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TALHO DO POVO a Arroteia comemora o 11º aniversário

O Talho do Povo da Arroteia comemorou o 11º aniversário, a 24 de Março, o Vivacidade esteve à conversa com o gerente, Sérgio Sousa.

No 11º Aniversário do Talho da Arroteia, o que mais o orgulha enquanto gerente?

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Orgulho-me da equipa de colaboradores, da minha família, que diariamente lutam comigo, para o crescimento sustentável da empresa.

Sente que este Talho é mais procurado por estudantes universitários, visto estar perto de um grande Pólo Universitário?

Efetivamente temos um número elevado de clientes que são estudantes. Tal deve-se pelo facto de estarmos aqui tão próximos do Pólo Universitário e mantermos uma relação de qualidade - preço dos nossos produtos, o que fideliza esta faixa etária de clientes.

Passados estes anos todos como se sente hoje ao ver este Talho cheio, com muita animação e grande adesão ás famosas sandes de porco no espeto?

As nossas sandes de porco no espeto são as melhores da região! Fico feliz e sinto-me realizado por ver a satisfação dos meus clientes e proporcionar estes convívios, que tanta falta fazem nos dias que correm!

Depois da renovação deste espaço, passado pouco mais de um ano, notou um maior impacto na sua carteira de clientes?

Se está diretamente relacionado com a renovação do espaço? Talvez, mas a verdade é que a nossa carteira de clientes não pára de crescer, o que me deixa orgulhoso, claro. É ver que o nosso trabalho, dedicação é compensado e retribuído pelos nossos clientes.

Sempre manteve uma aposta forte em ter os melhores produtos aos melhores preços. Como gere este processo?

É um processo que requer muito estudo, pesquisa, viagens a feiras nacionais e inter- nacionais. Rouba-me muitas horas de sono, mas tenho de fazer o “trabalho de casa” constantemente, para conseguir estar na linha da frente. Para inovar, para crescer e ter os melhores produtos aos melhores preços.

Além dos produtos frescos de carne, vende também produtos congelados, ultra-congelados e mercearia. Sente também muita adesão dos clientes nestes produtos?

Sim, fazem parte da ementa no dia-a-dia das pessoas. Logo achamos importante a inclusão destes produtos nos nossos estabelecimentos. Evita perda de tempo e dinheiro, nos bolsos dos nossos clientes.

Tem alguma novidade que nos queira revelar em primeira mão relativamente aos vossos serviços aqui neste talho?

Estamos sempre a evoluir e a inovar. Pelo que as novidades acabam por surgir naturalmente. Já faz parte do nosso quotidiano!

Acredita que os seus funcionários têm um papel importante no sucesso do vosso talho ao longo destes anos?

Toda a equipa que trabalha comigo e para mim têm um papel extremamente importante no sucesso de todos. O nosso sucesso é também o sucesso deles: Sucesso pessoal, profissional e financeiro de tudo e todos.

A sua família está sempre presente nos momentos especiais das comemorações do Talho do Povo. Quer deixar-lhes um agradecimento?

Eu agradeço todos os dias a família que tenho, aos meus filhos, à minha esposa, são presenças constantes no meu dia-a-dia. Ao meu lado partilham as minhas lutas, as minhas conquistas, nas minhas vitórias. Juntos somos imensamente mais fortes, sempre!

Que mensagem pretende deixar aos vossos clientes da Arroteia que desde o inicio estiveram sempre do vosso lado? Obrigado! Obrigado pelo confiança, obrigado pela lealdade, obrigado pela preferência. Simplesmente, OBRIGADO! ■

No passado dia 25 de março, com a digníssima presença do Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, foi inaugurada a Central Municipal de Operações de Socorro (CMOS) de Gondomar, “um passo importante e pioneiro para a região e para o país”, nas palavras do nosso Presidente Marco Martins.

Uma CMOS é um centro de coordenação de emergências e atendimento a situações de risco que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Central Municipal De Opera Es De Socorro De Gondomar

Essa central geralmente é responsável por receber chamadas de emergência e coordenar a resposta a essas situações, seja através de serviços internos ou por meio de serviços externos, como a polícia, bombeiros e serviços médicos de emergência.

É ainda responsável por garantir uma resposta rápida e eficaz a situações de emergência, como incêndios, acidentes de trânsito, crimes, desastres naturais e outras situações que envolvam riscos à vida ou à propriedade. As CMOS também podem fornecer informações importantes à população em caso de emergências ou desastres naturais, como alertas de tempestades ou avisos de evacuação.

O facto de Gondomar receber a gestão de uma CMOS traz várias vantagens. A primeira é logo porque as autoridades municipais têm um co- nhecimento mais profundo da área geográfica em que a central está localizada e podem, portanto, coordenar melhor a resposta a emergências específicas que ocorrem na região.

Além disso, a gestão municipal pode ajudar a garantir que os recursos disponíveis para resposta a emergências estejam alinhados com as necessidades locais, considerando as particularidades de cada área do município. A coordenação local também pode ser mais eficiente e ágil, pois as autoridades municipais têm um contato mais direto e frequente com os serviços de emergência, e podem estabelecer protocolos de resposta mais adequados às necessidades específicas da comunidade.

Outra vantagem é que a gestão municipal pode facilitar a integração de outras políticas públicas

O QUE IMPEDE GONDOMAR DE AVANÇAR !

volvimento sustentável de Gondomar, a saber:

Após um período pandémico que impactou, de forma expressiva com a vida das pessoas e perante uma conjuntura internacional repleta de incertezas, importa encontrar novos caminhos e janelas de oportunidade. Mas em Gondomar, confirma-se a evidência da incompetência, incapacidade e indiligência como a maioria PS gere os mais importantes “dossiers” relativos à vivência de Gondomar, com resultados que em muito prejudicam os Gondomarenses. O PSD, assumindo a defesa do interesse público dos Gondomarenses, considera pertinente, denunciar algumas situações prejudiciais ao desen-

CDS-PP

Na última Assembleia Municipal de Gondomar, realizada no passado dia 28 de Fevereiro, que teve lugar na Biblioteca Municipal, o Partido Socialista (PS) votou contra o processo de desagregação das Freguesias de São Cosme, Valbom e Jovim. Este processo começou por iniciativa de várias dezenas de fregueses destas três Freguesias. A população pretende por isso, reverter a agregação.

O PS Gondomar, numa cambalhota política, e por questões de puro tacticismo político, meteu na gaveta tudo aquilo que defendeu de forma acérrima e acutilante há uma década. Nessa altura, o PS de Gondomar e os seus Autarcas até organizaram manifestações, tendo inclusivamente ido a Lisboa participar numa manifestação de rua. Nessa manifestação em Lisboa, que felizmente foi bem

- A Aquisição de Serviços de Recolha de Resíduos Urbanos, recolha de Resíduos de Construção e Demolição”, um serviço essencial à boa qualidade de vida em Gondomar continua a ser sistematicamente destratado, considerando-se que já foram apresentadas quase uma dezena de propostas (desde maio de 2022), sem que haja uma solução eficiente e eficaz;

- A constante falta de capacidade de gestão de obras públicas e de valores de exigência e de rigor nos procedimentos por parte da Câmara Municipal (mal) gerida pelo PS, verifica-se no suspender, prorrogar e trabalhos complementares, para contornar a falta de planeamento e má gestão do erário público. As Construtoras contratadas por este executivo já perceberam que basta, de forma genérica, argumentarem com as condições climatéricas (vulgo “mau tempo”), para conseguirem os prazos que pretendem para a conclusão das obras, incumprindo o contrato conforme as suas conveniências;

- A recorrência do PS em gastar o dinheiro dos contribuintes sem fazer uma avaliação rigorosa dos custos/ benefícios das ações, está presente no devaneio do valor atribuído (33.956,79 euros), para pagamento da publicidade do Festival da Lampreia. O PSD interpelou o Presidente do Executivo, no sentido de tentar perceber os fundamentos que justificassem tal montante e qual o retorno previsto, tendo como resposta uma fraca explicação e muito pouco sobre a questão em concreto, facto que não surpreende os Gondomarenses;

- O estado das obras da piscina de Fânzeres (aqui merecendo registo a afirmação do Presidente do Executivo, em 3 de novembro de 2022, que os projetos dessas obras “estariam concluídos até dezembro de 2022, seguindo-se o lançamento do concurso”). Afinal, 5 meses após, sem trabalho realizado e sem cumprir o assumido; relacionadas à segurança, como a prevenção de desastres naturais, a melhoria das condições de infraestrutura e transporte, entre outras. Além disso, a gestão municipal também pode promover a participação da comunidade na tomada de decisões e na implementação de ações de prevenção e resposta a emergências, o que pode aumentar a eficácia da resposta em situações de crise.

A CMOS de Gondomar revela ser uma área importante de investimento público e uma ferramenta de política pública voltada para a proteção e segurança da população, e será com toda a certeza um indicador máximo da qualidade da gestão municipal e da capacidade do município em responder às demandas da população em situações de crise.■

- O atraso no início das obras em Valbom, da Fonte Pedrinha até ao Freixo, prejudicando milhares de Gondomarenses, particularmente nos transportes, que segundo o que foi dizendo o Presidente do Executivo, não é certo que todas as carreiras sejam restabelecidas, isto é, as linhas 1 e 6, em funcionamento, são na opinião do PS, suficientes para as necessidades das populações, isto apesar das persistentes reclamações.

Estas são algumas das situações que espelham bem a (má) gestão autárquica do PS, a sua incapacidade e inação para resolver os problemas aos Gondomarenses. O PSD é um partido democrático, responsável e que assume o compromisso de proximidade, de rigor e de transparência no exercício das suas responsabilidades e, por isso, continua empenhado para voltar a colocar Gondomar no caminho do desenvolvimento, com e próximo dos Gondomarenses. ■

A DESAGREGAÇÃO DAS FREGUESIAS DE SÃO COSME, VALBOM E JOVIM

documentada na altura, ainda hoje existem várias fotografias que ainda continuam a circular pelas Redes Sociais, vemos vários dos Presidentes de Juntas de Freguesia da altura, com cartazes e uma tarja, manifestando-se contra a agregação das Freguesias. Nessas fotos, podemos encontrar vários dos então Presidentes de Junta de Freguesia eleitos pelo PS. É por isso, importante relembrar todos, do que os Senhores Autarcas e Dirigentes do Partido Socialista de Gondomar, diziam na altura sobre a agregação das Freguesias, e o que dizem agora. Relativamente a esta iniciativa, promovida por um Grupo de Cidadãos Valboenses, o CDS defendeu ainda na Assembleia de Freguesia, a realização de um Referendo Popular, de forma a dar mais consistência na tomada de decisão, porque entendemos que existem vantagens e desvantagens, prós e contras, assim como também existem pessoas a favor, e pessoas contra. Não podemos também ignorar, que Portugal e a Sociedade atravessam hoje uma grave crise económica que tem repercussões sociais. A realização do Referendo, era por isso absolutamente fundamental não só do ponto de vista político, como do ponto de vista social, uma vez que daria total legitimidade aos Autarcas para decidiram e deliberarem votar favoravelmente o processo de desagregação. Aliás, estou convencido, que se o referendo se tivesse realizado, que o PS Gondomar, jamais se teria recusado a auscultar a vontade da população, especialmente de Valbom e de Jovim. É importante referir aqui que o Deputado do CDS, Manuel Pinto Alves, na Assembleia da União de Freguesias de São Cosme, Valbom e Jovim elaborou uma Moção propondo a realização do referendo, no entanto, a Sra. Presidente da Assembleia de Freguesia não aceitou o documento, e o mesmo acabou por nem sequer ser votado. Face à teimosia, à surdez e ao autoritarismo do PS nessa Assembleia de Freguesia, o voto do CDS foi absolutamente decisivo neste processo, tendo o nosso Deputado votado favoravelmente o processo de desagregação das Freguesias, ao lado de todos os restantes partidos da oposição. Uma vez mais a Iniciativa Liberal (IL) acabou por ser a excepção e a muleta do PS, tendo votado contra a desagregação ao lado do PS.

De igual forma, na Assembleia Municipal realizada na Biblioteca no final de Fevereiro, o CDS voltou a votar favoravelmente o processo de desagregação ao lado dos restantes partidos da oposição. Mais uma vez a Iniciativa Liberal (IL) voltou a ser a muleta do PS, desta vez optando pela abstenção.

O CDS estará sempre ao lado de Gondomar e dos Gondomarenses! Que ninguém tenha dúvidas sobre isso. Defendemos intrinsecamente o Personalismo Humanista da Democracia-Cristã, onde adoptamos como doutrina base, o princípio da subsidiariedade. Por outras palavras: o CDS sempre defendeu que as questões sociais ou políticas de uma sociedade devem ser resolvidas no plano local mais imediato que seja capaz de resolvê-las. E aqui, as Juntas de Freguesia, desempenham um papel absolutamente determinante, pela sua proximidade junto das populações. Aqui em Gondomar, também entendemos ser importante nortear a nossa acção política sempre a favor do nosso Concelho, e dos Gondomarenses. ■

O PDM - Plano Diretor Municipal - continua a ser a principal ferramenta de que os municípios dispõem para a gestão e planificação do território. É a partir deste instrumento que se podem desenhar políticas públicas estruturais a médio e longo prazo, impulsionar ou condicionar a iniciativa privada, valorizar os recursos naturais, articular os vários processos relacionados com o território, no sentido da melhoria das condições das populações.

Durante os 20 anos de gestão do PSD/Valentim Loureiro, o PS acompanhou muitas das críticas da CDU não só à incapacidade de discutir o PDM como aos sucessivos atropelos de que foi alvo. Durante os últimos três atos eleitorais, o PS/Marco Martins referiu-se várias vezes à necessidade de revisão do PDM como oportunidade para intervir no território, de que é exemplo a promessa de se criar uma zona industrial no alto concelho. Foi também durante este mandato que vimos o PS a fazer opções, por ação ou omissão, quanto ao PDM, tendo algumas delas um desfecho imprevisível: mais capacidade construtiva no centro de Rio Tinto, incapacidade de clarificação do processo de construção do hotel no Polis de Valbom ou até a apresentação de projetos cuja concretização exigem ainda novas revisões, entre outros. Com a nova revisão do PDM suspensa, cujas razões, de facto, só o PS tem condições para explicar, passados 10 anos de gestão da atual maioria podemos já concluir que o PDM continua a não constituir uma possibilidade de desenvolvimento do território, mas o grande enredo da gestão municipal, incapaz de condicionar, por exemplo, a cogumelização de grandes superfícies ou de imponentes investimentos imobiliários nos centros das freguesias. ■

Abril

Quando faltam alguns dias para a comemoração do 25 de abril e para o primeiro de maio, é importante ressalvar o porquê destas datas serem ainda importantes e relevantes para o panorama nacional. Apesar de alguma tentativa de revisionismo histórico destas datas nos últimos anos, a pertinência da memória coletiva mantem-se, uma vez que direitos são

ABRIL? QUAL ABRIL?

Acredito que o título que dei a este artigo crie já alguma controvérsia, e que leve a pensamentos e clichés sujos, repetidos e gastos.

Mas quem está no CHEGA, nunca pode ter medo nem receio das palavras, choquem elas ou não, e eu não sendo excepção, também não faço questão de forma alguma ser refém do politicamente correto, ou adepto dos “paninhos quentes”.

Estamos em abril de 2023, faz este ano 49 anos do golpe militar de 74.

Nascido eu em 1978 e acabado de fazer 45 anos, não poderão também apelidar-me de saudosista do antigo regime.

Portanto vivi toda a vida em democracia, a qual muito prezo e respeito.

Mas a celebração do 25 de Abril não se pode esgotar em discursos bonitos e cravos na lapela.

postos em causa e os ataques à democracia e à liberdade individual são cada vez mais frequentes ( como as descriminações ou o racismo e a xenofobia).

As conquistas de abril e a liberdade e direitos que nos trouxe desde então não podem ser questionadas e devem ser garantidas com tudo o que isso implica. No momento em que vivemos, em que a inflação sobe e com ela o custo de vida, com a crise gerada na habitação pela bolha de especulação imobiliária da não reposição de direitos retirados no tempo da troika, dos baixos salários e das novas formas de precarização do trabalho é mais do que importante comemorar o Dia do Trabalhador e o 25 de abril e ir para à rua nestas datas para reivindicar direitos. ■

Porque ano atrás de ano, abril começa apenas a ser uma hipocrisia.

Os políticos do sistema, rapidamente e por interesse começaram a confundir liberdade com libertinagem. Todos os dias somos assombrados por casos, vergonhas e escândalos, onde em nome de abril se perdeu a noção do respeito e da ética.

Que liberdade é esta?? Afinal o povo é refém de políticos e governantes, sem vergonha, que omitem, que mentem, que roubam, que corrompem e são corrompidos. Estamos com a carga fiscal mais alta de sempre, andamos a pagar os desvarios de políticas e políticos incompetentes.

Vemos um ex-primeiro ministro que nos levou ao abismo, e a estender a mão a outras nações, a correr livremente pelas praias da Ericeira e em viagens tran-

Tempo De Recuperar Abril

No mês em que se celebra uma das páginas mais bonitas da nossa história, o 25 de abril, importa celebrar os valores democráticos, de referencial de desenvolvimento e de separação de poderes, que o mesmo nos trouxe, mas igualmente questionarmo-nos sobre o muito que ainda há a fazer e ,pior ainda,sobre os retrocessos que tem acontecido nos últimos anos. 49 anos volvidos continuamos a ver situações de pobreza extrema, desigualdades e exclusão, os portugueses continuam a ter de emigrar para poderem receber o mesmo que os seus pares da Europa central e, atualmente, vemos os jovens a abdicar cada vez mais da sua emancipação, uma vez que se encontram incapazes de comprar ou até alugar um lar para viver.

O 25 de abril trouxe aos municípios a honra e a responsabilidade de garantir a proximidade dos cidadãos com o sistema político, e assegurar um primeiro contato formal em matéria de Saúde, Educação,

Ação Social, Cultura, Ambiente, Bem-Estar Animal, Energia, Transportes e tantas outras áreas da maior relevância.

É esse trabalho de proximidade que defendemos e tentamos aplicar no nosso concelho diariamente, não só no contato com a população, mas igualmente com outras forças políticas, sempre em prol do bem estar holístico e alinhado com os valores da revolução de abril. Por cá, recentemente, e por iniciativa de um militante bastante dedicado à causa animal, a concelhia do PAN Gondomar propôs ao jornal Vivacidade uma parceria com as associações de proteção animal do concelho, que visa divulgar alguns dos animais recolhidos que se encontram disponíveis para adopção responsável.

A divulgação de animais para adopção é um passo importantíssimo para ajudar a reduzir a pressão nos abrigos do concelho e esperamos que esta iniciativa possa contagiar o atual executivo para criar de forma

A Transfer Ncia Da Conta

No passado dia 1 de abril, o executivo municipal, à semelhança do que já sucede noutras áreas, passou a assumir competências na área da Saúde.

Gondomar passa, assim, a deter responsabilidades pela gestão operacional e financeira dos centros de saúde, designadamente a manutenção, conservação e gestão dos equipamentos e serviços de apoio logístico, bem como a gestão dos trabalhadores inseridos na carreira de assistente operacional.

Em teoria, vemos sempre com bons olhos qualquer transferência de responsabilidades e poder de certos sectores para órgãos de decisão mais próximos do cidadão, visto que uma gestão de proximidade responde melhor às características e necessidades particulares da sua localidade ou região, ao contrário do que sucede com uma gestão completamente central, distante e alheada da realidade.

O problema, como temos vindo a constatar com as anteriores transferências de competências, é o modo como as mesmas têm sido feitas. Os municípios não se tornam verdadeiros decisores, mas sim meros executantes ou tarefeiros do Estado central, quase sempre sem suficiente transferência de recursos financeiros apropriados para as responsabilidades. Gondomar, para fazer face a satlânticas, sem que nada lhe aconteça. Vemos ex-Banqueiros, que se dão ao luxo de viver em altas mordomias e a enganar descaradamente a justiça, quando arruinaram milhares de famílias. Vemos todos os dias casos escandalosos e escabrosos de promiscuidade, de nepotismo e de conluios na governação e todos assobiam para o lado, como apenas de mais um dia normal se tratasse.

Era este o sonho de abril?? É este o preço a pagar pela tal “liberdade”??

Perderam-se os reais e nobres valores, mas tais personagens batem no peito, e defendem as suas monstruosas acções, atirando areia para a cara dos portugueses, apelidando a mim e a outros como eu, de fascistas e de inimigos da Democracia. Mas eu de fascista nada tenho. Apenas não pactuamos com corrupções, com ne- gociatas, com nepotismos, com promiscuidades. E eles com medo da nossa luta, e que lhes acabe este estado de impunidade e a galinha dos ovos de ouro, lá debitam os sound bites e os clichés do costume: racistas, fascistas, xenófobos, mas o povo já não vai nas mentiras e na cantiga do bandido. Cada vez mais são desmascarados e apanhados nas próprias mentiras e hipocrisias. E a prova disso é o crescimento do CHEGA nas sondagens.■ célere meios de divulgação dos animais recolhidos no CROAG, tal como recomendado na última Assembleia Municipal.

Ainda relacionado com recomendações do PAN Gondomar, aprovadas em sede de Assembleia Municipal, celebrou-se no passado dia 2 de abril o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo.

Pessoas sob o espectro do autismo, revelam por vezes uma hipersensibilidade auditiva e são das principais vítimas do lançamento indiscriminado e desregulado de fogos de artifício.

Em junho do ano passado elaboramos uma recomendação que visa a transição de fogos de artifício tradicionais para alternativas menos nocivas, quer a nível sonoro, quer a nível ambiental.

Ora estando o período de festas populares a aproximar-se, esta pode ser uma boa oportunidade para o atual executivo assumir um papel de destaque a nível nacional nesta transição.

Ainda pelo nosso concelho, ficamos este mês a saber que o município irá disponibilizar meio milhão de euros para o setor social.

Saudamos esta iniciativa, mas dadas as imensas dificuldades com que se deparam várias associações do concelho no seu trabalho de substituição daquilo que deveria ser o estado a assegurar, parece-nos que o valor devia ser ampliado para que, de forma plenamente justificada, as entidades pudessem melhorar os seus meios de atuação.

É esta visão holística que nos distingue e pela qual iremos continuar a pugnar diariamente. ■ este desígnio, que inclui, conforme nota do próprio Município, “a gestão de 13 edifícios, 37 colaboradores na categoria profissional de assistente operacional e dez viaturas”, recebe cerca de dois milhões de euros. O mesmo valor que, recorde-se, foi transferido para as freguesias no âmbito da limpeza urbana.

Tendo em conta toda a complexidade que a área da saúde envolve, e a certeza que a despesa com saúde na nossa sociedade irá aumentar devido ao envelhecimento da população, este “negócio” tem tudo para ser ruinoso para o Município.

Resumindo, em mais uma bem-intencionada transferência de competências, a

Figueiredo única competência que realmente vai ser transferida é a de serem os contribuintes munícipes a pagar a conta, visto que é mais que provável que o valor transferido não será suficiente. Até lá, o executivo continua entretido a esbanjar mais de 100 mil euros para Gondomar ser pano de fundo de séries televisivas. ■

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