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RECEITA DA LAMPREIA

à moda do chefe Hélio Loureiro

Primeiro é preciso conhecer a técnica, quando se vai visitar alguns artistas como Picasso a Barcelona, encontramos que ele começa por pintar muito bem, tudo muito clássico, até que um dia consegue de um traço fazer uma pomba e é isso que de facto é o rasgo do artista. A lampreia é igual, ou seja nós temos que conhecer pri meiro a técnica. A técnica é limpá-la bem, ter os cuidados todos de higienização da lampreia ao máximo. E depois usar dois produtos essenciais que é uma boa lampreia e um bom vinho. A partir daí os condimentos são ao gosto das pessoas, mas há coisas que são essenciais na lampreia, o cravinho que é fundamental para o aroma, para a valorização do gosto da lampreia. A pimenta preta e o gengibre também são muito importantes por causa de uma uma questão acética. Estes são de facto os ingredientes, diria que são bases para uma boa lampreia e que lhe dão o sabor. Há muitas receitas de lampreia que não levam isto, mas que serão também apeteciveis de provar. ■

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Posto de Vigia

Manuel Teixeira Professor Universitário e investigador do CEPESE (UP)

GOVERNO PROCURA NO PRR A SUA TÁBUA DE SALVAÇÃIO

1 – Após um ano de governação dominado pelos escândalos, polémicas e demissões de vários membros do executivo, António Costa saltou para a rua, e pôs praticamente todo o seu núcleo duro a percorrer o país, anunciando os milagres que aí vêm pendurados no PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, o tal saco de dinheiro que Bruxelas nos ofereceu. A mensagem é simples: vamos modernizar tudo num abrir e fechar de olhos!

É claro que, como diz o povo, “quando a esmola é grande o pobre desconfia”. E é isto mesmo que está a acontecer na sociedade em geral, e em praticamente todos os setores da atividade económica. Com tanta propaganda ao mesmo tempo, saída da boca de tudo quanto é governante ou “apparatchik” do poder, todos torcem o nariz, e aguardam para ver os tais milagres que hão de trazer-nos um oásis verdejante e florido, onde corre leite e mel.

2 – O pior é que tanta desconfiança não sai apenas da boca do cidadão comum, do comentador mais independente ou abrasivo, da oposição mais aguerrida, ou das instituições mais calejadas em promessas não cumpridas. Este manto diáfano de dúvidas é abençoado pela voz crítica do Presidente da República, que prometeu aos portugueses vigiar, cêntimo a cêntimo, os gastos e projetos do dito plano de recuperação.

E quando Marcelo salta também ele para o terreno, para ver e ouvir a alma do povo, normalmente as promessas têm outro sabor. É certo que todos enaltecem a inteligência do Presidente, e não ignoram o seu estilo, onde frequentemente relevam os truques de linguagem, ou, no dizer do povão, as pequenas sacanices com destinatário identificável. Mas ainda assim, as suas mensagens têm sempre efeito e muito raramente são impensadas.

3 – Se dúvidas houvesse sobre a desconfiança coletiva relativamente aos méritos da gestão de António Costa, nesta nova versão de “senhor absoluto”, basta que olhemos para a onda de greves, paralisações e protestos nas áreas mais sensíveis da sociedade portuguesa: professores e demais profissionais da educação; médicos, enfermeiros e técnicos de saúde; magistrados, tribunais e outros agentes da justiça; transportes urbanos e ferroviários; agentes de segurança e proteção civil, etc.

Este será o ano de todas as provas de fogo para o Governo de António Costa. Foi Marcelo quem lhe definiu o calendário. E não haverá espaço para mais tolerâncias: ou os resultados da governação são visíveis e sentidos pelos portugueses, ou o tabuleiro do xadrez político pode virar-se. O julgamento, ainda que indireto, será já na primavera do próximo ano, com as eleições europeias. Ou Costa convence, ou terá um cartão vermelho à sua espera… ■

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