, a industria da ourivesaria se torna mais tec nologia. Mas temos a obrigação de fazer perdurar esta arte sob o ponto de vista da manualidade, do artesanato e da própria arte que é a ourivesaria. Depois, dentro da ou rivesaria com as diversas áreas de especialidade... A Filigrana neste momento com uma dimensão ....

A Cecilia Krull deu uma gran de ajuda?

EN: Verdade... e bem, porque considero que foi uma boa inicia tiva. Mas em breve, teremos novas notícias que darão ainda mais rele vância a esta sub arte da ourivesa ria. Temos também a cinzelagem que não nos podemos esquecer, a cravação que é sempre muito soli citada e pedida pelos empresários, para não falar de uma série de ou tras áreas que evidentemente são importantes de termos aqui...

Em termos de saídas profis sionais, todos estes cursos têm quase emprego garantido?

EN: Nós temos tido uma taxa de empregabilidade muito próxi ma dos 100%. O setor está a viver dias de corrupio, no bom sentido da palavra. Claramente, com uma dinâmica de decrescendo, porque nós somos aqueles que as empre sas ligam para pedir os estágios. E isso, acontece-nos diariamente, o que para nós é incrível. Portanto, sentimos que temos aqui uma res ponsabilidade. Está relacionado com a confluência dos fatores que

fomos referindo... no sentido de uma maior orientação para a im portação, para exportação e para a internacionalização. O escoamento que é feito através dos canais digi tais e no fundo, a compatibilização que vai havendo aqui entre dois ca minhos dentro da ourivesaria, um mais industrial (de empresas que trabalham para grandes marcas) e depois, a dimensão da joalharia mais tradicional e ainda uma ter ceira via que é a joalharia de autor.

O CINDOR vive uma época áu rea, podemos dizer isto?

EN: Eu acho que nós vamos-nos sempre adaptando. O setor vive uma época áurea neste momento, porque sinto que estamos a atra vessar um bom período e nós, en quanto centro de formação, temos necessariamente a obrigação de sermos capazes de olhar para es tes tempos com visão estratégica. Para além disso, nós temos que ser capazes de antecipar necessidades e de dar ao mercado aquilo que ele precisa em termos de necessi dades de formação. Em termos de resposta às necessidades de forma ção. Sobre esse ponto de vista, nós vivemos um bom momento. Sem dúvida. Nós temos até realizado parcerias com outras entidades no sentido de dar uma resposta à for mação ao nível do ensino superior e dou como exemplo, a parceria com o ISCAP para a implementa ção de um Curso Técnico Superior Profissional, na área da Gestão e Comercialização de Produtos de

Ourivesaria, porque para nós é uma dimensão que também tem que estar muito presente numa fase em que a profissionalização é cada vez mais característica das empresas do setor. Como também com a ESAD -Escola Su perior de Artes e Design de Ma tosinhos- com a implementação de um Curso Técnico Superior Profissional da área da joalharia. Qual é o nosso objetivo? É dar um input significativo ao nível da continuidade de estudos, consi derando também a vontade que sentimos dos nossos formados em especializarem-se cada vez mais a nível de conhecimento em ourivesaria.

Para terminarmos, de mo mento, quantos alunos tem o CINDOR?

EN: Passaram pelo CINDOR uma média de 5 mil formandos nos últimos dois anos. Claro que falamos de várias modalidades implementadas em horário la boral e em horário pós-laboral. Temos ainda os formadores in ternos e externos. Quanto aos internos são os residentes que recorremos com mais regulari dade no ensino de ourivesaria particularmente dito e depois, contando com os outros, serão uma média de 50 profissionais.

Ainda sobre a Expo, para o próximo ano, o CINDOR esta rá presente?

Garantidamente. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 25
Eunice Neves: “Enquanto centro de formação, temos a obrigação de olhar para estes tempos com visão estratégica”
CINDOR

CENTRAIS FOTOVOLTAICAS nas ETAR de Gondomar reduziram a emissão de 500 toneladas de Co2

Aposta da AdG na energia renová vel garantiu já auto-suficiência de cerca de 30%

Entre agosto de 2021 e setembro de 2022, as centrais fotovoltaicas instaladas nas ETAR´s de Gramido, Rio Tinto e Rio Fer reira produziram já mais de 770 MWh, o que permitiu à empresa Águas de Gondo mar atingir, em pouco mais de um ano, um nível de auto-suficiência de cerca de 30%. Em termos ambientais, a aposta da AdG na produção de energia fotovoltaica garantiu uma redução da emissão de 500 toneladas de Dióxido de Carbono - CO2, segundo os dados indicados pela platafor ma que controla a produção diária.

A aposta da AdG na produção de ener gia a partir de fontes renováveis está as sim a revelar-se uma mais-valia, como sublinha Jaime Martins, diretor da conces sionária do abastecimento de água e trata mento de águas residuais de Gondomar. “Os indicadores obtidos até ao momento são francamente positivos e revelam que esta aposta em produzir energia elétrica a partir da luz solar está a ser muito bem sucedida”, sublinha. Recorde-se que a AdG instalou 964 painéis fotovoltaicos nas três estações de tratamento de Gon domar, num investimento que rondou os

320 mil euros com vista à produção anual de 700 MW de energia limpa.   “Para além dos excelentes resultados, este investi

mento vai ao encontro do compromisso e da estratégia de descarbonização que a empresa tem vindo a implementar nos

últimos anos, tendo em vista redução da pegada ecológica, estamos ainda a dar o nosso contributo para um planeta mais sustentável”, adianta aquele responsável. A energia produzida pelos painéis conse gue assegurar o funcionamento da instala ção por várias horas ao longo do dia, per mitindo ainda enviar a energia excedente para a rede.

Em termos de desempenho, refira-se que o parque fotovoltaico da ETAR de Gramido, dotado da mesma potência ins talada que o da ETAR de Rio Tinto , cons tituído por 384 painéis 192kWp, foi o que garantiu um maior nível de produção de energia produzida, 308 MWh, atingindo assim uma quota na ordem de 40% do va lor total anual, cifrado nos 770 MWh.

Recorde-se que o setor da produção de energia é um dos que mais contribui para as emissões de gases com efeito de estufa à escala global, dado que parte considerá vel da produção é ainda proveniente da utilização de produtos fósseis.  Através destas políticas de mitigação, em particu lar a otimização energética e a utilização - expressiva - de energias renováveis a AdG dá também o seu contributo ao combate às alterações climáticas e à aceleração da transição energética, que constituem im perativos nacionais e globais. ■

única e

Secular Casa Saramago, que há mais de 150

Civismo

Na senda da Evolução do setor, dispomos atualmente de um Centro Funerário, devidamente equipado com salas de tanatopraxia, de conservação de finados (com o equipamento que lhe é inerente), sala museu com a história da empresa e do setor, salas individuais de velório. A utilização destas salas mortuárias é gratuita e proporciona aos familiares enlutados toda a individualidade, privacidade e dignidade que o adeus a um ente querido exige.

VIVACIDADE | OUTUBRO 202226 SOCIEDADE A
legítima sucessora da Casa do Saramago / Antiga Casa Saramago e
anos se preza de servir com Honestidade e
todos quantos lhe têm dado preferência.
A Empresa Funerária mais Antiga do Concelho / Cidade de Gondomar. Atendimento permanente (24 horas) através dos contactos: 224 805 245 / 932 003 334 Rua Dr. Severiano, 623, Fânzeres, Gondomar, Porto Centro Funerário: Avenida da Associação Comercial e Industrial de Gondomar, 350, Fânzeres, Gondomar, Porto www.funerariasaramagolda.pt geral@funerariasaramagolda.pt
VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 27

DESTAQUE

PARQUE URBANO de Gondomar

No início do mês de outubro, mais precisamente no dia em que se comemora o dia do concelho, o executivo decidiu presentear a po pulação com a inauguração do tão esperado Parque Urbano de Gon domar. O momento mobilizou uma enchente de pessoas ao coração do concelho.

Agora, é oficial, Gondomar tem mais um novo espaço verde disponível à população. Uma obra há muito ambicionado e que fi nalmente tornou-se realidade. Recorde-se que a empreitada tinha começado em abril de 2021. O projeto, cujo financiamento foi assegurado em grande parte pelo orçamen to da autarquia, rondou os 2,8 milhões de

euros. No entanto, no total, foram investi dos mais de 5 milhões de euros na criação deste espaço, dado a necessidade de expro priação de terrenos por utilidade pública e também pelo aumento do custo da matéria prima.

Sobre o resultado final, Marco Martins, Presidente da Câmara Municipal de Gondo mar afirma que é “um misto de emoções: felicidade, sensação de dever cumprido, mas também de alivio”. Dado a sua exigên cia, sobre o resultado final acrescenta que há uns pormenores a corrigir, “mas poucos e pequenos, daqueles que nem os utilizado res repararam”.

Quanto ao futuro daquele espaço, sub linha que “o metro será a cereja no topo do bolo” e acrescenta que “Todo o parque está

São mais de 20 mil metros quadrados de espaço, que conta com um anfiteatro para realização de eventos, mas também um parque infantil, um dog park, um restaurante, um snack-bar.

desenhado para que o metro não o destrua e o mesmo, vai ficar perfeitamente integrado”.

No seu discurso de inauguração, Marco Martins sublinhou que este parque é o novo símbolo que marca a entrada da cidade de Gondomar: “Quando chegamos ao executi vo, este era um espaço abandonado, pou

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022
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Gondomar aberto à população

co digno de ser a entrada para a cidade de Gondomar” e acrescentou ainda o seguinte: “Quem vem para a política tem de tomar de cisões, e nós tomamos aquela que melhor servia os gondomarenses. Foi com muito tra balho e persistência, mas no fim fizemos o que achamos correto, que era devolver este espaço à população, um espaço de que todos podemos usufruir”. O autarca pediu ainda aos cidadãos para preservarem este espaço que agora, está à disposição de todos.

António Braz, Presidente da União de Fre guesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, aproveitou o momento para agra decer ao executivo municipal por entregar “um Parque Urbano que, além de trazer mais e melhor qualidade de vida à popu lação, engrandece o território e dá vida à

entrada da cidade, mais harmoniosa e ao dispor de todos”.

São mais de 20 mil metros quadrados de espaço, que conta com um anfiteatro para realização de eventos, mas também um par que infantil, um dog park, um restaurante, um snack-bar e equipamentos dedicados à atividade desportiva, possuindo ainda dois lagos que se comunicam entre si. Foram também plantadas cerca de 800 árvores.

O momento contou ainda com a atua ção do conceituado maestro português Rui Massena. O músico foi, assim, o primeiro a atuar num espaço que se espera, a partir de agora, poder contar com uma programação cultural vasta e diversificada, para todas as idades.

A Rede Concelhia de Parques Urbanos

fica, assim, mais completa. O Parque Urba no de Gondomar junta-se aos de Rio Tinto, Fânzeres/S.Cosme e da Ribeira da Archeira, que já estão ao serviço das populações. O Presidente da autarquia acrescentou ainda que a fase 2 do Parque Urbano da Archei ra abre em novembro, o de Ramalde esta agendado para abrir até ao fim do ano, quanto a São Pedro da Cova, a inauguração está apontada para o inicio da primavera e por fim, o de Medas está apontada para abrir no inicio do verão. Também durante o verão do próximo ano será aberta a fase 2, do Parque Urbanos de Fânzeres\ S.Cos me. Marco Martins acrescenta ainda que, quando ao parque de Baguim do Monte, o lançamento do concurso está previsto para o início do ano.■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 29 DESTAQUE

Que legado é que o professor Ante nor deixa numa instituição como a Ac tual Gest?

Não se nota grandes diferenças, porque antes da saída do professor já acompanha va. Tanto que já detinha 50% do capital, tanto da parte administrativa, como da fi nanceira, porque já era minha minha res ponsabilidade. Nós falávamos regularmen te sobre o funcionamento, mais até em termos pedagógicos. Portanto, não há uma mudança radical, nem é isso que pretende mos fazer. Mas, obviamente que vamos in troduzir algumas modificações no funcio namento, quanto a nível de atualizações, como formas diferentes de lidar com os formadores, quer com os formandos. Será mais um adaptar em termos de funciona mento e ao novo regulamento de aprendi zagem que já foi publicado. Não considero que estas alterações sejam profundas, mas sim de adaptação às novas realidades do mercado.

Estamos a começar um novo ano leti vo e falou-nos à pouco de novas adapta ções, vocês conseguem ter consciência das exigências do mercado?

Temos, porque sentimos na pele a rea lidade que é a falta de matéria prima. Portanto, em termos demográficos o país sentiu uma alteração enorme, porque há menos jovens em comparação com o que havia. Este panorama vem ao encontro da baixa taxa de natalidade. Assim, como to dos os outros estabelecimentos de ensino e formação, sentimos essa falta. Cada vez mais temos menos alunos, nós passamos de uma situação de termos muitos alunos e não termos oferta de trabalho, para uma realidade contrária. Atualmente, nós não conseguimos cumprir com os objetivos es tipulados de números de turmas.

Como é que se consegue cativar es ses mesmos alunos que estava a referir agora?

Pela qualidade. Cada vez mais vai ser esse o foco, tanto para as entidades for madoras, como para as escolas em geral. Como qualquer outro mercado, este tam bém começa a ser concorrencial e nós te mos que nos afirmar pela diferença. Assim, os nossos cursos têm que ser os melhores, a nossa taxa de empregabilidade tem que ser maior, portanto tudo isso, tem que ser diferente dos outros, para conseguirmos cativar pessoas.

Mesmo Gondomar sendo um muni cipio com cerca de 170 mil habitantes, vocês procuram diferenciar-se pela qualidade, pergunto-lhe o que é que vocês têm de diferente para oferecer?

É nisso que estamos a apostar neste momento. A nossa aposta em termos de mudança passa por tentar destacar pelos cursos. Como é evidente, temos um plano curricular a cumprir que está definido pelas

entidades que tutelam. Neste caso, os nos sos cursos são tutelados pelo Instituto de Emprego, mas a parte pedagógica, como a formação profissional no geral, é delineada pela Agência Nacional pela Qualificação e Ensino Profissional (ANQEP)- um organis mo titulado pelo Ministério de Educação, pelo Ministério do Trabalho e o Instituto de Emprego- toda a concessão dos cursos em termos pedagógicos é feito por essa entidade e está devidamente divulgado e nós respeitamos essa planificação. Mas te mos alguma liberdade. Por exemplo, 25% da formação pode ser adaptada em termos da realidade geográfica onde estamos inse ridos, de acordo com o tecido empresarial e as suas necessidades. Depois procuramos ter formadores de qualidade. Nós estamos a desenvolver um conjunto de estratégias que nos irão possibilitar marcar a diferença dos demais.

Depois, damos um maior acompanha mento dos jovens. Aqui, nós trabalhamos em equipa para que estes jovens consigam terminar o seu percurso com sucesso.

Em termos de oferta, o que é que vo cês têm neste momento?

Neste momento, o que temos previsto começar a curto prazo são na área de co zinha (técnico de cozinha) e técnico de res taurante\bar. Começaram recentemente.

Um aluno que realize um desses cur sos, o que lhe é oferecido?

O processo é igual a todo o sistema de aprendizagem. Mas eles têm direito a uma bolsa de formação, chamada bolsa de pro fissionalização, isto porque eles tem uma formação em alternância, porque alternam entre formação em sala, com formação em posto de trabalho. Tanto que no tercei

ro ano, último ano do curso, eles passam mais tempo a trabalhar para a empresa, do que no centro de formação. Para com plementar ao valor recebido da bolsa, eles ainda têm o valor do subsídio de alimen tação diário que é o mesmo valor que um funcionário público recebe e caso necessi tem, tem ainda um subsídio de transporte. Tudo o que gastam em transporte para se deslocarem à escola, ou para o posto de trabalho, é-lhes pago.

Este tipo de aprendizagem é destinado a jovens que não se identificaram com o percurso escolar normal, ou que tiveram algum atraso... ou seja, é um estilo de aprendizagem para jovens dos 18 aos 25 anos. Normalmente, estão acima de uma faixa etária fora da escolaridade obrigató ria. Excepcionalmente, pode ser frequen tada por alunos menores de 18 anos, mas o mesmo tem que ter autorização do próprio instituto.

Há o mito de que, quem vem para o ensino profissional é o aluno menos bom, é o aluno mais fraco do ensino académico, concorda com isso?

É mesmo um mito, mas o próprio sis tema de ensino contribui para este mito, porque desde que as escolas públicas tem formação profissional, fez com que as próprias escolas encaminhassem para o ensino profissional aqueles alunos com menor rendimento e isso fez com que se generalizasse a ideia de que o ensino pro fissional era dirigido a alunos com menos capacidade, com menos rendimento. Não é nada disso. O ensino profissional permite a equivalência ao 12º ano e saem com uma competência profissional, enquadrada no regime de qualificações europeu, portanto com o nível 4. Além de ter estas vertentes e

estas mais valias, estes alunos não se ficam por aqui, porque podem continuar os estu dos para as universidades.

Depois, muitos alunos não se identificam com o ensino regular, porque é muito mais tradicional e teórico, e nestes concursos tem atividades mais práticas. Mesmo a componente sociocultural, nós tentamos com que os formadores façam atividades mais práticas. Para complementar a Atual Gest, também tem formação direcionada para adultos. São cursos semelhantes aos dos jovens e são cursos com dupla certifi cação. Temos ainda formação de formado res. Assim, temos vários cursos, de várias áreas, todos eles com saídas.

Em termos de saídas profissionais, o aluno o que é que o aluno fica habilita do a fazer?

Em relação ao curso que ele frequentou, nós temos sempre ofertas profissionais. O que mais nos aparece é até na área da ho telaria e da restauração. Muitas vezes eles têm a vantagem de estar mais atualizados com as ferramentas mais recentes que es tão disponíveis no mercado. Nas empresas notamos que, elas até aproveitam para dar férias aos colaboradores que têm e ficam os nossos alunos, apesar de estarem em es tágio, ficam com a responsabilidade igual aos dos profissionais que lá estão.

Quais são as exigências que o merca do está a pedir?

Tanto quanto percebemos um dos seto res mais procurado é este, a hotelaria e a restauração, sobretudo na zona do Grande Porto e ainda as novas tecnologias. Depois, temos tido alguma procura na área da me cânica. Mas regularmente temos empresas que nos solicitam mão-de-obra.■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202230 SOCIEDADE
AGOSTINHO LEMOS “Não considero que estas alterações sejam profundas, mas sim de adaptação às novas realidades do mercado”

WORKSHOP ON CARDIOVASCULAR MEDICINE 2022 19 de Novembro no Hospital Fernando Pessoa

INSCRIÇÃO GRATUITA

O seu filho tem dificuldade na escola a ver para o quadro?

Poucas coisas são tão prejudiciais para o desenvol vimento de uma criança, e para a sua qualidade de vida, como os problemas de visão. Não ver bem pode provocar problemas sociais, no desenvolvi mento e até no desempenho escolar.

ANIMAIS MALTRATADOS preocupam população

causa estava amarrada a uma árvore, mas conseguiu soltar-se.

Apesar de ter sido resgatada e encami nhada para o hospital veterinário, Nuno Santos, responsável pelo Movimento de Defesa Animal de São Pedro da Cova, que acompanhou o caso, revelou que a mesma não resistiu e acabou por falecer com uma paragem cardio respiratória.

08h45

Abertura do secretariado

09h15

Ateliê prático: Electrocardiografia – O que todos temos de saber!

Moderador: Luis Martins (HE-UFP)

Palestrante: Tiago Teixeira (ATRYS CMA)

09h45

Dislipidemia e risco cardiovascular: Novos desafios para 2022

Moderador: Fernando Pinto (CHEDV)

Palestrante: Manuel Carvalho Rodrigues (CHCB / FCS-UBI)

10h15

Ateliê prático: Auscultação cardíaca – Dicas e truques

Moderador: Manuel Carvalho Rodrigues (CHCB / FCS-UBI)

Palestrantes: Luis Martins (HE-UFP) / Fernando Pinto (CHEDV)

10h45

Tratamento da Diabetes Mellitus – Estado da arte

Moderador: Fernando Pinto (CHEDV) Palestrante: TBA

11h45

Fibrilação Auricular – Do diagnóstico ao trata mento

Moderador: Manuel Carvalho Rodrigues (CHCB / FCS-UBI)

Palestrante: Tiago Teixeira (ATRYS CMA)

12h15

Tratamento da HTA em 2022

Moderador: Fernando Pinto (CHEDV) Pontos chave do tratamento

Palestrante: Luis Martins (HE-UFP) Particularidades do tratamento no idoso

Palestrante: Luís Bronze (FCS-UBI, Presidente da SPH)

13h00

Insuficiência cardíaca – Quo vadis?

Moderador: Tiago Teixeira (ATRYS CMA)

Palestrante: Fernando Pinto (CHEDV)

SITE DO EVENTO E INSCRIÇÕES: https://cardiovascular-medicine.pt/

Um dos problemas de visão mais comum em crian ças é a miopia, que costuma ter início na infância ou começo da adolescência. Este tipo de problema refrativo acontece quando o foco de luz não é fo calizada corretamente na retina, fazendo com que a criança ou adolescente tenha difculdades em ver os objetos distantes nitidamente – ver mal ao longe. Ela pode ser causada por fatores genéticos caso os pais, avós, irmãos tenham grandes miopias ou, também, pode ser desenvolvida por crianças que passam longos períodos a exercitar a visão de perto durante longos períodos de tempo como no com putador, tablet, telemóvel ou mesmo a ler.

Um dos sintomas mais evidentes de problemas de visão na infância é a dificuldade que a criança tem em aprender na escola. Como têm dificuldade em ver ao longe podem, por exemplo, trocar letras (d com o b).

Outro sintoma é que a criança está sempre a coçar os olhos ou com eles irritados e avermelhados. É normal sentirem a necessidade de semicerrar os olhos e franzirem a testa para tentar ver melhor, o que pode provocar dor de cabeça ao fim de algum tempo.

O principal risco da miopia é que é progressiva, ou seja, vai aumentando consoante a idade. A sua escolaridade é outro fator que está muito relacio nado, pois temos mais tendência de miopia em pessoas que efetuaram a escolaridade obrigatória até ao decimo segundo ano e ainda mais as que fre quentaram o ensino superior.

Quem apresentar este tipo de problema refrativo primeiramente terá de consultar um especialista da área, como optometrista ou oftalmologista.

Caso seja a primeira consulta da criança o que se recomenda é fazer a consulta com optometrista ou oftalmologista pediátrico.

Quanto aos tratamentos temos o uso de óculos ou lentes de contacto. Os óculos é o método mais usa do por crianças ou adolescentes, porém já existem lentes de contacto adequadas para adaptação em crianças muito pequenas. Outro tratamento que muito se fala, nomeadamente em adolescentes é a cirurgia refrativa. Esta só poderá ser efetuada de pois da maior idade e quando a pessoa não muda de graduação há mais de três anos. Em suma, a miopia é um erro refrativo complexo que assusta só de ouvir o nome dado que tem ten dência a aumentar, mas hoje em dia se for detetado o quanto antes e com o tratamento certo pode não progredir. Como a miopia não é comum a todos os seus portadores o aconselhável sempre é falar com um especialista antes de fazer seja o que for. Se sus peitar que seja o caso do seu flho é uma questão de passar pela Opticalia Gondomar e faremos um rastreio. ■

Tem sido decorrente os casos de animais maltratados encontrados no concelho. A úl tima vez que a situação sucedeu foi no pas sado dia 18 de setembro, quando um casal deparou-se com uma cadela abandonada em São Pedro da Cova.

O animal encontrava-se numa situação descrita como “lastimável”, sem qualquer tipo de alimentação e água. A cadela em

Nuno Santos alerta para o seguinte: “Con tinuam a acontecer casos destes no nosso concelho com muita frequência: cães aban donados amarrados a árvores, de forma fria e cruel. Às vezes, situações ainda piores do que esta! É altura de todos nós gondo marenses, nos unirmos em prol deste mal comum, que é o abandono e maus tratos animais! Isto é um problema de todos e só todos juntos conseguiremos resolver!” ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 31SOCIEDADE Viva Prevenido Catarina Gonçalves Optometrista da Opticália MIOPIA INFANTIL RUA DE MONTALTO, 139; 4510-607 FÂNZERES; GPS: N 41º10' 24"; W 8º31'16'' geral@habigas.pt// Telf.: 224 881 078// Fax: 224 881 079 PROJETOS ○ INSTALAÇÕES ○ MANUTENÇÃO Desde 1989 Alvará de Construção nº 44859- PUB, emitido pelo I.M.P.I.C . Licença de Entidade Instaladora de Gás nº 478/EI Tipo A+B, emitido pela DGEG Empresa Qualificada R.U. - I.S. 2020  Instalações de Gás  Redes Distribuição de Gás  Reservatórios de Gás  Energias Alternativas  Sistemas Solares Térmicos  Aquecimento Central  Aquecimento Piso Radiante
RADIADOR ESQUENTADOR ACUMULADOR BOMBA DE CALOR PAINEL SOLAR AR CONDICIONADO CALDEIRA DE PALLETS CALDEIRA DE CONDENSAÇÃO RECUPERADOR DE CALOR

SOUTELO COMEMORA Dia Internacional da Paz

Integrado no plano anual de ativi dades do serviço educativo do Cen tro Social de Soutelo, a instituição decidiu unir as gerações e assinalar de forma simbólica o dia interna cional da paz.

“O centro social de Soutelo vive uma cultura de paz no seu dia a dia, como sua filosofia e também, conjuntamente com parceiros, com as crianças, com os idosos”,

começa por referir a Coordenadora Técnica do Serviço Educativo, Elsa Cardoso.

Para a responsável, hoje, atendendo ao atual panorama mundial “é urgente relem brar a importância deste ponto e relembrar a importância através das nossas ações. Temos que mostrar a todos que temos que ser mentores e viver uma cultura de paz. Sempre num ato de amor ao próximo e de compaixão”.

Elsa acrescenta ainda o seguinte: “Já dizia

Rosseau, um homem nasce bom, a sociedade é que o corrompe... Nós aqui temos a mis são de, em pequenos gestos, em pequenos atos simples da vida e da prática educativa, da pratica humana proporcionar valores e princípios importantes. Para nós, enquanto comunidade educativa, a paz é essencial. O nosso principal intuito era unir gerações, para que as crianças, desde tenra idade lu tem contra a não violência”.

A iniciativa contou com dois parceiros

que para Elsa, foram cruciais para o sucesso da iniciativa, “a Escola Segura e a Agrupa mento de Escolas de Rio Tinto, através da participação da escola de Cabanas, onde unimos as crianças da nossa instituição, bem como os idosos e colaboradores com as crian ças e os colaboradores da Escola de Cabanas”.

Esta foi a primeira vez que a escola de senvolveu esta iniciativa, no entanto, pre tende manter e “alargar até a outras enti dades”. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202232 SOCIEDADE 12º ano / Nível IV (idade inferior a 29 anos | 9º ano completo | Candidato/a a 1º Emprego ou desempregado/a) CURSOS A INICIAR SUBSÍDIO DE TRANSPORTE (QUANDO APLICÁVEL) SUBSÍDIO DE ALIMENTAÇÃO ESTÁGIO EM EMPRESA DO SETOR SEGURO Telf. 224 649 728/9 www.actualgest.pt • inscricoes@actualgest.pt Técnico/a de Cozinha/Pastelaria Técnico/a de Restaurante/Bar

Nuno Fonseca

CERIMÓNIA do Concurso de Curtas Metragens de Fânzeres e São Pedro da Cova

Gondomar, um território com vida

Após a pausa da pandemia que nos obrigou a sus pender parte das nossas vidas, a retoma às nossas atividades normais, trouxe-nos mais vontade e muito mais dinamismo.

Um pouco por todo lado, os eventos organizados em diversos territórios têm batido recordes de as sistência, e Gondomar é um bom exemplo disso mesmo.

Um pouco por todas as Freguesias foram organi zados neste verão diversas iniciativas que se mos traram um sucesso, quer tenham sido eventos organizados, tais como concertos ou festas, ou até mesmo as tradicionais romarias, que bateram recordes de assistência e mostraram a vontade e o desejo das pessoas neste tipo de iniciativas, mas acima de tudo na mostra da aposta vencida nestas organizações.

E isto leva-nos a uma simples pergunta: é ou não importante que as Autarquias apoiem e organi zem este tipo de eventos?

Para muitos, principalmente para as oposições po líticas, algumas obviamente, a resposta seria nega tiva, seriam as Autarquias acusadas de populismo ou então de “só organizar festas” e não resolvendo o principal e preocupando-se com o acessório e as festas e festinhas.

Para outros, como eu, este tipo de eventos é fun damental para dar dinâmica e “energia” aos terri tórios e fazendo crescer os mesmos em notoriedade e dinâmica. Um território em que tem tudo muito organizado e, se possível, todas as obras realizadas, sem vida interna, não seria um território que captas se atenção e que conseguisse criar nas suas popula ções o sentimento de orgulho e de pertença.

Obviamente que aqui, como em tudo na vida, o equilíbrio nestas decisões é importante, pois o exa gero entre elas, ou seja entre obras e manutenções e entre festas e eventos, desequilibrando um dos lados é errado e prejudicial, mas com equilíbrio tudo é permitido.

Temos que juntar a isto também a modernização e a inovação que foi sendo implementada no espa ço público, permitindo melhor qualidade e adap tação para as dinâmicas internas das Freguesias, com melhores praças, melhores arruamentos e obviamente, a cereja no cimo do bolo, a rede de parques urbanos que vai nascendo um pouco por todas as Freguesias.

Para se poder viver dentro dos territórios, seja em momento de trabalho ou de lazer, os mesmos têm que ser dotados de infraestruturas que permitam às pessoas usufruir da liberdade e do espaço pú blico, sob pena de as mesmas se deslocarem para outros concelhos. Melhorias na qualidade do espaço público obviamente traz-nos como retorno, melho rias na qualidade de vida e maior pertença e ocupa ção desse mesmo espaço pelos seus habitantes com enormes ganhos em diversas áreas.

Após a pandemia e agora no término do período do verão, e olhando para o Concelho de Gondomar nas suas mais variadas Freguesias e com as suas diferen ças, conseguimos perceber que nos últimos anos, a totalidade do concelho se transformou em Fregue sias com vida e com dinamismo, onde os seus habi tantes se reconhecem e gostas de viver.

Há dinâmica e vida um pouco por todo o Conce lho e isso mostra bem a qualidade dos Autarcas que neste momento estão no poder em Gondo mar e também das diversas Associações e Coleti vidades que vão sendo parceiras na organização e na implementação destes diversos eventos e organizações.

Gondomar já foi conhecido por muita coisa no passado, mas isso são águas que já lá vão e que pouco interessam para o momento, mas hoje, Gondomar é conhecido por ser um território com vida onde as coisas acontecem e as pessoas se or gulham, com olhos voltados para o futuro e com vontade de ir ainda mais além. ■

Está a chegar a noite que celebra a sétima arte em Fânzeres e São Pedro da Cova. Se melhante a outros anos, o evento irá decor rer no auditório da Junta de Freguesia em São Pedro da Cova, pelas 21h 30 min, do dia 29 de outubro.

A entrada é gratuita e no evento, para além de assistir à entrega de prémios, as pessoas poderão visualizar as curtas pre miadas desta 7º edição.

Segundo Sofia Martins, Presidente da União de Freguesias, “o número de parti cipantes desta edição foi muito positivo”. Para a responsável, as participações supe raram todas as expectativas dos envolvidos.

“Este ano, nós queremos fazer a cerimó nia de entrega de prémios de forma dife rente, queremos inovar. Por isso, queremos criar algo mais emblemático, que tenha outra envolvência, para que esta cerimónia seja um elevar deste prémio”, a edil acredi ta que ao fazê-lo irá incentivar ainda mais a participação nas edições futuras.

Sofia Martins não nos quis adiantar mui tos detalhes, pois afirma ser surpresa, no entanto sublinha que “a mística do cinema irá estar presente”. Para a organização, to das as pessoas do concelho, bem como da união de freguesias estão convidadas, me diante à lotação do espaço.

“No fundo, esperamos que esta cerimó nia potencie este prémio que já existe há sete anos e que a Junta de Freguesia abra çou com o intuito de prolongar pelos próxi mos anos, porque acreditamos que é uma iniciativa que enaltece o nome desta União de Freguesias”, acrescenta.

Os organizadores do evento acrescentam

que de ano para ano, sentem um aumento na qualidade das curtas apresentadas neste concurso e que, este ano, “a qualidade das

JOÃO RICARDO LOPES vence Prémio Nacional de Poesia

curtas são muito boas”.

Este evento conta com o apoio do Castro Imóveis - Serviços Imobiliários. ■

nossa monografia, conseguiremos perce ber que tem muita importância, porque foi levada a cabo em 1990 com o intuito de comemorar o primeiro aniversário da ele vação de Fânzeres a vila”. A responsável sublinha ainda que “Há poucas freguesias que têm um premio nacional de poesia”.

Para o autor, este livro foi escrito num momento muito delicado da sua vida, onde refugiou e expressou os seus senti mentos na escrita poética, o que culmi nou no livro “Em Nome da Luz”. Neste livro, é possível perceber onde o autor vai buscar força para suportar a caminha da da luta contra o cancro que a mulher enfrentava, nas palavras do mesmo “Não foi fácil o percurso deste livro, iniciado no parque de estacionamento do IPO e construído como uma defesa, como uma resposta, como um caminho de salvação, como um ir para onde a poesia somente nos sabe levar”.

Sobre o livro, Sofia Martins, explica que vale a pena ler pela envolvência que

o autor consegue passar com a sua escrita. No ponto de vista da edil, a atribuição deste prémio foi merecido e aproveitou o momen to para congratular o autor pela conquista.

A responsável explica que este prémio é emblemático para a freguesia, “se lermos a

Para a edil é de louvar que, todos os anteriores executivos tenham mantido este prémio “e este executivo não poderia fazer de outra forma se não manter, e po tenciar ainda mais a iniciativa, dado que este é um premio com destaque e relevo nacional e internacional”. A responsável afirma que a qualidade das obras é muito elevada.

“Este ano contamos com um número muito elevado de participantes, ao todo foram 66. Este número foi um boom em comparação aos anos anteriores”, admite. Sofia destacou ainda o papel importante do júri, pois “não foi fácil ser júri e receber 66 obras para poder ler”.

A entrega será no dia 11 de novembro, às 21h 30min, na Casa do Montezelo, em Fânzeres. A cerimonia irá contar ainda com um momento de declamação de poe mas. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 33CULTURA
João Ricardo Lopes é o vencedor da 31ª Edição do Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres, com a obra “Em Nome da Luz”. O vencedor já tinha conquistado este prémio em 2001, com o livro “Além do dia de hoje”.

NUNO FONSECA: “Tínhamos disponível para venda 25 mil pulseiras e foram todas vendidas. Mas acredito que estiveram muitas mais pessoas”

Quando estava a promover esta XI Me dieval, dizia-me que queria fazer a me lhor medieval de sempre, agora a frio, tendo em conta que o evento terminou, esse objetivo foi alcançado?

Sim. Não tenho dúvida nenhuma que a nossa organização considerou esta medie val como a melhor Medieval de sempre e acredito que o público também tem essa opinião. Aliás, nós tivemos este ano grandes elogios dos próprios vendedores e da equi pa de animação da medieval como sendo a melhor, do que aquelas medievais mais próximas que até rivalizam connosco, dado a sua proximidade geográfica. Muitos deles disseram-nos que a nossa ultrapassou a fas quia.

O patamar que esta Medieval se en contra é ainda impossível equipará-la a de Santa Maria da Feira?

Não, nem nunca vamos poder fazer isso. Há medievais muito grandes, há as médias e há as mais pequenas, e até medievais que são meramente feiras, quase que romarias, que não tem grande rigor. Depois temos mega eventos, como é o caso de Santa Ma ria da Feira, Óbidos, entre outras... e depois temos, medievais mais pequenas, mas com qualidade e que possuem mais rigor, porque para mim, é possível ir a outros pormenores que as grandes depois não conseguem alcan çar. A nossa medieval está nesse patamar de qualidade e é nesse sentido que temos que continuar a caminhar. Não vale a pena que rermos ser a Medieval de Santa Maria da Fei ra, nem é isso que nós queremos, porque o registo é completamente diferente, porque essa medieval é de quantidade... apostam imenso num espaço enorme e num grande espetáculo, onde um único espetáculo deve custar provavelmente mais -quatro ou cinco vezes- do que custa todo o nosso evento. De pois há feiras mais pequenas, como é o caso de Penedono, onde apostam mais na quali dade e é isso que queremos fazer, tendo em conta a nossa limitação de espaço. Mas o que se passa dentro da feira é de qualidade.

Esta medieval tinha a expetativa de terminar o vínculo de muitos anos quer do Onofre, quer da Isabel, porquê?

Foi uma questão natural, não partiu de nós, partiu do Onofre Varela. Desde 2014\2015 que existe a verdadeira medie val, mesmo esta sendo a 11ª edição, para trás, houve duas ou três edições, mas era apenas um evento, onde tinha muitas lacu nas. Quando a Junta assume a direção deste evento, tudo muda. O Onofre teve desde o início e a Isabel teve desde metade, porque antes a rainha era outra pessoa. Por uma questão de idade e de cansaço, o Onofre já se tinha mostrado indisponível para conti nuar. Nós tivemos o cuidado de respeitar a

imagem do Onofre e a nosso ver, era uma tentativa falhada encontrar um substituto para ambos. Como não quisemos fazê-lo, decidimos ir para um modelo completa mente diferente, para um modelo de en volver a comunidade e criamos um casting para escolher um rei e uma rainha anual. Este ano, a medieval começou com a coroa ção e a partir de agora vai ser uma tradição. Assim, também conseguimos injectar quali dade na nossa abertura.

O que é que gostaria de destacar da coroação que aconteceu pela primeira vez?

Foi uma abertura onde não teve a forma lidade institucional. Houve espetáculo na verdadeira ascensão da palavra. Assim, as pessoas sabem que podem ir à quinta feira que, tradicionalmente, é o dia livre de en trada e podem usufruir de um momento diferente de entretenimento.

Esta medieval decorreu durante qua tro dias, tem números com alguma fiabi lidade de quantas pessoas participaram neste evento?

Nós não temos contagem de entradas, o que temos é a contagem de bilhetes. As pulseiras permitem que as pessoas entrem por várias vezes na feira, mas nós tivemos casa cheia. Tivemos pulseiras esgotadas no sábado à noite, onde tivemos que encerrar as portas e não deixamos entrar mais nin guém. Tínhamos disponível para venda 25 mil pulseiras e foram todas vendidas. Mas

acredito que estiveram muitas mais pes soas.

Quanto à restauração é sempre uma questão sensível e delicada, correu tudo bem?

Sim, correu. Este ano tivemos outras pra ças de alimentação. Há pouco falávamos dos pontos fortes, daquilo que podemos di zer que somos diferentes dos outros, temos sem dúvida nenhuma e isso é nos dito pelos profissionais da área, as melhores praças de alimentação de todas as medievais em Por tugal. Não há nenhuma medieval com pra ças tão limpas, higiénicas, bem montadas e com tanta qualidade como a nossa. Elas são um verdadeiro restaurante ao ar livre. Para mim a restauração, é sem dúvida nenhuma, o nosso ponto forte.

Dizia-nos antes de começar a feira que os funcionários, ou seja, o pessoal que esteve envolvido na organização e mon tagem deste evento foram incansáveis é a essas pessoas a quem deve o seu obri gado?

Claro! Depois da Medieval, o executivo da Junta fez um reconhecimento e deu um lou vor aos funcionários que trabalharam fora do seu horário normal de serviço para que a medieval pudesse abrir na quinta feira. Sendo que, este ano trabalharam em condi ções ainda mais duras, por causa da chuva. Normalmente, as pessoas não conseguem ter a percessão do trabalho que é realiza do por de trás, mas há muito trabalho e

neste momento, o tempo de montagem e desmontagem é cada vez maior, dado a sua dimensão. Para terem noção, nós temos um armazém destinado ao armazenamen to das coisas da medieval, porque temos imenso material.

Há sempre um investimento constan te?

Sim. Nós estamos sempre a investir. To dos os anos temos adquirido material. A nossa próxima aposta será em criar infra -estruturas na Quinta das Freiras para rece ber a Medieval, porque, neste momento, é um risco muito grande montar a medieval como a fazemos. Esta medieval, por exem plo, demora mais de 15 dias, para realizar a sua montagem. Estas infra-estruturas irão facilitar a montagem e desmontagem deste evento. O que pretendemos intervencionar é a nível de sistema elétrico, água e sanea mento. Este ano, pela dimensão e pelas condições climatéricas, tivemos a noção da complexidade e não podemos correr o ris co de falhar.

Ao todo, qual foi o custo da Medieval?

É difícil dizer de cabeça, mas foram mi lhares de euros. Estamos a falar de um evento que ronda os 75 mil euros. Obvia mente que, este evento também gera re ceita, que no qual teríamos que abater no custo final.

Para si, qual é a importância de uma Medieval?

A nossa Medieval já ganhou um reconhe cimento tão grande a nível de estrutura que, na zona envolvente do Grande Porto ninguém, consegue fazer uma Medieval no mesmo fim de semana que a nossa, porque se o fizer, já está condenado ao insucesso. Seria a mesma situação se fizéssemos a nossa medieval no fim de semana de San ta Maria da Feira... seria condenar a nossa. Isso significa que, a nossa Medieval já está de tal forma solidificada, não por causa das pessoas, mas sim por quem trabalha nela (comerciantes, atores...). Nós já consegui mos conquistar este estatuto.

Para terminar, já começou a pensar na Medieval de 2023?

É mais grave que isso, nós estávamos nas montagens da Medieval de 2022, já a pensar na de 2023 (risos), por isso é que disse que já es tamos a trabalhar nas infra-estruturas daquele espaço. Porque tendo como base as dificulda des que tivemos neste ano, já estamos a pensar no que podemos fazer para a de 2023.

Quanto a 2023, alguma coisa que nos possa adiantar?

A Medieval de 2023, vai ser a melhor de sempre. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202234 CULTURA

RUI MASSENA| “A mudança é a única constante

Hoje com mais de 250 mil ouvintes mensais, Rui Massena é ouvido em mais de 90 países, tendo chegado a sua última composição – «A Song» –a 10 milhões de pessoas em todo o mundo. Neste mês  de outubro, atin giu a histórica marca de 1 milhão de ouvintes na plataforma “Apple Mu sic”, tendo chegado ao décimo lugar no ‘ranking’ de ‘streams’ da Modern Classic (nos Estados Unidos da Amé rica), o que é um feito absolutamente notável.

Achas que o teu destino sempre esteve traçado desde que nasceste? Com o avô e pais músicos, imaginar-te-ias seguir outra vocação?

Hoje acho que sim. Mas quando tinha 18 anos não o achava. Seguir Direito foi uma op ção. Passado uns meses percebi que estava fora. Estive a fazer ao mesmo tempo dois cur sos superiores. Optei no fim do primeiro ano por ir para Lisboa estudar direção de orques tra a sério, porque nenhum me satisfazia.

O facto de teres nascido no Porto ajuda -te na tua forma de ser, de pensar e agir, pelas características identitárias vincadas do ser “tripeiro”?

A abertura daquele parque urbano é um sinal fortíssimo à comunidade para a forma como o município quer entender a vivência da cidade.

Não tanto como a pergunta indicia. É claro que a forma de viver no Norte de Portugal é específica. Vivemos mais de dentro para fora. Mas eu não sou um crítico de outras formas de viver, e até gosto. Digamos que reconheço as minhas origens e gosto delas, o que me aju da a saber quem sou.

Também tiveste, em algum momento da tua vida, “fazer das tripas coração”?

Sim, claro. Alguém que quer construir um caminho tem que ultrapassar as dificuldades. Só a fricção com o mundo nos faz responder às perguntas essenciais para o crescimento.

Bem perto do Porto, atuaste recente mente em Gondomar, na inauguração do novo Parque urbano da Cidade. Como descreves esse momento?

Foi um momento absolutamente emocio nante. A abertura daquele parque urbano é um sinal fortíssimo à comunidade para a forma como o município quer entender a vivência da cidade. E a verdade é que me revejo nesse entendimento. Um parque na tural expropriado aos interesses imobiliários é transformar o centro de Gondomar e dotá -lo de uma vivência cosmopolita e saudável. Adorei ter sido escolhido para o concerto de inauguração, com a minha música que, ainda por cima, é instrumental. Foi de uma grande coragem do Presidente da Câmara, Marco Martins, e da sua equipa.

Antes, já conhecias bem Gondomar? Se sim, que recordações tens?

Não conhecia.

Apesar de veres a música como um todo, qual a área que te completa mais:

E a verdade é que me revejo nesse entendimento. Um parque natural expropria do aos interesses imobiliá rios é transformar o centro de Gondomar e dotá-lo de uma vivência cosmopolita e saudável. Adorei ter sido escolhido para o concerto de inauguração, com a mi nha música que, ainda por cima, é instrumental. Foi de uma grande coragem do Presidente da Câmara, Marco Martins, e da sua equipa.

seres pianista ou seres maestro? Porquê? Eu sou Maestro na minha visão do mundo. O piano é um dos instrumentos com que me expresso.

Peço-te que nos contes uma peripécia, algo insólito que nunca tenhas contado publicamente, com uma orquestra que tenhas dirigido e que não tenha corrido lá muito bem…

Uma peripécia… Na Sociedade de Geogra fia, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, dei a entrada e ninguém tocou… Estava na página errada...

Um marco na tua carreira, entre ou tros, foi teres sido programador musical e diretor artístico da «Capital Europeia da Cultura – Guimarães 2012». Passou uma década… As cidades que já foram capi tais culturais tornaram-se realmente me

VIVACIDADE | OUTUBRO 202236 CULTURA ENTREVISTA

constante da vida. Para mim, aprender é essencial”

lhores e mais ricas culturalmente no seu depois?

Foi um grande momento na vida da cidade de Guimarães, e do que Portugal proporcio nou à Europa. Sim, as cidades são hoje mais ricas do ponto de vista imaterial. As pessoas mais livres e as cidades mais criativas.

Depois dos programas «Música Maestro» (RTP1) e «Nota Alta» (Porto Canal) tens previs to e desejado algum projeto novo na televisão? O que gostarias de fazer diferenciado neste âmbito?

Não programo nada com antecedência. Quando fizer sentido atiro-me e pronto… Só desejo que o mundo conheça e aceite a diferença.

No «Nota Alta» foram cinco anos a entrevistar figuras públicas? Desta ca-nos aqui aquela que te encantou mais e/ou aquela que foi mais ines

A saúde mental é um assunto relevante. O agre gado familiar é a primeira pedra do entendimento do mundo. É aí que deve ser feito o primeiro esforço.

perada (e porquê).

José Gil, o filósofo. Fizemos dois pro gramas em que o professor explicou quem somos como povo. Adorei. Mas realmente foi um programa muito en riquecedor que o Porto Canal, na dire ção do Júlio Magalhães, proporcionou à população, sem receio das audiências e apenas com o foco no conteúdo.

Conhecendo tu as grandes salas de es petáculo internacionais e o investimen to musical nesses países, sentes que a aposta em Portugal é suficiente?

Não, não é suficiente.

Não sendo, que ideias e recomenda ções darias a quem tutela as pastas da Cultura a nível do país, em geral, e nos fóruns autárquicos e regionais?

Esta pergunta requer uma resposta longa e estruturada.

Qual dos teus álbuns – com os seus géneros musicais variados – sugeres ou virmos como o mais adequado para nos tranquilizar nestes tempos difíceis que novamente vivemos?

Bom, a minha obra composicional tem uma data. Estou a trabalhar naquele que é o álbum que gostava que as pessoas ouvissem.

Neste mês de outubro celebrou-se o dia mundial da Saúde Mental. Esta é, também, uma preocupação tua e de que forma? O que mais te aflige nela, nos seus cuidados, no que é fei to e no que não é feito e devia ser?

A saúde mental é um assunto rele vante. O agregado familiar é a primeira pedra do entendimento do mundo. É aí que deve ser feito o primeiro esforço.

Por último, desafio-te a deixares uma mensagem motivacional aos nossos leitores. Um pensamento que os possa inspirar, com base num ou mais que normalmente te nor teiam…

A mudança é a única constante da vida. Para mim, aprender é essencial. Com as coisas mais básicas e nas coisas essenciais.

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 37 ENTREVISTA

PAULO FERREIRA ganha três prémios no “Finisterra Arrábida Film Art & Tourism Festival”

O realizador e fotógrafo, Paulo Fer reira, recebeu no dia 6 de outubro, três prémios no conceituado festi val internacional de cinema “Finis terra Arrábida Film Art & Tourism Festival”. A cerimónia de entrega de prémios decorreu no Cineteatro Municipal João Mota, em Sesimbra.

Recentemente, recebeu no Finisterra três prémios que distinguiram três traba lhos seus, são eles ‘’Terra dos Homens’’, ‘’No Silêncio dos Moinhos’’ e ‘’Açores’’... Comecemos pelo filme ‘’Terra dos Ho mens’’, o que nos pode dizer sobre ele? Começo pela ‘’Terra dos Homens’’, este é um filme muito curtinho sobre a atual pro blemática ambiental e social que todos nós vivenciamos nos dias de hoje. Este trabalho é importante porque surge depois de uma conversa com o Eduardo Rêgo. Na altura, ti nha o filme realizado, mas não tinha nenhu ma história, depois de falar com o Eduardo Rêgo e ele ter aceite o desafio de arranjar uma narrativa. Escrevi um texto sobre o fil me e ele deu o seu cunho. O que mais gostei é que, as imagens que tinha preparado para esse filme, eram muito sobre a problemáti ca ambiental e da sociedade, e as pessoas apesar de saberem que há uma necessidade emergente em mudar, elas encontram sem pre uma razão para justificar esta não mu dança. Este filme é importante porque tem estes dois lados. Naquilo que as pessoas são, no dia a dia, somos muito egoístas. Falamos tanto em nós que nem sequer ouvimos o outro. Mesmo as situações que tive recente mente com o municipio é porque não nos ouvem.

Por ordem cronológica, o próximo que realizou foi ‘’No silêncio dos Moinhos’’ di ria que este é um trabalho especial para si?

No “Silêncio dos Moinhos” para mim, considero que é o meu melhor trabalho, até porque é um documentário de 41 min e pas sou na SIC. É um documentário que, para além de mostrar a Fauna e a Flora, daquela região de Gondomar, realça alguns aspetos, sendo um deles a forma como as pessoas circulam na natureza, daí o título. Mistura um pouco daquilo que é a minha opinião, relativamente ao ambiente, ao mesmo tem po que faz documentando a Fauna e na Flora. Eu poderia fazer um documentário puramente naturalista e não abordar esses aspetos, mas considero importante relacio nar um com o outro. Por outro lado, é um filme que inspira pessoas, hoje, inclusiva mente, recebi um email de um artista mui to conceituado que se inspirou neste filme para realizar uns trabalhos de pintura. Eu sinto que, este documentário é muito mais do que um simples documentário de natu reza e de vida selvagem. Não fica só por ai. Tem emoção, tem sentimentos, tem a mi nha opinião... é muito rico. Este documen tário recebeu o segundo lugar na categoria, à frente deste ficou um filme da BBC. Mas é

importante realçar que, nesta região norte, foram realizados três ou quatro documentá rios de natureza e lembro que só dois passa ram na televisão que foi um de Lousada e o meu, o de Gondomar. No entanto, o nosso municipio, ‘’fechou os olhos ou assobiou para o lado’’ e fez de conta que não soube de nada. Para mim ter um trabalho sobre a minha Terra chegado a este patamar é es petacular. Por outro lado, fico com uma má goa pelo facto do municipio não se associar a esta divulgação, nem à estreia, tanto que eles até participaram.

Depois há o terceiro documentário, os “Açores”, que ganhou o terceiro lugar na categoria que concorria e que é o seu mais recente trabalho, apesar de se en quadrar no tema do ambiente, sente que tem outro registo?

Este dos ‘’Açores’’ é diferente, não tem nada a ver com o ‘’No Silêncio dos Moinhos’’ porque a meu ver a dos Moinhos diria que é a minha melhor obra, porque foi um trabalho de dois anos. O “Açores” é um documentário mais de paisagem, de Fauna e Flora, mas é mais superficial, porque, quando vou a estes sítios fico uma ou duas semanas, o que não dá tempo para nada. É importante realçar a mensagem deste filme dos Açores, o próprio título o diz “Açores, um novo desígnio”. Por que, para além deste documentário demos trar a paisagem das quatro ilhas (S. Miguel, Pico, Terceira e Flores), o mais importante foi realçar este novo desígnio. Passo a expli car, o passado dos açoreanos é muito ligado à caça das baleias, nunca de forma industrial como os americanos o faziam. Agora, acha ram que de facto não fazia sentido caçar os cachalotes, porque é mais interessante para

eles preservarem, mesmo até por uma ques tão turística. Hoje, os que caçavam as baleias são quem as protege e as observa nos postos de vigia. Daí o novo desígnio. Mas temos que entender o passado e perceber que aquela era a realidade conhecida daquelas pessoas, e ainda bem que se mudou a realidade, e há que o reconhecer.

Estava à espera desse reconhecimento dos três filmes?

Neste Festival, não estava à espera de ne nhum prémio, porque é um festival ligado à vertente turística. Então, todos os filmes que são submetidos a estes festivais são de cariz turísticos e os meus trabalhos não são nada disso. Embora estes dos ‘’Açores’’ tenha um pouco, mas por exemplo ‘’A Terra dos Ho mens’’ não tem nada a ver, nem o ‘’No Si lêncio dos Moinhos’’. Mas também nada me surpreende, porque em Gondomar, quando falei ‘’No Silêncio dos Moinhos’’ quem teve logo a abertura foi a vereadora do turismo, até perguntei-lhe porque o turismo e não o ambiente?

Mas não considera que os seus docu mentários são uma forma de promover o território?

Se calhar sim, mas não me meto nisso, porque não tenho conhecimento nenhum quanto a isso, mas provavelmente sim...

Por exemplo, como o filme ‘’Nos Si lêncio dos Moinhos’’ passou na SIC, au tomaticamente as pessoas que viram o programa, tiveram conhecimento da existência daquele oásis em Gondomar... Acredito que, muitas não o conheciam e passaram a conhecer, portanto, nesse

sentido, é uma forma de promover o ter ritório....

Sim (risos). Eu tenho culpa nisso, porque de facto, quando fiz o filme ‘’No silêncio dos Moinhos’’ procurei as imagens mais bonitas, depois quando as pessoas lá chegam até pensam que não era bem como pensavam. Mas aquilo que procuro mostrar nos meus filmes é o lado bonito dos espaços, tentando sempre incutir um cunho de esperança. É essa a minha motivação principal, em tudo o que faço. Nos meus filmes eu tento sem pre trazer esperança às pessoas, para mim, se não for assim, não faz sentido nenhum.

Como é que se sentiu ao receber estes três prémios, quando estava no evento?

Boa questão... De certa forma, feliz por recebê-los, mas por outro lado, peço des culpa, mas vou voltar a realçar, senti alguma mágoa por não estar ninguém do municipio presente. Porque no Festival, vi situações de outros concelhos, como Viana, Bragança, Leiria, entre outros, onde os filmes ganha ram prémios e estavam presente as entida des que estiveram associadas aos trabalhos, para receber, para dar a sua opinião e para, de certa forma dar a sua validação, porque este documentário ‘’No Silêncio dos Moi nhos’’, ao contrário dos outros, teve o apoio do Município de Gondomar e eu convidei -os. Para mim, não faz sentido, porque é um trabalho que eles apoiaram e na minha pers petiva não tem nada a ver com ter opiniões diferentes.

Falando de projetos futuros, o que é que nos pode adiantar?

Neste momento, estou a trabalhar num filme da ilha das Flores e já estou no proces so de edição. Depois, tenho uma parceria com a RTP Açores, onde eles vão começar a passar os meus trabalhos. Acontecerá no dia mundial da Terra, dia 22 de abril. Prova velmente, se as coisas se proporcionarem, este documentário das Flores vai ser dado a conhecer nessa altura. Para mim, isso é mais uma motivação para continuar. Quan to a projetos no exterior, talvez para o ano embarque numa aventura. Já falei até várias vezes que gostava de ir ao Canada ou ao Alasca. Tenho outros projetos, mas ainda não posso colocar em andamento. Em Gon domar, há muita coisa que dá para fazer, mas não vale a pena, porque sinto que estou a dar pérolas...

Mas não o faria de forma independen te?

Quando começo um trabalho é sempre assim, nunca é comercial...

A minha pergunta refere-se aos que tem em mente para Gondomar ...

Mas acabaria sempre por estar a promo ver e divulgar os espaços em Gondomar. Quando faço uma publicação na minha pá gina, nos últimos dias é 1000 interações, ou 1500, acaba sempre por promover e depois é de borla... ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202238 CULTURA
VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 39

APROVADA a construção de Parque de Matilhas em Gondomar

Foi aprovado a proposta do PAN sobre a construção do Parque de Matilhas em Gondomar, esta recomendação pretende ajudar os cães errantes do município. A criação deste parque irá auxiliar a ate nuar as situações alarmantes provocadas pelo abandono de animais, porque pode rão, agora, ter um local para permanece rem.

Para o partido, “a luta continua em prol da melhoria da qualidade de vida dos ani mais, sendo que serão apresentadas mais propostas no seguimento desta, na próxi ma Assembleia Municipal de Gondomar, no mês de dezembro”.

O PAN acrescenta ainda que, irá cola borar e cooperar no que for necessário para o sucesso deste projeto: “O PAN Gondomar irá acompanhar este trabalho de forma entusiástica e envolvente, mos trando total disponibilidade para colabo ração e cooperação”.

“A criação de parques de Matilhas, é um passo decisivo para resolver os pro blemas dos animais errantes no conce lho!”, esclarece Nuno Santos, porta-voz do PAN.

A proposta foi aprovada por maioria, no entanto contou com o voto contra do CDS e abstenção do Chega. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 POLÍTICA40 ENTRE A
CLÍ NICA
DE
GOND
OMA
R
E O EDIFÍCIO MAFAVIS

NOVO ESPAÇO DA FEIRA alvo de críticas

No inicio do mês passado, a Câmara Municipal de Gondomar comuni cava à população a mudança de local da feira mais tradicional de Gondomar. Uma mudança que para muitos está a ser difícil de aceitar, devido às condições do local.

Perante as criticas que recebemos ques tionamos a vereadora responsável Aurora Vieira. Sobre o estacionamento a responsá vel explica que de acordo com a informação recebida da polícia, “não foram passadas multas. Pode ter acontecido pontualmente em situações especificas, mas de facto do que tenho conhecimento e da informação que recebi, isso não aconteceu. Como é ób vio, se estiver estacionado indevidamente, isso já é independente da feira, mas sim com o código da estrada. Não podemos as sociar à feira”.

Ainda sobre o estacionamento, a respon sável explica que, todos os visitantes da fei ra, tem um parque gratuito que se encontra localizado no Multiusos de Gondomar. Au rora sublinha que, uma das questões para terem mudado o local da feira foi o esta cionamento, porque neste local é possível

Guilherme Oliveira- Feirante

estacionar gratuitamente. Quanto aos auto carros, voltou a relembrar que as linhas fo

ram estendidas até à porta da mesma, para facilitar o percurso dos visitantes.

Manuel Santos- visitante

Desde criança que visito esta feira. Na minha opinião, a feira estava no local ideal. O que espero é que ela volte ao es paço onde estava. Eu sou do tempo ainda da feira ser no Largo do Souto, depois mu daram para o anterior local e na altura já sentimos essa mudança. Agora, sentimos outra mudança. Isto até complica quanto ao estacionamento. Noto que, para as pes soas que têm menos mobilidade fica mais distante, só espero que no espaço de onde tiraram a feira, não coloquem "mamarra chos" de cimento. Provavelmente, essa é a ideia deles. Eu discordo que a feira seja realizada no Parque dos Castanheiros, porque ao longo dos anos a feira está cada vez mais descentralizada.

Fátima Camões- visitante

Já faço a feira de Gondomar há 25 anos. Se concordo ou não com esta mudança, isto é por causa das festas e todos os anos isto acontece, agora eles estão a pensar vir defini tivamente para este novo espaço. O local não tem condições, mas é o que temos, isto também é uma feira. Agora, notamos menos pessoas do que no anterior local onde a realizávamos. Eles vão ter que arranjar mais transportes para os clientes. Sobre esta deci são, não houve nenhuma conversa connosco, sabe como é, a Câmara decidi, eles são os donos e nós temos que aceitar. Na minha opinião, seria importante dar um pouco de voz aos feirantes e ver se estava tudo bem, para ver quais as melhores alterações que pode riam ser realizadas para melhorar o espaço, porque aqui, nós não temos grandes condi ções e quando chegar a altura do inverno, vai ser ainda pior por causa da terra. A Câmara deveria falar com todos os feirantes, o que nós sabemos foi com base no que ouvimos falar. Para nós e para os clientes, sem dúvida nenhuma que o anterior local era melhor.

Maria Belinha- Feirante

Desde os meus 18 anos que faço esta feira. Na minha opinião, perante esta mudança de local, senti que eles não tiveram consideração por nós. Aqui não há condições e sinto que temos pouco valor como comerciantes. Senti que não valorizam o nosso trabalho e o nosso sacrifico. O mais triste que tenho, é que não nos propuseram boas condições de trabalho. Nós não fomos ouvidos, nem um telefonema. Nós soubemos desta mudança uns pelos outros que integram a associação, mas isso não é justo, porque não podemos colocar para fora de casa um inquilino. Nós somos um inquilino da Câmara e pagamos os nossos direitos, não faltamos com esse nosso pagamento e nesse sentido, merecíamos um pouco mais de respeito. Ainda não veio cá ninguém, os políticos só vem à feira para buscar votos. Ninguém veio dar a cara e isso não é justo. Nós somos seres humanos. E aqui, a nível de clientes não é a mesma coisa. Ainda na semana semana, uma senhora quase ia caindo por causa do piso, isto não tem condições para andar aqui. Pela maneira que nos tratam, eu sinto que nós para eles, não somos nada, não temos valor, só temos valores para eles andarem aqui com as bandeiras dos partidos, é só nessa altura que os políticos conhecem os feirantes. Mas é o Portugal que temos.

António Carvalho- Feirante

Faço a feira há mais de 30 anos e sobre o local onde nos colocaram, este espaço não tem condições para fazermos a feira. Basta olharmos para o chão. Lá em cima, temos outras condições que aqui não temos. Aqui, nem temos um terço dos clientes do que tínhamos e ainda vem o autocarro ali, porque se não, não tínhamos ninguém. E ainda há outro problema que é a policia a multar todos os carros estacionados em frente, eles deviam de facilitar as pessoas, porque isso faz com que as pessoas não queiram vir à feira.

Quanto às condições do local, reconhece o exposto e afirma que “a questão do pó está a ser resolvida”, no que diz respeito ao piso, adianta o seguinte: “O Presidente Marco Martins, assumiu em reunião pública que estamos a tentar negociar com a enti dade competente a possibilidade de colocar um material mais adaptado para o chão da feira, respeitando as características do solo e o que está estipulado no PDM do local”.

Em relação aos locais atribuídos na feira assume as críticas: “Quanto ao local que as pessoas vão ficar, elas têm razão, porque ainda não o sabem. O sorteio ainda vai ser realizado”.

“Há um sociólogo que diz que a mudança não é problema, o problema é a resistênc ia à mudança. Todos os questionamentos levantados são completamente compreen síveis, porque as pessoas ainda não estão habituadas. Mas, atendendo à pandemia e ao facto de no anterior local não haver lugar de estacionamento na feira, o que originou uma diminuição na quantidade de visitan tes, nós tomamos a decisão de realizar esta mudança. Há sempre um grau de incerteza que está associada à mudança e ao que cria uma alteração da rotina. Mas quero deixar bem claro que, a única coisa que quero é o bem das pessoas e nesse sentido, tenho realizado muitas reuniões, até com pessoas que não tem marcação, com o intuito de ouvi-las”, acrescenta a responsável do pe louro.

Ainda sobre as dúvidas levantadas afirma que as suas portas “estão completamente abertas. A ideia não é prejudicar ninguém o que queremos é adaptar e para isso, o mapa da feira está sempre em cima da minha secretaria e estou sempre pronta a ouvir”. A própria adianta ainda que, em janeiro, como é uma época baixa irão realizar uma avaliação para perceber o que pode ser me lhorado.

“Este é um local definitivo para a feira e vamos tentar melhorar todas as questões

Com a feira aqui as pessoas vão ficar de sabituadas a vir à feira. Tanto pelo aspeto do estacionamento, porque muitas pes soas que vinham antes à feira, deixavam o carro neste local e iam a pé, e agora, com esta mudança não sabem onde colocar o carro, depois ainda temos a polícia a mul tar. Há 28 anos que visito esta feira e de veria de estar mais localizada no centro e para além disso, não oferece as condições necessárias. Depois noto que a feira não está organizada, devia estar montada de forma diferente, ou seja por setores.

Ana Andrade- visitante

Sou do Bolhão e sempre vim à Feira de Gondomar. Já estava habituada que na al tura das festas eles fizessem a feira aqui. Mas não sabia que eles estavam a pensar vir definitivamente para este local. Prefe ria que a feira fosse no outro espaço, por causa do autocarro, mas também tenho que ser justa, quando estava a descer para a feira, vi um autocarro a passar, depois é que percebi que colocaram autocarros à frente da feira. Se continuar assim, com os autocarros a passar à porta da feira, acho uma boa decisão. Por mim é igual, as pes soas têm é de andar um pedacinho mais de autocarro.

Maria Gomes- visitante

Há muitos anos que venho à feira de Gondomar e não gostei mudança, porque não há transportes e para estacionar o car ro é pior ainda, porque a polícia andava na rua a passar multas. Quer dizer, as pes soas querem vir às compras e não podem. O outro sítio era mais central e tinha mais condições.

que nos aparecerem. Repito que, quem qui ser falar comigo e colocar questões, estou receptível sempre dentro do que está no re gulamento. Os contratos estão todos preser vados, isto não é uma feira nova, é apenas uma mudança de local. A minha porta está aberta, porque apesar de serem resistentes à mudança, sei que são pessoas pacíficas e respeitosas, e que apenas lutam pelo me lhor e eu estou cá para as ouvir”. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 POLÍTICA42

MUNICÍPIO retoma campanha solidária de esterilização de animais de companhia

A campanha solidária de esterilização de animais de companhia decorre de 3 de outubro a 3 de novembro e é destinada aos cidadãos residentes no concelho que sejam proprietários de cães e gatos com mais de seis meses de idade. O controlo das popu lações de animais e o seu bem-estar é um dos grandes objetivos da ação que preten de, ainda, sensibilizar para a problemática do abandono, além de promover a saúde pública.

As candidaturas devem obedecer a alguns critérios. Juntamente com o formulário cor retamente preenchido – disponibilizado no site do município – os munícipes devem apresentar comprovativo de residência no

concelho; documento de identificação do animal de companhia (DIAC) com registo em Gondomar e devidamente atualizado; cópia do boletim sanitário com a vacina antirrábica válida (canídeos), caso esta não esteja presente no DIAC; e comprovativo de licenciamento válido (canídeos).

A segunda fase da campanha de esterili zação solidária de animais de companhia é a resposta do município à elevada procura que a iniciativa teve entre os meses de abril e junho de 2022.

Pode consultar todas as informações aqui, bem como o formulário: https://www. cm-gondomar.pt/eventos/campanha-de-es terilizacao-de-animais-de-companhia/ ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 POLÍTICA44 Florista 30 Aniversário A Flor Linda FLORES | PLANTAS DECORAÇÕES Rua do Repelão, 7 4510-649 Fânzeres // Gondomar 22 489 16 43
Florinda Ferreira

‘’NESTA CASA, os sonhos não têm limites e o nosso são as Olimpíadas’’

O Clube Náutico de Marecos, Ca noagem está este mês a comemorar o seu 18º aniversário. Um clube de Jovim que, nos últimos anos tem dado cartas nos Campeonatos Nacio nais e Internacionais. Durante a sua história o clube sempre guiou-se pela filosofia de que não há limites para os sonhos. Atualmente com mais de 70 atletas, tem um objetivo, traba lhar para os Jogos Olímpicos.

Sou presidente desta associação há 18 anos e sou sócio nº1 do clube. Para mim, é gratifi cante ver tudo o que este clube já alcançou, fico até emocionado. Nascemos de um sonho quase impossível, tínhamos apenas um ‘bar raquinho’, onde apenas cabia um caiaque, mas ao longo destes anos fomos evoluindo. É como disse e volto a repetir, ao fim de 18 anos ver o que alcançamos fruto de muita dedicação e trabalho, os resultados começa ram a aparecer. Resultados de excelência! É um orgulho vê-los crescer e a conquistar os palcos do mundo. No entanto, apesar dos resultados, para mim há uma coisa que é im portante que é a humildade no trabalho. Este é o segredo. É manter o foco sempre no futu ro. Não podemos relaxar com os resultados, porque nada se consegue sem trabalho. O que espero no futuro é ver os meus atletas nos Jo gos Olímpicos. E acredito que vai ser possível, porque a canoagem portuguesa está num patamar enorme, só pelo trabalho que está a ser feito nos clubes, juntamente com a fede ração. Portanto, eu sei que é um sonho que poderemos conseguir alcançar. Nesta casa, os sonhos não têm limites.

sub-23 e mais recentemente, competi no campeonato do mundo de universitários. No Campeonato Universitário consegui conquis tar três medalhas de prata e trouxe ainda uma medalha de prata do Campeonato do Mundo. Sinto que o campeonato que me deu mais nervosismo foi o campeonato do mundo de sub-23, porque foi a prova para qual treina mos mais. Era o grande objetivo para finalizar bem a época, tínhamos ficado em 4.º no Cam peonato da Europa e sabíamos que tínhamos potencial. Tentamos melhorar e apareceu a medalha, o que foi um bom resultado. Tanto no meu caso, como o do meu parceiro somos primeiro ano como sub. 23, por isso, são bons identificadores.

Quando parti para a competição tinha em mente que tinha dado o meu melhor nos trei nos e sabia que ia dar tudo na competição. Se a mudança viesse ia ser bom, felizmente, apesar da competitividade sentida, consegui mos alcançar esse objetivo, apesar de termos ficado à escassas milésimas do ouro.

Para mim, subir ao pódio de um Campeo nato do Mundo com a camisola da seleção é uma sensação diferente. Felizmente estavam muitos portugueses e contamos com mui to apoio, o que para nós é uma sensação de conforto por todo o esforço que fizemos de preparação, porque temos dias que são mui to duros. É muito gratificante e é um orgulho. Agora é esperar para ver que estágio sou cha mado da equipa nacional e depois, o primei ro objetivo passará pela seleção nacional que deverá acontecer em abril e garantir o meu lugar na equipa para continuar a fazer bons resultados nas competições internacionais.

Clara Lopes - Sub. 23 Campeonato da Europa, Medalha de Bronze (júnior)

Senti-me gratificante por perceber que fi

nalmente o árduo trabalho que tenho vindo a fazer, com a ajuda do meu treinador Hugo Rocha, o Senhor Jaime, os meus pais, o meu irmão e os meus colegas de treino está a dar frutos!

dar, o Ramiro Nelson, que me ajuda nas camadas mais jovens, assim fico com mais tempo para treinar os atletas mais profis sionais e mesmo até para mim, para con seguir treinar.

Representar as cores nacionais é sempre um orgulho e represento sempre com o obje tivo de trazer o melhor resultado para o país usufruindo sempre da experiência positiva mente!

Estava à espera de trazer um bom resultado porque tínhamos trabalhado muito quer eu, quer as minhas colegas de equipa, Ana Brito, Beatriz João e Francisca Lopes, mas não ima ginava pisar o pódio!

Para o futuro já na categoria sénior tenho como principal objetivo treinar mais e me lhor com a expectativa de voltar a ingressar na seleção nacional e depois posso sonhar com mais!

Hugo Rocha- Treinador

Há quatro anos que sou treinador em Marecos. Nestes últimos anos tenho esta do como responsável de todos os escalões, desde menores, até seniores e veteranos. Agora, tenho uma pessoa que me está aju

Para mim, como treinador, ver os meus atletas a destacarem-se nos campeonatos é um orgulho. No ano passado fomos o terceiro melhor clube a nível nacional, no Campeonato Nacional de Pista. Para nós, aqui no clube, focamos um pouco mais na pista, porque são as disciplinas olímpicas. Nós na canoagem temos várias vertentes, mas como o nosso sonho é participar nos jogos olímpicos, essa modalidade é o nos so foco. Mas ver tudo o que temos vindo a conquistar é muito gratificante. Este ano fomos o 4º melhor clube de formação e o nosso objetivo é continuar a melhorar.

Para além disso, o facto de termos atle tas como o Gustavo, como a Clara e como o Martim, que receberam medalhas no cam peonato do mundo e no campeonato da Europa, isto já estamos a falar num pata mar mundial. Mas estes patamares só con seguimos atingir com muito trabalho. Eu próprio já fui atleta da seleção entre 20122020. Foram oito anos de alta competição e sei que é muito complicado, é preciso muita disciplina e muita força de vontade, porque abdicamos de muita coisa.

Participei recentemente no Campeonato do Mundo e posso dizer que foi uma expe riência muito diferente, porque competir com a camisola da seleção é sempre uma ex periência muito boa. Representar Portugal é uma sensação ainda mais gratificante, prin cipalmente quando temos orgulho da nossa nação. Custou um pouco, foi uma prova que experenciamos algumas diversidades, mas conseguimos acaba-la e ficamos felizes com o resultado. Quanto ao futuro, é continuar este projeto com o meu colega Ricardo Gon çalves, continuar a treinar e fazer o próximo campeonato do mundo que está marcado para acontecer na Polónia. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 45DESPORTO
Gustavo Gonçalves - Escalão sub. 23 - Vice-Campeão do Mundo
Competi no campeonato do mundo de
VIVACIDADE | OUTUBRO 202246

PISCINAS DE RIO TINTO reabertas brevemente

Está para muito breve a reaber tura da piscina municipal de Rio Tinto, revelou-nos o vereador do desporto, José Fernando Moreira. O responsável acrescentou ainda que todas as sete piscinas estão a ser intervencionadas com o intuito de reduzir o consumo da água e de energia. Esta é uma obra que rondou os 500 mil euros.

No inicio do seu mandato neste pelouro, José Fernando Moreira, juntamente com a sua equipa, procurou realizar uma análise aos consumos energéticos associados às instalações desportivas que incorporam as piscinas. Desde logo, detetaram consumos elevados de gás e eletricidade, assim como um substancial consumo de água.

Perante a atual conjuntura e os objetivos para o futuro da sustentabilidade, mais con cretamente inserido na Agenda 2030 sobre o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, o responsável explica que, dado os resultados da análise, procuraram imple mentar medidas para a redução dos custos e melhorar a eficiência energética.

Assim sendo, foram feitos esforços para colocar as sete piscinas em pleno funciona mento com caldeiras em Biomassa: “Arris co-me a dizer que no país, devemos ser dos únicos concelhos com piscinas que funcio nam com estas caldeiras”. Agora, estão em fase de aquisição os sistemas de iluminação Led. O autarca adiante que, foi ainda alte rado nas sete piscinas o sistema de retorno das águas de chuveiro e lava pés, de modo a evitar ainda mais desperdícios. Com o mes mo objetivo, foi colocado economizadores de água nos chuveiros das piscinas.

O autarca começa por assumir a critica do tempo de encerramento das piscinas de Fânzeres e de Rio Tinto e explica que, quan do tomou posse, podia ter aberto as insta lações apenas com as obras de reabilitação, no entanto, não considerou a decisão mais acertada: “Assumo que estas piscinas estão há demasiado tempo encerradas. Não vale a pena dizer outra coisa. Compreendo as várias situações, como o covid, a guerra e a dificuldade de encontrar mão de obra e ma téria prima. Contudo, quando tomei posse e procurei perceber o que estava a aconte cer nas piscinas de Rio Tinto, por exemplo, percebi que abri-las só com uma obra de reabilitação na área da construção civil era muito pouco, porque a parte hidráulica es tava obsoleto”.

“Com o atraso nas obras já iniciadas nas piscinas de Rio Tinto, fomos a tempo de introduzir mais umas alterações e tenho o orgulho de dizer que, muito em breve, as piscinas desta freguesia irão reabrir, com a casa das máquinas bastante mais moderna e mais eficiente”

No entender do executivo, era necessário realizar uma reabilitação de raíz, respeitan do os objetivos: “Nesse sentido, neste mo mento, estamos a realizar uma reabilitação dos tanques, tanto no grande, como no pequeno. Estamos, inclusivamente a imper

meabilizá-los e a colocar pastilhas comple tamente novas para evitar perdas de água. Queríamos que as pessoas quando voltas sem a utilizar as piscinas sentissem que estavam numa casa nova, mais sustentável e mais eficiente”. O mesmo adianta que, o executivo está a realizar um esforço finan ceiro para que todas as piscinas do conce lho sejam mais eficientes e sustentáveis.

“Quanto às piscinas de Fânzeres, elas tem um problema estruturante, por uma questão de segurança, automaticamente,

fechou-se as piscinas. Na altura fizemos um levantamento e neste momento, estamos na fase das especialidades de arquitetura e de engenharia. Está em fase final. Ago ra, vamos fazer de tudo para que a fase de obra não seja tão demorada como foram as de Rio Tinto. Estamos a rever toda a parte hidráulica, assim como a eficiência hídrica. Nesta fase ainda é prematuro para estar a comprometer-me com prazos”, revela.

“Na nossa análise concluímos que Gon domar tem piscinas com boas estruturas,

apenas tem falta de manutenção cuidadosa. Outra lacuna que tínhamos era a falta de inovação de serviços para atrair diversos públicos com diversas faixas etárias. Nes se sentido, pretendemos implementar nas nossas piscinas várias atividades. Queremos oferecer aos gondomarenses mais qualida de dos serviços e diversificar as ofertas”, explica o responsável.

Nesse sentido, o vereador sublinha que o municipio “não pode ter piscinas com tantos custos, para depois estarem fecha das por falta de pessoas. É nessa linha que, brevemente, vamos introduzir no vas modalidades tais como Aquapilates, Aquacombate, Aquafit, vamos ter ainda uma piscina com o foco na terapia, onde funcionará como um centro terapêutico, com hidroterapia, fisioterapia aquática, massagens terapêuticas, circuito terapêu tico e funcional, entre outras variantes associadas ao relaxamento, recuperação e bem-estar. Pretendemos ainda voca cionar uma outra piscina para a perda de peso e tonificação, onde será ainda cria do um gabinete de avaliação e prescrição de exercícios, bem como um gabinete de aconselhamento nutricional”.

“A aposta nestas ações permitirá ao municipio não só uma redução na fatura energética anual, mas também a oferta de um estilo de vida mais sustentável e sau dável aos nossos munícipes”, acrescenta.

Resumindo, com as obras de inovação realizadas e aliado à melhoria da quali dade nos serviços, à maior diversidade de oferta de modalidades e à contratação de professores mais qualificados, com formação constante, o principal objetivo para estas sete piscinas é torná-las mais atrativas para as várias faixas etárias. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202248 DESPORTO

RIO TINTO recebe 8.ª Corrida da República

A 8.ª edição da Corrida da República le vou, na manhã de 5 de outubro, cerca de 800 pessoas às ruas da cidade de Rio Tinto. A prova juntou atletas de vários pontos do país, de diferentes escalões etários. A par da corrida principal de dez quilóme tros, o evento, organizado pela EventSport e a Junta de Freguesia de Rio Tinto, contou ainda com uma caminhada com metade da distância, aberta a todos os participantes e sem limite de idade.

Com partida e chegada junto ao Largo do Mosteiro, a categoria de veteranos dos 35 aos 39 anos foi a mais rápida a percorrer os dez quilómetros.

No masculino, o primeiro lugar perten ceu a Ricardo Silva (Nascidos Para Correr - Associação Desportiva), após terminar a prova em 34 minutos e 28 segundos. Já a atleta Andreia Santos, do Recreio Despor tivo de Águeda, liderou o pódio feminino (37m11s). ■

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JOSÉ PEREIRA: “Para este ano, o que ambicionamos é o regresso ao primeiro escalão do ténis de mesa nacional”

José Manuel Pereira é um dos fundadores e é o presidente desta casa há 35 anos, foi um dos seus fundadores e passados 35 anos de história, expressa o orgulho que sente por toda a trajetória de mérito desta associação situada em Valbom- Ginásio Clube de Valbom.

Para quem não conhece a vossa asso ciação, conte-nos um pouco do vosso percurso...

Esta associação nasceu de um grupo de amigos, sendo que todos eles estavam li gados de alguma forma ao ténis de mesa e tinham integrado diversos clubes. Jun tamo-nos e decidimos criar um clube de raiz dedicado, exclusivamente, a esta mo dalidade. Ainda hoje é assim. Começamos nas divisões distritais, mas logo no início tivemos um crescimento muito rápido e feliz, porque no espaço de quatro ou cinco anos, chegamos à primeira divisão nacio nal. Como é óbvio, não começamos logo nestas instalações, começamos numa sala pequenina, junto ao Bairro da Giesta, de pois, mediante o nosso crescimento, essas instalações ficaram muito pequenas e pas samos para onde estamos hoje. Na altura, este terreno foi-nos cedido pelo município e nós construímos estas instalações que ti nham mais condições.

Hoje em dia, conta com quantos atle tas?

Temos aproximadamente 50 atletas. Nes te momento, tal como no futebol, temos três equipas seniores a jogar. A equipa A encontra-se na liga de honra, a equipa B, na segunda divisão nacional e a equipa C, na primeira distrital.

Este ano, estão a comemorar uma data especial, os vossos 35 anos, como é que estão a pensar realizar esta come moração?

Ainda não tivemos a oportunidade de comemorar este dia, porque a cerimónia de comemoração está dependente de uma serie de situações que precisamos resolver. Estamos a tentar lançar um livro que conta rá a história de vida deste clube. Tem sur gido algumas complicações pelo meio, mas iremos resolver. Daí que, tínhamos estipu lado uma data interna que apontava para o dia 22 deste mês, mas já não vai ser possível. Porque aliado a este fator, temos ainda pro vas em curso. Ao fim de semana é quando acontece os jogos.

Falando do vosso percurso, quando olha para trás, qual é o ano que mais lhe enche o coração?

São vários. Mas diria que foi o ano que chegamos à primeira divisão nacional de seniores. Um ano muito marcante foi nos anos 90, em que conseguimos ter as duas equipas (masculina e feminina) na primeira divisão nacional. Na altura, éramos o único clube em Portugal que tinha as duas equi

pas neste patamar. Depois, temos algumas participações internacionais que nos orgu lha, como por exemplo a nossa participação na Liga Europa. Como também, alguns êxi tos alcançados pelos nossos atletas, em ter mos internacionais… tivemos por exemplo, uma campeã ibero-americana que ganhou ainda os jogos mundiais da juventude, em Caracas.

Podem dar-se ao luxo de dizer que tem uma trajetória e um espólio cheio de história...

Sim, sim... temos mais de 1000 troféus.

Quando olha para esta casa, com 35 anos e ainda repleta de pessoas, como é que se sente?

O sentimento é de uma aposta ganha. Ab solutamente ganha e há um determinado período na vida deste clube, em que consi dero que o crescimento foi muito rápido. Na altura fui alertando para o facto de determi nados crescimentos muito rápidos têm os seus riscos. Este não correu mal, mas houve alturas em que as coisas estiveram menos bem. Este clube já teve problemas com as obras, financeiros, mas sempre contamos com ajudas. Ajudas essas da Câmara, da Junta e do governo, o que para nós foi sem pre importante, porque sem isso, era im possível. Nós sempre achamos que temos direito a mais, mas eles acham que nos dão muito. É como tudo. Mas sempre defendi junto do pelouro do desporto o seguinte, eu sou a favor da discriminação positiva, por que quem tem trabalho, quem tem provas e quem apresenta resultados tem direito a mais, do que os outros onde se juntam 20 velhotes a beber umas cervejas e a jogar umas cartas. Aqui há trabalho. De modo em que houve determinados períodos da nossa vida, em que uma ajudazinha maior, tinha permitido este clube ter-se mantido no topo do ténis de mesa nacional. A Federação Portuguesa tem uma classificação para fins

estatísticos onde, todos os anos, determina os cinco melhores clubes nacionais e nós temos estado por diversas vezes nessas po sições, e nunca em 4º ou 5º, sempre em 2º ou 3º. Portanto, temos realmente elevado o nome de Gondomar.

Como é que está a decorrer esta épo ca?

Em termos desportivos, esta é uma época muito decisiva para nós, porque apostamos na subida à primeira divisão. Contratamos até um jogador estrangeiro. Foi até por uma ‘’unha negra’’ que nós não temos uma atle ta no campeonato do mundo, que é a Ra quel. Ela ficou em segundo lugar no ranking nacional. Ou seja, temos muito potencial nesta casa.

O que é que distingue o vosso clube dos outros?

Diria que é o ambiente familiar. Hoje, jo gam aqui filhos(as) de antigos atletas. Tanto que é por isso, que queremos publicar o nosso livro. Entre outras particularidades, nós queremos colocar um apanhado das re lações familiares dos nossos atletas.

Como é que descreveria esta casa?

O nosso lema descreve da melhor forma: “Querer é poder”. Apesar de não ter sido

eu o autor da frase, considero que a pessoa que pensou nele foi muito feliz ao dizê-la, porque nós nos seguimos sempre por essa premissa. Nós traçávamos os nossos objeti vos e íamos atrás deles.

Para quem quiser treinar com vocês, o que é que precisa?

Nós não temos condições nenhumas, o único que pedimos é que tenham umas sa patilhas nos pés (risos). Não temos idades mínimas, temos meninos com 4\5 anos, como também não temos idades má ximas. O que importa é ter vontade de praticar a modalidade.

O que é que espera para o futuro, para os próximos 35 anos?

Espero que a associação persista, porque é sempre uma dificuldade gran de. Às vezes, costumo dizer que preci sávamos de um jogador ou dois, mas o que precisávamos era de um dirigente (risos)... eu troco três jogadores, por um bom dirigente (risos), porque isso é muito importante. De resto, vamos arranjando, vamos andando e lutando. Para este ano, o que ambicionamos é o regresso ao primeiro escalão do ténis de mesa nacional, porque tem outro impacto. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202250 DESPORTO

Posto de Vigia Manuel Teixeira Professor Universitário e investigador do CEPESE

A DEGRADAÇÃO DA VIDA POLÍTICA É UMA FATALIDADE SEM RETORNO?

1 – A degradação da vida política parece condenada a uma fatalidade sem retorno. Basta ler a imprensa escrita, ouvir os noticiários da rádio, ver uns telejornais e alguns debates, e ficamos com a sensação que vivemos num atoleiro in descritível. E nem vale a pena falar no que corre nas redes sociais sobre o nosso quotidiano político, que aí sim, temos uma espécie de esgotos a céu aberto, onde corre toda a imundice.

Já todos nos demos conta que ao longo deste século o mun do leva duas décadas muito negras, e sem retorno à vista. Começamos em 2002 com os ataques às torres de Nova Yorque e globalização do terrorismo; seguiu-se a crise fi nanceira do “subprime” e a falência de pequenas, médias e grandes economias; veio a pandemia covid 19, que já vai a caminho de sete milhões de mortes reconhecidas; final mente, o recrudecimento dos conflitos armados a culminar com a guerra da Ucrânia.

2 – Direta ou indiretamente o grau de incertezas é brutal, ge rando inquietação generalizada, sem prespetivas à vista de normalização em todos os setores. Não espanta, por tudo isto, que a vida política funcione como um espelho da so ciedade, cheia de contradições, disfunções e oportunismos de toda a ordem. Não apenas no nosso país, mas um pouco por todos os quadrantes. Vivemos num mundo irrespirável. Ora, Portugal não escapa a esta atmosfera. Quando as últi mas eleições, contra tudo o que se pensava, deram a Antó nio Costa uma maioria absoluta pensava-se que o país iria viver uma legislatura promissora e de relativa tranquilida de, tanto mais que, aparentemente, haveria abundância de dinheiro e recursos. Mas o que está a acontecer leva-nos a uma grande frustração, e começa a generalizar-se o pânico sobre o que nos espera.

3 – A maioria absoluta de António Costa parece longe de trazer acalmia à vida política, económica e social do país. Sucedem-se casos e histórias de toda a espécie, e as oposi ções não dão tréguas nem deixam passar nada. Não vale a pena os governantes pensarem ou ensaiarem uns passos de mágica que há sempre alguém preparado para o primeiro tiro e para desmontar as armadilhas. Não há truque que es cape, ou jogada que não seja posta a nu. Mas se é muito bom que o escrutínio das oposições e a aten ção dos media não deixe o governo à solta, é notória uma degradação acelerada da vida política nacional. A credibi lidade dos governantes parece caminhar para o grau zero. Mas, verdade se diga, a retórica das oposições também ron da os píncaros da insensatez e da demagogia. Não espanta, por isso, que cada vez mais falte gente de valor e qualidade para dar seriedade e nobreza à política… ■

450 PARTICIPANTES na Rota da Zorra

No dia 9 de outubro, São Pedro da Cova foi palco da 4ª edição da Rota da Zorra. Este evento conta com duas provas que reúne os aman tes da modalidade de BTT e uma caminhada.

A iniciativa que contou com a presença de 450 participantes, distribuídos por ambas modalidades, tem como principal objetivo uma única causa, a reabilitação da zorra. É nessa linha que, todo o valor angariado com o evento é atribuído à manutenção deste equipamento histórico da freguesia.

Esta edição foi coorganizada pela Liga de Amigos do Museu Mineiro de São Pedro da Cova, Dar ao Ped@l, Junta da União das Fre guesias de Fânzeres e São Pedro da Cova e a Câmara Municipal de Gondomar.

Segundo o vereador do desporto, José Fernando Moreira, “sendo um sanpedrense de gema”, é um orgulho ver tantas pessoas participar neste evento. “Esta iniciativa vai para além daquilo que é uma manhã de ale gria, de festejos, uma manhã de confraterni zação entre pessoas, entre famílias, porque é um evento onde damos a conhecer a nos sa terra, a nossa história”.

“Todo o projeto que me foi apresentado era merecedor do nosso total apoio. Foi um dia muito feliz para mim e certamente que foi um dia muito feliz para as pessoas que participaram neste evento”, acrescenta o autarca. Ainda sobre o assunto explica que, esta iniciativa ajuda a dar uma nova imagem a São Pedro da Cova, “sem estigmas”.

Sobre o assunto diz que, todos os even tos deste estilo ajudam a promover e dar a conhecer “as serras do nosso concelho e têm tido realmente uma aderência enorme. Por exemplo, em Branzelo, fiquei realmen te muito satisfeito, porque tivemos à volta de 700 participantes, incluindo populares dos municípios vizinhos. Foi realmente um grande momento e aproveito este momen to público para dar os parabéns à organiza

Filipa Alexandra Maia Magalhães - Notária - Gondomar Cartório: Rua José Saramago, n.º43, 4420-171 Gondomar (São Cosme)

Certifica

····· Para fins de publicação, que em 1O de Outubro de 2022, no Cartório Notarial de Gondomar a cargo da Notária Filipa Alexandra Maia Magalhães, foi lavrada a partir de folhas 19 do Livro de Notas n.º 13, uma Escritura de Justificação, em que MARIA TERESA DE CASTRO NEVES FONTES, titular do NIF 148 880 703 e do Cartão de Cidadão n.º 03977114 8 ZY8, válido até 03/08/2031, emitido pela República Portuguesa, e marido, JORGE HUMBERTO DA SILVA OLIVEIRA SANTOS, titular do NIF 166 694 916 e do Cartão de Cidadão n.º 08642875 6 ZX8, válido até 09/07/2031, emitido pela República Portuguesa, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia da Sé, concelho do Porto, ele da freguesia de Gondomar (São Cosme), concelho de Gondomar, residentes na Rua de Pevidal, n.º 507, união das freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, concelho de Gondomar, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte

PRÉDIO RÚSTICO, composto por terreno bravio, denominado “Leira do Canto”, sito no gaveto das Ruas José do Paço e Avenida Oliveira Martins, em Gondomar (São Cosme), na união das freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, concelho de Gondomar. com a área de 420 m2 (quatrocentos e vinte metros quadrados), a confrontar do norte com Rua José do Paço. do sul com Avenida Oliveira Martins. do poente com confluência da Rua José do Paço e Avenida Oliveira Martins (rotunda) e do nascente com Rosa da Conceição do Rio Pereira de Sousa, inscrito na matriz sob o artigo rústico 8189 da união das freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim,

ção desse grande evento”.

Para Sofia Martins, “esta iniciativa foi um sucesso, inclusivamente, esgotamos as par ticipações”. Segundo a edil, “o feedback do evento tem sido muito positivo, houve uma envolvência muito grande, de muitas forças vivas. Foram muitas semanas de trabalho

dedicadas a este evento para que o mesmo fosse um sucesso a todos os níveis”. A res ponsável salienta ainda o trabalho desen volvido pelos voluntários que realizaram a limpeza dos percursos, bem como o papel importante desenvolvido pelas forças de se gurança e os patrocinadores do evento. ■

desconhecendo qualquer proveniência matricial, não descrito na Conservatória do Registo Pre dial de Gondomar, com o valor patrimonial de 145,00€ e igual valor atribuído.-·····················

Que o referido prédio veio à posse dos Primeiros Outorgantes. já no estado de casados entre si, por doação meramente verbal feita a ambos, pela tia da outorgante, Ana de Castro Neves, solteira, maior, residente no Lugar do Pevidal, São Cosme, Gondomar, por volta do ano de mil novecentos e noventa.······························································

desconhecem quaisquer outros anteriores ante possuidores.···························

assim os Primeiros Outorgantes possuem o referido prédio há mais de vinte anos, utilizan do o terreno para os respetivos fins a que se destina, limpando, lavrando e semeando o terreno, e tratando das videiras, colhendo deles todos os seus frutos que empregaram sempre em seu proveito próprio, pagando as respetivas despesas, contribuições e impostos, posse essa exercida em nome próprio, sem a menor oposição de quem quer que fosse, sem interrupção desde o seu início, osten sivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas, sendo, portanto, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que haviam já adquirido o mencionado imóvel por USUCAPIÃO, não tendo, todavia, documentos suficientes que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade para efeitos

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 51DESPORTO
bem:······································
·····
·····Que
····· Que
de registo predial. ············································································ ····· Está conforme o original e na parte omitida, nada há em contrário que amplie, modifique, restrin ja ou condicione a parte transcrita············································ ····· Gondomar, dez de outubro de dois mil e vinte e dois.············································ A Notária em substituição, Conta registada sob o n.’ 882/2022
(UP)
VivaCidade, 20 outubro 2022

JOAQUIM SANTOS: “A Global não é um sucesso meu, é um sucesso nosso, é o sucesso de uma equipa”

Há 10 anos, Joaquim Santos fundava a Global Trade, uma empresa que tem como missão realizar o sonho dos seus clientes, sempre com valo res éticos muito presentes e transpa rentes. Após uma década de história, esta casa conquistou o seu lugar de respeito no mercado e como forma de agradecer todos os envolvidos na sua trajetória, a Global realizou uma cerimónia de comemoração onde homenageou todos os que contribuí ram para este crescimento.

O que é que significa para si este culmi nar de 10 anos de trabalho?

Este evento tem efetivamente um cariz de realização. Quando olho para trás, o que vejo é realização. Realização de um projeto, realização de um sonho, realização de uma equipa. É isto que significa a realização deste evento, para além disso, significa a vitória de uma empresa que começou do nada e que hoje conquistou uma presença muito grande no mercado.

Referiu que, quando começou tinha três ou quatro funcionários e que hoje tem 19 colaboradores. Referiu ainda no seu discurso que nunca sentiu crise. Per gunto-lhe a que se deve esta evolução?

O que dizia e que é importante vincar é que o projeto da Global Trade, nasce de uma visão clara de empreendedorismo, de uma visão de para onde ir e de facto alicerçada em cima de pessoas. Todas elas com per cursos de vida diferentes, mas que hoje, se revêem no projeto da Global. Como dizia du rante o discurso, foi feito em cima de pessoas que não sentiam a crise, porque cada vez se empenhavam mais. Hoje em dia, não é fácil. Passamos um período de crescimento da Global na pior altura do mercado imobiliário que foi em 2012\13\14. Depois o mercado deu uma volta que permitiu a abertura de novas lojas e de novos projetos. Passado uns anos, temos outro fenómeno que é o Covid-19 e nesses dois anos, foi outro processo, mas continuamos a subir a nível de mercado.

Agora, outra janela que se aproxima e que perspetiva com alguma dificuldade e o que disse é, temos que trabalhar mais. A única forma que temos de encarar o mercado e as suas vicissitudes é poder continuar a inovar e ser engenhoso. Perante qualquer crise, te mos que arranjar uma solução de dar a volta ao mercado.

Destes 19 funcionários disse que são muito mais do que colaboradores, são amigos, companheiros... este espírito que existe entre a comunidade da Global é importante para atingir este patamar de sucesso?

Acho que ninguém pode dizer no seu dia a dia que tem sucesso, porque há sempre pro jetos para conquistar. Quando olhamos para os projetos e vemos eles a ficarem consolida dos, se essa é uma imagem de sucesso, então, nós temos muito sucesso. Agora, não existe uma empresa com apenas uma pessoa. Nós passamos muitas horas juntos do nosso dia a dia e muitas das vezes, as pessoas não tem noção de que para chegar cá, a quantidade de horas que temos que dar ao projeto, tanto eu, como os meus colaboradores. Foi aquilo que transmiti, nós só conseguimos chegar cá, se estivermos todos juntos e a remar para o mesmo lado, porque sozinhos não vamos a lado nenhum. Por isso é que para mim, o contributo de cada um deles é importante, é

essencial.

Também disse numa das suas interven ções, ser orgulhosamente de São Pedro da Cova, mas isto é muito mais do que uma empresa desta freguesia...

Quando me refiro à questão de São Pedro da Cova, é no sentido que ao longo dos anos sempre fomos lidando com o estigma que ainda hoje, é vincado. As pessoas tem muito estigma com São Pedro da Cova e o que quis passar em forma de brincadeira, mas com o seu lado sério, é que é possível olhar para esta freguesia de forma diferente. O que quis reu nir naquele evento foi mostrar o talento que temos nesta freguesia e transformar esta ce rimónia num momento que provasse que, efetivamente, se derem oportunidade às pessoas e elas conseguem agarra-las. O que importa é a vontade de trabalhar das pessoas, porque a meu ver, é muito difícil ter sucesso sem trabalho. Essa é a realida de. Mas volto a repetir e a declarar ‘’sou orgulhosamente de São Pedro da Cova’’.

A quem é que deve um obrigado ao fim destes 10 anos?

Devo um obrigado à minha equipa, sem dúvida nenhuma, porque ela foi sempre fantástica, independentemente das difi culdades que encontramos no nosso per curso. Eu tive a oportunidade de no even

to agradecer à minha mulher e à minha mãe, porque foram as pessoas que ao lon gos destes anos aturaram todas as minhas súplicas. Eu não conheço nenhum em presário que tenha só vitórias, qualquer empresário tem derrotas e essas nós divi dimos com a família. Muitas vezes, dividi mos com a equipa, mas há determinados fatores que nós não podemos passar para a equipa porque gera uma incerteza. As sim, deixo um obrigado à minha equipa, mas deixo, sem dúvida um agradecimen to à minha mãe e à minha mulher, porque elas estão sempre presente e são o meu alicerce. Todas são importantes e muitas vezes o que digo em reunião a eles é que a empresa não é minha, é nossa. A Global é isto, ela não é um sucesso meu, é um su cesso nosso, é o sucesso de uma equipa.

Foi essencial realizar este evento para homenagea-los?

Este era um evento que conseguiria fa zer com mais pessoas, mas eu não quis co municar o evento. Eu transformei aquela noite num evento da minha equipa, dos parceiros e das pessoas que estão sempre connosco. Eu quis dar um cunho mais in timista, porque a verdade é que as pessoas que lá estavam marcaram de certa forma a Global. Nós somos uma casa com com promisso com todas as pessoas. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202252 EMPRESAS E NEGÓCIOS

100 GIZ SALA DE ESTUDOS: Uma opção segura para os pais onde o primordial é crescer

O que começou com um sonho, hoje supera as expectativas. É a frase que ecoa aos nossos ouvidos quando ouvimos o testemunho de Maria João. Professora apaixonada pelo ensino, hoje é a responsável da 100 Giz sala de estudos que se encontra situado na Rua das Rosas, 8 e na Praça da República, 139\159, em Gondomar.

“Ajudamos-te a crescer!”, é este o lema que descreve esta empresa que fornece vários serviços que pretendem não só aju dar os alunos a desenvolver competências, como também surgem como um grande aliado dos pais com horários diários mais complicados.

Tudo começou por um sonho que Maria tinha receio de colocar em prática. Profes sora desde 2007, lecionou em várias ins tituições de ensino e ultimamente, antes deste grande projeto que mudou a sua vida, era coordenadora e professora de uma sala de estudo.

O 100 Giz sala de estudo possui uma ofer ta de serviços direcionado para várias ida des. Para os mais novos (1º ciclo), a empresa possui várias salas que se encontram dividi das pelos anos letivos, sendo que é atribuí

do um professor por cada sala. Quanto aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos, estes dividem-se por duas salas, que dizem respeito a duas áreas de estudo -Ciências e Línguas e Hu manidades, cada sala com uma professora dessa área. A empresa realiza ainda expli cações individuais de preparação para os exames nacionais.

O trabalho realizado é em modo estudo acompanhado, ou seja, quando chegam da escola, realizam os trabalhos de casa e após os mesmos serem revistos, é altura de um pequeno momento de estudo para retirar todas as dúvidas da matéria lecio nado no dia. Como para Maria a diversão é igualmente importante para o crescimento e desenvolvimento infantil, depois de con cluirem as tarefas, ainda há tempo para a brincadeira até chegar a hora de ir para casa.

Uma das particularidades desta empresa e que acaba por ser uma vantagem para os pais é o serviço de transporte.

Esta é uma escola aberta durante todo o ano e nesse sentido, tem ao dispor um cam po de férias, que preenche as delicias dos mais novos. Para além de realizarem ativi dades lúdicas e visitas de estudos, para a responsável é igualmente importante man ter a parte cultural sempre presente através de atividades desenvolvidas.

“O que nos distingue das outras salas de estudo é que temos uma professora para cada ano e uma professora em cada sala. Depois temos limites por salas. Temos pro fessores muito empenhados, com experiên cia na área e que acima de tudo, gostam muito de trabalhar com crianças. Temos um serviço de transporte especializado que

é feito pelas nossas profissionais, ou seja, não é externo, porque assim conseguimos dar outra segurança aos pais. O nosso trans porte é especializado. Até no caso de greve, ou dos meninos saírem mais cedo, nós conse guimos ficar com eles”, acrescenta.

Quanto ao método de pagamento, Maria João explica-nos o seguinte: “Nós funciona mos por packs, neste momento, temos dois, um é anual, ou seja, os pais pagam os 12 me ses e para além das salas de estudo, inclui o campo de férias (Natal, Páscoa e Verão). Sendo que, nós apenas encerramos aos fins de semana e feriados. Mas se eventualmen te surgir a necessidade de uma explicação ao fim de semana, nós conseguimos. Não havendo a necessidade de deixar os meni nos nas férias, os pais tem a possibilidade de interromper a mensalidade nesses me ses (Pack 2). Depois temos a opção de paga mento número três que concerne apenas ao campo de férias”.

Para os interessados, podem consultar as redes sociais (Facebook\Instagram) da em presa e visualizar algum do trabalho que é desenvolvido pelos mesmos. Caso necessite de mais informações pode entrar em con tacto com a empresa através do telefone: 220 926 948; ou através do telemóvel: 910 960 888. O email da empresa é o seguinte: 100gizgeral@gmail.com ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 53EMPRESAS E NEGÓCIOS

Os ciclos económicos existem desde sempre. Aliás, é um conceito estudado por diferentes economis tas, considerando o comportamento dos mercados, e procurando entender os motivos que levam as economias a crescerem com flutuações e não pela tendência que deveriam seguir. Ora, às flutuações entre crescimento e recessão normais, acrescem os condicionalismos externos que, atualmente, se prende muito ao conflito bélico na Ucrânia e que impacta a nível global.

Foi considerando este cenário que o Orçamento de Estado de 2023 (OE) foi concebido, tendo ainda por base o défice, um indicador rigoroso para Bruxelas, que para que o país fique livre de potenciais sanções

O Parque Urbano de Gondomar foi inaugurado no dia 3 de outubro, feriado municipal e contou com um concerto do maestro Rui Massena.

A empreitada de construção do Parque Urbano de Gondomar arrancou em abril de 2021, em que ape nas o projeto financiado totalmente pelo orçamento da autarquia, foi orçado em 2,8 milhões de euros, mas no total, foram investidos mais uns quantos milhões de euros (esperamos vir a descobrir quantos) na cria ção de um espaço verde no centro do concelho, diz o Sr. Presidente Marco Martins, que os objetivos passam por “promover a melhoria da qualidade de vida das populações”.

Nesta linha de análise de gastos sem medida, importa

ORÇAMENTO DE ESTADO 2023

(mecanismo em suspenso por causa da pandemia), não poderá ir além dos 3% do PIB. A dívida pública também está determinada nos tratados europeus, a 60% do PIB, mas sem penalidades no caso de in fração, havendo, no entanto, o risco de avaliação do país pelas agências de rating, que impactam nos juros.

Nos próximos dias 26 e 27 de outubro os Deputados do Hemiciclo debaterão o OE na sua generalidade, tra çando os desígnios do país para os próximos tempos.

Num resumo de algumas das medidas mais impac tantes, realço o aumento do salário mínimo de 705 para 760 euros, e o mínimo de existência de 9870 para 10 640 euros. Para o Ministério das Finanças, esta medida deverá abranger três milhões de traba lhadores, devendo traduzir-se num benefício médio de 195 euros por ano, podendo chegar aos 425 euros anuais.

A par desta medida, no IRS a atualização dos esca lões será de 5,1%, e haverá uma baixa em dois pon tos a taxa do segundo escalão de 23% para 21%. Em

consequência, a taxa média dos restantes escalões também baixa.

De forma a alavancar os jovens em início de vida, especificamente entre 18 e 26 anos com qualifi cações de nível 4 (curso profissional) ou superior prevista ou 30 anos no caso de doutorados, ha verá uma isenção do IRS até 50% do rendimento no primeiro ano de trabalho, de 40% no segundo, 30% no terceiro e quarto anos, e de 20% no quinto. Por outro lado, O programa Porta 65 (de apoio ao arrendamento jovem) será aumentado em 30% na sua dotação, devendo o limite do apoio subir para 300 euros mensais.

Naquilo que são as medidas ao nível dos apoios sociais, haverá um aumento do IAS (indexante de Apoios Sociais) para 478,70 euros, a maior subida desde que esta medida foi criada (em 2006). A atualização do IAS reflete-se no aumento de várias prestações sociais.

O subsídio de desemprego, por exemplo, terá o va lor mínimo de 550,68 euros (uma subida de 41 eu

ros), e o primeiro escalão do abono de família passa a abranger rendimentos até 3350,9 euros anuais.

No que concerne à atualização das reformas haverá um aumento de 4,43% nas pensões até 957,4 euros, e 3,53% nas restantes. Já na função pública, prevê -se uma valorização global de 5,1% no próximo ano, considerando as progressões e promoções.

Já no aumento das rendas, o governo limita o au mento em 2% (sem este teto seria de 5,43%), pelo que os senhorios terão compensação em sede de IRS com um coeficiente de apoio de 0,91. O bene fício vai diminuindo, acompanhando a redução da taxa aplicável. Ao nível do IRC, o coeficiente de apoio é de 0,87.

Em suma, estas são as medidas mais impactantes na vida dos cidadãos, havendo outras também com vista ao apoio das famílias e das empresas. Trata-se de um documento com vista à estabili dade dos portugueses e do país, numa altura em que incerteza é a palavra de ordem no Mundo em geral. ■

O NOVO PARQUE URBANO DE GONDOMAR, O (IN) SUCESSO DAS FESTAS DO CONCELHO E METRO NEM VÊ-LO…

perceber os dispendiosos contratos de artistas, canto res, para a mal organizada Festa do Rosário.

Estes contratos por ajuste direto, dão azo a dúvidas e juízos de valor sobre a forma como os mesmos são ne gociados e com base em que premissas.

O PSD não é contra os parques urbanos, mas o pre sidente Marco Martins devia estar mais preocupado com as necessidades dos Gondomarenses, em vez de querer cumprir o seu sonho de um central-parque por freguesia.

O PSD apostaria numa estratégia diferente e numa centralidade do concelho, em que a linha do Metro já chegaria há pelo menos 11 anos.

Vivemos um período difícil, em que as dificuldades se agravam com o aumento do custo de vida das famílias e com a falta esperança para os mais jovens, em que cada vez mais a autarquia local tem um papel decisivo, através da execução do PRR e dos restantes Programas de Fundos Comunitários que poderão contribuir, se bem aplicados, para o bem-estar dos Gondomarenses,

através da adoção de medidas que melhorem a sua qualidade de vida.

Para o PSD há prioridades para o investimento públi co, devidamente planeado e estruturante, por forma a direcionar o dinheiro para onde ele é mais preciso, como a reabilitação e construção de habitação, o apoio às famílias, aos jovens, aos idosos, às pequenas e mé dias empresas, ao empreendedorismo, ao comércio local, aos serviços de apoio domiciliário, à limpeza do concelho, incluindo a manutenção dos espaços verdes. Porque se a qualidade de vida dos Gondomarenses fos se de facto a prioridade, como tanto apregoa a maioria socialista da câmara municipal, essas verbas seriam ca nalizadas por exemplo, para a redução de tantas taxas e taxinhas, da carga fiscal e na preservação da tradição da Festa das Nozes de que os Gondomarenses tanto se orgulham.

Gondomar é efetivamente, um conjunto de entristeci dos jardins, obras nas vias públicas eternamente inaca badas, mato e lixo nas vias estruturantes de acesso e

muito, mas muito Circo mediático. Termino, não podendo deixar de observar a forma como se atropelam protocolos assinados pela maioria deste executivo.

A 25 de maio de 2022, foi assinado um protocolo com a Federação Portuguesa de Natação, marcando a ade são de Gondomar ao programa “Portugal a Nadar”, com o intuito de promover, divulgar e desenvolver a prática da natação, nas suas variadas disciplinas, pelo concelho.

Num total desrespeito pelo protocolo assinado com a FPN e acima de tudo pelos Gondomarenses, a banca da Socialista em maioria na Assembleia Municipal de Gondomar, na reunião de 29/09/2022, votou CON

TRA a moção apresentada sobre a “Reabilitação das Piscinas Municipais de Fânzeres”, não permitindo comprometer o executivo, na rápida execução de rea bertura das mesmas.

Assim se “promove a melhoria da qualidade de vida dos GONDOMARENSES ”!!! ■

Depois de o Grupo Municipal do CDS Gondomar ter efectuado recentemente uma visita à Piscina Muni cipal de Fânzeres, verificamos que quase todas as infra-estruturas se encontram degradadas, diríamos mesmo que pelo mau estado de conservação que o Edifício apresenta, nomeadamente com as paredes exteriores totalmente vandalizadas com grafitis, entre outros danos noutros equipamentos como vi dros partidos, facilmente se pode concluir pelo seu aspecto visual exterior que esta Piscina Municipal foi

REABILITAÇÃO DA PISCINA MUNICIPAL DE FÂNZERES

completamente deixada ao abandono pelo Executi vo Municipal do Partido Socialista (PS).

É com manifesto desagrado e tristeza, que regis tamos o seu débil estado de conservação devido à falta de manutenção desta infra-estrutura e dos seus equipamentos. Esta situação transmite uma imagem negativa e de desleixo, sendo que este é um péssimo exemplo que o Executivo Municipal do PS dá aos Gondomarenses, mas em particular aos Fanzeren ses, uma vez que esta instalação pública se encontra situada na Freguesia de Fânzeres.

Face à extrema degradação que este equipamento apresenta, o Grupo Municipal do CDS entende que torna-se urgente que o Município de Gondomar avance com a recuperação integrada de todas as infra-estruturas da Piscina Municipal de Fânzeres, designadamente através uma empreitada específica para o efeito, sendo que após o cumprimento da alu

dida reabilitação a Câmara Municipal de Gondomar, directa ou indirectamente, trace um plano destinado à sua manutenção preventiva, que previna por um lado a degradação dos equipamentos e infra-estrutu ras, e por outro permita manter as instalações aber tas à População Fanzerense.

Assim, entendemos ser nosso dever, apresentar uma Proposta de Recomendação na última Assembleia Municipal de Gondomar que decorreu no passado dia 29 de Setembro ao Executivo Municipal Gondo marense, para que a Câmara Municipal de Gondo mar avance no mais curto espaço de tempo, isto é, logo que possível, com uma empreitada que permita a recuperação integrada da Piscina Municipal de Fânzeres, permitindo a reabilitação completa desta Instalação.

A proposta apresentada pelo CDS Gondomar foi sub metida à votação dos Deputados Municipais, tendo

merecido o voto favorável de forma unanime por parte de todos os Partidos da Oposição, no entanto e infelizmente, Partido Socialista de Gondomar votou contra a proposta de reabilitação, e uma vez que o PS tem maioria absoluta na Assembleia Municipal de Gondomar, a proposta foi recusada. É bom que todos os Fanzerenses e todos os Gondo marenses fiquem a saber que pela própria vontade do Partido Socialista de Gondomar, a reabilitação da Piscina Municipal de Fânzeres não é importante, e não será realizada tão cedo. Pelos vistos, continua mos a ver e a perceber que este Executivo Municipal trata de forma desigual as várias Freguesias do Con celho, sendo que umas tem sido sistematicamente privilegiadas em detrimento das restantes. Para o CDS Gondomar, não há Freguesias de primeira e Freguesias de segunda, nem Gondomarenses de pri meira, ou Gondomarenses de segunda. ■

Recentemente foi alterada definitivamente a lo calização da feira semanal de Gondomar para o Parque dos Castanheiros.

Um processo de transferência bastante turbu lento, feito de uma forma apressada e que não teve o devido cuidado tendo em conta as novas condições de acolhimento quer para com os

O NOVO DESTINO DA FEIRA DE GONDOMAR

comerciantes, quer para com os fregueses que visitam a mesma para as suas habituais com pras. Resultando assim, numa grande incerte za e provocando ao mesmo tempo um grande descontentamento e angústia para quem vive deste trabalho semanalmente.

Sem queremos colocar em causa a futura dis tribuição dos lugares, mesmo achando que este processo exige uma grande sensibilidade e até ponderação, devemos ter em consideração muitos fatores relacionados com as condições referentes à higiene, à segurança, à salubrida de e até à mobilidade de todos os que circulam

pelo novo espaço, que não foram de todas acauteladas previamente, como tal seria de su por para uma transferência desta envergadura. Outros aspetos importantes que se deveria ter em consideração sobre esta transferência: i) uma campanha atempada de informação/pu blicitação junto dos comerciantes e dos seus clientes, bem como em todo o concelho; ii) a necessidade de se retificar o piso do Parque dos Castanheiros, cujo estado pode criar dificulda des quer aos comerciantes quer aos visitantes; iii) a criação de melhores meios logísticos aos frescos, nomeadamente à venda de peixe, car

ne, legumes e frutas.

Num momento em que vivemos de saída de uma pandemia e mergulhados numa especu lação/inflação imposta pelos grandes grupos, num contexto em que abrem mais portas às grandes superfícies comerciais no centro do concelho, os comerciantes e feirantes mere ciam que o Município os tratasse de uma outra forma, que não esta.

Da nossa parte, estaremos sempre atentos e reivindicativos por mais e melhores condições para todos os Gondomarenses, sejam eles co merciantes ou simples consumidores… ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 202254 OPINIÃO: VOZES DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Joana Resende PS

DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

ALGUMAS MEDIDAS PARA GONDOMAR

Se no mês passado, neste mesmo espaço de opinião falava de inflação e as suas consequên cias reais para as famílias, este mês exponho algumas das medidas que poderiam beneficiar quem vive e trabalha no concelho de Gondo mar. Sendo que a garantia e manutenção da vida das pessoas é também responsabilidade das autarquias, especialmente no que concer ne aos mais carenciados, às pessoas idosas e jovens.

Fazendo notar que o preço médio das habi tações teve uma subida de 19.8% no primeiro trimestre em Gondomar e que as receitas ex traordinárias do IMT e IMI devem ser usadas

para políticas de apoio à habitação, de modo a colmatar as vulnerabilidades existentes e que irão surgir com a crise que se avizinha, estas são algumas propostas que podem ajudar as famílias e as pessoas do concelho a subsistir.

Nomeadamente o congelamento das rendas re sidenciais da Câmara Municipal de Gondomar até 31 de dezembro de 2023, o congelamento das rendas dos espaços comerciais da Câmara Municipal de Gondomar até 31 de dezembro de 2023 e a garantia do uso das receitas extraordi nárias do IMT e IMI para o Programa de Apoio ao Arrendamento pilar Público.

Outras medidas de apoio que já existem podem

OS PARQUES URBANOS NÃO ENCHEM A BARRIGA!!!!

Não, não estou de forma nenhuma contra os parques urbanos.

Representam de facto uma melhoria para o bem-estar e saúde dos Gondomarenses.

No passado dia 3, foi inaugurado o Parque Ur bano de S. Cosme, uma bandeira deste execu tivo, com o marketing exacerbado, de que os habitantes quase necessitavam deste parque como água para a boca.

Inaugurado em dia do feriado Municipal, a se guir à procissão religiosa, era natural que nas palavras do presidente Marco Martins, tivesse sido um sucesso e uma enchente.

Se calhar se fosse feita a um dia normal de tra balho, estariam lá os do costume.

É o tal populismo e demagogia que tanto gos tam de apelidar.

Mas, e há sempre um mas, os tempos são di

ser também reforçadas como o Programa So cial + e o reforço do Fundo de Emergência So cial de Gondomar para movimento associativo popular ( o que inclui coletividades e clubes da cidade).

Para finalizar e sob pena de não penalizar o co mércio existente na região a proposta de isen ção de 50% das taxas, no segundo semestre de 2022, referente a mercados (lugares e lojas) e atividades económicas não sedentárias (feiras, venda ambulante e prestação de serviços) sob gestão da Câmara Municipal de Gondomar po derá ser uma mais-valia para quem trabalha e tem pequenas empresas no concelho.

Sara Santos BE

Estas medidas e outras mais poderão interes sar à autarquia local, dado que são pelo bem público e que nos aproximamos da discussão e aprovação dos Grandes Planos e Orçamento Municipal para o ano de 2023. ■

fíceis, com a inflação nos píncaros e o conse quente aumento do custo de vida, e certamen te os parques urbanos não enchem a barriga aos Gondomarenses.

Com o orçamento à porta, é importante ter em conta as dificuldades das pessoas, do comércio e das empresas.

Aliviar a carga fiscal, e criar apoios é essencial, isso sim são medidas nestes tempos de bandei

Nuno Pontes CHEGA

ra e de sucesso.

Vamos aguardar se existe coragem, ou apenas o folclore do costume. ■

MAIS UM PASSO POSITIVO

O final de setembro marcou o regresso das Sessões Ordinárias da Assembleia Municipal e o PAN Gondomar levou a votação uma reco mendação: o início do processo de criação do primeiro parque de acolhimento de matilhas de canídeos assilvestrados.

É de conhecimento geral que existem várias matilhas espalhadas pelo concelho, que são o resultado da falta de esterilização e da quanti dade de animais abandonados. Com o atual CROAG lotado, é importante en contrar uma solução para estes animais. Acre ditamos que a criação de parques de matilhas adaptados às necessidades específicas destes animais, irá colocar o nosso município ao nível das melhores práticas atuais.

A proposta foi aprovada por vasta maioria, ape nas uma abstenção e um voto contra.

Durante o mês de outubro, decorre o pedido de propostas aos partidos com assento na As sembleia Municipal para as Grandes Opções do Plano 2023.

O PAN Gondomar irá apresentar ao atual exe cutivo uma série de propostas que vão desde continuar a avançar significativamente em prol da causa animal e ambiental, a criar condições mais benéficas para as famílias gondomarenses tendo em conta estes tempos desafiantes.

Analisando a atual proposta de Orçamento de Estado para o próximo ano, esta parece clara mente demasiado otimista e insuficiente para as necessidades do país e dos portugueses, sen

do que os municípios terão assim de fazer a sua parte para ajudar a mitigar os problemas dos seus habitantes e das suas empresas. Para finalizar, deixa-se o resultado de um estu do realizado pelo site bestlifeonline. Este estu do elencou o ranking das cidades mais limpas do planeta e, infelizmente, Portugal não conse guiu colocar nenhuma cidade nos 25 primeiros lugares.

Acrescenta-se que este estudo teve por base a análise de parâmetros como: poucos resíduos nas ruas, abundância de água limpa e qualida de do ar.

Resultados como estes não nos surpreendem num país como o nosso, onde a educação am biental é escassa, a aposta em energias limpas

Ricardo Couto PAN

é residual e onde líderes religiosos afirmam que tratar animais como membros da família, como merecem, é algo decadente. Denota-se um país que, dificilmente, irá colocar uma cidade num ranking de boas práticas ou de qualidade de vida.

Urge mudar o paradigma e, da parte do PAN Gondomar, continuaremos a lutar para que essa mudança possa acontecer. ■

MEIO MILHÃO EM FESTAS

Num concelho onde a transparência e informa ção sobre a governação deixam muito a desejar, não restam muitas maneiras de poder acompa nhar de que forma é utilizado o dinheiro públi co a não ser através da consulta dos contratos públicos. É um desafio interessante e revelador que lanço ao nosso leitor: visitar o portal Base. Gov e acompanhar ao longo do tempo os con tratos públicos que o Município de Gondomar (ou junta de freguesia) vai celebrando. Para além de tomarmos conhecimento dos valores em questão e de uma breve descrição sobre o

âmbito do contrato, ficamos com uma ideia de quais são as prioridades de quem está à frente dos destinos de Gondomar. Desde o início do ano até à data, o valor gasto com as Festas do Concelho, Noite Branca, concertos da Expo Gondomar, inauguração do parque urbano de Gondomar e outras atividades semelhantes chega quase ao meio milhão de euros, e isto ten do apenas em consideração contratos públicos, sem contar com outros gastos que, não neces sitando de um contrato público, saem na mes ma do orçamento municipal e das freguesias.

Há muito para fazer e resolver no nosso conce lho antes deste investimento massivo em festas. As escolas sofrem por cativações sucessivas, as cantinas escolares servem cada vez pior os seus alunos, os equipamentos desportivos do con celho vão acelerando a sua degradação. Nestes temas, o município pode e deve intervir de for ma prioritária. É também necessário criar con dições que fomentem a economia local, não apenas na altura das festas através do comércio, mas durante todo o ano, através da baixa de impostos. Para tudo isto, são necessárias ver

João Resende Figueiredo IL

bas e folga orçamental. A Iniciativa Liberal tem as prioridades bem definidas e delas não fazem certamente parte meio milhão em festas. ■

VIVACIDADE | OUTUBRO 2022 55OPINIÃO: VOZES

Dispondo de Consultas, Exames, Terapias, Cirurgias, Urgências e Internamentos, o hospital impressiona pela modernidade, luminosidade, funcionalidade e qualidade das suas instalações e equipamentos clínicos.

Um hospital de proximidade e de prestação de cuidados de saúde diferenciados, composto por uma equipa de profissionais altamente qualificados e experientes nas mais diversas valências e especialidades clínicas.

Além da convenção com o Serviço Nacional de Saúde, temos acordos e convenções com os principais seguros e subsistemas de saúde, dispondo ainda do nosso próprio cartão de saúde, o Cartão d’Ouro.

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