Mensal
VIVA CIDADE Informação de Rio Tinto e Baguim do Monte
Ano 6 - nº 62
Quinta-Feira, 4 Agosto 2011
Preço: 0,50 euros Director: Miguel Almeida Dir. Adjunto: Luís Morais Ferreira
geral@vivacidade.org
Equipamentos Bombeiros da Areosa-Rio Tinto mudam-se finalmente para o novo quartel
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Censos 2011: Rio Tinto é a freguesia mais populosa do norte do país
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Sociedade Lipor entrega donativos relativos à sexta fase da Operação Tampinhas
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Desporto Construção do campo de treinos do Sport de Rio Tinto já começou
Página 21 RIO TINTO 224 893 329 BAGUIM DO MONTE 224 893 477 GONDOMAR 224 637 651 ERMESINDE 220 963 747
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Vivacidade
MENSAL
Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
Editorial - José Ângelo Pinto* Caros Leitores, O Vivacidade teve acesso aos resultados preliminares dos Censos 2011. Rio Tinto é agora oficialmente a sexta maior freguesia do país em população e regista um crescimento significativo (6,4%), bem como outras freguesias de Gondomar - S. Cosme e Fânzeres (5%). A qualidade destes estudos devia ser absolutamente inquestionável. Ou seja, todo o trabalho que é realizado pelos entrevistadores e tratado pelos estatísticos não deveria ter qualquer forma de ser colocado em causa. Mas a verdade é que, para além das críticas que fiz na altura do trabalho de campo, em especial para a forma como os cidadãos de idade mais avançada eram tratados pelos entrevistadores, agora que são conhecidos os resultados preliminares não posso deixar de referir que é preciso procurar urgentemente explicações para alguns números que não se entendem. Refiro-me ao número de edifícios, que, segundo o estudo, DIMINUIRAM em Rio Tinto de 2001 para 2011; de 9.645 para 9.170. Ora, sabendo que alguns edifícios foram de facto demolidos, como o do Mercado de Rio Tinto, mesmo assim parece-me de todo impossível que tenham desaparecido quase 500 (QUINHENTOS) edifícios na freguesia sem ninguém dar conta. Outro aspecto, que ressalta dos resultados, é os quatro mil alojamentos vazios, que têm explicação no valor elevadíssimo que os herdeiros acham que valem as casinhas onde antigamente viviam os seus pais e os seus avôs e que, por causa desses valores elevados, não reentram no mercado habitacional. Outro problema grave destes estudos é a questão das fronteiras entre freguesias. Segundo o que percebi, a Junta de Rio Tinto e até o Município de Gondomar “perdeu” cidadãos por causa da incorrecta percepção dos limites por parte da transcrição dos mapas militares para os sistemas digitais. As questões relativas aos limites de freguesias não são novas e motivam sempre amplas discussões e as pessoas mais jovens que desconhecem a origem dos limites e as suas razões têm bastante dificuldade em perceber a questão; o que explica bem o problema de fundo. A importância de tudo isto é relativa, mas se gastamos uma fortuna a fazer estudos demográficos devíamos ser capazes de exigir que os resultados fossem sérios e utilizáveis pelos decisores e outros utilizadores. *Administrador da Vivacidade, SA. Economista e Docente Universitário
Este espaço é seu. Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org
O lado positivo... Numa sociedade em que o relógio, o stress e os maus hábitos alimentares imperam, a Lipor decidiu promover uma caminhada com o atleta baguinense António Pereira que mobilizou mais de 500 cidadãos. Pelo número de participantes, o objectivo de aliar a sensibilização ambiental à saúde, à sustentabilidade e à mobilidade foi mais que cumprido.
O lado negativo... A vandalização de equipamentos públicos, sinais de trânsito e placas toponímicas é uma praga que assola, com maior ou menor incidência, os centros urbanos portugueses. Também a freguesia de Rio Tinto não escapa a este flagelo, como comprova a imagem captada pelo Vivacidade.
Opinião do Leitor - Augusto Couto
URGÊNCIA DE LIBERTAÇÃO
A cidade de Rio Tinto tem urgência de se libertar e de ser independente para não cair no caos. Com o crescimento da população (resultados do último Censos) teve um aumento significativo e, por conseguinte, não era de esperar o contrário. Rio Tinto, cidade que convida as pessoas a viver muito próximo do Porto e com transportes modernos, desde o Metro ao Comboio, é de se considerar. As poucas áreas de terreno que existem, como, por exemplo, o do Mercado, seria de construir um pavilhão multiusos com uma arquitectura de um bom arquitecto, tendo em conta o local do terreno, que fica muito próximo da segunda cidade do país. Vejamos o que tem acontecido com os eventos realizados no Largo do Mosteiro, sem espaço suficiente, onde existe um equipamento constantemente a necessitar de obras e com poucos anos
título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Detentores com mais de 10% do capital social: Josorac SGPS, SA Registo no ICS/ERC 124.920 Sede de Redacção: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 Depósito Legal: 250931/06 Baguim do Monte Director: Augusto Miguel Silva Almeida Redacção: Rua do Niassa, 133, Sala 3 4250-331 PORTO Director-Adjunto: Luís Miguel Morais Ferreira (CP 7349) Edição, Redacção, Administração e Propriedade do Telefone: 22 832 9259 Fax: 22 832 9266
Ficha Técnica
de construção. É uma vergonha o escândalo de este ano terem de fechar uma rua com 50 metros, afectando os moradores das proximidades, como os comerciantes. Na maioria do ano é ocupado, aos fins-de-semana, com acontecimentos de cultura quando, afinal, se tivéssemos um pavilhão multiusos a ocupação era de cem porcento, desde o Desporto até outras realizações que se têm verificado. Vejamos o que acontece com a piscina, junto ao terreno do futuro pavilhão multiusos, sabendo das dificuldades que o país atravessa. Não é, pois, a altura ideal para obras públicas, mas olhando a necessidade do desenvolvimento de uma das maiores freguesias do país, este equipamento para servir a cultura só vinha beneficiar a economia do país, como dito, e a cidade de Rio Tinto. Colaboradores: Alberto Costa, Alfredo Correia, Álvaro Gonçalves, Alzira Rocha, André Campos, António Costa, António de Sousa, Bruno Oliveira, Catarina Silva, Carlos Aires, Clara Alves, Diana Pereira, Domingos Gomes, Fernando Nelson, Fernando Silva, Goreti Teixeira, Henrique de Villalva, Joaquim de Figueiredo, Joana Silva, José António Ferreira, Juliana Ferreira, Leandro Soares, Leonardo Júnior, Luís Alves, Luís Morais Ferreira, Luísa
Próxima Edição nas bancas no dia 29 de Setembro NÃO PERCA Sá Santos, Manuel de Matos, Manuel Oliveira, Manuel Teixeira, Mário Magalhães, Miguel Almeida, Pedro Costa, Ricardo Caldas, Rita Ferraz, Sandra Neves, Susana Ferreira e Zulmiro Barbosa. Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio na Internet: www.vivacidade.org E-mail: geral@vivacidade.org
Vivacidade
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Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
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Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
Festa S. Bento e S. Cristovão
Cumpriu-se a tradição
É o que se pode dizer da edição de 2011 da festa em honra de S. Bento e S. Cristóvão. Durante oito dias, a cidade de Rio Tinto foi contagiada pela fé de uns e pela alegria de outros. Rio tintenses e não só. Os devotos pediram ‘ajuda divina’ ou agradeceram as promessas já cumpridas pelos santos padroeiros. Os ‘menos devotos’ espalharam-se pela zona do antigo Mercado de Rio Tinto, onde estavam instalados os divertimentos, pelas roullotes das farturas, pelas barraquinhas dos petiscos... E não esquecendo ainda de saborear o tradicional pão com chouriço acabadinho de sair do forno, ficar a conhecer as últimas novidades do panorama musical português e comprar roupa e relógios a preço de saldo. Embora o ‘lado profano’ preencha parte substancial do programa de festas (música variada, folclore incluído, sarau de ginástica, feira de artesanato e o habitual fogo-de-artíficio), o ponto-alto da romaria continua a ser a procissão em homenagem a S. Bento e S. Cristóvão. No cortejo religioso marcaram presença, entre outros, o vereador Castro Neves, o autarca de Rio Tinto, Marco Martins, e o presidente da Direcção da Asso-
ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto, António Maranho. Apesar do intenso calor, milhares e milhares de pessoas assistiram à passagem dos andores de S. Bento, S. Cristó-
vão, Santo António, Santa Luzia e Nossa Senhora de Fátima. Andores estes acompanhados por membros das confrarias, pela Comissão de Festas, pela Banda de Rio Tinto e por figuras bíblicas interpretadas
por crianças. A procissão saiu da igreja matriz de Rio Tinto, passou pela rua da Lourinha, rua da Igreja, rua de S. Cristóvão, rua das Perlinhas, rua da Arrifana, rua do Ameal, rua de S. Cristóvão, Largo do Mosteiro e regressou à igreja de Rio Tinto. Após o recolher da procissão foi tempo da habitual bênção dos motoristas, com o som das buzinas dos automóveis a fazer-se ouvir em toda a freguesia. Além do cortejo em honra de S. Bento e Cristóvão, realizaram-se várias missas em homenagem aos dois santos. Uma delas foi presidida pelo Bispo Auxiliar da Diocese do Porto, D. António Lavrador. Passando do campo religioso para o profano, a Comissão de Festas convidou, como já é hábito, uma série de bandas de música de qualidade. O Grupo Musical Prata Latina, Banda Filarmónica de Amares, Associação Cultural do Couto Mineiro do Peão, Grupo Gondomar Band e a Fanfarra Juventude da Madalena tiveram a responsabilidade de animar os milhares e milhares de romeiros que passaram pela edição de 2011 da festa em honra de S. Bento e S. Cristóvão. Luís Morais Ferreira
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Rio Tinto
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Vivacidade
INFORMAÇÃO
Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
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Rio Tinto
A freguesia mais populosa do norte do país
Esta é uma das conclusões que se retira após a análise dos resultados preliminares dos Censos 2011. Com 50.762 habitantes, Rio Tinto ocupa a sexta posição, a nível nacional, no ranking populacional. Relativamente aos Censos de 2001, este valor representa um crescimento de 3.067 pessoas. A nível concelhio, esta freguesia foi a que registou um maior aumento populacional, na ordem dos 6,4%. Já S. Cosme e Fânzeres cresceram 5%. No que diz respeito aos alojamentos, os dados provisórios apontam que Rio Tinto possui 23.769 (em 2001 eram 20.707) enquanto o número de edifícios baixou de 9.645 para 9.170. Pelo contrário, as famílias que residem na freguesia aumentaram para 19.670, quando em 2001 eram 16.909. Indo além dos números propriamente ditos, o presidente da Junta de Rio Tinto,
e também Coordenador-geral dos Censos 2011 na freguesia, Marco Martins, referiu ao Vivacidade que “o número de alojamentos vagos em Rio Tinto, que é um aspecto preocupante, ultrapassa os quatro mil.” Causas desta situação? “Excesso de construção, erros de planeamento de território que vêm de trás e a própria conjuntura económica”, considera o autarca. Outro aspecto que a equipa de recenseadores se apercebeu no terreno foi a existência de “muitos casos de agregados com uma única pessoa, na faixa etária dos 30-40 anos, que estavam a viver sozinhos e que entretanto, por causa da actual situação económica, tiveram de regressar à casa dos pais.” Os Censos 2011 permitiram ainda perceber que na freguesia “há cada vez mais famílias monoparentais devido aos divórcios.” A participação dos rio tintenses. Antes do inicio desta vasta operação estatística, o Instituto Nacional de Estatística (INE) dizia que “para o sucesso dos Censos 2011 é indispensável que cada um de nós reconheça a relevância da sua resposta e colabore com o recenseador.” A este nível, Marco Martins mostrou-se satisfeito com a participação dos rio tintenses nos Censos. E para isso contribuiu, segundo o autarca, o facto de terem estado em funcionamento “sete balcões e-Censos, distribuídos pela freguesia, que tiveram uma procura muito significativa, principalmente os localizados na junta de freguesia e nos Bombeiros da Areosa-Rio Tinto.” Sem esquecer que “também era
possível responder ao questionário via Internet.” Junta de Rio Tinto contesta resultados “Os Censos 2011 traçaram um retrato fidedigno daquilo que foi a recolha dos dados”, afirmou o autarca. No entanto, “o problema é que a informação relativa a essas pessoas, a essas famílias e a esses imóveis devia estar contabilizada como sendo de Rio Tinto e não o foi. Isto porque o Instituto Geográfico Português (IGP) decidiu traçar uma nova versão da Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP) sem consultar as autarquias. Só detectamos o erro quando o INE nos forneceu os mapas.” Na opinião de Marco Martins, “se o INE tivesse realizado o trabalho de preparação dos Censos com as juntas de freguesia isto tinha sido detectado atempadamente. Mas só o fez com a Câmara de Gondomar, que não nos consultou atempadamente. Poderíamos ter evitado a confusão.” “Existiram pessoas que foram contactadas pelo recenseador da freguesia de Pedrouços, de Baguim do Monte ou de Águas Santas e sabiam que pertenciam a Rio Tinto”, exemplificou. “Quando nos apercebemos desse erro, duas semanas antes do arranque dos Censos 2011, a minha preocupação foi falar com os presidentes de junta das freguesias vizinhas (Baguim do Monte, Fânzeres, Pedrouços, Águas Santas e Campanha)”, contou o autarca, que frisou de imediato que “não está em causa nenhuma divergência no que diz respeito aos limites da freguesia.” Após um acordo entre as autarquias envolvidas,
“o INE foi sensível, em parte, a esta questão. Mesmo assim, nem sempre aceitou que o trabalho fosse repartido”, referiu Marco Martins. Consequência desta situação, Rio Tinto ‘perdeu’, estima a junta de freguesia, 4.500 habitantes para as freguesias vizinhas. Próximo passo “O IGP deve reconhecer que houve aqui um erro na transcrição da cartografia militar para a digital e deve corrigi-lo de forma oficiosa”, considera o presidente da Junta de Rio Tinto, referindo que “a alternativa é proceder a uma relimitação administrativa, um processo complicado, muito burocrático e complexo.” “O IGP devia corrigir esta questão e o INE, só após validar esta situação, publicar os dados definitivos dos Censos 2011”, reafirmou. Embora exista uma imprecisão, na perspectiva de Rio Tinto, nos resultados preliminares destes Censos, o autarca Marco Martins é da opinião que “a cidade deixou de ser um dormitório e ganhou autonomia, não a cem porcento, ao nível da criação de postos de trabalho e da oferta de equipamentos escolares e sociais.” Além disso, “é expectável que a população de Rio Tinto cresça devido à Linha do Metro.” “Os estudos demográficos efectuados pela Metro do Porto indicam que, passado cinco anos do início da operação comercial desta linha, a freguesia terá mais dez mil habitantes”, concretizou, a terminar, o presidente da Junta de Rio Tinto. Luís Morais Ferreira
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VOZES DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
PSD - Margarida Almeida A EDUCAÇÃO É UMA PRIORIDADE
Todos sabemos que a “Educação”, em todos os seus sentidos, tem reflexos e implicações vitais no desenvolvimento de um país. Desde a ideia básica da instrução, passando pelos diversos processos de aquisição e de actualização de conhecimentos, a educação conduz um ser humano a optar por atitudes e comportamentos que o levam a uma inserção, mais ou menos bem conseguida, na sociedade. Começamos a “ser educados” no nosso primeiro dia de vida. Começamos a receber a influência dos nossos pais e familiares e o nosso comportamento, as nossas emoções, começam a ser moldadas. Infelizmente, nem todas as crianças têm a participação dos seus pais e familiares na sua educação, no desenvolvimento do próprio conhecimento, tantas vezes com reflexos futuros nos níveis de confiança nas suas capacidades cognitivas, afectivas, físicas e de relacionamento social. A família constitui-se no suporte que toda a criança precisa e, infelizmente, nem todas a têm. A escola terá de constituir-se num espaço em que, por excelência, nos preparamos e desenvolvemos como cidadãos. Numa sociedade de conhecimento, como a entendemos, um sistema educativo tem para além de transmitir conhecimentos, proporcionar competências. Um conhecimento sólido da língua, da matemática e das ciências terá de ser acompanhado pela disciplina, pela liderança e pela capacidade de trabalhar em grupo, privilegiando a iniciativa, a autonomia e a inovação. Um dos maiores objectivos da educação de hoje e dos tempos mais próximos será certamente o de criar condições para que todos tenham a oportunidade de frutificar os seus talentos e de potenciar a sua criatividade. Um grande desafio no plano ético é colocado à Escola. Independentemente de tantas retóricas que muitas vezes radicalizam e impedem uma responsabilização dos actores, é importante que se crie um ambiente escolar onde se promova o respeito pela singularidade das pessoas e da sociedade. Temos muito trabalho pela frente. Sabemos que o sucesso não é inimigo da exigência. O resultado recente nas “Olimpíadas Internacionais de Matemática “, onde jovens portugueses obtiveram a medalha de ouro e duas de bronze, para além de uma menção honrosa, é a prova de que, se houver trabalho e empenho, conseguimos ter os melhores resultados. Que este esforço e dedicação sejam entendidos como sinais de incentivo para todos. A sociedade terá de saber criar e disponibilizar as condições para que os professores cumpram a sua nobre função de ensinar, de transmitirem conhecimentos e de preparem os cidadãos para uma cidadania plena, nesta sociedade em que vivemos, em constante evolução e ávida de inovação e criatividade. A avaliação das escolas, dos directores, dos professores e dos alunos é fundamental, mas terá de ser acompanhada e inserida num processo mais amplo que inclua a avaliação dos currículos, dos programas e dos manuais escolares. Este não é o tempo para demagogias ou experimentalismos tantas vezes demagógicos. Estamos num tempo em que é vital o empenho de todos. Simplificando procedimentos, necessariamente racionalizando recursos, teremos de encontrar um modelo organizativo e funcional para que nas escolas se formem cidadãos capazes de viver nesta sociedade complexa, marcada pela diversidade e permanentemente pressionada por um ambiente globalizado. Passo a passo para não perdermos o rumo. É importante que os nossos jovens tenham o seu futuro assegurado num Portugal mais desenvolvido e solidário. Eu acredito em Portugal e nos portugueses.
PS - Isabel Santos DO DESVIO COLOSSAL AO ATAQUE COLOSSAL. ONDE MORA A ESPERANÇA? Escrevo este artigo pouco depois de terminar mais um debate quinzenal com o Primeiro-Ministro, na Assembleia da República. Um debate morno, sem emoção nem história. Tivemos diante de nós o que resulta de um governo comandado pelo Ministro das Finanças, sem que o Ministro da Economia tenha sido até hoje capaz de dizer algo de relevante. Um Governo obcecadamente centrado na obtenção do título de “bom aluno” e no cumprimento de uma agenda ultraliberal. Um Governo que tem vindo a consolidar um corte claro com os fundamentos da social-democracia. Aqueles que em campanha eleitoral anunciavam uma estratégia de corte nas “gorduras do Estado”, acabam de aumentar de sete para onze o número dos membros da administração da Caixa Geral de Depósitos. Aqueles que em campanha eleitoral prometiam não afectar o subsídio de natal, apresentam agora à Assembleia da República a proposta de uma sobretaxa extraordinária que levará à retenção de cinquenta por cento sobre o montante acima do salário mínimo. Tudo à custa de um “desvio colossal” na execução orçamental que afinal nunca existiu em essência nem, ao que parece, na sua afirmação. Vá-se lá perceber este imbróglio e o que está por trás dele… Mas pior que tudo isto é a desfaçatez do discurso do Ministro das Finanças que é capaz de dizer que esta sobretaxa extraordinária atende a preocupações de justiça social, quando não se observa qualquer norma de progressividade e se deixa de fora os dividendos e os rendimentos de capital - alterações propostas pelo PS em sede de discussão na especialidade. O Governo PSD/CDS-PP onera o rendimento do trabalho “sem dó nem piedade”, sobe os preços dos transportes públicos entre quinze e vinte por cento e reduz as indemnizações por despedimento, num ataque colossal à classe média e a todos os trabalhadores. Todos estamos conscientes da difícil situação do país e dos compromissos assumidos com a “Troika”, mas entre as metas definidas e as vias para as alcançar há um vasto território aberto à decisão política. Há mais vida e mais política para lá do memorando. Precisamos de menos tecnocracia, mais criatividade, mais coragem política e… uma maior cultura histórica e filosófica. Quando temos um Ministro das Finanças que afirma que “o capitalista e o trabalhador não têm uma realidade social na economia do século XXI, se é que a tiveram na economia do século XX”, está tudo dito. Com esta frase deita-se ao lixo todo um património de luta pelo ideal de justiça social. Com isto ficamos todos a perceber o porquê da opção por estas medidas em detrimento de outras socialmente mais equilibradas e a quebra de promessas eleitorais, dando primazia ao aumento da receita sem avançar com um corte sério na despesa. A continuar assim, este Governo vai somar mais recessão àquela que foi prevista pela “Troika”, prolongando a crise e tornando ainda mais difícil a saída dela. A Confederação do Comércio prevê uma quebra de actividade na ordem dos quinhentos a seiscentos milhões de euros durante a época de natal, o que significa maior exposição ao risco de aumento das falências e do desemprego. Espero que, agora que a União Europeia parece querer introduzir maior assertividade na linha de resposta à crise das dividas soberana e aliviar o garrote das políticas de austeridade impostas aos países intervencionados, o Governo português seja capaz de imprimir um rumo à sua acção que nos permita almejar algum crescimento. Enquanto tal não acontece, só me resta perguntar: onde mora a esperança?
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Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
CDS - João Pinho de Almeida O CORTE ESSENCIAL
Quando o actual governo tomou posse foram claras duas prioridades: pôr as contas públicas em ordem e fazê-lo essencialmente do lado do corte da despesa. A medida desse corte é um factor essencial do sucesso da governação. Portugal é hoje um país totalmente desequilibrado entre aquilo que produz e aquilo que gasta. Aquilo que exporta e aquilo que importa. Ou seja, os sucessivos défices exigem uma inversão desta realidade. Se por um lado, é essencial apostar na produção nacional e na competitividade da nossa economia, por outro, é inadiável reestruturar o Estado e cortar despesa pública. Esta só é pública porque é o Estado que a paga, porque quem a produz são as famílias e as empresas que depois a entregam ao Estado em impostos e outras contribuições. É fundamental libertar o Estado desta dependência galopante, que retira a cada um de nós uma parte substancial do nosso esforço. Diminuir a despesa é também dar mais liberdade às pessoas e às empresas.
Apesar das dificuldades, o actual governo já começou este caminho. Desde logo, abdicando de nomear novos Governadores Civis, o governo provou que os compromissos eleitorais são para cumprir. Com o fim dos Governos Civis, termina um órgão eminentemente político que pouca ou nenhuma utilidade tinha para as pessoas. Tendo aliás sido utilizado pelo governo do PS para “arrumar” dirigentes que não cabiam nas listas de deputados. Depois, o governo anunciou a não nomeação dos Directores Distritais Adjuntos da Segurança Social. Ou seja, mais uma vez cortando nos dirigentes e não no serviço às populações. O caminho que se segue é o de cortar em toda a estrutura do Estado, em Institutos, Fundações, Associações e todo o tipo de instituições que duplicam funções sem qualquer benefício para as pessoas. Foram definidos 90 dias para preparar esse trabalho, mas já começaram a ser extintas e integradas várias dessas instituições, com uma consequência imediata, redução de cargos dirigentes. E, como é evidente, redução de despesa. Também no Sector Empresarial do Estado começou este processo. A extinção das empresas do Aeroporto de Beja, do novo Aeroporto de Lisboa ou da Rede de Alta Velocidade, também significam a inversão de um caminho. O caminho da criação de empresas e mais empresas para alimentar investimentos sem fundo. Este é um trabalho difícil, mas não pode ser adiado. É por isso que o corte é essencial. É preciso cortar despesa, mas também fazer um corte com práticas do passado. É preciso acabar com o sucessivo crescimento do Estado à custa da nossa liberdade.
Vivacidade
Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
BE - Catarina Martins SEM PALAVRA
Um mês depois da tomada de posse do Governo, o balanço possível desta governação resume-se numa frase: “Esqueçam tudo o que dissemos na campanha”. Lembram-se do compromisso, do programa de Governo, que assumia a necessidade de “despartidarizar o aparelho de Estado”? Esqueçam. Agora é o conselheiro nacional do PSD e dos principais conselheiros de Passos Coelho que é nomeado para número dois da Caixa Geral de Depósitos, no mais puro estilo jobs for the boys e mais além ainda; garante-se que os boys estão no sítio certo na altura certa do negócio errado. Nogueira Leite, até aqui administrador executivo do maior grupo privado no sector da saúde, transita directamente para a Caixa Geral de Depósitos no preciso momento em que esta vai privatizar os seus interesses na área da saúde. Como já tínhamos como Ministro da Saúde um anterior responsável pelo maior seguro privado na saúde, digamos que PSD e CDS parecem interessados em estender a lógica conflituante de colocar à frente de interesses públicos quem geria negócios privados nesses mesmos sectores. Aliás, é bom não esquecer que nos 11 lugares de administração da Caixa Geral de Depósitos há lugar para boys de todos os partidos do poder; destaque também Nuno Fernandes Thomaz, antigo secretário de Estado de Paulo Portas.
Onde, na campanha e no programa de Governo se falava em “despartidarizar o aparelho de Estado”, acabamos agora na mais completa confusão entre Estado e partido e na já habitual promiscuidade entre interesse público e negócios privados. Mas a diferença entre o discurso e a realidade não se fica pelas nomeações e alastrou a todos os ministérios. Lembram-se do compromisso de não aumentar os impostos e, se fosse mesmo, mesmo necessário, nunca os dos rendimentos do trabalho? Esqueçam. Agora é um novo imposto para levar, por precaução, metade do subsídio de natal. Lembram-se da “ética na austeridade” e de como as contas seriam equilibradas com os cortes no “Estado gordo”? Esqueçam. Agora é aumento de impostos para quem, recebendo 500 euros, sobrevive com dificuldade e, por cima disso, um aumento de 15% dos transportes públicos (quase 5 vezes superior ao da inflação). Empurraram-se as famílias para os subúrbios com os preços especulativos da habitação no centro das cidades. E agora, com o aumento escandaloso dos passes sociais, retira-se até aos trabalhadores e trabalhadoras a possibilidade de se deslocarem de casa para o trabalho. Em tudo o mesmo denominador comum. O rasgar mais despudorado dos compromissos eleitorais. “Esqueçam tudo o que os governantes disseram em campanha.” Mas nós não esquecemos o que disseram. Não esquecemos quem são os boys nem os seus políticos. E não esquecemos as vítimas: quem paga impostos que não existiam em campanha eleitoral e quem paga custos sociais que não merece.
VOZES DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PEV - José Luís Ferreira A POLÍTICA DE TRANSPORTE DO NOVO GOVERNO
Neste meu primeiro artigo para o Jornal Vivacidade gostaria de saudar todos os leitores e leitoras, e, desde já, saudar o Jornal Vivacidade pelo exemplo que constitui para a comunicação social, ao se afirmar como um espaço que democraticamente respeita a pluralidade dos diferentes intervenientes políticos através dos seus artigos de opinião. Há vários temas que gostaria de abordar, contudo neste artigo irei abordar o aumento dos transportes públicos que tanto irá afectar as pessoas de Rio Tinto e Baguim do Monte. O Governo anunciou recentemente o aumento do preço dos transportes públicos, numa média de 15%, sendo mais um roubo descarado aos utilizadores dos transportes públicos, como os trabalhadores, os desempregados, os jovens, os mais idosos, indo agravar ainda mais o orçamento das famílias portuguesas, sobretudo das que vivem com menos recursos económicos e ainda o de todos os cidadãos que optam por boas práticas ambientais, preterindo o uso do carro individual em prol dos transportes públicos. Este aumento contraria a necessidade premente, de ordem económica e ambiental, de atrair mais pessoas para os transportes públicos, no sentido de reduzir o défice energético português e as emissões de CO2. O défice energético contribui, em grande medida, para o défice geral com que Portugal se confronta, devido à importação de petróleo e de combustíveis fósseis para alimentar o transporte individual e rodoviário. Os nossos vizinhos espanhóis optaram por descer os passes sociais em cerca de 10% de forma a incentivar a utilização dos transportes públicos e a reduzir o défice energético e consecutivamente o défice económico. Aumentar o preço dos transportes com o argumento de combater o défice das empresas transportadoras é, uma visão facilitista e primária da gestão das mesmas. Mais uma vez, sobrecarregam-se os ombros dos utentes dos transportes públicos com os resultados negativos decorrentes dos erros de uma gestão danosa iniciada na época cavaquista. Uma gestão que levou ao desmembramento progressivo da rede nacional de transportes rodo-ferroviários, à criação de inúmeras empresas onerando o Orçamento de Estado com custos inerentes ao funcionamento das mesmas e com os custos gerados pelos numerosos cargos de administradores e assessores criados e às mordomias associadas. Uma gestão que tem vindo a afastar estas empresas do serviço público ao qual se destinavam, ou seja, servir os utentes e o desenvolvimento do país. Foram anos a empurrar os passageiros para fora dos comboios, dos autocarros, etc…, e a direccionar as políticas nacionais e os dinheiros públicos para o transporte rodoviário. Durante a campanha eleitoral, o PEV – Partido Ecologista “Os Verdes”, percorreu todas as linhas-férreas com a iniciativa “Comboios a Rolar, Portugal a Avançar”, alertando os utentes para a importância do comboio, para as consequências do aumento dos preços dos transportes públicos, do encerramento e redução de serviços. Já na presente legislatura o PEV apresentou várias perguntas ao Governo sobre transportes públicos e realizou no passado dia 26 de Julho uma audição Pública Parlamentar sobre transportes ferroviários de forma a auscultar as preocupações dos utilizadores, trabalhadores do sector, autarcas, especialistas, ecologistas, defensores e interessados no transporte público Ferroviário. Os cidadãos não podem ter uma atitude conformista, porque há várias soluções, há outras alternativas, há que demonstrar a sua indignação, exigindo e lutando por mais e melhores serviços de transportes, a preços que sejam socialmente justos, não colocando entraves à mobilidade e consequentemente à liberdade dos cidadãos.
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Bisturi - Henrique Villalva
METRO DE RIO TINTO NÃO É PARA GADO Não foi preciso muito tempo após a inauguração da linha do Metro para Rio Tinto/Fânzeres para se confirmar que a adesão das populações seria maciça. Tratando-se de um percurso que cobre áreas de elevada densidade populacional, era de esperar que rapidamente os residentes aderissem entusiasticamente ao novo serviço. E foi o que aconteceu… Mas não foram apenas estes os factores que potenciaram a crescente procura deste meio de transporte. Temos de reconhecer que os efeitos da crise também retiraram milhares de automobilistas das estradas e das ruas, obrigando-os a explorar novas alternativas de transporte. Resta saber agora qual o efeito que vai ter o brutal agravamento dos títulos de transporte, acabados de entrar em vigor. Mas é de crer
que, passadas as primeiras semanas, não resta outra alternativa aos cidadãos que não seja continuarem a utilizar os transportes públicos, e, neste caso concreto, esta nova linha de Metro. Ora, logo nos primeiros meses de exploração da ligação a Rio Tinto/ Fânzeres começou a verificar-se que a oferta de comboios era desajustada às necessidades da procura. Os gondomarenses passaram a ser tratados, nas horas de ponta, como sardinha enlatada dentro das escassas carruagens disponibilizadas. Para além dos horários serem excessivamente espaçados, a maior parte das carreiras era feita com uma única composição, obrigando assim as pessoas a acamar-se no interior do comboio como se fossem gado para o matadouro. Os protestos, mais que justos, não tardaram. E com eles algumas promessas, por parte da administração, de melhorar os horários e reforçar a oferta. O mês de Agosto é atípico por natureza, por efeito das férias. Mas mal chegue Setembro, e, logo a seguir, a reabertura das escolas, vão regressar as enchentes à linha laranja. Os gondomarenses que utilizam esta linha, mas sobretudo a população de Rio Tinto, não poderão ficar calados nem parados se o serviço não se mostrar satisfatório. O “Bisturi”, fiel aos seus compromissos com os leitores, cá estará para ver qual o respeito que, também neste sector, os responsáveis do Metro cultivam pelas gentes da nossa cidade. Não queremos mais nem melhor. Queremos um serviço de Metro proporcionalmente equiparado ao que é oferecido nas demais linhas…
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Vivacidade
VOZES DE BAGUIM
PS - Alicio Morais EM TEMPOS DE CRISE SÓ OS TRABALHADORES SOFREM A crise económica e financeira em que Portugal mergulhou, como afirmaram muitos analistas e responsáveis do anterior Governo, a crise não era problema só de Portugal mas um problema Europeu. Esta consciencialização é agora inquestionável face às referências feitas pelas agências de “rating” às dividas soberanas da Itália e Espanha e até dos Estados Unidos da América, convém relembrar algumas das opiniões de Cavaco Silva, acerca das agências de “rating”. É normal e até natural que o pensamento e a opinião das pessoas estejam sujeitas às mudanças, uma vez que mudar faz parte intrínseca do ser humano. Por isso, entendo que não é nada do outro mundo verificar a atitude desta personalidade, o que podemos questionar é, quando no futuro manifestar o sua opinião, qual a importância que se lhe deve atribuir. Ainda há meses, no tempo do Governo do PS, Cavaco Silva dava a entender que as agências de “rating” eram o anjo vingador das más políticas do então Governo, agora de um momento para o outro tornaram-se em associações de malfeitores, não foi Cavaco Silva, que mudou, mas todos sabemos, de algum tempo a esta parte quais eram as suas verdadeiras intenções, e, por isso, é responsável pela abertura de uma crise política em Portugal, num dos momentos mais críticos das dificuldades económicas que o País vivia, de tal forma que hoje estamos a sofrer as consequências, de credibilidade das agências de “rating”, ao classificar a nossa divida soberana de Lixo. Convém ainda relembrar outras opiniões e promessas de outra personalidade com responsabilidades de Estado, como é o actual Primeiro-Ministro, Passos Coelho, que dizia então que era uma idiotice pensar que ele algum dia iria retirar dinheiro ao subsidio de Natal dos trabalhadores. O mesmo afirmou que não iria aumentar impostos, pois os trabalhadores já estavam muito sacrificados e que os sacrifícios dos trabalhadores tinham de ser aliviados. Por isso, aumentou brutalmente os transportes públicos, aprovou o novo Código do Trabalho facilitando o despedimento sem justa causa, retirando uma parte substancial das indemnizações compensatórias e desresponsabilizando as empresas por esse pagamento. O acordo tripartido, assinado em Concertação Social, prevê corte na indemnização em caso de despedimento, e a criação do fundo de compensação em simultâneo. É preocupante o desfasamento que agora se verifica no diploma aprovado pelo Conselho de Ministros, que só teria de fazer cumprir aquilo que já está aprovado. Foi referido e várias vezes, há alguns meses atrás, ainda na vigência do Governo Socialista, pelo então Primeiro-Ministro e Sr. Presidente da República, que em alturas de crise todos devem contribuir com o seu esforço e sacrifício. Assim, o actual Governo decidiu não taxar os rendimentos dos detentores de dividendos e os juros das aplicações financeiras, este é mais um exemplo da justiça social que um governo neo-liberal pratica. Por exemplo, de acordo com opinião especializada, “tributar os rendimentos dos dividendos dava mais 50 milhões de euros que taxar as reformas.” O Governo e o Primeiro-Ministro estão agora preocupados com a elaboração de um Orçamento Rectificativo, que em causa está a necessidade de ajustar os limites do Orçamento ao Estado em matéria de ajuda à banca. Para justificar esta revisão Orçamental invoca-se o acordado com a “Troika” e encontra-se um desvio “colossal” nas contas do Estado, coisa que os especialistas da “troika” não viram porque não existe. É preocupante a queda “colossal” no investimento inscrito no boletim de Verão do Banco de Portugal, que defende que o
Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
Governo deve apresentar rapidamente medidas que facilitem o acesso ao crédito pelas empresas portuguesas. O Governo e Passos Coelho em vez de criarem desculpas “colossais” para se desresponsabilizarem, devem criar condições objectivas para o desenvolvimento da Economia Nacional e bem-estar das populações. Mas não é com declarações de que o Governo vai deixar de viajar em classe executiva, de que vai acabar com os cargos de Governador Civil sem previsão reorganizativa, ou a não obrigação do uso de gravata nos ministérios, seguramente não é este remédio que a nossa economia necessita para sair da crise em que se encontra. Saudações Socialistas.
PSD - Carlos Aires TEMPO DE FÉRIAS E DESCANSO
Estamos em pleno dias de férias, se calhar, para a maior parte das pessoas. Se calhar para os privilegiados, as férias são mesmo importantes. É necessário que tenhamos algum tempo para o físico e o espírito possam descansar. Sei que as coisas não estão fáceis para ter tempo para férias, mas é melhor descansar (e não é importante gastar muito) um pouco do que as pessoas adoecerem ou do que estarem sempre a trabalhar e depois não terem qualidade de vida para gozar o tempo. O importante nas férias é alterar um pouco a rotina: os horários e os locais por onde passamos. Ter mais tempo para a família e amigos e quem sabe fazer algum trabalho de voluntariado: quanto mais nos darmos aos outros mais receberemos. Basta o físico e o espírito terem um tempinho de descanso. Sei que não é fácil abstrair dos tempos difíceis que passamos, mas é importante o descanso. E muito mais quando é merecido. Também sei que muitas coisas nos turvam a mente (aumento disto, aumento daquilo), mas o importante também é saber parar, descontrair, gozar a vida um pouco. Sabermos relaxar, libertar as tensões que durante um ano se acumularam, é deveras essencial até para o equilíbrio da sanidade mental, não só nossa como das pessoas que nos rodeiam. Portanto, mesmo assim, com tantas notícias menos boas nos jornais, nos telejornais, vamos reservar um tempo para descansar e para nos divertirmos. Esse tempo de descanso será essencial para enfrentar um novo ano de trabalho. Uma última palavra para os nossos emigrantes que se encontram cá para descansar, que aproveitem esse tempo para matar saudades da nossa terra e da nossa gente. Até breve.
CDS - Maria Alzira AFINAL QUANTOS CANDIDATOS JÁ HÁ PARA 2013?
Os políticos andam animados a discutir quem vão ser os candidatos à Presidência da Câmara Municipal de Gondomar nas eleições de 2013. Animados porque, depois das recentes eleições presidenciais e legislativas, as próximas eleições, para além das dos parlamentos regionais da Madeira (2011) e dos Açores (2012) e apesar de ainda estarem distantes, são as autárquicas. E o pessoal da política não consegue parar de fazer política!
Por outro lado, os políticos experientes sabem que, se quiserem ganhar eleições em circunstâncias normais, têm que começar a trabalhar muito cedo e que dois anos é o tempo mínimo que um candidato ganhador que seja pouco conhecido precisa para conseguir a notoriedade no Município indispensável para ganhar. Claro que falta saber se vai haver Município de Gondomar em 2014 tal como o conhecemos hoje. Isto porque os actuais mandatos municipais podem nem sequer ser levados até ao fim após a profunda reestruturação do poder local que é urgente ser feita e que acredito que este governo consiga vir a fazer. E quem são os candidatos? Pelos vistos sabemos de alguns que não são, porque já ou já o declararam publicamente (e sabemos que os políticos não declaram coisas em que não acreditam) ou porque estão legalmente impedidos de o ser. Também sabemos de alguns que gostavam de ser e que não se cansam de o afirmar de forma mais ou menos dissimulada. Quem poderá ser candidato do lado dos independentes, que actualmente gerem os destinos do Município? Bom, uma solução muito falada é o actual Vice Presidente da Câmara assumir o protagonismo da candidatura pelos independentes, “trocando” posições com o actual Presidente, que não poderá ser candidato por ter feito três mandatos seguidos. Também se fala da possibilidade de um dos vereadores do executivo actual fazer esse sacrifício. E é sacrifício porque depois da derrota histórica de 2009, em que os independentes perdem quase metade dos votos e quase metade dos vereadores, dificilmente, sem o líder carismático actual, será possível qualquer outra figura de segunda linha poder manter a minoria tangencial com que ainda conseguem gerir o Município. Alguns vereadores têm afirmado peremptoriamente que não são candidatos, pelo que as opções são poucas e sem grande capacidade de mobilização. Quem poderá ser candidato do lado do PS? Muito se tem falado de Isabel Santos, que foi a candidata em 2009 e que conseguiu um bom resultado nas circunstâncias em que concorreu, mas há dois factores impeditivos. O primeiro é não ter tomado posse como líder da oposição, como lhe competia, com o total respeito de todos e exercendo a liderança informal do Partido Socialista no Município. Não o fez. Preferiu exercer o cargo de Governadora Civil do distrito para o que foi convidada por José Sócrates. O povo não gosta de pessoas que não fazem o que devem fazer quando são eleitas e, por isso, parece que a recandidatura de Isabel Santos não será bem recebida, não só pelo PS local mas também pelo povo. O segundo factor tem a ver com o facto de não ser uma candidatura ganhadora, pois já perdeu uma vez. E quem perde não deve concorrer de novo, pois se teve uma hipótese e não a conseguiu agarrar dificilmente poderá agarrar a nova oportunidade. Ao mesmo tempo, há algumas vozes, que as “más línguas” dizem serem dos próprios a falar por outras pessoas a apelar à candidatura de actuais Presidentes das maiores Juntas de Freguesia do Concelho. Concretamente, fala-se do Presidente da Junta de Rio Tinto a tentar estabelecer-se como candidato do PS, o que é confirmado pelas declarações efectuadas ao Jornal de Noticias em 2 de Agosto de 2011 e do actual Presidente da Junta de São Cosme a tentar igualmente estabelecer-se como candidato; não se sabendo se pretende concorrer pelo partido que o apoiou nas eleições – O PSD ou pelos independentes que ele apoiou sempre. O PSD concorreu, em coligação com o CDS, em 2009 e com um excelente candidato perdeu. Entretanto, com as profundas alterações que têm ocorrido no PSD nos últimos anos, é absolutamente imprevisível o que vai acontecer neste partido ao nível local. Mas uma coisa é certa, qualquer candidatura do PSD que se queira assumir com alguma possibilidade de ganhar terá que ser apoiada de facto pelo CDS; com ou sem independentes a concorrer, pois todas as extrapolações de tendências dizem que o PS estará muito bem colocado, desta vez, para ganhar a Câmara e os independentes para a perder e os 8 mil votos do CDS podem fazer a diferença entre o candidato do PSD ter algum espaço para poder lutar pela vitória ou se limitar a assistir à discussão entre o PS e os independentes. Uma coisa é certa, os tempos próximos vão ser férteis em acontecimentos à volta dos candidatos! Cumprimentos.
Vivacidade
VOZES DE RIO TINTO
Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
PS - Nuno Fonseca MUDANÇAS POLÍTICAS
Passou um mês da tomada de posse do novo Governo, muitas expectativas, muitas mudanças anunciadas e no final as mudanças são iguais a tantas propostas que já ouvimos no passado. Claramente, se pode ver na constituição deste Governo, que a mudança ideológica à direita é demais evidente e, as propostas anunciadas são claramente um aproveitamento da crise para uma mudança ideológica de alguns sectores da nossa sociedade, tais como a educação, a saúde e principalmente o papel do Estado na sociedade. As medidas até agora anunciadas, não trouxeram nada de novo, nem mostraram grandes preocupações no cuidado social nem na protecção dos mais desfavorecidos. O imposto extraordinário, que afinal não se sabe se era mesmo necessário, nem sequer estava previsto pelo acordo da Troika, prejudica apenas a classe média e os trabalhadores por conta de outrem. As mais-valias bolsistas, a divisão de dividendos das grandes empresas, ficaram fora deste imposto. Uma vez mais pagam os mesmos e ficam de fora os mesmos. O aumento dos custos com os passes sociais, com aumentos acima dos 20% em média, prejudica uma vez mais os trabalhadores, aqueles que diariamente utilizam os transportes públicos em detrimentos do veículo privado. Nem que fosse uma medida meramente ambientalista, justificava-se alguma contenção nestes aumentos. No mesmo dia em que se aumentam os passes sociais, o Governo decide-se pela venda do BPN aos angolanos do BIC. Negociações de que ficam imensas dúvidas, não só pelas ligações a algumas personalidades do PSD, ex-ministros, mas porque foram tornadas públicas propostas de valor superior ao escolhido e de empresários aparentemente todos nacionais. Esperemos que nos próximos dias, estas negociações sejam tornadas públicas e se conheça efectivamente o valor de cada uma das propostas para que não fiquem dúvidas de favorecimentos. A diferença dos 40 milhões, preço de venda em saldo, pela outra proposta conhecida de 100 milhões, daria para pagar provavelmente a diferença dos aumentos dos passes sociais. Mas a história continua, favorecem-se uns e prejudicam-se outros. Mas, pelo menos, nem todas as medidas são más. Anunciou-se e implementou-se o fim das borlas em Agosto na ponte 25 de Abril, pelos próximos oito anos. Finalmente acabou-se com esta injustiça. Nos outros locais do país não existe suspensão das portagens no mês de Agosto, mas para os lisboetas irem para a praia aboliam-se as portagens. Com o fim das scuts, era uma vergonha continuarem com este favorecimento. Aguardemos agora o fim das scuts no Algarve e noutras auto-estradas à volta da capital. Como diz o Zé Povinho, ou há moralidade ou comem todos...
BE - Rui Nóvoa
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JP - Nuno Sousa JUNTOS PELO PROLONGAMENTO DA LINHA DO METRO EM GONDOMAR
O Bloco de Esquerda considera que a população de Gondomar não pode continuar à espera deste importante meio de transporte por mais tempo. Há muito que a linha de Valbom deveria estar concluída, bem como a ligação de Cabanas até S. Cosme. Em nome disto ou daquilo, tudo tem servido para adiar a sua conclusão, e por este andar com a crise que todos os dias nos é anunciada a linha, se nada fizermos, nunca mais ficará concluída. Chega de ouvir por parte da Câmara de que foi por culpa dos PS que o Metro ainda não chegou a Gondomar. A Câmara tem de ter um papel interventivo ao lado dos Gondomarenses, exigindo a construção da segunda linha para Gondomar. E não vale virem os governantes falar da crise financeira. As ligações a Gondomar têm uma tal utilização por parte dos passageiros que fica assegurada a
sua sustentabilidade económica. Basta ver o que se passa na linha já em utilização, a da Senhora da Hora-Fânzeres, com uma extensão de 7 quilómetros. Tendo custado 135 milhões de euros, tem mais de 7.000 passageiros/ dia, bastante acima do previsto. Gondomar é a única das sedes dos sete concelhos da rede ligeira de superfície onde o Metro não chegou. É inaceitável. A segunda linha do Metro, a ligar o centro de Gondomar a Campanhã, via Valbom, tem um custo previsto de 200 milhões de euros. É uma verba inteiramente suportável pelas finanças públicas. O impacto económico, social e ambiental desta linha é formidável: são milhares de toneladas de CO2 que deixam de ser emitidas, o Metro é um transporte colectivo, moderno, cómodo, seguro e rápido. A construção da segunda linha para Gondomar é um investimento que faz todo o sentido, até porque melhora a qualidade de vida dos Gondomarenses. E como a mobilidade é hoje um direito de cidadania, o Bloco de Esquerda apoiará a movimentação cívica que a população de Gondomar vai seguramente desencadear para exigir a ligação Gondomar-Porto, via Valbom. Basta de desconsideração dos governantes para com Gondomar. O povo de Gondomar tem que fazer chegar ao Governo e à Assembleia da República a sua indignação, a sua voz, o seu justo anseio: PELA SEGUNDA LINHA DE GONDOMAR, TODOS TEMOS QUE LUTAR.
XVIII CONGRESSO DA JUVENTUDE POPULAR
No fim-de-semana de 23 e 24 de Julho realizou-se o XVIII Congresso da Juventude Popular em Lamego, uma magnífica cidade do Douro que certamente orgulha os seus cidadãos. Este foi o meu primeiro Congresso e posso-vos dizer que foram dos momentos mais intensos, vibrantes e emotivos que vivi até agora na Juventude Popular. O Congresso foi um momento fantástico e mágico para a Juventude Popular. Estiveram, durante os dois dias, mais de 450 militantes em Lamego, grande parte dos quais fizeram excelentes discursos. Foi um Congresso disputado até ao último minuto, mas acima de tudo foi um Congresso com grande nível. Com isto só tenho uma coisa a dizer, somos a mais bem preparada e a melhor juventude partidária da política portuguesa. Durante este Congresso, infelizmente, notou-se que havia duas facções, uma parte tinha os ideais de direita bem definidos, propostas concretas de coesão e união e, acima de tudo, não entrava em intrigas pessoais, orgulho-me de poder dizer que apoiava este projecto intitulado de “Unir para crescer”, subscrito por Miguel Pires de Silva. Esta moção do Miguel foi debatida até ao último minuto, lutou-se com grande garra para vencer debaixo de provocações e criticas, mas a votação chegou e esta moção saiu vencedora. Por isso, posso agradecer a todos que votaram nela, obrigado JP por teres escolhido bem, obrigado JP por teres rejeitado ideologias de esquerda que nada contribuíam para engrandecer a nossa instituição bem identificada como de direita, obrigada por teres escolhido a União, e não “Mais JP”, porque a quantidade não significa qualidade e só a união poderá trazer uma melhor Juventude Popular. Este Congresso marcou-me não só porque foi o primeiro, mas também porque vi o meu primeiro Presidente a não se recandidatar, estou a falar certamente do ‘Micha’, para mim um grande político, um Homem que defendia bem a juventude, um grande deputado, responsável e, acima de tudo, uma grande pessoa que eu tive a oportunidade de conhecer. Desapontou-me o facto de ter desistido, mas compreendo que se ele se recandidatasse e ganhasse estas intrigas e ataques pessoais não iam acabar, por isso repito que compreendo a decisão dele e que em grande parte beneficiou a JP. Agora é tempo de Unir a JP, sem desprezar ninguém nem pôr de lado qualquer tipo de militante e como Miguel Pires de Silva disse “Eu já nem me lembro de quem não votou em mim, e já não me lembro de quem votou em mim”, isto mostra a sua força de vontade para levar em frente a JP, para lutarmos pelos jovens e pelos seus direitos e deixarmos de frases feitas como “Mais JP” ou “Vamos elevar a fasquia”. Estou com este projecto e estou com todos aqueles que sonham ver um Portugal melhor, mais competitivo e um Portugal que honre os seus mais de 800 anos de História. Viva o JP, viva o CDS, viva Portugal!
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Vivacidade
VOZES DE RIO TINTO
PCP - José Fernandes TEMPOS DE PREOCUPAÇÃO, TEMPOS DE ACÇÃO
Tal como a CDU vinha alertando, a política de direita exercida pelo Governo PSD/CDS, e na sequência da assinatura do pacto de submissão ao Memorando da Troika, continua a promover a continuada degradação das condições de vida da população portuguesa. Depois do roubo através do Imposto Extraordinário sobre o 13º mês, outros se seguirão. Mas desde já temos o anúncio do aumento de 15% nos preços dos transportes públicos e a aprovação da alteração à Lei Laboral, que irá promover a precariedade, embaratecer e facilitar os despedimentos. O brutal aumento dos preços dos transportes a partir de 1 de Agosto, mais uma vez afectará e prejudicará os mesmos de sempre, os trabalhadores, os reformados, os estudantes, os únicos a suportarem os custos da ganância do sistema e a factura da austeridade, enquanto os lucros dos grandes grupos económicos e da banca continuam a ser isentados de sacrifícios. É preciso recordar que já no início do ano os preços dos transportes tiveram um aumento de 5%, no entanto, os salários e pensões continuam estagnados e em alguns casos sofreram mesmo reduções drásticas. Este aumento, irá acentuar as injustiças e agravará os problemas de mobilidade das pessoas e constituirá igualmente um forte incentivo ao uso do transporte individual, com efeitos nefastos para o meio ambiente. O Governo tem desde o início dado alguns sinais no sentido de desmantelar várias empresas públicas, com o argumento da redução de custos, começando desde logo com o encerramento de postos de atendimento dos CTT e também da STCP, tendo esta última já manifestado a intenção de reduzir mais de 20 serviços que a concretizar-se, agravará ainda mais os problemas de mobilidade existentes. Estas alterações, são feitas no sentido de abrir caminho à sua privatização... Estas, são razões mais que suficientes, para que não nos calemos e expressemos o nosso protesto e revolta perante mais esta brutal injustiça. Assim o faremos, sempre na defesa dos interesses das populações. Tal como o Grupo Parlamentar do PCP demonstra, cumprindo compromissos assumidos com a população do distrito do Porto durante a última campanha eleitoral, apresentando na Assembleia da República cinco projectos dos quais, destacamos três: 1- A criação de um Programa Distrital de promoção do emprego com direitos e de combate à precariedade; 2- A alteração do modelo de financiamento do Metro do Porto; 3- A remoção de resíduos industriais perigosos e tóxicos em S. Pedro da Cova e a requalificação da zona envolvente. Por último, um esclarecimento sobre os motivos pelos quais a CDU decidiu votar contra o Relatório apresentado – elaborado pelos relatores, sem análise e discussão prévia com os restantes membros da Comissão – pela Comissão de Acompanhamento da Requalificação e Despoluição do Rio Tinto e das Obras da Linha do Metro na última Assembleia de Freguesia. Em nosso entender, trata-se de um Relatório impreciso e inacabado, não evidenciando todos os propósitos e objectivos constantes e definidos aquando da constituição da referida Comissão, nem acautelando os legítimos interesses dos rio tintenses. Entendemos que, não se encontram evidenciados na sua totalidade todas as causas que conduziram a esse grave desfecho com as consequências conhecidas, bem como não são referenciados, de forma precisa e exacta, todas as consequências e estragos provocados e que afectaram os moradores das áreas abrangentes (extensão e profundidade dos danos causados pelas cheias), nem é esclarecido se esses mesmos moradores foram ou não na sua totalidade ressarcidos/indemnizados por todos os prejuízos causados. O Relatório não aponta, nem indica medidas de prevenção ou
Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
outras que possam vir a ser implementadas de forma a evitar que as tragédias ocorridas possam de novo ocorrer, não responsabiliza ninguém pelo sucedido, nem as conclusões do referido relatório são comunicadas às entidades responsáveis e competentes. Razões mais do que suficientes para continuarmos a dedicar toda a nossa atenção e preocupação para os próximos desenvolvimentos. Os próximos tempos serão de grandes desafios. É necessário redobrar a atenção, aumentar o esclarecimento, intensificar a acção. Podem contar connosco nesta batalha! Aproveitamos a ocasião para desejar boas férias (os que se podem ainda dar ao luxo de as ter e gozar) a todos os rio tintenses.
MRTC - Joaquim Santos Marinho AUTARQUIAS LOCAIS
Autarquias são os municípios e as freguesias consideradas de administração autónomas. São, pois, autarquias locais. Todavia, municípios e freguesias não são a mesma coisa para os cidadãos, daí serem residentes considerados munícipes e fregueses. Poderes e recursos financeiros possuídos pelo município são relativamente conferidos às freguesias em valores menores. No século XIX, os concelhos eram mais de oitocentos. Por decreto de 6 de Novembro de 1836 foram criados 21 novos concelhos e extintos 498! Então, depois dos ajustamentos, o Censo de 1864 mostrava somente 268 concelhos e com o Censo de 1911 já eram 291. As autarquias locais também são consideradas regiões administrativas. De notar que, actualmente, o termo mais usado é o município. Quando do 25 de Abril de 1974 houve mudanças consideráveis, devidas a alterações políticas. Embora, actualmente, não possa considerar qual o número de municípios por agrupamentos de sede, resumirei: CCR NORTE: 15; CCR CENTRO: 8 e mais 10; CCR LISBOA E VALE DO TEJO E CCR ALENTEJO: 17; CCR ALGARVE: 3. Eis aqui uma mera indicação do que são autarquias locais. Mas... Entremos na literatura da antiguidade a fim de baptizarmos o nome “autarquia”: (não escrevo o seu nome com abecedário grego, porque o computador não possui as consoantes e vogais que, sendo da Grécia, deixam-nos gregos). No entanto, vamos um pouco para a filosofia pré-socrática, que o é, diz-me a enciclopédia VERBO. Não resisto à minha curiosidade de nomear Sócrates (nada de confusões); a filosofia grega é encarada como um ideal a atingir! Ainda sei algo da História Grega que, tal como a do Egipto, eram, em séculos idos, estudados na História admirável de que, ambos eram portadores!!!
POSTO DE VIGIA
UM MÊS CHEIO DE EXPECTATIVAS NUM GOVERNO ÀS APALPADELAS 1- Passado um mês sobre a estreia do novo Governo seria completamente desproporcionado imaginar que o País já poderá fazer um balanço, ou definir linhas de orientação sobre o que será a governação de Pedro Passos Coelho nesta nova etapa da vida política nacional. Todavia, há pelo menos quatro dados politicamente relevantes, registados neste curto espaço de tempo, que nos devem merecer alguma atenção, pelo efeito que terão nas nossas vidas a curto e médio prazos. Destes quatro dados que merecem aqui uma ponderada reflexão, dois dizem directamente respeito às contas públicas, um refere-se à evolução da política europeia no que concerne ao apoio aos países em asfixia financeira, e o último terá repercussões a prazo na gestão política do maior partido da opo-
sição. O primeiro foi a decisão do Governo de criar um imposto especial, pago em sede de IRS, de uma só vez e apenas este ano, e que vai absorver cerca de metade do subsídio de Natal para todas as pessoas com rendimentos mensais acima do salário mínimo nacional. Sendo variável e por escalões, sabe-se já que, na prática, apenas será aplicado a quem tenha rendimentos mensais acima dos 780 euros, e que atingirá cerca de um milhão e setecentas mil famílias, rendendo aos cofres públicos cerca de mil milhões de euros. O segundo dado, e que justifica este último, é o Governo ter concluído que há um buraco nas contas deixadas pelo anterior Executivo da ordem dos dois mil milhões de euros, o que justificaria o tal novo imposto excepcional, e ainda mais cortes na despesa do Estado em montante semelhante ao que vai ser arrecadado. 2- Os dois últimos dados a merecerem aqui uma reflexão são essencialmente de natureza política. Um de ordem interna, e outro essencialmente de efeito externo. Na ordem interna merece relevo a eleição do sucessor de José Sócrates na liderança do Partido Socialista, o Dr. António José Seguro. Sem novidades nem perturbações, cumpriram-se as expectativas, já que desde a primeira hora era unânime a opinião, dentro e fora da família rosa, que o Dr. Francisco Assis não teria qualquer possibilidade de bater António José Seguro, que durante anos foi tecendo a sua teia de influências e compromissos dentro da máquina socialista, até ao dia em que a liderança lhe haveria de cair no regaço. Resta saber se a sua missão o levará ao desejado cadeirão de Chefe do Governo, ou se apenas fará a travessia do deserto para ser imolado antes do seu partido regressar ao poder. Por fim, e a merecer particular referência neste primeiro mês de governação laranja, o facto de a União Europeia ter decidido alterar as regras de financiamento aos seus parceiros mais aflitos. As taxas de juro pelos empréstimos da troika EU/BCE/FMI vão sofrer uma significativa redução, e os prazos de reembolso na prática vão duplicar para 15 anos. Foi uma necessidade imposta pela agonia da Grécia, que, sem estas alterações, não conseguiria evitar a bancarrota. Mas ninguém duvida que foi também um aliviar do garrote quer a Portugal, quer à Irlanda, que, seguramente, nas condições que lhe tinham sido impostas também caminhavam para um inevitável incumprimento. Resta saber se ainda assim o euro resistirá, com Chipre já em sufoco, e a Espanha, a Itália e a Bélgica em luta por uma sobrevivência autónoma… 3- Como costuma dizer-se, a vida não está fácil. Mas, também não vale a pena tentar esconder o sol com a peneira, e procurar fazer crer que todos os países estão em crise agonizante. Os Estados em crise – uma minoria no universo dos chamados países do primeiro mundo – são apenas e só os que gastaram para além do que podiam gastar, e que nos últimos dez anos viveram como se ninguém tivesse de pagar as gigantescas dívidas que foram fazendo. Dentro da Europa pertencem a este grupo os clássicos países do sul, para além da Irlanda e uma Bélgica que desde há muito se esfrangalha por dentro em lutas de facções regionais. No caso dos Estados Unidos é evidente que em algum momento a factura do Iraque haveria de chegar, com o sonho de Obama criar um Estado Social, tão protector como os europeus, a atirar a América para uma encruzilhada só equivalente aos tempos da grande recessão dos anos trinta… Caso para perguntar: mas se os dois maiores blocos económicos do mundo (Estados Unidos e União Europeia) enfrentam problemas de verdadeira asfixia financeira, o que é que podemos esperar – nós os cidadãos anónimos – deste mundo e território que nos calhou em sorte por nascimento? Não é fácil responder. Mas é possível adivinhar que acabou o tempo da prosperidade sem esforço, do dinheiro fácil, do sucesso por magia, do progresso sem trabalho. Vamos todos ser chamados a mudar de hábitos, a ser mais poupados, a trabalhar mais, a viver com menos facilidades, a não poder contar com o Estado protector; enfim, vamos todos (ou a esmagadora maioria) ser obrigados a pensar que no futuro cada um terá de cuidar da sua velhice se não quiser engrossar o exército dos indigentes; e já no presente teremos de nos habituar a viver com muito menos recursos e muito maior incerteza. O futuro já começou! Manuel Teixeira Jornalista e Professor Universitário
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REPORTAGEM
Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
Inauguração do Parque Nascente Health Club e Clínica Médica
Estimados leitores. Saúde também é festa, ou não seja a definição de saúde, bem-estar psíquico e físico. Desta forma, iniciei o artigo do número anterior deste jornal e, por coincidência, serve perfeitamente para iniciar este artigo, desta vez especial, para celebrar a abertura de um espaço dedicado ao cuidado da saúde. Por isso se chama “Health Club”, ou seja, Clube de Saúde. Como tal teria de incluir na sua oferta uma clínica especializada em saúde, pois melhor do que tratar
o paciente já com doença, o melhor é prevenir, o melhor é trabalhar na prevenção da doença. E realmente parece que as pessoas estão sensibilizadas a este conceito, tal foi o êxito, que o número de sócios, mesmo antes de abrir, ultrapassou os quatro mil utentes. Certo é, que se confina num mesmo espaço várias actividades físicas, para todos os gostos, num preço que responde às dificuldades actuais, ou seja, ao nível das bolsas da maioria das pessoas. A pró-
cionamento, de oferta de comércio alimentar, algum especializado em alimentação saudável, passando por uma farmácia de qualidade, podemos dizer que estão reunidas as condições para um êxito certo, que em muito valoriza este centro comercial. A clínica de apoio ao Health Club não pretende só exercer actividade clínica básica, mas quer ir mais longe, pois em Setembro vai iniciar um conjunto de acções culturais com secções de esclarecimento para Personal Trainer do Health
leitores, é outro tipo de oferta mais elaborada, ou seja, mesmo de Clube de Saúde, em que obviamente, a prática de exercício físico em aparelhos é preponderante, mas também as várias actividades físicas que vão desde o ciclismo, ao TRX - Treino em Suspensão, às Artes Marciais, ao Pilates e muitas outras actividades. No passado dia 17 de Julho foi realizada a cerimónia de inauguração. Desde já o agradecimento a todos que nos deram o prazer da sua presença, dando assim o seu
Club, profissionais de saúde e mesmo para o público em geral. Actividades essas que vão desde temas de Nutrição, da responsabilidade das nossas Nutricionistas, temas de Psicologia, temas médicos gerais, como a Osteoporose, Lesões Desportivas, enfim um vasto conjunto de acções. Assim podem concluir que não se trata de um simples ginásio, sem qualquer pretensão de concorrência com ginásios já existentes na área, de qualidade já demonstrada na sua actividade. Não caros
testemunho de apoio. Contamos também com a presença de autoridades locais e nacionais, cuja presença muito nos honrou, desde o nosso presidente da Junta, Marco Martins, o vereador da Câmara Municipal de Gondomar, Fernando Paulo, até à nossa deputada na Assembleia da República, Margarida Almeida. A todos o nosso obrigado pelo apoio. E caros leitores, façam o favor de praticar Desporto. Até breve, estimados leitores.
pria clínica está de acordo com o praticado no ginásio, em que a oferta é alargada, podendo os utentes fazer desde análises de sangue e urinas (estas de acordo com todos os subsistemas, incluindo o Serviço Nacional de Saúde), incluindo colheitas ao sábado de manhã, a electrocardiogramas, consultas de nutrição e controlo de peso, psicologia, consultas de clínica geral e especialidades médicas várias. Acreditem que é, eu diria, um hino há saúde, ver tanta gente a praticar exer-
cício, orientado por profissionais, desde treinadores profissionais, ou quando se justifica, por fisioterapeutas especializados em Desporto, de acordo com as directivas dos especialistas médicos desportivos que exercem actividade na clínica de apoio ao Health Club. Tudo isto acontece no Centro Comercial Parque Nascente, local com muita afluência de pessoas, não só de Rio Tinto, mas também de outros concelhos. Se adicionarmos as vantagens de esta-
Paulo Amado
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PortDance Open
Multiusos com ritmo
Dança, música e muito ritmo. O pavilhão Multiusos de Gondomar acolheu, pela primeira vez, o PortDance Open - Campeonato Internacional de Danças de Salão de Competição. Após duas edições realizadas em Espinho, a organização do campeonato aceitou o convite da autarquia gondomarense para realizar o evento no Multiusos. Esta infra-estrutura foi o palco escolhido para 400 dançarinos, provenientes de 19 países, mostrarem a mais de quatro mil espectadores toda a beleza e sedução das danças de salão. Esta modalidade, que não é muito conhecida em Portugal, poderá vir a crescer graças a este tipo de eventos. O organizador do PortDance Open, Pedro Sousa, referiu ao Vivacidade que “estes acontecimentos criam uma outra aura à volta da dança desportiva.” “É necessário que as televisões se interessem pela modalidade e não apenas em programas ocasionais”, acrescentou. Apesar do relativo desconhecimento da modalidade, o público gondomarense parece ter gostado do evento. As bancadas estiveram, ao longo do dia, repletas de pessoas que se entusiasmaram com as coreografias dos inúmeros pares dançantes. Dos espectadores ouviam-se palavras de incentivo para o centro do recinto, onde os pares iam entrando e saindo ao som da música. Numa dessas bancadas estiveram Céu
Gonçalves e Rosário Ova, que já tinham assistido à edição do ano passado, em Espinho. As amigas, também elas praticantes de danças de salão, mostraram-se agradas com o espaço. “O pavilhão é bom e é maior do que o de Espinho. Estamos a gostar”, afirmaram. O PortDance Open, integrado no ranking mundial da International Dance Sport Federation, demorou, segundo Pedro Sousa, “sete a oito meses a ser organizado.” “É necessário muito método para organizar um evento deste tipo”, frisou. O responsável mostrou-se ainda muito agradado com o convite da Câmara de Gondomar e grato pela disponibilidade demonstrada. “O facto da autarquia ter cedido um espaço desta magnitude é por si só um bom apoio”, referiu. A satisfação pareceu não ter ficado apenas do lado das entidades organizadoras. “Este evento, inédito em Gondomar, é óptimo para o concelho”, sublinhou o vereador Castro Neves, que ficaria agradado se “o campeonato voltasse para o ano.” Apesar do sucesso da iniciativa, o vereador não deixou de se mostrar descontente com a actual situação hoteleira em Gondomar: “Não existem hotéis na cidade para albergar as pessoas que estes eventos trazem. Estamos a fazer todos os esforços para que os investidores apostem em Gondomar.” Apesar de haver projectos para a construção
I Encontro de Cascatas e Cascateiros Pela primeira vez, a Cooperativa Cultural Arco do Bojo organizou o Encontro de Cascatas e Cascateiros da Cidade de Rio Tinto, que contou com a participação de dez cascatas. “Alguns destes trabalhos, que estiveram abertos ao público, foram visitados por muitas pessoas, que assim tiveram a possibilidade de ver de perto a riqueza destas construções”, referiu, ao Vivacidade, o presidente da Direcção do Arco do Bojo, Paulo Araújo. Esta iniciativa, que teve o apoio da Câmara Municipal de Gondomar e das juntas de freguesia de Baguim do Monte e Rio Tinto, surgiu na sequência do Concurso de Cascatas Sanjoaninas que durante 12 anos foi organizado por esta cooperativa sediada em Baguim do Monte. O objectivo deste Encontro passou por “criar um espaço onde se divulgassem as cascatas sanjoaninas e, ao mesmo tempo, aproximar os construtores, promovendo a troca de experiências e o espírito de união”, explicou o dirigente. Segundo Paulo Araújo, “a construção de cascatas sanjoaninas é uma tradição popular da nossa região intimamente ligada às festas aos santos populares.” “A par da vertente lúdica, estas ‘obras-de-arte’ comportam uma apreciável componente artística, isto sem esquecer a riqueza etnográfica e educacional”, sublinhou o dirigente associativo. “Ciente da importância que este costume representa para o património imaterial português”, o Arco do Bojo decidiu promover o I Encontro de Cascatas e Cascateiros da Cidade de Rio Tinto, reafirmou o presidente da Direcção, elogiando ainda “os participantes pelo esforço e dedicação depositados na construção das cascatas.” A organização ofereceu a todos os participantes prémios de presença. Luís Morais Ferreira
de dois hotéis na zona, a actual situação financeira não permite a sua concretização. Na entrada principal do recinto, a azáfama dos resultados era notória entre os dançarinos. O rigor do júri internacional, que avaliava as performances dos pares, concretizava-se nas tabelas afixadas nas portas onde os resultados iam sendo expostos. A expectativa dos desportistas mais novos contrastava com a serenidade de António e Adélia Silva, mais experientes. “Estamos a gostar muito do evento. É a segunda vez que vimos cá e esperamos voltar”, afirmaram.
Ao longo do Multiusos, entre os dançarinos que davam os últimos retoques nas coreografias, contavam-se alguns stands que expunham bijuteria e outros tipos de produtos. Também algumas empresas aproveitaram a iniciativa para apresentar os seus serviços. O ginásio Ladies Fit, localizado no centro de Gondomar, não perdeu a oportunidade de estar presente. Uma das sócias, Patrícia Silva, referiu que o PortDance Open foi “uma boa forma de dar a conhecer este ginásio.” Apenas aberto ao sexo feminino. Luís Alves
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Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
Festa da Cerveja
São esperados mais de 40 mil visitantes
Pelo décimo ano consecutivo, a Associação Comercial e Industrial de Gondomar (ACIG) organiza a Festa da Cerveja, que ‘promete’ mais uma vez animação, divertimento, música e ainda oportunidades de negócio. Até ao próximo dia 7 de Agosto, o Parque Municipal, junto ao pavilhão multiusos, será palco desta iniciativa que tem como finalidade promover as unidades de restauração do concelho e ser um factor de atracção de visitantes ao centro de Gondomar. Na inauguração do evento, para além do corpo directivo da Associação Comercial, esteve presente o vereador Castro Neves, que se mostrou bastante agradado com o espaço e salientou ainda a importância desta iniciativa para o concelho. Embora o país esteja a atravessar um período difícil, o presidente da Direcção da ACIG, Graciano Martinho, acredita no sucesso da edição de 2011 da Festa Cerveja, que é, “provavelmente, o maior evento que se realiza em Gondomar durante o Verão.” “Se calhar, é por
causa desse êxito que outras pessoas neste concelho, para denegrir esse sucesso, chamam à Festa da Cerveja a ‘Festa dos Copos’”, critica o dirigente associativo. “Ao organizar este certame multifacetado, a Associação Comercial está a desafiar a crise e a desempenhar a sua função de pólo dinamizador em Gondomar, trazendo ainda alegria para dentro da cidade”, sublinha, por outro lado, Graciano Martinho, que estima que esta iniciativa receba, no mínimo, mais de 40 mil visitantes. O programa da Festa da Cerveja, além da
cerveja fresquinha e dos deliciosos petiscos preparados pelas unidades de restauração presentes, aposta forte na vertente musical e cultural, tendo como ‘cabeça-de-cartaz’, no dia 6 de Agosto, o conhecido cantor Nelo Silva. “Pretendemos não só animar o espaço como projectar diversas associações do concelho de Gondomar”, explica o presidente da Direcção. A Associação Vai Avante, o Orfeão de Gondomar, o Grupo de Dança de Zebreiros e o Grupo Danças e Cantares do Centro Social Soutelo são alguns dos grupos que subirão ao ‘palco’
do Parque Municipal. Sem esquecer ainda os inevitáveis insufláveis para as crianças e o sorteio de vários prémios-surpresa. Juntando a componente lúdica aos negócios, este evento conta pela primeira vez com diversos stands, onde os empresários têm a possibilidade de promover e expor os seus produtos. Isto porque “o comércio é muito importante. E desengane-se quem pensar que vai manter cidades sem comércio”, afirma Graciano Martinho. Após frisar que esta iniciativa “não teve qualquer tipo de apoio financeiro do poder político, a Câmara Municipal de Gondomar cedeu-nos os equipamentos e as instalações”, o presidente da Direcção da ACIG alerta que “as actuais dificuldades vão-nos fazer repensar a nossa postura na actividade empresarial.” “Estou certo que se essa reflexão for feita, os empresários terão capacidade para encontrar outro rumo”, termina Graciano Martinho. Luís Morais Ferreira
Festa da Cerveja
Dias úteis das 18h às 24h
Fim de semana das 15h às 24h
Gondomar
MULTIUSOS
28 de Julho a 7 de Agosto ORGANIZAÇÃO
APOIOS
Associação Comercial e Industrial Gondomar
modcom
modernização do comércio
PATROCINIO
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Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
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Actual Gest
20 anos a qualificar
O centro de formação profissional Actual Gest está a promover, ao longo deste ano, diversas iniciativas para comemorar o 20º aniversário. Esta entidade, que nasceu em 1991 e que começou por se instalar no Porto, tem como objectivos principais a elaboração e o desenvolvimento de projectos de formação qualificante e de aperfeiçoamento. Esta organização, sensibilizada pelos baixos níveis de qualificação escolar e profissional no concelho de Gondomar, apostou, em 1998, na criação de um Pólo de Formação. Desde então, este tem sido um centro de conhecimento que se tem afirmado como uma via alternativa para os jovens que abandonaram o ensino regular, tendo, actualmente, oito turmas que funcionam no âmbito do Sistema de Aprendizagem, Educação e Formação. A par desta valência, o Pólo de Gondomar destaca-se também pela oferta de Cursos de Educação e Formação de Adultos. Na oferta formativa da Actual Gest con-
tam-se, entre muitos outros, os cursos de Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho, de Informática, de Língua Gestual e de Inglês. Numa altura em que o desemprego afecta milhares de portugueses, a escola de formação aposta também num curso para os desempregados, no sentido de lhes conceder ferramentas para poderem contrariar a situação de não estarem inseridos no mercado de trabalho. A Actual Gest assume-se, nas palavras do director pedagógico, Antenor Areal, como um “projecto que conta com uma equipa técnica qualificada, com larga experiência e com a colaboração e confiança dos parceiros locais.” Esta empresa de formação estabelece protocolos e parcerias com as empresas onde se insere, de forma a auscultar as necessidades específicas do mercado onde educa e forma. Tendo começado no Porto, a Actual Gest tem hoje sede em Gondomar, mas estende
a sua intervenção a diversas zonas do país. Entre elas, destaca-se toda a Área Metropolitana do Porto, assim como os concelhos de Braga, Coimbra, Aveiro, Lisboa, Beja, Évora, Miranda do Douro, Mirandela e Mogadouro. Este último, onde foi criado em 2004 mais um Pólo de Formação, nasceu devido às solicitações e parcerias estabelecidas na zona. O director pedagógico, Antenor Areal, sublinha que a Actual Gest intervêm de acordo com cinco grandes dimensões. “A contribuição para o desenvolvimento social, económico e
cultural da comunidade; o desenvolvimento de projectos de actuação preventiva em relação aos fenómenos de desemprego e o seu combate precoce; a elaboração de planos que facilitem a inserção social dos sectores expostos ao desemprego de longa duração; e, por último, a intervenção junto das empresas na formação e avaliação dos seus quadros”, são, segundo Antenor Areal, as áreas de intervenção desta empresa de Formação Profissional que assinala este ano 20 anos de existência. Luís Alves
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Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
Associação da Urbanização das Areias
“Utilização limitada do campo de jogos causou prejuízos à colectividade” Foi no dia 17 de Maio de 1998 que nasceu a Associação Desportiva e Cultural dos Moradores da Urbanização das Areias. Objectivo: apoiar os moradores deste conjunto habitacional e dinamizar a prática desportiva. Sempre com o Desporto em mente, mais concretamente o futsal, esta colectividade rio tintense tem vindo a promover desde que foi formada um número infindável de iniciativas, começando pela comemoração do São João, passando pela dança e terminando nas noites de fado e de karaoke. No entanto, e segundo o presidente da Direcção da Associação da Urbanização das Areias, João Mota, a actividade desenvolvida pela colectividade sofreu um enorme revés quando, em 2003, e após queixa apresentada por um cidadão, residente na rua de Esteves, que entendia que o parque de jogos da urbanização violava a Lei do Ruído, o tribunal deliberou que “a associação apenas podia utilizar este campo de jogos das 9h às 18h durante a semana, e aos fins-de-semana e feriados, das 14h às 18h. Excepto, se a colectividade tiver treinos pode prolongar, e só durante a semana, o horário até às 22h.” Para João Mota “é uma situação inadmissível, pois a decisão do juiz está a penalizar o conjunto habitacional das Areias, uma comunidade com mais de mil pessoas.” E nem a autarquia gondomarense escapou às críticas: “A Câmara de Gondomar poderia ter feito mais neste processo.” Além disso, “a utilização limi-
tada do campo de jogos causou prejuízos à colectividade, que se viu impedida de organizar muitas iniciativas e de receber vários subsídios ao longo dos últimos anos”, sublinhou o presidente da Direcção, acrescentando que “a associação sempre tem apelado à calma para que os moradores da urbanização não tomem outras atitudes.” Com cerca de 130 sócios e as medalhas de mérito das cidades de Rio Tinto e de Gondomar a fazerem já parte do espólio desta colectividade, a Associação da Urbanização das Areias con-
centra actualmente a atenção em duas modalidades: o futsal e a dança. Sem esquecer ainda a comemoração do Carnaval e os torneios para os associados. Ao nível do futsal, no escalão de seniores, o clube sagrou-se Campeão de Série da 2ª Divisão Distrital, Série 2, e conquistou ainda o 6º Torneio de Futsal Infantil que é organizado pela Junta de Rio Tinto. No ‘capítulo’ da dança, a associação dinamiza dois grupos. Um deles, RL Show Dance, foi criado há dez anos, sendo formado por 17 elementos. Carla Mota assume a responsabilidade
de liderar o grupo. Com igual número de dançarinos, mas com idades entre os sete e os 15 anos, o Shadow Dance é orientado pelo coreógrafo Zé Luís. Fã confesso de dança, João Mota considera que “os grupos de dança da colectividade têm muitíssima qualidade.” Por isso, entende o dirigente, o próximo passo deveria ser alargar o raio de acção das actuações dos grupos, estendendo-as a todo o território nacional e mesmo ao estrangeiro. O dirigente referiu ainda que a associação está a tentar arranjar um novo espaço, com melhores condições, para os ensaios dos grupos de dança. Face ao trabalho desenvolvido pela Associação da Urbanização das Areias, o presidente da Direcção não tem dúvidas de que “os rio tintenses possuem uma boa imagem desta colectividade, que desempenha um papel importantíssimo nesta urbanização aos níveis social e desportivo.” Isto apesar dos patrocínios não abundarem. A associação conta apenas com as receitas provenientes do bar, a carolice da Direcção e dos sócios, e os apoios da Câmara de Gondomar e da Junta de Rio Tinto. A fechar, João Mota revelou, em primeira-mão ao Vivacidade, que não se vai candidatar a um segundo mandato. “Vou continuar ligado à associação, mas não será como presidente da Direcção”, garantiu. “Existem outras pessoas com capacidade para liderar esta colectividade”, concluiu o dirigente associativo. Luís Morais Ferreira
Operação Tampinhas
Ambiente e solidariedade: a combinação perfeita Recentemente, a Lipor realizou a entrega simbólica dos donativos resultantes da 6ª fase da Operação Tampinhas. Nesta fase, que teve lugar entre Janeiro e Dezembro de 2010, foram recolhidas cerca de 91 toneladas de tampas de plástico, o que representou uma verba angariada de mais de 70 mil euros. Comparando com a 5ª fase da Operação Tampinhas, registou-se uma diminuição nos valores. Ou seja, de 133 para 91 toneladas, e de 90 mil para 70 mil euros. O valor da venda das tampinhas foi utilizado na aquisição de 113 equipamentos ortopédicos e similares para doação a 48 instituições e particulares de vários municípios. No caso do concelho de Gondomar, o vereador Castro Neves entregou simbolicamente os donativos a Diogo Sousa, Leonor Lopes, Pedro Jacob, Ana
Araújo e ainda a Daniel Gonçalves. “A Operação Tampinhas é o resultado de uma vontade comum, de escolas, municípios, cidadãos anónimos, Sociedade Ponto Verde e
a empresa Micronipol, entre muitos outros, que através de um pequeno gesto defendem duas causas: o ambiente e a solidariedade”, afirma o presidente do Conselho de Adminis-
tração desta empresa intermunicipal, Macedo Vieira. Segundo Macedo Vieira, “esta campanha, que o Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto apoia incondicionalmente, tem incentivado a sociedade civil a separar tampas de plástico de embalagens e a entregá-las separadamente na Lipor ou nas instalações das câmaras municipais associadas, bem como nas instituições públicas e privadas da região.” A Operação Tampinhas começou em Abril de 2006 e no total já apoiou 208 organizações e pessoas, oferecendo inúmeros equipamentos ortopédicos e similares. Como, por exemplo, cadeiras de rodas, colchões anti-escaras, grades laterais e andarilhos. Luis Morais Ferreira
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Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
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Festa Nosso Senhor dos Aflitos
“Rio tintenses foram generosos” Terminadas as festas em honra de S. Bento das Pêras e S. Cristóvão, é o Nosso Senhor dos Aflitos que se segue nesta época de devoção, festa e animação para os rio tintenses. Até ao próximo dia 8 de Agosto, a Triana acolhe as comemorações que exaltam o santo padroeiro. Apesar de serem apenas cinco dias de folia, são vários os meses de trabalho a que a Comissão de Festas se entrega para que tudo esteja pronto. Segundo o presidente da Comissão, José Ferreira, é “a fé no Nosso Senhor dos Aflitos” que os move a prestarem este serviço à comunidade. O grupo organizador é constituído pelo pároco Augusto Pinto, José Ferreira, António Moreira, Alcindo Silva, Celestino Mirancos e Manuel Capa. Como vogais, Severino Polónia, António Nunes, Valentim Cardoso, José Rocha, António Ferreira, Jorge Sousa, Joaquim Moreira, Manuel Sousa e José Ferreira. Segundo reza a história do local, os habitantes da Triana organizavam a Festa da Cruz à volta de um cruzeiro que, anos mais tarde, deu lugar a uma capelinha. Graças ao esforço de todos, a capelinha, por sua vez, deu lugar à capela hoje conhecida que alberga crentes e romeiros, devotos do Nosso Senhor dos Afli-
tos. A festividade deste ano, segundo contou ao Vivacidade José Ferreira, organiza-se também graças ao esforço dos rio tintenses que “foram generosos nas suas ofertas.” No entanto, o orçamento da romaria “foi reduzido em oito mil euros para que a festa pudesse ser realizada e a junta de freguesia também nos baixou o valor para organizar a romaria”, lamentou o presidente da Comissão. O programa das ‘grandiosas festividades’ conta com diversas celebrações religiosas, sendo que a mais destacada é a procissão de dez andores, no dia 7 de Agosto, pelas 18h. Este momento solene, que mantém o percurso inalterado, será acompanhado pelo ritmo da Fanfarra Juventude da Madalena. Ainda no mesmo dia, os romeiros poderão acompanhar o Arraial Nocturno e assistir a uma sessão de fogo-de-artíficio. Nos outros dias, a animação estará a cargo de nomes como os Prata Latina (no dia 4), Expresso 86 (no dia 5) e os Angelus’s Band (no dia 8). Os Bombos Santo André de Vila Boa Quires (no dia 6), assim como as bandas de Visconde de Salreu e de S. Cristóvão estarão também presentes (ambas no dia 7). A novidade deste ano é a integração no
programa das festas do Nosso Senhor dos Aflitos do 34º Festival Internacional de Folclore, organizado pela Associação Cantarinhas da Triana. Esta colectividade celebra este ano 50 anos de existência. “É uma honra poder contar com eles na nossa romaria”, confessou o presidente da Comissão Organizadora. Por seu lado, o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins, numa
mensagem que deixou a propósito das celebrações, fez questão de “enaltecer toda a dedicação daqueles que graciosa e voluntariamente colaboram e participam na organização” desta romaria. O autarca deixou ainda a promessa de que a “Junta tudo fará para recuperar a dimensão que as Festas de Nosso Senhor dos Aflitos tinham noutros tempos.” Luís Alves
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Equipamentos
Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
Bombeiros da Areosa no novo quartel
Ao quinto dia do mês de Julho, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto mudou-se definitivamente para a ‘nova casa’ da corporação, situada entre a rua das Searas, a linha de caminho-de-ferro e a Avenida da Conduta. “Foi um momento histórico para este corpo de bombeiros que tem quase 90 anos de existência”, afirmou, com orgulho, o comandante José Costa. Estas modernas instalações representaram um investimento na ordem dos 870 mil euros, sendo 70% do custo da obra suportado por fundos comunitários no âmbito do QREN e os restantes 30% pela Associação Humanitária (assegurados por empréstimo bancário). A mudança do antigo para o novo quartel, o terceiro na história desta corporação, não se efectuou mais cedo devido à demora na construção do arruamento que vai ligar a rua das Searas e a Avenida da Conduta. Neste momento, os trabalhos já estão bastante avançados, prevendo-se que estejam concluídos dentro em breve. Bastante crítico, o presidente da Direcção dos Bombeiros da Areosa-Rio Tinto, António Maranho, considera que “se existisse um pouco mais de vontade da parte da Câmara de Gondomar, a questão dos acessos já podia estar resolvida há uns meses atrás.” Uma situação que obrigou “a corporação, por meios próprios, a assegurar a segurança das instalações para evitar que as mesmas fossem vandalizadas”, acrescentou José Costa. Com o novo quartel, a corporação rio tintense vê “aumentar a operacionalidade, pois estamos instalados num local estratégico, e permite-nos diminuir o tempo de resposta às chamadas de socorro”, explica o comandante dos Bombeiros da Areosa-Rio Tinto. Além da localização privilegiada, este equipamento
destaca-se pelo facto de “proporcionar excelentes condições ao corpo de bombeiros (64 elementos no activo), um amplo parque de viaturas e instalações para treino dos voluntários.” A inauguração do quartel está prevista para o dia 11 de Setembro, data em que a corporação assinala o 89º aniversário. Embora os Bombeiros da Areosa-Rio Tinto já estejam acomodados à ‘nova casa’, ainda faltam resolver alguns pequenos pormenores, como terminar de equipar a sala de convívio e adquirir mobiliário novo. Neste ‘capítulo’, os dirigentes da corporação apelaram aos empresários rio tintenses para que ajudem os Bombeiros a suprir estas necessidades. Pormenores à parte, a satisfação é um sentimento comum ao corpo de bombeiros. Um deles, Serafim Fonseca, voluntário nesta corporação há 21 anos, disse que “é um sonho antigo que se concretizou.” Segundo este bombeiro de 38 anos, vigilante de profissão, “as novas instalações são mais operacionais, estão melhor localizadas e oferecem outro tipo de condições aos voluntários.” Serafim Fonseca acredita ainda que “o novo quartel vai atrair novos voluntários.” “O trabalho dos bombeiros será sempre
um factor prioritário para a Câmara de Gondomar”, afirmou o edil Valentim Loureiro. Por isso, a autarquia cedeu o terreno para as novas instalações dos Bombeiros da Areosa-Rio Tinto, sublinhou o presidente da Câmara. A propósito desta doação, Valentim Loureiro referiu que “é público o excelente relacionamento institucional desta Câmara com todas as corporações do concelho, assim como Gondomar é apontado como um exemplo nas políticas de apoio aos bombeiros.” “É de todo relevante dar o devido destaque às crianças, jovens, homens e mulheres que fazem do voluntariado uma missão de vida”, concluiu o edil. Construção em tempo recorde O autarca Marco Martins mostrou-se bastante satisfeito com o facto dos acessos ao quartel da corporação rio tintense estarem praticamente concluídos. “Só é pena o atraso no arranque da sua construção”, lamentou o presidente da Junta de Rio Tinto. “Estou muito orgulhoso do novo quartel, pois uma grande parte do processo deste equipamento passou por mim. E não me canso também de dizer que conseguimos num tempo recorde (três anos) construir aquelas instala-
ções”, afirmou Marco Martins. O mesmo sublinhou, por outro lado, o empenho de todas as entidades envolvidas na edificação do novo quartel. Na opinião do autarca, o próximo passo dos Bombeiros da Areosa-Rio Tinto passa por “trabalhar no sentido de reequipar a corporação, nomeadamente com uma auto-escada e uma viatura ligeira de combate a incêndios urbanos.” Regressando à conversa com os dirigentes da Associação Humanitária, o comandante José Costa revelou que “ainda não apareceram interessados” em adquirir as antigas instalações da corporação. Instalações nas quais continua a funcionar a secretaria e o posto de enfermagem que atende actualmente cerca de 20 utentes por dia. O objectivo dos Bombeiros, segundo José Costa, é tentar manter este posto na zona da Areosa, considerando que seria uma boa solução instalá-lo no renovado Mercado da Areosa, se tal for possível. “Se conseguíssemos vender o antigo quartel podíamos, se calhar, concretizar o sonho de construir junto ao novo quartel uma infra-estrutura que permitisse acolher o posto de enfermagem, um bar para os sócios e um consultório médico”, referiu José Costa. A terminar, o presidente da Direcção, António Maranho, agradeceu o apoio que tem sido concedido à corporação por parte de várias empresas, do presidente da Junta de Baguim do Monte, Nuno Coelho e, em especial, do autarca de Rio Tinto, Marco Martins. O dirigente associativo lamentou ainda que “numa cidade como Rio Tinto, com cerca de 80 mil habitantes, só tenhamos três mil sócios.” “Os Bombeiros merecem mais atenção por parte das pessoas”, terminou. Luís Morais Ferreira
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Mosteiro Futebol Clube
“Um clube diferente”
O Mosteiro Futebol Clube (MFC) comemorou recentemente mais um aniversário. Desta vez foram 59 as velas que o clube apagou, numa cerimónia que teve lugar no início de Julho. Esta associação, nascida a 29 de Junho de 1952, foi criada “por meia dúzia de amigos que partilhavam o gosto pela bola”, contou, ao Vivacidade, o presidente da Direcção, Joel Ramos. Inicialmente, o clube não tinha o nome pelo qual hoje é conhecido. Na altura chamava-se Futebol Igreja de Rio Tinto e não tinha tão pouco uma sede. Anos mais tarde, por cedência de uma outra associação que se mudou, o clube instalou-se na rua da Boavista, no número 428, bem perto do centro rio tintense. E não mais saiu de lá. “Quando aqui chegamos, estava tudo em muito mau estado. Hoje, temos umas excelentes instalações, que foram totalmente recuperadas por nós”, sublinha Joel Ramos, apontando para o tecto e para as paredes do primeiro andar, onde a vitrina acolhe as taças já conquistadas pelo Mosteiro.
Este clube, que conta quase com seis décadas de existência, entregou-se a várias modalidades ao longo da sua história. Ao nível profissional contam-se o futebol de 11, o futsal - campeões em todos os escalões - e o voleibol, onde conquistaram o título da 3ª Divisão por duas ocasiões. Num nível ‘popular’, ou amador, o MFC teve atletismo e até radiomodelismo, participando em inúmeros eventos. Na actualidade, o clube dedica-se apenas ao futsal (Infantis e Iniciados). Até há bem pouco tempo tinha em actividade o escalão de Seniores. “Tivemos de parar. Não quisemos correr riscos”, justifica Joel Ramos. “Foi uma medida preventiva”, acrescentou o responsável pelo MFC, alertando para a actual conjectura económica. A administração da colectividade, bem como o núcleo de associados, levam o presidente da Direcção a afirmar que “este clube é diferente dos outros.” “Somos um clube ‘à moda antiga’”, diz, com orgulho, o dirigente. “O bar é gerido por nós, as dívidas não exis-
tem e temos até um saldo positivo”, sublinha. No entanto, se as contas parecem estar em ordem, no campo desportivo o panorama não é tão animador. Terem optado por não ter equipa sénior e de apenas praticarem uma modalidade, levam o presidente da Direcção a fazer um balanço menos positivo do momento actual da colectividade. “Ao nível desportivo já fomos melhores. Agora o nosso objectivo é manter o clube, sem aventuras”, admite Joel Ramos. Apesar das dificuldades, o clube não esquece que formar jogadores não é apenas ensiná-los a jogar futebol. “O Mosteiro forma pessoas”, frisa o responsável pela associação. Olhando para o passado, o dirigente salienta “que tivemos bons jogadores, campeões em
todos os escalões, que levaram uma boa lição do Mosteiro e hoje são verdadeiros homens.” Agora que o clube enfrenta uma nova fase da sua história, centrando as suas energias nos escalões de Formação, o presidente da Direcção refere que “nenhum atleta paga um cêntimo” para praticar Desporto no MFC. A colectividade custeia todas as despesas através de várias fontes de receitas, como o bar da sede, os subsídios da Junta de Rio Tinto e da Câmara de Gondomar, e com as quotas dos associados. Joel Ramos não esconde ainda a “dimensão reduzida do clube”, mas mostra-se esperançoso no futuro e pede a confiança na Direcção que “não deixará cair o Mosteiro Futebol Clube.” Luís Alves
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Vivacidade
OPINIÃO
Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
Memórias do Nosso Passado
O CONCELHO DE RIO TINTO (II) Paulo Santos Silva * Os prezados leitores lembrar-se-ão que, na edição de Maio, falamos sobre o concelho de Rio Tinto, sobre os acontecimentos que estiveram na sua origem e do que resultou deste processo, o qual ainda perdura na memória histórica das populações das freguesias de Rio Tinto e de Baguim do Monte. De facto, a criação do referido concelho apareceu não só num contexto político em que os governos liberais podiam criar circunscrições administrativas sem atender
aos anseios naturais das suas populações, mas, também, como uma resposta ao projecto da edilidade de Valongo em ampliar substancialmente a área do seu concelho às custas de Paredes e de Gondomar. O decreto de 10 de Dezembro de 1867 criava o concelho de Rio Tinto, o qual passava então a abranger as freguesias de Gondomar: Rio Tinto, Fânzeres, S. Pedro da Cova, Valbom, S. Cosme, Jovim, Foz do Sousa, Côvelo, Medas e Melres; as freguesias da
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Maia: Águas Santas e Milheirós; as freguesias de Valongo: S. Lourenço de Asmes (actual Ermesinde), Alfena e Valongo. O concelho foi extinto em inícios de 1868, mas, desde então, tem perdurado a memória da criação deste concelho nas gentes de Rio Tinto e de Baguim do Monte até aos dias de hoje, resultando em diversas iniciativas para a criação de um novo concelho de Rio Tinto. * Professor, Historiador e Escritor
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R. Dr. Carlos Felgueiras, 103, 1º, sala 5 - 4470 -157 MAIA Tel: 229406722 - Fax: 229406723 E-mail: geral@notaria-cIaudiabarbas.com NIF.: 225746727
JUSTIFICAÇÃO ------ Certifico para fins de publicação que, por escritura de dezanove de Julho de dois mil e onze, lavrada a folhas vinte e três e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número trinta e um - A, do Cartório sito na Maia, na Rua Dr. Carlos Felgueiras, número cento e três, primeiro andar, sala cinco, da notária Licenciada Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas, MARIA ADELAIDE DA SILVA GONÇALVES COSTA e marido AURÉLIO DOS SANTOS COSTA, casados sob o regime de comunhão de bens adquiridos, naturais, a esposa da freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, o marido da de Massarelos, concelho do Porto, residentes na Rua Florbela Espanca, número 243, em Vermoim, Maia, contribuintes fiscais 156.054.540 e 150.505.795, titulares dos cartões de cidadão números 07034492 2 ZZ7 e 08550191 3 ZZ3, ambos válidos até 5 de Julho de 2016, JOSÉ DA SILVA GONÇALVES, divorciado, natural da freguesia de Paranhos, concelho do Porto, residente na Praceta Luis de Camões, número 27, 3.° B, Sassoeiros, Cascais, contribuinte fiscal 161.197.434, titular do cartão de cidadão número 03852887 8 ZZ6 válido até 29 de Março de 2015 e DOMINGOS DA SILVA FRANÇA e mulher HERMÍNIA PALMIRA ALVES MOREIRA FRANÇA, casados sob o regime de comunhão de bens adquiridos, naturais, a esposa da freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, o marido da de Rio Tinto, concelho de Gondomar, onde residem na Urbanização "Mãos À Obra", lote 6, casa 117, contribuintes fiscais 123.055.415 e 183.256.239, titulares, respectivamente do bilhete de identidade número 2735531, emitido em 17 de Março de 2004 pelos Serviços de Identificação Civil de Lisboa e do cartão de cidadão 03162682 3 ZZ8 válido até 17 de Abril de 2014, declararam: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que a outorgante mulher identificada na alínea a), o outorgante identificado na alínea b) e o outorgante marido identificado na alínea c) são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de um jazigo de sepultura, com o número trezentos e setenta e um, no Cemitério da freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, na Rua Doze, com a área de dois vírgula oitenta e seis metros quadrados, a que atribuem o valor de três mil e quinhentos euros. ------------------------------------------------------ Tal sepultura, no entanto, tem a concessão registada a favor de Artur Lopes, casado com Rita da Silva Torres sob o regime de comunhão geral de bens, seus tios e Silvina Pereira da Silva, casada com Agostinho Lopes sob o regime de comunhão geral de bens, seus avós, residentes que foram na Rua Oliveira Martins, número noventa e cinco, C/vinte e quatro em Rio Tinto, Gondomar, conforme registos números quatro mil oitocentos e oito e quatro mil oitocentos e sete da Junta de Freguesia de Rio Tinto. ------------------- Que Ana Rosa Pereira da Silva, a mesma que Ana Rosa Pereira da Silva Gonçalves, viúva de António Alves Gonçalves, residente na Travessa do Rio, número cento e trinta e dois, em Rio Tinto, Gondomar, adquiriu a referida sepultura, metade por partilha verbal por óbito dos mencionados Silvina Pereira da Silva e marido Agostinho Lopes e a outra metade por lhe ter sido doada pelos referidos Artur Lopes e mulher Rita da Silva Torres, por volta do ano de mil e novecentos e noventa, não conseguindo precisar melhor a data e cujo título, por isso, não dispõem. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que os aqui requerentes foram declarados únicos herdeiros de sua mencionada mãe Ana Rosa Pereira da Silva, a mesma que Ana Rosa Pereira da Silva Gonçalves, por escritura de habilitação de herdeiros, lavrada em três de Março de dois mil e onze, neste Cartório, a folhas quatro e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número Vinte e Seis - A. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Desde então a referida Ana Rosa Pereira da Silva, a mesma que Ana Rosa Pereira da Silva Gonçalves entrou na posse da referida sepultura, a qual sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que seja, sendo por isso uma posse pacifica, pública, contínua e de boa fé, praticando todos os actos que definem a qualidade de proprietária e posse essa que aproveita aos seus herdeiros, nos termos da lei. ----------------------------------------------- Tais factos integram a figura jurídica de usucapião, pelo que fizeram a aquisição dessa sepultura e que ora invocam, não tendo, assim, documentos que lhes permitam fazer a prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- É certidão de narrativa e está conforme o original. Maia, dezanove de Julho de dois mil e onze.
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Torneio de Futsal de Baguim
Nome de campeão: Amigos do Café Abrigo A equipa de S. Pedro da Afurada, Vila Nova de Gaia, os Amigos do Café Abrigo, disputou o jogo inaugural do 16º Torneio de Futsal de Baguim do Monte, que se realizou no mês de Junho. Cerca de um mês depois, o conjunto gaiense estava a discutir a final desta competição organizada pela Junta de Baguim do Monte, que envolveu cerca de 240 atletas, em representação de 16 formações. E os Amigos do Café Abrigo não deixaram escapar a oportunidade de vencer pela primeira vez este torneio, derrotando na partida decisiva a Associação de Moradores da Urbanização do Crasto (ARCUCRA) por 4-3. História de uma final que teve de ser adiada, de 16 para 17 de Julho, devido às más condições climatéricas, pois o Polidesportivo do Crasto não é coberto. Com as bancadas e as imediações do recinto de jogo repletas de público, a dupla de arbitragem apitou para o início do desafio. E logo a ARCUCRA assumiu o controle da partida, pressionando fortemente o adversário que cometeu na fase inicial algumas falhas defensivas. E foi um erro no sector mais recuado do Café Abrigo que originou o primeiro golo da ARCUCRA. A equipa baguinense pouco tempo depois podia ter ampliado a vantagem, mas o remate saiu ao lado. O Café Abrigo reagiu ao golo adversário e num remate colocado de fora
da área empatou a partida. O desafio ganhou velocidade. Numa jogada de contra-ataque, a formação gaiense passou para a frente do marcador (2-1). A ARCUCRA ‘não baixou os braços’ e empatou a partida num remate cruzado. Pouco antes do intervalo, em contra-ataque, o Café Abrigo colocou-se à frente do marcador (3-2). De regresso dos balneários, a formação de Vila Nova de Gaia fez rapidamente o 4-2. Apesar do golo sofrido, a equipa baguinense continuou a ser muito perigosa, acabando por reduzir a desvantagem no marcador (3-4). Embalada pelo golo, a ARCUCRA podia ter empatado o jogo, mas não conseguiu ultrapassar o guarda-redes do Café Abrigo. Até final, o resultado não sofreu alterações, com os gaienses a sagrarem-se campeões do Torneio de Futsal de Baguim (4-3), na segunda participação nesta competição. A equipa d’ O Cabeças encerrou o pódio deste torneio. Logo após o apito final, o técnico dos Amigos do Café Abrigo não conseguia esconder a alegria que sentia no momento. Para Luís Pinto “é uma sensação especial ganhar este torneio pela primeira vez.” “O segredo do sucesso é a união deste grupo. Somos todos amigos”, sublinhou, ao Vivacidade, o treinador gaiense, que garantiu a presença desta equipa na edição do próximo ano.
Na opinião de Luís Pinto, “este torneio é espectacular. Os jogadores, o público e a organização são fantásticos.” Contudo, o técnico considera que este evento desportivo “merecia um piso melhor.” Os Amigos do Café Abrigo conquistaram ainda o título de Melhor Marcador, por intermédio de João Azevedo. Nos restantes troféus em disputa, Paulo Pereira, d’ O Cabeças, foi considerado o Melhor Guarda-Redes, e a equipa Estrelas da Noite averbou a Taça Disciplina. Nos discursos oficiais, a deputada na Assembleia da República, Margarida Almeida, salientou a importância deste torneio em
Baguim do Monte e enalteceu “o desportivismo dos jogadores e da assistência.” Por sua vez, o autarca Nuno Coelho frisou que “o público é a alma e o coração deste torneio” enquanto o vereador Fernando Paulo elogiou a Junta de Baguim do Monte pela realização deste evento desportivo. Já o presidente dos Bombeiros da Areosa-Rio Tinto, António Maranho, espera que “este torneio nunca termine” e o representante da Associação de Futebol do Porto, Teixeira Leite, deu “os parabéns aos protagonistas” desta competição que atingiu este ano a 16ª edição. Luís Morais Ferreira
Sport de Rio Tinto
Campo de treinos já começou a ser construído
Após vários anos de espera, o Sport de Rio Tinto vê finalmente concretizado, em parte, uma velha aspiração: a construção do campo de treinos. Em parte, pois o desejo do clube era que esta infra-estrutura fosse dotada de um relvado sintético, referiu, ao Vivacidade, o presidente da Direcção do Sport, Artur Monteiro. No entanto, e segundo o dirigente do clube, “o campo, infelizmente, será pelado.” Mesmo assim, Artur Monteiro deixou a promessa de não desistir de um campo de treinos para o Sport, mas com relvado sintético. Uma infra-estrutura que permitiria ao emblema rio tintense ambicionar outro tipo de objectivos desportivos, completou o presidente da Direcção. Como, por exemplo, aspirar à 3ª Divisão Nacional, onde o Sport esteve presente durante 18 anos. Final da temporada. Tempo para fazer um balanço e perspectivar a próxima época. A temporada 2010/2011 por pouco não acabou mal para o clube. Apenas na última jornada o Sport garantiu a manutenção na Divisão de Honra Distrital, registando nove vitórias e 12 empates em 34 jogos disputados. Ou seja, o 13º lugar final (repetiu a classificação da época 2009/2010), com 39 pontos. O
que falhou nesta temporada? “Não descemos de divisão porque a Direcção agiu a tempo. Perto do final do campeonato avançamos para a contratação de um novo treinador, Filipe Alves”, respondeu Artur Monteiro, que criticou a existência de “alguma incompetência de alguns jogadores.” Para ‘atacar’ a próxima época, o Sport apostou num “plantel que não tem nada a ver com o da temporada transacta, com todos os sectores a serem reforçados”, adiantou, ao Vivacidade, o coordenador do Departamento de Futebol do clube, Luís Mesquita. “É um risco calculado”, admitiu, de imediato, o dirigente. Contudo, Luís Mesquita considera que o Sport possui um lote de jogadores, “principalmente face à época passada, muito mais equilibrado e com um espirito competitivo enorme.” Por outras palavras, Beleza, Rafa, Duarte, Esperança, Tiago, Joel, B. Araújo, M. Araújo, Bruno Pinto, Joel Sousa, Andrézinho, Albertino, Salgueiros, Hugo Morais, Pedro Gomes, Piscinas, Miguel, Marcelo, Zé Leal, Messi e Bruno Silva. Alguns destes atletas são fruto das Camadas Jovens do Sport. O plantel será orientado pelo já referido técnico Filipe Alves, que tem como
adjuntos João Rodrigues e Carlos Filipe. E quanto a objectivos? “Conseguir rapidamente bons resultados, principalmente ao jogar em casa, e com esses mesmos resultados trazer ao nosso estádio mais associados para nos apoiarem”, sublinhou o coordenador do Departamento de Futebol do clube. Ou seja, “realizar um campeonato tranquilo.” Mais concreto, o presidente da Direcção acha que é possível “lutar pelos primeiros lugares.” A equipa sénior, temporada 2011/2012, será apresentada aos sócios no final deste mês, num jogo amigável com o
Futebol Clube Tirsense. Nesta ocasião, Artur Monteiro revelou, em primeira-mão, ao Vivacidade, que será o último mandato enquanto presidente da Direcção do Sport de Rio Tinto. Quanto a possíveis sucessores, o mesmo considera que existem no clube dirigentes com capacidade para assumir o comando do emblema desportivo fundado em 1 de Julho de 1923. Artur Monteiro apelou ainda a “que os sócios apoiem um pouco mais a equipa sénior.” Luís Morais Ferreira
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DESPORTO
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Futsal Infantil
Homenagear Manulito
Foi com este objectivo em mente que a Juventus da Triana organizou o I Torneio Manulito, que durante dois dias colocou em campo (pavilhão da Escola Secundária de Rio Tinto) 80 atletas do escalão de Iniciados, em representação de oito equipas da cidade. Várias empresas locais, Câmara Municipal de Gondomar e Junta de Freguesia de Rio Tinto apoiaram a realização deste torneio. “Promovemos esta competição em virtude do Manulito ser um dos sócios-fundadores do clube”, referiu, ao Vivacidade, um dos elementos da organização, Delfim Neves. “É uma pessoa que nos está no coração”, sublinhou, com alguma saudade, o dirigente. Manuel Azevedo, mais conhecido por Manulito, faleceu por doença há cerca de três anos. Foi uma personalidade que marcou a história da Juventus da Triana e o próprio movimento associativo do concelho de Gondomar. Na vertente desportiva, este torneio
ficou marcado pelo nível elevado das equipas participantes, que proporcionaram bons momentos de futsal. Com as bancadas do pavilhão da Secundária de Rio Tinto sempre repletas de adeptos a apoiarem entusiasticamente as formações da sua preferência, o vencedor desta competição apenas seria conhecido após a marcação de grande-penalidades, pois no tempo regulamentar a Juventus da Triana e a Associação de Moradores da Granja empataram a uma bola. Na marcação dos ‘castigos máximos’, a Associação de Moradores da Granja foi mais forte que o adversário, conquistando assim o I Torneio Manulito. O CAF encerrou o pódio desta competição. Nos lugares seguintes colocaram-se a Casa do FC do Porto de Rio Tinto, Ajax Carreiros, ARCUCRA, Associação da Urbanização das Areias e o Mosteiro Futebol Clube. Após a entrega de prémios às equipas participantes, Delfim Neves fez um
“balanço muito positivo” da primeira edição deste torneio. Segundo o dirigente, a vontade da Juventus da Triana é organizar novamente a competição no próximo ano. O objectivo é “aumentar o número de formações e a duração do torneio de 2012”, adiantou, ao Vivacidade, Delfim Neves. E desta forma fazer desta competição, dedicada ao futsal infantil, uma referência no concelho de Gondomar, deseja o dirigente. Formação na Juventus da Triana. Actualmente envolve cerca de 60 jovens, distribuídos pelos escalões de Infantis, Iniciados e Juvenis. “Por dificuldades financeiras,
na próxima temporada, apenas estes três escalões representarão o clube nas competições oficiais. Infelizmente, tivemos de abdicar dos Seniores”, revelou Delfim Neves. Além das limitações financeiras, “a colectividade só possui uma carrinha para o transporte dos atletas, o que é insuficiente para satisfazer as actuais necessidades do clube.” Por isso, “este ano voltaremos a pedir apoio à Câmara de Gondomar para a aquisição de uma outra viatura”, terminou o dirigente da Juventus da Triana. Luís Morais Ferreira
CARTÓRIO NOTARIAL DE RIO TINTO LIC.JOSÉ GUILHERME OLIVEIRA NOTÁRIO
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JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL
JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL
--- CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de catorze de Julho de dois mil e onze, exarada de folhas 98 e seguintes, do livro de notas nº 46, deste Cartório, JOAQUIM MARTINS DA SILVA, NIF 148 877 362, casado com ALZIRA MARIA TEIXEIRA DA SILVA, NIF 155 540 092, casado no regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, e residentes na Rua Nova do Crasto, 135, casa 6 em Baguim do Monte, Gondomar, titulares dos cartões de cidadão nº 09160444 válido até 27/05/2014 e n.º 05846199 válido até 20/01/2014. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Que é dono e legitimo possuidor do seguinte prédio: ----------------------------------------- Prédio urbano constituído por uma casa de rés-do-chão e andar designada de casa 3, e por uma casa de rés do chão e andar designada de casa 6. -------------------------------- Ambas situadas no lugar do Castro, actualmente na freguesia da Baguim do Monte, concelho de Gondomar, prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar sob o número nove mil e vinte e tem os artigos matriciais 7847 e 7850 que o valores atribuídos aos prédios são iguais aos seus valores patrimoniais para efeitos deste acto. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Que os prédio se encontra inscrito a favor de Júlio Ferreira Neto pela inscrição Ap. Vinte e nove de 13/03/1980. ------------------------------------------------------------------------------ DECLARAM AINDA OS OUTORGANTES: ------------------------------------------------------------ Que adquiriu em data que não consegue precisar mas no ano de mil novecentos e oitenta e nove, por compra verbal, nunca formalizada por escritura pública, aquele Júlio Ferreira Neto. ------------------------------------------------------------------------------------------ E, Que se encontra na posse do prédio, há mais de vinte anos, usufruindo-o como verdadeiros proprietários, conservando-o retirando dele todas as utilidades, como quem exerce um direito próprio, á vista de todos, sem interrupção, sem nunca terem suscitado duvidas ou oposição de qualquer pessoa, elementos que conferem á posse assim exercida as características de publica, continua, pacifica e de boa-fé, o que lhe permitem invocar o direito de propriedade por usucapião. ------------------------------------- Que e em virtude da inexistência de qualquer titulo, não têm os outorgantes a possibilidade de comprovar pelos meios normais a aquisição do dito prédio, por forma a regista-lo a seu favor, nem a possibilidade de o obter pelo que, para o efeito, justificam o seu direito pela presente escritura. ----------------------------------------------------- O presente extracto vai conforme o original, destina-se a publicação e está nos termos dos números um e dois do artigo cem, do Código do Notariado.
--- CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de catorze de Julho de dois mil e onze, exarada de folhas 100 e seguintes, do livro de notas nº 46, deste Cartório, JOAQUIM MARTINS DA SILVA, NIF 148 877 362, casado com ALZIRA MARIA TEIXEIRA DA SILVA, NIF 155 540 092, casado no regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, e residentes na Rua Nova do Crasto, 135, casa 6 em Baguim do Monte, Gondomar, titulares dos cartões de cidadão nº 09160444 válido até 27/05/2014 e n.º 05846199 válido até 20/01/2014. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Que são donos e legítimos possuidores de um de prédio urbano constituído por uma casa de rés do chão designada de casa 2, situado no na Rua Nova do Crasto, actualmente na freguesia da Baguim do Monte, concelho de Gondomar, prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar sob o número dois mil duzentos e onze e tem o artigo matricial 7853 com o valor patrimonial e atribuído para efeitos deste acto de quatro mil cento e quarenta e oito euros e setenta cêntimos ( 4148,70). ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Que os prédio se encontra inscrito a favor de Maria Rosa da Costa Moreira pela inscrição Ap. doze de 19/02/1990. ---------------------------------------------------------------------- Que os Primeiros outorgantes adquiriram em data que não conseguem precisar mas no ano de mil novecentos e noventa e um, por compra verbal, nunca formalizada por escritura pública, á titular inscrita a referida Maria Rosa da Costa Moreira. ------------- Que se encontram na posse do prédio, há mais de vinte anos, usufruindo-o como verdadeiros proprietários, conservando-o retirando dele todas as utilidades, como quem exerce um direito próprio, á vista de todos, sem interrupção, sem nunca terem suscitado duvidas ou oposição de qualquer pessoa, elementos que conferem á posse assim exercida as características de publica, continua, pacifica e de boa-fé, o que lhe permitem invocar o direito de propriedade por usucapião. ------------------------------------- Que e em virtude da inexistência de qualquer titulo, não têm os outorgantes a possibilidade de comprovar pelos meios normais a aquisição do dito prédio, por forma a regista-lo a seu favor, nem a possibilidade de o obter pelo que, para o efeito, justificam o seu direito pela presente escritura. ----------------------------------------------------- O presente extracto vai conforme o original, destina-se a publicação e está nos termos dos números um e dois do artigo cem, do Código do Notariado. -----------------
Rio Tinto, 14 de Julho de dois mil e onze
Rio Tinto, 14 de Julho de dois mil e onze
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INFORMAÇÃO
Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
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Associação São Bento de Rio Tinto
Um roteiro beneditino
Dois eventos culturais marcaram este ano a MEMÓRIA DE SÃO BENTO, que esta Associação de Socorros Mútuos já secular vem promovendo em honra do seu Patrono: a conferência “O Mosteiro Beneditino de Rio Tinto e seus pares – Arouca e Avé-Maria no Porto”, logo no dia 1 de Julho, a abrir o ciclo das Festas nesta cidade; e agora, no passado dia 24 de Julho, uma viagem de estudo e lazer por alguns dos principais mosteiros da Ordem Beneditina a norte do rio Douro. O grupo reuniu sessenta pessoas, a maioria sócios de há largos anos desta prestimosa instituição mutualista. Gente de Rio Tinto, como é natural. Também gente de São Cosme de Gondomar, de São Mamede de Infesta, da cidade do Porto. De lembrar que o âmbito da Associação se estende muito pelo Grande Porto, com incidência notável nos concelhos da Maia e da Trofa. E a diversidade dos participantes uniu-se de imediato e sem dificuldade na troca mútua daquela hospitalidade tão típica da Regra de São Bento, que ao longo da Idade Média aculturou e evangelizou os povos bárbaros construindo esta unidade integradora e universal que continua a ser a Europa de hoje. A manhã foi toda passada no Mosteiro de Tibães, nos arrabaldes de Braga. Grandioso mosteiro fundado por São Martinho de Dume no longínquo século VI e reformado no séc. XI quando estava Portugal a nascer como nação independente. Foi transformado em casa mãe da Congregação Beneditina em Portugal nos finais do séc. XVI, em resultado da concentração de mosteiros iniciada no reinado de D. Sebastião, concluída no tempo de Filipe I e confirmada depois pelo Papa Sisto V.
Confiscado em 1834 quando em Portugal foram extintas as Ordens Religiosas, o mosteiro foi vendido, o seu património fundiário e artístico foi disperso ou roubado, entrou em ruína progressiva e lastimável, quase caiu no esquecimento. Só a Igreja foi razoavelmente poupada, por na altura estar a servir de Igreja Paroquial. Há alguns anos atrás, o mosteiro foi readquirido pelo Estado e teve grandes obras de restauração, ainda que parcial. Hoje é cenário excelente para eventos literários, musicais e artísticos e tem aberta uma Hospedaria para quem lá quiser encontrar silêncio interior e paz de espírito. E toda esta riqueza maravilhosamente enquadrada na paisagem verdejante e bucólica que desce desde Braga até ao Cávado, que por ali ronda fresco e fecundo. Percorremos com algum vagar, ao ritmo da evocação esclarecedora dos legados da História, da Arte e da Espiritualidade que o Mosteiro reserva com esmero e dedicação, a Igreja barroca monumental, com suas talhas abundantes, belíssimas imagens e pinturas valiosas, o coro com baixos relevos eloquentes e engenhosos cadeirais que registam cenários da história natural e a que não faltam as humanas “misericórdias” para apoiar a oração dos monges, o claustro com azulejaria narrativa dos passos da vida do Santo Patriarca, os jardins interiores, as fontes escultóricas e o lago, os edifícios monacais (afinal dois, o antigo mosteiro dedicado a São Martinho de Tours e construção mais tardia destinada à Congregação Geral), a imponente Sala do Capítulo Geral bordada em baixo por painéis de azulejo que relatam o episódio bíblico de José no Egipto, como que a recomendar aos Abades eleitos previdência na gestão, prudên-
cia e justiça no governo de seus mosteiros, e coroada pelos retratos dos sucessivos Abades Gerais, alguns com o capelo de lentes da Universidade de Coimbra, em tributo e reconhecimento pela história e tradição que são a garantia da identidade venerável das Instituições. E, finalmente, a amplíssima cerca/quinta envolvente, onde os monges ao longo dos séculos praticaram e ensinaram a agricultura aos habitantes da zona, antecipando assim a função das escolas agrícolas modernas. Tempo houve ainda para uma referência breve à pequena igreja visigótica de São Frutuoso de Montélios, ali ao lado na vizinha freguesia de Real. Rumámos seguidamente, pelas estradas de Braga e Guimarães, até ao mosteiro de Singeverga, que é desde os anos trinta do século passado a sede e abadia da Ordem Beneditina restaurada em Portugal. Após a missa dominical, esperavam-nos o convívio e a alegria partilhada no Restaurante Adega Amarela, ali nas redondezas. Almoço bom e agradável, momento óptimo para conversas interessadas e para alguma brincadeira. E muito bem: é que sem ócio também não há negócio… A hora da sesta saiu-nos estragada. Falha imprevista e indevida muito zangou e entristeceu os organizadores da viagem e acabou a penalizar o grupo com caminhada extensa e demorada, através dos campos de milho e
sob sol bem ardente. Soaram já as desculpas, espero que a dívida fique mesmo perdoada. É mesmo verdade que o homem põe e Deus dispõe: esperamos dias melhores. Não desistimos por tão pouco: para o ano espera-nos Arouca. Igreja românica de Roriz apreciada só do exterior, Mosteiro de Santa Escolástica a receber-nos com simpatia tão minguada que nem a doçura das bolachinhas apaziguou, claustro do Mosteiro de Singeverga com visita adiada para melhor altura. Bem, mas a viagem chegou a bom termo na igreja barroca, na sacristia preciosa e no claustro gótico tão harmonioso e bem restaurado do Mosteiro de São Bento de Santo Tirso, onde está viva a memória de São Rosendo, monge natural de Monte Córdova que durante o séc. X reformou vários mosteiros na Galiza e no Noroeste de Portugal e foi o fundador do famoso Mosteiro de Celanova, perto de Ourense. Mesmo cansados, ainda pudemos admirar novas belezas feitas com muita arte, ao longo de muitas gerações que quiseram brindar a posteridade com tão rico património. E depois de um dia todo passado com a memória viva dos Beneditinos, imaginem como viemos a acabar: pois com os jesuítas, doces e fresquinhos e também poucos, nas confeitarias da alta da fidalga cidade tirsense. Justiniano Santos
Crónica de Musculação
UMA HOMENAGEM A TODOS OS GUERREIROS CAÍDOS
Como em tudo na vida, a história dá-nos lições valiosas e devemos sempre que necessário recuar no tempo e tentar aprender algo com tudo aquilo que foi bem feito e com os erros cometidos. Este meu artigo será apenas uma sentida homenagem a todos os atletas, independentemente do desporto que representam, que por forças alheias à suas vontades caíram no campo de batalha. Na alta competição, o ser humano leva o seu corpo e o seu espírito a limites que vão muito além daqueles que o mais comum dos mortais alguma vez sonhou atingir. Seja no culturismo, no futebol, no boxe, na corrida, todos os atletas
sofrem diariamente com o objectivo muito nítido no seu intimo de se superarem a si próprios e a todos os outros que vão enfrentar. As lutas diárias contra o cansaço, a disciplina, o rigor, a dor física e mental, os problemas financeiros, problemas familiares e toda uma série de contratempos, cujo único propósito é arrastar o atleta para o fracasso e desviá-lo das suas metas, todos estes problemas tombam perante a vontade firme e cega de todos aqueles que enfrentam o último desafio, ser o melhor do mundo. Nada tem mais importância, e por esse sonho, estes atletas dedicam-se à mais nobre arte, evoluírem como ser humanos e ins-
pirarem milhões pelo mundo fora. Ficamos deslumbrados pelas capacidades destes atletas, a sua força, rapidez, agilidade e isso inspira-nos a que pelo menos tentemos ser também melhores, seja em que área for, darmos o nosso melhor em cada dia e em vez de somente reclamar, tomar nas nossas mãos aquele que é o nosso destino. Isto é possível porque humanos com capacidades acima da média nos inspiram todos os dias e nos fazem acreditar em nós próprios, isso por si só é a maior dádiva que estas pessoas nos oferecem… com um custo muito alto, todas as horas que estes atletas dedicam à sua arte,
são transpiradas muitas vezes com sangue e lágrimas, mas eles sabem que vale a pena. Infelizmente, por vezes, o esforço é tão sobre-humano, que muitos destes guerreiros acabam por morrer na sua “arena” e cai então sobre nós a realidade, o facto de termos todos um “prazo de validade”. Ao invés de se deixarem desanimar por este facto, alegrem-se e aproveitem o máximo de cada dia e tentem em cada dia ser a melhor versão de vocês próprios. Desta forma, a morte de todos aqueles que no passado nos inspiraram não terá sido em vão. Bons treinos! João Carvalho Personal Trainer Certificado
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CARTÓRIO NOTARIAL DE RIO TINTO LIC.JOSÉ GUILHERME OLIVEIRA NOTÁRIO
JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL
JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL
--- CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e oito de Julho corrente, exarada de folhas 24 e seguintes, do livro de notas n° 47, deste Cartório, JOAQUIM ARMANDO DE SOUSA MONTEIRO, NIF 148 836 216, divorciado, natural de Foz do Sousa, Gondomar e aí residente na residente na Rua Central de Gens, 176. ---------------------------------------------------- E pelo outorgante na foi dito que é dono e legitimo possuidor do seguinte prédio urbano: Prédio urbano constituido por uma morada de casas sobradadas e térreas com o seu quinteiro e cortinha de terra lavradia, com videiras e ramadas, eira de lousa e mais pertenças, situada no lugar de Gens, na freguesia da Foz do Sousa, concelho de Gondomar, está descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar sob o número três mil duzentos e sessenta e um e tem o artigo matricial 701. ---------------------------------------------- Que adquiriu em data que não consegue precisar mas no ano de mil novecentos e setenta, por partilhas verbais efetuadas por morte do seu pai, Joaquim Moreira Monteiro, titular inscrito, com os demais herdeiros, nunca formalizada por escritura publica. ---------------------------------------------------------- Que, em virtude da referida aquisição o outorgante, possui, o dito prédio há mais, há mais de vinte anos, usufruindo-o como verdadeiro proprietário, retirando dele todas as utilidades, como quem exerce um direito próprio, à vista de todos, aproveitando todas as utilidades do mesmo, conservando-o, suportando os encargos, pagando as respectivas contribuições, sem interrupção, sem nunca terem suscitado duvidas ou oposição de qualquer pessoa, elementos que conferem à posse assim exercida as características de pública, pacífica e de boa-fé e que lhe permite invocar o direito de propriedade por usucapião e para o efeito, justificam o seu direito pela presente escritura. ------------------------------------------------------------------------------------------- O presente extracto vai conforme o original, destina-se a publicação e está nos termos dos números um e dois do artigo cem, do Código do Notariado. -----------------------------------------------------------------------------------------------
--- CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de treze de Junho corrente, exarada de folhas 50 e seguintes, do livro de notas n° 46, deste Cartório, ROSALINA MOUTINHO DA SILVA FERREIRA, NIF 149 560 541, viuva, natural de Miragaia, Porto e residente na Rua Central de Rebosdãos, 443, em Águas Santas, Maia. ------------------------------------------------------------------ E pela outorgante na foi dito que é dona e legitima possuidora do seguinte prédio: Prédio misto destinado a habitação composta por duas moradas de casas terreas com quintais, situadas no lugar do Forno, na freguesia da Rio Tinto, concelho de Gondomar, está descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar sob o número oito mil setecentos e sessenta e dois e tem o artigo matricial 294, 278 e 279. ------------------------------------------------------ Que adquiriu em data que não consegue precisar mas no ano de mil novecentos e oitenta, por doação verbal efectuada pelos pais da outorgante, nunca formalizada por escritura publica. -------------------------------------------------- Que a mãe da outorgante havia adquirido o referido prédio ao titular inscrito, Adelino Pereira Moutinho, por partilhas verbais efectuadas por morte deste por volta do ano de mil novecentos e cinquenta em data que não precisa. -------------------------------------------------------------------------------------Que, em virtude da referida aquisição a outorgante, possui, o dito prédio há mais, há mais de vinte anos, usufruindo-o como verdadeiro proprietário, retirando dele todas as utilidades, como quem exerce um direito próprio, à vista de todos, aproveitando todas as utilidades do mesmo, conservando-o, suportando os encargos, pagando as respectivas contribuições, sem interrupção, sem nunca terem suscitado duvidas ou oposição de qualquer pessoa, elementos que conferem à posse assim exercida as características de pública, pacífica e de boa-fé e que lhe permite invocar o direito de propriedade por usucapião e para o efeito, justifica o seu direito pela presente escritura. --------- O presente extracto vai conforme o original, destina-se a publicação e está nos termos dos números um e dois do artigo cem, do Código do Notariado.
--- Rio Tinto, 2 de Agosto de dois mil e onze.
Rio Tinto, 2 de Agosto de dois mil e onze.
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REPORTAGEM
Quinta-feira, 4 de Agosto 2011
Restaurante O Trombinhas - Valongo
Qualidade, preço, rapidez e bom serviço são os adjectivos que marcam a filosofia d’ O Trombinhas, que há um ano e meio abriu portas na freguesia de Baguim do Monte. Desde o final do mês de Junho que os sabores deste restaurante podem ser experimentados e saboreados em Campo, Valongo. Dois estabelecimentos, o mesmo lema de sempre: qualidade a bom preço. O proprietário d’ O Trombinhas, o chefe Miguel Barbosa, realça a importância da abertura deste novo restaurante: “A localização foi um factor fundamental para dar este passo, pois considero que em Valongo não havia um restaurante onde se comesse bem, rápido, mas, acima de tudo, a bom preço.” E é exactamente no preço que O Trombinhas marca a diferença da restante restauração. O menu variado tem-se provado uma aposta ganha neste mercado competitivo. “É raro vermos um restaurante que na ementa diária tem para oferecer cabrito e arroz de tamboril, como é o caso d’ O Trombinhas. O mais importante é que o confeccionamos ao mesmo preço que os
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Qualidade a bom preço
outros pratos”, sublinha o chefe de cozinha. O preço é fixo, cinco euros com tudo incluído (pão, sopa, prato, bebida e café), de segunda a sábado. A oferta é variada, quatro pratos de carne e dois de peixe. À segunda-feira tem ao seu dispor pratos variados, à terça-feira pode experimentar os sabores da picanha brasileira, à quarta-feira prove o cabrito, à quinta-feira o tradicional bacalhau, à sexta-feira delicie-se com um cozido à portuguesa e ao sábado,
como prato especial, tem o ‘galo pica no chão’. Este restaurante disponibiliza ainda o serviço de takeaway por apenas 3.75 euros. Por outro lado, Miguel Barbosa define O Trombinhas como um elefante bebé que está a crescer e que, consequentemente, ficará muito forte. E ao mesmo tempo apresenta-se como um animal simpático e carinhoso. Segundo o empresário, o investimento no novo restaurante não podia estar a correr melhor:
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“Nunca pensei que começássemos tão bem em Valongo e sem fazermos qualquer tipo de publicidade.” Prova disso é que diariamente, em média, confeccionam cem refeições, o mesmo número que O Trombinhas que está instalado em Baguim do Monte. Mas este restaurante não se destina somente a refeições diárias. O espaço, com capacidade para cem lugares sentados, possui ainda um salão de festas preparado para receber 300 convidados. “A dimensão deste estabelecimento permitiu-nos apostar neste segmento”, explica o chefe. Já o preço é convidativo, apenas 30 euros por pessoa, com quatro pratos incluídos. Quanto ao futuro, este já está delineado. Miguel Barbosa tem como objectivo, a longo prazo, criar uma Escola de Hotelaria em Gondomar ou Valongo. Sobre o crescimento d’ O Trombinhas, “primeiro temos de consolidar estes dois projectos. Numa fase posterior pensar no seu crescimento”, conclui o chefe Miguel Barbosa. Rita Ferraz
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