Vivacidade ed. 74 - Setembro 2012

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www.vivacidade.org

VIVA CIDADE Informação de Rio Tinto e Baguim do Monte

Mensal Ano 7 - nº 74

Quinta-Feira

20 Setembro 2012

Diretor: Miguel Almeida geral@vivacidade.org

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Guardas Noturnos – Serviço pioneiro em Gondomar

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As últimas festas do Verão

Páginas 05 e 06

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Editorial

Próxima Edição - 25 de Outubro

José Ângelo Pinto

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org

Administrador da Vivacidade, SA. Economista e Docente Universitário

Caros Leitores,

A Junta de Freguesia de Rio Tinto e a Comissão Social de Freguesia de Rio Tinto decidiram criar um Banco de Livros Escolares para apoiar as famílias mais necessitadas.Para além da doação gratuita a famílias com necessidades económicas, todos os cidadãos podem usufruir do sistema de troca direta, ou seja, trocar um livro por outro. O Banco funciona, de 2ª a 6ª feira, das 10h às 12h30 e das 14h às 17h. 

Muito importante para os habitantes da cidade é a sua capacidade de garantir a segurança das pessoas e bens. A iniciativa que promove a existência de guardas-nocturnos merece, por isso, o apoio da população e os resultados estão à vista; pelo menos a perceção que temos tido é que há pela parte principalmente dos comerciantes uma maior sensação de segurança. Os eventos da cidade também são objeto de destaque nesta edição do nosso jornal. A capacidade que os órgãos de governo e a sociedade civil têm de produzir eventos, promovendo o desenvolvimento das pessoas com a sua participação aos mais diversos níveis leva a que seja constante nas nossas edições a notícia de diversos eventos mobilizadores. Mas o nosso jornal é um jornal de opinião livre e cívica sobre os mais diversos assuntos e por isso as secções de opinião e de espaço de intervenção política e cívica têm tido uma tão boa aceitação nos nossos mais de 40,000 assíduos leitores mensais. 

Sou morador na Rua Manuel Marques de Sá Júnior 120, junto à Rua da Granja em Rio Tinto, ligação da estação de Rio Tinto à Palmilheira. Neste troço faz muita falta um transporte público da STCP. Para ir a Rio Tinto tem que se ir a pé e parte da zona sem passeios pedonais. É uma luta de há muitos anos.  Carlos Pinheiro Leitor do Vivacidade

No Supermercado Era uma manhã de Sábado fria, com muitas nuvens, mas, aqui e ali, iam espreitando timidamente alguns raios de Sol. Nessa manhã, tinha de ir às compras ao supermercado, pois não havia quase nada na despensa. Resolvi então levar o meu filho Pedro comigo para que este pudesse descobrir mais uma coisa nova para ele. – Mamã, onde vamos hoje? – Perguntou-me Pedro ao sairmos de casa. – Hoje tenho de ir ao supermercado fazer compras. – Respondi. – Supermercado? O que é isso mamã? – Perguntou-me novamente Pedro, sempre curioso por saber e aprender coisas novas. – É um local grande onde podemos encontrar e es-

colher tudo o que precisamos. – Expliquei-lhe. O supermercado estava localizado apenas a algumas dezenas de metros de nossa casa, pelo que fomos os dois a pé. Ao chegarmos, Pedro ficou curioso pois viu um grande espaço aberto na frente do supermercado onde estavam estacionados vários automóveis e pessoas a entrarem e a saírem. – Mamã, porque é que as pessoas empurram aquelas coisas? – Perguntou Pedro referindo-se aos carrinhos de compras. – Aquilo chama-se carrinho de compras. São úteis para colocar aquilo que temos de comprar dentro do supermercado sem nos cansarmos muito. – Respondi.

Ficha Técnica Registo no ICS/ERC 124.920 Depósito Legal: 250931/06 Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE873) Edição, Redação, Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação

– Promete-me uma coisa Pedro. Lá dentro andas sempre ao meu lado para não te perderes e não pegues em nada sem te dizer. – Adverti. Pedro concordou e prometeu. Sempre foi um menino muito ajuizado e bem comportado, pelo que nunca precisei de o repreender. Entramos, escolhi um carrinho de compras e andamos entre várias filas de prateleiras onde estavam dispostos todo o tipo de produtos como conservas, artigos de limpeza, pão, batatas fritas, chocolates, entre outros. Pedro admirava-se de tudo aquilo, pois era a primeira vez que entrava num supermercado. No entanto, não pôde evitar reparar

Social, S.A. Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Detentores com mais de 10% do capital social: Josorac SGPS, SA Sede de Redação: Rua do Niassa, 133, Sala 3 4250-331 PORTO Telefone: 22 832 9259 Fax: 22 832 9266

Sumário: numa coisa que lhe pareceu estranha. – Mamã, que coisas são estas junto a cada coisa que tu metes no carrinho e que tu olhas com tanta atenção? – Perguntou Pedro muito curioso. – Isto são preços. Os preços servem para sabermos quanto dinheiro custa cada coisa que meto no carrinho de compras. – Expliquei. – Mas porque é que escolhes umas coisas e deixas outras na prateleira? – Perguntou novamente. – Isso é porque tenho uma determinada quantia de dinheiro na carteira e não posso gastar mais do que aquilo que tenho. É feio ficarmos a dever Pedro, lembra-te sempre disto. – Respondi.

– Agora percebi mamã. Então temos de escolher as coisas com cuidado e olhar sempre para o preço para não ficarmos a dever. – Concluiu Pedro. – É isso mesmo meu querido. – Respondi e dei-lhe um beijinho. Passamos pela caixa do supermercado, onde uma jovem funcionária verificou as compras e fez a conta do que tinha de pagar. Tirei a carteira e paguei. Pedro observou tudo atentamente e concluiu que aprendera mais uma coisa útil para quando fosse mais crescido, fazer compras com cuidado e nunca gastar mais do que aquilo que tem.  FIM Maria Arminda Gomes Silva, Educadora de Infância e Autora de Livros Infantis

Colaboradores: Alfredo Correia, Álvaro Gonçalves, Alzira Rocha, André Campos, António Costa, António de Sousa, Bruno Oliveira, Carlos Aires, Domingos Gomes, Fernando Nelson, Fernando Silva, Goreti Teixeira, Henrique de Villalva, Joaquim de Figueiredo, Joana Silva, José António Ferreira, Juliana Ferreira, Leandro Soares, Leonardo Júnior, Luís Alves, Luís Morais Ferreira, Luísa Sá Santos,

Sociedade Páginas 4 à 7

Desporto Páginas 8 e 9

Associativismo Páginas 10 e 11

Empresas & Negócios Páginas 14 à 17

Breves

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Opinião

Páginas 19 à 21

Política

Páginas 22 à 25

Manuel de Matos, Manuel Oliveira, Manuel Teixeira, Mário Magalhães, Miguel Almeida, Pedro Costa, Ricardo Caldas, Rita Ferraz, Sandra Neves, Susana Ferreira e Zulmiro Barbosa. Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio na Internet: www.vivacidade.org E-mail: geral@vivacidade.org


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Quinta-feira | 20 de Setembro 2012

Sociedade

Entrevista a Mário Portugal

Nasceu em 1962, na Póvoa de Varzim e veio para Gondomar em 1990. Já há alguns anos que vive em Baguim do Monte e este ano venceu o XX Concurso de Pintura e Escultura “Arte no Morrazo” na Mostra Internacional em Cangas, na Galiza. Chama-se Mário Portugal e é um artista plástico já reconhecido nos livros e exposições de pintura. O VIVACIDADE foi conhecê-lo melhor.

Vivacidade (VC) Quando é que iniciou o seu percurso no mundo da arte? Mário Portugal (MP) - Inicialmente, acaba-se os estudos, começa-se a fazer alguma coisa porque é preciso trabalhar. Fui para uma empresa onde havia umas oficinas de decoração, tirei um pequeno curso e a partir daí trabalhei nessas oficinas onde tinha vários mestres de restauro e de decoração de interiores, inclusive lacagens. E depois foram 3 ou 4 anos, no fundo de experiências, conhecimentos que se vai adquirindo através dos mestres e de ajudar os mestres a pintar e a fazer os restauros. E nunca se pensa que vamos ser isto ou vamos ser aquilo. VC - Portanto, começou pela restauração… MP - Exatamente, a restauração eram as lacagens. Depois comecei a ajudar alguns mestres e comecei a ganhar um certo conhecimento e tam-

bém alguma aptidão para aquilo. Os dourados, arte sacra também e pintar santos, restaurar santos... Várias áreas , em todas as áreas. VC - Pintura incluída, portanto... MP - Com a pintura incluída. VC - Esteve naquela primeira empresa e a partir daí deu o salto para alguma outra empresa ou trabalhou sempre por conta própria? MP - Não, essa empresa foi onde, no fundo, aprendi bastante. E depois o tempo foi passando e eu comecei a ver realmente que era capaz de ter um futuro. Os meus colegas diziam que não, que na altura - na época entre 70 e 80 - era um bocado difícil. Mas eu continuei a trabalhar, dos 15 aos 19 anos passou-se assim. Portanto, eu tinha deixado de estudar e depois dediquei-me à pintura entre os 19 e os 20 anos. VC - Quem é que considera que foi o seu

principal mentor? MP - Eu tive dois artistas. O José Silva, que na altura já era uma pessoa com uma experiência muito grande e o Joaquim Camões que era um restaurador, um dos que ainda atualmente trabalha. Restaura o café Majestic. Foi um dos que me impulsionou e dizia sempre que eu tinha muitas dificuldades em conseguir sobreviver com a pintura, que na altura não era fácil, ainda mesmo hoje. VC - Nos dias de hoje, considera que é mais difícil sobreviver a esse mundo da arte ? MP - Eu neste momento posso dizer que já me sinto mais seguro porque já tenho uma clientela, já tenho galerias que apostam no meu trabalho e já tenho uma série de colecionadores, o risco já não é tão grande. VC - Tendo que optar entre a escultura e a pintura, qual é que optaria? MP - Eu, em 1994, dediquei-me também

à escultura porque era também uma mais valia e quis fazer uma experiência, principalmente na pedra. A escultura às vezes é para relaxar um bocadinho do cheiro das tintas, é quase como um ‘hobby’. Mas acontece que é a pintura que me preenche, e é o que faz com que eu passe aqui os meus dias a pintar. VC - De prémios e de distinções, qual é aquele

que o realizou mais? MP - O último é sempre o melhor, não é? Este foi o primeiro prémio a nível de pintura que ganhei, lá fora em Espanha. Cá, já fiz parte de várias exposições, de vários concursos. Já estou em alguns catálogos, alguns livros de pintura e de arte.  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas

Pais renovam escola por iniciativa própria A Escola EB1 da Triana está renovada e com mais cor. Em época de crise, a Associação de Pais da escola meteu literalmente ‘mãos à obra’ e pintou e restaurou partes do edifício.

“Era um dos projetos do plano de atividades”, disse César Almeida, presidente da Associação de Pais da Escola EB1 da Triana. A escola já centenária não sofria alterações há praticamente uma década e César e os restantes 14 pais membros da Associação acharam por bem ‘tomar conta’ do

caso. Com a ajuda de uma empresa de tintas – a CIN – os 15 adultos ocuparam a maior parte dos fins de semana, durante três meses, a pintar e restaurar a escola. Salas de aulas, biblioteca, polivalente e no exterior, as paredes e os jardins, bem como a fachada de fora do muro da escola

foram os alvos da renovação. Para César Almeida estas obras são motivo de “grande satisfação” por parte da Associação e dos alunos e professores. “Via-se que os miúdos estavam contentes por a sala estar pintada. É um trabalho que foi reconhecido”, afirmou.

Cristina Santos, membro da Associação de Pais, foi mais longe. “O facto de nós andarmos aqui a trabalhar na escola faz com que os nossos filhos fiquem a gostar mais da escola. Eles veem a escola como uma coisa deles”, explicou. A Associação de Pais pediu autorização à Câ-

mara Municipal de Gondomar que foi concedida “sem entraves nenhuns”. Agora, só “resta pintar o portão”.  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas

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Quinta-feira | 20 de Setembro 2012

Vivacidade (VC) - Na atual conjuntura económica do país, que importância têm as Festas da Nossa Senhora do Rosário, S. Cosme e S. Damião, para a freguesia e para o concelho? José António Macedo (JAM) - Normalmente, as Festas de S. Cosme, S. Damião e da Nossa Senhora do Rosário têm muita importância, na medida em é uma festa que tem um cariz religioso e de fé muito grande pela Nossa Senhora do Rosário e são também as festas que encerram, de certo modo, as festas do verão. São aquelas festas em que as pessoas, sentem necessidade de vir divertir-se numa primeira instância porque veem que o verão está a acabar, que já não aparecerão mais festas, pelo menos com esta grandeza. Eu diria que aqui no Grande Porto se calhar as Festas de Nossa Senhora do Rosário são das melhores - tirando Matosinhos eventualmente - em termos de tempo porque, o que nós observamos é que, começam no dia 8 de setembro – por exemplo, este ano – e acabam no dia 14 de outubro. Ora, temos aqui mais de um mês de festas. Naturalmente que, neste período conturbado em que nós vivemos grandes dificuldades económicas, terá vantagens para os comerciantes aqui do centro que só beneficiam com a vinda de forasteiros aqui à cidade. Não é só o divertimento, como há pouco disse, mas também a atração que têm pela fé, que têm pela Nossa Senhora do Rosário. VC - Qual é o envolvimento da Junta nestas festas durante este período com mais de um mês de festividades? JAM - A Junta de Freguesia tem muito trabalho nesta altura. Porque numa casa tudo corre para a sala de visitas. O que é que acontece? A freguesia de Gondomar é a sala de visitas do concelho; é a sala de visitas onde toda a gente vem. Por isso, além da limpeza que naturalmente fazemos, temos sempre alguém que controla, no aspeto logístico, a passagem da procissão

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O Vivacidade esteve à conversa com José António Macedo, presidente da Junta de Freguesia de Gondomar – S. Cosme. Falou-se das Festas do Concelho, projetos da autarquia e no mandato do presidente.

"Os gondomarenses merecem mais"

pelo menos na entrada aqui para a igreja. VC - Os outros encargos económicos é a Câmara que assegura? JAM - O orçamento das festas é todo ele assegurado pela Câmara e pela Comissão de Festas. Isso é da competência deles. Nós, nesse aspeto, não temos comparticipação monetária, temos só a comparticipação logística. VC - Considera que estas festas são uma forma de promover também a Junta além Concelho? JAM - Eu entendo que sim, porque a Junta de Freguesia praticamente está no centro de todas as atividades, está no centro da cidade. É praticamente aqui à volta que tudo se passa. Pergunta-se muitas vezes: onde é que é a centralidade de Gondomar? A centralidade é esta.

VC -Falando ainda da promoção da autarquia, que projetos é que a Junta tem que divulguem a própria freguesia? JAM - Nós felizmente temos muitos projetos e são mais vocacionados para a área social, também para o emprego, empreendedorismo e temos um projeto “JobTown”, que é um projeto em que estão envolvidos cerca de doze países, doze cidades de doze países, desde Inglaterra, França, Espanha, Alemanha…Para além destes projetos europeus que já estamos habituados a tê-los desde 2009 - também temos apoio social, temos cozinha comunitária e temos refeitório social. E depois temos também o projeto do banco do livro e loja social. VC - Relativamente à freguesia, vê continuidade no seu cargo para o

ano? JAM - É uma boa pergunta e eu já tenho dito várias vezes que a minha missão ainda não acabou. Na minha mente ainda existem mais projetos, muitos mais projetos. No entanto, estou naquela situação “se vai haver agregação de freguesias, se não vai haver…” era uma experiência interessante. Nós já temos isto há cento e tal anos e julgo que já é tempo de mudar este modelo, é um modelo já gasto. Agora, há quem concorde com a agregação, há quem concorde com a extinção, há quem concorde com a união… VC - E isso pode influenciar a sua continuidade na junta? JAM - De certo modo. Eu era da opinião que se acabassem. Ótimo seria transformar as freguesias em municípios. Mas não

é todas. Aqui o modelo é simples, é acabar com as freguesias e juntar pequenos municípios, como em Espanha, em médios municípios. Aqui por exemplo em Gondomar, três municípios aceitava perfeitamente bem. O atual, com os territórios de Gondomar, S. Cosme, Fânzeres, S. Pedro da Cova, Valbom, Jovim... Outro: Rio Tinto e Baguim do Monte e outro no alto concelho, uma vez que Lomba parece-me que vai passar para outro lado, portanto também Covelo, Medas, Melres podiam muito bem ser outro município. VC - Independentemente desse modelo se vir a concretizar ou não, vê-se como um candidato do PSD à Câmara? JAM - Não, como candidato à Câmara, já disse que está em segundo plano. Só poderá ir para primeiro plano se houver vontade, ou do partido ou de alguém. Eu não estou muito preocupado em termos do próprio partido, mas estou mais preocupado em termos de projetos e quando tiver que decidir posso decidir de qualquer maneira. Ou seja, se o partido quiser tudo bem, se o partido não quiser eu também posso ir de outra forma. É a altura certa que há-de ditar aquilo que eu vou fazer. VC - Essa altura será o próximo ano? JAM - Exato, para o próximo ano. Ou vou porque o partido me reconhece ou vou porque alguém me reconhece ou outras pessoas me reconheçam ou vou porque eu tenho vontade também e acho que sou capaz ou então não vou a nada e sigo a minha vida, porque eu era Inspetor do Ministério do Trabalho e Segurança Social. Agora, eu estou em Gondomar, gosto de Gondomar, é a minha terra, é a terra onde eu de certeza absoluta vou ficar, é a terra onde eu vou acabar e gostava de dar mais alguma coisa, isso gostava. Tenho vontade de dar mais alguma coisa a Gondomar e continuar a lutar por Gondomar, porque os gondomarenses merecem mais e merecem uma pes-

soa que se dedique a eles e trabalhe por eles. VC - Considera que o município tem feito um bom trabalho nesse sentido? JAM - Nós estamos a atravessar um momento em que às vezes temos dificuldade em pagar aos funcionários. E houve um tempo de vacas gordas, houve, se calhar demasiado. Recordo-me que quando vim para aqui o dinheiro que vinha do Estado era 253 mil euros. Neste momento recebemos cerca de 180 mil. Da câmara, chegamos a receber 189 mil e agora só recebemos 132 mil. Mas se calhar agora estamos a ter mais cautela com as coisas, não se gasta tanto dinheiro em coisas que às vezes poderão ser supérfluas. Houve alturas em que se investiu bem e eu acho que gastou-se bem o dinheiro, mas houve outras alturas que, quer da parte da Junta de Freguesia, quer dos Municípios, às vezes se calhar gastava-se mais do que aquilo que se devia gastar. E quando numa casa se gasta mais do que aquilo que se tem, naturalmente que a casa vai ao ar. O Município fez muito porque nós aqui de Gondomar não éramos conhecidos. Nós não tínhamos umas vias direcionais como temos agora, quer ao nível de autoestrada, quer ao nível de avenida que atravessa as freguesias todas até Rio Tinto. Não tínhamos habitação social, não tínhamos gimnodesportivos nem piscinas, não tínhamos nada disso. Temos aquilo que nós gostaríamos de ter? Não, se calhar não temos. Não temos tudo, mas se calhar tem-se aquilo que foi possível ter durante um período de tempo. Agora que dificilmente – a não ser que haja ideias, e é por isso que eu apelo para projetos sustentáveis – dificilmente se consegue fazer melhor do que o que já se fez porque o tempo das vacas gordas acabou.  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas


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Sociedade

Confraria de S. Cosme e S. Damião e Nossa Senhora do Rosário

Festas duram mais de um mês A Fé, os nabos, as nozes, o vinho doce e a regueifa são o que, tudo junto, caraterizam as ‘Festas do Concelho de Gondomar’. De 8 de setembro a 14 de outubro, a autarquia disponibiliza aos cerca de 170 mil habitantes um leque variado de atividades onde na vertente religiosa se insere a fé e na parte profana reina a cultura e diversão. Com quase três séculos de existência a Confraria de S. Cosme e S. Damião e Nossa Senhora do Rosário mantém o objetivo de “fazer as festas em honra e louvor dos padroeiros, Cosme e Damião e também de Nossa Senhora do Rosário.” A confraria, que conta atualmente com 16 membros, explicou ao VIVACIDADE que as festas deste ano têm um “programa bastante variado”. “Temos aqui cultura, recreio, desporto e procuramos também que sejam envolvidas neste programa geral das festas o maior número de freguesias. Ou é um grupo de teatro de Rio Tinto, ou é um grupo de dança de Fânzeres…Procuramos que sejam, de facto, envolvidas a maior parte das freguesias. No que diz respeito propriamen-

te à Confraria, umas das coisas que fazemos já de há uns anos para cá - e para dar essa amplitude de concelho, de festas do concelho - é convidarmos

de outubro, dia do feriado municipal. Composta pelos habituais cinco andores, pela Banda de S. Pedro da Cova e pelas respetivas representações da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), Juntas de Freguesia do Concelho e paróquias a ‘Grandiosa Procissão, de louvor e honra a Nossa Senhora do Rosário e aos Padroeiros S. Cosme e S. Damião’

Percurso da Procissão

os senhores presidentes de Junta e os senhores párocos das várias freguesias e paróquias do concelho, a incorporarem-se na procissão do Rosário”, disse Francisco Ascensão, presidente da Confraria. A procissão, essa vai-se realizar este ano a 8

vai assumir um novo percurso. “O percurso normalmente é alterado de ano para ano. Este ano vamos ter um novo percurso. Achamos por bem que a procissão devia sair e entrar pela porta principal do adro da igreja”, referiu António Koch,

membro da Confraria e da Comissão de Festas. Apesar do já conhecido peditório pela freguesia, o orçamento para estas festas verificou, segundo os dois membros da Confraria – que também pertencem à Comissão de Festas - um “corte bastante acentuado.” “O orçamento total das festas, no seu todo, excetuando a parte do culto, andará na ordem dos 120 a 130 mil euros, que é metade do valor de 2010”, indicou Francisco Ascensão. O presidente da confraria acrescentou que se “olharmos para o programa em geral, vemos que nem parece que houve cortes nenhuns, é um programa muito extenso e com muita variedade.” “A única coisa que se nota é que, em termos de concertos só vem a banda ‘Diapasão’ e ‘Os Azeitonas’.” O corte também se verifica na “tradição de virem 8 bandas de música” às Festas do Concelho que, este ano, ficam reduzidas a 4, as próprias

do concelho –Gondomar, Rio Tinto, Melres e S. Pedro da Cova e no fogo de artifício que terá a duração de dez minutos. Mantêm-se as nozes e espera-se a vinda dos romeiros. “Há tradição de vir das terras de Santa Maria – e até mesmo de Gaia – excursões que, propositadamente, passam por aqui, assistem a uma missa, satisfazem as suas promessas e vão depois também ao Monte

Castro. Nós costumamos achar bastante interessante e engraçado, porque vêm sempre já por tradição, de geração em geração e costumamos juntar à volta de 150 autocarros dessas zonas”, finalizou o presidente da Confraria de S. Cosme e S. Damião e Nossa Senhora do Rosário.  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas

22 restaurantes concorrem aos prémios A Câmara Municipal de Gondomar (CMG), através do seu Pelouro do Turismo realiza, entre 14 de setembro e 7 de outubro, a XXI edição do Festival Gastronómico ‘Hoje há Caldo de Nabos’. Este ano haverá Caldo de Nabos para provar em 22 restaurantes. Para além disso, nos dias 22 e 23 de setembro, haverá oferta de “Caldo de Nabos para todos”, numa iniciativa a realizar no Largo do Souto. A vencedora do Festival de 2010 e de 2011, do restaurante Flôr do Nilo, em Baguim do Monte, revelou ao VIVACIDADE – à margem da abertura oficial do Festival Gastronómico realizada no dia 14 de setembro, no Multiusos de Gondomar - os ingredientes necessários para um caldo. Batata, cebola, abóbora, alho, a carne, o salpicão, o nabo e o feijão foi a lista apresentada para a tão esperada receita que já por duas vezes venceu o festival. O segredo, diz a ex-vencedora e atual

concorrente, é o “carinho pela cozinha”. No seu restaurante pode-se comer caldo de nabos todos os anos, às sextas feiras. Marco Martins, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto e convidado a participar na cerimónia de abertura, demonstrou o seu orgulho pela participação no Festival de restaurantes da cidade de Rio Tinto e explicou a importância deste tipo de iniciativas para a economia local. “Deixa-me orgulhoso porque obviamente que temos que ajudar a pro-

mover a economia local e o pequeno comércio. Isto é uma iniciativa que tem por base preservar as tradições do concelho de Gondomar e potenciar o turismo – embora eu ache que o concelho de Gondomar devia ser muito mais potenciado em termos de turismo, rentabilizando o Douro e a zona ribeirinha – mas é um orgulho para mim que Rio Tinto seja representado com um tão número de restaurantes porque quase 50% de participantes são de Rio Tinto. Isso prova que os empresários de Rio Tinto também não querem desistir, querem lutar, querem promover o seu produto e acima de tudo querem vingar esta crise para, num futuro, isto prosperar”, referiu. A abertura oficial do Festival Gastronómico, realizou-se no exterior

XXI Festival Gastronómico ‘Hoje há caldo de nabos’

do Pavilhão Multiusos, em Gondomar, e contou com a atuação do Grupo Folclórico S. Cosme Gondomar bem como de algumas palavras de apreço ao Festival do vereador do Turismo e Desenvolvimento Económico da CMG, Joaquim Castro

Neves e da presença do vereador da Cultura, Fernando Paulo. O concurso e entrega de prémios realizam-se a 26 de setembro, no Auditório Municipal de Gondomar. Ainda no âmbito do certame, a 29 de setembro terá lugar o cor-

tejo “Um desfile pela tradição” e, já a 7 de outubro, realizar-se-ão passeios em comboio turístico pela Romaria do Rosário.  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas


Quinta-feira | 20 de Setembro 2012

Guardas noturnos

Existem há pouco mais de um mês, patrulham a noite de Baguim do Monte a cuidar dos interesses dos seus associados. Os dois guardas noturnos, António Cardoso e Delfim Rodrigues, atuam em áreas residenciais, comerciais e industriais da freguesia e já tiveram os seus primeiros resultados. Na noite de 2 de setembro, um dos guardas, Delfim Rodrigues, foi surpreendido por dois indivíduos que roubavam as baterias de um camião de transporte de fruta na Rua Vasco da Gama, em Baguim do Monte. Decidiu intervir e, quando se identificou, os suspeitos, residentes em Gondomar, tentaram resistir com uma chave de fendas. No que o próprio guarda explica ter sido em legítima defesa, Delfim Rodrigues, de 56 anos, sacou de uma pistola de calibre 6.35mm e atingiu um dos suspeitos na zona da virilha. De seguida, o guarda noturno comunicou o sucedido à PSP e solicitou assistência médica para a vítima, que nunca correu perigo de vida. O desfecho dessa noite acabaria com a detenção do guarda, uma vez que o mesmo ainda não possuía licença de porte de arma adequada para o serviço de guardas noturnos. Delfim aguarda ainda uma decisão do tribunal mas o seu serviço e o de António Cardoso continua. O guarda confessou ao VIVACIDADE que agiu profissionalmente. “Fiz um bom trabalho, penso eu. Juntamente com o meu colega, que na altura estava de folga, mas que quando teve conhecimento veio de imediato para a esquadra para me dar apoio”, disse. O colega, António Cardoso, não se mostrou surpreendido com o furto nessa área da freguesia. “Nessa zona que o meu colega interceptou, segundo se sabia, antes de nós andarmos a fazer o policiamento tinha havido já vários furtos de baterias e gasóleo.” Vários habitantes de Baguim do Monte mostraram um espírito soli-

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Serviço pioneiro em Gondomar

ao serviço dos guardas. “Eles não são funcionários da Junta de Freguesia e não são funcionários da Câmara Municipal. Têm uma licença passada pela CMG em que podem exercer – em conformidade com a legislação em vigor – a atividade de guarda noturno na freguesia.” O autarca mostra-se satisfeito com o serviço que, segundo diz, incidiu em

duas áreas importantes. “Conseguimos com esta atitude e com este projeto debelar duas situações: criar emprego para dois cidadãos que estavam numa situação de desemprego e dar maior cobertura à parte noturna na freguesia de Baguim do Monte.”  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas

Durante o processo de criação do posto de guarda noturno, em Gondomar, a Associação Sócio Profissional dos Guardas-Nocturnos (ASPGN) solicitou à CMG o cancelamento concurso de admissão para dois guardas noturnos, alegando a não atualização do regulamento na CMG nesse ramo e a falta de formação dos dois guardas. A CMG e a Junta de Freguesia de Baguim do Monte já argumentaram. “O Regulamento Municipal que se encontra no site da autarquia encontra-se desatualizado, uma vez que não está conforme o Decreto-Lei 114/2008, nem faz menção á Portaria 991/09, ao que estranhamos a ausência dos Comandantes das Forças das Segurança das áreas colocadas a concurso, que sempre fizeram parte do júri, conforme Portaria 394/99, mas também do Comandante da Policia Municipal, uma vez que geralmente e quando existe, é delegada as competências do Sr. Presidente da Câmara nesse mesmo Comandante, a exemplo, nas cidade do Porto, Lisboa e Oeiras.” “De acordo com o regulamento municipal, no seu artigo 10ª alínea H, só pode ser Guarda Noturno quem tenha um documento comprovativo de ter frequentado o curso ou instrução de adestramento ou obter aprovação em curso a frequentar para tal finalidade, o que certamente não aconteceu e alertámos a Câmara para a situação.” Queixa da ASPGN à CMG

dário para com o guarda e o mesmo se pode dizer do presidente da Junta de Freguesia, Nuno Coelho. “Estou amplamente solidário não só com o Sr. Delfim mas também com o Sr. António Cardoso que, no exercício da sua atividade, estão a zelar por aquilo que são interesses de terceiros. Isto é a prova de que eles são necessários.” O projeto dos guardas noturnos é pioneiro em Gondomar e já há cerca de um ano que vinha a ser pensado pela Junta de Freguesia de Baguim do Monte, em sintonia com os dois cidadãos, a Câmara Municipal de Gondo-

mar e as forças policiais do concelho e do distrito. “Antigamente estes processos de guarda noturno eram feitos através dos Governos Civis – que entretanto foram esvaziados – e passaram agora a ser feitos pelas próprias Câmaras Municipais. Como em Gondomar não existia [o serviço] – havia e ainda há a existência de guardas noturnos nas grandes cidades como Lisboa e Porto – o que é que fomos fazer? Fomos reativar aquilo que é uma figura de autoridade, que é o guarda noturno, e colocar em funcionamento na freguesia de Baguim do Monte”, explicou ao

VIVACIDADE, o presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte. Com fardas e carros devidamente identificados, António Cardoso e Delfim Rodrigues fazem rondas todas as noites para quem deseja associar-se ao serviço. Não existe uma tarifa fixa ou obrigatoriedade de fidelização ao serviço que os guardas noturnos prestam, apenas uma ficha de cliente com alguns dados necessários para a ronda. Apesar do apoio da Junta de Freguesia no projeto e da própria Junta ser uma associada, Nuno Coelho frisa uma separação clara da autarquia

“O regime jurídico aplicável ao licenciamento do exercício da actividade de guarda-noturno foi alterado com o Dec. Lei n.º 114/2008 de 1 de Julho e o Município ainda não procedeu à adaptação exigida por esse normativo. Contudo, nem o regulamento existente nem a sua lei habilitante, foram revogados, pelo que se mantém em vigor.” “Mais informamos V.Exa. que foi cumprida a obrigação legal prevista no art.º 4.º do DI 310/2002 de 18 de Dezembro, ou seja, procedeu-se à audição prévia do Comandante da Policia de Segurança Pública da área a vigiar.” Resposta da CMG à ASPGN “Todas as exigências que eram necessárias foram cumpridas, nomeadamente com aquelas necessidades que existiam, ao abrigo do protocolo, de ter um documento das próprias forças de segurança que comprovassem que eles poderiam exercer a atividade de guardas noturnos. Esse documento foi colocado à disposição da Câmara. Quando a CMG fizer a atualização do regulamento vai simplificar o processo de criação do posto de guarda noturno porque atualmente há um item que é necessário corresponder – e eles corresponderam através de um comunicado da PSP – que é o de um determinado curso que é exigido mas a própria PSP atualmente não está a fazê-lo.” Junta de Freguesia de Baguim do Monte


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Desporto Está no 12.º ano de escolaridade e divide a sua vida entre os estudos e o atletismo. Representa as cores da Casa Benfica, em Paredes, vive em Gondomar e treina maioritariamente em Rio Tinto. O seu nome é André Pereira e é campeão nacional nos 2000 metros obstáculos.

Disputou-se, nos dias 1 e 2 de setembro, a derradeira jornada do Campeonato de Portugal de Offroad, em Montalegre. Em divisões distintas Joaquim Santos, de Lomba, e André Carvalho, de Rio Tinto, correram pelas ‘cores do concelho’.

Quinta-feira | 20 de Setembro 2012

Atletismo

Campeão nacional treina em Rio Tinto “Basicamente comecei a correr porque quando entrei para a escola era hiperativo. O médico ‘receitou-me’ logo um desporto e então, como o meu irmão andava no atletismo, aproveitei. Pronto, comecei logo com o Sr. Carlos e dei-me bem no atletismo e gostei, isto foi aos 6 anos. Depois o meu gosto foi aumentando, nunca quis parar. Primeiro estive no ‘Estrelas de Baguim’ e há dois anos a Casa do Benfica de Paredes pediu para eu ir para lá para fazer equipa.” Foi deste modo que André Pereira explicou ao VIVACIDADE como se iniciou a sua carreira no atletismo. Os objetivos agora são outros. Tendo conseguido ser campeão nacional nas provas de 2000 metros obstáculos em Abrantes, no Campeonato Nacional de Juvenis, em Julho e mesmo tendo alcançado o recorde regional nessa prova, o jovem gondomarense “quer sempre mais.” Carlos Tavares, outro-

ra também vencedor de algumas provas, dedica-se agora a ensinar os mais novos e é o treinador de André. Todos os dias durante uma hora, uma hora e meia, correm em percursos diferentes. No Verão, aproveitam as sombras que a Quinta das Freiras, em Rio Tinto, oferece e fazem dela uma pista de atletismo. “A Quinta das Freiras serve essencialmente nos primeiros dois ou três meses. Fazemos aqui o nosso circuito de força, é a adaptação e transição de partes vamos chamar “a brincar” para a parte a sério.” O treinador reúne, com o André, um conjunto de quatro pessoas e correm todos juntos segundo um regulamento pré-definido. Para Carlos Tavares, o treino “sem motivação não funciona.” “Há uma diversificação maior dos percursos e do treino para ele se sentir motivado a treinar mais”, acrescenta. E motivado, o atleta gondomarense quer ir mais longe. “Agora

nesta época vou tentar defrontar Portugal aos Europeus, tentar fazer as marcas, os mínimos para ir”, disse. Entretanto, já ninguém lhe tira o convite do Benfica. “Quando fiz o corta-mato e fui vice-campeão, no Algarve em Albufeira, o treinador do Benfica veio ter comigo e perguntou-me se eu gostava de ir para o Benfica.” André respondeu assertivamente, desde que “seja treinado pelo mesmo treinador.”

Palmarés 2012 Campeão nacional 2.000 mts obst. (Abrantes) Vice-campeão nacional Juvenis corta-mato (Albufeira) Campeão regional de 2.000 mts obst. (Maia) - Record Regional Campeão Regional corta-mato escolar (S. Tirso) Vice-campeão regional e zona norte Corta Mato (Felgueiras) 2º lugar Cross (Amora) Vice-campeão olímpico jovem nacional 3.000 mts (Fátima) 3º nacional de 1.500 mts escolas (Vendas Novas) Campeão olímpico jovem regional de 2.000 mts obst. e 3.000 mts (Maia) Vice-campeão regional Juvenis de 1.500 mts (Maia) 5º lugar nacional de juniores 3.000 mts (Luso) 6º nacional de corta-mato curto (Guimarães) Campeão regional de 1.500 mts escolas (Maia) 3º zona norte de 1.500 mts escolas (Guimarães)

“É quase certo que eu vá para o Benfica”, finalizou. 

(Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas

Pilotos representam Gondomar em Montalegre A vitória, na divisão 1, foi do gondomarense Joaquim Santos que foi o mais rápido nos treinos oficiais e venceu duas das três corridas de classificação. Partiu por isso da ‘pole-position’ na corrida final e manteve-se em primeiro lugar, no seu Opel Astra OPC, do início ao fim da partida. Também no mesmo local mas na divisão 6, de iniciação, o riotintense André Carvalho representou o concelho com resultados inferiores. Nesta divisão, a prova foi ganha por Bernardo Maia, com um Citroën AX, tendo André Carvalho, que se estreou nestas lides este ano, ficado na sexta posição. A diferença de potência, entre o Opel Corsa do jovem André e a dos carros dos pilotos que andam na frente, é grande, o que impede que o jovem tenha conseguido me-

lhor resultado. O jovem riotintense explicou ao VIVACIDADE que “este ano foi o ano de experiência” no qual adquiriu “muita prática para o próximo ano”. “Espero que seja a confirmação para andar nos lugares cimeiros, quem sabe com um carro mais competitivo e com a ajuda de novos patrocinadores”, disse. Já Joaquim Santos,

piloto natural de Lomba, iniciou a carreira nas corridas com 44 anos e atualmente tem 59. O “bichinho”, como diz, pelas corridas de automóveis começou com um desafio de um patrocinador. Já somou alguns títulos em Offroad, Ralycross e Autocross e fez também algumas provas de ‘velocidade’ e ‘montanha’. “Para quem co-

meçou a correr aos 44 anos – que já não é um miúdo – considero que tenho um palmarés riquíssimo”, disse Joaquim Santos, gondomarense e fundador da empresa de pneus e jantes, Bom Piso. “Tenho uma paixão por carros, gosto de corridas e gosto de desafios e é por essa razão que ainda, com esta idade, continuo lá”, acrescentou. O piloto não

dispensa o seu Opel Astra OPC de 580 cavalos de potência e tração total e contou ao VIVACIDADE que até já viveu com ele momentos mais complicados. “Numa sessão de treinos na pista de Sever do Vouga, ia atrás de um carro mas queria fazer um teste mais em cima e lembrei-me de o passar por fora e fiz uma cambalhota das mais violentas que tive com aquele carro. Foi uma coisa que ficou marcada.” O capotar do carro não feriu o piloto que apostou na proteção ao equipar o carro. Tudo não passou de um susto para Joaquim Santos que continua nas corridas até a “capacidade física e mental” o permitir.  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas


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Sport Clube Rio Tinto

Quotas dos atletas podem ser gratuitas A época começou. Antes dos jogos veio a reunião com atletas e pais e veio também uma proposta do clube. O valor anual das quotas, a pagar, pode deixar de ser pago pelos pais. Para isso basta que vendam senhas para o Sport Clube de Rio Tinto. A ‘união’ é a palavra de ordem na nova direção do Sport Clube de Rio Tinto (SCRT) e, por isso, os membros dirigentes do clube ‘uniram-se’ e expuseram a ideia a uma sala cheia de sócios, pais e atletas. “Temos que fazer por este clube alguma coisa melhor do que tem sido feito até aqui”, começou Jorge Madureira. No discurso, enfatizou a ideia de “mais organização” para o SCRT e disse ao público presente que a direção tinha consciência “das dificuldades” de todos em pagar as quotas. Seguiu-se Mário João, também da direção, que explicou a ideia do clube. “Vamos dar-vos a oportunidade de pegar no dinheiro que vocês teriam de pagar para a formação e meter esse dinheiro no vosso bolso. A formação

para vocês pode custar zero. Como? Neste preciso momento fazemos, como vocês sabem, um sorteio no final do ano e vamos pegar no valor das quotas que vocês no ano teriam de colocar e vamos dar-vos esse dinheiro em senhas”, disse. Na reunião, Mário João revelou também ao público os corpos técnicos do clube. “Vamos ter um coordenador técnico que vai formatar toda a estruturação da parte técnica dos treinos do clube. Depois, a nível de juniores e de juvenis, optamos por ter treinadores com perfil e com currículo de espaço-tempo, isto é, com 20 anos de carreira, pessoas que fizeram carreira no futebol. Daí para baixo, todos os treinadores são pessoas licenciadas em Educação Física ou a

estudar e com cursos de treinador ou vias de o tirar. Na academia é exatamente o mesmo. A nível de corpo técnico temos uma enfermeira responsável no departamento médico, temos um estudante de medicina, um estudante de medicinas alternativas.” O início da época O Campeonato Distrital da Divisão de Honra não começou da melhor maneira para o SCRT. No passado dia 16 de setem-

bro no jogo da primeira jornada em casa do Perafita, a equipa amarela e preta perdeu por três bolas a zero. Ainda antes do campeonato, no jogo amigável de apresentação aos sócios com o Futebol Clube do Porto B, a equipa perdeu em casa por 2-1. O treinador, Filipe Alves, revelou contudo, na altura, uma atitude positiva face à equipa. “De antemão sabíamos que o Porto era uma equipa superior à nossa, a motivação

para esses jogos é extra, a equipa entrou concentrada apesar de sabermos que somos inferiores. No entanto disputámos o jogo olhos nos olhos. A posição da equipa agradou-me, em termos de atitude, de concentração, de nunca ter medo de assumir o jogo, saber que em certos momentos temos que nos subjugar ao adversário para depois explorar os pontos fracos deles. Fizemos um pouco melhor na segunda parte porque, depois,

o golo também lhes deu confiança, acreditámos que era possível chegar lá e aceita-se o resultado. Isto não conta para nada, é uma festa para os sócios, uma festa para os nossos jogadores”, explicou. Depois do jogo de apresentação e da derrota com o Perafita, espera-se a próxima jornada a 23 de setembro com o SCRT – S. P. Cova.  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas

Pedro Barbosa abre temporada do Atlético O Atlético de Rio Tinto apresentou os escalões para a temporada 2012/2013 num evento animado pela presença do ex-internacional pela Seleção Portuguesa Pedro Barbosa, que voltou a jogar, 28 anos depois, com as cores do clube Os termómetros superavam a fasquia dos 30ºC no Parque de Jogos Fernando Pedrosa, facto que não foi suficiente para desmobilizar as dezenas de adeptos que, no último sábado, quiseram assistir à apresentação dos escalões do Atlético de Rio Tinto, para mais uma temporada. Na ‘rentrée’ de mais um ano desportivo, o clube apresentou nove escalões, sendo a maioria de formação. Pré-escolas, sub-10, sub-11, Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores mereceram as palmas dos pais e adeptos que,

este ano e segundo o presidente do clube Ângelo Campos, estão mais satisfeitos. “Apostamos a 100% na formação”, afirma com convicção o dirigente para logo de seguida concretizar: “Todos os nossos treinadores são professores do Ensino, licenciados em Educação Física e com cursos de treinador”. Seniores acreditam na subida “As grandes expectativas estão, naturalmente, depositadas nos mais velhos, no escalão sénior”, refere o presidente, que fez uma “aposta forte” a pensar na subida. O escalão que move o clube e toda a massa associativa tem o objectivo traçado e é a pensar nisso que vai trabalhar durante a próxima época. Apesar dos jogadores não terem qualquer tipo de remuneração, a possibilidade de subirem

de divisão chega para os animar. “Os bens materiais perdem importância quando comparados com os valores morais que o clube é capaz de ensinar”, assegura Ângelo Campos.

to ou o Sporting, chegou ao recinto do Atlético a meio da tarde e logo se juntou uma multidão em redor da ‘estrela’. Amigos, antigos colegas, treinadores e jovens jogadores do

Veja o frente a frente em www.vivacidade.org

Pedro Barbosa, a estrela do clube O ex-internacional pela Seleção Nacional Pedro Barbosa, que representou grandes clubes nacionais como o Vitória de Guimarães, o FC Por-

clube acorreram ao atleta que começou a brilhar no pelado do Atlético. “Não vinha cá há alguns anos mas já tinha saudades. Este clube marcou o início de uma carreira que me orgulha muito”, referiu

o ex-sportinguista, entre autógrafos e reencontros. “O ponto alto da minha passagem pela Atlético foi termos vencido a Prova Extraordinária de Iniciados, em 1984/1985”, recorda Pedro Barbosa ao VIVACIDADE. “Foi extraordinário. Fizemos uma trajetória incrível e jogámos a final contra o Varzim, no Estádio do Maia”, explica o atleta, no centro do campo do Atlético para logo de seguida detalhar o jogo que deu a glória: “Começamos mal, a perder 1-0, mas recuperamos, marcamos dois golos, uma invasão de campo por cada um. Foi memorável”. Opinião partilhada pelo professor Serafim Faria, hoje professor de Educação Física mas na altura treinador da equipa onde figurava Pedro Barbosa. “Vencermos a Prova Extraordinária foi o culminar de um trabalho

intenso, com uns rapazes que, se fosse preciso, comiam terra”, exaltou o antigo treinador. Na altura, há 28 anos, o trabalho científico em campo não era uma aposta dos clubes, facto que diferenciou o trabalho de Serafim Faria com os jovens-promessa. “Ninguém treinava mais de duas vezes por semana e nós, fruto dos nossos conhecimentos do Ensino Superior, treinávamos três vezes, cerca de 2 horas”, explicou. Momentos antes de entrar em campo com as cores do Atlético, 28 anos depois, Pedro Barbosa quis deixar uma mensagem à comunidade do clube: “Apoiem a formação e as camadas jovens para dar mais alegrias ao emblema riotintense”.  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Luís Alves


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Associativismo O dia 12 de setembro pode ter passado despercebido ao cidadão comum da cidade de Rio Tinto mas não passou aos bombeiros e sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto (AHBVART) que celebraram nesse dia o 90.º aniversário da associação. As comemorações vieram logo a seguir, no fim de semana de 15 e 16 de setembro.

Diz a lenda que “junto a um límpido ribeiro, travou-se a sangrenta batalha. Na memória do povo, ficou o sangue derramado que, de tão abundante, tingiu as cristalinas águas do rio, passando desde então a chamar-se Rio Tinto.” Séculos mais tarde, a batalha travada pelos cristãos e mouros volta a Rio Tinto, desta vez numa recriação teatral na Quinta das Freiras, com a Mostra medieval de Rio Tinto, nos dias 15 e 16 de setembro.

De modo a assinalar o aniversário, os bombeiros voluntários realizaram, no dia 15 pelas 17 horas, um simulacro de um aci-

dente de viação no terreno do antigo mercado de Rio

Tinto. Já no dia seguinte, o quartel foi palco para o juramento de bandeira de 12 novos bombeiros voluntários bem como para uma missa campal de sufrágio por todos os sócios, dirigentes e bombeiros já falecidos. O juramento e as condecorações deram-se logo a seguir à missa, numa sessão solene onde assistiram algumas dezenas de pessoas. Na mesa da sessão estiveram presentes o vice-presidente da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), José Oliveira, o presidente da Assembleia Geral da AHBVART, Amadeu Branquinho, o 2.º Comandante Operacional Distrital do Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto, Alberto Costa, o representante da Liga dos Bombeiros Portugueses,

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto

Há 90 anos a salvar vidas o comandante José Luís Morais, o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto, José Miranda, o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins, o presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Nuno Coelho, o presidente da Direção da AHBVART, Manuel Ferreira da Silva, o presidente do Conselho Fiscal da AHBVART, Raul Castro, o comandante dos BVART, Costa e Silva e o reverendo padre da Obra ABC, José Camilo Neves. Durante os discursos, todos os membros da mesa elogiaram a Associação e os bombeiros.

O primeiro a falar foi Amadeu Branquinho que destacou as dificuldades financeiras da AHBVART, após a construção do novo quartel. “Necessitamos da generosidade

e da solidariedade das forças vivas de Rio Tinto, Baguim do Monte, em suma, de todos os Gondomarenses, das empresas e dos associados para algumas iniciativas que a direção está a preparar no sentido de angariar fundos”, disse, não esquecendo o apelo à Câmara para uma possível comparticipação financeira à Associação. Ferreira da Silva seguiu o mesmo mote pedindo o apoio financeiro da CMG. Por entre os discursos, houve lugar para o juramento de bandeira dos

12 novos bombeiros voluntários e ainda algumas condecorações a associados e bombeiros presentes. No final dos discursos, o vice-presidente da CMG, José Oliveira, frisou a ideia da já “forte contribuição” da CMG no novo quartel e das “dificuldades que o concelho e o país” atravessam, insistindo que neste momento “não há transações” mas que a CMG dá “sempre reposta” aos assuntos solicitados.  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas

10 mil pessoas na Quinta das Freiras Passear de pónei, assistir às exibições dos cuspidores de fogo, observar as obras de alguns artesãos ao vivo, e presenciar e participar em atividades como o cortejo da época, a mostra d’armas, jogos medievais e a missa a realizar ao ar livre, com cantos gregorianos. Foi assim que grande parte das cerca de dez mil pessoas, que sábado e domingo visitaram a Mostra Medieval, passaram o tempo. Nuno Moutinho, um dos responsáveis pela organização da 3ª Medieval e presidente do Gabinete de Apoio ao Artesão da ARGO (Associação Artística de Gondomar), explicou ao VIVACIDADE que o objetivo da Mostra foi “dar a conhecer a história que deu nome à freguesia” e “também fazer com que, numa altura de crise, as pessoas tenham um evento onde se pos-

sam abstrair da mesma e, ao mesmo tempo, fazer algum negócio.” O organizador esclareceu que a Medieval foi “construída” com “a ajuda dos artesãos” e com um apoio conjunto da ARGO e da Junta de Freguesia de Rio Tinto. Nuno Moutinho confessou que a edição deste ano esteve “bastante melhor do que a do ano passado, principalmente ao nível da animação.” Quem também concordou foi Marco Martins, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto que classificou a Mostra Medieval como “um sucesso”. “O evento cresceu um bocadinho mais face à edição do ano passado, foi organizada com mais tempo, mais planeada, embora com um orçamento muitíssimo curto, partilhada apenas entre a Junta de Freguesia e a ARGO, porque a Câmara

cedeu o espaço da Quinta das Freiras e da Casa da Juventude. Foi um sucesso, bastante divulgado nas redes sociais e na Internet”, referiu o autarca. Contudo o presidente do Gabinete de Apoio ao Artesão da ARGO apontou algumas falhas a serem corrigidas numa próxima edição, nomeadamente na colocação de luz – que na sua opinião foi “insuficiente” – e na

colocação de “mais tendas para os artesãos”. O tempo, esse, foi aliado do evento e Marco Martins quer repetir a realização da mostra para o ano. “O objetivo é que ela possa crescer mais um bocadinho, limitado ao orçamento e ao espaço mas pode crescer um bocado mais. Eventualmente, estamos a pensar, é prolongar para sexta, sábado e domingo”, disse.

A 3ª Medieval de Rio Tinto ficou marcada também pelo cortejo – com algumas dezenas de pessoas e alguns cavalos - que partiu da Quinta das Freiras rumo ao Centro Comercial Parque Nascente, onde se desencadeou uma batalha encenada no interior do ‘shopping’.  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas


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Associação de Socorros Mútuos de São Bento das Pêras de Rio Tinto

Assembleia Extraordinária No passado dia 3 de agosto reuniram-se, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto, em Assembleia Geral Extraordinária, os Associados da Associação de Socorros Mútuos de São Bento das Pêras de Rio Tinto. O encontro teve como principais objetivos a apreciação, discussão e votação das propostas globais dos Estatutos e do regulamento dos Benefícios. A Associação de Socorros Mútuos de São Bento das Pêras de Rio Tinto é uma Instituição Particular de Solidarie-

dade Social (I.P.S.S.) que ajuda os seus associados e as suas famílias através da quotização dos mesmos e tem por fim conceder subsídios de funeral por morte dos sócios e seus familiares. A Instituição contou, no encontro, com Avelino Ferreira da Silva na mesa da Assembleia Geral como presidente da mesa, António Garrido Moreira como primeiro secretário da mesa e com o associado Virgílio de Lima Monteiro que foi nomeado por unanimidade para ocupar as funções de segundo secretário, visto este não estar pre-

sente. Após todos os agradecimentos feitos aos presentes no Salão Nobre na sexta-feira em questão, assim como ao executivo da Junta de Freguesia de Rio Tinto pela cedência do Salão, entre outros, imediatamente foi feita uma apresentação dos atuais Estatutos da Instituição, assim como da proposta de alteração global dos mesmos. Entre as alterações propostas estavam o alargamento dos fins estatutários e do âmbito territorial de ação, clarificação do regime eleitoral, assim como ou-

tras. Após esta apresentação, feita pelo presidente da direção, pediu-se a intervenção e discussão da proposta de alteração global dos Estatutos por parte dos associados que escolheram não intervir, tendo-se, portanto, procedido à votação da mesma alteração dos Estatutos que foi aprovada por todos os presentes. O segundo ponto a ser discutido foi o da alteração global do regulamento dos Benefícios. À semelhança do que aconteceu nos Estatutos, foram apresentados os atuais Benefícios e a pro-

posta de alteração global destes. Dentro dos temas apresentados para alteração nos Benefícios estavam o dos encargos de inscrição, o das quotas, o da idade de acesso às modalidades, entre outros. Mais uma vez, após a apresentação, nenhum dos associados interveio e procedeu-se à votação da alteração global do regulamento dos Benefícios que também foi aprovada por unanimidade. Antes de se ter concluído o encontro para discussão, apreciação e votação das propostas globais dos Estatutos e do

Regulamento dos Benefícios, o Presidente da mesa da Assembleia Geral informou que deu entrada na mesa uma proposta por um dos associados para a redação e aprovação da ata da sessão realizada. Tal como aconteceu anteriormente, também esta proposta foi aceite por todos que não contestaram, mais uma vez, a mesma. Os últimos agradecimentos foram feitos e foi, então, concluída a Assembleia Geral.  Ana Carvalho

Comunicado do Jornal Vivacidade A direção do jornal Vivacidade, bem como os restantes membros da redação, grafismo e publicidade, vêm por este meio elaborar um pedido de desculpas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação de Socorros Mútuos de São Bento das Pêras de Rio Tinto bem como aos restantes elementos dos Corpos Sociais, associados e amigos da associação, pela não colocação da assinatura do referido Presidente, na divulgação da Convocatória da Assembleia-Geral Extraordinária, bem como pela troca da designação “Extraordinária” por “Ordinária” no edital da associação publicado no Vivacidade, na 73ª edição, no dia 2 de agosto de 2012.


O Executivo da Junta de Freguesia de Gondomar (S. Cosme) convida todos os gondomarenses e população em geral a visitarem a cidade, por altura das Festas do Concelho, desejando que todos apreciem aquilo que de melhor Gondomar tem para oferecer. Com os votos de que desfrutem desta Festa que é de todos os gondomarenses, e na certeza de contar com a Vossa presença. O Presidente da Junta de Freguesia Dr. José António da Silva Macedo

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Empresas & Negócios

Atelier do Saber – um novo conceito de estudo

Há uma nova sala de estudo em Rio Tinto. Sala de estudo? Não. Mais do que isso. É um atelier, o Atelier do Saber. Para crianças e jovens do 1.º ciclo ao ensino secundário, este novo espaço estreado em julho apresenta um conceito ‘open space’ e uma decoração moderna onde o lema é “ o lugar onde o Saber ocupa espaço”. O Atelier do Saber, localizado na Avenida Prof. Aníbal Cavaco Silva, nº 41, junto ao metro na Cidade Jovem, disponibiliza aos seus utilizadores serviços de apoio pedagógico, apoio ao estudo, explicações individuais e em grupo e preparação para exames e provas de aferição. Cláudia Taveira, diretora da empresa explica o conceito deste atelier: “tentámos criar um espaço distinto, ou seja, não é uma convencional sala de estudo – um espaço fe-

chado – mas sim um completo ‘open space’, onde as divisórias são muito mais barreiras visuais do que físicas, com um espaço Internet e um espaço de acolhimento para as pessoas, bem como um serviço de psicologia clínica. Todo o conceito de de-

coração demorou muitos meses a pensar porque tem por trás um ambiente pedagógico e uma estratégia pedagógica. Para além dos serviços pedagógicos e de psicologia que o centro oferece, este novo espaço em Rio Tinto apresenta também

uma venda de materiais didáticos, científicos e ainda livros para público infanto-juvenil e adulto. Complementarmente, “o centro oferece workshops e ateliers temáticos, bem como a organização de festas de aniversário, sempre associados às mais va-

riadas áreas do saber.” Para além dos membros da direção, o Atelier do Saber conta ainda com professores e técnicos que acompanham diariamente os jovens. No entanto, para além destas valências, a diretora Cláudia Taveira explica ao Vivaci-

dade um aspeto inovador deste novo espaço. “Não fechamos durante as férias escolares. No Verão, temos uma Academia de Verão e depois temos ainda uma Academia de Natal e da Páscoa. Aí temos também crianças de pré-escola, com 4 ou 5 anos, porque temos actividades pedagógicas mas também lúdicas”, refere. Tendo em consideração a “conjuntura atual do país”, o Atelier do Saber oferece aos utilizadores do espaço preços competitivos. Desde 45 euros por mês, com o ‘Pack Basis’, é possível frequentar o centro durante 5 horas por semana, usufruindo de um estudo acompanhado por professores especializados. Por 65 euros por mês poderão ter direito ao mesmo serviço, mas com transporte incluído da escola/casa para o Atelier e vice-versa.  (Fotografias em www. jornalvivacidade.org)

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Empresas & Negócios Aceleração, ‘Drift’ e adrenalina Às dez horas da manhã do dia 15 de setembro, o recinto do Gondomar Tuning Motor Show abriu-se para a maior demonstração de carros personalizados no concelho. Provas de aceleração, ‘drift’, shows de carros, exposições, ‘car wash’, concertos e até show de lingerie com ‘strep tease’ fizeram parte da programação do evento que atraiu milhares a S. Pedro da Cova. Organizado pela empresa Bypower e pela Smart Magazine – revista mensal de Gondomar – o evento juntou duas mil pessoas no circuito de S. Pedro da Cova, na rua Associação Desportiva de São Pedro da Cova, no fim de semana de 15 e 16 de setembro. Daniel Mendes, principal organizador e dono da revista Smart Magazine, esperava mais gente no circuito mas não ficou desiludido. “Estávamos a contar com cerca de cinco mil pessoas mas duas mil, para o primeiro ano é muito bom.”

Com uma área fechada, de acesso pago, o Gondomar Tuning Motor Show contou com vários shows de carros e motos personalizados. No primeiro dia, os shows de ‘freestyle moto e drift’ fizeram as delícias do público, com André Silva, de 16 anos, a destacar-se no panorama. Num ambiente mais descontraído, era possível visualizar-se o ‘car wash’ e a ‘t-shirt molhada’ e à noite a música tomou conta do circuito de S. Pedro da Cova. Shows de ‘stunt riding’, provas de escape mais ruidoso e provas de néon ter-

minaram com a programação do dia, juntamente com um concerto de William Quiúma e um show de lingerie. Dias antes do evento, Daniel Mendes, já notava uma grande espectativa por parte das pessoas. “Muito público, o pessoal aderiu bastante, mesmo na página de Facebook notámos a aderência total a este evento”, contou ao VIVACIDADE. No domingo, o segundo e último dia do Gondomar Tuning Motor Show, houve lugar para a continuação de algumas provas e ainda uma prova de aceleração. Para o organizador, o balanço é positivo e apesar de “bem organizado” – com um circuito que incluía áreas de exposição, restauração e lazer – há coisas a melhorar para as próximas duas edições que Daniel Mendes deseja realizar nos próximos anos. “Em termos de segurança tentar ter um perímetro mais seguro e termos uma zona maior

Gondomar Tuning Motor Show

O que é o tuning? Car tuning (em português personalização de carros) é um passatempo que consiste em alterar as características de um automóvel a um nível de personalização extrema. É normal aplicar, no automóvel, um pouco da personalidade do seu dono e, por outro lado, garantir ao carro mais performance, mais segurança e mais beleza, tornando-o diferente e único. O tuning é aplicável a praticamente todos os componentes de um carro: rodas, pneus, suspensão, motor, interior, carroçaria, tubos de escape e sistemas de áudio.

para que caibam cá mais carros porque, este ano, ficamos um pouco limitados.” Limitados ou não estiveram no circuito de S. Pedro da Cova cerca de dois mil visitantes e participantes, 500 carros dentro do recinto e “só em provas de aceleração, cerca de 50 viaturas.”  (Fotografias em facebook. com/jornalvivacidade) Ricardo Vieira Caldas

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OPEN DAY do parque nascente health club


Breves Associação de São Bento em assembleia geral extraordinária A Associação de São Bento reuniu novamente em assembleia geral extraordinária no dia 14 de Setembro de 2012 no salão nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto para “apreciação, discussão e votação da proposta da Direção para aquisi-

ção de dois imóveis”, imóveis esses confinantes com o edifício sede da Associação, tendo sido aprovada por unanimidade dos associados presente a referida proposta, mandatando e autorizando a Direção a proceder à sua aquisição. 

Autárquicas 2013: Valentim admite candidatura à Assembleia Municipal Valentim Loureiro revelou, nos últimos dias, que o Movimento Independente “Valentim Loureiro – Gondomar no Coração” irá concorrer às Autárquicas de 2013. E, para além disso, Valentim Loureiro admite como possível candidatar-se à presidência da Assembleia Municipal. Valentim Loureiro esclareceu, assim, algumas dúvidas que foram surgindo. Publicamente, em duas ocasiões - aniversário da Associação Social “Vai Avante” e abertura da Feira do Livro – disse “o Movimento Independente ‘Valentim Loureiro – Gondomar no Coração’ vai a votos em 2013 e vai participar nas próximas eleições Autárquicas!” Valentim quer, primeiro, analisar

o assunto com os elementos que integram a lista independente. Reconhecendo não poder ser candidato à Câmara, Valentim Loureiro admite, como hipótese, a candidatura a Presidente da Assembleia Municipal. Já na cerimónia comemorativa dos 50 anos da Associação “Vai Avante”, Valentim Loureiro havia defendido a necessidade de “manter a gestão da Câmara na ala dos moderados para assegurar o desenvolvimento de Gondomar”. No que se refere ao nome a indicar pelo Movimento Independente para candidato à Câmara Municipal, tudo estará ainda por definir. Valentim Loureiro, sobre este assunto, apenas disse que irá estar alguém da sua “confiança, a liderar a lista”. 

Bombeiros de Rio Tinto salvam cavalo que cai num poço Foram precisos dois carros, quatro bombeiros e dois civis para retirar um cavalo que, na noite de 31 de agosto, caiu num poço em Rio Tinto. Segundo os donos, o poço, com aproximadamente 3 metros de profundidade e 2 de raio, estava “temporariamente sem vedação”. “Ao fugir do outro cavalo, deve ter caído ao poço”, disse ao Vivacidade, o filho de Isac Fernandes, proprietário do cavalo. Os donos do terreno localizado na Rua de S. Cristóvão aperceberam-se da situação por volta das 22h e alertaram as autoridades. Poucos minutos depois chegou um carro dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto que, com o auxílio dos donos e de um carro dos mesmos iniciaram a operação de salvamento. ​Marco Martins, um dos bombeiros que participaram nesta operação de salvamento e presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, explicou como tudo aconteceu. “Recebemos um alerta para um cavalo que tinha caído a um poço. Viemos primeiro fazer um reconhecimento porque não havia necessidade de mobilizar meios sem serem úteis. Usámos um meio que seria mais específico mas depois não havia acesso, porque era necessário passar por uma garagem de uma propriedade privada para

aceder ao terreno e não foi possível. Tivemos de recorrer a um veículo mais pequeno e depois com a ajuda de cintas e de tração através do guincho e, obviamente, do proprietário e das pessoas, conseguimos elevar o cavalo. O objetivo era minimizar danos físicos para o animal.” Objetivo que o oficial dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto considera “cumprido”. Considerado por Isac Fernandes, como “animal de estimação” o cavalo não representa para a família um auxílio de trabalho. Contudo, o proprietário indicou que o equídeo tem um valor aproximado de “1800 a 2000 euros”. Marco Martins aclarou que este acidente “levanta uma outra questão, a segurança”. “Neste caso, o terreno é do proprietário e portanto há normas de segurança que aqui falharam claramente. Fica aqui um apelo para que as pessoas, quer tenham animais ou não, tenham cuidado. Os poços têm que estar vedados, sinalizados para evitar que isto aconteça”, disse o bombeiro e presidente da Junta de Rio Tinto. O cavalo garrano, de estatura semelhante a um pónei, tem atualmente 11 anos e já se encontra “de boa saúde”. 

Associação Vai Avante celebra o 50º Aniversário de existência A Associação Social Recreativa Cultural e Bem Fazer “Vai Avante” realizou e vai realizar várias atividades inseridas nas comemorações do seu 50.º Aniversário, com um variado programa cultural e desportivo, a ter lugar em S. Pedro da Cova e Gondomar de 6 de setembro a 21 de novembro de 2012. No dia 6 teve lugar no pavilhão Multiusos de Gondomar, a ‘Gala dos 50 anos’, cuja

intenção foi a “de honrar e distinguir a atividade de pessoas singulares e coletivas que contribuam ou tenham contribuído para o desenvolvimento, engrandecimento e projeção” da Instituição, “merecedoras da justa homenagem.” Até 21 de novembro, a Associação vai promover mais seis eventos nos ramos da dança, desporto, teatro, entre outros. 

Mais Rio Tinto com Poesia No passado dia 15 de setembro pelas 10 horas, na confeitaria - pão Quente 15 de setembro, teve lugar mais uma sessão de poesia no âmbito do projeto Rio Tinto com poesia. Não faltou como habitualmente o som da viola, pela Marta e pela Margarida e algumas clientes do café participaram lendo poemas de Maria Guimarães, Eugénio de An-

Breves

drade, Miguel Torga e Sophia de Mello Breyner Andresen. A sessão foi subordinada à temática ‘A Natureza’. Todos os presentes foram presenteados com um marcador para livros invocativo da sessão. A autora do projeto sentiu mais uma vez a máxima do mestre Fernando Pessoa ‘Tudo vale a pena se a alma não é pequena’. 


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Opinião

Crónica Musculação João Carvalho Personal Trainer Certificado Treinador pessoal de Krav Maga (Spiritus Fitness Concepts) jcpersonaltr@gmail.com

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A duração ideal para o seu plano de treino Este é um assunto, no qual existem muitas falsas noções. A verdade de um atleta pode não ser a verdade de outro, no fundo, a duração e intensidade dos seus treinos devem, em última instância, se adaptar aquele que será o seu objetivo, idade, condição de saúde, o facto de ter ou não experiência de treino, a sua alimentação, possibilidade de descanso, etc… Assisto com muita frequência a frequentadores de ginásios, que, ao verem um atleta com vários anos de experiência e com um corpo mais atlético, fruto desses anos contínuos de trabalho, tentam imitar e chegam mesmo a copiar, rotinas de treino. No en-

tanto esquecem que esse mesmo atleta, teve um percurso longo e árduo, para chegar ao nível em que se encontra e muito provavelmente esses iniciados que copiam o que ele faz atualmente, vão ter nenhuns ou poucos resultados e muito provavelmente vão sofrer de algum tipo de lesão, muitas das vezes por uso exagerado de cargas que não conseguem suportar. A filosofia de atletas com 15, 20 ou mais anos de experiência, vão no sentido de que ‘mais, nem sempre é melhor’ e devemos respeitar os nossos limites e ser inteligentes na nossa abordagem ao treino. Conseguindo rentabilizar, à medida que a idade

aumenta, o melhor possível os resultados do nosso esforço. Um atleta de alta competição, por norma, tem uma carreira relativamente curta, e chegado ao final dessa carreira, leva consigo lesões que o acompanharão o resto da sua vida. Tudo fruto, de anos intensos de treino levado ao limite. Mas não nos podemos esquecer que esses atletas vivem do seu desporto e têm de conseguir os melhores resultados possíveis para se manterem no topo. Um frequentador regular de ginásios, à partida, procura apenas uma forma de se sentir melhor consigo próprio, resolver problemas de excesso de

peso, ou trabalhar em pontos específicos do seu corpo, com o qual se possa sentir incomodado, mas sempre à procura de algo que é comum a todos, ‘saúde’ e ‘bem estar’. Como tal, antes de copiar o plano de treino de alguém, ou ir à internet procurar rotinas de treino, muitas vezes elaboradas por pessoas que nem sabem o que é treinar, procure um profissional no seu ginásio e explique qual é o seu objetivo e expectativas a curto, médio e longo prazo. Uma casa não se começa a construir pelo telhado e assim se passa quando falamos em dar-lhe novamente funcionalidade

ao seu corpo, mais energia e mais saúde. Terá de reaprender tudo de novo e deixar que, fase a fase, comece a sentir-se novamente em forma, sem nunca cair em excessos, que muitas das vezes o levam a ter que se afastar definitivamente da prática desportiva. Um treino de 30 minutos, se for bem elaborado, certamente que lhe será mais benéfico do que passar 2, 3, 4 horas no ginásio e tentar fazer com que o seu corpo consiga responder de forma eficaz a tudo aquilo que lhe exige. Aplique-se a fundo no seu treino, peça orientação profissional e deixe o tempo fazer o resto. Bons treinos! 

“De Espanha nem bons ventos nem bons casamentos”, mas a tradição já não é o que era

Viva Saúde Paulo Amado Médico Especialista - Ortopedia e Traumatologia Mestre em Medicina Desportiva Docente da Faculdade de Ciências da Saúde – Universidade Fernando Pessoa Doutorando de Medicina da Faculdade de Medicina de Santiago de Compostela Docente Convidado de Curso de Pós graduação da Faculdade de Medicina de Barcelona Membro do Colégio da Especialidade de Ortopedia da Ordem dos Médicos Secretario Geral da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé Membro do Bording Educacional da EFAS – Sociedade Europeia do pé e tornozelo

Estimados leitores, acharão o título que escolhi para este artigo algo estranho e talvez pouco adequado, mas tem haver com o nosso relacionamento inter freguesias dentro do Concelho de Gondomar. Quando num grupo de estudo de lançamento do novo Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa, se delineava a estratégia de divulgação junto das populações interessadas e para futuros utentes do mesmo hospital, chamava atenção que em Rio Tinto e Baguim do Monte víamos o centro do concelho, Gondomar, como o Português vê Espanha, ou seja prefere ir a França ou Inglaterra mais do Espanha. Ora os tempos têm de mudar, pois a “tradição já não é o que era”. Todos sabemos, devido há expulsão demográfica a cidade de Rio Tinto, se transformou num dormitório do Porto, que por si, desde alguns anos, se habituou a “expulsar” para concelhos limítrofes os jovens casais e não só, tornando-se numa cida-

de sinistra durante a noite. Ora nós de Rio Tinto, habituámos-nos desde sempre a recorrermos ao Porto para tudo que necessitávamos. Estimados leitores, com o aparecimento do Hospital Escola em S. Cosme, temos a oportunidade de mudar a “tradição”, ou seja virámo-nos para a realidade do nosso concelho, acabar com as rivalidades e todos assumirmos a realidade da nossa terra. Estou certo que o Hospital Escola, fará o que não conseguiu fazer a Biblioteca ou mesmo o pavilhão Multiusos, pois a sua magnitude, a excelência dos seus serviços e a necessidade real, vencerá todas as barreiras políticas ou regionais, que os teóricos deste País, muitas vezes querem impor. O Hospital Escola é uma obra de tal forma magnífica, enorme e importante para ser ignorada ou esquecida, pelas forças ocultas deste Concelho. Quis o destino, (e não só) que nascesse num local que pouco dirá aos Riotintenses, mas a grandeza

da sua presença é justificativa para que mudemos os nossos hábitos e porque não as nossas tradições. Não esquecerei a reação dos nossos presidentes de Junta de Rio Tinto e Baguim do Monte, Marco Martins e Nuno Coelho, que quando visitaram este Hospital, sentiram a sua importância, “esmagadora”, como referiu o Arquitecto Nuno Coelho, importante para a Cidade de Rio Tinto. Um Hospital faz-se de pessoas, de médicos, enfermeiros, etc, mas também de doentes e principalmente destes, que aí procuram a solução para as suas necessidades, principalmente para uma das necessidades básicas da vida, a Saúde. Desde que nasci, sempre vivi em Rio Tinto, salvo pequenos períodos da vida, e para tudo recorria ao Porto. Sempre trabalhei em Hospitais do Porto e até de Santa Maria da Feira, chegou a hora de dedicar um pouco da minha vida e saber à minha terra e em particular ao meu Concelho. Quis o destino e não só, que

o projeto de saúde mais importante que conheço nascesse em Gondomar, daí a minha oportunidade para colaborar neste projeto. Em boa hora, que o Sr Reitor da UFP, Salvato Trigo, com a sua perspicácia e sabedoria, entendeu que a melhor localização do seu projeto de um HE, seria em Gondomar, pois aí seria útil e necessário, com clara utilidade para a Universidade e populações, em que se insere. Aí está a sua inauguração que será, agora sim, para muito breve, sendo um hospital privado, propriedade de uma Fundação, será como tal, um bem das pessoas de Gondomar, e quando digo de Gondomar englobo todos, incluindo os da cidade de Rio Tinto. Espero que o entendam assim todos, desde os seus autarcas que até hoje deram um exemplo de colaboração digno de realce até toda a População, que será bem vinda na visita a esta tão importante obra dedicada à saúde. Digo saúde e não doença, pois um dos principais lemas é

da prevenção da doença, que só se previne, com o rastreio de doenças. Por isso tem sido de muita utilidade a campanha do PASOP, que com as suas carrinhas amarelas iniciaram uma campanha de rastreio das principais patologias, junto das populações e também divulgando o Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa, agora em fase de inauguração. Essa divulgação também inclui a apresentação do cartão de Saúde D,Douro, que constitui num cartão de saúde, permitindo aos seus utentes importantes facilidades na utilização dos serviços de saúde do Hospital Escola, uma oportunidade a não perder. Sempre que virem uma carrinha da UFP, em campanha de rastreio, procurem conhecer essas vantagens. Esta divulgação percorrerá todas as freguesias do Concelho de Gondomar, sem destinação. Até breve estimados leitores, bem vindos os que quiserem visitar o Hospital Escola da UFP em S. Cosme, Gondomar. 


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Opinião

Posto de Vigia Manuel Teixeira Jornalista e Professor Universitário

Novas medidas de austeridade matam credibilidade de Pedro Passos Coelho 1- Tem sido notável a paciência dos portugueses perante os sucessivos pacotes de austeridade, directos ou indirectos, que o Governo vem anunciando. E o Orçamento do Estado para o próximo ano ainda nem sequer foi divulgado. Quando ele der entrada no Parlamento, haveremos de ficar a saber que muitas outras medidas ali estarão contempladas, traduzindo mais encargos dos cidadãos, seja através do agravamento de custos de serviços, seja pela perda de benefícios sectoriais. Ou seja, nada de bom estará à nossa espera no mais importante instrumento de gestão económico-financeira que regerá a vida colectiva dos portugueses em 2013. Não há razão para qualquer tipo de ilusões. Com a receita fiscal muito abaixo do esperado pelo Governo; com o agravamento previsível da recessão; com a quebra acentuada do consumo interno; e

tenciar os resultados das eleições autárquicas, que se realizarão daqui a um ano. Simultaneamente, os partidos da coligação governamental, sobretudo o PSD, já estão a perder apoios progressivamente, sendo de prever que a curto prazo as sondagens se tornem muito negativas para Passos Coelho. Estes fenómenos de movimentação partidária dos eleitores, e consequente reajustamento dos respectivos partidos políticos, nem sequer são exclusivos dos portugueses. Basta ver como o Presidente Francês e o Primeiro-Ministro Espanhol, ambos eleitos já depois de Pedro Passos Coelho, em muito poucos meses perderam desastradamente o apoio que lhes foi dado nas eleições. Quer um quer outro, ao fim de alguns meses de governação, encontram-se já com baixíssimas cotas de popularidade, e as sondagens apontam para

perdas da ordem dos cinquenta por cento dos correspondentes eleitorados. Tudo indica que semelhante comportamento deverá ocorrer entre nós nos próximos tempos, provavelmente ainda antes do final do ano. 3 – A pergunta que se coloca é simples: será que o descontentamento generalizado dos portugueses, perante a pesadíssima factura de austeridade, pode pôr em causa a estabilidade governativa, e abrir uma crise política? Ninguém sabe responder a esta pergunta. Mas ainda assim a paciência que o país real tem demonstrado permite-nos admitir que a actual maioria deverá prosseguir o seu caminho. Mas será um caminho muito espinhoso. Desde logo na contestação de rua. É mais que previsível que aos poucos os cidadãos vão responder aos apelos dos sindicatos e dos partidos da oposição, manifestando o seu descontentamento.

Como é previsível que alguns surtos de greves possam abalar a paz social. A grande encruzilhada da política nacional deverá centrar-se nas eleições autárquicas do próximo ano. É certo que até lá há ainda uma eternidade para percorrer, aos ritmos a que a vida política hoje se desenvolve. Mas pelas previsões de que dispomos, parece claro que o desgaste governativo se vai acentuar de tal ordem que, quando chegarmos ao próximo Outono a coligação estará pelas portas da amargura. O Governo caminha assustadoramente para um perigoso isolamento, mesmo que os cidadãos não acreditem nas alternativas políticas disponíveis. Mas a pressão fiscal, o desemprego, a retirada de benefícios e apoios sociais se encarregam de liquidar qualquer esperança. E quando esta desaparece, ninguém pensa no que virá a seguir… 

Os maus exemplos do Gramido

Bisturi

Hemrique Villalva

com o desemprego ainda a subir mais, novas medidas de austeridade acabarão por nos serem impostas. Isto mesmo já tendo em conta o desagravamento das metas orçamentais e do alargamento dos calendários acordados com a troika, e até a anunciada disposição do Banco Central Europeu de adquirir dúvida pública dos países mais aflitos. Ou seja, o próximo ano anuncia-se ainda mais negro do que o que está em curso para todos os portugueses. 2 – Por força destas circunstâncias, é já sabido que o maior partido da oposição se está a afastar cada vez mais do Governo, demarcando-se das suas políticas, e procurando traçar um caminho alternativo de radicalização das suas posições. O PS acabará por votar contra o Orçamento do Estado, e vai aproveitar capitalizar o descontentamento popular para procurar po-

Toda a gente sabe que o Pólis de Gondomar encalhou no Gramido, e por ali ficou. No início, quando o programa foi anunciado, há quase uma década, era grandioso, e prometia virar do avesso toda a zona ribeirinha do concelho. Mas depois de muitas tormentas, foi possível concretizá-lo, ainda que de forma incompleta, entre o Freixo e o Gramido, na versão em

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que se encontra. Ninguém acredita que nos próximos anos esta reconversão da marginal ao Douro prossiga até aos limites do concelho de Gondomar. Os gondomarenses terão de se contentarem com o que existe, e, quando muito, exigirem do Município que assegure a sua manutenção a níveis minimamente aceitáveis. Quer isto dizer que, na prática, o que está feito assim ficará. Ou seja, o “pólis” rematou no Gramido. E foi aqui que se desenvolveram as maiores obras no conjunto do plano. Recuperou-se a Casa Branca, onde foi assinada a célebre Convenção do Gramido, foi construído o polo náutico, foi construída a ETAR do Gramido, o centro de educação ambiental, e

reconfigurada a Estrada Nacional 108, com duas novas rotundas e novos acessos à zona marginal. Ora, é oportuno olhar hoje para este conjunto de intervenções, e fazer um balanço da sua utilidade. E o resultado desta análise é confrangedor. As rotundas, pela sua pequena dimensão, e pelo estrangulamento das vias de rodagem, são um obstáculo permanente ao trânsito. Autocarros e camiões são quase sempre forçados a subir as guias, por falta de espaço para manobrarem. Ou seja, as rotundas não estão ali a fazer nada. Bastaria manter uma pequena placa central na via para disciplinar o tráfego, e ampliar as faixas de rodagem. A circulação nos acessos envolventes não justificam a existência daqueles empecilhos rodo-

viários. A Casa Branca, cedida à Universidade Lusófona para ali funcionar a Escola de Ciências Aeronâuticas, nunca foi utilizada para tal fim, nem para qualquer outro. Esteve sempre fechada, e continua na mesma. Se a Universidade não a pretende utilizar, então é preferível que o Município retome o edifício, e lhe dê outro uso, ou simplesmente o concessione, nem que seja com um concurso de ideias. A Ribeira que ali desagua é um vazadouro de produtos tóxicos, estando de tal maneira poluída que só oferece dois cenários: ou se apresenta como um enorme colector de fossas, com um cheiro nauseabundo, ou apresenta as suas águas completamente castanhas de poluentes

químicos, certamente vazados por uma qualquer indústria que faz descargas frequentes. A ETAR, na maior parte do tempo, lança para a atmosfera um cheiro insuportável, indicador do seu deficiente funcionamento. Isto, apesar do letreiro que anuncia obras de reabilitação co-financiadas por fundos europeus. Resta o centro náutico, com actividade visivelmente louvável, quer nas componentes desportivas, quer na restauração e serviços de apoio. Mas os jovens desportistas merecem melhor ambiente e águas despoluídas, em vez de uma fossa a céu aberto, que é a foz da ribeira, ali mesmo paredes meias com as suas canoas e barcos. Haja quem olhe para isto… 


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Casa Branca de Gramido : O Abandono Total Em 06/11/2010 escrevi um artigo sob o título “Casa Branca de Gramido: Utilização Pública ou Privada?” , que posteriormente foi publicado no jornal “Vivacidade” de Rio Tinto na sua edição de 10/02/2011. Coloquei em causa, nessa altura, o destino escolhido para este imóvel pelo executivo da Câmara Municipal de Gondomar uma vez que estavam envolvidas verbas públicas, não só com a aquisição do imóvel a 28/07/1989 (faz este ano 23 anos!), como para a sua recuperação, feita através do programa Pólis, tendo o imóvel sofrido obras de reabilitação durante os anos de 2005 e 2006, sendo finalmente inaugurada com pompa e circunstância a 31 de Maio de 2008. Desde 06/11/2010 até à data de hoje, passei de uma forma mais ou menos regular pela Casa Branca de Gramido e nunca vi vivalma a abrir ou fechar o edifício, nem nunca vislumbrei nenhuma utilização que lhe pu-

dessem estar a dar. A única coisa que vi e assisti foi à sua gradual degradação. Lembro que o protocolo assinado a 5 de Outubro de 2009 entre a Câmara Municipal de Gondomar e a COFAC CRL/Universidade Lusófona, consagrando a exclusividade de utilização do imóvel à Universidade Lusófona, num regime de comodato, tem direitos, mas também tem deveres. Direitos no caso da exclusividade de uso e deveres tal como estão descritos na 2ª Cláusula nº 3 do protocolo, onde se lê: “É da responsabilidade do comodatário … (COFAC/Lusófona)…o pagamento de todas as despesas inerentes à utilização, conservação e exploração do prédio cedido”. Como se pode ler, no protocolo assinado pelas partes não há qualquer referência à divisão do custo das obras de recuperação (informação dada pela Câmara Municipal de Gondomar ao Jornal de Notícias e publicada no mesmo jornal a 31 de Janeiro

de 2012). Sendo a Universidade Lusófona, inquilina do imóvel até 2014, deverá respeitar o protocolo que assinou com a Câmara, ou seja , pagar as obras de recuperação na íntegra. No passado dia 23/07/2012 passei pela Casa Branca de Gramido com o intuito de precisamente fotografar o seu estado de conservação. Houve toda uma ala do edifício que ardeu no incêndio de Novembro de 2011. A juntar a isto temos as marcas de humidade em vários pontos da casa; o reboco das paredes exteriores está empolado em algumas zonas e em risco de cair (interiormente não podemos saber pois o imóvel está fechado); a pintura das paredes está a cair em vários pontos, assim como das portas e janelas; a pintura dos gradeamentos das varandas e janelas pura e simplesmente já não existe; a tinta do portão de entrada do “parque de estacionamento” completamente “descascada”; fissu-

ras grandes e bem visíveis no muro do “parque de estacionamento”; abatimento do telhado no “pano” virado ao rio; enfim, mais sinais de abandono e degradação só se a casa implodir. Penso que em função do exposto deveria a Câmara Municipal de Gondomar ter actuado, em 1º lugar no sentido de denunciar o protocolo, uma vez que o comodatário faltou aos seus deveres protocolares durante todo este tempo, e em 2º lugar obrigar a COFAC/Lusófona a pagar na íntegra as obras de recuperação do imóvel (orçadas em qualquer coisa como 60.000 €), por forma

a que o imóvel seja devolvido ao município no mesmo estado em que esta entidade o recebeu. Na mesma notícia publicada no Jornal de Notícias, e segundo informação camarária, as obras de recuperação iriam iniciar-se em Abril de 2012. Pois bem Sr. Presidente, estamos a 27 de Julho e nada se vê! Já agora Sr. Presidente da Câmara gostava que explicasse aos gondomarenses porque motivo no sítio da internet do Restaurante Alicantina, a Casa Branca de Gramido aparece como um dos espaços disponíveis para catering!  Vergilio Pereira

Rebelde Sabedoria – Qualidade no apoio aos jovens Português, matemática, ciências, línguas, história e todas as disciplinas do 1.º ao 3.º ciclo. São estas as matérias que se estudam desde o dia 3 de setembro na “Rebelde Sabedoria”. A sala de estudo da rua D. João de Castro, no número 529, em Baguim do Monte, oferece apoio pedagógico, transportes e alimentação a todas as crianças e jovens inscritas. O projeto partiu de um “desafio” de uma das sócias da empresa, Vânia Monteiro, e Manuela Freire logo se lhe juntou. “A ideia começou a partir do momento em que estávamos insatisfeitas com o nosso posto de trabalho”,

contou uma das gerentes da “Rebelde Sabedoria”. A sala de estudos é destinada a crianças e jovens do 1.º ciclo ao 3.º e dispõe, para já, de três professores que dão apoio pedagógico nas várias áreas. O centro pedagógico possui duas entradas – uma pela rua D. João de Castro e outra pela rua 1 de junho – para facilitar o transporte das crianças e jovens para a sala de estudos, em horas de ponta. Apesar da recente inauguração a “Rebelde Sabedoria” já conta com, pelo menos, 30 inscrições de crianças e jovens dos 6 aos 16 anos. É a nossa zona de residência, está “coberta” com

COMPRO VENDO Tel. 936351038

duas escolas e é uma zona de negócio que eu considero razoável. “Tanto lutamos, tanto lutamos que abrimos e com bons resultados. Temos bastantes crianças inscritas”, explicou Manuela Freire, uma das sócias da empresa. “Tivemos muitas ajudas e foi o que nos incentivou a andar para a frente”, acrescentou.

A sócia da sala de estudos, Vânia Monteiro, referiu que um dos objetivos principais da “Rebelde Sabedoria” é ajudar os alunos a “fazer os trabalhos de casa”. “Fazerem os trabalhos de casa e para além disso irem preparados para os testes”, expôs Vânia Monteiro. Ambas as gerentes afirmaram que a apos-

ta é na “qualidade”. ”Estamos a apostar mais na qualidade. Bons professores. Preferimos ter menos crianças mas as crianças serem mais acompanhadas, terem bons profissionais”, indicaram em sintonia.

“O nosso objetivo é ver os pais a chegar a casa no final do período e dizerem ‘Vale a pena ter os miúdos lá porque realmente eles estudaram e tiveram boas notas’” Os preços, esses, garantem ser “acessíveis”. 

Livros Antigos e Manuscritos


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Quinta-feira | 20 de Setembro 2012

Política A escola inclusiva

Margarida Almeida PSD

Um Governo ferido de morte

Isabel Santos PS

Basta

Catarina Martins BE

Vozes da Assembleia da República Portugal contempla, no seu quadro político-estratégico, objetivos de inclusão das pessoas com deficiências e incapacidades, patente em vários documentos de referência. O modelo da escola inclusiva é uma exigência social e política, que se impõe como cumprimento de valores como a democracia, justiça social e solidariedade e o direito de todos à educação. A defesa deste modelo enquadra-se em linhas de política defendidas por

instituições a nível europeu e internacional Assim, é necessário continuar a reforçar o desenvolvimento de um modelo de Educação Inclusiva como caminho inovador, necessário e positivo para a melhoria da Educação para todos os alunos. Para o sucesso da educação Inclusiva é necessário um ensino focalizado na aprendizagem, no currículo comum, nas interações de grupo, no desenvolvimento de métodos ativos, com recurso às

TIC e na implementação de modelos de diferenciação pedagógica para todos os alunos A escola regular pública é o local, privilegiado, onde se constrói a Educação Inclusiva e as classes regulares são os contextos preferenciais, devendo implicar em processos de transformação e diferenciação e dispor de recursos humanos e materiais para responder aos desafios que se lhe colocam. Neste sentido, os centros de Recursos para a In-

clusão deverão ser polos dinamizadores de colaboração com as escolas, ao nível do apoio, acompanhamento e avaliação, para as fortalecer na tarefa de desenvolver práticas inclusivas. As parcerias entre as escolas e os CRI serão essenciais como aprendizagem mútua de toda a complexidade do processo educativo inclusivo. Para o sucesso de uma Educação Inclusiva é necessário que se promova

uma avaliação formativa e a criação de equipas multidisciplinares centradas nas escolas ou agrupamentos, para avaliar e acompanhar os alunos ao longo do seu processo educativo. Olhando a “Escola” como uma comunidade de aprendizagem, a Educação Especial não deve ser um trabalho paralelo, mas sim complementar, integrado no processo regular de ensino-aprendizagem. 

O anúncio das medidas de austeridade a contemplar no Orçamento do Estado de 2013 suou como um tiro de pólvora. Passos Coelho cometeu um verdadeiro suicídio político com direito a transmissão televisiva em direto. Recordo bem a discussão em torno do Orçamento do Estado de 2012 e a forma como eu e outros nos insurgimos contra ele. Perante a obrigação disciplinar de acompanhar a abstenção do Grupo Parlamentar do PS, deixei esse facto registado numa declaração de voto onde a dada altura escrevi “este orçamento é altamente lesivo do interesse nacional ao comportar medidas exageradamente austeras, asfixiadoras do tecido económico e social. Medidas que vão muito para

além do estabelecido pelo Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, agravando a recessão vivida pelo País e introduzindo uma fratura no contrato social dos portugueses de proporções e consequências dificilmente avaliáveis”. Decorridos nove meses sobre a entrada em vigor do OE 2012, eis os seus efeitos: o desemprego cresceu descontroladamente, ultrapassando os 15%; a receita entrou em queda, tornando-se evidente a dificuldade de arrecadar impostos; o encerramento de empresas aumenta a cada dia que passa; a diminuição do défice está bem longe das metas assumidas; Vítor Gaspar falhou definitivamente nas suas previsões; e o Tribunal Constitucio-

nal declarou a inconstitucionalidade da retirada dos 13º e 14º meses aos funcionários públicos, aposentados e pensionistas, tornando impossível a aplicação desta medida para lá de 2012. Apesar de todos os sacrifícios impostos aos portugueses, o país continua a afundar. Diante da avaliação dos resultados o Governo não é capaz de retroceder. Pelo contrário, avança com mais medidas de austeridade. Desafia o Tribunal Constitucional ao manter as medidas declaradas inconstitucionais com uma nova formulação. Deixa cair, de uma vez por todas, a máscara da social-democracia em associação com a democracia cristã assumindo-se claramente como um Governo da di-

reita mais pura e dura. Passos Coelho ousa diminuir a Taxa Social Única das empresas em 5%, aumentando a parte suportada pelos trabalhadores em 7%. Sendo que o aumento de receita para o Estado, que daí resulta, é quase nulo - meros 2% - mas retiram-se 5% aos salários dos trabalhadores para dar aos patrões, sobretudo os detentores das grandes empresas que lucrarão milhões. Nunca ninguém se atrevera a ir tão longe e os parceiros sociais, trabalhadores e empregadores, dão uma lição de sentido de responsabilidade ao Governo ao virem a público denunciar que esta medida é um erro e não gera mais emprego. Enquanto Passos Coelho e o PSD, ou pelo menos uma parte deste partido,

dão a cara por estas medidas Paulo Portas e o CDS dão uma no cravo e outra na ferradura. Num jogo de grande hipocrisia política, tiram o tapete ao Primeiro-ministro sem sair da coligação e pelo meio aproveitam para tentar limpar a imagem. Passos Coelho ainda tem tempo para arrepiar caminho, refletir, remodelar o Governo e dar-lhe maior qualidade política, mas depois dos protestos populares do dia 15 de Setembro já nada voltará a ser o mesmo. O Governo está ferido de morte e a culpa não é da excecionalidade do momento mas sim da excecionalidade da incompetência política de Passos Coelho e daqueles que o acompanham. 

No dia 15 de Setembro Portugal viveu a maior manifestação desde o PREC. Centenas de milhares de pessoas saíram à rua em todo o país para dizer ao Governo BASTA. Basta de sacrifícios que não levam a lado nenhum. Basta de mais desemprego, menos salários e menos pensões. Basta de ataque ao Serviço Nacional de Saúde, à Escola Pública, ao Estado Social, à dignidade. Nenhuma das contas do Governo bate certo. Nenhuma das promessas de baixar o défice ou a dívida foi cumprida. Depois de todos os sacrifícios, Passos Coelho

e Vítor Gaspar reconheceram que tudo está afinal pior. E a receita que apresentam para o futuro é repetir os erros que nos trouxeram ao desastre: cortar nos salários e nas pensões, aumentar o desemprego; mais austeridade e mais recessão. Com um desprezo nunca visto por quem trabalha o Governo veio anunciar que quer retirar um mês de salário, até daqueles que ganham o salário mínimo, para dar aos patrões. Nunca tal se viu. Tirar salário a quem trabalha para entregar aos patrões. É tão absurdo que até os patrões vieram

dizer que não querem, porque sem salário não há consumo e toda a economia se afunda ainda mais. E esta anunciada alteração das taxas de contribuição para a segurança social atinge mesmo um novo pico da indecência: pela primeira vez um governo decide baixar até o salário mínimo. Já conhecemos governos que não o aumentaram e com isso o salário ficou mais pequeno para um custo de vida sempre a crescer. Mas cortar é a primeira vez. Indecência. Pedro Mota Soares, ministro do CDS-PP com a pasta da segurança so-

cial, foi o primeiro a vir defender a medida. Disse mesmo que esta medida estabilizava as contas da segurança social e controlava o défice. O que não é verdade, porque o que quem trabalha terá de pagar a mais é compensado pelo que as empresas pagarão a menos de TSU. E o desemprego continuará a aumentar. Na verdade, esta medida não é mais do que experimentalismo económico e social, daqueles que, como António Borges, apostam tudo na baixa dos salários e no empobrecimento do país. Desprezo por quem trabalha ou trabalhou toda

uma vida. Indecência E foi contra a indecência que todas as vozes se juntaram na rua. Gente de todas as gerações, de todos os setores, trabalhadores, precárias, desempregados e pensionistas. Todos na rua a mandar o Governo para a rua. Depois de 15 de Setembro o país não é o mesmo. Estão de parabéns os jovens precários e precárias que nos convocaram a todos e todas para mostrar a indignação do país. E a sua determinação. Este foi o primeiro dia de muitos que se seguirão, em que o país se levanta para exigir respeito. 


Quinta-feira | 20 de Setembro 2012

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Vozes da Assembleia da República Os últimos dias têm sido ricos em debate, nomeadamente sobre o clima de descontentamento visível nas manifestações de rua - mas também sobre um suposto cenário de ruptura na coligação PSD-CDS. Como já é manifestamente público, o CDS integra esta coligação, no âmbito de um compromisso de 4 anos e de garantia de um governo estável. É impensável o nosso país ficar sem governo, muito mais quando uma alternativa credível nem sequer existe.

A atitude do CDS, é uma atitude construtiva, que permita preservar o diálogo social e promover um consenso político no nosso país. O sentido no nosso esforço é, essencialmente, recuperar a nossa independência financeira tão cedo quanto possível. Apesar disso, e nomeadamente sobre a polémica medida da descida da TSU, importa dizer o CDS nunca a defendeu. Aliás, na carta que enviou à troika, sobre esta possibilidade, em Maio de 2011, colocou desde

logo as suas sérias reservas. Mas assinámos o memorando por patriotismo, tal como PS e PSD o fizeram. O presidente do partido, Dr. Paulo Portas, revelou que soube efetivamente da decisão do primeiro-ministro. Tentou invertê-la. Apresentou alternativas. Mas foi-lhe colocada como condição essencial para a estabilidade governativa e dos compromissos que assumimos. Nessa medida, para evitar a ruptura e a instabilidade, aceitou-a. Porém, falta agora um

passo essencial, até ao orçamento de estado. É nesse trabalho que o CDS vai insistir, procurando modelar a sua implementação e proteger necessariamente os que menores rendimentos têm. Como deve ser. Sobre a coligação, é normal haver diferenças. Porque uma coligação não é uma fusão. Da nossa parte, haverá sempre um esforço na procura do compromisso e do equilíbrio, não esquecendo que a votação num e noutro partido da coligação, foram, apesar de

tudo, bem diferentes. O que nos norteia nesta coligação, para além do cumprimento do programa de assistência financeira, é obrigatoriamente o programa de governo, que define a linha de ação e de compromisso dos dois partidos, durante a legislatura. O CDS tudo fará, em nome da estabilidade e do restabelecimento de um clima de paz social, essencial ao futuro no nosso país. O momento é decisivo para a nação e para todos nós, portugueses. 

é que isso não tem saído para o povo saber, o que o povo sabe é que cada vez está mais Pobre e não vê a tal luz ao fundo do túnel que poderia iluminar o caminho a percorrer… Este governo mais do que nenhum outro anterior, está a emagrecer substancialmente o Estado, reduziu o número de viaturas dos membros do Governo (mas ainda assim têm muitas!!!), está a acabar com as Fundações, onde poupará milhões , (…) e muito mais ,mas também aumentou impostos e colocou o povo em grandes dificuldades… mas será que poderia fazer melhor? Sim… Acabar com as reformas milionárias, reduzir ao salário dos ministros, dos deputados … no entanto, ao tentar ‘mexer’ com essas esferas o que acontece? Repentinamente os senhores do Capital insurgem-se e ficam logo todos a defender os pobres trabalhadores, a inflamá-los para a insurreição, pois com a

confusão e a histeria coletiva vamos certamente melhorar o país!!! Atenção caros concidadãos! No passado dia 15 de setembro insurgimo-nos contra o FMI, contra a troika, e, logo, alguns senhores conselheiros (mas que conselheiros!) do Governo vieram para a televisão lançar o rastilho para Portugal ‘arder’… se são mais experientes, se têm as soluções porque não as discutiram em reuniões de trabalho antes das medidas de austeridades serem lançadas cá para fora, para confundir mais o povo que sofre? São propostas, pois o Governo ainda não as aplicou… se são propostas e não são aceites serão reformuladas, não será? Ou… ‘as mexidas’ nas entidades de maior volume financeiro, como as já referidas estremeceram? E com as regalias ameaçadas o melhor será ‘neutralizar ‘o Governo…. Em tanto se fala , ‘eleições

antecipadas’; substituir membros atuais por outros, e blá-blá, mais confusão e mais confusão para confundir e dar tempo a acautelar-se … Então, no dia 14 de setembro, Sócrates, o maior responsável pelo Estado da Nação, jantou com os seus comparsas , em Lisboa, no restaurante ‘O Poleiro’ (Veja-se até a ironia no nome do restaurante!!!) e o povo não se lembrou de o ir insultar e assim perturbar a ‘festa’… a quem tanto nos roubou para estar agora na cidade Luz a viver à grande e à francesa! Impune, até quando?!!! Ironia da questão: deixa-se em paz quem nos atirou para a miséria… e insulta-se e agride-se a Casa do Povo (Assembleia da República) e a casa do FMI que é quem nos está a financiar para que o essencial não falte (embora saibamos que pagamos a peso de ouro essa ajuda monetária!) Como vamos conseguir que haja investimento em

Portugal? Para se combater o flagelo desemprego? É urgente criar emprego, atrair investimento. Têm de resolver as desavenças entre os pares pois o Governo de coligação é como uma família têm dissonâncias entre “portas” mas deveria ser dentro de casa que essas dissonâncias se deveriam resolver e não na praça pública… A Hora é de União e Unidade! Não será a agredir, insultar, destruir e a desgastar –se, que vamos ter a energia suficiente para encontrarmos o rumo! Mostremos as nossas convicções, exijamos os nossos direitos mas não nos deixemos manipular por aqueles que mais não querem do que os seus interesses acautelados, Nós queremos ter Futuro, Nós somos portugueses, nós temos pais idosos, filhos e netos que precisam de estabilidade e Paz para crescerem nesta Terra que amamos: Portugal! 

Coligação não é fusão

Vera Rodrigues CDS

Vozes de Rio Tinto Somos portugueses e um povo sofrido e cansado de ser ‘bode expiatório’ de todos os governos, entrou-se em fúria, e com razão! Mas também sabemos que ‘casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão!’… Ora, depois do desabafo coletivo do dia 15 de setembro é a hora de refletirmos e pensarmos e tentarmos racionalizar o que se passa em Portugal! Todos sabemos que o Governo atual herdou uma pesada herança, grandes dificuldades para Portugal se esperavam desde o falhanço com o PEC 4 mas o que o Sr. Primeiro Ministro parece ter dificuldade em perceber e em comunicar é que não basta trabalhar, é preciso mostrar e até fazer algum alarde daquilo que de bom se vai conseguindo, explicando em linguagem simples e clara para que o povo se aperceba dos resultados dos sacrifícios que lhe têm sido impostos. E a verdade

“Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão!”…

Maria José Guimarães PSD


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Quinta-feira | 20 de Setembro 2012

Política De austeridade em austeridade...até á miséria total?

Rui Nóvoa BE

Que se ‘lixem’ os trabalhadores!

Adérito Machado PCP

Défice alimentar do país equivale a 571 000 postos de trabalho

Miguel Martins PEV

Vozes de Rio Tinto O défice e a dívida tornaram-se o argumento principal dos partidos do bloco central e uma acusação contra o povo. Dizem-nos que vivemos ‘acima das nossas possibilidades’. Os trabalhadores e reformados é que não vivem acima das suas possibilidades. Mas sabemos bem quem tem vivido acima, muito acima, das suas possibilidades. Sabemos dos empresários que se aproveitaram dos fundos comunitários destinados à formação profissional para gastarem em Ferraris, ou vivendas com brutas piscinas. Conhecemos os gestores que recebem mais, muito mais que os congéneres europeus. Sabemos dos grupos económicos

que se tornaram senhores das autoestradas e dos hospitais e garantiram rendas certas para os próximos 30 anos. Conhecemos os donos dos bancos que usaram o dinheiro (que não era seu mas dos depositantes) para ‘investirem’ em produtos financeiros que não valiam nada, levando o Estado a entrar com milhões e milhões de euros para tapar os colossais prejuízos. Depois, sabemos o que aconteceu. Disseram que não havia dinheiro para salários da função pública nem para as pensões dos reformados. Colossal embuste. Depois, PS, PSD, CDS/PP, e também Cavaco Silva, chama-

ram a sua querida troika. Para socorrer o sistema financeiro, um dos principais responsáveis pela situação em que o pais se encontra, e pondo os trabalhadores a pagar o “empréstimo” de 78 mil milhões de euros + 34 mil milhões de euros de juros… O Bloco de Esquerda, desde a primeira hora, esteve contra a presença destes ‘cobradores de fraque’ no nosso país. Alguns criticaram o Bloco de Esquerda, mas tínhamos razão: a vinda da troika apenas traria mais miséria. A receita da troika é mais desemprego, mais precariedade. E menos salário, menos apoio para os desempregados, menos

serviço nacional de saúde. Aumentos brutais na eletricidade e nos transportes, fim dos passes sociais para os reformados e jovens. Sem esquecer uma onda de privatizações como nunca se viu, ficando claro que Portugal se encontra a saque dos grandes grupos económicos, sempre com o argumento da austeridade. Mas a austeridade não é para resolver a crise financeira. O défice e a dívida são apenas o pretexto para desmantelar a contratação coletiva e a proteção social. Por onde anda o CDS? Dizia ser o partido do contribuinte, desapareceu e passou a ser o ‘cobrador de fraque’, um dos partidos do confisco. E o PSD

que enchia a boca a falar das PME? Hoje está transformado no coveiro das pequenas e médias empresas. PSD e CDS/PP, sem vergonha, vai dai e sempre com o argumento da austeridade baixam o valor da TSU para os grandes patrões e aumentam-na 7% (para 18%) para os trabalhadores: Isto é um roubo, um abuso em cima de quem já pouco ou nada tem. Não podemos ficar calados, é tempo de juntar forças e dizer-lhes: Basta desta política e deste governo da troika. A luta do dia 15 de setembro vai ajudar a derrotar esta política e este governo. 

Passado um ano e meio da tomada de posse deste governo, ou melhor deste desgoverno para a maioria dos portugueses, já são poucas as pessoas que votaram no CDS-PP e PSD que ainda não deram conta que foram defraudados com o seu voto devido às opções políticas seguidas pela maioria de governação. Os portugueses já não acreditam na demagogia do governo e dos deputados do CDS-PP e PSD, bem pelo contrário sentem-se lesados, enganados, roubados, revoltados. Se dúvidas existem, elas têm sido demonstradas na rua, pelo número crescente de manifestações e pessoas envolvidas, conforme se verificou no passado no dia 15 de setembro em todo e país e junto a algumas embaixadas portuguesas no estrangeiro.

O ministro que se pretendia que fosse da economia diz que não há alternativas às opções tomadas pelo governo e lançou o repto aos partidos da oposição para proporem alternativas. Com certeza o senhor ministro e os membros do governo não têm acompanhado as várias propostas de partidos de esquerda, nomeadamente de “Os Verdes” na Assembleia da República que têm sido rejeitados pelos deputados da maioria CDS-PP, PSD e do PS no sentido de dinamizar a economia e consequentemente reduzir o desemprego. Mal este governo CDS-PP/PSD tomou posse, o PEV apresentou um Projeto-Lei a 15 de julho de 2011, propondo que pelo menos 60% dos produtos alimentares consumidos nas cantinas públicas, por exemplo cantinas

escolares, fossem de origem local, regional e nacional. Este medida embora não resolvendo todo o problema da agricultura portuguesa, permitiria reter no país largos milhões de euros, sobretudo a nível local e regional, para além de ter outros benefícios do ponto de vista social e ambiental. No entanto este Projeto-lei foi rejeitado pelos votos contra do CDS-PP (que se intitula defensor dos agricultores, pelo menos em campanha eleitoral), do PSD (que refere que os agricultores não devem ter medidas proteccionistas) e do PS (que apesar de rejeitar o Projeto-lei, apresentou posteriormente outro idêntico). Que soluções então para o Sr. Ministro da Economia? Para além de estar mais atento e perceber porque é que os deputados

que suportam o governo rejeitam medidas para dinamizar a economia nacional e criar emprego, perceber que o défice alimentar português é segundo o INE de quatro mil milhões de euros. O que isto significa este valor de défice alimentar? Significa que: - Portugal e os portugueses têm conhecimento, disponibilidade e capacidade para produzir mais, no entanto as opções governativas vão no sentido de liberalismo ou ultra-liberalismo económico, ignorando a realidade da agricultura portuguesa que não é, nem pode ser competitiva ao nível da França, da Polónia, do Brasil, EUA; - Portugal importa mais produtos agro-alimentares do que aquilo que exporta; - Este valor representa metade

do dinheiro que o estado injectou no BPN; - Este valor representa metade da despesa orçamentada do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação - Este valor representa quatro vezes mais o custo do ensino superior em Portugal; - Este valor equivale a 286 000 empregos anuais com um salário mensal de 1000 euros, com direito a subsídio de férias e de natal; - Este valor equivale a 571 000 empregos com o salário mínimo nacional (485,00€), com direito a subsídio de férias e de natal. Atualmente o número de desempregados inscritos no IEFP é de ou seja 655 000 pessoas, dos quais quase metade não recebia qualquer tipo de subsídio. 

Passado um ano e meio da tomada de posse deste governo, ou melhor deste desgoverno para a maioria dos portugueses, já são poucas as pessoas que votaram no CDS-PP e PSD que ainda não deram conta que foram defraudados com o seu voto devido às opções políticas seguidas pela maioria de governação. Os portugueses já não acreditam na demagogia do governo e dos deputados do CDS-PP e PSD, bem pelo contrário sentem-se lesados, enganados, roubados, revoltados. Se dúvidas existem, elas têm sido demonstradas na rua, pelo número crescente de manifestações e pessoas envolvidas, conforme se verificou no passado no dia 15 de setembro em todo e país e junto a algumas embaixadas portuguesas no estrangeiro.

O ministro que se pretendia que fosse da economia diz que não há alternativas às opções tomadas pelo governo e lançou o repto aos partidos da oposição para proporem alternativas. Com certeza o senhor ministro e os membros do governo não têm acompanhado as várias propostas de partidos de esquerda, nomeadamente de “Os Verdes” na Assembleia da República que têm sido rejeitados pelos deputados da maioria CDS-PP, PSD e do PS no sentido de dinamizar a economia e consequentemente reduzir o desemprego. Mal este governo CDS-PP/PSD tomou posse, o PEV apresentou um Projeto-Lei a 15 de julho de 2011, propondo que pelo menos 60% dos produtos alimentares consumidos nas cantinas públicas, por exemplo cantinas

escolares, fossem de origem local, regional e nacional. Este medida embora não resolvendo todo o problema da agricultura portuguesa, permitiria reter no país largos milhões de euros, sobretudo a nível local e regional, para além de ter outros benefícios do ponto de vista social e ambiental. No entanto este Projeto-lei foi rejeitado pelos votos contra do CDS-PP (que se intitula defensor dos agricultores, pelo menos em campanha eleitoral), do PSD (que refere que os agricultores não devem ter medidas proteccionistas) e do PS (que apesar de rejeitar o Projeto-lei, apresentou posteriormente outro idêntico). Que soluções então para o Sr. Ministro da Economia? Para além de estar mais atento e perceber porque é que os depu-

tados que suportam o governo rejeitam medidas para dinamizar a economia nacional e criar emprego, perceber que o défice alimentar português é segundo o INE de quatro mil milhões de euros. O que isto significa este valor de défice alimentar? Significa que: - Portugal e os portugueses têm conhecimento, disponibilidade e capacidade para produzir mais, no entanto as opções governativas vão no sentido de liberalismo ou ultra-liberalismo económico, ignorando a realidade da agricultura portuguesa que não é, nem pode ser competitiva ao nível da França, da Polónia, do Brasil, EUA; - Portugal importa mais produtos agro-alimentares do que aquilo que exporta; - Este valor representa metade

do dinheiro que o estado injectou no BPN; - Este valor representa metade da despesa orçamentada do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação - Este valor representa quatro vezes mais o custo do ensino superior em Portugal; - Este valor equivale a 286 000 empregos anuais com um salário mensal de 1000 euros, com direito a subsídio de férias e de natal; - Este valor equivale a 571 000 empregos com o salário mínimo nacional (485,00€), com direito a subsídio de férias e de natal. Atualmente o número de desempregados inscritos no IEFP é de ou seja 655 000 pessoas, dos quais quase metade não recebia qualquer tipo de subsídio. 


Quinta-feira | 20 de Setembro 2012

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Vozes de Rio Tinto A sociedade portuguesa é, infelizmente, uma sociedade economicamente agarrada ao Estado. Quantos de nós não somos fustigados pelos nossos pais desde tenra idade com expressões do tipo “estuda para poderes trabalhar numa grande empresa”, “dedica-te para arranjares um emprego na câmara”. Pois bem, expressões deste género ditas muitas vezes tornam-se em ambições e objetivos que acabam por diminuir o valor do sector privado e aumentar o do sector público. Presentemente, assistimos a um enorme desemprego que casti-

ga centenas de famílias portuguesas. Naturalmente que não poderia ser de outra forma, a austeridade leva a isso. A respeito da austeridade, importa desmistificar a palavra: apenas significa política governamental que procura reduzir a despesa pública ou contenção de gastos. Com franqueza confesso que duvido ou do caráter ou da inteligência (ou ambos) de quem “é pelo crescimento” – mas há alguém que não seja? Mas não basta acertar as contas, é preciso terminar com maus vícios. Todavia, é nisto que nos deparamos com grandes di-

ficuldades, prova disso são as crescentes sugestões, não só das grosseiras manifestações com as quais estamos acostumados, mas também de comentadores de relevo na política nacional, de despachar Álvaro Santos Pereira porque, apesar de cientificamente preparado, não terá suficiente peso político. A definição de peso político encerra suficientes complicações para tornar a tarefa num misto de dificuldade e especulação. Será peso político ter sobre os demais ministros pesadas influências? Influências sobre grandes empresas multi-

nacionais? Popularidade sobre os cidadãos portugueses? Concluindo, o que será peso político, afinal? E o que será, afinal, a verdadeira função de um ministro da economia? Vícios antigos de investimentos públicos, rotulados de estratégicos? Admito que pode ser apenas a minha sensibilidade mas aquilo que nos últimos anos nos têm reservado de estratégico, apresentou-se unicamente como asneira. Portanto, no meu entendimento, o papel de um ministro da economia é apenas e só proteger as empresas que empregam,

que criam valor, que exportam e não achar que pode substituí-las por investimentos públicos nem muito menos ser o próximo salvador da pátria. “Salvadores da pátria” são aqueles que todos os dias, no terreno, batalham e é a eles que o ministro da economia deve servir. Compreenda-se e interiorize-se, então, que mais compensatório do que criticar Álvaro Santos Pereira é dizer aos nossos filhos para que “estudem, não para arranjar um tacho, mas para criarem uma grande empresa”. 

Dirijo-me mais uma vez aos cidadãos de Baguim do Monte e não só. Quero-vos falar de um assunto que a todos nos diz respeito e nos devemos preocupar: darmos mais atenção aos que precisam da nossa ajuda, da nossa compreensão, da nossa palavra amiga e da nossa solidariedade. Como sabem, o momento é

difícil e não deverá melhorar nos tempos mais próximos, daí querer fazer chegar a todos a minha pequena mensagem, que é pedir-vos mais atenção para os que passam por nós sem nos dirigir uma palavra. Esses que, muitas vezes têm um olhar de alguém que precisa de ajuda e não tem coragem para

se nos dirigir. Daí o meu alerta para esta pequena ajuda que está ao alcance de todos nós. Quero falar-vos ainda de um outro assunto. Caso tenham conhecimento de pessoas que, por diversas razões não vos falem – e tenhamos de ser nós a inventar uma qualquer conversa para tentar perceber se há algum

problema - e se nos apercebermos que não é possível ajudá-las na resolução de um problema, peço-vos que façam chegar ao PSD-Baguim, ou a qualquer associação, cultural, desportiva ou social de Baguim, esse mesmo problema. Às nossas associações, também quero dirigir uma palavra amiga,

pois também podem dar aqui uma grande ajuda a fazer chegar a dita informação, para que todos em conjunto tentem fazer algo relativo aos casos que nos vão aparecendo. Pois vamos fazer disto uma missão, como disse, que a todos nos diz respeito, olhos nos olhos e oferecer a nossa ajuda amiga. Bem hajam. 

Já ninguém se lembra, mas a Troika impôs aos principais partidos políticos, que assinaram o acordo original, isto ainda com o Partido Socialista no poder e com maioria, que os encargos com a Segurança Social das empresas e que os valores despendidos com os funcionários públicos tinham que descer obrigatoriamente. Como na altura, se não se assinasse o acordo não havia dinheiro para fechar os acordos urgentes em curso relativos às Parcerias Público Privadas e para pagar as indeminizações pelos despedimentos massivos que se aproximavam face aos ventos de novas politicas, e não havia sequer dinheiro para pagar os salários da administração pública, os Socialistas foram obrigados a concordar e a assinar o acordo. Entretanto o novo governo do PSD e do CDS, concorde-se ou não, tentou adiar a descida de custos para as empresas, isto apesar da Troika ter considerado que esses custos estavam a diminuir muito a nossa capacidade competitiva. E o governo fez isto tentando compensar esses valores com um maior esforço nos funcionários públicos. Mas isso faz com que os custos com os trabalhadores da Admi-

nistração Pública sejam colossais quando comparados com os custos da economia privada e isso foi o que a Troika nos obrigou a reduzir. A solução que o Governo adoptou foi uma solução de todos diminuírem proporcionalmente os seus rendimentos, mas poderiam (e deveriam?) ter sido adoptadas outras como o despedimento puro e simples e a diminuição das repetições e paralelismos inúteis que tanto existem nas nossas instituições. Mais, poderia ser adoptada uma lógica de redimensionamento que é urgente, pois enquanto a economia privada soube emagrecer em função dos desenvolvimentos tecnológicos tal não ocorreu na Administração Pública ainda. O problema principal no despedimento na administração pública está ligado com a facilidade do processo, que é muito difícil para os funcionários mais antigos e muito fácil para os mais recentes, o que significa que os despedidos iriam ser aqueles que mais produzem. Terá sido uma das razões porque o governo optou pela solução generalista. Mas o Tribunal Constitucional veio dizer que é Anti constitucional baixar para uns e não para os outros. Os senhores

juízes do Tribunal (que também são funcionários públicos, é preciso recordar) entendem que os sacrifícios devem ser para todos e não só para alguns e por isso deram indicações definitivas, proibindo que fossem aplicados cortes definitivos apenas a alguns trabalhadores. E é por isto que o governo não tem nenhuma outra solução para além das que foram recentemente anunciadas. O aumento na Segurança Social dos trabalhadores de 11% para 18% é brutal. A diminuição nas taxas para as empresas é também alta, um pouco menos que os 7% de aumento. O dinheiro que vai entrar todos os meses nos cofres da Segurança Social vai ser sensivelmente o MESMO. Mas há uma grande diferença, pois o estado também é empregador e ao diminuir as suas taxas, acaba por permitir diminuir os custos orçamentais, pois é o único esforço que é proporcional e directo e por isso de alguma forma mais justo. A solução, convenhamos, é muito inteligente; pois resolve vários problemas em simultâneo que decorrem do acordo com a troika. A medida também parece correcta em função do histórico e dos factos ocorridos. Agora este governo precisa de melhorar

muito a maneira como explica as coisas. Quem ouvisse o Sr. Primeiro-ministro a anunciar estas medidas e não conheça os factos, pode não perceber o que está a acontecer. E o que está a acontecer é que o Governo foi obrigado, pelo acordo assinado com a Troika pelo PS e pela decisão do Tribunal Constitucional a resolver o problema. Estas medidas, muito difíceis para todos, permitem que o governo resolva o problema que foi criado pelos outros. Agora não chega. È preciso urgentemente que o governo consiga complementar estas medidas com a reestruturação da Administração Pública, que leve a que bons desempenhos e resultados sejam premiados e que a incompetência e a preguiça sejam fortemente castigados. E é preciso acabar com as repetições, com as coisas que o Estado faz e que para nada servem. E se, para concretizar é preciso despedir, despeça-se. As alterações na legislação laboral que assinamos com a troika incluem modificações que levam a facilitar o despedimento dos funcionários públicos. Façam-nas. E depois podem e devem aumentar os rendimentos daqueles que têm desempenhos excepcionais. E acabem com as Parcerias

Publico Privadas ruinosas que ainda existem. O trabalho já iniciado, por exemplo, nas Estradas de Portugal, tem que ser feito com a revisão total de todos os milhões que são inutilmente gastos em coisas que apenas estão a servir para enriquecer alguns. Mas deve o Governo dar o exemplo e optimizar os seus serviços. Despeçam os inúteis. A opinião pública é muito sensível a custos como motoristas, viaturas, secretárias. Reduzam ao mínimo a máquina administrativa do governo. Mas mostrem o que estão a fazer, não é como em muitas secretarias de estado em que este trabalho até já foi feito, mas não foi visível. E é urgente, MUITO urgente, melhorar o Marketing do Governo. Os ministros que deviam ter esse papel, como o Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, ou o da Economia estão em final de carreira politica por razões diferentes e não tem o respeito da Comunicação Social, necessário para se conseguir mudar a opinião pública que tem sido tão mal gerida. Com estes só há um caminho. O CDS trabalha para promover um país melhor. Cumprimentos, 

Álvaro Santos Pereira – porquê tão mal amado?

Tiago Isidro da Costa Juventude Popular

Vozes de Baguim

Vamos ser solidários

Serafim Silva PSD

As novas medidas impostas pela Troika

Maria Alzira Rocha CDS


POPH/TIPOLOGIA 2.3 FORMAÇÕES MODULARES CERTIFICADAS UNIÃO EUROPEIA

Governo da República de Portuguesa

Fundo Social Europeu

Pós-laboral Área de Formação

Código UFCD

LOCAL FORM

DESIGNAÇÃO DO CURSO/SAÍDA PROFISSIONAL

NÍVEL QUALIF ICAÇÃO

INÍCIO

582 762 762 762 341 811 341 215 215 346

2773 3553 4269 3542 348 3296+3297 352 193 194 678

Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar

Introdução ao CAD - construção civil Saúde mental na 3ª idade Oficina de expressão plástica Animação no domicílio e instituições - técnicas e atividades Técnicas de merchandising Higiene e segurança alimentar + sistema HACCP Atendimento Arranjos florais com elementos artificiais Decoração de espaços interiores e exteriores Recursos humanos - processamento de vencimentos

4 2 4 2 4 2 2 2 2 4

Setembro Setembro Setembro Outubro Outubro Novembro Novembro Novembro Novembro Novembro

DURAÇÃO N.º DE TOTAL DO FORM PERCURSO

18 18 18 18 18 18 18 18 18 18

50 25 50 50 50 50 50 50 50 25

DESTINATÁRIOS Candidatos activos Desempregados ou Empregados Idade superior a 18 anos

CONDIÇÕES DE ACESSO Percursos de nível 2 exigem, como habilitação mínima de acesso, uma escolaridade inferior ao 3º ciclo Percursos de nível 4 exigem, como habilitação mínima de acesso, o 3º ciclo

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