Informação de Rio Tinto e Baguim do Monte
Mensal Ano 7 - nº 75
Quinta-Feira
25 Outubro 2012
Diretor: Miguel Almeida Dir. Adjunto: Ricardo Vieira Caldas 0,50€ geral@vivacidade.org
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Novo programa de combate ao desemprego foi apresentado na ACIG
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Parque da Levada
Uma alternativa para o centro de Rio Tinto
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Fernando Paulo: "O Movimento ainda não escolheu o candidato"
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Junta de Freguesia de Baguim do Monte comemorou 27 anos
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Quinta-feira | 25 de Outubro 2012
Editorial
Próxima Edição - 22 de Novembro
José Ângelo Pinto
Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org
Administrador da Vivacidade, SA. Economista e Docente Universitário
A Junta de Freguesia de Baguim do Monte e a C.M. de Gondomar aderiram à Rede de Recolha Seletiva de Óleos Alimentares
Usados (OAU). Este importante projeto, implementado pela LIPOR nos seus 8 Municípios Associados, visa criar uma Rede de Recolha Seletiva Supramunicipal de Óleos Alimentares Usados (OAU) na sua área de intervenção.
Caros Leitores, O Vivacidade prossegue o seu caminho baseado no seu profundo código de ética: factos são factos, mas a opinião é livre. Ouvir as pessoas é um dos primeiros bons princípios para se poder vir a ter bons projetos. É isso que está a ser feito no projeto independente de alunos de mestrado do curso de Arquitectura Paisagista da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, apoiado pelo Movimento em Defesa do rio Tinto; que, partindo apenas dos contactos com as pessoas, estão a desenvolver e validar o plano para recuperar as margens ribeirinhas, transformando este local num parque público com soluções técnicas que valorizam as linhas de água, as tornam mais saudáveis e aprazíveis para todos os riotintenses e pessoas que nos visitam. Para além deste projeto, nesta edição pode saber tudo sobre a celebração do aniversário da Freguesia de Baguim do Monte, sobre o Impulso Jovem - novos estágios para jovens apresentados na ACIG, e sobre o Festival de Teatro Cidade de Rio Tinto – 13ª edição. O Centro de Emprego de Gondomar é também objeto de destaque, pois realizou, no dia 26 de setembro, no Auditório da Associação Comercial e Industrial de Gondomar, uma sessão de esclarecimento e informação. Mais uma edição deslumbrante do Vivacidade é hoje levada até si. Espero que a aprecie.
Ficha Técnica Registo no ICS/ERC 124.920 Depósito Legal: 250931/06 Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE873) Edição, Redação, Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação
Colocado há relativamente pouco tempo, este sinal de informação de passagem para peões, situado junto da estação de metro de Campainha, em Rio Tinto, foi colocado mesmo à frente da placa que identifica a Rua de Campainha, impedindo a sua visualização.
Sumário:
Memórias do Nosso Passado
Tradições mentirosas
É lament ável, prezado leitor, como as simples e trabalhadoras gentes da nossa terra são continuamente enganadas por tradições referentes à nossa terra que são inteiramente falsas e mentirosas do ponto de vista histórico. Li há algum tempo, com desagrado, uma notícia sobre um evento de cariz medieval em que há uma alusão a uma pretensa batalha ocorrida entre cristãos e mouros em Rio Tinto no século IX. Nada mais falso do ponto de vista histó-
rico, tal como já tive a ocasião de demonstrar em artigo intitulado “A lenda da toponímia de Rio Tinto”. De facto, para além de existirem várias localidades chamadas Rio Tinto em Portugal e em Espanha, em nenhuma delas existiu uma batalha entre mouros e cristãos. Tal foi uma invenção muito posterior aos acontecimentos, possivelmente dos séculos XVII ou XVIII, uma vez que a documentação do Mosteiro de S. Cristóvão de Rio Tinto nada refere a um facto que certamente
Social, S.A. Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Detentores com mais de 10% do capital social: Josorac SGPS, SA Sede de Redação: Rua do Niassa, 133, Sala 3 4250-331 PORTO Telefone: 22 832 9259 Fax: 22 832 9266
teria marcado a memória das gentes locais. Outra lenda que é uma mentira é da Santa Mafalda ter falecido em Rio Tinto. De facto, a documentação histórica prova não só que ela nunca esteve em Rio Tinto como não morreu na data em que é dada como falecida. Rio Tinto e Baguim do Monte não podem continuar a apoiar a sua memória histórica e a sua cultura em tradições que mais não são do que mentiras, mas sim devem procurar conhecer e transmitir às futuras gerações a
verdade histórica do seu passado e essa verdade é o Mosteiro de S. Cristóvão de Rio Tinto. Os artigos escritos por mim ao longo destes anos de colaboração com o jornal procuraram colmatar a falta do conhecimento das gentes acerca do seu passado histórico. Espero que em Rio Tinto e em Baguim do Monte passem doravante a prezar mais e a defender a verdade do seu passado histórico e o seu património local. Paulo Santos Silva (Professor, Historiador e Escritor)
Colaboradores: Alfredo Correia, Álvaro Gonçalves, Alzira Rocha, André Campos, António Costa, António de Sousa, Bruno Oliveira, Carlos Aires, Domingos Gomes, Fernando Nelson, Fernando Silva, Goreti Teixeira, Henrique de Villalva, Joaquim de Figueiredo, Joana Silva, José António Ferreira, Juliana Ferreira, Leandro Soares, Leonardo Júnior, Luís Alves, Luís Morais Ferreira, Luísa Sá Santos,
Breves Página 4
Sociedade Páginas 5 e 6
Desporto Página 7
Associativismo Páginas 8 e 9
Empresas & Negócios Páginas 10 à 11
Opinião
Páginas 16 e 17
Política
Páginas 18 à 21
Manuel de Matos, Manuel Oliveira, Manuel Teixeira, Mário Magalhães, Miguel Almeida, Pedro Costa, Ricardo Caldas, Rita Ferraz, Sandra Neves, Susana Ferreira e Zulmiro Barbosa. Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio na Internet: www.vivacidade.org E-mail: geral@vivacidade.org
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Breves ‘Os Azeitonas’ deram o ‘Concerto da Juventude’ deste ano
Uma enorme multidão juntou-se, na noite de 4 de outubro, no Anfiteatro do Largo do Souto, para vibrar com o concerto de ‘Os Azeitonas’. O ‘Concerto da Juventude’, realizado no âmbito das Festas do Concelho 2012, começou pouco depois das 22h00 e prolongou-se até bem perto da meia-noite. Dois anos depois da última passagem por Gondomar, ‘Os Azeitonas’ vieram, desta vez, apresentar um espetáculo ainda mais cuidado. E, desta vez, com vários êxitos já bem conhecidos do público em geral.
A receção à banda foi tão calorosa que, no dia imediatamente a seguir ao concerto, no site oficial de ‘Os Azeitonas’, constava uma fotografia com a mensagem “Obrigado Gondomar!!!”. ‘Os Azeitonas’ são uma banda portuguesa formada no Porto, em 2002. Da sua discografia já constam os álbuns ‘Um tanto ou quanto atarantado’, ‘Rádio Alegria’ e ‘Salão América’. Estão nomeados para o título de ‘Best Portuguese Act’ nos ‘MTV Europe Music Awards’ deste ano, a realizar a 11 de novembro, em Frankfurt, na Alemanha.
Maria de Belém no Clube dos Pensadores Maria de Belém Roseira, Presidente do PS e histórica deste partido político é uma pessoa que infunde uma tranquilidade e imagem de seriedade e elevada estatura ética e moral. Joaquim Jorge convidou-a para debater a atual crise e alternativas. Em boa hora o fez, pois Maria de Belém aqueceu a noite fria do Porto com a sua forma cristalina e serena de expressar o seu pensamento. Fez um diagnóstico de como se chegou até ao momento atual de crise e enfatizou a sua génese no setor financeiro e na mudança de paradigma económico e no peso destas instituições no mundo moderno e na
política em particular. É sua convicção que a crise é geral e, após o colapso do subprime nos EUA, atingiu sobremaneira os países Europeus, com destaque para os que tinham as dívidas soberanas mais vulneráveis.
Assembleia Municipal contra agregação de freguesias A Assembleia Municipal de Gondomar deliberou no dia 26 de setembro, por unanimidade, pronunciar-se contra a agregação de freguesias, optando pela manutenção da atual divisão administrativa do Concelho. A Assembleia Municipal entendeu existirem “poderosas razões para não se criarem problemas onde eles não exis-
tem”, considerando que “a aplicação da lei ao território concreto do município pode gerar tensões de difícil regulação e controlo”. O Concelho de Gondomar tem, pelo Censo de 2011, uma área de cerca de 133,26 quilómetros quadrados e dispõe de 168205 cidadãos residentes.
Circo Mundial esteve em Rio Tinto Tigres, pitões, crocodilos, cavalos, cães, um hipopótamo mas também palhaços, malabaristas, trapezistas e um leque variado de artistas compuseram o Circo Mundial, que esteve em Rio Tinto com seis dias de atuações. Instalados no espaço do antigo Mercado de Rio Tinto, o Circo Mundial fez a “paragem obrigatória” em terras riotintenses e divulgou a sua mais recente atração: o “homem bala”. Carol Mariani, pertencente à família original do circo, contou ao VIVACIDADE que em Rio Tinto são sempre “bem recebidos” e que o público é muito “recetivo”.
Milhares na Feira das Tasquinhas Numa iniciativa da Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar, em parceria com a Câmara Municipal, realizou-se, no Mercado Municipal de S. Cosme, mais uma edição da ‘Feira das Tasquinhas’. Esta iniciativa voltou, uma vez mais, a ser um dos principais atrativos gastronómicos das Festas do Concelho. Realizado entre os dias 4 e 8 de outubro, o O já considerado “maior espetáculo do mundo” já arrumou as suas coisas e está de partida para Matosinhos.
evento é já um saboroso chamariz para muitos milhares de gondomarenses, e não só, que pretendam provar as especialidades preparadas pelos grupos folclóricos locais. O evento, que contou com a dinamização e participação dos grupos folclóricos do Concelho de Gondomar e com mais de 60 mil visitantes.
Breves
Enquadramento Legal – pela informação do cidadão Dr. Miguel Páris de Vasconcelos Advogado Para qualquer contacto direto, os contactos são: Miguel Páris de Vasconcelos & Advogados Avenida Dr. Domingos Gonçalves de Sá, nº 434 1º Sala 10, 4435-213 Rio Tinto Rua do Mirante, Quinta da Pedra Salgada, 4430-461 Vila Nova de Gaia T. (+351) 227 835 427 F. (+351) 227 838 665 TLM. 913 711 506 / 933 459 092 Email: miguelparisvasconcelos-9824p@adv.oa.pt miguelbourbon@hotmail.com
No meu trabalho como advogado e formador, constatei que a maioria dos cidadãos está desligada do Direito, e esse desconhecimento do conjunto do sistema jurídico prejudica as pessoas singulares e coletivas. Tenho conhecido muitos clientes que estão desencantados com o sistema judicial, e a minha atitude pedagógica visa reconciliar, explicar como funciona a nossa justiça, e muitas vezes até partilhar algumas perplexidades. Quero desmistificar algumas ideias falsas, como contratar um advogado é caro, ou que não há justiça em Portugal, que são simplificações perigosas que tendem a ganhar mais adeptos em tempos de crise económica e de valores. Mas quero em 1º lugar, ajudar a informar cidadãos esclarecidos. Tendo já publicado vários artigos sobre temas de Direito, chegou a hora de criar uma nova forma de diálogo com os leitores deste jornal, e criar uma secção que passará a designar-se por “enquadramento legal”, que será um espaço em que os leitores poderão colocar as perguntas para o jornal, e reencaminhadas para o meu correio electrónico, para selecionar uma ou duas por mês (conforme o tema) e dar uma opinião. Não serão proferidas opiniões sobre casos concretos, por uma questão de deontologia profissional, e porque tal abordagem poderia ser prejudicial para os próprios visados.
Quinta-feira | 25 de Outubro 2012
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Sociedade
Escolas mais verdes
Quinta feira, 10 de outubro, marcou o dia em que 1229 estabelecimentos de ensino de 209 municípios receberam, no Pavilhão Multiusos de Gondomar, as Bandeiras Verdes do programa Eco-Escolas, premiando, assim, as suas boas práticas de sustentabilidade. O concelho recebeu 24 e só Rio Tinto recebeu 14.
Jornal Vivacidade 25/10/2012
“Este é o reconhecimento de todo o trabalho que foi feito ao longo do ano letivo anterior”, afirmou José Archer, presidente da Associação da Bandeira Azul da Europa (ABAE), referindo-se à atribuição das Bandeiras Verdes a 1229 escolas. Para o responsável, o facto de tão elevado número de escolas receber a Bandeira Verde “mostrou o extraordinário empenho e motivação dos alunos, dos professores, das escolas e das comunidades onde estão inseridos”. Na cerimónia, que decorreu no dia 10 de outubro, o presidente da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), Valentim Loureiro, frisou que “todas as questões ambientais são hoje de capital importância para o mundo”, apelando a um constante ensino de boas práticas ambientais. O projeto Eco-Escolas envolve estabelecimentos desde o Pré-Escolar ao En-
sino Superior. Gondomar, com um total de 24 Bandeiras Verdes, é dos municípios que, ano após ano, tem verificado um constante aumento de escolas participantes e premiadas no âmbito deste projeto. No ano letivo 2011/2012, a nível concelhio, participaram escolas dos agrupamentos de Rio Tinto, Rio Tinto n.º 2, Fânzeres e À Beira Douro. Rio Tinto premiado no Eco-Escolas A festa, que durou todo o dia, juntou perto de 4000 alunos, em representação de meio milhar de escolas. Para além de uma Eco-Mostra, exposições, jogos, ateliers, dramatizações e outras atividades, o dia ficou marcado pela Gala Eco-Escolas. Além da entrega das Bandeiras Verdes houve, ainda, música, dança e algumas surpresas, com destaque para a presença do grupo Clã e para o tema ‘Asas Del-
CARTÓRIO NOTARIAL Sofia Carneio Leão CERTIFICADO
----- Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e seis de Setembro de dois mil e doze, lavrada a folhas cento e quatro e seguintes do livro número quarenta deste Cartório, JOAQUINA DE LOURDES DA ROCHA E CASTRO VIANA, divorciada, natural da freguesia de Melres, concelho de Gondomar, onde reside na Avenida José Joaquim Ferreira, n° 3043, ---------------------------------------------------------------------------------------- E declararam: -------------------------------------------------------------------------------------------------- Que, com exclusão de outrem, é única dona e legítima possuidora do seguinte bem imóvel: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Prédio RÚSTICO, composto por duas presas com uma nascente, com a área de cento e cinco vírgula setenta metros quadrados, sito no Lugar de Santiago, freguesia de Melres, concelho de Gondomar, a confrontar do Norte e Poente com José António Alves Viana, do Sul com Maria de Lurdes Alves Barbosa e do Nascente com José Adelino Moreira Rocha, NÃO DESCRITO na Conservatória do Registo Predial de Gondomar e inscrito na matriz, em nome da justificante, sob o artigo 3352, com o valor patrimonial de 2500,00 euros. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que desconhece a proveniência deste artigo rústico 3352. --------------------------------------- Que adquiriu este imóvel por compra aos já falecidos ante-possuidores, Agostinho Moreira da Cunha e mulher, Maria Carolina Barbosa de Castro, em dia e mês que não pode precisar do ano de mil novecentos e sessenta e dois, contrato esse que nunca foi formalizado pela competente escritura de compra e venda e, desde essa data, entrou na posse do referido imóvel. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Que o bem justificado é exclusivamente seu, uma vez que foi comprado apenas pela justificante, apesar de ter sido casada com Manuel Martins dos Santos no regime de separação de bens, de quem se entretanto divorciou, tendo posteriormente casado com António Joaquim de Sousa e Castro no mesmo regime de separação de bens, de quem também se divorciou. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Que sempre esteve e se tem mantido na posse e fruição do indicado prédio há muito mais de vinte anos, usufruindo por isso de todas as utilidades por ele proporcionadas, utilizando as presas para rega das suas propriedades confinantes, pagando os respectivos impostos, administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, pacificamente porque sem violência, pública e continuamente, com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja. -------------------------------------- Que dadas as enumeradas características de tal posse adquiriu o mencionado prédio por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. -------------------------------------------- Gondomar, Cartório Notarial de Sofia Leão, em vinte e seis de Setembro de dois mil e doze. A Notária Sofia Costa Pimentel Carneiro Leão
ta’, coreografado por todos os presentes no Multiusos. Com uma participação já habitual no programa Eco-Escolas, a Escola Secundária de Rio Tinto mantém-se envolvida em várias atividades ecológicas há já três anos consecutivos. A coordenadora do projeto na escola, Estela Rocha, explicou ao VIVACIDADE como foram desenvolvidas as atividades deste ano, das quais duas delas foram premiadas – o ‘Eco-Escolas em Movimento’ e o ‘Jovens Repórteres para o Ambiente’. “Houve seis finalistas, a nossa escola era uma das contempladas, dançaram as seis equipas e a nossa foi uma das três premiadas”, contou a professora que destacou a colaboração do clube de dança da escola e da educação visual.
“Inserido no programa Eco-Escolas existe também um outro que se designa de “Jovens Repórteres para o Am-
biente” e entregamos vários trabalhos e um – um documentário “rio Tinto, águas do passado” – foi galardoado com um prémio de segundo melhor filme que vamos agora receber em Marco de Canaveses, no dia 16 e 17 num encontro nacional. 12º ano quatro alunos”, explicou, orgulhosamente, Estela Rocha. A coordenadora do Eco-Escolas da Escola Secundária de Rio Tinto
mostra-se contente com a participação do estabelecimento de ensino na educação ambiental mas não surpreendida com os prémios. “Cada vez há mais sensibilização mas esta escola sempre teve uma educação ambiental muito elaborada e isto é apenas uma continuação de todo um projeto desenvolvido ao longo dos anos”, concluiu. (Mais fotografias em facebook.com/jornalvivacidade)
O Rali Volta a Gondomar Três provas especiais de classificação (PEC), além da superespecial noturna, tudo num total de 57,88 quilómetros contra o cronómetro, completam o ‘7.º Rali Cidade de Gondomar/ Sistelmar’, prova a contar para o Campeonato Open de Ralis, que se disputa nos próximos dias 26 e 27 de outubro. A sétima edição do Rali Cidade de Gondomar arranca no dia 26, pouco depois das 21 horas, com a primeira PEC – a superespecial de Gondomar, com 1600 metros de extensão. No dia seguinte, pela manhã, os concorrentes
cumprirão três provas especiais – Gens/Covelo (6,93 quilómetros), Medas (8,97 quilómetros) e Vilarinho (12,24 quilómetros), esta última a repetir, à tarde, e que estabelecerá, em definitivo, a tabela classificativa.
Organizado pelo Gondomar Automóvel Sport, este Rali é já o sétimo a ser disputado no concelho. (Mais fotografias em facebook.com/jornalvivacidade)
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Quinta-feira | 25 de Outubro 2012
Sociedade
Novos estágios para jovens apresentados na ACIG
O Centro de Emprego de Gondomar realizou, no dia 26 de setembro, no Auditório da Associação Comercial e Industrial de Gondomar, uma sessão de esclarecimento e informação sobre o Plano Impulso Jovem, dirigida às Entidades empregadoras do Concelho de Gondomar. Trata-se de um programa do Instituto de Emprego e Formação Profissional que procura apostar “na formação e qualificação dos jovens portugueses, criando condições de empregabilidade imediata.” O ‘Impulso Jovem’ abriu o período de candidaturas no dia 1 de agosto e podem candidatar-se pessoas singulares ou coletivas, de direito privado, com ou sem fins lucrativos, preferencialmente entidades que operam no setor de bens e serviços transacionáveis, mas também nos setores agrícola, da economia social, e do associativo juvenil e desportivo. Estes passaportes destinam-se a acolher “jovens entre os 18
e os 30 anos inscritos nos Centros de Emprego há, pelo menos, 4 meses.” Em declarações ao VIVACIDADE, Anabela Freire Sousa, diretora de Centro de Emprego de Gondomar, explicou que este programa apresenta como principal inovação “o facto de o estágio integrar obrigatoriamente formação profissional certificada e de prever um prémio de integração para a contratação sem termo subsequente ao estágio, promovendo assim a inserção duradoura e estável dos jovens no mercado de trabalho, nomeadamente no novo contexto que resulta das alterações recentes à legislação laboral.” Os referidos estágios, com a duração de 6 meses, permitem aos empregadores o acesso a detentores de novas formações e competências e, aos jovens que procuram emprego, melhorar o seu perfil de empregabilidade e promover a sua inserção ou reconversão profissional.
Entrevista a Anabela Freire Sousa, diretora de Centro de Emprego de Gondomar Que principais problemas, relacionados com o desemprego, é que o concelho terá que lutar? O que se verifica é que uma parte muito significativa dos nossos inscritos continua a apresentar baixas qualificações pelo que se torna mais difícil a sua reintegração no mercado de trabalho. No entanto, o Centro de Emprego tem efetuado um esforço para encaminhar estes desempregados para ações de formação profissional contribuindo assim para melhorar as suas competências e eventual reconversão profissional. Aproximadamente, que percentagem de população no concelho é que pode vir a beneficiar com este programa? Com esta Medida Impulso Jovem podemos abranger cerca de 30% dos inscritos no Centro de Emprego de Gondomar. Em que medida é que a ACIG pode contribuir para a divulgação deste programa? A Associação Comercial e Industrial de Gondomar assume-se como uma Entidade de relevante importância na divulgação desta e de outras medidas ativas de emprego, uma vez que estando mais próximo do tecido empresarial poderá fazer chegar a mensagem de uma forma eficaz. A ACIG tem aliás sido bastante recetiva neste aspeto, cedendo o auditório para a realização de sessões de divulgação e informando os seus associados das medidas dinamizadas pelo IEFP, IP através do seu Jornal. Como decorreu, na sua opinião, o seminário? Do ponto de vista do seu objetivo principal que era divulgar as medidas de estágio Passaportes Emprego, este seminário atingiu os seus objetivos tendo em conta a participação ativa das entidades presentes.
(Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas
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Desporto Organização, algumas melhorias nas instalações e método. São estas as apostas da nova direção do Sport Clube de Rio Tinto (SCRT) e são também as de João Rocha, responsável pela Academia do clube.
Sport Clube Rio TInto
Academia aposta na organização Licenciado em Gestão de Desporto, ‘a nova aposta’ do SCRT trouxe alguma experiência dos Dragon Force do Futebol Clube do Porto e aceitou o desafio proposto pelo clube em meados de setembro. “Foi-me proposto por esta nova direção, fazer aqui uma remodelação a nível de organização da Academia. Fazer algo equiparado ao funcionamento dos Dragon Force. Estudei o caso e aceitei então lançar-me neste novo projeto. Quando cheguei aqui, reparei que a academia não tinha nada. O funcionamento era zero. Miúdos de seis anos estavam misturados com miúdos de 11 ou 12 e isso não ajuda nada na evolução deles”, comentou João Rocha que explicou ao VIVACIDADE que está disponível “para ajudar o clube”. “Definir escalões, definir turmas para os alunos serem acompanhados por professores licenciados da área de
Educação Física para aprender a prática do futebol” é uma das preocupações do atual responsável pela Academia do SCRT. No entanto, João Rocha promete não ficar por aqui. “Isto vai funcionar como uma academia de futebol mas não queremos só isso. Queremos também que isto funcione para os ajudar no dia a dia a serem responsáveis, pontuais, assíduos e disciplinados tanto aqui como na escola”, acrescentou. O treino dos jovens de 4 a 15 anos, esse será dado, este ano, no relvado do Estádio Cidade de Rio Tinto e pretende seguir “uma metodologia” com o objetivo de “continuidade” já a pensar nos escalões seguintes. A ambição de João Rocha é pôr os “miúdos” a competir e organizar torneios de modo a desenvolver a Academia. Outra das preocupações do responsável é ao nível da secretaria. “Tive que es-
tipular um regulamento - que não existia – e criar mínimos de exigência de uma Academia”, referiu. A ideia de João Rocha é também “colocar placas de sinalização no estádio e criar protocolos com ATL’s para transportes de crianças por causa das aulas” bem como “trazer também uma psicóloga, consultas de nutrição e rastreios de visão” para o clube. Quanto às modalidades do Sport Clube de Rio Tinto, João Rocha não põe de parte a adaptação de um salão já existente no estádio a um auditório “com possibilidade de realização de outro tipo de aulas” como, por exemplo, “Zumba”. “Com a atual crise temos de estar sempre a pensar em novas ideias para que tenhamos mais poder monetário”, concluiu. (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas
Trial 4x4 – Paljet no 4.º lugar em Tábua A dupla da Paljet de Rio Tinto, Jorge Silva e Miguel Rios, obteve o quarto lugar na classificação final da prova de Tábua do Campeonato Nacional de Trial 4x4 (CNTrial4x4). A freguesia de Ázere, recebeu as 12 equipas que competiram ao longo de três horas num espaço propício para a prática da modalidade.
O antigo aterro das minas de urânio de Tábua, ladeado por uma lagoa natural, colocou na linha da frente da grelha de partida os líderes da competição, com a dupla Vasco Andrade e Nuno Graça a ganhar vantagem sobre Luís Jorge e Nuno Passos, comandantes do CNTrial4x4 na chegada a Tábua. No final da prova, a equipa da Paljet contabilizou oito voltas mas ficou “aquém” das próprias expectativas. Ainda
assim, Jorge Silva comentou ao VIVACIDADE que a prova “correu bem” apesar dos “azares” com a viatura. “A última prova perante aqui-
lo que esperávamos correu bem. Não era o quarto lugar que queríamos. Queríamos os primeiros três mas com duas avarias na viatura – que são difíceis de gerir – de duas peças que danificaram, ficamos à porta do pódio. O ‘ataque’ ao pódio, na reta final, será em Paredes. Estamos a dois pontos do terceiro lugar. Tem sido um campeonato regular da nossa parte, sem a ajuda da viatura”, referiu. O piloto explicou que o “grau de dificuldade
das provas é imenso e quem quiser lutar pelos primeiros lugares tem que arriscar o máximo”, o que, segundo Jorge Silva, “tem acontecido”
com a sua equipa. Planos e objetivos para a próxima prova? “Tencionamos em
fortes mas contem connosco que vamos cá estar. O terceiro lugar é o nosso objetivo.
mecânico. Íamos em 1.º lugar, e, por esse motivo também, vínhamos com a garra
Paredes, a jogar ‘em casa’, preparar um ataque com inteligência para não cairmos em tentação. Sabemos que os nossos concorrentes são
O primeiro e o segundo é impossível chegar”, disse. Apesar da classificação não ter sido a “esperada” pela equipa, Miguel Rios revelou ao VIVACIDADE que a pista de Tábua era a melhor. “É, na minha opinião a melhor, é uma pista natural, com poucos obstáculos artificiais, uma pista rápida e muito técnica, bastante dura, que exige o máximo do carro, do piloto e do pendura também.” “Quando faltavam 20 minutos para o fim, tivemos que abandonar a prova com um problema
toda de vencer. Mas infelizmente a estrelinha da sorte não brilhou muito para o nosso lado”, confessou Miguel Rios. O carro – Nissan Navarra – apesar dos azares, tem estado, segundo Jorge Silva, com todas as “revisões ao máximo” e “no topo”. A 28 de outubro disputa-se a prova de Paredes e a entrega dos prémios fica para o dia 2 de dezembro. (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas
08.
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Associativismo Foi no dia 22 de outubro de 2011 que Daniel Ribeiro e a sua equipa tomaram posse da nova direção da Banda de São Cristóvão de Rio Tinto (BSCRT). No ano em que a coletividade completou os 75 anos de existência, o VIVACIDADE fez um rescaldo do que se passou neste último mandato.
Uma fachada pintada de novo, telhado concertado, reestruturação do espaço do bar e da cave, criação de um museu e organização da Academia de Música são algumas das mudanças que a nova direção da BSCRT criou de há um ano para cá. Daniel Ribeiro, presidente da coletividade, disse ao VIVACIDADE que “a obra que está realizada e que está a decorrer está à vista de todos e fala por si.” O dirigente contou como encontrou a já tão conhecida banda de Rio Tinto. “Não podemos esquecer que encontrámos esta casa com grandes dificuldades a nível de tesouraria. Mas a direção conseguiu um plano estratégico que nos permitiu levar ainda mais alto o nome desta casa e dar-lhe alguma estabilidade económico-financeira. Quase que poderíamos dizer, ser autossuficientes.” Autossuficientes ou não, a BSCRT foi durante o mandato atual galardoada, distin-
Banda de São Cristóvão de Rio Tinto
A banda de “cara lavada” guida e agraciada com a bênção papal. Aquando dos 75 anos, foi igualmente felicitada por ofício, pelo atual Presidente da República. O presidente da direção mostra-se contente com os resultados. “A nível de banda sénior conseguimos que a posição fosse maior mas baixando o custo operacional dela”, disse, sem esquecendo no entanto os mais pequenos. João Silva, vice presidente da BSCRT, partilha da mesma opinião. “Antigamente havia uma escola amadora. Havia uma pessoa que lecionava todos os instrumentos. Agora não. Pegamos no método dos conservatórios e das academias e implantámo-lo cá. Temos um professor para cada instrumento, professores para formação musical em três níveis, a banda juvenil, passamos a ter avaliações, audições, apresentações em alturas especiais aos familiares e existem notas e as pessoas são avaliadas.”
Quanto ao espaço físico, a direção explicou que “a cave era praticamente um espaço que não era aproveitado.” “Assumimos querer fazer um espaço multiusos e funcionar como escola de música, sala de reuniões e um espaço de museu, que vai agora arrancar. Isto porque queremos aproveitar todas as sinergias que esta casa tem e rentabilizá-las ao máximo. Fizemos renascer um jornal interno nosso, que tem muita importância”, indicou Daniel Ribeiro. Mas todas estas mudanças tiveram um “mérito
conjunto”. O dirigente da BSCRT recusou-se a assumir a responsabilidade por inteiro nas alterações levadas a cabo pela direção. “Dou mérito à minha equipa porque o sucesso é deles”, disse. As obras nas infraestruturas, foram igualmente suportadas por todos, tendo os materiais e verbas vindo da colaboração dos sócios da banda. No entanto, há um destaque a fazer. “Não menosprezamos nem minimizamos ninguém. Mas neste ano há três sócios que nos merecem um agradecimento público. Falamos dos sócios Manuel Matos Lei-
te, António Costa Freitas e Isaura Sousa Pinto Ferreira”, revelou Daniel Ribeiro. Por agora, ficam “outros projetos em curso, um deles liderados pelo presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins, com a possibilidade de haver uma rua com o nome da banda.” Para além disso foi “apresentado ao Pelouro da Cultura da CMG a possibilidade de ser emitida uma medalha honorifica pelos 75 anos” da coletividade. (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas
Clube festejou mais um aniversário Em 1974 nascia a Juventus da Triana. o clube conhecido em Rio Tinto pela “união” entre atletas e associados não deixou passar o seu 38.º aniversário sem antes organizar uma festa que durou três dias.
Com início no dia 21 de setembro, sexta feira, onde foi cortado o bolo, a festa continuou no sábado, com direito a fogo de artifício e terminou no domingo com o hastear da bandeira, uma sessão solene, homenagens e um Porto de Honra. Pelo meio, o clube contou também com a presença da Fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços. Durante a sessão solene, a mesa contou com o presidente da assembleia-geral, Vítor Azevedo, o presidente da direção Celestino Mirancos, o vereador pelo desporto da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), Fernando Paulo, o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins, Ernesto Santos em representação da Associação de Futebol do Porto (AFP), Virgílio Pereira em representação do Comandante dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto e o secretário da mesma Associação Voluntária, Fernando Teixeira. Vítor Azevedo foi o pri-
meiro a falar, enaltecendo “a presença dos atletas da coletividade.” O presidente da Assembleia-geral explicou que a presença de tantos jovens era sinal de que a Juventus está “próspera e vai continuar a crescer.” Da direção do clube, teve a voz Celestino Mirancos, presidente da Juventus da Triana, que garantiu que a Juventus tem trabalhado com o “esforço e voluntariado” de todos. Celestino Mirancos aproveitou para agradecer de uma forma geral a todos os presentes e mais especificamente ao contributo da CMG - “logístico e monetário” – e da Junta de Freguesia de Rio Tinto, enfatizando os nomes do vereador Fernando Paulo e do presidente da Junta, Marco Martins, por estarem sempre “do lado” do clube quando é preciso. Saudando também os restantes colegas da direção da Juventus e os atletas, o presidente declarou para toda a plateia: “Nem sempre as vitórias são as nossas alegrias. Quando jogamos, que saibamos fazer
do nosso nome, uma vitória para nós próprios para que o dia seja feito com amigos, e não inimigos.” Por entre aplausos e “vivas” e após as intervenções de Fernando Teixeira, Vergílio Pereira e Ernesto Santos, Marco Martins teve a palavra. Saudando todos na sessão, o presidente da Junta narrou um acontecimento passado. “Aqui há três anos, numa mesma sessão solene, num domingo de manhã, com esta sala com meia dúzia de cadeiras ocupadas e o resto tudo vazio, o sr. presidente da direção estava desmotivado. E eu disse ‘sr. presidente não desista,
a Juventus merece e precisa de si.’ Felizmente, conseguiu arranjar uma brilhante equipa que eu sei que se dedicam à Juventus. A Juventus é um exemplo brilhante do melhor que há em Rio Tinto e provavelmente do Concelho de Gondomar na formação de atletas e jovens.” O último a falar foi Fernando Paulo. “Este ambiente é bem demonstrativo de que todos nos sentimos em família. Independentemente das questões religiosas, partidárias, de facto a Juventus da Triana tem esta mística muito especial. Quem aqui vem fica preso a este ambiente. Um ambiente natu-
ral, autêntico, genuíno, em que cada um é como é e todos são respeitados na sua diversidade”, explicou. A cerimónia serviu também para homenagear quatro sócios com o emblema de prata da Juventus da Triana e entrega de uma oferta aos patrocinadores, convidados e comunicação social. Rogério Amaral, José Nogueira, Maria Luísa Mendes e Adelino Nascimento foram os sócios homenageados. No final, houve direito a um Porto de Honra para os convidados e elementos da direção. (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas
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Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto
O teatro nos “três cantos” da cidade Apesar de não constar no “Manifesto das Sete Artes”, o teatro continua a ser utilizado como um movimento artístico e cultural apreciado na sociedade. A pensar no público da cidade de Rio Tinto e do concelho de Gondomar, o Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto está a organizar uma vez mais o Festival de Teatro da Cidade de Rio Tinto que – à semelhança do ano passado – percorre as salas de Baguim, Corim e Dramático. Com o intuito de “me-
lhorar” o Festival e trazer mais público a este que é já o 13.º evento organizado pelo Dramático de Rio Tinto, a direção e comissão coordenadora da cultura da coletividade quis manter os espetáculos nos três pontos da cidade: a sala do Dramático, o Salão Paroquial de Baguim do Monte e o Salão Paroquial de Corim. Ao longo dos três meses do Festival – outubro, novembro e dezembro – vai ser possível assistir às peças protagonizadas pelos grupos amadores convidados. A
Escola Dramática e Musical Valbonense, o Grupo ACGITAR, o Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto, o Grupo Dramático e Recreativo da Retorta (Valongo), o Grupo de Teatro Cena Jovem, o GRUTEPO (Sport Clube da Cruz) e o Grupo de Teatro Sporting Clube Candalense são as escolas de teatro que já proporcionaram e vão proporcionar as peças para o público que aderir ao evento. Alberto Mendes, presidente da direção do Dramático de Rio Tinto, comenta
que o Festival “tem evoluído para melhor, reforçado com a comissão coordenadora da cultura”. “Começou por ser um mês de festival”, conta. A duração do atual festival é, para Alberto Mendes, um “bom sinal”. No que diz respeito a este Festival, o presidente considera que se “abriu com chave d’ouro”. “Esperamos que este ano, o total de espetáculos, atinja os mil espectadores”, confessa. O mesmo desejo tem Francisco Nogueira, da comissão coordenadora da cultura, que indica que o principal objetivo do evento é “chamar a atenção e tentar entrar na consciência das pessoas de que devem ir ao teatro. É uma chamada à cultura.” A apresentação do 13.º Festival de Teatro da Cidade de Rio Tinto nas três salas, teve, para Francisco Nogueira, como propósito “alargar o festival às valências que existem na cidade.” A qualidade está “garantida” pelo
membro da comissão e a diversão também. “Nós tivemos o cuidado de apresentar espetáculos para divertir as pessoas. Na conjuntura atual é isso que interessa”, concluiu Francisco Nogueira.
O Festival vive-se, na cidade, até ao dia 1 de Dezembro. (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas
13º Festival De
Teatro da Cidade de Rio Tinto 6 de Outubro a 1 de Dezembro de 2012
Novembro
Outubro 6
20
21h30
Sala do GDBRT Escola Dramática e Musical Valboense Peça: “Um fantasma chamado Isabel”
21h30
27
21h30
Salão Paroquial de Corim GDBRT Peça: “Afinal é só promessas”
Salão Paroquial de Baguim do Monte Grupo ACGITAR Peça: “O doido e a morte”
Entrada livre Apoios Município de Gondomar
Junta de Freguesia Junta de Freguesia de Baguim do Monte de Rio Tinto
3
21h30
Sala do GDBRT Grupo de Teatro Cena Jovem Peça: “Teatro de Revista”
10
21h30
Sala do GDBRT GRUTEPO (Sport Clube da Cruz) Peça: “Isto é que é Revista”
17
21h30
Sala do GDBRT Grupo de Teatro Sporting Clube Candalense Peça: Resquicios de origem
24
21h30
Sala do GDBRT Grupo Dramático e Recreativo da Retorta (Valongo) Peça: “A importância do Sr. Ernesto”
1
21h30
Dezembro
Patrocínios INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Sala do GDBRT GDBRT Peça: “Afinal é só promessas”
Organização
Grupo Dramático Beneficente de Rio Tinto
10.
Quinta-feira | 25 de Outubro 2012
Empresas & Negócios 1 + 1 é igual a dois. Mas para contas mais complicadas existe o Mathriders, um centro de explicações especializado em matemática. “Desenhados para ajudar as crianças de todas as idades e níveis de aprendizagem” os cursos que o Mathriders oferece “desenvolvem as capacidades matemáticas inatas e o crescimento pessoal” de cada estudante. Com quatro profissionais dedicados às explicações de matemática, o Mathriders funciona como um “complemento” às aulas da escola para alunos “desde o básico até ao secundário e também universitário.” O coordenador pedagógico do centro e também professor, Hugo Azevedo, explica a dinâmica do Mathriders. “Acompanhamos a matéria que eles dão na escola, trabalhamos as dúvidas que eles trazem da escola mas também aprofundamos a matéria que eles estão a dar para garantir um melhor acompanhamento. É um complemento à escola”, refere. Os alunos que frequentam o Centro são maioritariamente da Escola Secundária de
Rio Tinto e das restantes escolas da cidade. Com a sua localização na Rua da Ferraria, em Rio Tinto, o número 240 conta – há mais de um ano – com instalações “modernas e bem equipadas”. Hugo Azevedo está contente com o re-
sultado. “Estas instalações são melhores para os alunos porque, se andarem na Escola Secundária de Rio Tinto, podem sair da escola e vir aqui diretamente e também porque tem aqui o metro e os autocarros
Mathriders, matemática natural
muito próximos. O espaço em si é mais agradável mais acolhedor e temos as salas bem equipadas”, explica. A ideia de expansão do Mathriders para outras localizações não está gógico do centro. “Felizmente ou infelizmente há sempre uma grande procura na área da matemática”, finaliza. Quem partilha da mesma opinião é Graciete Silva, professora de matemática de 3.º
com grupos muito pequenos – de quatro alunos – e portanto é muito fácil o professor fazer um acompanhamento individualizado de cada um. O nosso objetivo é manter sempre grupos de quatro”, diz o coordenador peda-
ciclo e secundário, no centro Mathriders, que explica que um dos grandes problemas dos estudantes atualmente é a “orientação no estudo” e a “preguiça”. “É preciso selecionar o que é que realmente é mais importante eles estudarem para terem sucesso.
posta de parte mas apenas se encontra em “fase de pensamento” e não de “execução”. Para já, indica o professor, o objetivo é manterem-se “especializados
RECRUTA-SE COMERCIAL Com viatura própria Conhecimentos básicos de informática Para órgão de comunicação social
Contactar:
na matemática” e assim “garantir a qualidade”, qualidade essa que se preza por “um bom método de trabalho”. “O que nos diferencia é o método e o facto de trabalharmos
93 635 10 38 Médico Especialista em Ortopedia e Traumatologia Mestre em Medicina Desportiva Docente da Faculdade de Ciências da Saúde - UFP Coordenador do Grupo de Ortopedia do Instituto CUF Apoio Médico aos Clubes de Rio Tinto - Fisioterapia Acordo com:Medis, Advancecare, Multicare, Saúde Prime e Allianz Cirurgia Ortopédica • Artroscopia Joelho e Tornozelo Fisioterapia ao Domícilio
Consultórios: Instituto Cuf Porto - Telefone: 220 033 500 Av. Dr. Domingos Gonçalves Sá, 414 - Ed. Rio Tinto II - Sala B 4435-213 RIO TINTO Telefone: 224 897 133 Fax: 224 809 121 Email: paulo.amado@pauloamado.pt
Depois também é a chamada preguiça, a motivação que é necessária para que eles comecem a estudar. Precisam de ser motivados. Quando cá chegam vêm um pouco desorientados. Vêm com a ideia de que é para fazer os trabalhos de casa. Mas esse não é o nosso trabalho. Claro que também vamos fazendo mas tentamos é essencialmente orientá-los no trabalho”, revela. Um dos principais objetivos da docente é “desenvolver a autonomia” dos seus alunos, aspeto que considera que tem vindo a ser “bem sucedido”. Mas especificando um pouco para a matemática, Graciete Silva acredita se tem “desculpabilizado” um pouco a disciplina, “principalmente por parte dos pais. Mas infelizmente o que se nota hoje é que um aluno que não é muito bom a matemática também não é às restantes disciplinas”, conclui. Para quem quer ser bom com contas, a mesma aconselha o Mathriders com “preços acessíveis” em explicações de grupos de quatro. (Fotografias em www.jornalvivacidade.org)
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Policlínica Central de Fânzeres
Serviço domiciliário de qualidade Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, em Portugal, temos vindo a assistir a uma melhoria contínua do rácio número de médicos por mil habitantes, que foi de 3,9 em 2010, quando no início da década se situava em 3,2. A mesma tendência, e até mais intensa, continuou a detetar-se no rácio número de enfermeiros por mil habitantes, que alcançou o valor de 5,9 no mesmo ano, quando em 2000 se situara em 3,7. A juntar ao aumento de médicos e enfermeiros, a procura pelos serviços domiciliários é cada vez mais elevada e muitas IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) não conseguem
dar conta de todas as solicitações. Com esta constatação, a Policlinica Central de Fânzeres nasceu não só como uma mera clinica, mas sim como uma resposta social viavel e bastante pertinente, uma vez que embora de caris privada, tende sempre a ajustar os serviços aos rendimentos dos utentes. Assim sendo com a inauguração em 2008 e mais especificamente com a instalação do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), em 2011, a gerência da Policlínica Central de Fânzeres – composta por Daniela Real e Hélia Aguiar – não tem razões de queixa. “Nós temos exatamente os mesmos serviços que
uma IPSS, o que nos distingue é a flexibilidade que temos e o facto de não termos qualquer comparticipação por parte da Segurança Social. Somos como uma cooperativa, nem somos privado, porque não temos valor de privado, mas também não somos uma IPSS por-
prestadores de cuidados em que os profissionais permanecem em casa dos utentes algumas horas do dia – e depois temos o SAD,ambos licenciados pela Segurança Social”, acrescenta. Para cada um dos serviços, há pelo menos três dezenas de pacientes que diariamente recorrem ao auxílio da Po-
que ninguém nos dá nada. É neste meio que ficamos. Nós costumamos dizer que o hospital vê se as IPSS têm vaga, não tendo enviam para nós e quando nós não temos enviam para os privados”, explica uma das gerentes da Policlínica, Dra. Daniela Real. “Temos dois tipos de serviços diferentes. O de
liclínica. Para além do apoio domiciliário, a Policlínica Central de Fânzeres dispõe de serviços de análises clínicas, clínica geral, medicina dentária e pelo menos mais de uma dezena de especialidades no ramo da medicina com aproximadamente 35 profissionais ao serviço.
Apesar de se notar uma “redução” na procura dos serviços de análises clínicas, este continua a ser – depois do SAD – o ramo mais procurado da Policlínica Central de Fânzeres. A aposta nas novidades é uma constante e a Dra. Hélia Aguiar revelou um par delas ao VIVACIDADE. “A clínica vai ter um cartão de saúde em que a pessoa paga uma mensalidade e tem descontos depois em todos os serviços da Policlínica”, explica. A gerente acrescenta também que no início do próximo ano vai também existir serviços no ramo da estética, com a “mesoterapia e cirurgia de peeling”. Dra. Daniela Real e a Dra.
Hélia Aguiar revelam que um desejo comum seria “licenciar um lar” e depois quem sabe “fazer um franchising da Policlínica, uma vez que o alvará foi muito bem aceite pela Segurança Social.” “Tivemos uma proposta para abrir em Santa Maria da Feira mas ainda não decidimos”, revela uma das gerentes enquanto a outra ambiciona que adoraria que a Policlínica tivesse ao dispor dos clientes “o Raio X e ecografias”. Mas pelo menos para já confessam que não têm “espaço nem material”. No entanto, o futuro avizinha-se “positivo” para a Policlínica Central de Fânzeres. (Fotografias em www.jornalvivacidade.org)
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Quinta-feira | 25 de Outubro 2012
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Freguesia de Baguim do Monte quase nos 30 Há 27 anos, na agora cidade de Rio Tinto, surgia a necessidade de se criar uma outra freguesia. Foi assim que nasceu Baguim do Monte, no dia 4 de outubro. Atualmente, com cerca de 18 mil habitantes e cinco quilómetros quadrados de área, Baguim é a mais jovem freguesia de todo o concelho de Gondomar. Este ano, a celebração do seu 27.º aniversário deu-se no Centro Social e Paroquial de Baguim do Monte através de uma sessão solene que contou com condecorações e uma noite de fados. Com a participação especial do fadista Zé Carvalho – que também apresentou a cerimónia – e com atuações dos fadistas Firmino Pereira e Sandra Cristina, a sessão solene quase que encheu o Centro Social e Paroquial de Baguim do Monte. Já passava das 21h30 quando Zé Carvalho, com
um já característico humor, deu início à sessão solene. “Sejam bem vindos, meus amigos”, disse enquanto apresentava Firmino Pereira acompanhado de Manuel Santos, na guitarra portuguesa e António Cardoso, na viola. O fado Sandra Cristina também foi apresentado mas não sem depois lhe se juntar Zé Carvalho, numa dupla humorística que envolveu o salão com gargalhadas e aplausos. Minutos mais tarde foi composta uma mesa no meio do palco onde se fez representar a Assembleia de Freguesia de Baguim do Monte, na pessoa de Joaquim Figueiredo, o executivo da Junta de Freguesia de Baguim, com a presença do presidente Nuno Coelho e o vereador da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), Arménio Martins. “É uma data feliz”, referiu o presidente da Assembleia de Freguesia ao inaugurar
o discurso. Joaquim Figueiredo deu os seus votos de aniversário à freguesia, agradeceu à mesa e ao público presente e lamentou o que disse ser um atual “cerco so-
de Joaquim Figueiredo, foi a vez de dar a voz a um representante do PSD de Baguim, Carlos Aires, seguindo-se um do PS, Manuel Pereira. Nuno Coelho falou para
o público presente no momento a seguir, agradecendo a presença de todos os presentes, nomeadamente das instituições de Baguim do Monte. O autarca incidiu na importância de Baguim do Monte para Gondomar, mostrando o seu descontentamento com a possibilidade da extinção da freguesia. “27 anos depois valeu a pena ser baguinenses e ter a freguesia criada, independentemente das ‘guerras’ da
reorganização administrativa que não são intencionalmente impulsionadas pelas próprias freguesias” , disse Nuno Coelho que é também dirigente da ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias). “Tem havido provas de que o problema não está nas freguesias, o problema está muito mais acima”, acrescentou. O presidente da Junta explicou também que “a freguesia enorme que existia em 1984 - Rio Tinto – deixou de ser enorme e uma parte – Baguim do Monte – começou a construir o seu próprio progresso”. Arménio Martins, vereador da CMG, em representação pessoal e não da CMG, discursou em último lugar insistindo que não “há necessidade de agregação, fusão ou extinção de freguesias”, enfatizando que na própria Assembleia Municipal tinha sido aprovada por unanimidade a não aceitação da reorganização administrativa nestes moldes.
A parte final da sessão solene, contou com algumas condecorações, tendo sido atribuídas algumas medalhas. A ex-funcionária da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Júlia Cunha, recebeu uma medalha por bons serviços prestados à freguesia. Uma medalha de bons serviços também recebeu José Manuel Esteves, professor e diretor do anterior Agrupamento de Escolas de Baguim do Monte. Já Profírio Machado Correia, empresário e fundador da “fábrica dos esfregões”, recebeu uma medalha de mérito empresarial. Por último, à própria instituição que acolheu a sessão solene, o Centro Social e Paroquial de Baguim do Monte, foi entregue uma medalha de mérito institucional. No final comeu-se bolo e cantaram-se os parabéns a Baguim do Monte.
bre as freguesias” no país, deixando uma réstia de esperança para as freguesias em geral e para Baguim em particular. No final do discurso fez uma nota para o que se passaria a seguir, destacando “quatro pessoas que, nas diversas áreas onde atuam, são referência para Baguim do Monte e para os baguinenses.” “É para nós um motivo de orgulho termos gente desta natureza”, concluiu. Logo após a intervenção
A CARAVELA - Associação para a Cidadania Europeia - realizou de 24 a 26 de setembro, uma visita ao Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas, a convite da eurodeputada pelo Partido Socialista, Elisa Ferreira. Esta visita insere-se no programa do PE que visa melhorar o conhecimento dos cidadãos Europeus sobra as instituições comunitárias, sendo para a associação muito importante este tipo de iniciativas, pois per-
mite ter um conhecimento in loco do objeto principal da nossa atividade, a União Europeia. Nesta visita participaram doze associados da CARAVELA e as duas alunas vencedoras do I Euroconcurso, promovido pela nossa associação. No PE, tivemos oportunidade de fazer uma visita às instalações e de participar numa sessão de esclarecimento e debate, conduzida por Elisa Ferreira e por uma funcionária do PE, onde nos foi explicado o funcionamento do mesmo,
dos grupos políticos que o compõem e das suas relações, nomeadamente dos consensos necessários para aprovar relatórios e leis. Foi também possível visitar Bruxelas e as lindas cidades históricas/medievais de Gent e Bruges. Em nome da Direção da CARAVELA gostaria de agradecer à eurodeputada Elisa Ferreira e assessores do PS que nos acompanharam, por esta excelente visita.
Maria Júlia Silva Cunha foi contratada como tarefeira pela Junta de Freguesia de Baguim do Monte, começando por executar tarefas de limpeza das instalações da Sede e da Capela Mortuária da autarquia e depois também dos sanitários públicos do Largo de São Brás. Após uns anos nesta categoria, entrou para o quadro de pessoal da Junta de Freguesia, passando a desempenhar também funções administrativas na Secretaria, quer no atendimento publico, quer no preenchimento de requerimentos, ligações telefónicas, encaminhamen-
to de utentes, manutenção das instalações, etc. Antes da sua admissão na Junta de Freguesia, a D. Júlia foi costureira e empregada de armazém, tendo começado a trabalhar aos onze anos!!! Após 25 anos de serviço publico, a D. Júlia passou no passado mês de julho, com toda a justiça, à «categoria» de aposentada, deixando atrás de si um rasto de saudade e reconhecimento pelo profissionalismo que sempre pautou a sua ação enquanto funcionária da autarquia A sua personalidade sincera e simpática, sempre
pronta a ajudar e total disponibilidade e o brio com que executava as tarefas que lhe eram confiadas, granjearam a admiração e confiança de todos quantos de perto trabalharam com ela cativando a amizade dos baguinenses e utentes dos serviços. Como colega foi com grande orgulho que tive o privilégio de trabalhar com a D. Júlia e como cidadão, a certeza de que o Estado «perdeu» uma das sua melhores funcionárias. Resta-me desejar lhe muitas felicidades nesta nova fase da sua vida.
(Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas
Mário Tavares, Dr. Presidente da Direção da CARAVELA A.P.C.E.
Paulo Araújo
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Fernando Paulo: “a seu tempo, tudo vai acontecendo” Há “24 anos como autarca” e há 20 na Câmara Municipal de Gondomar (CMG), o vereador responsável pelas divisões da Educação, Ação Social e Saúde, Cultura e Juventude, Desporto e pelo Gabinete de Comunicação da CMG, Fernando Paulo não confirma nem desmente uma possível candidatura à CMG, como presidente do executivo, pelo Movimento ‘Gondomar no Coração’. À margem do 38.º aniversário da Juventus da Triana, em Rio Tinto, Marco Martins, presidente da freguesia, iniciou o discurso para a coletividade com um comentário de apreço ao colega da CMG, Fernando Paulo. Marco Martins acrescentou ainda que sabe que o colega “está a ser empurrado agora para novos desafios ou estão a tentar empurrá-lo”. Num ambiente de “amizade” e de “consideração pessoal” pelo colega de Rio Tinto, Fernando Paulo deu a resposta no final do seu discurso. “Nós não estamos eleitos nas mesmas listas. Toda a gente fala em eleições. Daqui a um ano o país vai ter eleições para as autarquias locais. Eu não estou a ser empurrado para
nada, aliás o sr. presidente [Marco Martins] conhece-me. Independentemente daquilo que eu possa abraçar no futuro, em termos de eleições, não é por ser empurra-
para estes três órgãos. Certamente que eu fazendo parte do movimento irei ter também um lugar naquilo que o Movimento, em devida altura, achar que devo ter.”
“Estou disponível para continuar a servir Gondomar, naquilo que o Movimento independente entenda que posso ser útil.” do, é por sentir que eventualmente, num determinado contexto, posso ser útil. Eu costumo aplicar uma velha máxima. Não são os cargos que fazem as pessoas, são as pessoas que fazem os cargos. E portanto independentemente do cargo que ocupamos, podemos dignificá-lo, prestigiá-lo, pô-lo ao serviço da população. Nas próximas eleições autárquicas o que irá acontecer é que o Movimento vai concorrer à Câmara, à Assembleia Municipal e também provavelmente às Juntas de Freguesia. Eu sou independente, estou num movimento independente. O Movimento ainda não escolheu candidaturas, nem cabeças de lista nem membros
O atual vereador da CMG, retribuiu o “apreço e a felicidade” ao presidente da Junta de Rio Tinto dizendo que sente uma grande “estima” pelo mesmo. “Não é por estarmos a um ano
dizer o contrário”, referiu, acrescentando de seguida: “também sei que ele está a ser empurrado para novas
“Independentemente daquilo que eu possa abraçar no futuro, em termos de eleições, não é por ser empurrado, é por sentir que eventualmente, num determinado contexto, posso ser útil.” de eleições e eventualmente podermos competir em listas separadas que eu vou
TABACARIA AREOSA
coisas mas o importante é que não seja para fora do concelho. Se por qualquer
razão vier a acontecer o sr. Vítor [presidente da assembleia da Juventus da Triana] vai ter que atirar uma moeda ao ar para ver em quem vai votar. Temos que deixar as coisas correr e, a seu tempo, tudo vai acontecendo”. Ao VIVACIDADE, Fernando Paulo explicou que “o que é certo – que o Major Valentim Loureiro anunciou – é que o Movimento se apresentará às próximas eleições autárquicas, sozinho ou coligado. Quanto à decisão de candidatos o movimento ainda não escolheu o candidato. Ainda não está decidido se vai sozinho ou
coligado.” “Não me filiei no PSD, faço parte do Movimento independente. Eu e muitas outras pessoas que estão na CMG. Qualquer uma destas ou outras pessoas da parte do Movimento, podem ser candidatos. Estou disponível para continuar a servir Gondomar, naquilo que o Movimento independente entenda que posso ser útil. Seja na Câmara, seja na Assembleia Municipal, seja numa Junta de Freguesia”, finalizou o autarca. (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas
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Parque da Levada – Uma “alternativa ao betão” E se a Avenida do Rio Tinto desaparecesse? E se as margens do rio Tinto fossem dotadas de espaços de lazer naturais? E se praticamente todo o corredor que vai desde a Quinta das Freiras à rua Afonso de Albuquerque (zona da ponte de Rio Tinto) dessem lugar ao Parque da Levada? Pois é esse mesmo, o projeto de quatro alunos de mestrado da Universidade do Porto. Catarina Ferreira, Daniel Oliveira, Iolanda Araújo e José Costa são os quatro mestrandos do curso de Arquitetura Paisagista da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, responsáveis pelo projeto do Parque da Levada – uma “ideia” estudada, projetada e pensada com base em inquéritos feitos à comunidade local. Os quatro futuros arquitetos paisagistas fizeram trabalho de campo e desde janeiro que identificaram problemas e criaram alternativas, dentro de um “limite de intervenção”. “Fizemos questionários para saber o que achavam sobre o local, que considerações é que tinham sobre uma futura requalificação do mesmo terreno”, disse ao VIVACIDADE Catarina Ferreira, uma das alunas do grupo. “Isto foi o culminar de uma análise prévia que fizemos a nível territorial e que depois passamos a uma escala mais pormenorizada”, referiu outro membro. A divulgação do projeto não estava prevista mas “uma vez produzido o trabalho” o grupo achou “que era do interesse mostrar uma solução para um sítio que neste momento se encontra degradado.” “O importante é devolver um bocado do rio à cidade. A importância do rio ficar novamente reavivado. Ao isto ser uma solução e um ponto de partida para as pessoas pensarem que existe uma alternativa à urbanização, acho que é um bom ponto de partida para começar a pensar o que queremos para a nossa cidade e se o valor de um rio é importante ou não e deixar as pessoas decidir”, referiu Catarina Ferreira. Apesar de ser um traba-
lho académico, é uma “ambição” do grupo tornar o projeto realizável e os quatro mestrandos acham mesmo possível em algumas zonas do “limite de intervenção” que definiram. to
MDRT explica-se que “nesta zona da Levada, seriam construídas duas zonas de recreio, uma bacia de retenção, um açude galgável e um
de Saúde seriam previstos três taludes, suportados por muros de baixa altura, as margens do rio seriam alargadas e haveria um passeio
Apresentação do proje-
O Movimento em Defesa do rio Tinto (MDRT) soube do projeto através do contacto de uma das alunas numa das caminhadas organizadas pelo rio e associou-se ao Parque da Levada, “sem qualquer envolvimento” no projeto que consideram “técnico” e “autónomo”. Para Paulo Silva, porta voz do MDRT, este projeto é “uma visão alternativa para o centro de Rio Tinto em que não é dado primeiro destaque ao betão.” Questionado se considerava que o projeto era realizável, Paulo Silva respondeu: “todos os projetos são realizáveis desde que haja vontade política”. O MDRT organizou uma apresentação do Parque da Levada no dia 20 de outubro, no anfiteatro da Escola Secundária de Rio Tinto, que levou algumas dezenas de pessoas a assistir, entre as quais a diretora da própria escola, Luísa Pereira, o administrador da LIPOR, Fernando Leite, uma representante da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Maria da Conceição Loureiro, o presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Nuno Coelho, o diretor do Departamento Municipal de Ambiente e Serviços Urbanos da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), Manuel Castro Neves, um representante da Junta Metropolitana do Porto, uma representante da Câmara Municipal do Porto e um representante das Águas de Gondomar. Durante a apresentação os jovens mestrandos mostraram “como a Levada poderia ser” através de dados recolhidos, maquetes e imagens computorizadas. Nos inquéritos feitos à população, da amostra de população inquirida, 87% gostaria de ver o rio desentubado, questão que coloca em causa a política adotada pela CMG. No site do
defletor de troncos e outros equipamentos, designadamente um café sobranceiro ao espaço. Junto ao Centro
pedonal paralelo que, em caso de cheias, poderia ser alagado sem consequências prejudiciais. Um pouco mais
a montante, são previstos campos agrícolas e um parque de merendas em ligação à escola aí existente. No mesmo local haveria uma horta pedagógica e uma área de recreio de apoio à escola.” Com o final da apresentação, seguiu-se o debate onde várias pessoas intervieram, incluindo cidadãos de Rio Tinto, a representante do executivo da Junta de Rio Tinto, Maria da Conceição Loureiro e Manuel Castro Neves da CMG. Projeto realizável? A “ideia” projetada pelos mestrandos foi apreciada pela maioria, na apresentação. Para o MDRT a realização de um projeto deste tipo depende da “vontade política” e vários cidadãos que intervieram no debate aplaudiram de pé o projeto considerando-o “realizável”, pelo menos de forma parcial. Marco Martins, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, não pôde estar presente na apresentação e “não conhece em pormenor o projeto.” Contudo, referiu que “a cidade tem todo o tipo de interesse em ter projetos deste âmbito e em particular os que valorizem o principal recurso natural: o rio Tinto.” “Aliás, vem de encontro com aquilo que sempre defendi: a criação de um parque urbano, com uma zona verde de lazer, entre a Avenida do Rio Tinto e a linha do Metro, com o rio a correr no mesmo, e a realização de um percurso pedonal ao longo do leito”, acrescentou. Apesar de concordar com a “ideia” o autarca advertiu que “de qualquer forma há que ter em conta que muitos dos terrenos da área em que se implanta são privados e que a conjuntura económica não é a melhor.” “Tal como sempre disse, a Câmara de Gondomar deixou escapar o III Quadro comunitário de apoio, que terminou em 2006 e perdeu também o QREN (2007 – 2013), que financiava projetos deste âmbito no mínimo em 70%.” Numa hipotética hipótese de o projeto ter seguimento, a Junta de Freguesia de Rio Tinto, segundo Marco Martins, “apoiaria, dentro das
possibilidades todos os projetos que visem valorizar o rio Tinto.” O autarca recorda no entanto que a Junta “não tem competência para intervir neste âmbito” mas “não deixa de pressionar as entidades competentes.” Já da parte da CMG, à margem da apresentação do projeto, Manuel Castro Neves, explicou ao VIVACIDADE que “o Município de Gondomar já dispõe de projetos deste tipo com arquitetura paisagista integrada”, não retirando qualidade ao projeto que considera “muito bom.” No entanto “atendendo à atual conjuntura socioecónomica” teria de “haver um grande planeamento a nível de plano de atividades, etc, para o conseguir porque o esforço económico é muito alto.” Questionado se o entubamento do rio Tinto foi a melhor solução tomada pela CMG, o diretor do Departamento Municipal de Ambiente e Serviços Urbanos respondeu que “foi a melhor solução a tomar no imediato” devido “à pressão das pessoas sobre a classe política” por causa dos odores do rio, em consequência do rápido “crescimento da cidade” e da indústria. Castro Neves relembrou também que a despoluição do rio Tinto sempre esteve nos planos da CMG que investiu no “saneamento básico” do concelho. O autarca acrescentou que “a atribuição de responsabilidades do leito do rio cabe aos municípios, a de manutenção e conservação das margens cabe aos seus proprietários, em zonas em que os proprietários têm campos que vão até ao limite do rio.” “Eu não digo que o projeto é uma utopia, o projeto é uma ideia – como outros projetos como o da LIPOR que também temos tido em conta – só que as ações de reabilitação do rio no que concerne aos valores em causa, atendendo à atual conjuntura socioeconómica não é de fácil implementação”, finalizou o diretor da CMG. (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas
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Opinião
Posto de Vigia Manuel Teixeira Jornalista e Professor Universitário
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Garrote fiscal anunciado por Gaspar dá golpe de misericórdia no Governo 1 – Quem anda pelas ruas, nos autocarros, nos cafés e restaurantes, nas mercearias ou lojas, nos supermercados ou grandes superfícies, nos centros de saúde ou nas escolas, se fizer uma pequena sondagem informal conclui sistematicamente que o actual Governo perdeu toda a credibilidade, e que só muito poucos ainda alimentam uma réstia de esperança sobre a sua capacidade para ultrapassar a crise. Mas esta atitude, que atravessa transversalmente toda a sociedade portuguesa, não se fica pela descrença. Bem pior que isso é verificar que de dia para dia aumenta o número de pessoas que, para além de não acreditar, quer mesmo a substituição do Governo, ou, no mínimo, exige uma profunda mudança de políticas e de protagonistas. Como se pode explicar este sentimento colectivo de negação, quando, ainda há poucas semanas os portugueses se apresentavam, genericamente, no mínimo conformados aos sacrifícios que lhes vinham sendo pedidos por Pedro Passos Coelho? O grande momento de viragem aconteceu no dia em que o Primeiro-Ministro veio à televisão, antes de um jogo da
é que o Governo está cercado nas ruas, e refém dos seus próprios desvarios… É claro que a maioria dos cidadãos tem a consciência de que é preciso atalhar a crise, e manter a confiança da comunidade internacional que nos empresta o dinheiro necessário para assegurar ao País o pão nosso de cada dia. É claro que a maioria dos cidadãos sabe que o nosso endividamento externo é de tal ordem, que urge estancar o galopante agravamento do défice, e conseguir o equilíbrio das contas públicas. É claro que a maioria dos cidadãos é contrário ao espírito da caloteirice, e defende que o País deve cumprir os seus compromissos. Mas, apesar de tudo isto, a maioria dos cidadãos perdeu a confiança no Governo, e não acredita que ele seja capaz de conduzir o País a bom porto. Ou seja, o que os portugueses não acreditam é que este rumo governativo nos conduza a porto seguro. 3 – Em termos muito simplistas, o povo está indignado, e cada vez mais demonstra disponibilidade para pressionar o Governo nas ruas. Depois das gigantescas manifestações inorgânicas, promovidas nas redes
sociais, sucedem-se agora as iniciativas contestatárias da Intersindical. A chamada “marcha contra o desemprego” está a mobilizar o País para a segunda greve geral. E parece claro que a pressão das ruas não vai aliviar tão cedo. Paralelamente, nos espaços televisivos de maior audiência, e na esmagadora maioria dos jornais, os críticos do Governo, incluindo personalidades de relevo da esfera social-democrata, parecem sincronizados nos ataques que fazem à equipa de Pedro Passos Coelho. Tudo, num crescendo de incertezas, de angústias, e de agravamento acelerado das condições de vida de centenas de milhares de cidadãos. O Governo já não pode sair à rua. Onde quer que vá, mesmo o governante mais apagado deste Executivo
tem à sua espera uma qualquer manifestação hostil, e é corrido de insultos de toda a espécie. O próprio Presidente da República, depois da trágica declaração sobre as suas reformas, passou a ser um alvo apetecível da ira nacional. Coisa impensável no passado recente. Estes factos, conjugados entre si, dão-nos bem a dimensão do mal-estar nacional, e da fragilidade do Governo. Por isso, de pouco ou nada valerá uma qualquer remodelação, reclamada por muitos, mas já desdenhada por influentes franjas da sociedade portuguesa. Onde é que tudo isto nos pode conduzir? Ninguém sabe. Mas todos sabem que os indicadores do desemprego continuam a agravar-se, e que o garrote fiscal atingiu níveis insuportáveis…
Os lixos e a indignação das juntas
Bisturi
Hemrique Villalva
selecção portuguesa, e anunciou um aumento brutal da TSU, vulgo descontos para a Segurança Social, para todos os cidadãos, com a correspondente redução da mesma taxa para as entidades patronais. O coro de protestos generalizou-se de norte a sul. E acto contínuo os portugueses responderam em massa ao apelo das redes sociais para manifestações de rua em todo o País, tão expressivas que só foram comparáveis às registadas logo após a Revolução Democrática. 2 – Perante a condenação geral desta medida, em todos os quadrantes políticos, sociais e empresariais, o Governo foi obrigado a recuar, abandonando o seu projecto. Mas, para todos os efeitos, os estragos já eram irreparáveis. E por isso mesmo, quando o Ministro das Finanças veio, em conferência de imprensa, anunciar, em alternativa, um novo pacote de austeridade, que o próprio classificou como sendo um “enorme aumento de impostos”, a indignação elevou-se à máxima potência. De então para cá, ninguém mais teve coragem de defender o Governo, salvo, naturalmente, o reduto da sua maioria parlamentar. O mínimo que se pode dizer
A Câmara Municipal de Gondomar tem em curso o processo de concessão da
recolha de lixos no concelho ao sector privado. Esta tem sido uma prática cada
DECLARAÇÃO JUNTA DE FREGUESIA DE RIO TINTO
Marco André Martins, Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, nos termos do artigo 69º nº 2 do Regulamento dos Cemitérios de Rio Tinto e de acordo com a deliberação do executivo de 16/10/2012, declara prescritos os direitos sobre o Jazigo nº 113, do Cemitério nº. 1 de Rio Tinto. Nos termos e para os efeitos do artigo 71º do Regulamento dos Cemitérios de Rio Tinto, ficam notificados os interessados nos restos mortais inumados naquele jazigo, para os virem reclamar no prazo de sessenta dias, sob pena de os mesmos virem a ser depositados, pelo prazo de cinquenta anos, em ossário reservado pela Junta para o efeito. Rio Tinto, 16 de outubro de 2012 O Presidente da Junta,
Marco Martins
vez mais generalizada um pouco por todo o País. E os resultados têm sido os mais variados. Há situações onde os serviços concessionados de limpeza e recolha de lixos funcionam com grande eficiência, da mesma forma que há outras em que os resultados são desastrosos. Infere-se daqui que tudo tem a ver com o desenho do caderno de encargos, já que, genericamente, as empresas privadas mais poderosas deste sector estão, na maioria dos casos, bem estruturadas e apetrechadas. Se os cadernos de encargos forem bem preparados, e os estudos rigorosos, diz a experiência que os serviços melhoram, e os custos baixam. Se, ao contrário, os municí-
pios não fizerem bem o seu trabalho de casa, tudo pode acontecer… Toda a gente sabe que no Concelho de Gondomar a higiene pública e a recolha de lixos estão longe de serem exemplo aceitável para quem quer que seja. E a principal razão reside no facto de os serviços estarem espartilhados, com diferentes actores no terreno, mal programados, e dispondo de recursos técnicos insuficientes e básicos. Há nichos que estão confiados às Juntas de Freguesia. A maioria dos locais praticamente só dispõe mesmo da recolha de lixos. Os contentores são poucos, esmagadoramente de modelos ultrapassados, e não
raras vezes mal localizados. São escassos os locais onde existem contentores subterrâneos. A varredura de ruas ou lavagem são praticamente inexistentes. As papeleiras e outros recipientes de lixo miúdo também se contam pelos dedos. Enfim, tudo é muito primário, tosco ou escasso… Por tudo isto, não é difícil que qualquer empresa privada especializada neste sector faça muito melhor trabalho do que o que existe. Mas a verdade é que várias Juntas vieram já manifestar o seu desagrado, só porque vão perder algumas competências que tinham nesta matéria. Caso para dizer: não mexam em nada, porque quanto pior melhor…
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Vêm tempos difíceis... Estimados leitores. Está na ordem do dia a esta frase, mas muitas vezes ouvimos, pensamos mas no fundo, ainda não sentimos bem as consequências, na esperança que alguém se tenha enganado nas contas ou que venha algum messias com uma solução mágica. É óbvio que a hipocrisia e ignorância, presente em muitos dos nossos políticos levou este Portugal ao que está. As pessoas revoltam-se, mas esquecem-se que votamos neles e nos outros que hoje hipocritamente, dizem que eles sim têm a solução, mas que quando lá estiveram esqueceram-se de aplicar essas soluções. Outros dizem, bem nós que nunca estivemos no poder, nós sim temos a solução, esquecem-
-se, ou pelo menos não querem pensar, que as politicas que preconizam, não existem, ou seja, são meras teorias como devia ser uma sociedade justa e qualitativa, esquecendo-se da verdadeira essência e psicologia do ser humano. Como tal, os países onde se tentou este modo de viver social, afirmo, aparentemente justo e correto, transformaram-se nos maiores países capitalistas e com assimetrias sociais escandalosas, como encontramos na Rússia ou ainda pior na China, entre muitos outros. Como muitos pensadores e políticos do passado (sim também tivemos dos bons desde a esquerda á direita) o disseram, o problema está na cultura e na educação das
populações, ou seja, na falta dela. Podemos continuar a pensar ou a disfarçar, que não compreendemos, mas continuamos a querer viver na irrealidade, pois fica bem. Estimados amigos, não podemos esperar que nos façam tudo, ou que o Estado nos tenha de fazer tudo, temos de ser nós a reunirmos em associações, cooperativas, associações mutualista, sociedades comerciais ou não, enfim todo o tipo de iniciativas privadas para formar ações sociais com a finalidade de servir as populações, pois se eu conseguir melhorar a vida das pessoas da minha sociedade e cidade, obviamente que também melhoro a minha. Até breve, estimados leitores…
Viva Saúde Paulo Amado Médico Especialista em Ortopedia e Traumatologia Mestre em Medicina Desportiva Coordenador de Ortopedia do Instituto CUF Docente da Universidade Fernando Pessoa
A propósito de evangelização A propósito de evangelização A adesão ao catolicismo é feita por uma questão de fé em Deus, na pessoa de Jesus Cristo. Esta é uma questão pessoal, que acontece no íntimo de cada um. Então, o batismo e todos os restantes sacramentos têm a sua razão de ser. Da mesma forma as suas regras, os seus mandamentos. Além disso, todos os seus aderentes têm uma postura social, de acordo com os valores da sua religião. Mas existem outros cristãos, que querem ir para além de tudo isto, e consagram-se a esse mesmo Deus, para fazerem das suas vidas uma dádiva em serviço e favor, do espírito dessa boa notícia, que conhecem. São as Freiras, Frades, Padres, Bispos, Cardeais, terminando na cúpula, com o Santo Padre. Consagraram-se para poderem dar Deus aos outros, orientar espiritualmente o seu “rebanho”. É a hierarquia da igreja, e os seus membros são tidos em grande consideração e respeito pelos cristãos. A boa nova lançada por Jesus Cristo, no nosso mundo, resume-se a dois mandamentos: amar a Deus e amar o próximo como a nós mesmos. Isto acaba por se revelar numa grande exigência
pessoal. Mas é um fator de paz, a postura dos cristãos no mundo, que desta forma, acabam por o mudar, fazendo na relação entre as pessoas, um mundo melhor. Rapidamente expandida por todo o mundo, tem no entanto desde sempre, sido contestada e perseguida. Nunca foi tão perseguida como nos tempos que correm. Mas porquê, é a pergunta que ocorre a qualquer pessoa? A resposta é longa e complexa, mas simplisticamente se poderia dizer que, esta postura pacífica, do bem, não interessa aos ditadores das nações, nem aos que não querem ter medida, nas suas posturas pessoais. Mas poder-se-á acrescer também as perseguições exercidas por outras religiões, e de uma forma acentuada e brutal, pelo Islão. Chegando aqui, vale a pena separar as duas realidades da vida do homem. A primeira, a realidade física que todos temos, e em que vivemos, com a ciência a ajudar a perceber as suas leis, e a segunda, a realidade espiritual, para a qual todos sentem “fome”, da mesma forma como acontece fisicamente. É assim que, a esperança de paz, justiça, verdade e… prosperidade, são uma consequência
da vinda de Jesus Cristo ao mundo, e daí, a importância tão grande para os seus “pastores”. Daí também se conclui que, quando existe desvirtuamento da função de um só que seja, as consequências são graves para a difusão do Evangelho. Todos nós assistimos magoados e estupefactos à postura do Bispo Januário Torgal Ferreira numa entrevista na televisão. Entra desabridamente no campo da “política”, para o qual não está mandatado, com o intuito de amesquinhar a direita, insultando o governo, apontando a apologia dos Partidos socialista e comunista tão no seu coração. Esconde-se atrás da batina, do cabeção e do título de Bispo, fazendo a apologia da esquerda, e do comunismo, afirmando ser o único Partido que protege os pobres. Mas não é o único. Padres há que, sendo Párocos, se candidatam pelo Partido Socialista ao cargo de Presidentes de Junta da sua Paróquia e fazem campanha política. Padres há que, do alto dos altares, lançam-se nas suas homilias pelos campos do escondidamente “político”, proferindo palavras de ordem de Partidos Políticos. Quem perde é sempre a Igreja Católica, e não os Partidos políticos que querem
João Maria Neves Pinto atacar. A postura da Igreja Católica não é política, mas exclusivamente religiosa, e dentro do campo do bem. A atuação contrária por alguns elementos da sua hierarquia, resulta sempre na divisão do rebanho que apascentam, e é revelador de um instalado conceito relativista, que tudo lhes justifica. Os cristãos querem uma hierarquia Santa e de Deus. Nem políticos nos altares, nem padres na Assembleia da República, nem um Bispo num Governo de salvação nacional. Esta promiscuidade, em tão poucos elementos, graças a Deus, mina a credibilidade do Evangelho, e faz o mundo olhar para a Santa Sé, como um país a invadir-lhe os seus domínios. Atente-se ao que se está a passar com a China e a perseguição aos cristãos. Em parte, é por causa deste género de “consagrados”, que os cristãos são perseguidos na China,
Coreia do Norte, Cuba e tantos outros países. Vivi cinco anos num país africano, sob o regime comunista. Constatei o que esse regime fez a esse país, em pouco tempo: a Igreja Católica foi perseguida; expulsaram, enxovalharam, assassinaram Padres; despojaram a Igreja dos seus bens; transformaram um país pujante, no terceiro mais pobre do mundo; o povo passou a “morrer de fome”. É este o regime político, que Januário Torgal Ferreira apregoa como protetor dos pobres. Os Bispos em união com o Papa, precisam de encontrar uma solução, em tempo, para “os pastores” que perdem e dispersam as ovelhas do Seu rebanho” (Jer 23, 1-6), afastando-os do seu seio, sem esperar que seja mais tarde Deus a dizer-lhes, que “nunca os conheceu”.
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Quinta-feira | 25 de Outubro 2012
Política Pontos Positivos (Relevantes) do OE de 2013
Margarida Almeida PSD
Recusar o orçamento: um imperativo de sensatez
Catarina Martins BE
Um orçamento. Dois partidos.
Vera Rodrigues CDS
Vozes da Assembleia da República O ponto de partida para este Orçamento - 80 mil milhões de despesa; 70 mil milhões de receita. Défice a . cumprir 4,5%. Dívida pública expectável 120% do PIB. Juros de dívida pública a pagar em 2013 - 7,164 Mil Milhões. Despesa pública reduzida em 2011 e 1.º Semestre de 2012 - 10 Mil Milhões €. Na verdade, Portugal terá em 2013, um dos OE mais difíceis da sua História quer económica quer política, para todos os portugueses e também para o Governo, dada a incerteza interna e externa dos pressupostos em que assentam as previsões. No entanto, há esforço enorme no sentido de ajudar as empresas, fomentar o crescimento económico e gerar emprego, bem como protecção mais alargada para aqueles que, mesmo assim, vierem a cair na situação de desemprego. São de relevar algumas medidas de incentivo e apoio em termos
de Economia, do Emprego, da Segurança Social, da Saúde, da Educação, entre outros. Economia teremos: o IVA de caixa que será muito benéfico para as empresas, pois passarão a pagá-lo após o recebimento dos valores faturados; criação de um banco destinado ao financiamento das empresas, com capitais provenientes do BEI – Banco Europeu de Investimento – para ajudar a maior disponibilização de financiamento das mesmas, quer exportadoras, quer nacionais, com viabilidade; no âmbito do QREN haverá financiamento em termos de investimento e de tesouraria, o que é uma novidade, destes fundos comunitários; serão criados os licenciamentos “zero” quer para a indústria, comércio e serviços, energia e turismo, o que significa nada a pagar ao Estado para instalar uma actividade; como estímulo fiscal aumentará para as empre-
Com o Orçamento do Estado para 2013, que o Governo apresentou na Assembleia da República, quem vive do trabalho (do seu salário ou da pensão para a qual descontou toda a vida) vai empobrecer e muito, mas, previsões do próprio Governo, em 2013 a dívida e o desemprego continuam a crescer e a recessão aprofunda-se. Partilho convosco 5 dos principais erros e injustiças deste orçamento: 1 - Os cortes na despesa são cortes na saúde, na educação e nas prestações sociais, ou seja, afetam mais quem mais precisa dos serviços públicos; os cortes na despesa são cortes nas pessoas, que agravam a pobreza; 2 - O despedimento de metade dos con-
tratados da Função Pública põe na rua os quadros mais jovens e põe em causa a sobrevivência dos serviços públicos - na saúde (onde não está prevista qualquer exceção) deixa o país sem enfermeiros e enfermeiras; mais desemprego no momento em que se batem todos os records de desemprego; 3 - Uma pessoa que ganhe 850 € por mês vai ter um aumento do IRS de 42%, mas quem ganha num mês tanto como essa pessoa ganha num ano (salários a partir de 10 mil euros) tem metade do agravamento (20%); mais desigualdades num dos países mais desiguais da Europa; 4 Quem trabalha a falso recibo verde terá um agravamento ainda maior de IRS e quem está
Um Orçamento de Estado é sempre - pela sua própria natureza - um documento importante e decisivo para a acção do governo ao longo do ano, uma vez que baliza as despesas e receitas que irá gerir, nesse mesmo período. A versão que foi definida pelo governo para o próximo ano e que acaba de ser entregue na Assembleia da República, para discussão e aprovação final no dia 27 de Novembro, começou por se tornar algo “polémica”, em virtude de uma reacção não imediata da parte do CDS, ao conteúdo do documento. Já na anterior edição aqui escrevi que, uma coligação não é uma fusão e como tal, de
facto, este Orçamento de Estado, resulta do trabalho de um governo que é constituído por dois partidos diferentes. Dois partidos que foram a eleições separados em 2011, que tinham programas eleitorais diferentes e que tinham visões distintas sobre algumas matérias. Esses dois partidos tiveram também resultados diferentes. O PSD foi o vencedor das eleições. O CDS, com 12% de votação, foi fundamental para constituir um governo estável e de maioria. Isso significa necessariamente que, em função dos votos que teve, é o PSD que lidera maioritariamente a tomada de decisão e que o CDS tem sempre uma palavra determinante a dizer,
sas o valor de dedução à colecta que passará a situar-se entre 25 e 50%, conforme vier a ser regulamentado; criada nova linha PME Crescimento de financiamento às empresas; seguros de crédito à exportação; linha PME obrigações no fomento à emissão agrupada de obrigações, podendo as empresas lançar mão deste mecanismo para se financiarem no mercado interno; linhas de recapitalização de PME`s; regime fiscal benéfico para start ups, tudo medidas que favorecerão a região em termos de apoio ao investimento, crescimento e emprego. Na Saúde, um crescimento do Orçamento de 0,2% em relação a 2012 . É um esforço grande, mas que ajudará a consolidar medidas adoptadas por este Ministério que tem tido em trabalho exemplar. É evidente que parte se destinará a pagar dívidas a fornecedores, mas também para contratar médicos de família que
doente ou desempregado também vai ser penalizado (cortes de 6% e 5% nos subsídios de desemprego e de doença); mais injustiça de um governo que abusa sempre mais de quem está mais frágil; 5 - A tributação sobre os rendimentos do trabalho é agravada, em média, em mais de 35%, mas sobre o capital, o pouco que é taxado, só é agravada em 3%; menos equidade ainda na distribuição
também em nome dessa mesma estabilidade governativa. Há matérias em que estão de acordo, mas outras em que isso não acontece. Ora, como poderá imaginar-se facilmente, num exercício orçamental tão difícil e num caminho tão estreito como o que o governo tem pela frente, face aos compromissos
irão beneficiar mais de 1 milhão de utentes no âmbito do Serviço Nacional de saúde, tal como foi negociado na semana que terminou, bem como a contratação de mais de 750 enfermeiros que irão integrar também o SNS; aumento do número de horas de trabalho dos médicos, do número de doentes por cada médico de família, aumento do número de horas no serviço de urgência e a redução do custo das horas extraordinárias para os trabalhadores da saúde. Medidas que associadas a todo o esforço de combate ao desperdício bem como à fraude na área da Saúde, ajudarão, por certo, ao equilíbrio e sustentabilidade do Sistema, sem colocar em causa o tipo de atendimento e assistência que todos esperamos, na hora em que estamos mais fragilizados, quando estamos doentes. Segurança Social e Emprego, as pensões mínimas irão ser
aumentadas; será alargado a atribuição de subsídio de desemprego a gerentes de pequenas empresas que encerem; casais desempregados com filhos terão direito a estágios profissionais remunerados entre 485 e 690 euros; Será reforçada a dotação do Programa de Emergência Social, passando a ter um valor de 250 milhões de Euros para poder ampliar a assistência que presta no terreno aqueles que dele precisam. Educação, apesar dos cortes orçamentais, o Ministério de Educação irá realizar um concurso vinculação extraordinário para professores contratados, o que não se verificava há cerca de vinte anos. Será garantido o pequeno-almoço escolar a quem dele necessitar; medidas de racionalização e contenção serão exigidas, mas nunca estará em causa a qualidade do ensino e assistência para os alunos.
de sacrifícios entre capital e trabalho, contrariando a decisão do Tribunal Constitucional. Nas últimas semanas, à contestação permanente nas ruas, têm-se juntado vozes de todos os quadrantes políticos que afirmam a insensatez deste orçamento. E até o Ministro da Economia e Emprego, que até agora só se ocupou em cortar salário e direitos a quem trabalha, já reconheceu publicamen-
te que sem crescimento económico não se consegue pagar a dívida. Está pois na altura de ter sensatez. E a sensatez exige uma renegociação dos juros da dívida; se nada for feitio em 2013 gastaremos tantos em juros como o Serviço Nacional de Saúde. Renegociar os juros é a única forma de libertar as verbas necessárias para investir na criação de emprego e na produção nacional e para recuperar salários e pensões; o caminho para o crescimento económico. Provocar a exaustão da economia com o assalto fiscal, como o Governo pretende, é o caminho para a bancarrota. A sensatez é toda a contestação a este orçamento, a este Governo, a esta Troika.
assumidos com os nossos credores internacionais, é normal que haja visões distintas sobre determinadas opções governativas. Assim, este Orçamento de Estado, depois de entregue por parte do Governo no Parlamento, mereceu uma reflexão profunda do CDS, que não sendo imediata, foi obviamen-
te construtiva e determinante para a evolução que o partido entende que o OE deve ter, na fase de debate na Assembleia da República. Da parte do CDS, o compromisso que assumimos, é que não desistiremos de apresentar as soluções de corte de despesa que possam ter “escapado” ao trabalho que o governo desenvolveu, e que possam significar uma menor carga fiscal para os portugueses. Essa é e será sempre a orientação ideológica do partido, cortar o que seja supérfluo para poupar os contribuintes a uma carga de impostos que, só é aceitável, numa situação de emergência nacional como é aquela em que vivemos actualmente.
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Vozes da Assembleia da República O barco (país) afunda, a orquestra (governo) toca desenfreadamente, os passageiros ( povo) correm, uns para cada lado, em busca de salvamento e o comandante (Presidente da República) permanece incapaz de acionar o plano de emergência. Do exterior são emitidos alguns sinais, sem que se vislumbre uma mudança de rumo capaz de evitar a tragédia. Eis o retrato a preto e branco do país, por estes dias. O resultado da receita experimentada no Orçamento do Estado 2012 está à vista e, apesar de todas as evidências, o Governo avança para uma versão ainda mais agravada da austeridade, que só nos poderá conduzir, inevitavelmente, a mais desemprego e recessão. À inconstitucionalidade experimentada no OE 2012, somar-
Privatizar, privatizar e privatizar, é esta a palavra de ordem do Governo PSD-CDS/PP, que diz não ter uma agenda ideológica. Para grande prejuízo da generalidade dos Portugueses, que assistem ao delapidar do nosso património coletivo, o Governo avança sem olhar para trás e prepara-se para privatizar mais um conjunto de empresas estratégicas. Do outro lado, estão os do costume, os grandes grupos económicos, impacientes, à espera que o Governo PSD-CDS/PP proceda à abertura do leilão ou atire os rebuçados ao ar. Transportes, EMEF, CTT, TAP, ANA, RTP, Estaleiros Navais de Viana do Castelo, nada escapa a esta onda privatizadora, que
-se-à uma nova inconstitucionalidade gerada, agora, pela quebra do principio da progressividade fiscal, decorrente da diminuição do número de escalões do IRS. O agravamento da carga fiscal sobre os portugueses, com os aumentos do IRS e do IMI, a diminuição das prestações sociais, a redução das respostas sociais, a destruição progressiva dos serviços públicos em áreas fundamentais e a política de privatizações deste governo, constituem um verdadeiro atentado contra o país. Como se tudo isto não chegasse, assistimos a uma verdadeira debandada da mão-de-obra mais qualificada que sai do país em busca de trabalho e melhores condições de vida. O país está a esvair-se de pessoas e recursos fundamentais
para saída da crise. Por cá vai ficando uma mão de obra menos qualificada que terá muita dificuldade em voltar a encontrar emprego num quadro de fraco crescimento da produção nacional. Pagar a dívida é a grande questão que se agita a cada interrogação colocada sobre a receita apresentada. Sim, todos concordamos que é fundamental pagar a dívida. Mas, tal como afirmou recentemente Manuela Ferreira Leite, de que nos servirá não falir se daqui a pouco estaremos todos mortos? Retirando todo o colorido de linguagem deste tipo de afirmações, a verdade é que sem crescimento jamais poderemos cumprir seja que compromisso for e se já vimos os efeitos desta receita durante a execução orçamental de 2012, será imper-
doável cair no mesmo erro em 2013. Entretanto, como se tudo isto não bastasse, a coligação foi dando, durante os últimos dias, inquietantes sinais de erosão. Tudo isto pode fazer eclodir uma grave crise política, durante o primeiro semestre do próximo ano, perante os primeiros resultados da execução orçamental. Diante destes factos, é fundamental que o Presidente da República tome medidas no sentido de colocar um termo ao arrastar desta situação e aos efeitos absolutamente nefastos que terá sobre todos os portugueses, especialmente sobre a classe média e os mais desfavorecidos. É fundamental que o Presidente da República remeta o OE ao Tribunal Constitucional para
que este proceda à fiscalização da constitucionalidade deste normativo. A vontade assumida vezes sem conta pelo Governo, de ser bom aluno, conduziu-nos a um chumbo colossal. Espera-se a humildade do reconhecimento do erro e da inflexão do rumo, modificando as soluções vertidas neste OE ou, caso isso não aconteça, que o Presidente da República assuma o seu papel de garante do cumprimento da Constituição e de estabilizador da vida democrática. Tem competências próprias para isso e a degradação da vida do país faz-lhe a histórica exigência do pleno uso dos poderes que o povo e a Constituição lhe conferiram, como provavelmente nunca foi exigido a qualquer outro Presidente.
põe tudo o que é de todos, nas mãos de uns poucos. E nem mesmo a água escapa á gula dos grandes interesses. Estamos a falar de um bem que pela sua própria natureza e por tudo aquilo que representa, não pode ser gerido em função de critérios de lucro e de distribuição de dividendos por acionis-
tas mas, sim, numa lógica que atenda às necessidades das populações. Mas com este Governo PSD-CDS/PP, os interesses das populações ou a garantia do serviço público de Rádio e Televisão, assumem pouco valor, porque valores mais altos se levantam. Pelos vistos, os interesses dos
grandes grupos económicos, que este Governo tanto tem protegido, continuam a falar mais alto do que o interesse público. E como quem “atira com terra para os olhos dos portugueses”, o governo vem falar da necessidade de melhorar a competitividade das empresas. Mas o Governo andará a dormir? Afinal onde está a competitividade dos sectores que foram objeto de privatizações no passado? Onde está a competitividade do sector financeiro, do sector elétrico ou do sector dos combustíveis? No acesso ao crédito, estamos pior, muito pior. Na eletricidade e nos combustíveis, as famílias e as Pequenas
e Médias Empresas estão hoje a pagar a eletricidade e os combustíveis mais caros da Europa? Afinal onde está a melhoria da competitividade? Depois o Governo fala da redução da divida pública. Mas o Governo andará a dormir ou não sabe fazer contas? Então o Governo não percebe que a divida aumenta ao ritmo do volume das privatizações? Que quanto mais se privatiza mais aumenta a divida? De facto se o Governo soubesse fazer contas, haveria de perceber que os lucros das empresas que foram privatizadas no passado, como a EDP, a GALP, a PT, a REN ou a BRISA, contribuíram durante anos e anos, com fortes e gordas receitas para o Orçamento de Estado.
de” que os Portugueses diariamente ouvem falar, que não são mais do que medidas para aumentar os impostos, cortar nos benefícios, provocar mais dificuldades. Vendem-nos diariamente esta fórmula como sendo a única possível para se sair da crise e resolver o problema. Impõem-nas como se fossem verdades absolutas, como se fossem fórmulas matemáticas sem hipótese de erro e como se as dificuldades que irão provocar fossem males necessários e males que se justificam para atingir o futuro brilhante que vêm
aí já depois na crise em 2014. Esse tal futuro que, segundo os entendidos das fórmulas absolutas, chegaria em 2012, depois em 2013, agora em 2014 e de certeza, vou eu agora adivinhar, irá em breve atrasar-se e chegar apenas em 2015. A culpa da crise, não foi dos Portugueses, pois não foram eles que assinaram contratos que delapidaram a riqueza nacional, não foram eles que destruíram todo o sector primário em Portugal, como abate de barcos e o abandono de terrenos, não foram eles que especularam em negócios milionários,
fazendo fortunas do dia para a noite, não foram eles que deixaram que todas as autarquias e sectores do estado gastassem mais do que aquilo que podiam. A culpa da crise, foi da política. De todos os políticos que até hoje não souberam estar a altura das suas responsabilidades e não foram capazes de decidir em benefício do interesse publico, quer tenha sido por negligência, desconhecimento, impreparação ou até mesmo por corrupção. É preciso rapidamente que os políticos europeus encontrem o
melhor caminho para resolver esta crise, sempre com o cuidado de minimizar as dificuldades criadas nos cidadãos. Não há crise nem medidas que justifiquem o desemprego, a fome, a miséria das pessoas. Não há crise que justifique que os pobres aumentem de número diariamente e os ricos fiquem cada vez mais ricos, Não há crise que justifique o desaparecimento da classe média de um país e se separem as pessoas em duas classes distintas, muitos pobres e poucos ricos.
Um verdadeiro Titanic II
Isabel Santos PS
Privatizar: entregar o que é de todos a uns poucos
José Luís Ferreira PEV
Vozes de Rio Tinto Falar de crise económica hoje em dia, é uma vez mais falar do mesmo, falar de problemas, de mais problemas, de dificuldades e mais dificuldades. Mas falemos ou não falemos, a verdade é que Portugal e a Europa, atravessam hoje em dia uma das piores crises económicas da nossa história recente. Mas é importante falar da crise, para se falar do caminho a seguir para sair dessa crise e falar-se do caminho a percorrer para nunca mais se voltar a entrar nessa crise. Hoje em dia apresentam-nos as tais “medidas de austerida-
Crise no país, crise na política
Vera Rodrigues CDS Nuno Fonseca PS
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Política Concentrar no Desenvolvimento e Empreendedorismo, precisa-se!
Maria José Guimarães PSD
Os salteadores da arca vazia
Rui Nóvoa BE
ACORDAI!
José Fernandes PCP
Vozes de Rio Tinto Dadas as imensas agruras e amarguras que este povo sofre valha-nos algumas notícias e alguns discursos mais positivos que surgem “a talhe de foice” para elevar o moral nacional. De tão pesado fardo e da tão dura Comunicação Social, por espalhafatosa e alarmista e, perdoem-me dizer, mas por vezes, facciosa, já os portugueses estão saturados! O discurso de 18/10/2012 do Sr. Ministro da Economia brilhou pela força anímica que tentou transmitir a este povo tão carenciado de esperança. Afinal foram por si (Ministro Álvaro Santos Pereira) anunciadas medidas que fomentarão o empreendedorismo e por consequência a empregabilidade, tão necessária para o nosso país tão depressivo e a precisar
de “vitaminas rejuvenescedoras”. Fomentar medidas ao autoemprego, minorar o número de desempregados. Fortalecer a nossa magra economia, Precisa-se! Para tal o Ministro anunciou boas medidas que já estão a ser implementadas e outras que vêm a caminho. Mas, logo um tal Zorrinho (que parece querer fazer jus ao seu nome) se levantou da sua “competente bancada num inflamado discurso” infecto-contagioso esquecendo as suas responsabilidades de um passado tão recente, para o “bota-abaixo” que caracteriza os discursos de oposição política deste país. Os socialistas, “Seguros e tantos” que se esquecem da quota-parte tão grave com que penalizaram o povo português, vêm agora tentar derrotar os
Todos os dias os portugueses são confrontados com mais anúncios de austeridade. De cada vez que os governantes falam ao país são cortes e mais cortes. Ficamos cada vez pior nos salários nas pensões, nos subsídios de desemprego e, vergonha, até nos subsídios de doença. Aumentos no IMI e no IRS, é o vale-tudo em nome da dívida. No entanto todas estas medidas que estão a destruir a vida das pessoas não diminuem a dívida, pelo contrário estão a aumentá-la:151 mil milhões de euros em Dezembro de 2010,174 mil milhões de euros, em Dezembro de 2011,187 mil milhões em Junho de 2012. Apenas num ano deste governo PSD/ CDS-PP a dívida aumentou 15
mil milhões de euros, mais de mil milhões de euros por mês. Insistir nesta política é levar ao encerramento de muitas mais empresas, aumentando ainda mais o desemprego. Se esta política continuar, o país irá ao colapso. Desde a primeira hora que o Bloco de Esquerda tem defendido a reestruturação da dívida (os juros são verdadeiramente usurários),a alteração dos pagamentos negociados nas parcerias público-privadas, o investimento publico eo apoio ás pequenas e médias empresas(que estão em asfixia financeira, já que a banca deixou de emprestar).Este é que é o caminho para sairmos do buraco em que as políticas de direita nos meteram. Na verdade, os trabalhadores e o povo
nunca viveram acima das suas possibilidades, não 500 ou 700 euros de salário que levaram o país para o fundo. Este governo não tem qualquer solução para os problemas do país. Até ex-líderes do PSD Marcelo Rebelo de Sousa ou Manuela Ferreira Leite ou do CDS-PP Bagão Félix, já perceberam que a “
Um ano após a concretização do pacto de agressão que PS, PSD e CDS assumiram com a “Troica”, o País está confrontado com um insuportável agravamento da situação económica e social. As medidas anunciadas na Proposta de OE para 2013 são disso um exemplo, que a serem implementadas, agravarão a actividade económica, alastrará o desemprego, provocarão mais quebras no consumo e investimento, levará ao encerramento de milhares de empresas, conduzindo o país de forma acelerada para o desastre. Este OE traduz-se num programa de falência económica e social, contrário aos interesses de desenvolvimento e progresso do País, nem sequer garantindo a concretização dos objectivos
que servem de pretexto para quem o aplica e defende a contenção da dívida e o défice das contas públicas. Como sempre dissemos, a consolidação das contas públicas e a redução da dívida tem de ser obtida com o crescimento económico e não se atingirá com uma política altamente recessiva. O anúncio de que o défice das contas públicas continuará acima dos 6% e de que a dívida pública ultrapassa já 120% do PIB, são bem demonstrativos de que só com outra política e com a rejeição do pacto de agressão, será possível promover o crescimento e o desenvolvimento. O PCP tem apontado outros caminhos e apresentado alternativas, que passam pela renegociação da dívida, por políticas de
defesa e reforço da produção e do investimento que assegurem o crescimento da economia e combatam o desemprego, a adopção de iniciativas políticas que afirmem e reforcem a defesa intransigente dos interesses do País e da soberania nacional, a diversificação das fontes de financiamento do Estado e a adopção de políticas de “renacionalização”, o reequilíbrio das contas públicas visando a sustentabilidade da divida pública e a articulação da gestão orçamental com o crescimento económico, bem como o desenvolvimento social. A dimensão da ofensiva que está em curso despertaram uma combativa e poderosa resposta dos trabalhadores e das massas populares nas manifestações de
que hoje trabalham em prol de um país que eles arruinaram! Qual opinião do Sr. Soares (que moral tem para falar contra as políticas duras atuais um Ex. 1º Ministro, um Ex. Presidente da Republica que só fez asneira no país e que atualmente continua, através de um fantasma chamado Fundação, a usufruir do nosso dinheiro, (aos Milhões)! Quem beneficiou da sua Fun-
dação? E quantas reformas tem este senhor que vem para a TV pregar moralidade?! O país está de facto muito empobrecido, mas é o povo e a classe média que sofrem! E não são os que nos fizeram cair neste logro que nos ajudarão a sair dele, isso tenho a certeza! Acordai portugueses! Isso é um facto! Acordai! Não vos deixeis ludibriar por modas de mani-
receita não está a curar a doença” está sim a agravar a situação .Todos os governantes vêm com a chantagem dos credores. Mas já não pega. O governo Passos Coelho está completamente dominado pelas ideias fanáticas do Gaspar e do Borges, Paulo Portas está com um pé no governo e outro fora, a
festações e por aqueles que só querem inflamar o povo sofrido para acederem a interesses mesquinhos. Lutem pelos vossos direitos mas não se insurjam contra aqueles que arduamente se esgotam para tentar minorar os estragos que outros fizeram… Esperança, Ordem e Força para superar os sacrifícios necessários é o que o povo português precisa neste momento. Vamos acreditar que o caminho está a ser reconstruído e que brevemente a luz que ainda é ténue, começará a brilhar mais forte e o Trabalho vencerá o desemprego. O Investimento necessário para sairmos do logro será real e a Energia positiva para que os Portugueses voltem a sorrir irá surgir!
fazer-se passar por “amigo dos contribuintes” O país já percebeu que este governo só nos levará á destruição e á ruína. Por isso são cada vez mais os milhares de pessoas que descem às ruas. O país precisa de um governo que tenha coragem de ir buscar dinheiro aos poderosos e não aos trabalhadores e reformados . O pais precisa de um governo que rompa com a troika, que denuncie os acordos ruinosos assinados com o FMI, BCE e Comissão Europeia. Este governo do PSD/CDS-PP em nome da troika, chegou até á indecência de taxar os desempregados como se fossem pessoas de posses elevadas Basta, já é demais. Este governo não tem legitimidade para continuar a destruir Portugal.
Comunicado do Jornal Vivacidade A direção do jornal Vivacidade, bem como os restantes membros da redação e grafismo vêm por este meio elaborar um pedido de desculpas à representação do Partido Comunista Português de Rio Tinto, na pessoa do deputado da Assembleia de Freguesia, Adérito Machado, pela troca e repetição da crónica de política com o deputado Miguel Martins do Partido Ecologista “Os Verdes”, na editoria de política “Vozes de Rio Tinto” da passada 74ª edição do jornal, do dia 20 de setembro de 2012.
15 e 29 Setembro e a Marcha contra o Desemprego. Porque a alternativa constrói-se na luta, é necessário que essa dinâmica de resistência e de luta se multipliquem, se intensifiquem. Nós comunistas, estamos onde escolhemos estar: desde sempre na vanguarda da resistência
e da luta. É necessário acordar, como exortava José Gomes Ferreira: “Acordai, homens que dormis a embalar a dor dos silêncios vis, vinde no clamor das almas viris arrancar a flor que dorme na raiz.” A começar já na Greve Geral, marcada para 14 de Novembro!
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Vozes de Rio Tinto Não, não vou fazer nenhuma declaração de amor nem tão pouco comentar o concerto dos “Azeitonas” nas Festas do Concelho, aliás estou a escrever uns dias antes desse concerto e ainda não sei se vou. No passado dia 26 de Setembro na Assembleia Municipal apresentei uma moção sobre o processo de privatização do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, em representação do CDS, questão que me preocupa depois de conhecida a intenção do Governo de avançar com a privatização da ANA num modelo em que os três aeroportos
do continente são vendidos em bloco a uma única entidade privada. Estou convicto de que esse modelo constitui uma formidável ameaça para o nosso aeroporto, com graves prejuízos para a região e para o país. Receio que um modelo de monopólio privado conduza à concentração no maior aeroporto nacional com prejuízos sérios para o crescimento do nosso aeroporto. Mas, nessa noite, essa moção foi rejeitada por todas as outras forças políticas representadas na Assembleia Municipal. Não
sei, confesso, se essa moção teria força para alterar o rumo da privatização. Não tenho a certeza de que, no Parlamento, os deputados eleitos pelos círculos eleitorais do Norte sejam capazes de defender, em uníssono, a mesma posição. Infelizmente, não tem sido essa a tradição, e a isso se deve a perda de influência de que tanto nos queixamos. Claro que estava na expectativa, que quer a CDU quer o Bloco de Esquerda votassem contra qualquer modelo de privatização, o que se compreende pela ideologia das duas forças políticas. Mas louvo a tentativa
da CDU para que houvesse algum consenso. Mas a minha admiração vai para o sentido de voto do PSD, PS e VALENTIM. Será por a proposta ter sido apresentada pelo CDS? Naquela noite regressei a casa com muita tristeza pelos gondomarenses: por testemunhar que os nossos representantes políticos são incapazes de apostar no essencial, de assumir as suas responsabilidades, de esquecer o que nos separa quando o que está em jogo é o futuro da região e do país. E é isso que se joga neste mo-
mento, com a privatização do nosso aeroporto: a perda da nossa maior porta de entrada, e do nosso maior factor de competitividade. Enquanto for assim, o Norte continuará a ser uma região diferente. É uma questão de carácter, e é também essa razão pela qual os poderes centrais temem a sua afirmação no todo nacional. Temo que quando alguns dos nossos representantes políticos convidem alguém para ver os aviões tenham que fazer uma viagem de 300 km para os poder ver.
Cada vez mais as pessoas e as pequenas e micro-empresas estão afuniladas pelas atuais opções políticas de direita. Já é difícil encontrar palavras para as descrever: neoliberais, ultra-liberais ou meramente cegueira ideológica? Os resultados destas política é que… não têm alternativas. Ano após ano os resultados oficiais comprovam a catástrofe económica, social e ambiental. Um país cada vez mais empobrecido, cada vez mais dependente, que bloqueia o futuro de quem quer viver, de forma digna, fruto do seu trabalho. As opções políticas transversais aos vários governos (PSD/CDS e PS) comparam-se a um sismo.
Os vários PEC’s foram réplicas sísmicas que abalaram o tecido económico e social do país. O orçamento de estado para 2012 mais pareceu um terramoto a comprovar pelos resultados conhecidos. Este orçamento proposto, no mesmo seguimento, não será mais do que um tsunami para arrasar com as pequenas e médias empresas e com a vida das pessoas. Como diz Manuela Ferreira Leite relativamente à proposta de orçamento, embora sem muita legitimidade pelo seu passado governativo, “O que é que interessa Portugal não entrar em falência, se no final vamos estar todos mortos”. É o reconhecimento que estas op-
ções políticas, gravíssimas para os que têm menos recursos económicos, não conseguem garantir a sua execução orçamental quanto mais o seu desempenho. Não há alternativas? Não. Não há alternativas a este governo, a não ser demitir-se, mesmo sendo tão “solidário” e “patriótico” com a banca e o grande capital. Alternativas às opções políticas? Há alternativas. Há alternativas às políticas de austeridade, como por exemplo taxar os rendimentos do capital, a renegociação da dívida pública, o fim dos privilégios fiscais à banca e a alguns grupos económicos, o fim das Parcerias Público-Privadas, o combate à
fraude fiscal, entre outros. Perante a cegueira ideológica deste governo é preciso lutarmos juntos para uma mudança de políticas. Desde já, destaco a Greve Geral Contra a Exploração e o empobrecimento – “Por um Portugal com Futuro” convocada pela CGTP para o próximo dia 14 de Novembro. As greves ou manifestações convocadas pelos sindicatos ou centrais sindicais não são “privadas” conforme querem fazer transparecer os pseudo comentadores do regime. Elas são de todos e para todos os que se revejam os seus objectivos. Todos podemos participar na greve geral: trabalhadores, desempregados, estudantes, re-
formados porque a exploração e empobrecimento não afecta só quem trabalha, mas também quem pretende um futuro digno, fruto do seu trabalho. A nível de Rio Tinto destaco a dificuldade de circulação na Rua da Estrada Nova, em resultado da falta de lugares de estacionamento e espaço para entrada e saída de crianças, no reabilitado Centro Escolar de Boavista-Lourinha, que custou 3 538 080 euros, dos quais 2 476 656 euros foram financiados pelo Programa Operacional Regional do Norte, colocando em causa não só a circulação de veículos como a segurança das crianças.
Li há dias num jornal que a Câmara de Gondomar não está a fiscalizar o licenciamento de obras que a Câmara de Valongo está a licenciar, na área de Baguim do Monte (zona industrial). Quero informar que é um assunto que a autarquia local deve denunciar à Câmara de Gondomar, para que a fiscalização verifique o que está mal, que devem ser alguns dos casos. Mas não quero falar só sobre estes casos, pois te-
mos outros limites ainda por definir e que a Junta de Baguim do Monte bem conhece, e ainda não se lembrou de ir repor ou tentar a legalidade, pois penso que os baguinenses devem ter conhecimento, o que se passa em alguns pontos da nossa freguesia. Quero informar que alguns limites precisam de ser repostos, isto é, Baguim do Monte está só a cumprir a área que está legalizada a nível da Paróquia de Baguim. Quando foi criada
a Junta de Freguesia, a Assembleia da República alterou os limites juntando à nova lei duas plantas topográficas, que ficaram juntas à lei da criação da Paróquia de Baguim. Quero lembrar alguns dos lugares que devem ser alargados como, por exemplo, a zona das Cavadas, a zona de Xistos, a zona Pôr-do-Sol, a zona da Capela da Senhora dos Chãos, a zona da Flor da Serra, a zona industrial e a zona do Seminá-
rio do Bom pastor. Quero também informar, que todo este processo está na secretaria da autarquia, com uma vantagem muito importante, que é ter ainda lá alguém que andou também no terreno a fazer o levantamento e daí não haver dificuldade em avançar com o processo. Quero também relembrar que, para Baguim, era uma boa altura para que o processo voltasse a entrar nos carris, por dois
motivos muito importantes. Em primeiro lugar, penso que a nível nacional irão mexer nas áreas das autarquias locais. Segundo, porque nestas áreas que se devem mexer, neste momento são geridas por autarcas da mesma área política de Baguim do Monte. Espero que este meu alerta seja tomado como uma informação construtiva para todos nós baguinenses e não como arma de arremesso a alguém. Um bem haja a todos.
Os verdadeiros culpados da nossa situação atual quem são? Primeiro somos nós, que em mau tempo escolhemos a esquerda para nos governar, e temos agora que viver com as consequências. Em segundo lugar a incapacidade que este governo está a ter de cortar despesas. Cortar despesas não significa apenas e só
diminuir os vencimentos dos colaborados do público, significa também ser capaz de proceder ao despedimento daqueles que não servem o pais, de contratar aqueles que o fazem bem – os bons – e ser capaz de avaliar e corrigir os problemas de fundo que nos criaram. Em terceiro lugar a incapacidade deste governo de BAIXAR
os impostos. Sim, leram bem, BAIXAR, E baixar porque é a única maneria de ainda se recuperar o trabalho de décadas a melhorar a nossa rede fiscal que durante anos caminhou na direcção certa… Em quarto lugar a clara incapacidade de parar e redefinir todas as parcerias publico / privadas, em ultimo caso apenas
rescindo as contratações… e fazendo novas… Em quinto lugar aproveitar as questões relacionadas com o aproveitamento dos recursos e a optimização do conjunto de projetos que as empresa têm em curso... E, em sexto lugar, parem de mandar os talentos que ainda temos para o estrangeiro.
O CDS trabalha par a promover um país melhor. Cumprimentos,
“Anda comigo ver os aviões…”
João Tomás Santos CDS
Abalo Sísmico … Orçamental
Miguel Martins PEV
Vozes de Baguim
Limites de Baguim do Monte
Serafim Silva PSD
Atacar os verdadeiros culpados Maria Alzira Rocha CDS
Profissão Cabeleireiro Nº Oferta 587836163 Experiência Tempo completo - c/experiência, carteira profissional desemprego há mais 6 meses Freguesia São Cosme Profissão Cabeleireiro Nº Oferta 587839070 Experiência Tempo completo - c/experiência, carteira profissional desemprego há mais 6 meses Freguesia Valbom
Instituto do Emprego e Formação Profissional de Gondomar
Profissão Cabeleireiro Nº Oferta 587864461 Experiência Tempo completo - com experiência Freguesia Rio Tinto Profissão Polidor de móveis Nº Oferta 587865571 Experiência Tempo completo - c/experiencia, carta de condução Freguesia Rio Tinto
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.
Profissão Técnico de Gás Nº Oferta 587870221 Experiência tempo completo - com experiencia em redes de gás natural e carteira profissional Freguesia Rio Tinto Profissão Urdidor Nº Oferta 587879167 Experiência Com experiência em teares "Ketten" desemprego há mais 6 meses Freguesia Rio Tinto
Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.
Profissão Técnico vendas - informática Nº Oferta 587879482 Experiência Tempo completo - com experiência em hardware e software Freguesia Rio Tinto
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