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VIVA CIDADE Informação de Rio Tinto e Baguim do Monte
Mensal Ano 7 - nº 72
Quinta-Feira
28 Junho 2012
Director: Miguel Almeida Dir. Adjunto: Luís Morais Ferreira geral@vivacidade.org
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Catarina Costa Cartório Notarial
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Julho é mês de festa em Rio Tinto
Páginas 5e6
Páginas 11
Baguim e Rio Tinto: Festas de Santo António e Santo António de Corim Páginas 7e8
Desporto: mês de Julho dedicado às crianças no Atlético e no Sport Página 15
Cidade de Rio Tinto quase a atingir a maioridade. Reveja as comemorações.
ÓpticaLisboa
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Recolha de paletes●plástico●cartão Compra, venda e reparação de paletes Tratamento HT de acordo com NIMF-15
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Vivacidade
informação
Quinta-feira, 28 de Junho 2012
Editorial
Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org
José Ângelo Pinto
Administrador da Vivacidade, SA. Economista e Docente Universitário
Caros Leitores, O Verão iniciou-se e não podíamos no Viv a c i d a d e deixar de salientar as festas mais importantes da cidade. O povo Português bem precisa de festas e celebrações para poder continuar a carregar as dificuldades e a vencer as crises. A semana passada tive o privilégio de ter estado com um grande amigo Brasileiro, que me perspectivou a crise de uma forma bem diferente: Diz ele que desde que nasceu que anda a conviver com crises. É a crise da moeda, a crise do país, os problemas da criminalidade e da falta de infra-estruturas. É o problema dos políticos e do desenvolvimento social de um grande país; que não desenvolveu ainda os apoios sociais necessários para evitar a criminalidade excessiva. E também é verdade que são as crises que levam a novos estádios de desenvolvimento, pois provocam as mudanças necessárias para sermos melhores. O desporto é uma das actividades sociais que está em permanente evolução e mudança e nesta edição é bem paradigmática a realização do “II Torneio Artur Monteiro”. Gostava de dedicar a presente edição do nosso jornal, aproveitando a menção ao distinto Cidadão que dá nome ao torneio, a todos os voluntários que, com completa abnegação, participam de corpo e alma nas mais diversas associações, cooperativas e clubes na defesa dos mais diversos interesses, pois é graças a esses cidadãos que muitas vezes é possível fazer a diferença no desenvolvimento da sociedade.
Ficha Técnica Registo no ICS/ERC 124.920 Depósito Legal: 250931/06 Director: Augusto Miguel Silva Almeida Director-Adjunto: Luís Morais Ferreira (CP 7349) Edição, Redacção, Administração e Propriedade
O ‘Externato Camões’, em Rio Tinto, distinguiu-se entre as 849 escolas que marcaram presença positivo... no concurso ‘Participação Ativa’, uma iniciativa desenvolvida pelo ‘Banco Bilbao Vizcaya Argentaria’ (BBVA). Diogo Castro e Linda Chorão, alunos do 6.º C do ‘Externato Camões’, apresentaram um trabalho sobre a “Semanada” a cerca 127 mil alunos de 849 escolas do país e venceram o concurso.
O Tesouro do Mar Era uma linda e radiosa manhã de Sol. Eu e o meu filho Pedro passeávamos junto à marina de Portimão, vendo e apreciando os belos barcos aí ancorados. De repente, alguém nos chamava. – Maria, Pedrinho. – Chamava alto um homem elegante e vestido como um capitão de um barco. – Miguel, mas que bela surpresa. Que fazes aqui? – Perguntei eu surpreendida. O Pedro e eu havíamos conhecido Miguel no Verão passado numa viagem às ilhas gregas. Nessa altura, ele já era um empresário muito conhecido em Espanha. Sempre curioso, o meu filho nunca parava de fazer perguntas ao Miguel, querendo saber tudo sobre tudo. Afinal, Pedro já tem 4 anos. – Vou fazer-vos um convite. – Disse Miguel com ar de decisão – Amanhã vamos no meu barco e vamos explorar umas grutas fantásticas aqui perto. – Grutas? – perguntei eu admirada. – Não sabias? São um verdadeiro tesouro da nado título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Detentores com mais de 10% do capital social: Josorac SGPS, SA Sede de Redacção: Rua do Niassa, 133, Sala 3 4250331 PORTO Telefone: 22 832 9259 Fax: 22 832 9266
Colocados há cerca de cinco meses, estes postes, assentados ‘à porta’ da Escola negativo... renovada Secundária de Rio Tinto já foram alvos de várias críticas pela Associação de Pais da escola. Houve uma reunião no local com a Junta de Freguesia, técnicos da Câmara Municipal de Gondomar e da EDP mas, passados dois meses, continua tudo igual. tureza. Vocês vão gostar. – Respondeu Miguel. No dia seguinte, embarcamos no barco de Miguel, um belo barco à vela de nome “Fenícia”. Navegamos ao longo da costa durante algum tempo até que, por fim, avistamos algo nas falésias rochosas. – Chegamos. Para lá irmos, temos de levar o barco pequeno. – Disse Miguel. Embarcamos os três. Pedro observava tudo com muita atenção. Notou que a cor do fundo da água junto à entrada das grutas era diferente da do mar. – É devido ao grande número de algas marinhas, que são verdes. Por isso o fundo da água é verde. É a floresta do mar. – Explicou Miguel. – Disseste que estas grutas eram um tesouro. Porquê? – Perguntou Pedro muito curioso. – A resposta saberás se com atenção olhares. – Respondeu o nosso amigo. À medida que navegávamos mais para o interior da gruta, a luz do Sol batia nas paredes e no teto dando-lhe um tom dourado. – Uau! – Exclamou Pedro – Parece que estamos na gruta do Ali Babá. De repente, um grupo de golfinhos nadou em
redor do nosso barco. Pareciam felizes por nos ver ali. – Chegamos. Aqui está o que vos queria mostrar. – Disse Miguel, encostando o barco numa beira no interior da gruta. A visão era fantástica. A luz do Sol fazia parecer com que o teto e as paredes da gruta estivessem cobertas de ouro, mas o verdadeiro tesouro estava no chão da gruta. Aqui encontramos todo o tipo de conchas do mar. Beijinhos, bivalbes, búzios, vieiras, mexilhões, cipreias de muitos tipos. – É mesmo a caverna de um tesouro mamã. – Disse Pedro admirado. – Sim, meu filho, é um tesouro do mar. – Respondi eu. As horas passavam e voltamos para donde tínhamos partido. Agradecemos ao nosso amigo Miguel por este dia maravilhoso que, tão cedo, creio que Pedro não irá esquecer. De mão dada, eu e Pedro passeamos ao longo da praia a admirar o pôr-do-sol. FIM Maria Arminda Gomes Silva, Educadora de Infância e autora de livros infantis
Colaboradores: Alfredo Correia, Álvaro Gonçalves, Alzira Rocha, André Campos, António Costa, António de Sousa, Bruno Oliveira, Carlos Aires, Domingos Gomes, Fernando Nelson, Fernando Silva, Goreti Teixeira, Henrique de Villalva, Joaquim de Figueiredo, Joana Silva, José António Ferreira, Juliana Ferreira, Leandro Soares, Leonardo Júnior, Luís Alves, Luís Morais Ferreira, Luísa Sá Santos,
Manuel de Matos, Manuel Oliveira, Manuel Teixeira, Mário Magalhães, Miguel Almeida, Pedro Costa, Ricardo Caldas, Rita Ferraz, Sandra Neves, Susana Ferreira e Zulmiro Barbosa. Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio na Internet: www.vivacidade.org E-mail: geral@vivacidade.org
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VIVA CIDADE Informação de Rio Tinto e Baguim do Monte
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Alunas estudam problemas sociais
Rio Tinto
Violência Doméstica sobe de 2007 para 2011 em Rio Tinto
Idosos do Bairro de Carreiros e da Triana sozinhos
Segundo dados estatísticos da esquadra de Rio Tinto, de 2007 a 2008, o acréscimo de número de casos de violência doméstica em Rio Tinto foi notório passando de 190 para 270 casos denunciados, onde maioritariamente a vítima é a mulher. De 2009 para 2010 o número de casos desceu de 245 para 227 e, no ano passado, desceu ainda mais com o número de casos na casa dos 213. De 2007 para 2011 a percentagem dos casos denunciados por homens e por mulheres oscilou mas neste último ano a percentagem de casos em Homens aumenta para 14,6% e a das Mulheres diminui para 85,4%, em relação a 2010. Sara Barbosa, aluna do curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial da Escola Secundária de Rio Tinto, recolheu e estudou estes dados no âmbito da sua Prova de Aptidão Profissional (ESRT), desde Setembro do ano passado. A escolha do tema de estudo baseou-se no facto de ser “um tema que é muito divulgado e mesmo assim com cada vez mais casos.” “Fui até à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), cheguei a ir à Esquadra de Rio Tinto pedir dados e mandaram-me para o Comando da PSP. Fui lá e foi onde me fornece-
ram os dados sobre violência doméstica. Participei aqui [ESRT] numa feira informativa e realmente notei que, mesmo aqui na escola, não sabem como atuar, não sabem o que fazer, pensam que é só violência física, que é só entre marido e mulher e que não há mais ninguém que sofra disso. Então achei melhor dar uma palestra, para as turmas que têm a ver
Solange Sousa, também aluna do curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial da Escola Secundária de Rio Tinto, estudou outro tema. ‘Condições de vida e redes de apoio social dos idosos de dois conjuntos habitacionais de Rio Tinto’ foi o caso de estudo da jovem rio-tintense. “Este tema interessou-me por causa das várias notícias que
com o meu curso, com duas técnicas da APAV”, explica. A aluna queria “perceber melhor os dados sobre os casos em Rio Tinto” e “alertar a população”. Sara Barbosa explicou ao VIVACIDADE que “as instituições ajudam, as pessoas é que não vão pedir ajuda.” Ricardo Vieira Caldas
temos ouvido sobre a solidão dos idosos e o facto de eles aparecerem mortos em casa. Na altura, escolhi este tema por um idoso ter morrido no bairro onde eu morava, nas Areias, em Rio Tinto”, confessa a estudante. Com um inquérito elaborado nos
Ricardo Vieira Caldas
Mais um ano, mais uma Feira dos Sentidos
Obra ABC A Obra ABC (Amici Boni Consilii) organizou mais uma edição da Feira dos Sentidos. Com a mesma finalidade das edições anteriores, “criar um momento de convívio com os amigos, com as pessoas conhecidas, com as famílias e com Jornal Vivacidade 28/06/2012
dois bairros, Solange conseguiu retirar algumas conclusões. Nestes casos, segundo a aluna, o que provoca o isolamento dos idosos é, entre outras coisas “a falta de recursos económicos”. “Às vezes não tem visitas e se tiverem é uma por ano no máximo. Deixam de comprar alimentos e medicação porque não têm dinheiro”, adverte a aluna da ESRT. Outro dos fatores que Solange se apercebeu é a “falta de transportes, principalmente na Triana.” “Na Triana não há autocarros perto. O autocarro mais próximo se para mim fica a 15 minutos de distância, para um idoso fica a 30/40 minutos”, refere. Na tentativa de solucionar esse problema, a jovem falou com o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins, que lhe explicou que “que já três anos antes dos bairros serem entregues aos moradores tentou, com a Câmara Municipal de Gondomar, que um veículo fizesse um desvio por ali, mas a Câmara não aceitou.” Por agora, na opinião de Solange, restam projetos como o “Porta Aberta”, que considera que tem “algum sucesso.”
os jovens” acolhidos na instituição, esta feira contou com uma demonstração de capoeira, jogos, barraquinhas, muita comida e bebida e ainda a atuação do grupo musical ‘Rio Sousa Show’. A Feira, animada pelos grupos de jovens da paróquia de
CARTÓRIO NOTARIAL Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas Justificação
----- Certifico para fins de publicação que, por escritura de dezasseis de maio de dois mil e doze, lavrada a folhas quarenta e seis e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número trinta e nove – A, do Cartório sito na Maia, na Rua Dr. Carlos Felgueiras, número cento e três, primeiro andar, sala cinco, da Notária Licenciada Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas, DAMIÃO VITORINO FERREIRA TORRES e mulher ELVIRA TEIXEIRA BASTOS TORRES, casados sob o regime de comunhão de bens adquiridos, naturais, a esposa da freguesia de Lordelo do Ouro, concelho do Porto, o marido da de Valbom, concelho de Gondomar, onde residem na Rua Capela da Lagoa, número 92, contribuintes fiscais 112.986.269 e 132.969.106, declararam: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que o primeiro outorgante marido é dono e legítimo possuidor do prédio urbano, composto por edifício de rés-do-chão e andar, com logradouro, sito na Rua Capela da Lagoa, número 92 de polícia, freguesia de Valbom, concelho de Gondomar, com a área total de mil seiscentos e sessenta e oito metros quadrados, sendo a coberta de cento e trinta e dois metros quadrados e a descoberta de mil quinhentos e trinta e seis metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 5076, com o valor patrimonial tributário e atribuído de quarenta e três mil e trezentos euros, não descrito no registo predial. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que ele justificante marido possui o referido prédio desde o ano de mil novecentos e setenta e nove, por lhe ter sido doado verbalmente por seu pai José das Neves Torres, que também usava o nome de José de Sousa das Neves Torres, viúvo e residente que foi no Lugar da Lagoa, em Valbom, Gondomar, cujo título, por isso, não dispõem. ------------------------- Que desde aquele ano o primeiro outorgante marido entrou na posse do imóvel, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade plena, aproveitando todas as suas utilidades, usufruindo-o, fazendo melhoramentos e reparações e suportando os respetivos encargos, posse esta que exerceu até hoje, de modo contínuo, pacífica e publicamente e de boa fé, pelo que se afirma proprietário do prédio, justificando a sua aquisição por usucapião. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- É certidão narrativa e está conforme o original. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Maia, dezasseis de maio de dois mil e doze. ----------------------------------------------------------------------------------------------A Notária Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas
Nossa Senhora da Boavista, do Porto, juntou cerca de 200 pessoas. O diretor da Obra ABC, José Camilo Neves, está em funções há um ano e meio e organizou, em conjunto, a Feira dos Sentidos pela segunda vez. O diretor mostrou-se feliz com a iniciativa mas explicou ao VIVACIDADE que ‘cuidar’ desta instituição “não é fácil nas circunstâncias atuais.” “Nós, instituição, somos um bocadinho reflexo da sociedade: nos miúdos que recebemos e nas comparticipações que recebemos porque as pessoas também vão passando dificuldades e é óbvio que quem passa dificuldades também tem mais dificuldades em ajudar. Mas ainda há muitas pessoas de bom coração que nos ajudam”, confessou. Para as pessoas que ajudam, o diretor da Obra ABC gosta de os intitular de “benfeitores” e esses ainda são alguns milhares. “De benfeitores na nossa lista nós temos cerca de duas a três mil pessoas. Mais perto
dos três mil. Que nos dão uma vez por ano ou esporadicamente nos dão uma ajuda, uma comparticipação anual”, referiu. Na Obra ABC, existem alguns projetos para o futuro e José Camilo Neves diz que gosta de “sonhar”. “Eu digo sempre que se não sonharmos não vamos fazer nada”, afirmou. Localizada na Rua Dr. Ernesto da Fonseca, número 232, em Rio Tinto, a Obra ABC (Amici Boni Consilii), expressão latina que significa amigos do bom conselho, foi fundada a 8 de Dezembro de 1963 pelo Padre Ivo Tonelli, padre italiano da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus. A finalidade atual consiste em acolher e educar menores privados de meio familiar adequado, para descobrir e desenvolver as suas aptidões, fazer deles pessoas realizadas, aptas a exercerem a sua vida na sociedade sob a ética cristã. (Fotografias em www.vivacidade.org) Ricardo Vieira Caldas
Vivacidade
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Banda São Cristóvão de Rio Tinto O Largo da Igreja acolheu, no dia 16 de Junho, o VII encontro de bandas da cidade de Rio Tinto, organizado pela Banda São Cristóvão de Rio Tinto (BSCRT). A tarde, foi, na opinião do presidente da direção da BSCRT, Daniel Ribeiro, um “momento memorável de altíssimo nível, quer do ponto de vista artístico, como no que se referiu à solenidade e carga simbólica de que se revestiu.” Rio Tinto encheu-se de música com a presença de quatro bandas – a BSCRT, a banda anfitriã, e três bandas convidadas, a Banda Marcial da Foz do Douro, a Banda de Música de Moreira da Maia e a Banda Musical de Lagares – que animaram adultos e crianças das 14h30 às 19h30. Mais de duas centenas de músicos desfilaram até à Junta de Freguesia de Rio Tinto, numa marcha conjunta, para se apresentarem à cidade, já que a iniciativa se inseria no festejo do XVII aniversário da elevação de Rio Tinto a cidade. A Banda Marcial da Foz do Douro e a Banda de Música de Moreira da Maia foram as primeiras a atuar no Largo do Mosteiro. O palco já existente foi complementado com um outro montado bem à frente, criando um espaço no
Festas em Honra de Santo António O fim-de-semana de 16 e 17 de Junho trouxe, uma vez mais, a festa à freguesia de Baguim do Monte. A zona envolvente à Capela de Santo António, na Missilva, esteve em clima de festa com a população a comer sardinhas assadas, caldo verde e bifanas. O primeiro dia das Festas – dia 16 – abarcou o concerto do ‘Duo R&R’ (Ricardo Gonçalves e Rui) que começou pelas 21h30 no palco montado em frente à Capela de Santo António. A festa no domingo – dia 17 – começou com a atuação dos bombos dos ‘Zés Pereiras do Susão’, às 14h30, a já habitual recitação do Terço na capela, às 17h, e a procissão em honra de Santo António, composta por três andores e quatro estandartes e com a participação de um grupo de escuteiros, bem como o grupo ‘Zés Pereiras do Susão’. A procissão, com mais de 150 pessoas a assistir, contou também com a presença de uma representante da Câmara de Gondomar, Cristina Castro, e do presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Nuno Coelho.
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VII encontro trouxe música à cidade
meio para o público poder assistir às duas performances. “Os músicos e maestros, no sábado expressaram magia, fizeram aquilo que sabem muito bem fazer tocar música. Foi fantástico, servir de exemplo não é a melhor forma de ensinar; é a única forma de ensinar, e eles ensinaram”, explicou o presidente da direção da BSCRT. Depois de quase duas horas de atuação e muitos aplausos, chegou a vez da Banda Musical de Lagares e Banda São Cristóvão de Rio Tinto mostrarem o que valem. Os momentos musicais fizeram com que o som da percussão ecoa-se pelas ruas envolventes ao Largo da igreja e os concertos só terminaram já
depois das 19h. Os maestros e dirigentes de cada banda juntaram-se no palco principal do largo e procedeu-se a uma cerimónia protocolar com os devidos agradecimentos e troca de presentes com todas as bandas. A direção da BSCRT, expressou um bem-haja à Banda Marcial da Foz do Douro – Filarmónica do Porto, à Associação Banda de Música de Moreira da Maia e à Associação Musical e Recreativa de Lagares, pela participação, “ativa e emotiva demonstrada”, pois “ajudaram abrilhantar ainda mais” o VII Encontro de Bandas da cidade de Rio Tinto. Depois dos agradecimentos, as bandas uniram-se para oferecer ao público
presente uma “surpresa”. Com a percussão das quatro bandas no centro do largo, junto das pessoas que assistiam, e o resto de cada banda em quatro pontos diferentes do recinto, o espetáculo proporcionou o encerramento do evento com uma marcha conjunta. Daniel Ribeiro acredita que “depois de um encontro de bandas com esta envolvência e grandeza, a exigência que fica para o futuro tem uma fasquia altíssima.” “A BSCRT está este ano a comemorar a bonita idade de 75 anos, perspectivando-se com todo o fulgor, enorme vitalidade que já se começa a vislumbrar no horizonte. Poder-se-á afirmar a banda, e em particular, a sua Escola de Música, é, no fundo, o ‘Conservatório’ local da cidade de Rio Tinto há três quartos de século. O VII encontro foi mais um grande sucesso, e, acreditámos que no próximo ano, isto é, na edição do VIII Encontro de bandas da cidade de Rio Tinto, ainda nos irão surpreender muito mais”, explicou ao VIVACIDADE, o dirigente da banda rio-tintense. (Esta e outras fotografias em www.vivacidade.org)
Ricardo Vieira Caldas
Baguim esteve em festa na Missilva
O percurso da procissão começou na capela, seguiu pelas escadas para o Largo de Santo António das Antas, continuou na Rua António Sérgio, desceu a Rua Quinta da Missilva, subiu a Rua da Paz, continuou pela Rua da Junquei-
ra, Rua do Lóio e terminou na Rua 4 de Outubro [rua da Capela de Santo António], com o mau tempo presente no final da procissão. Zulmira Couto, membro da Comissão de Festas há seis anos, fez um balan-
ço positivo das festas. “Foi muito bom apesar da crise e do mau tempo que se pôs, mas a festa em si foi muito bonita”, comentou. Zulmira contou ao VIVACIDADE que as Festas “já vêm do tempo dos jovens.” “No início estiveram aqui jovens, os jovens antonianos que tomaram conta das festas, da capela e faziam as festas todos os anos. Depois houve um ano em que eles se começaram a dispersar – são jovens, não é? - portanto cada um toma o seu rumo e nós tomámos conta. Estamos aqui há 6 anos”, explicou. “O mês de Junho, é particularmente especial para esta comunidade pela festa em honra de Santo António. Como o 13 de Junho, o dia que lhe é dedicado, este ano foi numa quarta-feira, nesta Capela festejou-se o Santo António no fim-de-semana seguinte.” Às 19h celebrou-se a missa solene em honra de Santo António. Durante os dois dias de festa, estiveram presentes cerca de 400 pessoas. (Esta e outras fotografias em www.vivacidade.org)
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Festas em Honra de Santo António de Corim O mês de Junho trouxe a Rio Tinto as tradicionais Festas em Honra de Santo António de Corim. No dia 9, o Grupo de Bombos de Sta. Maria de Gémeos, de Guimarães, envolveu-se no, já habitual, peditório pela freguesia. A missa em honra de Santo António deu-se no dia 13, na Igreja Paroquial e repetiu no dia 16 já com os andores expostos. Nesse dia à noite, o grupo Prata Latina fez a delícia do público presente. Mas o ponto alto das Festas chegou no dia 17, domingo. Pela manhã, a banda de música de S. Cipriano a Nova atuou no local antes da missa das 11h, presidida pelo Bispo do Porto, D. Manuel Clemente. A meio da tarde, por volta das 15h45, a Fanfarra de Gondomar entrou na festa. A procissão em Honra de Santo António de Corim começou perto das 17h com treze andores e quinze estandartes e cerca de 1000 pessoas a participar e 1500 a assistir. A noite encerrava as festas com a atuação do ‘Duo Shila & Luís’ e a sessão de fogo-de-artifício. Só nos dois últimos dias das Festas,
Festa da Cerveja de Rio Tinto 2012 Cerca de 50 barris de cerveja ‘vendidos’ fizeram o balanço da edição de 2012 da Festa da Cerveja em Rio Tinto. O primeiro dia – dia 6 de Junho – começou com uma demonstração de Danças de Salão, às 21h, e acabou com o Largo do Mosteiro cheio, com centenas de pessoas a assistirem ao concerto de Marcus Machado. A noite no largo, só terminou com a chegada da chuva. O dia seguinte trouxe animação logo pela tarde mas foi a noite que chamou mais visitantes à Festa da Cerveja, com outro concerto do grupo ‘Dupla Face’.
Quinta-feira, 28 de Junho 2012
Fé, tradição e contenção de custos estiveram presentes mais de 2600 pessoas. Este ano, a crise também chegou à comunidade de Santo António de Corim e o orçamento para as Festas foi de 22 mil euros, com uma redução de 32% face ao ano anterior. O presidente da Comissão de Festas em Honra de Santo António de Corim, António Guedes, contou ao VIVACIDADE como tem sido “cada vez mais difícil organizar” as Festas. “Se fossemos uma freguesia autarquicamente organizada, nós se calhar poderíamos estar melhor. Assim dependemos da boa vontade da Câmara de Gondomar, da Câmara da Maia, da Junta de Freguesia de Águas Santas, da Junta de Freguesia de Rio Tinto e da Junta de Freguesia de Pedrouços, sendo que a última não contribui com nada. Esta divisão territorial é que nos causa dificuldades na organização destes eventos.” A colaborar há dezoito anos com a Comissão de Festas, António Guedes, explicou ainda que dantes costumavam “fazer um evento de quatro ou cinco
dias” mas que, este ano, a comissão esteve atenta àquilo que “as pessoas iam contribuindo” e “ao desenvolvimento económico da comunidade e do país” e decidiu “reduzir nos dias.” Na opinião do presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Mar-
tins, as Festas “correram muito bem” e a “Comissão de Festas fez um brilhante trabalho.”
(Esta e outras fotografias em www.vivacidade.org)
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2500 litros de cerveja e 30 mil pessoas Os ‘Brisa do Marão’ vieram no dia 8, pelas 21h30 e dia 9 foi o dia do jogo de Portugal. A organização da Festa da Cerveja 2012 disponibilizou um ecrã gigante, na zona destinada à alimentação, para que o público presente pudesse assistir ao jogo do Euro2012 da Alemanha com Portugal, durante o jantar. A seguir ao jogo, pelas 23h seguiu-se o concerto do grupo ‘qb2’ no palco do Largo do Mosteiro. O último dia – dia 10 de Junho – contou com a presença dos ‘Duo Classic’ para finalizar a animação da Festa da Cerveja 2012 que contou também com a já habitual Feira de Artesanato no adro da Igreja. Pedro Paiva, representante da i9 Produções – empresa responsável pela organização do evento, este ano – fez um balanço da festa “positivo.” “Tivemos o grande problema do tempo que foi o nosso maior inimigo. Mas correu bem o evento, não houve problemas, tivemos muita gente”, afirmou. O organizador declarou ao VIVACIDADE que a crise se “notou” este ano mas que só houve menos gente por causa das condições climatéricas. “Houve menos gente mas foi por causa do tempo. Porque as pes-
soas vêm na mesma porque a entrada é gratuita”, disse Pedro Paiva que comunicou que estiveram cerca “de 25 a 30 mil pessoas” nesta edição. Para o ano, há, segundo a organização, possibilidades de haver nova edição da Festa da Cerveja. “Desde que a Junta de Freguesia assim o queira, a empresa está disponível para assegurar o evento, mas com tempo, para programá-lo direito e se possível, se calhar, mudá-lo de local”, aclarou Pedro Paiva, que tenciona levar a Festa da Cerveja para a “Avenida Rio Tinto [junto ao Centro de Saúde] ou
no espaço do antigo Mercado.” “Sair um pouco daqui porque nós gostamos deste local mas cria alguns conflitos com as pessoas, com o trânsito e com a Igreja. E para respeitar quem já cá está – nós estamos apenas 5 dias por ano – vamos tentar mudá-lo”, acrescentou. “Queremos fazer um bom programa, um bom evento, para o nível do qual Rio Tinto merece”, finalizou o organizador. (Estas e outras fotografias em www.vivacidade.org)
Ricardo Vieira Caldas
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Quinta-feira, 28 de Junho 2012
Sport Clube de Rio Tinto O Estádio Cidade de Rio Tinto recebeu nos dias 2 e 3 de Junho o II Torneio Artur Monteiro. O evento “dedicado de corpo e alma a Artur Monteiro”, presidente do clube, que não se encontra, neste momento em funções, envolveu 700 atletas de seis escalões diferentes. Com jogos das 9h às 19h, o Sport Clube de Rio Tinto (SCRT) organizou uma segunda edição do Torneio Artur Monteiro “pensado para o finalizar da época.” Academia Martim, A.C. Arcozelo, A.C. Milan, Associação dos Moradores do Bairro do Aleixo, Atlético de Rio Tinto, 1.º Contacto, Dragon Force, Freamunde, F.C. da Maia, Hernâni Gonçalves, Panther Force, Sport Clube de Rio Tinto, S.L. Benfica, Sporting e Valonguense foram as equipas que competiram nos escalões de petizes, traquinas B, traquinas A, benjamins, infantis e iniciados. O encontro de equipas mobilizou, em termos gerais, 1200 pessoas que, durante dois dias deram ‘mais vida’ ao estádio do SCRT. As condições climatéricas não ajudaram muito no primeiro dia, que, ainda assim “correu muito bem.” Durante os dois dias do torneio apenas se registou uma intervenção dos bombeiros com um atleta do Valonguense a lesionar-se. António Gonçalves, vice-presidente
Mosteiro Futebol Clube Joel Ramos é mais uma vez o presidente do Mosteiro Futebol Clube. Dia 1 de Junho marcou o ato de tomada de posse dos novos corpos sociais onde Joel Ramos assumiu pela 6ª vez o cargo de presidente do clube. A cerimónia contou com o responsável pelo desporto da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Jorge Pina, e, “lamentavelmente” para o clube, ninguém da Câmara Municipal Gondomar esteve presente. Em entrevista ao VIVACIDADE, o dirigente explicou que aceitou o cargo apenas porque mais nenhuma lista concorreu. “Antes de nos candidatarmos ficou uma coisa bem definida. É que se houvesse alguma lista candidata nós seríamos os primeiros a apoiar e saímos nós porque achamos que também estamos aqui há muitos anos [desde 1997]. Não houve nenhuma lista, juntámo-nos todos, ficámos quase todos os mesmos”, disse. “Este ano a aposta foi muito clara. Nós assumimos novamente o compromisso de ficar cá só com um intuito. O
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Torneio homenageia Artur Monteiro do SCRT aclarou ao VIVACIDADE a sua satisfação pela segunda edição do torneio. “Este segundo, no meu ponto de vista, foi muito melhor organizado. O primeiro foi uma experiência com quatro equipas. O segundo já foi uma coisa em grande, com segurança privada, bombeiros, socorristas, um membro por equipa como responsável e cozinha aberta aos atletas, pensada ao pormenor”, explicou. “Para o ano estamos a pensar em fazer um torneio a apanhar um feriado – uma vez que é no mês de Junho mas não tem data certa – e a durar três dias, já com inscrição paga”, acrescentou ainda o branco a questão das instalações para membro da direção do clube. as camadas jovens do clube. “Há uma Relativamente à prestação das equi- promessa da Câmara para a construção pas no torneio, o vice-presidente do do nosso campo de treinos aqui ao lado SCRT destacou duas equipas como sen- [junto ao Estádio Cidade de Rio Tinto]. do ótimas “tecnicistas”, a Associação de Essa promessa é um protocolo que haMoradores veria com a do Bairro construção do Aleixo e Vai-se realizar no próximo do metro e os Dragon a Câmara a dia 30 de Junho de 2012 Force. ceder o terpelas 10 horas Ap e s ar reno. Até Assembleia Geral do “suceshoje não foi do Sport Clube Rio Tinto so” do II feito nada. To r n e i o Nós temos Artur Monas nossas teiro, Antócamadas nio Gonçalves não quis deixar passar em jovens. Os nossos 150 miúdos que estão
Sport Clube Rio Tinto
na Ferraria e que têm condições neste momento – e apesar das pessoas que lá estão tentarem fazer o melhor trabalho possível – muito desumanas. Ou seja, seria muito bom, do meu ponto de vista, que se não querem avançar com um campo sintético, porque custa uns milhares de euros, avançariam com um pelado para nós mas com as bancadas construídas. Avançaríamos com a construção de balneários – porque temos espaço – e eramos capazes de ter 500 atletas. Neste momento estamos um bocado ‘divididos’ porque temos dois campos”, explanou o vice-presidente do SCRT. (Esta e outras fotografias em www.vivacidade.org)
Ricardo Vieira Caldas
Novo mandato com “aposta desportiva” intuito era de alargarmos isto e expandirmos isto a mais atletas. No último ano só tivemos um escalão, de iniciados e reconhecemos que foi um pouco mau. Então pusemos em cima da mesa que só ficaríamos aqui se conseguíssemos alongar isto para horizontes maiores, mais escalões. Toda a gente se juntou e arranjámos patrocinadores para que pudéssemos encarar estes dois anos de uma maneira diferente”, explicou o presidente do Mosteiro Futebol Clube. “Agora o objetivo destes dois anos de mandato é novamente voltar para rua com atletas, jogadores, equipas e levarmos o Mosteiro com o nome bem alto como já tivemos aqui há uns anos e que se perdeu um bocadinho nestes últimos tempos. Não queremos que o Mosteiro se transforme como nestes últimos anos numa sede que está aberta à noite um bocadinho para servir uns cafés”, acrescenta. O clube vai dedicar-se à “aposta desportiva” com a criação de novos escalões. “Está previsto, já garantido, o es-
calão de juvenis, o regresso do escalão de seniores – para regressarem todos os atletas que foram aqui criados e que não puderam jogar este ano porque não houve [o escalão] – e estamos agora a ver se conseguimos ter um escalão de veteranos”, informou Joel Ramos. Os custos serão totalmente suportados pelo Mosteiro, como é habitual, excetuando no escalão dos veteranos, uma vez que foi um escalão solicitado ao clube. Apesar da prática de bilhar “a nível interno e popular”, o Mosteiro não está a pensar dedicar-se a mais nenhuma modalidade para além do futsal federado. “Vamos pedir também resultados, essencialmente no escalão de seniores. É um sonho nosso colocar o Mosteiro numa divisão superior porque tem capacidade e estrutura para isso. Tem sede, tem balneários, tem tudo”, finalizou o presidente do Mosteiro. No dia 30 de Junho – e no âmbito do seu aniversário - o clube vai organizar o primeiro torneio de futsal do Mostei-
ro, no pavilhão da Escola Secundária de Rio Tinto, às 14h30 com três jogos. O primeiro, às 14h45, dos Iniciados do Mosteiro F. C. com a Juventude de Gondomar. O segundo, às 15h45, dos Seniores do Mosteiro F. C. com a Juventude de Gondomar e o terceiro, às 16h45, dos Veteranos do Mosteiro F. C. com a Juventude de Gondomar. Às 18h haverá a entrega de prémios a todos os participantes e às 18h45 uma sessão solene na Sede do Mosteiro F. C. com as respetivas celebrações de seguida. Ricardo Vieira Caldas
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Convívio entre crianças e atletas
Clube Atlético de Rio Tinto Eram 8h30 do dia 7 de Junho e já dezenas de crianças se encontravam, nas bancadas do Clube Atlético de Rio Tinto (CART), prontas para participar num convívio organizado pelo clube anualmente. O convívio pretendia juntar crianças do primeiro ciclo do Ensino Básico de várias escolas de Rio Tinto com os atletas dos escalões de formação do CART. “Todos os anos – normalmente costumava ser no dia 10 de Junho, dia de Portugal – deslocamo-nos às escolas com um convite para que as crianças possam passar aqui um dia connosco a conviverem com os nossos atletas. O ano passado tivemos 185”, indicou Ân-
gelo Campos, presidente do clube. Este ano o número de crianças que participaram no evento foi um pouco menor, situando-se nas 85. No campo, alguns cones e bolas de futebol já ‘marcavam presença’ nos devidos lugares à espera que os jovens futebolistas amadores executassem os exercícios previstos para aquela manhã. Apesar dos seis escalões existentes no CART, as crianças presentes no convívio apenas partilharam experiências com três. “Este evento é para conviver com os escalões das pré-escolas aos iniciados. Fazem jogos juntamente com os nossos atletas e jogos individuais”, explicou Ângelo Campos. Após o evento, o CART ofereceu aos presentes um lanche com fruta, sumo e água. O dirigente do clube confessou que, no fundo, esta iniciativa serviu “para cativar as crianças para o desporto e para o futebol.” Ângelo Campos mostrou-se contente com o resultado e afirmou que esta ação desportiva foi levada “com grande entusiasmo pelas crianças das respetivas escolas da freguesia.” Mas nem tudo é positivo para o presidente
do Atlético. “Os pais questionaram o piso dizendo que isto já não se usa e que provoca alergias aos miúdos devido ao pó que se levanta, não falando nas possíveis mazelas que o piso pelado sempre afeta. Aos senhores responsáveis pelo desporto deste país cabe acabar com estas desigualdades para que todos os intervenientes tenham as mesmas oportunidades”, proferiu. A direção do clube queixa-se de que lhes foi comunicado pela Associação de
Futebol do Porto que “em 2015 vai ser obrigatório ter nas fileiras dos clubes um treinador credenciado” e que portanto vai ser necessário gastar mais dinheiro. O presidente do Clube Atlético de Rio Tinto lamenta também que ainda nenhuma entidade tenha tomado decisões no que diz respeito ao “prometido” campo sintético para o clube. (Estas e outras fotografias em www.vivacidade.org)
Ricardo Vieira Caldas
CLUBE ATLÉTICO RIO TINTO DEPARTAMENTO FUTEBOL FORMAÇÃO QUERES PARTICIPAR NOS CAMPEONATOS DE FUTEBOL DA A.F. PORTO?
ENTÃO VEM PARA O ATLÉTICO E JOGA CONTRA AS MELHORES EQUIPAS
CAPTAÇÕES PRÉ-ESCOLAS - NASCIDOS A BENJAMINS(SUB-10) BENJAMINS(SUB-11) INFANTIS INICIADOS JUVENIS JUNIORES
2005/06/07 2002/03/04 2002/03/04 2000/2001 1998/1999 1996/1997 1994/1995
SÁBADOS DAS 10H00 ÁS 11H30 SEGUNDAS/QUARTAS DAS 19H00 ÁS 20H30 SEGUNDAS/QUARTAS DAS 19H00 ÁS 20H30 TERÇAS/QUINTAS DAS 19H ÁS 20H30 TERÇAS/QUINTAS DAS 19H00 ÁS 20H30 TERÇAS/SEXTAS DAS 20H30 ÁS 22H30 SEGUNDAS/QUARTAS DAS 20H30 ÁS 22H30
Os interessados devem comparecer com BILHETE DE IDENTIDADE e o EQUIPAMENTO DESPORTIVO, (CHUTEIRAS DE BORRACHA, CAMISOLA, CALÇÃO E TOALHA). PARA MAIS INFORMAÇÕES CONTACTAR: DIRECTOR DESPORTIVO: CARLOS SILVA: 966846099 E CORDENADOR, PROF. ALEXANDRE CASTRO: 917777191
catlriotinto@hotmail.com – PARQUE DESPORTIVO: RUA CLUBE ATLÉTICO RIO TINTO – RIO TINTO
ENCERRAMENTO PARA FÉRIAS DE 14 DE JULHO A 13 DE AGOSTO
COMPARECE TRAZ UM AMIGO
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André Carvalho representa Rio Tinto em OffRoad
Com 15 anos, André sente-se realizado por participar nestas provas e disse que entrou para este “mundo” por “ideia do cunhado”. “É um desporto que eu gosto”, confessou. A maior ambição do rio-tintense é “ganhar experiência” e o jovem tenciona “melhorar em cada prova.” Mas o que André gosta mesmo é da “sensação de conduzir e da convivência.” Já no que diz respeito ao Troféu ‘Ernesto Gonçalves’ disputado também na mesma pista, logo após a quarta prova do Campeonato de Portugal de OffRoad e CrossCar, o jovem rio-tintense obteve o quarto lugar sempre com o mesmo carro [Opel Corsa]. As corridas foram organizadas pelo Clube Automóvel de Vila Real (CAVR) e vão continuidade na mesma pista já no dia 21 de Julho, juntamente com as provas de Camião Racing. (Esta e outras fotografias em www.vivacidade.org) Ricardo Vieira Caldas
Festival de Folclore
A pista automóvel de Montalegre recebeu as provas de competição de OffRoad e CrossCar nos dias 9 e 10 de Junho. O designado ‘OffRoad Montalegre I’ foi uma prova pontuável para o Campeonato de Portugal de OffRoad, Campeonato de Portugal de CrossCar, Campeonato de Portugal de OffRoad (Iniciação), Campeonato de Portugal de OffRoad (Júnior) e Troféu “Ernesto Gonçalves”. André Carvalho entrou no mundo do OffRoad – para a Divisão 6 - em Março e já participou em três provas, apenas com dois treinos efetuados anteriormente. O ‘OffRoad Montalegre I’ foi a sua quarta prova que marcou o início da segunda fase deste Campeonato da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), com a passagem para as pistas de Ralicross e valeu-lhe o quinto lugar na tabela final de classificação, numa competição com 6 pilotos. “No decorrer da prova, no final da 3ª manga, tivemos problemas no motor e trocámos durante a noite e conseguimos terminar a prova”, explicou ao VIVACIDADE Álvaro Carvalho, pai do André. “O carro no sábado andou com pneus de chuva e domingo com pneus ‘slick’”, acrescentou.
o senat e Arte
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A Junta de Freguesia de Rio Tinto apoia as grandiosas festas em honra de São Bento e São Cristóvão
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Ecologia e rio Tinto em discussão na Escola Secundária A ecologia e a biodiversidade foram dois temas centrais nas atividades organizadas pelos alunos e docentes da Escola Secundária de Rio Tinto (ESRT), no âmbito do projeto Eco-Escolas e do Cube da Biodiversidade. A escola ficou mais ‘verde’ logo no dia 29 de Maio com a Reunião do Conselho Eco-Escola que discutiu as atividades realizadas ao longo do ano letivo de 2011/2012. No decorrer do Conselho, alguns alunos da ESRT expuseram algumas ideias e testemunhos sobre a energia, a água, os resíduos e a floresta e biodiversidade. Filipa Amaro, aluna do 12.º ano da ESRT, acredita que os jovens são o “amanhã” e, por isso mesmo, é “necessário sensibilizar para a diminuição do consumo de energia e de poupança de água” porque não se sabe “se daqui a uns tempos esses recursos ainda vão estar disponíveis”. Filipa foi uma das alunas que se interessou pelo projeto coordenado pela professora da ESRT, Estela Rocha. Também no ramo do ambiente mas relacionado com a biodiversidade foi a palestra organizada pelo Clube da Biodiversidade da ESRT que convidou o coordenador nacional do ‘Projeto Rios’, Pedro Teiga, para falar do tema ‘A cidade e o rio (Tinto)’. O orador falou sobre o projeto em que está inserido e deu destaque à biodiversidade tendo como caso de estudo
o rio Tinto. Pedro Teiga falou de vários aspetos positivos relacionados com o rio, neste momento, como a melhoria na “participação pública e envolvimento da comunidade e os elementos de gestão política”. O coordenador nacional do ‘Projeto Rios’ lamentou a má qualidade química da água apesar de, em alguns locais, esse aspeto já encontrar algumas melhoras. “Efetivamente o rio Tinto tem locais de água corrente, de água de boa qualidade. O que é que é necessário a partir daqui? É que todo o sistema de descargas, um a um, seja tratado e resolvido”, explicou. Durante a palestra, houve ainda tempo para falar de outros problemas relacionados com o rio Tinto e de algumas soluções. “O rio Tinto quer espaço. Se nós lhe colocamos uma camisa-de-forças o que é que ele vai fazer? Quando tiver oportunidade vai rebentar com a camisa-de-forças. E quando ele conseguir rebentar? Ninguém se ponha ao pé”, advertiu Pedro Teiga. Ricardo Vieira Caldas
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O Dia do Cliente Samsys A empresa rio-tintense de consultoria e soluções informáticas, Samsys, organizou no dia 30 de Maio um evento de grandes proporções, no Auditório Ilídio Pinho situado na Universidade Católica Portuguesa, para celebrar os 15 anos de existência. Das 800 pessoas convidadas e 500 inscritas, foram 300 as que marcaram presença no “Dia do Cliente Samsys”. O evento a nível nacional, juntou empresários e gestores de diversas áreas “com o objetivo de procurar informação, novas medidas e soluções para as situações adversas encontradas diariamente” nas empresas. O público presente assistiu a duas palestras subordinadas aos temas “Enquanto uns falam de crise, nós falamos de soluções e oportunidades” e “Como reforçar a sua posição competitiva em qualquer mercado” e tendo como oradores Pedro Pinheiro e Paulo de Vilhena, respetivamente. Ruben Soares, um dos gerentes da Samsys, mostrou-se contente com o resultado e explicou que, a partir de agora, “todos os anos” haverá “um momento para reunir os parceiros e encontrar soluções, oportunidades e discutir ideias e reavivar alguns conceitos”. O empresário da Renault Portugal, António Vieira, participou no ‘Dia do Cliente’ e mostrou-se satisfeito com o evento da Samsys, empresa que, para
António Vieira, estima e “acompanha bastante os clientes e fornecedores.” “Tem sido uma parceria que tem corrido bem - como fornecedor há mais de dez anos e como cliente há meia dúzia de meses – e com eles é fácil fazermos negócios”, referiu o empresário. “Fiquei surpreendido com o número de pessoas aqui presentes. Quanto a mim, está de parabéns”, disse Licínio Canelas, sócio-gerente da Chevrolet de Rio Tinto. Num auditório com três centenas de pessoas, os painéis tentaram mostrar ao público como “fugir à crise”, expondo algumas soluções e dando dicas aos empresários presentes. A Samsys considerou um “sucesso verificar que o tecido empresarial nacional, pretende evoluir e ultrapassar de uma forma qualificada e informada as situações com que se deparam” no dia-a-dia. Ricardo Vieira Caldas
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Festas em Honra de S. Bento das Pêras e S. Cristóvão O clima de festa voltou à cidade de Rio Tinto. De 7 a 15 de Julho, a freguesia vai receber as ‘Grandiosas Festas em Honra de S. Bento das Pêras e S. Cristóvão’. A romaria não escapou à crise mas “o programa pouco se altera”. Quem o diz é Cândido Vieira um dos responsáveis – juntamente com Manuel António – pela Comissão de Festas, composta por cerca de 10 pessoas. “Infelizmente a crise é para todos, inclusive até na Igreja”, comenta Manuel António que acrescenta que, para este ano, as festas estão “como de costume” mas o orçamento está “cada vez
Opiniões
Joaquim Marques, 73 anos “Eu aprecio bastante a parte religiosa, a procissão do S. Bento e a bênção do S. Cristóvão aos automóveis.”
Filomena Coelho, 69 anos “Dentro do espaço e do recinto que temos, mais não podemos exigir. Penso que tem um bocadinho de tudo e que satisfaz na globalidade.”
Vítor Mendes, 39 anos “Este ano venho com a filhota. As pessoas estão na rua, gosto de estar num evento coletivo e esperar pelo fogo e antes comer uma fartura.”
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Tradição mantém-se em Julho mais apertado”. “O programa é muito idêntico mas fugimos à despesa o mais possível”, diz. Cândido Vieira diz mesmo que “a única diferença é que no ano passado havia fogo preso na véspera de S. Cristóvão” e que este ano “isso acabou”. Para além do fogo preso houve também um corte substancial na ornamentação. Os responsáveis explicaram ao VIVACIDADE que, ao contrário do que se faz noutras romarias, “não se faz peditório” e que as receitas provêm maioritariamente da população que vai “contribuindo todos os domingos” e do “dinheiro que conseguem arrecadar na festa”. Manuel António justifica o facto de não se fazer peditório com “o aumento populacional muitíssimo grande” que a freguesia teve nos últimos anos, que faz com que “grande parte da população não seja de Rio Tinto” e não conheça as festas ou não seja católica. Feitas as contas, o orçamento estimado para este ano é, segundo a Comissão de Festas, de cerca de 28 mil euros. “Temos tudo pronto. Esperamos que venha subsídio da Câmara e da Junta”, afirma Cândido Vieira. Marco Martins, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, disse ao VIVACIDADE que o “subsídio da Câmara no ano passado foi de cerca de 4000 mil euros” e que “este ano é de 2100 euros.” “A Junta vai dar o seu apoio e tem também o apoio logístico, as montagens e desmontagens e vai também assumir os custos do Festival do Grupo Etnográfico da Escola Preparatória”, explica o autarca. A ‘Festa em Honra de S. Bento das Pêras e S. Cristóvão” terá lugar no Largo do Mosteiro, bem como na zona envolvente, e os divertimentos estarão no espaço do antigo mercado de Rio Tinto. Marco Martins lamenta que “a Junta é que tenha que assegurar a limpeza do evento e do recinto e da zona onde estão os divertimentos e quem cobra as taxas é a Câmara.” “Espero que a Câmara corrija as falhas que houve no ano passado com o pavimento e em termos higiénico-sanitários, porque não havia casas de banho”, acrescenta o presidente da Junta. O programa das festas começa no dia 7, este ano, com uma estreia, a orquestra dos alunos da Escola EB 2,3 de Rio Tinto n.º 2. Os jovens alunos vão abrir as comemorações às 16h30 e às 21h30 inicia-se o habitual Festival de Folclore de Rio Tinto, organizado pela Escola EB 2,3 de Rio Tinto. No dia seguinte, realiza-se a missa solene em honra de S. Bento das Pêras às 11 horas da manhã [assim como no dia
Trajecto da procissão de fé
11]. À tarde, começa outro momento musical que atuará das 16h às 24 h, pelas mãos do Conjunto ‘Gondomar Band’. O “dia principal” – dia de S. Bento das Pêras – é o 11 de Julho e terá como presença a Banda Marcial de Fermentelos das oito da manhã à uma hora da madrugada. Às 15h a Banda Marcial de Gueifães – Maia junta-se à de Fermentelos e a ‘Grandiosa Sessão de Fogo de artifício’ terá início às 23h45. Na noite de 13 de Julho, o palco do Largo do Mosteiro recebe o ‘Sarau de Ginástica’ do Ginásio da Venda Nova e ao mesmo tempo dá-se a abertura da Feira de Artesanato. Às 21h30 do dia 14 o Conjunto Musical ‘Banda In’ atua também no largo até à meia noite e meia. O último dia das Festas – dia de S. Cristóvão – é marcado pela atuação da Banda de S. Cristóvão de Rio Tinto, das 8h às 20h30 e com entrada da ‘Fanfarra Juventude da Madalena’, pela missa solene em honra de S. Cristóvão, às 11h, e pela ‘Majestosa Procissão em Honra de S. Bento das Pêras e de S. Cristóvão’, às 18h. Como é habitual, e segundo Manuel António e Cândido Vieira, membros da Comissão de Festas, a procissão será composta por “cinco andores, várias figuras, as confrarias e as autoridades” e fará o mesmo percurso “de há dois anos para cá”. “Há dois anos mudou-se o percurso da procissão para evitar passar pela linha do metro”, explica Manuel
António. A Comissão de Festas confessa que, este ano, está a ter alguma “dificuldade em arranjar figuras para ir na procissão.” A festa estará em Rio Tinto de 7 a 15 de Julho. (Estas e outras fotografias em www.vivacidade.org)
Ricardo Vieira Caldas
“S. Bento nasceu, segundo parece, no ano de 480, em Núrcia, Itália, e, levado pelo seu grande amor a solidão, retirou-se para uma nova solitária de Subiato, onde começou a levar uma vida de ermitão. Havendo-se-lhe juntado vários companheiros que se desgostavam do seu rigor, retirou-se para outro lugar. Agregaram-se a ele Amaro, Plácido e outros, que viriam a distinguir-se a seu lado. Mas também teve que sair daqui. Estabeleceu-se definitivamente, no ano de 529, no Monte Cassino, onde fundou a Casa-mãe da sua Ordem. Os mosteiros beneditinos espalharam-se rapidamente por toda a Europa. Morreu no dia 21 de Marco de 547, de pé - diz a tradição. O espírito da sua Ordem, que é, afinal, o do Evangelho, moldou em grande parte a história do continente europeu, pelo que com toda a razão, Paulo VI o designou padroeiro da Europa. S. Bento, na sua gigantesca figura de homem e de Santo, aponta para a urgência de se construir uma sociedade vivificada pelo espírito do Evangelho.”
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Um ano de futebol em Gondomar
Gondoor Soccer Insufláveis, ‘karaoke’, um lanche e, claro, o jogo de futebol. Estiveram reunidas as condições para uma grande festa organizada pela Gondoor Soccer em virtude da celebração do seu primeiro aniversário. A Gondoor Soccer já existe há praticamente uma década mas foi há pouco mais de um ano que a empresa sofreu uma significativa reestruturação. No dia 1 de Junho de 2011, Simão Gonçalves assumiu a gerência da empresa em sociedade mas em Janeiro deste ano a responsabilidade de gerir a Gondoor Soccer passou a pertencer exclusivamente a Simão Gonçalves. O espaço, localizado na Rua Cálvário Montezelo, em Gondomar, dispõe de dois campos de futebol interiores com relva sintética, três balneários e um bar. O principal objetivo da Gondoor Soccer é “dar resposta à necessidade de levar o desporto a uma população que, nos dias de hoje, depois de um dia stressante de trabalho, das reuniões desgastantes, do trânsito infernal, sente necessidade de convívio desportivo para aliviar todo o stress acumulado.” Para isso, o espaço é alugado, normalmente por jovens e graúdos “dos 16 aos 35 anos”, para a prática do desporto-rei nos campos de relva
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sintética pensados uma melhor acondicionação dos amantes do futebol. Com a nova gerência, o preço baixou e um campo pode ser alugado, durante a semana, das 10h às 17h por 25 euros à hora. A partir das 17h o preço aumenta 10 euros e ao fim de semana, as pessoas que queiram jogar futebol na Gondoor Soccer pagam também 35 euros à hora. Há, contudo, algumas exceções. “Neste momento estamos a oferecer a quem joga cá pontualmente, ao fim de dez horas de jogo, uma hora gratuita. A partir de Agosto, em princípio, vou tentar trocar essa hora por outras ofertas”, explica o gerente Simão Gonçalves. O empresário acrescenta que “durante a semana, das 10h às 17h, crianças e jovens podem escolher pagar dois euros por pessoa”. Uma “promoção para tempos de crise”, indica. A crise não passou ao lado deste espaço desportivo mas o negócio “está a melhorar” e Simão Gonçalves considera que o mesmo é “satisfatório para o tempo em que estamos”. A melhoria das condições do espaço muito contribuiu para o melhoramento no negócio. “Estou a conseguir trazer equipas que estavam a jogar na Maia - e são daqui – para jogar nos nossos campos, porque as
A Excelência em Qualidade ao Melhor Preço
condições estão a melhorar”, refere. Desde o momento em que começou a gerir os pavilhões, o empresário já pintou algumas divisões, modernizou os balneários e colocou “mais oferta”, no que diz respeito a comida e bebida, no bar. Para quem quer aprender Futsal, a Gondoor Soccer também possui uma academia – os Pimpolhos. “Temos a formação dos 4 aos 14 anos”, explica Simão Gonçalves. Funciona das “das 19h às 20h, às terças e quintas e aos sábados das 10h às 11h.” Os ‘pimpo-
lhos’ pagam uma inscrição no valor de 50 euros - com equipamento e seguro incluídos – e podem optar por uma das três opções que a Gondoor Soccer oferece: um treino por semana com o custo de 20 euros por mês, dois treinos por semana, 25 euros por mês, ou três treinos por semana, 30 euros por mês. A Gondoor Soccer renovou também o seu site [www.gondoorsoccer.com.pt] e aceita reservas para os jogos diretamente no pavilhão ou através do número 911 111 170.
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POPH/TIPOLOGIA 2.3 FORMAÇÕES MODULARES CERTIFICADAS UNIÃO EUROPEIA
Governo da República de Portuguesa
Área de Formação
Código UFCD
FB
CLC_LEI_1
FB
CLC_LEI_2
761
3274
Fundo Social Europeu
NÍVEL QUALIF ICAÇÃO
INÍCIO
N.º DE FORM
DURAÇÃO TOTAL DO PERCURSO
Gondomar Inglês Iniciação
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3 de Julho
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Gondomar Inglês Continuação
4
Novembro
18
50
Gondomar Primeiros Socorros tipos de
4
Setembro
18
50
4
Outubro
18
50
Gondomar Higiene da Pessoa Idosa no Domicílio
2
Setembro
18
50
LOCAL FORM
DESIGNAÇÃO DO CURSO/SAÍDA PROFISSIONAL
acidentes e formas de atuação 761
3279
Médico Especialista em Ortopedia e Traumatologia Mestre em Medicina Desportiva Docente da Faculdade de Ciências da Saúde - UFP Coordenador do Grupo de Ortopedia do Instituto CUF Apoio Médico aos Clubes de Rio Tinto - Fisioterapia
vocal e verbal 762 341
348
Gondomar Técnicas de Merchandising
4
Outubro
18
50
582
2773
Gondomar Introdução ao CAD - Construção Civil
4
Setembro
18
50
346
695
Gondomar Gestão Informatizada de documentos
4
2 de Julho
18
25
Acordo com:Medis, Advancecare, Multicare, Saúde Prime e Allianz Cirurgia Ortopédica • Artroscopia Joelho e Tornozelo
DESTINATÁRIOS Candidatos activos Desempregados ou Empregados Idade superior a 18 anos
Fisioterapia ao Domícilio
Consultórios: Instituto Cuf Porto - Telefone: 220 033 500 Av. Dr. Domingos Gonçalves Sá, 414 - Ed. Rio Tinto II - Sala B 4435-213 RIO TINTO Telefone: 224 897 133 Fax: 224 809 121 Email: paulo.amado@pauloamado.pt
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Amour Glamour
“Dinamismo, vanguardismo e experiência.” É assim que se define a Noivos de Gondomar. Uma empresa familiar que há mais de duas décadas transforma os desejos dos noivos em realidades com muita classe e glamour. Este ano de 2012 fica marcado com a abertura da nova loja Amour Glamour na Baixa do Porto, um espaço requintado com uma decoração minimalista que alia o Barroco dos tectos, candeeiros de cristal, espelhos e cadeirões ao modernismo dos móveis repletos de luz. Todos os nossos produtos e os serviços são pensados de forma a garantir a melhor qualidade e o luxo que o casamento merece, sempre tendo em atenção o melhor preço possível. Visite uma das nossas lojas Amour Glamour e descubra as novas tendências para 2013 em vestidos de noiva, de cerimónia e fatos para noivo. Atelier de alta costura e serviço de alfaiataria.
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Loja 2 Amour Glamour Porto Rua 31 de Janeiro, nº229 4500 Porto tel.: 222 084 481 - tlm.:964 941 920 email: amourglamour@noivosdegondomar.pt
Gondomar Expressão dramática, corporal,
CONDIÇÕES DE ACESSO Percursos de nível 2 exigem, como habilitação mínima de acesso, uma escolaridade inferior ao 3º ciclo Percursos de nível 4 exigem, como habilitação mínima de acesso, o 3º ciclo
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A excelência a preços ‘low-cost’
Sapataria Camilo Foi no dia 1 de Abril de 2012 que a Sapataria Camilo começou a marcar a diferença em Rio Tinto, no que diz respeito ao calçado. Parece mentira, mas não é. Quem o diz é Sónia Ribeiro, membro da gerência da loja, que explica que a sapataria apareceu do ‘nada’. “Foi uma ideia que foi surgindo aos poucos mas não tínhamos nada a ver com este ramo. Surgiu”, conta. “Abrimos a loja na altura certa. Tentamos ser mais inteligentes que a crise e vimos um sentido de oportunidade.” Situada na rua Nossa Senhora do Amparo, no número 346, a Sapataria Camilo têm-se diferenciado pelos preços que pratica. A chave do “sucesso” vai de cinco euros a sete e meio, preços dos quais já possível comprar um par de sapatos de senhora, de homem ou de criança. O ‘forte’ da loja são os sapatos para senhora mas na sapataria localizada junto à linha do metro, no cruzamento da Cidade Jovem, também se pode encontrar sapatos de desporto, de homem, criança e também carteiras, echarpes e bijuteria para
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senhora. A maior parte dos produtos são estrangeiros mas também se vendem sapatos de origem nacional. O importante é “atender bem o cliente” e tê-lo “satisfeito”, diz Sónia Ribeiro. “Lidar com o público é uma coisa que nós gostamos e porque é uma área em que já percebemos qualquer coisa, vamos aperfeiçoando todos os dias”, refere. A loja traz ao seu interior “todo o tipo de clientes”. “Desde a pessoa idosa à pessoa mais jovem. Temos calçado de criança, temos calçado de homem. Apostamos se calhar mais no calçado de senhora. E, acima de tudo, o preço é muito convidativo”, afirma a gerente. Vende-se “tudo o que for diferente”. “Muitos saltos-altos, muitas cores. As cores que saem nesta estação, corais, azuis, laranjas, amarelos.” Mas para isso é necessário ter novidades e as pessoas que trabalham na Sapataria Camilo encarregam-se disso mesmo. “Fazemos a montra duas ou três vezes por semana com novos carregamentos”, explica a comerciante que deseja que a sua loja continue “no mí-
nimo como está”. No entanto, as ideias da gerência não ficam por aqui. “Esta é a nossa primeira loja. Estamos realmente a pensar em expandir. Se calhar para fora do concelho mas ainda não temos uma ideia certa. Vai aparecer na altura certa”, assegura. Os clientes procuram “o barato, com qualidade” e a Sapataria Camilo esforça-se
por manter esses padrões no mais alto nível. Sónia Ribeiro afirma que esta loja é “a primeira de muitas” e pede aos clientes que “continuem a acreditar” no trabalho do estabelecimento. (Esta e outras fotografias em www.vivacidade.org)
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A cidade de Rio Tinto está ‘de parabéns’ Fogo-de-artifício, atuações de dois quintetos da Banda S. Cristóvão de Rio Tinto (BSCRT), vários discursos e, no fim, bolo de aniversário e champanhe é o melhor resumo para a Sessão Solene que se realizou no dia 21 de Junho. O jardim e salão nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto serviram de palco para o final das Comemorações do XVII aniversário da elevação de Rio Tinto a cidade. As comemorações, que se alternam de ano para ano, entre a freguesia de Baguim do Monte e a freguesia de Rio Tinto, tiveram direito a alguns discursos. No Salão Nobre da Junta, o presidente da Assembleia de Freguesia de Rio Tinto, Eugénio Saraiva, foi o primeiro a discursar, dando as boas vindas a todos e tecendo uma crítica à Câmara Municipal de Gondomar. “Devo notar que a falta aqui de um representante legítimo da Câmara quer dizer muito. Há um afastamento claro da Câmara em relação à cidade de Rio Tinto. Acho que Rio Tinto, sendo uma cidade com cerca de setenta mil habitantes, merecia mais respeito. Infelizmente não tem acontecido isso pela parte da Câmara e acho que todos nós devíamos lamentar.” Seguiu-se o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins, que começou por sugerir um aplauso aos secretários das duas Juntas, José Monteiro [Baguim do Monte] e Sá Reis [Rio Tinto], por fazerem sempre “o trabalho todo” pelas freguesias. Numa entrevista ao VIVACIDADE, anterior à cerimónia, Marco Martins defendeu que “o título de cidade é um título meramente honorífico.” “É uma distinção que não dá nenhum tipo de competências, nem de meios. Há uma lei que prevê a elevação de freguesias a vilas e a elevação de vilas a cidades, cuja competência para as usar é da Assembleia da República e Rio Tinto foi reconhecido em 1995 como cidade. Acho que faz todo o sentido porque, de facto, isto já não é uma pequena freguesia distante ou isolada. É uma cidade, englobada numa grande metrópole que é o Porto. É um título meramente honorífico e que eu costumo dizer, em tom de brincadeira, que às vezes só serve para gastar dinheiro porque tivemos que alterar o brasão, tivemos que fazer mais umas comemorações mas acho que é importante até para as pessoas se sentirem no espírito citadino, numa urbe”, explicou. Para o autarca a cidade “cresceu” mas não se “desenvolveu” da mesma forma. “Acho que não desenvolveu como de-
via ter desenvolvido, como é evidente. Por inação do município. Em termos culturais, em termos desportivos, em espaços verdes e aquilo que se foi desenvolvendo foi graças aos investimentos que se conseguiram diretamente junto do poder central – as escolas, o centro de saúde, o metro, a esquadra da polícia – porque por ação da Câmara, pouco foi o desenvolvimento de Rio Tinto. Eu dou sempre este exemplo, da cidade daqui ao nosso lado que queria ser concelho – que é Ermesinde – e que hoje já não quer. Porquê? Porque a Câmara de Valongo investiu em Ermesinde e criou lá equipamentos que faziam falta aquela população – o novo centro urbano, a Vila Beatriz, o Pólis”, disse o presidente da Junta. Marco Martins considera que há dois assuntos urgentes para a cidade. “A criação de um parque urbano é fundamental e a requalificação do rio. São essas as duas grandes prioridades para Rio Tinto. Depois há outro problema – mas esse levará décadas a resolver – que é o caos urbanístico, que durante 30 anos foi sempre permitido com ‘monstros plantados’ que foram licenciados e que criam um problema grave em ter-
Baguim do Monte, Nuno Coelho, interveio logo após o discurso do seu colega de Rio Tinto dando “os parabéns” à cidade de Rio Tinto e começando o seu discurso com duas situações, o estado do país e a questão da reorganização administrativa. “Passados 17 anos estamos num impasse de saber se vai existir a cidade, se são duas freguesias, se são três, se é uma só. Não sabemos. E não sabemos porquê? Porque há um ataque frontal ao poder local, sem perguntar às populações, às instituições, às autarquias - que é aquilo que vai mexer neste país e aquilo que dá
mos estéticos e urbanísticos. Claro que também não ajuda nada o facto de Gondomar não ter o PDM [Plano Diretor Municipal] válido, porque o PDM de Gondomar caducou em 2004”, referiu. Já durante a Sessão Solene, o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto concordou com Eugénio Saraiva nas palavras da ausência da Câmara de Gondomar, e mostrou a sua indignação. “Como é que 90 mil pessoas, uma cidade inteira que representa metade do concelho, é tratada desta forma? Mas a democracia assim o quis e portanto para o ano haverá eleições e certamente que as pessoas, se assim o quiserem, a julgarão.” O presidente da Junta de Freguesia de
o apoio diário à população – quais é que são as suas vontades”, proferiu. No que diz respeito ao aniversário da cidade, Nuno Coelho, explicou que os 17 anos não são só da cidade. “São 17 anos de poder local, são 17 anos de união entre Rio Tinto e Baguim do Monte e são 17 anos que podem acabar de um momento para o outro.” O autarca enfatizou a união entre as duas freguesias. “Existem muitas coisas que nos unem. Existe o metro, que nos uniu e nos une, existe a PSP, existem os bombeiros, existe também a nível da saúde a união das duas freguesias, existe a educação – que ainda agora vai ser agregado o Agrupamento de Baguim do Mon-
te com a Escola Secundária de Rio Tinto – e existe também uma grande amizade entre todos os autarcas. Este é o maior segredo e a maior arma que os autarcas de Rio Tinto e Baguim do Monte têm. Porque o título é meramente honorífico”, finalizou Nuno Coelho. Durante a sessão, foi dado ‘tempo de antena’ a cada um dos partidos que compõem as Assembleias e intervieram os deputados Adérito Machado da CDU, João Silva do Movimento Rio Tinto a Concelho, Alfredo Correia do PSD e Paulo Pinto PS. No término dos discursos, foi a vez do presidente da Assembleia de Freguesia de Baguim do Monte, Joaquim Figueiredo, ter uma palavra “mais otimista” sobre a cidade de Rio Tinto. “Apesar do não investimento que foi feito nestas freguesias por parte do poder da Câmara Municipal - que tem falhado redondamente quer por exemplo no saneamento básico, quer sobretudo na questão do rio Tinto – as freguesias de Rio Tinto e Baguim do Monte cresceram, não sustentavelmente, mas num crescimento desordenado”, disse. No final, foram entregues algumas lembranças a pessoas e instituições presentes e comeu-se o bolo de aniversário da cidade, ao som de um quinteto da BSCRT e do fogo-de-artifício. Para além da Sessão Solene no dia 21, as comemorações congregaram várias atividades como a inauguração de uma exposição conjunta de pintura, o VII Encontro de Bandas Filarmónicas da Cidade de Rio Tinto, um jogo de futebol entre autarcas da cidade, a Apresentação das equipas do Torneio de Futsal de Baguim do Monte e a Romagem aos Cemitérios de Baguim do Monte e Rio Tinto, ocorridas entre o dia 6 e 21 de Junho. (Estas e outras fotografias em www.vivacidade.org) Ricardo Vieira Caldas
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Breves Cicloturismo pela cidade Nem o mau tempo parou as dezenas de alunos, pais e encarregados de educação que no dia 10 de Junho, partiram da Escola EB 2,3 de Rio Tinto n.º 2 para um ‘passeio’ de bicicleta pela cidade de Rio Tinto. O ‘Cicloturismo’, organizado pela Associação de Pais da Escola EB 2,3 de Rio Tinto n.º 2 destinou-se a “toda a comunidade escolar e visou a celebração do Dia Mundial da Criança.” Com o apoio da Junta de Freguesia de Rio Tinto e dos Bombeiros Voluntários da Areosa - Rio Tinto, as crianças e os adultos fize-
ram um percurso que começou na Rua da Campainha e continuou pela Rua Padre Joaquim das Neves, Rua do Paço / Rua Manuel de Santa Inês, Rua da Carreira, Rua de Sevilhães, Rua Mestre Joaquim Pereira Ramos, Rua de Boavista, Rotunda da Igreja, Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, Travessa da Castanheira, Rua do Sistelo, Rua do Casal, Rua Dr. Porfírio de Andrade, Rua da Estação, Praça da Estação e Rua da Quinta da Campainha, terminando novamente na Rua da Campainha.
Comissão Política Concelhia do PS Gondomar – vence Luís Filipe Araújo Luís Filipe Araújo venceu a eleições para a Comissão Política Concelhia do PS Gondomar, no passado dia 2 de Junho, com 687 votos. Encabeçando a lista A, Luís Filipe Araújo ganhou pelo segundo ano
consecutivo, desta vez com apenas 15 votos de vantagem do seu adversário, Carlos Brás, que obteve 672 votos. O número total de votantes foi de 1375 com 10 votos brancos e 6 nulos.
Jantar de tomada de posse do Núcleo do PSD de Rio Tinto “Rigor, trabalho e progresso” para Rio Tinto são as três linhas de força que a Nova Comissão Política do Núcleo do PSD de Rio Tinto tem como base para a sua ação no mandato que iniciou este mês. Para que “a energia positiva que norteia este grupo de rio-tintenses” liderados pelo seu presidente, Alfredo Correia, seja “cada vez mais intensa”, o núcleo organizou um jantar-convívio para “coroar de brilho a cerimónia de tomada de
posse.” Assim, foram convidados militantes e simpatizantes de Rio Tinto, elementos da Concelhia e da Distrital, representantes dos núcleos PSD dos concelhos e das freguesias fronteiriças a Rio Tinto, como Campanhã, Paranhos, Águas Santas e Pedrouços que todos juntos formaram mais de uma centena fazendo da noite de 15 de Junho de 2012 “um momento alto do arranque da ação do PSD para o biénio 20122014.”
ETAR de Gramido A Juventude Popular (JP) de Gondomar enviou ao VIVACIDADE um comunicado de imprensa em que fala do facto “da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Gramido encontrar-se a efetuar descargas sucessivas de afluentes (esgotos) sem qualquer tipo de tratamento no Rio Douro.” No comunicado, a JP condena este acontecimento e defende a desativação da ETAR “no mais curto espaço de tempo.” “Uma vez que
a difícil situação financeira do País e o elevado passivo financeiro da Autarquia exigem de todos os Gondomarenses e de todas as famílias esforços e sacrifícios acrescidos para reequilibrar as contas públicas, defendemos que numa lógica de otimizar recursos e racionalizar despesas, os esgotos que hoje vão para a ETAR de Gramido devem ser encaminhados para a ETAR do Freixo”, lê-se no comunicado.
Atlético de Rio Tinto organiza torneio O Clube Atlético de Rio Tinto realizou o 2.º Torneio Cidade de Rio Tinto de Juvenis no dia 17 nas suas instalações. As equipas concorrentes foram Águas Santas, Boavista, Clube Atlético de Rio Tinto, Ermesinde, Estrelas de Fânzeres, Gerevide, Infesta e Pedroso.
As classificações foram: 1.º lugar Clube Atlético de Rio Tinto, 2.º Infesta, 3.º Gerevide, 4.º Boavista, 5º Pedroso, 6º Águas Santas, 7º Ermesinde F.C. e 8º Estrelas de Fânzeres. O Atlético derrotou na final o F.C. Infesta por 3-2. O torneio decorreu sem incidentes, num ambiente de grande desportivismo.
António Barreto no Clube dos Pensadores Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores (CdP) convidou António Barreto para estar presente no dia 25 de Junho, segunda-feira no Hotel Holiday Inn. Uma noite “única no Clube dos Pensadores” com uma “enchente brutal” com mais de 200 pessoas em que as cadeiras não chegaram para todos. Esteve presente Nuno Portas, Paulo Morais, Lino Ferreira e Albino Almeida entre muitas outras pessoas. “António Barreto com a sua
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suavidade e com a sua clarividência de pensamento traçou os verdadeiros problemas do país”, referiu Joaquim Jorge.
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Viva Saúde Paulo Amado
HE-UFP: Um verdadeiro novo Hospital Em breve o Hospital Escola da UFP abrirá as suas portas, para um futuro que se pretende brilhante e inovador. Não é efetivamente mais um hospital privado novo, mas sim um novo conceito de hospital, em que o negócio da saúde não seja de forma alguma o objectivo, mas sim um espaço onde a ciência médica, a humanidade e o prazer de tratar os nossos doentes, se entrecruzam, dando aos mesmos o melhor que a ciência médica pode fornecer, com o respeito pela situação de carência afetiva em que o doente se encontra e ao mesmo tempo seja um espaço privilegiado de formação. É óbvio que um projeto destes terá que ter um suporte financeiro, que infelizmente não é suportado pela segurança social ou ARS, mas os preços dos atos assistenciais serão sempre calculados tendo como finalidade o suporte básico da instituição, por vezes de difícil calculo dada a quantidade de tecnologia atualmente disponível na saúde, por vezes algo dispendiosa. Todo o funcionamento vai ser distinto do habitual ou que classicamente encontramos
noutros locais, pois não existirão serviços médicos estanques, mas sim toda uma dinâmica aberta, tentando tratar os nossos pacientes como um todo e não apenas no particular. Por exemplo das Unidades que coordenarei, não encontraremos um Serviço de Ortopedia, mas sim uma Unidade de Doenças Osteo Articulares, em que os doentes serão estudados em conjunto, com Ortopedistas, Fisiatras, Reumatologistas, Fisioterapeutas, Especialistas em Medicina desportiva, Enfermeiros, Homeopatas, Etc, todo um conjunto de profissionais que olharão para o doente num todo, de forma que a decisão de uma proposta cirúrgica ou de outro tipo de tratamento, seja o mais possível adequada para a patologia em causa e que o doente não seja sujeito a uma corrida de consultório em consultório, sem troca de opiniões pelos profissionais, tornando um percurso que se pretende curto e eficaz, num percurso longo e muitas vezes prejudicial para o seu tratamento. Todos beneficiaremos com este inovador sistema, os profissionais de saúde que assim tem oportunidade de trocar experiências e conhecimentos, mas principalmente os pacientes que encontrarão uma forma que se pretende rápida e eficaz na cura da sua ou suas patologias.
Sendo um Hospital Escola, terá muitas vezes a participação de alunos, de enfermagem, fisioterapia e outros, devidamente tutelados por professores qualificados, que será uma mais valia no atendimento dos nossos doentes com um permanente apoio às suas necessidades mais básicas. Num plano de ensino destacamos igualmente o facto de termos médicos de outros hospitais nacionais e de todo o mundo, que aqui farão um estágio profissional. Estabelecemos desse modo, acordos com sociedades científicas e empresas médicas, de forma a recebermos esses colegas, como centro de referência para essas instituições. Com base numa tecnologia inédita em Portugal e inovadora na Europa, os 3 blocos cirúrgicos que este hospital possui, em especial a sala 1, possibilita uma comunicação e visualização em alta definição, de intervenções cirúrgicas quer para o auditório principal quer para pequenos auditórios, onde a discussão medica será fundamentada em tempo real dos casos clínicos, com toda a segurança pela confidencia medica, quer evitando infecções hospitalares, um problema sério que atualmente nos debatemos em muitos hospitais. Em resumo, fazer melhor inovando, num local que nos dará prazer a nós profissionais de trabalhar, aos nossos alunos de aprender,
Países do Euro não sabem como salvar a moeda única 1 – O agravamento da crise em Espanha, por efeito do resgate da banca, e o iminente colapso da Grécia estão a ser os dois principais fatores para cada vez mais se falar da divisão da moeda única com valor facial diferenciado. Ou seja, um euro para os países ricos e economicamente robustos; e um outro euro para os países que não conseguem acompanhar o ritmo económico dos primeiros. É disto que se fala quando se utiliza a expressão “Europa a duas velocidades”. Na prática, se este mecanismo vier a ser implementado, haverá um conjunto de países que abandonará a actual moeda única, sem que daí decorra, necessariamente, o regresso às moedas nacionais, mas antes a adesão a um euro mais desvalorizado do que o actual. Daí decorreria que os produtos que Portugal exporta ganhariam grande competitividade, mas ao invés as nossas importações ficariam mais caras na mesma proporção da desvalorização da moeda. Para uma melhor compreensão deste mecanismo – que está a ser discutido nos corredores do Banco Central Europeu e sobretudo no seio da Chancelaria em Berlim – poderemos dizer que os 17 países que hoje integram a zona euro poderão partir-se em dois grupos, com dois tipos de moe-
da distintos: um grupo, liderado pela Alemanha, e associando os mais ricos e com uma boa situação económica e financeira, que se manterá com a moeda actual; um outro grupo, onde certamente estará a Espanha, Portugal, a Irlanda, a Grécia, a Itália, Chipre, e mais um ou dois, com uma moeda também única para este grupo, indexada ao euro actual, mas desvalorizada entre 20 a 40 por cento. No caso português é como se cada euro dos actuais nos passasse a custar entre 240 e 280 escudos, ou, visto noutra perspectiva, que o nosso novo euro valesse apenas entre 120 e 160 escudos. 2 – Mas não é líquido que esta receita para os países em grave crise seja exequível ou mesmo praticável. Muitos especialistas consideram que se tal experiência fosse tentada, inevitavelmente a moeda única actual entraria em colapso para todos os países da zona euro, obrigando a União a refundar-se, e porventura a passar um longo período de novo com moedas nacionais, e as correspondentes variações cambiais. É por isso que há tanta gente a defender que a solução para o futuro da União e da sua moeda actual passa por mais solidariedade financeira entre os países membros, que é como quem diz – e o slogan já vem de longe – “os ricos que paguem a crise”. Tese que se baseia no pressuposto de que qualquer outra solução será sempre muito mais gravosa para os países que se encontram hoje na zona de conforto, e que, por isso mesmo, na
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mas sobretudo aos nossos doentes de encontrarem um espaço onde a sua situação de sofrimento e debilidade, seja tratada o mais humanamente possível, com respeito pela sua situação, num meio em que o afecto se abraça com a tecnologia médica de vanguarda. Médico Especialista - Ortopedia e Traumatologia Mestre em Medicina Desportiva Docente da Faculdade de Ciências da Saúde – Universidade Fernando Pessoa Doutorando de Medicina da Faculdade de Medicina de Santiago de Compostela Docente Convidado de Curso de Pós graduação da Faculdade de Medicina de Barcelona Membro do Colégio da Especialidade de Ortopedia da Ordem dos Médicos Secretario Geral da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé Membro do Bording Educacional da EFAS – Sociedade Europeia do pé e tornozelo
Posto de Vigia Manuel Teixeira hora de fazer contas, a Alemanha acabará por assumir a fatura. É muito duvidoso que quem assim pensa possa vir a ter razão. Pelo simples facto de que quem manda em democracia são os eleitores. E até agora, nem a opinião pública alemã, nem os cidadãos da Europa do Norte – Áustria, Holanda, Finlândia, Dinamarca, etc – têm dado mostras de apoiarem governos que se propõe aumentar os impostos dos respectivos países para socorrer os aflitos. Ou seja, em última instância será preciso fazer um esforço hercúleo para mudar a opinião dominante dos cidadãos dos países ricos que não têm dado até agora, em sucessivos actos eleitorais, o menor sinal da dita solidariedade financeira que permita salvar os países que se encontram com o garrote no pescoço. Como diz o povo, amigos amigos, mas contas à parte, quando se trata de saber a quem deve ser apresentada a factura final. 3 – É neste cenário, cada vez mais sombrio, que se aguardam os resultados da repetição das eleições gregas, e se assiste ao agravamento vertiginoso das contas públicas em Espanha. É ainda com este pano de fundo que se levantam imensas questões em torno do que vai ser a viragem política em França, iniciada com a eleição do novo Presidente da República, e com os resultados das legislativas que ficarão concluídas ainda este mês, com a consagração da esquerda no regresso ao poder. Mas poucos acreditam que
daqui decorra uma profunda alteração no rumo da política europeia, se para tanto o Governo de Berlim não se mostrar disponível para abrir os cordões à bolsa. Porque, como também se costuma dizer, é tudo muito bonito, mas manda quem assina o cheque. E neste caso, parece que os únicos cheques com cobertura europeia são os que têm a assinatura de Berlim… No meio desta tormenta continuam os portugueses, ainda com invulgar paciência, a suportar os custos da nossa crise. Custos que se traduzem num agravamento da carga fiscal, directa e indirecta, a rondar o confisco, mas, pior que isso, com uma galopante subida do desemprego. E não vale a pena ter ilusões: as medidas anunciadas pelo Governo para combater o designado “desemprego jovem” não passam de um paliativo cujos efeitos reais apenas se farão sentir na manipulação das estatísticas. De facto, se, como foi anunciado, cerca de oitenta mil jovens poderão entrar em estágios temporários, ou acções de formação, é claro que a sua retirada das listas de desempregados acabarão por melhorar os dados estatísticos. Mas daí até podermos considerar que o desemprego entrará em desaceleração, por via dessas medidas, é uma simples mistificação, e um mero jogo de espelhos para consumo político. Com tudo isto, a única certeza é que continuamos no olho do furacão… Jornalista e Professor Universitário
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Impulso Jovem
PSD Margarida Almeida Recentemente, o Governo aprovou o Programa “Impulso Jovem”, Plano Estratégico de Iniciativas de Promoção da Empregabilidade Jovem e de Apoio às PME. Trata-se de um programa novo e inovador cujos pressupostos assentam nas reformas que estão a ser desenvolvidas na economia portuguesa e que têm como objetivo primordial a transformação da sua estrutura, quer no sentido da obtenção de maiores níveis de produtividade e competitividade, quer com vista a retomar um desenvolvimento económico sustentável, com mais e melhores oportunidades para todos. Tal não seria possível sem o concurso e o empenho decisivo dos parceiros sociais cujos contributos se revelaram fundamentais para o desenho final de um Plano que reforça a coesão nacional, social e territorial e reduz as assimetrias regionais… O Plano só é concebível num contexto mais alargado das reformas estruturais que o Governo está a levar a cabo e que atendem ao crescimento sustentado da economia portuguesa e ao seu financiamento no médio e no longo prazo. Este Plano assenta em três pilares transversais: estágios profissionais, de apoio à contratação, à formação profissional e ao empreendedorismo e de apoios ao investimento. O Plano Estratégico “Impulso Jovem” cria condições para que as empresas se dotem de postos de trabalho qualificados e duradouros através do combate às atuais restrições ao financiamento que enfrentam e permite simultaneamente que ajustem o seu padrão produtivo ao novo paradigma de modelo económico sustentável ambicionado O Plano Estratégico institui também o passaporte para o empreendedorismo qualificado (“Portugal Empreendedor”) - destinado a abranger projetos de empreendedorismo levados a cabo por jovens ou por empresas que recrutem jovens desempregados há mais de quatro meses e com qualificações superiores -, o Programa “COOP jovem” - que apoia a criação de cooperativas mediante o financiamento direto por cada cooperante com idade compreendida entre os 18 e os 30 anos de idade e o 9.º ano de escolaridade - e o Programa Nacional de Microcrédito para facilitar o acesso ao crédito - através da tipologia MICROINVEST – no apoio técnico à criação e à formação do empreendedor durante os primeiros anos de vida do negócio. Ainda que não limitado no seu âmbito aos jovens desempregados, este Programa dá prioridade aos casos em que o beneficiário ou o contratado tenha idade compreendida entre os 16 e os 34 anos e seja um desempregado inscrito num centro de emprego há, pelo menos, quatro meses. O acompanhamento do Plano será garantido através de uma Comissão de Coordenação e Acompanhamento, presidida pelo Ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que reúne o Secretário de Estado da Administração Pública, o Secretário de Estado do Desporto e Juventude, o Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, o Secretário de Estado do Emprego, o Secretário de Estado da Agricultura, o Secretário de Estado do Ensino Superior e o Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social. Esta Comissão reunirá mensalmente com os parceiros sociais para garantir a monitorização externa da execução do Programa, tendo ainda um Diretor Executivo responsável pela gestão dos Programas. Ao apresentar o presente Plano Estratégico, o Governo compromete-se com o desenvolvimento de medidas efetivas devidamente calendarizadas, ao longo dos próximos dezoito meses, a começar já… Finalmente, os jovens portugueses dispõe de um programa transversal que irá trabalhar para a sua integração no mundo do Trabalho… Este é um Governo Humanista e Social que, apesar dos muitos problemas que vão surgindo no âmbito económico e financial, continua a ter nos seus horizontes AS PESSOAS.
No Portugal real…
PS Isabel Santos 1. Escrevo este texto na semana em que os trabalhadores da Administração Pública, os reformados e os pensionistas se viram materialmente confrontados com o corte no subsídio de férias. Cerca de um milhão e meio de portugueses vêm consumado este corte que, não obstante ter sido anunciado, aquando da apresentação do Orçamento do Estado de 2012, como um esforço que seria exigido aos trabalhadores do setor público e aos reformados e pensionistas no biénio 2012/2013, foi entretanto assumido pelo Ministro das Finanças como uma medida que se irá prolongar até 2014. Uma vez que, nesta última versão, estes subsídios só regressarão faseadamente a partir de 2015, atingindo a sua plenitude em 2018. Para um Governo que foi eleito com base, entre outras, na promessa de Passos Coelho de que não mexeria nos 13.º e 14.º mês, dizendo que a hipótese de vir a ocorrer este corte era um disparate, digamos que algo vai mal neste nosso Portugal. E assim o Governo PPD/PSD – CDS/PP, dá mais um golpe fatal numa classe média cada vez mais assolada pela crise e pelo medo da mesma. Um golpe que representa um autêntico confisco constituindo uma violação grosseira do princípio da equidade fiscal. Uma medida desnecessária, porque a própria Troika se desvinculou desta decisão ao vir dizer que o reequilíbrio das contas públicas tanto podia ser feito com base na diminuição da despesa, como por via do aumento da receita. Contudo, o Governo recusou distribuir o esforço por todos e decidiu produzir um violento corte nos rendimentos dos trabalhadores da Administração Pública – cerca de 40%, segundo a estimativa do Conselho Superior de Finanças. Face às dúvidas sobre esta medida, um grupo de deputados, estre os quais me inscrevo, solicitou a verificação sucessiva da sua constitucionalidade pelo Tribunal Constitucional. Pretendendo-se, com isto, mais do que a recuperação deste direito neste ano (dado o tempo que o TC demora a pronunciar-se tal não deve ser possível), prevenir a tentação de se vir a tornar este corte definitivo. Facto que tem mantido o Governo debaixo de tensão, ao ponto de a Ministra da Justiça já ter vindo a público manifestar-se contra a possibilidade da declaração de inconstitucionalidade, uma atitude que para além de dar nota de temor, representa uma inqualificável, inaceitável e perigosa tentativa de condicionamento do próprio Tribunal Constitucional. 2. Assinalou-se esta semana a passagem do primeiro aniversário sobre a tomada de posse do Governo e o balanço faz-nos ver como as certezas rapidamente se desvaneceram e como aquilo que se dizia em campanha eleitoral deu lugar ao seu contrário, num país em que a recessão e o desemprego avançam e as contas públicas continuam a deslizar, sem que se vislumbre uma luz ao fundo do túnel capaz de manter acesa a mais leve centelha de esperança. 3. A reforma territorial administrativa deu mais um passo com a eleição pelo Parlamento dos cinco elementos que lhe cabe indicar para a unidade técnica, à qual caberá dirimir conflitos e resolver os casos em que ocorra falta de pronunciamento das assembleias municipais no processo de fusão/ extinção de freguesias. Mais um tiro no pé da maioria que nos (des)governa por ser um processo que está muito longe da reforma territorial administrativa que o país precisa. Uma verdadeira oportunidade perdida para o país.
Não são inevitabilidades. São escolhas. BE Catarina Martins Nunca Portugal teve tanta gente no desemprego. São já mais de 1 milhão e 200 mil pessoas no desemprego: um em cada cinco cidadãos procura emprego e não consegue lugar para trabalhar. Olhamos para os jovens e vemos o rasto de destruição que o Governo quer lançar para o futuro: na geração mais qualificada de sempre 1 em cada 3 não consegue encontrar trabalho. Os números oficiais indicam que já foram destruídos 203 mil postos de trabalho desde que o Governo PSD/CDS tomou posse. Simultaneamente, nunca tanta gente em situação de desemprego esteve sem qualquer apoio. Nada. É quando a crise bate mais forte, que mais frágeis são os apoios sociais para quem está desempregado. No pico do desemprego em Portugal, o Governo cortou quer na duração do subsídio de desemprego, quer no seu valor. Baixou para metade o tempo de duração do subsídio de desemprego e o seu valor médio em um terço. Num só ano o número de casais em que ambos estão desempregados aumentou 81%. Os números desmentem a propaganda do Governo sobre a majoração do apoio aos casais de desempregados: aumentou o número de casais desempregados que não têm acesso ao subsídio de desemprego e, os que recebem, mesmo com a majoração, recebem hoje menos do que recebiam antes das alterações impostas por PSD e CDS. O Governo diz-se admirado, espantado, surpreso. Diz que não esperava que o desemprego crescesse desta forma. Mas o que esperava, então? Não foi por falta de aviso. Sabia-se já que aumentar os impostos e todas as taxas até ao limite iria asfixiar a economia. Era óbvio que diminuir os salários, e o rendimento disponível das famílias, iria retrair o consumo e conduzir, pela diminuição do negócio, ao encerramento de milhares de pequenas empresas. O desemprego é a outra face da moeda da austeridade. Não nos enganemos. A política do governo está a ter o resultado esperado. Aumento da precariedade com o argumento “mais vale qualquer emprego, que emprego nenhum”. Mas a verdade está à vista de todos: nos últimos dez anos o desemprego quadruplicou, um aumento ao ritmo de cada alteração legislativa para facilitar o despedimento de cada programa de estágios precários para jovens. Números do Banco de Portugal dizem que a grande maioria de novos inscritos nos centros de emprego são trabalhadores e trabalhadoras que tinham contratos precários. A precariedade é a porta para o desemprego. E o desemprego é a imposição de baixos salários. Com o aumento do desemprego, duplicou o número de pessoas a trabalhar pelo salário mínimo. Trabalha-se hoje mais e ganha-se menos. A chantagem do “mais vale um emprego qualquer do que emprego nenhum” esconde o “mais vale um salário qualquer do que um salário decente”. É esse o caminho das políticas do governo. Baixos salários, empobrecimento. António Borges, o ministro sombra do Governo para as privatizações, disse-o: baixar os salários é uma urgência. Passos Coelho já o tinha dito: é preciso empobrecer. Não há surpresas, apenas cinismo.
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Quinta-feira, 28 de Junho 2012
Renegociar a dívida?
Precariedade laboral
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Quem antecipa o risco dos incêncios? Bisturi Henrique de Villalva
CDS Vera Rodrigues O início de Junho no parlamento, foi marcado pelo debate requerido pelo PCP, para a renegociação da dívida pública portuguesa. Resumidamente, aquilo que o PCP pedia era dar tudo, a todos, gratuitamente. Um discurso já conhecido e que significa simplesmente não pagar, não cumprir, não honrar compromissos, não honrar a palavra, e faltar a um acordo que PS, PSD e CDS assinaram em 2011 com os parceiros internacionais e que hoje financiam o nosso país. De facto, esse não é o caminho que defendemos no CDS, não propriamente por uma questão de estilo ou de ideologia, mas por uma questão de honra e pelo objectivo maior que é resgatar a nossa autonomia e a nossa soberania, tão cedo quanto possível. No CDS, não queremos prolongar este plano de assistência, queremos sair dele o quanto antes. Não queremos ter que pedir mais dinheiro emprestado, queremos diminuir as necessidades de financiamento do país. Não queremos desistir da difícil travessia que fazemos, queremos provar que conseguimos superá-la. Não queremos dar sinais de tibieza, queremos de continuar a dar provas de credibilidade. É que a dívida pública é mesmo nossa. Não é da troika, não chegou com o memorando, nem é dos alemães ou da Sra. Merkel, que a oposição tanto ataca. E por isso, a má notícia é que somos mesmo nós que temos que a pagar! No CDS, não alinhamos em discursos que promovam instabilidade, porque ninguém empresta dinheiro a quem não confia. Felizmente, enquanto o PCP reclama renegociação, o governo que o CDS apoia, está a trabalhar para cumprir ao nível da consolidação orçamental, das reformas estruturais que o país precisa, da redução de cargos dirigentes e organismos públicos, da diminuição do peso do estado na economia, do reforço da regulação e da lei da concorrência, da atração de investimento estrangeiro e da credibilização do país junto dos mercados financeiros. O alívio das taxas de juro no mercado secundário, provam bem a credibilidade que este governo está a conseguir reconquistar e, hoje, um facto muito importante e indesmentível, é que Portugal conseguiu um distanciamento total face à Grécia. Já ninguém nos confunde com aquele país. Entendo que há duas perguntas às quais os partidos da oposição, que reclamam a renegociação da dívida, deveriam saber responder. A primeira é o que diriam a um funcionário público ou a um pensionista, no dia em que os sinais de fragilidade e de hesitação sobre o cumprimento com os nossos credores, significasse o corte de financiamento por parte da troika e a impossibilidade de pagar salários e pensões ao fim do mês. A segunda, se acreditam que conseguem convencer alguma família neste país de que a melhor solução para o futuro dos seus filhos é pedir hoje mais dinheiro emprestado e é deixar-lhes mais dívidas para pagar no futuro. Perguntas que continuam sem resposta, pelo menos até hoje.
PEV José Luís Ferreira Seja através de contrato a termo, seja através de trabalho temporário, seja através de falsos recibos verdes, a verdade é que, de há uns anos para cá, a precariedade tem vindo a tomar conta da realidade laboral em Portugal. São vários os estudos e relatórios, que, ano após ano, de diferentes entidades como a Organização Internacional do Trabalho ou do Eurostat, não só colocam Portugal nos lugares cimeiros ao nível da precariedade laboral, como destacam claramente que esta é uma realidade que tem vindo a ganhar peso e assumir proporções crescentes. Uma realidade que ganhou uma nova dimensão com as políticas, as medidas e as opções do atual Governo PSD/CDS, que tem vindo a contribuir para aumentar o desemprego, que estão a deixar milhares e milhares de desempregados sem qualquer apoio social e que estão a generalizar a precariedade. Uma realidade que exige um combate sério contra este grave problema que representa a precariedade em Portugal. Até porque o aumento da precariedade, faz aumentar o desemprego, o que significa que combatendo a precariedade, estamos também a combater o desemprego. O trabalho precário é sempre um fator de discriminação e condena o trabalhador a uma completa desproteção, ou dito de outra forma, a precariedade, que afeta principalmente as mulheres e os jovens, é socialmente injusta e degradante, afeta o próprio país na sua produtividade e no seu desenvolvimento. No entanto, o recurso aos recibos verdes tem vindo a representar uma prática recorrente, usual e quase institucionalizada, como forma de desresponsabilizar a entidade patronal e acentuar a precariedade de quem se vê forçado a trabalhar sem direitos. Por outro lado, assistimos, por parte de muitas entidades empregadoras, a uma utilização abusiva dos contratos a prazo.De facto, estes contratos apenas deveriam ter lugar para a satisfação de necessidades temporárias das empresas, mas o que acontece é que, na maioria dos casos são utlizados para preencher postos de trabalho e funções permanentes. E o mesmo se diga relativamente aos contratos de trabalho temporário. Uma boa fatia dos contratos de trabalho temporário existentes no nosso País, não se destinam a satisfazer necessidades de trabalhos temporários, mas sim para dar resposta a funções de natureza permanente. E desta forma o trabalhador perde em toda a linha, perde direitos, ou não chega a adquiri-los, perde segurança no emprego e perde em termos salariais. É este o resultado da precariedade. Mas a verdade é que, os falsos recibos verdes, porque falsos, são uma mentira. E os contratos a prazo, bem como os contratos de trabalho temporário, que visam satisfazer necessidades permanentes das empresas, não são, substancialmente, nem contratos a prazo, nem contratos de trabalho temporário, são uma fraude. Uma mentira. E nas relações laborais, a mentira, o falso, a fraude, são conceitos estranhos, que por isso mesmo deverão ser combatidos com toda a firmeza. E nesta circunstância, a Assembleia da República só tem a fazer, de duas uma: ou finge que não se passa nada e mantem a mentira nas relações laborais ou assume o seu combate pela verdade e coloca ordem no abuso que se tem vindo a instalar nas relações laborais. Pela nossa parte, pela parte de “Os Verdes”, decidimo-nos pela afirmação da verdade nas relações laborais.
Estamos praticamente chegados ao Verão, e com o calor à porta aumentam os riscos dos incêndios. Aliás, este ano, só por causa de umas semanas de canícula extemporânea e de seca severa, já se registaram mais incêndios do que no total do ano passado. Tudo indica, por isso, que teremos uma época de incêndios das mais gravosas dos últimos tempos. Sabemos ainda que, por força da crise, a escassez de meios, quer de natureza pública quer das associações de bombeiros, irá agravar a situação e os efeitos dos incêndios, precisamente por haver redução de recursos técnicos e humanos. O concelho de Gondomar, por dispor de vastas áreas de matas densificadas, costuma ser um dos mártires das chamas de cada Verão. Sobretudo nos pinhais, eucaliptais e matagais da zona nascente, ou seja das freguesias mais afastadas do litoral. Pode dizer-se que para nascente da linha delimitada pela estrada de D. Miguel, desde a Foz do Sousa ao Alto da Serra, são tudo zonas vulneráveis ao flagelo dos incêndios. Há ainda um dado novo, neste ano, cujos efeitos ainda não são previsíveis. Referimo-nos à extinção dos governos civis, que tradicionalmente faziam a coordenação dos meios, nomeadamente articulando as diversas forças de combate, no universo da protecção civil. É certo que choviam críticas, todos os anos, à sua acção no terreno, ou mesmo na planificação da prevenção. Mas só este ano se poderá avaliar verdadeiramente se sim ou não o seu papel era valioso… Seja como for, as Câmaras Municipais têm agora funções reforçadas nesta matéria, já que lhes cabe a coordenação da protecção civil. O que se espera é que, no que à Câmara de Gondomar diz respeito, não sejamos apanhados, como diz o povo, de calças na mão. Urge, atempadamente, prevenir o pior. E se isto é válido nos chamados fogos de matas, é-o também nos pequenos grandes riscos em torno de áreas habitacionais densificadas. Pela aragem do que se tem visto até meados de Junho, não se vislumbram grandes acções preventivas, porquanto abundam por todo o concelho, nas zonas de maior densidade populacional, pequenas matas e outros espaços arborizados, públicos e privados, onde não há exemplo da menor prevenção. Nunca é demais acautelar o que pode ser acautelado, para não termos de dizer, como habitualmente, “casa roubada… trancas à porta”. Então já será tarde demais!
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Quinta-feira, 28 de Junho 2012
Centralidade para a cidade!
PSD Maria Guimarães RIO TINTO, Cidade há 17 anos! Quem diria?! Aos 17 anos um adolescente está a entrar na idade adulta. Se foi bem orientado desde os seus primeiros meses de vida, se o Meio não lhe foi deveras hostil e se a Hereditariedade não o fez herdar uma adversidade maléfica, estará então, no centro de um caminho a seguir possuindo já pilares fortes para a edificação do adulto seguro, capaz, decidido, com um projeto para cumprir, uma estrutura à volta da qual irá crescer e desenvolver-se como ser autónomo e único que é. Será assim com a adolescente cidade de Rio Tinto? - Não é o que observo, o que sinto, o que vivencio aqui, todos os dias, nesta cidade que é também minha! - Onde estão os Pilares fortes desta minha, nossa cidade? -Nos seus HABITANTES, sem dúvida. Mas, os rio-tintenses, lutadores, na sua qualidade de residentes urbanos, não merecem uma cidade MELHOR? Uma cidade que tenha ao seu leme agentes capazes de a tornar uma cidade com um caráter único (porque o tem), uma cidade que seja orientada para um crescimento/desenvolvimento sustentável? Então, precisamos, para que RIO TINTO – Cidade- possa entrar na Maioridade com determinação, de um dinamismo concentrado na sua condição de urbanidade, de uma maior abertura às cidades circundantes, como Porto, Maia, Valongo, estabelecendo protocolos, novos encontros intergeracionais, que promovam movimentos ativos onde as relações sociais e as diferenças sejam constantemente negociadas e moldadas, promotoras, portanto, de inclusão, de novos projetos… Não será assim, uma nova conceção de Cidade, interativa, conectada ao exterior, aberta à Mudança, atenta aos seus cidadãos, centrada nas suas necessidades e nos seus desafios, envolvendo a sua gente e acolhendo e desenvolvendo parcerias que a cidade se vai tornar mais atrativa, mais autónoma? A nossa cidade não é uma cidade dormitório, aqui há vida própria, há estruturas económico-financeiras capazes de fazer crescer esta Cidade, não as deixemos afundar, é preciso revitalizar a nossa indústria, o comércio, os serviços… É certo que não podemos tratar as cidades todas da mesma forma, mas não falta em Rio Tinto uma CENTRALIDADE? Um espaço dentro da cidade, que a caraterize? Onde os seus habitantes possam sentir, “este é o centro da minha cidade,” aqui, eu tenho a Biblioteca, aqui é o Centro Cultural, aqui é o Polidesportivo, aqui temos o Parque Natural, com as margens verdejantes do Rio Tinto, onde as crianças podem correr… ou, mostrar aos amigos de outras paragens, os visitantes da cidade, “aqui é o Centro de Rio Tinto…” Precisamos, portanto, arregaçar as mangas e fazer crescer Rio Tinto no sentido do Progresso recorrendo a uma metodologia multidisciplinar e inovadora onde se pense em primeiro lugar nas pessoas. Para tal, temos de trabalhar os instrumentos existentes, torná-los vivos, sustentáveis, operacionais, incrementar medidas e levantar a auto estima dos cidadãos rio-tintenses para, juntos, acreditarem que é possível tornar RIO TINTO uma cidade de Bem-estar onde dá gosto viver e abrir assim a estrada às novas gerações, ávidas de esperança para prosseguir o projeto da (re)construção da sua Terra: RIO TINTO -Cidade – Tem de CRESCER BEM!
BE Rui Nóvoa
Governo e Cavaco Silva escolhem sempre “o lado dos mais fortes”
No passado dia 18, Cavaco Silva promulgou as alterações ao Código do Trabalho, exortando a que, “a partir de agora, se assegure a estabilidade legislativa com vista à recuperação do investimento, criação de emprego e relançamento sustentado da economia” A decisão de Cavaco Silva é clara: ao escolher o lado dos mais fortes nas relações laborais, e ao promulgar as alterações ao Código do Trabalho, o Presidente da República tornou-se “corresponsável pelas medidas recessivas e de ataque aos trabalhadores e aos direitos do trabalho, impostos pela troika e corroborados pelo atual Governo”. “Como é possível aceitar o argumento do PR, quando diz que com esta legislação se pretende a estabilidade nas relações laborais, no emprego? Então a vida não tem mostrado exatamente ao contrário, facilitar os despedimentos não cria mais emprego? Cavaco Silva evocou outro argumento “perverso”, ao fazer umas contas aritméticas completamente desadequadas, quando destacou que “uma pequena parte dos partidos com representação parlamentar é que votou contra esta legislação laboral”. E então a opinião dos trabalhadores e da população não conta nada? Enquanto a proposta de lei esteve em discussão pública, e mesmo durante a discussão na especialidade, chegaram ao Parlamento mais de dois mil pareceres vindos de organizações representativas dos trabalhadores a contestar as alterações introduzidas no Código do Trabalho. Hoje não pode haver dúvidas: não são as alterações às leis laborais que recuperam a economia, facilitam o investimento ou criam novos postos de trabalho. Este ataque tão profundo ao mundo do trabalho o que pretende é ajustar contas com o 25 de Abril, com o Estado Social. Este novo Código do Trabalho é uma regressão social e civilizacional, em que todo o mundo do trabalho é esmagado, desde o corte das férias e dos feriados, ao custo das horas extraordinárias ou a destruição da contratação coletiva. O que eles querem é fazer baixar brutalmente o valor dos salários, talvez para os aproximar ao modelo chinês… Todas as pessoas têm de questionar as avaliações da troika: para eles o país vai no bom caminho, quando na realidade o que se vê todos os dias são novos desempregados, mais famílias a entregar as suas habitações aos bancos, menos apoios sociais, menos cuidados de saúde, encerramentos de postos de saúde, de correios. Agora está em marcha a extinção de mais de 1300 Juntas de Freguesia, a seguir irão centenas de municípios mais pequenos. Encerram-se Tribunais e outros serviços públicos de proximidade. Para os partidos da troika tudo vai bem. O seu objetivo é destruir a economia, o país e a vida das pessoas.
este indecoroso pântano social, de onde ainda não deixamos de mergulhar. Recordo-me de que a consciência da crise remontará, pelo menos a 2002, tempo em que já os funcionários públicos viam os seus salários congelados começando aí um longo calvário, que obviamente perdura, de contenção e austeridade. Recordo-me também de, nesse tempo, concluir, que tudo seria em vão se não fossem tomadas medidas estruturais, se não se atacassem os problemas naqueles que eram os seus pressupostos determinantes e que, por assim ser, passássemos todos os portugueses a sentir no “bolso”, as repercussões da necessária contenção. A verdade é que a sede pelo voto, a ansia da manutenção do poder, levou os nossos (des)governantes a limarem simplesmente arestas, a camuflarem as pontas visíveis do descalabro, empurrando para a frente com as suas barrigas sempre mais gordas, a sua obrigação de governarem com seriedade o país, vendendo/hipotecando muitos dos “anéis” da nação que lhes davam liquidez no momento, em vez de enfrentarem com coragem e responsabilidade os desequilíbrios detetados anulando-os perentoriamente, independentemente dos custos políticos. Foi transversal nos partidos do arco do poder esta atitude lamentável e quase criminosa. Altos responsáveis, credibilíssimos técnicos nas respetivas artes (tantos requisitados da tão afamada Universidade), pensadores profusos da “coisa” pública, pois todos caíram no mesmo logro maniqueísta: ou nós ou o caos. Ora tal partidocrática visão só podia degenerar na fácil opção do “quem vier a seguir que tome conta”. E quem veio a seguir, claramente só podia ser o povo. Pois é, os “meninos” brincaram à politiquice e o povo é que tem de dar a cara, de tomar conta da sua dignidade, pagando todos os impostos, vendo reduzidos inadvertidamente os salários, caindo no desamparado desemprego. Porque os “meninos” já estão hoje num qualquer “off shore” empresarial, guardados por todos os interesses mundanos e isentos de quaisquer “saturantes” chatices judiciais. Hoje temos um governo que parece estar a tentar. Pode não ter sempre as melhores opções, pode ser, e é com certeza, criticável mas, pela primeira vez, alguém pugna por, de frente, olhar para o país. Não me apraz particularmente o timoneiro. Não me convenço, na essência, com muitos dos atores governamentais alguns dos quais conheço a tez incipiente mas, não sou eu a dizer somos todos, creio eu, a sentir, algo está, de facto, a ser feito. Urge saber sofrer, saber esperar os efeitos, e enfatizar a esperança da não transigência com os lobbies. De outra forma condenamo-nos a nós, à nação, ao país, ao irreversível fracasso. Por muito respeito que nos mereça o povo grego, e merece, não podemos ampliar desgraças na europa mas antes ombrear com a irlanda o exemplo da recuperação. Os antídotos da crise poderiam ser bem menos ácidos caso tivesse havido quem governasse e não, se governasse primeiro. Contudo o futuro do país está aí e a nossa contribuição também. O passado recente pôs o povo a fugir dos políticos mas acreditem, há de facto ainda quem, na política, seja dador de solidariedade e não vendedor de ilusões.
Dura Crise
CDS/PP Pedro Oliveira Esta sim é séria. Esta é a crise que todos estávamos à espera, não por qualquer difuso prazer escondido ou anacrónica simpatia pela letargia da nação, mas porque a criminosa passividade de tantos governos que nos desgovernaram, nos atiraram para
“Memorando” não serve o poder local PCP Adérito Machado O acordo assinado recentemente pelo Governo do PSD-CDS e pela ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses é inseparável dos projectos de menorização e subversão do Poder Local presentes no pacto de agressão. O acordo constitui, de facto, o caucionamento das linhas
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Quinta-feira, 28 de Junho 2012
(...) PCP- continuação essenciais da ofensiva dirigida contra as autarquias e a sua autonomia e as populações em geral, designadamente com a imposição da Lei dos Compromissos, da retenção arbitrária de cinco por cento da receita do IMI – equivalente a cerca de 250 milhões de euros – ou do desvio de verbas do QREN alocados aos programas operacionais e à participação das autarquias. Mas o memorando representa também, uma porta aberta a novos ataques às populações, aos rendimentos das famílias e ao seu direito de acesso ao serviço público que as autarquias prestam, tendo em conta que nele estão consignadas alterações estruturais que levarão a que hajam despedimentos. Para o PCP, o memorando está concebido em toda a linha para favorecer a banca e os seus interesses, que vê dívida de médio e longo prazo trocada por dívida de curto prazo com os ganhos que daí resultam. A criação de condições para uma transferência directa dos rendimentos das famílias, por via de aumentos insuportáveis do IMI, para os bolsos dos bancos pela afectação obrigatória dessas receitas à chamada consolidação orçamental está igualmente prevista. Consumando todos os roubos, todas as violações à autonomia das autarquias, todas as ambições destruidoras do poder local democrático, este acordo é apresentado pelo Governo como oferecendo uma linha de crédito de mil milhões de euros, pomposamente designada como de apoio à economia local. É um facto que mil milhões de euros seguramente correspondem a necessidades de muitos municípios exauridos financeiramente pela asfixia a que têm sido sujeitos, e representam praticamente – é bom evocá-lo – o montante sonegado às autarquias desde 2010 nas transferências do Orçamento de Estado, numa operação em que o Governo se propõe emprestar agora o que antes roubara. A Freguesia de Rio Tinto é disso exemplo mesmo, uma vez que nos últimos anos tem vindo a ver as verbas reduzidas, tanto através das transferências do Fundo de Financiamento das Freguesias, como pela redução de verbas da Câmara de Gondomar relativas ao Protocolo existente entre as duas instituições. Assim, e ao contrário do que foi propagandeado quanto a benefícios que adviriam desses empréstimos, o que esta linha de crédito representará, para os municípios que se virem obrigados a aderir a tal “ajuda” é, não só a entrega da autonomia municipal, mas sobretudo um programa de saque aos rendimentos das populações pelo obrigatório aumento brutal e insuportável de todas as taxas, tarifas e impostos locais. Também a redução ou eliminação de significativas parcelas da actividade municipal, a imposição da proibição de apoio ao movimento associativo local são outras das contrapartidas, todas elas altamente lesivas da qualidade de vida das populações. O PCP sublinha, porém, um facto politicamente relevante e, em si mesmo, expressão do conteúdo profundamente negativo do acordo em presença: na reunião do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses de 31 de Maio, em que a maioria dos seus membros se distanciou do conteúdo do memorando subscrito.
Prevenção de Riscos Naturais e Tecnológicos PEV Miguel Martins As sociedades estão constantemente expostas a vários riscos naturais, variando contudo a sua probabilidade de ocorrência. A nível mundial existe um número crescente de pes-
soas e bens que são constantemente afectados por desastres naturais, alguns deles directamente associados às alterações climáticas. Pela sua importância, em 2000, as Nações Unidas lançaram a Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (ISDR) que visa reduzir os danos causados por desastres naturais como terramotos, inundações, secas, como forma de prevenção. Reduzir a exposição a riscos de desastres, diminuindo a vulnerabilidade de pessoas e bens, depende da interpretação empírica e cientifica da terra e do ambiente de forma a melhorar a prevenção de efeitos adversos. O impacto dos desastres naturais para a sociedade e ambiente depende acima de tudo de decisões e opções políticas, como por exemplo ao nível do urbanismo e ordenamento do território. As políticas de desenvolvimento inadequadas aumentam o risco de desastres. Contudo nem só os riscos naturais causam catástrofes. As sociedades também são confrontadas com riscos tecnológicos, como as centrais nucleares ou as barragens, entre outros, de origem humana. O acidente nuclear ocorrido em 2011, com a central nuclear de Fukushima, é um exemplo de como uma causa natural pode potenciar o risco tecnológico, podendo causar danos irreversíveis. Em Portugal os riscos naturais e tecnológicos estão, em muitos casos subavaliados e noutros omitidos à sociedade civil. Segundo as Nações Unidas 11,45% da população portuguesa está exposta a risco de seca, 0,08% a risco de terramoto, 0,03% a risco de inundação e 0,01% a risco de desmoronamento. Os desastres naturais e tecnológicos tornam-se mediáticos e mediatizados aquando da sua ocorrência, com algumas medidas «curativas» por parte dos governantes, contudo rapidamente são esquecidos, até uma nova catástrofe. Assim é com os incêndios, inundações, seca, com aqueles que vão ocorrendo de forma sazonal no país. É necessário uma nova postura, uma nova atitude de prevenção e mitigação do risco e da vulnerabilidade das pessoas e bens aos riscos naturais e tecnológicos. Prevenir e atenuar catástrofes é um investimento com repercussões positivas a nível social, económico e ambiental. Não precisamos de sair da freguesia de Rio Tinto para exemplificar como as situações de risco se tornam em catástrofe, neste caso em pequena escala. Quem não se lembra das cheias que assolaram a freguesia em Dezembro de 2009? A omissão da dinâmica natural dos cursos de água na edificação do aglomerado, associado a outras barreiras tecnológicas, como a construção da linha do Metro, causou grandes danos materiais aos residentes, sobretudo na rua das Perlinhas. É necessário uma efectiva política de Protecção Civil e de Ordenamento do Território, assim como uma carta de riscos ambientais e tecnológicos, a nível municipal e supra-municipal de forma a reduzir a vulnerabilidade de pessoas e bens a estes riscos.
Vozes de Baguim O CDS é Diferente
CDS Maria Alzira O CDS é diferente, porque no CDS os valores éticos e de defesa do cidadão anónimo estão bem vivos na forma como exercemos política. Sim, exercer política olhando para os cidadãos e procurando aplicar o melhor possível os instrumentos que estão à nossa disposição são os grandes objectivos que têm norteado os melhores ministros deste governo. Quais são os ministérios que funcionam melhor, onde se sentem os impactos da política que seguimos? Vejam, por
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exemplo, a Agricultura, em que as mudanças têm todas sido para melhor, com a mais competente e interveniente Ministra desta pasta nos últimos vinte anos. Com impactos diretos, por exemplo, no desenvolvimento das estruturas representativas e nos apoios a quem de facto promove o desenvolvimento agrário e florestal do país. Vejam o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, em que tantas medidas de otimização têm sido tomadas sem colocar em causa os apoios sociais fundamentais e sem prejudicar seriamente a garantia de futuras prestações – isto para lá do estipulado nos acordos com a troika, que toda a gente sabe quem promoveu. E vejam o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Deixou de ser um passeio de vaidades e passou a representar os interesses económicos do país – da indústria, do comércio e dos serviços, transformando uma rede de pessoas promovidas pela carreira para diplomatas económicos que começam a produzir resultados muito validos para todos nós. O CDS trabalha para promover um país melhor. Cumprimentos,
Milhares na época medieval em S. Pedro da Cova A freguesia de São Pedro da Cova recuou no tempo. Algures entre o século V e XV fez-se uma viagem ao Reino da EPG (Escola Profissional de Gondomar). A I Viagem Medieval decorreu nos dias 1 e 2 de Junho em frente à Escola Profissional de Gondomar e contou com a participação de milhares de pessoas, incluindo toda a comunidade escolar e o Centro Novas Oportunidades. Agostinho Lemos, diretor financeiro da EPG, explicou ao VIVACIDADE que “a ideia partiu de um conjunto de pessoas da Escola Profissional que pretenderam com esta Viagem recriar uma época em termos pedagógicos – para que os formandos a percebam melhor em termos práticos – e também foi uma partilha entre as várias turmas da escola e entre a comunidade, na organização e na participação em todo o programa.” Durante o ‘festival’ medieval houve tempo para dar a conhecer a gastronomia medieval e divulgar danças e cantares da época. As encenações teatrais e outras atividades como tiro ao alvo, artes de fogo, combates apeados e jogos tradicionais também não faltaram nestes dois dias da Idade Média. “Há várias associações que nos apoiaram e que participaram com várias atividades e outras que, por falta de tempo, já não conseguiram participar e, por isso, estamos convencidos que se fizermos nova edição vamos ter ainda muitos mais participantes”, referiu Agostinho Lemos que considera “provável” a realização de uma segunda edição. Para a Junta de Freguesia de São Pedro da Cova, na pessoa do presidente Daniel Vieira, o evento é “importante, em primeiro lugar, porque dinamiza a freguesia – portanto é uma iniciativa que promove a freguesia fora da própria freguesia – e, depois, porque conseguiu envolver a comunidade, isto é, as associações, os artesãos da freguesia.” “É óbvio que esta é uma primeira experiência deste género mas consideramos que é experiência muito positiva e que tem pernas para andar”, acrescentou Daniel Vieira. O presidente da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova apoia a realização de uma segunda edição da Viagem Medieval. “Penso que seria um erro, depois desta iniciativa, este projeto não ter continuidade. Da nossa parte, incentivaremos a que aqueles que estiveram por trás desta primeira edição possam continuar com este projeto”, disse. Ricardo Vieira Caldas
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Vivacidade
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Quinta-feira, 28 de Junho 2012
Escola EB 2,3 de Rio Tinto n.º 2 - Alunos lançam livro coletivo ‘28 a contar histórias’ é o nome do livro criado por uma turma do 6.º ano da Escola EB 2,3 de Rio Tinto n.º 2. A ideia surgiu com o diretor de turma e os alunos compuseram textos durante todo o ano letivo tendo como resultado um livro com algumas centenas de páginas. Para além do livro, a turma ‘criou’ também uma orquestra que vai abrir as Festas em Honra de S. Bento e S. Cristóvão, no dia 7 de Julho. O mentor da ideia e diretor de turma, Francisco Marcos, disse ao VIVACIDADE que “já é um hábito fazer este trabalho, só que ainda não tinha chegado ao livro mas este ano concretizou-se efetivamente.” O professor declarou que é “um orgulho grande” para si e para a escola e que está “muito satisfeito e com certeza que eles
também estão.” “Penso que é uma bela ideia dos miúdos, em que eles viajaram pelo mundo, em que eles têm histórias magníficas e que vão recordar para toda a vida uma vez que vai fazer parte do dia a dia deles”, proferiu Francisco Marcos. O livro, significou para o docente da Escola EB 2,3 de Rio Tinto n.º 2, “4/5 horas de trabalho por semana” a corrigir 28 textos com a dimensão “de uma página A4.” O diretor da Direção Regional de Educação do Norte (DREN), João Grancho, também esteve presente na cerimónia do lançamento do livro. Em entrevista, João Grancho disse que “a diversificação da oferta educativa é sempre importante nas escolas.” (Fotografias em www.vivacidade.org)
Ricardo Vieira Caldas
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