Jornal VivaCidade Ed. 206 agosto 2023

José Ângelo Pinto

Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT

Estimados Leitores, O mês de Agosto teve um inicio muito peculiar com a realização da Jornada Mundial da Juventude da Igreja Católica na região da Grande Lisboa e com o forte envolvimento de todos os poderes políticos do país, com o total e absoluto apoio da comunicação social e com uma enorme adesão popular; quer à receção das muitas centenas de milhar de jovens que forma recebidos um pouco por todo o país pelas estruturas muito discretas, fantásticas e mesmo muito impressionantes da Igreja Católica, quer pelas suas próprias estruturas quer pela impressionante rede de voluntários que fazem parte integrante dessa rede.

Todos os que contribuíram de qualquer maneira para este excecional evento merecem uma enorme ovação de todos os portugueses, quaisquer que sejam as suas convicções religiosas, políticas ou sociais; porque foi Portugal que ficou muito bem visto por todos os que por cá estiveram.

A discussão sobre se cada pessoa gastou 2 euros por dia ou 50 euros por dia e, em consequência, se o retorno direto foram 20 milhões ou 500 milhões são, como dizem os católicos, contas de outro rosário.

Até porque o gasto individual direto de cada pessoa não pode nunca ser visto como rendimento ou retorno, quem ler ou ouvir ou ver estas notícias pode percecionar que um qualquer restaurante ou roulotte que vende refeições por 20 euros tem exatamente esse lucro; quando, na verdade para lá dos custos diretos com a aquisição das matérias primas há ainda muitos outros custos indiretos e elevados.

O facto é que Portugal teve um milhão e meio de visitantes adicionais por causa da Jornada Mundial da Juventude e o facto é que cada um destes visitantes saiu do país com uma imagem muito positiva e que é isso que vão levar para casa.

Os retornos indiretos são colossais quando comparados com o investimento público e privado realizado e isso é que deveria ser o objeto dos poucos comentadores puros que temos e dos jornalistas / comentadores que temos cada vez mais.

Investimento multiplicador e que alavanque a economia no futuro deve ser sempre aplaudido entusiasticamente.■

PRÓXIMA EDIÇÃO

SUMÁRIO:

Breves

Página 4

Sociedade

Página 6 a 35

Destaque

Página 24 e 25

Entrevista

Página 30 e 31

Cultura

Página 38

Desporto

Página 42 e 44

Opinião

Página 46 e 47

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FICHA TÉCNICA

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POSITIVO

Parque Canino em Fânzeres é o maiordo concelho e um dos maiores da zona Norte . ■

NEGATIVO

Parques Urbanos continuam a ser alvo de ações de vandalismo e grafitis ■

Viva Saúde Paulo Amado*

Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

*MédicoEspecialistadeOrtopediaeTraumatologiaProfessorDoutoremMedicinaeCirurgia MestreemMedicina Desportiva Diretor Clínico da CLÍNICA MÉDICA DA FOZ – PORTO ( 226178917) Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HOSPITAL LUSÍADAS - PORTO Vice Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé Membro do Council Europeu do Pé - EFAS CLÍNICA DESPORFISIO – EDIFICIO RIO TINTO I RIOTINTO

E AGORA SÓ FALTA CONTRATAR MÉDICOS CHINESES…

Realmente são necessários mais médicos no SNS principalmente como médicos de família, mas a solução será contratar médicos estrangeiros e ainda pior, médicos fora da União Europeia ?

A Ordem dos Médicos afirmam que temos médicos suficientes, por outro lado temos médicos Portugueses que cada vez mais vão trabalhar para outros países, abandonando o país que gastou uma fortuna na sua formação, temos outros médicos Portugueses formados por exemplo na República Checa, segundo parece mais de 1500 e ainda médicos Portugueses reformados que gostariam de continuar em serviço médico extra… Então a imaginação do nosso Ministério da Saúde, teve a ideia inicialmente de pensar em contratar médicos Cubanos. Quando se descobriu que esses médicos viriam para Portugal ganhar pouco mais de 650€ enquanto o estado Português desembolsava cerca de 5000€ por cada, ficando o governo “democrata de Cuba “ com o restante, a situação terá sido esquecida por problemas éticos que se colocavam. Desgracado do doente português que teria de ablar Castelhano para poder comunicar com o seu médico de família … Foi então, parece mesmo um romance, que se teve a ideia de ir contratar médicos do país Irmao, que fala a mesma língua, o Brasil e desta forma estaria resolvido o problema da língua e do pagamento. Azar, descobrimos que aquilo que um médico português ganha num mês no Sns, ganha o médico Brasileiro em duas semanas… Logo a própria Associação de Médicos Brasileiros contestou está hipótese, por considerar, não só mas também, desrespeitosa para os Médicos Brasileiros. Autênticas telenovelas, sinto dizer isto de quem conheço bem e reconheço competência, o meu colega Dr Pizarro, mas a situação correu muito mal e ainda continua. O problema está realmente numa reorganização de fundo que necessita o nosso SNS, já o afirmei várias vezes, temos de caminhar para um SNS como o Francês ou o Alemão, em que os serviços de assistência medica, estão ao alcance do Cidadao normal . Será assim tão difícil ?

Com todo o respeito que tenho pelo fundador do SNS, infelizmente já falecido, este sistema se funciona bem, os que tem a sorte de usufruir dele, é à custa do sentido de dever de todos que nele ainda trabalham desde médicos , enfermeiros e todo o restante pessoal, mas não pela sua organização, que está caduca e simplesmente não funciona.

Dizem que vozes de burro não chegam ao Ceu, pois já tive ocasião de expressar diretamente a estes senhores estas ideias, mas senhores do Ministério da Saúde, fazem ouvidos de surdos, que até tem médicos no seus quadros superiores, bastava pensarem nos problemas com vontade de resolverem os problemas e não começarem com ideias luminosas, senão qualquer dia, com todo o respeito, só nos falta contratar médicos Chineses…

Dr Manuel Pizarro, caro colega e restante equipa de excelência de apoio ao Sns, sejam diretos e digam que estão limitados nas Vossas decisões por o nosso Primeiro Ministro ou até mesmo pelo Dr Medina, ministro das Financas, senhor Todo Poderoso. Não estraguem a Vossa imagem de competência, pois acredito em Vocês, não acredito é na organização do atual SNS. ■

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Origin Con levou cultura Pop a Gondomar

Nos dias 29 e 30 de Julho decorreu, no Pavilhão Multiusos de Gondomar, a Origin Con. Entre concursos de cosplay, palesAartes marciais, exposição de trabalhos artísticos, etc, milhares de jovens marcaram presença neste evento. A próxima edição está agendada para 6, 7 e 8 de Dezembro de 2024. ■

Se tiver dúvidas médicas, fale connosco!

A partir da próxima Edição, o VivaCidade, em colaboração com a Clínica Médica da Ajeogene, vai ter uma secção de perguntas e respostas com a ajuda da médica deMedicina Familiar, Mónica Santos. Poderá enviar todas as suas dúvidas para o e-mail do nosso jornal: geral@vivacidade.org.

Santamaria são cabeça

de cartaz nas festas de Santo Ovídio

“A Junta agradece a todos os participantes, pela sua presença nesta atividade assim como às colaboradoras, que com a sua presença garantiram que tudo corresse bem”, afirma o presidente da União de Freguesias de Melres e Medas, José Paiva. ■

Ruth Marlene foi cabeça de cartaz na Feira das Tasquinhas

conseguir totalizar o valor da empreitada está a vender telhas em que cada comprador poderá assinar e fará parte do telhado. Cada telha tem o custo de 5€. ■

Abertura do Novo Parque Infantil na Quinta das Freiras

MERCADONA DOA 600 TONELADAS DE ALIMENTOS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2023

Até 28 de Agosto decorrem, no lugar de Jancido, Foz do Sousa, as festas em honra a Santo Ovídio. Hoje ocorre o tríudo na capela, seguida da atuação dos Ranchos Folclóricos de Santa Cruz de Jovim e do Rancho Regional de Fânzeres. Dia 25, além do Tríduo, haverá um set de Djs convidados: Silvamore – Decade´s; Rafa Silva e Miss Sheila. No sábado, ao início da tarde, terá lugar a atuação dos Zés P´reiras e durante a noite poderá assistir ao espetáculo dos Irmãos Verdade. A missa será no domingo de manhã com a entrada das duas bandas de música, Antas e Sociedade Recreativa e Musical 12 de Abril. A procissão irá sair pelas 17h00 e conta com a presença da Fanfarra de Lever, finalizando a noite com fogo de artificio. Para encerrar as festividades irá poderá assistir à atuação dos Santamaria, no dia 28, pelas 22h30. ■

Doe sangue, doe vida!

No próximo dia 17 de Setembro poderá dar sangue na Junta de Freguesia de Foz de Sousa. A colheita é entre as 15h00 e as 19h00. ■

União de freguesias de Melres e Medas promoveu colónia balnear

As colónias balneares promovidas pela União de freguesia de Melres e Medas terminaram no passado dia 4 de agosto.

A segunda edição da Feira das Tasquinhas, em Covelo, foi de 28 a 30 de Julho, organizada pela União de Freguesias de Foz do Sousa e Covelo. Uma iniciativa que contou com a presença da artista nacional Ruth Marlene, assim como com a atuação de DJs, cantares ao desafio, grupos de dança e o grupo Curt&grosso. ■

Centro ciclista de Gondomar promove 51ª edição do grande

prémio

No próximo dia 3 de setembro, o Centro Ciclista de Gondomar promove a 51ª edição do grande prémio. Ao final da tarde haverá festa com a presença de Duo 100 vícios, o artista revelação é Paulo Freire e Maria Leal. ■

A Junta de Freguesia de Rio Tinto instalou um novo parque infantil na Quinta das Freiras, um investimento que ascende a 23 298.46€, que visa dar uma nova qualidade ao espaço melhorando as condições de segurança e de utilização no mesmo.

Este Parque Infantil dispõe de vários equipamentos e assume-se como um espaço inclusivo onde as crianças podem brincar e disfrutar da Quinta das Freiras. “ É um local aprazível, onde pode usufruir nos dias quentes de verão da sombra das árvores que compõem o património arbóreo de Rio Tinto, observar o lago dos patos, que já conta com novos habitantes, jogar futebol, basquete, ténis, correr, fazer um piquenique em família ou simplesmente passear”, refere a Junta de Freguesia de Rio Tinto. ■

Gondomarense Diogo Narciso estreou-se na Volta a Portugal.

O Gondomarense Diogo Narciso estreou-

A Mercadona, empresa de supermercados, doou 600 toneladas de produtos de primeira necessidade no primeiro semestre de 2023 em Portugal. Estas doações, que equivalem a 10.000 carrinhos de compras, foram destinadas a mais de 40 cantinas sociais, 8 bancos alimentares e outras entidades sociais com as quais a empresa colabora.

No distrito do Porto, onde a empresa conta com 19 supermercados em funcionamento, foram doadas 265 toneladas de produtos de primeira necessidade a instituições locais de solidariedade social.

O Centro Porta Amiga no Porto da Fundação AMI é uma das instituições que diariamente recebe doações da Mercadona. Segundo Jéssica Silva, diretora-adjunta desta associação: “no centro Porta Amiga no Porto ajudamos através do nosso apoio alimentar 1500 pessoas todos os meses. Desde que a Mercadona se juntou a nós e passou a dar-nos os seus donativos conseguimos chegar ainda a mais pessoas, nomeadamente a 120 famílias, são 300 pessoas que agora conseguem receber ajuda alimentar e que antes não conseguiam. A Mercadona, com a sua ajuda, fez com que a AMI pudesse chegar mais longe.”

de S.Pedro Cova pede ajuda para o telhado

Igreja

A igreja de S.Pedro da Cova pretende realizar obras no telhado na paróquia e para

-se na principal corrida a nível nacional concluindo-a em 58º lugar. O atleta da Credibom LA Aluminios Marcos Car, ainda chegou a vestir a camisola de montanha, mas não conseguiu mantê-la até ao fim da volta, terminando na 13ª posição. Relembramos que no início de Julho, Diogo Narciso foi vice-campeão europeu sub 23, na prova de scratch, no centro de alto rendimento de Sangalhos. ■

Em Portugal, a Mercadona participa ainda, com os seus recursos humanos e logísticos, noutras iniciativas de âmbito nacional que se realizam ao longo do ano. É o caso da “Campanha de Recolha”, organizada pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, e da campanha “Shop for Goodness” promovida pela Cruz Vermelha Portuguesa, cujo montante angariado foi convertido em cartões de compra que contribuem para a autonomização de famílias carenciadas.

Com mais de 1.660 lojas entre Portugal e Espanha, a Mercadona doou um total de 10.500 toneladas de bens, o equivalente a 174.200 carrinhos de compras, que se destinaram a mais de 650 entidades sociais, das quais 140 foram integradas na rede de instituições com as quais a empresa colabora, na primeira metade deste ano. ■

5000 QUILÓMETROS PELA PENÍNSULA IBÉRICA com passagem/paragem em Valbom

Um grupo de ciclistas espanhóis iniciou no passado dia 15 de julho, em Vigo (Espanha), uma “volta” de mais de cinco mil quilómetros pela Península Ibérica. Este périplo, realizado com o objetivo de sensibilizar pessoas com deficiência para a vida ativa, teve passagem (visita e refeições) na Associação do Porto de Paralisia Cerebral –tendo ficado a pernoitar em Gondomar em instalações cedidas pelo Clube Naval Infante D. Henrique. Até 26 de setembro percorrerão mais de 5000 quilómetros. Pela inclusão.

Um grupo de ciclistas espanhóis está a fazer um périplo pela Península Ibérica. A “Perimetral Ibérica” – designação escolhida para a iniciativa – começou a 15 de julho, em Vigo (Espanha). No total serão mais de cinco mil quilómetros, sempre a pedalar, pela Península Ibérica. Este périplo, realizado com o objetivo de sensibilizar pessoas com deficiência para a vida ativa, teve passagem (visita formal e refeições) à “Villa Urbana” de Valbom, da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), tendo ficado a pernoitar em Gondomar em instalações cedidas pelo Clube Naval Infante D. Henrique. Em Gondomar o grupo foi recebido por Abílio Cunha, Presidente da Direção da APPC, que estava acompanhado por Rui Pedro Alves, responsável da Área Administrativa.

Pablo, Ivan, Chema e Laura – alguns dos participantes – têm em comum o facto de “lidar” ou com deficiência ou com doença grave. E, por tal, dão a conhecer um pouco do seu percurso de vida em cada uma das paragens desta longa viagem. Pablo, Ivan, Chema e Laura são acompanhados por quatro “pilotos”, que assumem as funções de guias nesta aventura ao pedal (em bicicletas devidamente adaptadas) por Portugal e Espanha, viagem que previsivelmente só deverá estar cumprida a 26 de setembro. Serão mais de dois meses e algo mais de cinco mil quilómetros... O trajeto por Portugal assinalou passagens em Caminha, Viana do Castelo, Póvoa do Varzim, Porto, Gondomar, Espinho, Aveiro, Mira, Figueira da Foz, Nazaré, Lourinhã, São Pedro

da Cadeira, Sintra e Estoril. Bem como em Lisboa, Setúbal, Tróia, Santiago do Cacém, Longueira, Porto das Barcas, Vila do Bispo, Portimão, Alcantarilha e Moncarapacho. Foi a 28 de julho que, em Santa Luzia, se despediram de Portugal seguindo para Ayamonte, já em Espanha. Pela frente, até finais de setembro, são ainda muitos mais os quilómetros até ao regresso a Vigo.

Na base desta viagem em bicicletas “tandem” (adaptadas para utilização por parte de pessoas com deficiência e/ou incapacidade) está a associação espanhola DisCamino. Criada em agosto de 2009, para além de várias outras atividades regulares, esta associação ajuda a facilitar o percurso dos Caminhos de Santiago a pessoas com deficiência.

Javier Pitillas, líder do grupo e responsável da DisCamino, explicou o porquê do percurso escolhido: “A volta à Península Ibérica foi preparada a pensar no Ivan, que tirou o curso de treinador, mas que depois foi surpreendido com a notícia de que tem um tumor cerebral, pelo que este é o caminho da sua vida e o desafio que lhe prometemos”, afirmou.

Mas há “um objetivo mais abrangente”, prosseguiu o porta-voz do grupo de ciclistas. Pretendem também “sensibilizar as pessoas com deficiência para que não fiquem em casa, para que façam atividade física”, dando-lhes como exemplo o que “estes ciclistas em bicicletas tandem estão a cumprir” pelas estradas ibéricas.

Em cada paragem repete-se um dos motivos do percurso: a curiosidade. São abordados por inúmeras pessoas “que querem saber o motivo da viagem, mas não só”. E contam, localmente, com o envolvimento de instituições e autarquias que se associam à iniciativa. Na etapa que passou pela Área Metropolitana do Porto a comitiva foi “alargada” a outros elementos da equipa técnica e clientes da APPC.

O núcleo do grupo integra 11 elementos. Mas até 26 de setembro, a participação subirá para as 20 pessoas – num percurso em que, garantiu Javier Pitillas, as “bicicletas estarão sempre ao dispor de quem as quiser experimentar”. Por “estes dias”, o grupo estará por perto de Barcelona e a caminho de destinos junto da fronteira entre Espanha e França. ■

SEGUNDA FASE DO PARQUE URBANO DE FÂNZERES dispõe

de

um amplo parque canino

A segunda fase do Parque Urbano de Fânzeres-S. Cosme foi inaugurada no passado dia 11 de Agosto e conta com o maior parque canino do concelho de Gondomar, com cerca de 2.800 metros quadrados.

A muito ansiada segunda fase do Parque Urbano de Fânzeres já se encontra disponível para toda a população. “Vai acrescentar muito ao que já havia. Temos os passadiços, espaço para as crianças irem ao parque e temos o padel para que as pessoas com mais idade possam também jogar, para não falar do Parque Canino, que é o único espaço em Gondomar com este fim. É um parque que dá para todos, desde as crianças, aos adultos e aos animais de estimação”, explica a presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, Sofia Martins.

“Inauguramos a fase mais lúdica do parque é a que tem mais entretenimento. A primeira fase eram só os percursos e o parque de estacionamento, esta segunda fase tem o parque infantil, uma minipista de skate, os campos de padel e o parque canino. Falta ainda o bar, que vamos abrir agora um concurso em Setembro para atribuir um concessionário do bar”, refere o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins e acrescenta que “quem vai gerir a exploração dos campos de padel é quem tiver a concessão do bar. O custo será inferior aos preços praticados pelos outros campos.”

O Parque Canino pretende promover a socialização entre os cães. “É um parque canino fechado, para que possam estar com outros animais e socializarem, em segurança. Acredito que à semelhança do que é feito no Passal a Câmara, também, irá colocar técnicos especialistas em comportamento animal para ajudar as pessoas a lidar melhor com os seus animais”, menciona a presidente e acrescenta que “para a junta de freguesia ter um espaço destes, e agora com a vinda da terceira fase e a requalificação das margens do rio, é fantástico”.

Esta nova fase do Parque envolve mais as freguesias de Rio Tinto, Baguim e Fânzeres, valorizando de certa forma a freguesia. “Este parque tem muito por onde crescer, tanto a montante como a jusante. Vai ser um parque em constante crescimento. Já conta, nas duas fases, com um investimento de 4,3 milhões de euros”, explica o presidente da Câmara.

A presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova apela ao civismo dos que por ali passam, quer no Parque Urbano de Fânzeres quer no de São Pedro da Cova. Tem-se verificado um aumento dos grafitis nos espaços públicos, o que leva a União de Freguesias a pensar criar um local próprio para estas atividades, ainda sem um local definido. “O apelo é para que todos possamos olhar para o parque e ser guardiões dos nossos parques, porque só assim conseguimos caminhar e ver coisas bonitas sem termos de ver essa poluição visual”, apela a presidente da União de Freguesias. ■

Adão Soares, conhecido pelo Rei dos Congros, começou a pescar com cinco anos com uma cana de foguete e uma boia de fruncho oferecida pelo pai. Adora pescar, principalmente a pesca mais violenta, daí o fascínio pela pesca dos Congros. Devido a uma impossibilidade física já não pode pescar, tendo como grande paixão o seu museu, que mostra toda a sua dedicação à pesca deste ser vivo.

“Sempre adorei coisas violentas e procurar fazer o que os outros não conseguiam, sempre quis ir mais longe, não gostava de ficar atrás dos outros, por isso comecei a pescar Congros”, refere Adão Soares. Pescava com o pai e quando ia à pesca as pessoas ficavam “perplexas porque era o único que conseguia pescar, contrariamente aos outros. Com sete anos fui pescar sozinho e pesquei sem exagero um peixe com cerca de 700g, mas tinha medo de o tirar do anzol e fui desde o rio até minha casa com ele. Quando lá cheguei já não tinha escamas”, conta, rindo-se, o Rei dos Congros.

“Em todos os minutos que tinha livres ia pescar. Comecei por pescar enguias. Aprendi com o meu pai as melhores técnicas para pescar”, afirma e acrescenta que “quando ia só trazia peixes grandes e fui aprendendo com o tempo qual a melhor técnica para os pescar. Quando chegava a algum sítio diziam sempre “Vem aí o Rei dos Congros” e foi assim que me intitularam”.

A pesca ao congro é conhecida por ser dura e violenta, sendo os melhores meses para a sua prática de Dezembro a Fevereiro. “O Congro dá muita luta por isso é que gosto e quanto mais quilos pescar melhor, mas realço que sou filho da água, sou pescador e não sei nadar, por isso tudo é possível”, explica.

Após um acidente o Rei dos Congros já não pode ir à pesca e, por isso, agora o seu entretenimento é o Museu do Rei dos Congros, em Valbom. Neste local pode encontrar um aquário com Congros e diver-

MUSEU DO REI DOS CONGROS está

de novo aberto ao público

sos peixes, bem como tudo o que foi pescado por Adão Soares. É um museu familiar que pretende ensinar aos mais pequenos como é

ser pescador deste grande peixe. “Trago litros de água do mar, na minha carrinha, para aqui, para os meus Con-

gros e quero ver se consigo trazer mais alguns para dar continuidade a esta minha paixão”, remata. ■

Paulo Ferreira

Foi no mês de Agosto, o mês das Senhoras. Minha avó agarrava-me pelo braço e furava a multidão. Não dava fé, havia deixado o tino lá atrás preso à figura sem tempo que esquadrinhava o terreiro da capela: fechava um olho para ver e deixava o aberto escondido por detrás de um aparelho com que fazia mira ao magote de aldeãos, como a caçadeira do meu avô apontada aos coelhos. Que estranha maneira de olhar. Foi num dia de romaria.

Anos galgados, recordo o momento em que fechei um olho para ver melhor a criação do mundo. Artífice menor, dediquei o meu espanto à arte encantatória de domar o tempo a cristalizar miradas. Um dia, encarando o Perito Moreno, percebi que a vida se esvai num contínuo: ora breve, ora furioso. Mas contínuo, tal como o glaciar consumido por si mesmo.

Aportei cais distantes; falei sem saber, ouvi sem perceber. Palmilhei sete léguas de terra e um oceano de baleias. Apontei ao bailado nos

céus e não sei se vi anjos na neve. Fui ao Norte. Fui ao Sul. Percorri o deserto. Ouvi a Terra e o gado apascentado no regresso à corte. Semeei histórias, plantei pomares. Fiz-me à noite e às estrelas, outros mundos. Busquei lagartos, trasgos e olharapos. Domei moinhos, castelos, catedrais. Dormi à chuva, temporais. Demandei o mar. Abri velas aos ventos do levante e percorri a planície. Matei o tempo contando nuvens. Procurei o pássaro de ouro e encontrei o canto do rouxinol. Ofereceram-me mariposas, pão e vinho. Bebi com eles, trocámos verdades. Venci prémios, galardões; perdi no dominó – sou santo da casa! A lua espera-me cavalgando as montanhas e o sol morrente é um convite ao torpor. Perdi-me de mim ao encontrar o Fitz Roy e os amigos aguardam o meu regresso sentados à mesa.

IVANDRO

RICHIE CAMPBELL

DJ’S RICH & MENDES

VESTE-TE DE BRANCO... E PARTICIPA NA ABERTURA DAS FESTAS DO CONCELHO

MOINHOS DE JANCIDO realizaram caminhada pedagógica

Os Moinhos de Jancido em colaboração com a Associação de Proteção dos Rios Sousa e Ferreira (Aprisof) promoveram uma caminhada pedagógica com várias atividades e ações de conhecimento ao longo do percurso. Nesta caminhada participaram cerca de 100 pessoas, devido ao número limitado de inscrições.

“Quisemos consciencializar as pessoas sobre as várias temáticas, ambiental, desportiva, cultural, patrimonial. Achamos

Nuno

Fonseca

Estamos no mês de agosto, na época de férias e as notícias e os temas políticos não são muitos, mas no momento em que escrevo esta crónica, o tema do momento é a não homologação, por parte do Presidente da República, da lei “+ Habitação”, uma das grandes bandeiras do momento do Governo e do próprio Partido Socialista.

Confesso que me custa imenso entender a maioria das críticas que vou lendo nas redes sociais, parecendo-me mais opiniões baseadas em títulos e em ideias mal desenvolvidas, já para não dizer de opiniões muito pouco fundamentadas.

importante ter as atividades no meio da caminhada, para proporcionar experiências diferentes a quem se inscreve”, explica António Gonçalves, Rapaz de Jancido.

No fim da caminhada, em colaboração com o Douro Canoa, podiam praticar canoagem. Ao longo do percurso foi possível através da presença de biólogo da Aprisof perceber que espécies aquáticas habitam no Rio Sousa, seguida de uma aula de Ioga

perto da cascata dos Moinhos. Além disso houve ainda uma declamação de teatro/ poesia musical alusivo à natureza, e, também, uma explanação ao património e às tradições de Jancido. Por fim, assistimos a uma explicação do biólogo Joel sobre o único moinho que está em funcionamento. Ainda foi abordada a questão do espaço patrimonial sobre a reforma que a companhia das águas irá sofrer no futuro.

“Isto foi uma parceria com a Aprisof, liderada por um dos Rapazes de Jancido, Paulo Campos, que é, também, coordenador da iniciativa”, refere António Gonçalves.

No final da caminhada foi oferecida uma refeição gratuita a cada participante, num momento de convívio onde visitaram os nove moinhos assim como o percurso adjacente aos moinhos. “Um momento especial para todos os que adoram a natureza”. ■

Habitação, um problema de alguns ou de todos?

Mas porquê abordar o assunto desta forma?

Porque, na minha ótica, a questão da habitação deveria ser um dos grandes desígnios nacionais que a todos deveria unir e não apenas um problema de alguns que procuram habitação neste momento.

Vamos antes demais separar alguns conceitos que são importantes.

Na década de 90, principalmente, os Municípios em Portugal, construíram milhares de fogos de habitação social, para as famílias mais carenciadas e que não conseguiam aceder a uma habitação digna e que viviam em barracas ou casas abarracadas. Este fenómeno, era um problema de grandes dimensões nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e que, desta forma, se conseguiu erradicar ou diminuir em grande escala. Falamos aqui de habitação social.

Neste momento, o que o Governo quer criar, através de medidas legislativas bem como de fundos do PRR investidos através dos Municípios, é uma bolsa de Habitação Púbica, ou seja, o Estado diretamente ou através de ou-

tras entidades, ser detentor de habitação que disponibiliza através do arrendamento às famílias, seja ela de que classe for, mas principalmente à classe média. No mesmo período em que se construiu habitação social, também se pretendeu dar resposta às necessidades de habitação por parte de outros segmentos da sociedade, mas em vez de se ter optado por uma política de Habitação Social, tal como aconteceu nos países mais no centro e norte da Europa, que hoje são detentores da maioria da habitação arrendada no mercado, optou-se pelo financiamento aos Bancos para os empréstimos com créditos bonificados para aquisição de habitação. Resultado disso é termos um país com um dos valores mais elevados de proprietários per capita da Europa, transformando-se num dos maiores paradigmas que temos: somos dos países com os salários mais baixos, mas o país com a maior taxa de proprietários de habitação, ao contrário do que acontece com países com rendimentos muito superiores ao nosso.

Mas a questão que temos atualmente é que uma família da classe média não consegue aceder ao arrendamento nas cidades, que é praticado a preços especulativos (mediante obviamente a lei da oferta e da procura) e que sofrem uma imensa pressão na sua disponibilidade de rendimentos devido aos custos inerentes ao aluguer da sua habitação. Este é claramente um problema que precisa de ser resolvido, e tem que o ser com a intervenção do Estado, pois a livre concorrência e atividade do mercado, já todos percebemos que não é a solução.

E para terminar, sejamos, coerentes naquilo que queremos e que defendemos. Precisamos de resolver o problema e não estarmos a discutir os pormenores da forma como o vamos resolver. Estamos mais preocupados como acessório e com os interesses instalados do que com o verdadeiro problema das famílias portuguesas: o acesso a uma habitação a preços que lhes permita viver e manter a sua dignidade.

Boas férias a todos. ■

HERMAN JOSÉ é cabeça de cartaz nas Festas de Santa Cruz de Jovim

As festas em Honra de Santa Cruz de Jovim começam no próximo dia 14 de Setembro e contam com um cartaz de excelência em que o cabeça de cartaz é o humorista Herman José, que promete fazer as delícias de todos.

Na parte religiosa, no primeiro e segundo dia das festividades terá lugar a Missa na Igreja Matriz, pelas 21h00. No sábado além da missa, pelas 21h00, haverá também a procissão das velas. No domingo, pelas 11h00, terá novamente Missa na Igreja Matriz, seguida da reza do Terço, pelas 16h00. A Majestosa Procissão Solene será no domingo, pelas 16h30, e conta com 14 andores.

A parte profana começa no primeiro dia com um Festival de Folclore, onde marca presença o Rancho Folclórico Santa Cruz de Jovim e o Rancho Folclórico Santiago de Custóias. Na sexta-feira terá lugar a atuação de grupos de dança, seguidas do grupo “Siga a Farra”. No sábado logo pela manhã terá lugar a Alvorada de Morteiros e os Zés P’reiras “Os amigos de galegos”. A noite começa com a atuação dos Made In – Tributo Rock Português, pelas 23h00, e termina com a atuação do DJ Renato C, que trará um convidado. No domingo terá lugar a atuação do grupo DNA, pelas 22h00. O último dia contará com a atuação de Emanuel Moura que abrirá “caminho” para o humorista

“As

anteriores terão mais um dia, que será a quinta-feira, porque 14 de Setembro é a data da nossa padroeira e nós optamos por começar

um dia mais cedo para lhe prestar essa homenagem”, esclarecem Cesário Silva e António Silva, que fazem parte da Comissão de Festas de Santa Cruz de Jovim.

A Comissão entrou em funções com cinco meses de atraso e conta com cerca de 24 elementos. “Apercebemo-nos que as festas podiam acabar, ninguém queria pegar nas festas e achamos que não podíamos deixar que isto acontecesse”, esclarecem.

Para colmatar este atraso na preparação das festas começaram a trabalhar consecutivamente e contaram com a ajuda de diversas pessoas para conseguirem concretizar as festas tal como elas estão hoje. “O apoio de toda a gente tem sido crucial e é lógico que estamos a um mês da festa e estamos longe do objetivo e, entretanto, traçamos objetivos pelo caminho. Contudo achamos que o cartaz está bem conseguido e é de valor. É uma festa para todas as idades”.

A Comissão de Festas apela a que “todos venham em força, que ajudem, que apareçam, que colaborem e vão dando ideias para melhorar dia após dia. O nosso objetivo é engradecer as festas na nossa freguesia”, remata a Comissão de Festas.

Por fim, "faço um agradecimento a todos os nossos patrocinadores, não esquecendo o apoio quer da Junta de Freguesia, quer do Município". ■

Herman José, sendo que a sua última atuação no concelho foi em 1978.

festas este ano contrariamente aos anos

António Silva e Cesário Silva, menbros da Comissão de Festas Santa Cruz de Jovim

Este mês temos a lindíssima Lara na rubrica! A Lara está a cargo da Associação Animais da Quinta. É muito meiga e sociável com outros cães. É uma cadela ainda jovem,

brincalhona e um doce com pessoas! A cadela ideal para qualquer família! Condições de adoção: assinatura de termo de responsabilidade; é entregue desparasitada, chipada e

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Podem também conhecer outros animais para adoção através das redes sociais em:  https://www.facebook. com/AssociacaoAQ e https://www.instagram.com/ass_animaisdaquinta/.”■

“QUE TODO O ANIMAL TENHA UM LAR, no município de Gondomar!”

LAR FRANCISCO DE ASSIS estará pronto no final do próximo ano

A Associação Dignidade e Futuro de Gondomar foi criada em 2010 por Maria Amélia Ribeiro, baseada na sua vida profissional enquanto funcionária da Administração Pública e também como parte integrante na área da saúde como bombeira, decidiu criar uma Associação de âmbito social. O Vivacidade esteve à conversa com fundadora desta entidade.

Como é que surgiu a ideia de fundar a Associação Dignidade e Futuro de Gondomar?

A área social precisa de pessoas que se disponibilizem para ajudar, todos precisamos, mas há sempre uns que precisam mais que outros a nível de pobreza, não só económica, mas também social, e nós estamos aqui para ajudar em todas as vertentes quer económica quer social.

Neste momento, está em construção o lar Francisco de Assis, ao lado da igreja dos Capuchinhos, porque a criação deste equipamento?

Passado um ou dois anos da nossa fundação, em colaboração com os capuchinhos de Gondomar, cederam-nos aquele terreno ao lado da igreja onde está a ser construído o lar São Francisco de Assis. Foi um processo difícil, porque isto envolve muita burocracia. Decidimos avançar pela necessidade de criar uma residência como resposta social em Gondomar, que não há nenhum equipamento deste tipo. Isto é uma resposta social e vai ser um lar residencial.

Que condições terá este local para os que usufruam deste espaço?

É um equipamento social que tem capacidade para acolher 60 idosos. Idosos com alguma dependência, nem que seja apenas fruto da sua idade. Vai albergar aqueles que precisarem, com a ajuda da Segurança Social. Como tivemos o apoio do PRR, para a sua construção, alguns destes lugares tiveram de ser através da segurança social e dos seus critérios.

Qual é o orçamento para esta empreitada?

A nossa obra está orçada em cerca de 2 milhões e 800 mil euros. Nós só avançamos para a construção porque o Estado nos tem

apoiado. Caso contrário, seria muito difícil. Tivemos o apoio do PRR de cerca de 2.171.900 milhões de euros, assinamos o contrato o ano passado. Fizemos um concurso público e já temos empresa para realizar a obra que é a António SS, António Simões e Simões.

O Arquiteto Mário Marques, também vice-presidente desta associação, fez o projeto do lar de forma gratuita porque não tínhamos hipótese de o fazer de outra forma, foi uma mais-valia, estávamos completamente a zeros em termos financeiros e temos tido o apoio de muita gente.

Houve pessoas que tentaram ajudar monetariamente de forma a garantir o lugar no lar, mas como não tínhamos a certeza da concretização deste equipamento não aceitamos. Quero que isto fique muito claro.

Qual é a data prevista de conclusão do lar?

Já está a começar a construção, este pro-

Termino fazendo o seguinte apelo à comunidade: Ajudem-nos contribuindo para o projeto, porque o valor vindo do PRR é insuficiente, necessitamos, ainda, de cerca de 600 mil euros para completar a construção. Precisamos do apoio de todos!

VISÃO DAS CRIANÇAS NO REGRESSO ÀS AULAS

Uma visão saudável, está diretamente ligada a um melhor bem estar e desempenho escolar por parte das nossas crianças.

É por isso importante a analise vi-

sual no inicio do ano letivo , para garantir que não irão ocorrer futuras queixas, tais como, não conseguir ver para o quadro, dificuldade em ler e escrever, dificuldades de concentração, entre outras.

Devemos estar atentos , a sinais iniciais como dores de cabeça,olhos cansados , demasiada sensibilidade à luz ,

aproximação de objetos para ver melhor, cerrar e esfregar dos olhos.

Neste sentido devemos garantir que estas não passem demasiado tempo a usar dispositivos eletrónicos , não estarem em locais com má iluminação para evitar fadiga visual, realizar pausas em atividades que exigem esforço prolongado(leitura, trabalhos manuais), e man-

jeto tem de estar completo no final do próximo ano.

Há alguém que queira agradecer por ter ajudado a tornar possível a construção deste equipamento?

Aos capuchinhos, na pessoa do Padre Fonseca e do Frei António Martins, que é o provincial dos capuchinhos em Portugal. À Camara Municipal de Gondomar, aos Associados, a todos os que nos têm dado donativos e a toda a direção por acreditar neste projeto. Por último, e não menos importante, à empresa construtora, na pessoa de António Simões, que tem sido excecional.

Termino fazendo o seguinte apelo à comunidade: Ajudem-nos contribuindo para o projeto, porque o valor vindo do PRR é insuficiente, necessitamos, ainda, de cerca de 600 mil euros para completar a construção. Precisamos do apoio de todos! ■

ter uma alimentação equilibrada , rica em vitamina A,C, zinco, e ómega 3, essenciais para o bom desenvolvimento ocular.

Torna-se por isso fundamental procurar um especialista para avaliar a visão das crianças antes de começarem as aulas, para ajudar a identificar e tratar precocemente possíveis problemas visuais. ■

Viva Prevenido

Joana Martins Optometrista da Opticália

EXPROPRIAÇÃO DE TERRENO DO CEMITÉRIO Nº2 DE RIO TINTO foi aprovada em Reunião de Câmara

GONDOMARENSE deixa de operar em Gondomar

Após a decisão do tribunal, que dava um mês à Câmara Municipal de Gondomar para começar a retirar os restos mortais que estão sepultados desde 2001 no Cemitério nº2 de Rio Tinto, o Município decidiu expropriar os terrenos do Cemitério.

“O processo expropriativo já foi deliberado e aprovado, em Reunião de Câmara, no valor 50.140 mil euros. E agora vai a As-

sembleia Municipal e fica tudo resolvido”, explica o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins.

O que pode acontecer é ainda ser contestado o valor da avaliação, “de resto está tudo resolvido e as pessoas podem ficar descansadas. E, claro, que a Câmara vai exigir a devolução de algumas verbas”, remata o presidente. ■

A área metropolitana do Porto realizou um concurso para concessionar todos os transportes de passageiros desde Póvoa até Arouca, onde foram dividiram por lotes em que Gondomar se junta a Valongo, Paredes e parte de Santo Tirso.

“A gondomarense vai desaparecer. Estamos a aguardar a decisão da Área Metropolitana para verificar se irão ser feitos novos

itinerários. Para os passageiros não vai mudar nada, o título de transporte será igual, o que pode mudar é as linhas e a quantidade de dígitos do autocarro”, explica o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins.

A 1 de Novembro a empresa de transportes que vai cobrir Gondomar será a NEXT mobilidade. ■

FESTAS EM HONRA DE S.TIAGO E SANTA LUZIA foram multiculturais

NELO SILVA foi cabeça de cartaz das festas em Honra do Divino Salvador

As festas em Honra de S.Tiago e Santa Luzia, em Fânzeres, decorreram de 28 a 30 de Julho, e ficaram marcadas pelo Festival Mund’Art.

A presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova afirma que o balanço “foi positivo que se aliou às Jornadas Mundiais da Juventude, com jovens de outros países, e juntando ainda o Festival Internacional do Folclore que juntou pessoas de todo o mundo”.

De realçar a missa, no dia 30 de Julho, que foi espetacular. “Foi muito animado. No

sábado tivemos o epílogo com a celebração dos ranchos (atuaram durante a semana toda) e no domingo a procissão teve a participação dos ranchos internacionais e das pessoas da JMJ e culminou numa missa em que o padre a celebrou em diversas línguas”.

Tanto na procissão como na missa os jovens que vieram para participar na Jornada Mundial da Juventude fizeram parte do coro, bem como os grupos internacionais que vieram para o Festival de Folclore fizeram também parte deste momento religioso. ■

Comunhão Casamento

As festas em honra do Divino Salvador, decorreram de 11 a 13 de Agosto, e tiveram como cabeça de cartaz o cantor popular Nelo Silva.

Este ano as festividades sofreram ligeiras alterações de forma a que o trânsito “fosse mais fluído e ninguém saísse prejudicado, para que não houvesse a preocupação de se atravessar a rua para ir ver os andores, foi diferente.

“As festas este ano foram muito juntas, apesar de terem corrido bem, vamos aguardar para ver o que a paróquia decide fazer no próximo ano, se o formato se vai manter ou não”, refere a presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, Sofia Martins, e acrescenta que “sou recetiva a tudo para apoiar as festas e sobretudo ouvir as pessoas. Temos tudo para ter umas festas grandiosas e crescer”. ■

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8º FESTIVAL PEIXE DO RIO superou todas as expectativas

O 8º Festival Peixe do Rio, no Cais de Pé de Moura, na Lomba, realizou-se de 11 a 13 de Agosto. A cabeça de cartaz deste evento foi a Rosinha, a abrir os primeiros dias de festa.

Segundo o Presidente da Junta de Freguesia da Lomba, Rui Vicente, “o evento está cada vez maior e com mais projeção, sendo que este ano se registou uma enorme afluência ao mesmo”.

Face ao ano anterior o número de pessoas que compareceram neste evento aumentou, principalmente no domingo “que era dos dias mais fracos. Com a festa de espuma e o baile à noite foi possível captar mais gente, sobretudo famílias”, refere.

O balanço é positivo. “A cada ano que passa o Festival tem vindo a aumentar a sua dinâmica e é bom porque promove a nossa freguesia, divulga a nossa gastronomia e a beleza paisagística, apoia também as associações da freguesia que angariam verbas para financiarem essa atividade durante o ano” afirma o presidente.

O investimento da Junta de Freguesia rondou os 20 mil euros. “No próximo ano é para repetir, sem dúvida alguma”, remata. ■

GONDOMAR VAI-SE PINTAR DE BRANCO PARA

As ruas gondomarenses vão voltar a pintar-se de branco, para a Noite Branca. Com uma edição repleta de novidades, esta noite terá como cabeça de cartaz os cantores Richie Campbell e Ivandro. Uma noite que promete acima de tudo animação para todas as faixas etárias. O vice-presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Luís Filipe Araújo, revelou alguns detalhes para o próximo dia 2 de Setembro.

→ Quais são as expectativas para a noite branca de 2023?

Para mantermos aqui a noite branca, temos de ter sempre uma expectativa elevada. Sendo certo que, no ano passado, foi uma edição especial, depois do Covid-19, em que as pessoas estavam com uma expectativa muito grande de atividades exteriores e de se divertirem e, portanto, foi uma edição especial. Mas este ano, continuamos com uma expectativa elevada, não queremos baixar a fasquia. O evento é uma marca de Gondomar. Temos noção que é um evento que engrandece muito o concelho e vem muita juventude aqui do Norte do país. Daí continuamos a fazer um esforço para que tudo corra bem. Voltamos a apostar muito neste evento e reforçamos algumas áreas, nomeadamente na área da comunicação procurando ter uma comunicação mais sólida. Este ano a grande parceira é a RFM que dá mais corpo à iniciativa.

→ A expectativa é elevada e o evento tem vindo a mostrar isso, subindo ano após ano, o número de pessoas nas ruas. No entanto os números deste ano têm vindo a mostrar que há um decréscimo

de pessoas nos eventos, por exemplo, a Feira Medieval de Santa Maria da Feira, este ano, não atingiu o número de pessoas previsto. Por tudo isto fazer com que a Noite Branca de Gondomar continue a aumentar o número de pessoas será exequível?

Este ano a tendência tem sido essa em todos os eventos. Tanto em festivais de música, como no resto. Mas nós continuamos a achar ser possível atingir essa fasquia.

→ Continuam a achar ser possível atingir os cerca de 150 mil do ano passado?

Sim. Apesar de que vai ser mais difícil, mas acho que sim. Porque a tendência é mesmo essa, o decréscimo, talvez as pessoas andem a sair menos, mas eu acredito que é possível subir outra vez. Porque, por exemplo, em termos de movimentos associativos tivemos um aumento comparativamente com o ano passado

→ Reparei também que houve o desfazer da noite branca de Braga que no ano passado ocorreu no mesmo fim de semana e que esta ano será na semana seguinte. Houve essa articulação entre os municípios?

O nosso município faz sempre no primeiro fim de semana de Setembro. No ano passado Vila Nova de Gaia falou connosco para saber a data da nossa, visto eles quererem também realizar a sua Noite Branca.

→ Então não houve conversa entre os Municípios (Gondomar e Braga)?

Não. É verdade que são dois eventos com designação parecida. Sendo que Braga são três dias e o conceito é diferente. Agora a nos-

sa noite branca é sempre no primeiro sábado de Setembro. Portanto, independentemente do que acontece em Braga ou em Guimarães, temos essa data que julgo que as pessoas já interiorizaram aqui em Gondomar e faz todo o sentido porque é o pontapé de saída para as festas de Gondomar.

→ A nível de movimento associativo quantas associações estão inscritas? E relativamente ao ano passado aumentou o número de inscrições? Ficaram algumas de fora?

A NOITE MAIS GLAMOROSA DO

Noite Branca 2023

Espaços Associativismo

Sim, mas no ano passado não houve associações a ficar de fora, conseguimos resolver. Nós não íamos deixar associações de fora, quando há associações de Gondomar que querem participar, fazemos de tudo para as inserir.

Não podem ficar todas no melhor lugar, as que já tinham participado tem já o seu lugar, as que chegam de novo sabem que os lugares podem não ser os melhores. De ano para ano o número de inscrições tem aumentado, no ano passado tínhamos cerca de 75/76 associações presentes e este ano já estamos com cerca de uma centena, é um aumento considerável.

→ Isso também demonstra a importância que tem este evento para o movimento associativo, certo?

Obviamente que sim. Se as coletividades se unirem, na noite branca, acho que conseguem faturar. Acho que é mais importante para elas o reconhecimento das suas coletividades que é um evento onde se podem divertir e estar com outras coletividades mais amigas, e com a família. Temos verificado que é isso que acontece, que se divertem com as famílias e amigos.

→ O critério continua a ser privilegiar as de Gondomar?

São só de Gondomar.

→ Em termos de novidades, o que quer acrescentar do que vai haver este ano?

Novidades é o Parque Urbano. No ano passado, tínhamos o parque entaipado porque ainda não estava finalizada a obra e este ano, temos este parque integrado na noite branca e nas festas de Gondomar. Vamos ver como as pessoas vão reagir. Acredito que este local tra-

rá, ainda, uma maior notoriedade ao evento.

→ Este ano teremos mais um palco (Parque Urbano) ou será uma troca com outro local?

Não. Vai ser mais um. Eram cinco o ano passado, este ano são seis palcos. No entanto temos seis palcos grandes, mas no fundo são oito. Os outros dois, um deles é o palco Douro e o outro o Trilho Elétrico que depois de parar fica um palco. A grande novidade é o palco no Parque Urbano. Temos também um outro palco com DJ´s, com música brasileira que também não existia. Onde estava o palco tradições, houve uma troca de locais. Basicamente são seis palcos grandes e dois pequenos.

→ Em termos de cartaz, há uma diminuição na aposta este ano?

Não. Temos o Richie Campbell e o Ivandro. Temos de ir mudando os artistas, sobretudo temos de perceber o que o momento está a pedir. Os custos são os mesmos, não houve redução de aposta, isso nunca poderia acontecer. Temos muita gente na rua a falar do Ivandro e que querem muito vê-lo.

→ É um evento que pretende cativar pessoas dos 8 aos 80?

Sim, e é por isso que temos o palco tradições com música de anos 80, por aí fora. Não deixando ninguém de fora. É uma festa para a família. Temos oferta para todas as faixas etárias.

→ Existe alguma atividade ou diversão para os mais pequenos?

Isso não, mas temos muitas animações de rua. Muitas delas é mais fácil para as crianças interagirem do que ouvirem os concertos. Vamos até ter mais do que no ano passado (ani-

mações de rua). Além das performances que estão sempre a fazer na rua, temos dois grupos: a Batucada Radical e as São Tiago a Rufar.

→ Em termos de critérios, o branco é essencial ou é preciso outro como por exemplo a questão dos copos?

Sim, continua igual ao ano passado. Os copos de plástico que podem ser requisitados durante todo o evento. E no final faz-se as contas.

A que horas tem início o evento?

Tem início às 19h00. O início dos concertos as 20h00 e encera as 03h00.

→ Em termos de custos, já tem ideia? No ano passado foi por volta dos 150 mil e este ano?

Será por volta disso, haverá um acréscimo de 10/15%. Temos mais um palco, cria logo mais despesas. Há também reforço na comunicação com a RFM, decoração de rua e por aí, mas nada de extraordinário.

→ Vai haver congestionamento nas ruas? Onde não vai ser possível estacionar?

Não convêm estacionar na IC29. Sendo uma estrada parecida com uma autoestrada, não há segurança. Se chegarem cedo, o parque multiúsos tem estacionamento, junto ao hospital escola, e entre a avenida e a câmara.

→ Quer fazer algum apelo final para a população Gondomarense?

Venham à noite branca com a família e com os amigos. Para dar a conhecer Gondomar a quem não é de cá, tanto a cidade como o movimento associativo. É o dia perfeito para isso e para o fazerem em segurança. ■

FESTAS EM HONRA DA NOSSA SENHORA DAS MERCÊS E S. VICENTE foram um sucesso

mais participado, mais vivido como é tradicional”. Na tarde de domingo teve lugar a Majestosa Procissão Solene que foi constituída por 10 andores. “Participou muita gente, apesar do calor que se fez sentir na tarde desse dia.  O percurso da procissão dura cerca de uma hora e meia. No fim há, em frente à Igreja de Nossa Senhora das Mercês, uma muito simpática e expressiva exibição da Banda de Música e da Fanfarra, sempre entusiasticamente aplaudida pelo povo presente em grande número, culminandocom o lançamento do fogo de artifício acrescenta a Comissão de Festas.

Na segunda-feira, último dia das festas, houve uma celebração eucarística às vinte horas na Capela de Nossa Senhora das Mercês homenageando as almas de todos os falecidos que trabalharam para as festas. No fim do dia houve a atuação do conjunto “Banda Jovem”, em que participou a artista Mónica Mata.

Tratar uma doença é um desafio. Algumas doenças vão levar a melhor, façamos o que façamos. Algumas irão curar de forma espontânea pelos mecanismos naturais do corpo, e não por alguma acção externa nossa. Outras dependerão da nossa acção terapêutica para alcançar o controlo da doença. É (principalmente) aqui que entra a importância dos medicamentos, alicerçados em evidência científica robusta, e dos nutracêuticos, cujo lugar pretendo discutir no artigo de hoje.

O que é, então, um nutracêutico? E qual a diferença para um medicamento?

As festas em Honra da Nossa Senhora das Mercês e S.Vicente realizaram-se como abitualmente acontece no segundo fim de semana de agosto. No primeiro dia já se ouvia o estalar dos foguetes da alvorada às 8h00, repetindo-se às 12h00 e ao final do dia. Com os adornos de rua e montagem do palco principal, já se sentia o início das festas.

“Em cada um dos dias houve um evento considerado mais saliente. Este ano a procissão das velas fez o seu percurso pelo

lugar do Passal o que acontece alternadamente com a rua principal – Rua do Rio Ferreira. Quase todas as casas estavam iluminadas com as tradicionais velas e muita gente a ver passar a procissão nas ruas. É sempre um espaço de oração e fé, muito vivido pela maior parte do povo”, esclarece a Comissão de Festas.

“No domingo, para além da música gravada durante o dia, como acontece em todos os dias da festa, foi um dia mais cheio,

“De um modo geral as festas correram dentro do expectável, há momentos para continuar e um ou outro que pode ser melhorado, casos que a respetiva Associação de Festas irá tratar, convenientemente, em próximas reuniões. A associação pensa começar a trabalhar num plano, sempre melhorado, destinado às festas do próximo ano que serão realizadas no segundo fim de semana de Agosto e convida todos os interessados a colaborar nas mesmas”, remata a Comissão de Festas. ■

Mund’Art foi um momento de partilha de culturas

O Rancho Regional de Fânzeres voltou a organizar o Mund’art, após três anos de interregno, e contou com a participação de três países da América Latina, México, Bolívia e Chile, da Europa tivemos a Lituânia, Polónia e Macedónia do Norte, além do rancho organizador. Este evento teve como propósito dar a conhecer à população as tradições, a cultura e as raízes dos outros países.

“Após 3 anos de paragem, foi muito mais além do que estávamos a prever. Foi espetacular. Claro que temos algumas coisas a melhorar, mas existem boas indicações das instituições publicas e de outros apoios que vieram ter connosco para no próximo ano conseguirmos fazer mais e melhor”, refere Alfredo Machado, Presidente Rancho Regional de Fânzeres.

O presidente do Rancho Regional de Fânzeres destaca a importância da missa da Jornada Mundial da Juventude integrada nas Festas em Honra de S.Tiago, foi inovador e que pretende inserir no Mund’Art, que por sua vez integrou-se nas festividades em honra do Santo.

De realçar “a candidatura que iremos fazer em Outubro ao CIOFF (Conselho Internacional de Festivais Folclóricos e Artes Tradicionais) suscetível a três anos de avaliação. Temos confiança que irá correr pelo melhor”, menciona.

“Queremos agradecer à Câmara Municipal de Gondomar e à União de Freguesias

de Fânzeres e São Pedro da Cova, à Federação Colectividades, Federação Folclore, Inatel, Radio Folclore Tv, na pessoa de Sérgio Fonseca, ao fotografo José Maria, ao nosso grupo e pessoas fora dele e à escola Eb 2/3 de S.pedro da cova, por todo o apoio prestado. Para o ano estamos cá de novo!”, remata o presidente. ■

Trata-se da junção entre nutrição (alimento) e farmacêutico, podendo ser definido como “qualquer substância que possa ser considerada alimento ou integrada em um alimento, que provoque benefícios para a saúde animal/ humana, incluindo a prevenção e tratamento de doenças”.

Já um medicamento consiste numa “substância ou composições de substâncias que possuam propriedades curativas ou preventivas das doenças e dos seus sintomas, do homem ou do animal, com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou a restaurar, corrigir ou modificar as suas funções”. Confusos? É normal. As definições são de alguma forma sobreponíveis em alguns pontos mas, na prática, a diferença é bem mais marcada, pelos requisitos legais que uma substância deve passar para chegar ao mercado com o título de “medicamento” ou de “nutracêutico”.

A legislação (nacional e europeia) é muitíssimo apertada para que um produto chegue ao mercado como um medicamento, sendo necessários anos de testes e estudos, comprovativos da segurança e eficácia do produto. Já para os nutracêuticos a legislação é bastante menos exigente. Isto significa que podem haver nutracêuticos excelentes e com uma eficácia incrível, e na prateleira ao lado outros com eficácia duvidosa, e com questionável biodisponibilidade, segurança, etc.

Isto significa que os medicamentos são melhores que os nutracêuticos? Os medicamentos são, pelo menos, mais previsíveis, quer na parte boa (efeitos benéficos) como na parte má (efeitos secundários. Isto faz, naturalmente, com que a maior parte dos estudos científicos robustos sejam realizados com medicamentos. Existe, apesar de tudo, alguma evidência quanto ao benefício do uso de nutracêuticos como tratamento coadjuvante em algumas patologias, principalmente patologias crónicas (permitindo diminuir ou suprimir a quantidade de medicamentos utilizados).

Falamos da doença de pele (ácidos gordos essenciais, como ómega-3 e -6; vitamina E, probióticos, palmitoiletanolamida, entre outros), doença osteoarticular (sulfato de condroitina, glucosaminoglicanos, ácido hialurónico, MSM, ácidos gordos essenciais, entre outros), doenças auto-imunes, doenças infecciosas crónicas (como gatos com FIV/FeLV ou animais com Leishmaniose), animais geriátricos, com doença cardíaca, renal, etc.

De uma coisa não tenho qualquer dúvida. Os nutrientes (e micronutrientes) que ingerimos, bem como os nossos animais, são essenciais para o bom funcionamento do corpo. A prática da boa medicina nunca se limitará apenas a passar medicamentos, mas a maximizar todos os elementos que possam ajudar a melhorar a saúde em geral. ■

FERNANDO PESSOA

CUIDADOS NA PRAIA Dicas de Saúde de Verão

Nesta altura de verão e de praia, existem certos cuidados e cautelas que devemos tomar, para termos umas férias com saúde, sendo que com as crianças, a preocupação e os cuidados são redobrados. Assim, de modo a assegurar a ida à praia dos mais novos com toda a segurança, o  Hospital Fernando Pessoa deixa algumas dicas fundamentais:

- Uma criança só deve ir à praia após os 6 meses de idade;

- Ir à praia por períodos curtos (uma a duas horas), sempre no início da manhã ou ao final da tarde (nunca entre as 11h00 e as 16h00);

- Usar sempre roupa confortável (preferencialmente larga, branca e de algodão), usar chinelos ou sandálias e não deverá estar nua ou só de fralda;

- Deve usar sempre chapéu e preferencialmente óculos de sol, aumentando assim a proteção aos raios solares;

- Aplicar protetor solar por todo o corpo (deverá ser mineral e com fator elevado de 50+), não esquecendo as orelhas e plantas dos pés, aplicando periodicamente e sempre que for à água;

- Evitar comidas pesadas e não usar alimentos que necessitem de frio ou que se possam estragar com o calor (ovos, natas, iogurtes);

- Manter um bom nível de hidratação, reforçando o consumo de água e evitando refrigerantes;

- Respeitar sempre o tempo da digestão (três horas);

- De modo a evitar acidentes, deve estar sempre de vigia, assim como utilizar coletes e bóias na água.

Aproveite estas férias para brincar na praia em família, favorecendo assim o desenvolvimento harmonioso das crianças. O  Hospital Fernando Pessoa deseja-lhe umas boas férias e uma boa praia! ■

FUNCIONALIDADE

OTIMIZA LIGAÇÃO

COM OS CONSUMIDORES ATENDIMENTO AO CLIENTE mais célere Via Chat Online

Com o intuito de reforçar e facilitar a proximidade entre os consumidores e a empresa, a Águas de Gondomar disponibiliza diferentes canais de comunicação por forma a dar resposta de forma rápida e eficaz às mais diversas questões dos clientes. O chat online é uma das ferramentas de apoio e de atendimento, que permite a todos os seus clientes esclarecer dúvidas ou dar seguimento a questões relacionadas com faturação, solicitação de meios alternativos de pagamento ou outros temas que pretendam ver tratados, sem que para isso tenham de se deslocar presencialmente às instalações da empresa.

Acessível em  www.aguasdegondomar. pt, este canal para além de diversificar os meios de apoio disponíveis ao cliente, cria um maior dinamismo no processo de comunicação, fomentando a personalização digital e facilitando o acesso a respostas, através de dispositivos móveis graças ao interface intuitivo do chat online.

Ao aceder ao site da AdG, o cliente encontra no canto inferior direito uma janela de conversação, através da qual um operador estará pronto para analisar em tempo real as situações apresentadas e responder de forma rápida e personalizada às solicitações ali apresentadas. A funcionar entre as 8h30 e as 17h30, em dias úteis, a nova ferramenta digital é gratuita

e constituída por uma equipa de operadores reais - não se trata de bots -  que procuram otimizar a relação entre a empresa e o seu universo de consumidores.

O chat online, de suporte remoto, online e em tempo real, disponibilizado para

resolução de questões ou esclarecimento de dúvidas,  tem granjeado bastante sucesso junto do universo de consumidores, que ali encontram uma forma rápida e eficiente de simplificar a sua vida na relação com a AdG. ■

GONDOMAR SOCIAL: “É urgente participar

A Gondomar Social, sediada em Baguim do Monte, em Outubro do ano passado, estabeleceu um protocolo fruto de uma nova medida de promoção e proteção temporária de crianças e jovens em perigo, que é o Acolhimento Familiar temporário. A equipa responsável por este projeto é composta por Raquel Rego, Assistente Social, Susana Afonso, Psicóloga, e Maria do Carmo Durão, Educadora Social

Esta medida é apenas aplicada pelo tribunal ou pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e visa o acolhimento de uma criança/jovem que por algum motivo a sua família biológica não é capaz de mantê-la em segurança. A família de acolhimento temporário tem como objetivo proporcionar à criança ou jovem os cuidados adequados às suas necessidades e bem-estar, como a educação, saúde, segurança e bens necessários para o seu desenvolvimento. E sobretudo muito, muito afeto.

Atualmente, a lei portuguesa prevê que as crianças quando retiradas às suas famílias são institucionalizadas diretamente. “Esta nova lei de Acolhimento Familiar temporário prevê que as crianças até aos seis anos de idade sejam acolhidas em famílias, de forma que a criança consiga estabelecer um vínculo e a sua família de origem seja trabalhada para a receber novamente”, explica Raquel Rego, Assistente Social, da Gondomar Social.

“A criança/jovem precisa criar um vínculo afetuoso com um cuidador, de forma a que consiga posteriormente relacionar-se de forma positiva com outras pessoas, seja a nível profissional ou pessoal. O romper de um vínculo, que já é feito, anteriormente, com a família biológica, pode trazer danos futuros para a criança, a nível cognitivo ou mesmo patologias mentais”, afirma Susana Afonso, psicóloga, da Gondomar Social, e acrescenta que “nas instituições que recebem estas crianças em perigo por muito que tentem dar a atenção devida a cada uma, é impraticável devido ao número de crianças que tomam conta em simultâneo. E esta medida vem de facto promover a conexão da criança com terceiros”.

Sendo esta uma medida extrema são necessários acordos entre a família de origem e os técnicos da CPCJ ou tribunal que reforcem o trabalho a ser elaborado para terem capacidade de cuidar da criança. Além disso, caso sejam situações de dependência é dada a oportunidade de se tratarem, caso isso não seja cumprido, são feitas novas tentativas, contudo há situações que não têm solução e a criança vai para a adoção.

De ressalvar que as pessoas que se candidatem a famílias de acolhimento temporário não podem adotar essas mesmas crianças. “As crianças que são abrangidas por essas medidas podem ser encaminhadas para processo de adoção, mas por pessoas distintas, as famílias de acolhimento nunca podem adotar as crianças que acolhem, nem podem ter esse propósito. É apenas uma situação temporária”, reforça a Assistente Social.

APELO DA FAMLIA DE ACOLHIMENTO:

As pessoas que pesquisem mais sobre isto, as pessoas do Norte são acolhedoras, simpáticas, nós somos tudo isso e estamos muito entusiasmados para receber a criança. As pessoas que pesquisem mais e que peçam informações, são precisas mais famílias. Pensem como nós, pensem com o coração.

Apesar de não serem suscetíveis para adoção por aquela família é importante que “eles não tenham de cortar ligações com a família de acolhimento. São dadas ferramentas para que consigam manter relações de forma saudável”, afirma Susana Afonso.

Qualquer pessoa, individual, ou família, desde que tenha mais de 25 anos pode ser Família de Acolhimento Temporário, porém até ao processo final é realizado um processo de avaliação às potenciais famílias. “A avaliação é um processo bastante moroso e complexo, tudo começa com uma sessão informativa onde tudo é explicado, exatamente, em que consiste, e depois o/a candidato/a toma a decisão de formalizar a candidatura”, explicam. Neste processo são realizadas várias etapas de avaliação de condições, como visitas domiciliárias, avaliações psicológicas, conhecimento da dinâmica familiar, seja a que vai acolher, como a família de retaguarda (como avós).

À posteriori e numa fase mais avançada do processo, e quando é planeado, a criança começa a ter visitas prévias com a família que a vai acolher, de forma a criar laços. Numa situação mais drástica em que a criança esteja em “perigo iminente” a apresentação da família é “por vezes realizada numa viagem desde a casa de origem à casa de acolhimento em que as famílias, antecipadamente, já realizaram um livro da família, que tem foto-

na mudança. Precisamos de famílias”

-os para esta ação, que a caracterizam como missão. “O meu entusiasmo foi imediato. Acho que todas as crianças precisam de um colo, de apoio, de compreensão e do seu espaço. Apesar de compreender que esta situação é extrema e vem de uma medida, igualmente, extrema, em conjunto com o meu marido e as minhas duas filhas (Matilde com 15 anos e Alice com 7), já muito entusiasmadas com esta situação também, achamos que temos todas as condições para dar amor a mais um”, explica Susana Gonçalves (entre risos de entusiasmo).

A GONDOMAR

SOCIAL APELA:

É urgente participar nesta mudança. Precisamos muito de chegar ao coração das famílias que acolham e que abram os braços a estas crianças, que as esperam. Chamamos todas as famílias que tenham condições e um coração de ouro que nos procurem e ajudem a fazer a diferença na vida destas crianças e jovens.

grafias de todos os membros que lá residem e uma breve apresentação”.

A Família de Acolhimento Temporário, além de toda a formação e apoio que são dados ao longo de todo o processo, recebem um apoio monetário da Segurança Social, num valor estimado de 600 euros por mês, em que este valor é exclusivamente gasto com a criança. “De realçar que para se envolver neste projeto a motivação terá de ser o apoio e proteção da criança e nunca a motivação monetária, por isso é que também, ao longo do processo são realizadas diversas avaliações”, reforça a Assistente social.

Neste momento este projeto já conta com sete famílias, sendo que o protocolo realizado é para 30 crianças. “É urgente participar na mudança. Precisamos de famílias”.

Susana Gonçalves e Filipe Gonçalves, gondomarenses, e residentes em Fânzeres, são uma das famílias que se encontra agora no processo final de avaliação para acolher uma criança/jovem em perigo.

O facto de acompanharem instituições de cariz social e verificarem que havia crianças indefesas que não tinham colo sensibilizou-

Filipe Gonçalves, apesar de reticente com o receio do potencial sofrimento da filha mais nova, acabou por embarcar nesta aventura juntamente com a sua família. “Neste momento sinto que é uma missão. É um processo longo e complicado e a nossa vida é escrutinada. Mas no final valerá a pena. Porque quando ele/a vai para uma instituição não tem colo, e a nossa missão é tirar as crianças dessa instituição para que possam ter amor, elas saem da família a que estão habituadas e precisam de criar laços. E nós queremos e vamos proporcionar tudo isso”.

O processo que se veem envolvidos de avaliação em termos de papelada é complexo. “Nestes documentos já é feita uma triagem da nossa família e de certa forma aquilo que pretendemos, a nossa situação económica, e registo criminal, por exemplo. Além de todos os documentos, são feitas visitas a nossa casa para perceberem as nossas condições e tudo o que está a ser feito para acolher essa criança”. Para situações emergentes a família já realizou o seu livro de apresentação que contém fotografias do casamento dos progenitores e do nascimento das filhas.

As Famílias de Acolhimento também têm direito a uma licença parental para ajudarem a criança a ambientar-se ao novo lar.

“Estamos ansiosos para conhecer a criança e ter o primeiro contacto com ela. Para que ela se sinta bem aqui e se relacione bem com as nossas filhas. Claro que temos medo, principalmente quando se tiver de ir embora, mas para já só queremos pensar no facto de conseguirmos dar uma família a esta criança”, refere a família. ■

CULTURA ENTREVISTA

CARDEAL D. MANUEL CLEMENTE

rubim rAngel

→ Completou, no passado mês, 75 anos de vida. Olhando para trás e quando pensa nela por inteiro, que recordações positivas lhe vêm à memória? E não positivas?

Guardo todos os bons exemplos que me deram de fé e de vida solidária, que, graças a Deus, foram muitos. Também a companhia e o incentivo de tantas pessoas, no sentido do bem. O mundo está cheio de gente boa, que na simplicidade do seu dia a dia sustenta a sociedade no seu melhor. É o que mais guardo e é superior ao que corre mal. Ainda que, geralmente, o bem não seja notícia...

→ Tendo resignado, por atingir a idade canónica para tal, como serão agora os seus dias vindouros? O que projeta ainda realizar no presente e futuro?

Como diz a Epístola de Tiago, “se Deus quiser, amanhã viveremos e faremos isto ou aquilo”.

Não noto diferença alguma no Papa Francisco de 2017 ou 2023. É tão convicto e consistente nas suas convicções que não muda, antes reafirma.

→ Privou algumas vezes, particularmente, com os últimos três Papas, para lá dos encontros nas suas vindas a Portugal. O que destaca em cada um deles, na proximidade tida e que nem sempre passa cá para fora?

João Paulo II trouxe da Polónia a experiência dum cristianismo resistente e afirmativo, que se notava tanto no geral como na conversa pessoal. Bento XVI trouxe da sua vida académica uma sabedoria que tanto se revelava na profundidade como na simplicidade com que abordava qualquer tema, por mais complexo que fosse. Francisco trouxe da sua pastoral direta na América Latina a atenção concreta aos pobres e aos excluídos, tão manifesta nas suas palavras e gestos.

→ Qual deles mais lhe marcou e porquê?

Há algum episódio peculiar que nos possa contar e que não seja público?

Qualquer deles me marcou à sua maneira, sublinhando pontos evangélicos que valem no conjunto.

→ Olhando à visita do Papa Francisco em 2017 e, agora, neste mês – seis anos depois –, que grandes diferenças constata a nível da sua presença, das suas mensa-

gens e do respetivo impacto?

Não noto diferença alguma no Papa Francisco de 2017 ou 2023. É tão convicto e consistente nas suas convicções que não muda, antes reafirma.

→ Centrando-nos nas mensagens atuais que o Papa nos dirigiu nesta JMJ, parte delas improvisadas, e em que algumas foram muito repetidas nos OCS e redes sociais, quais aquelas que reforça e como desenvolvê-las?

Foi clara a insistência na abertura a todos e a cada um, como a Igreja deve sentir e praticar. Há certamente um caminho de conver-

A vida é um todo, sem excluir nenhuma das suas fases, da conceção à morte natural. As dificuldades, que por vezes são grandes, não podem ser ocasião de desistência, mas sim de reforço da solidariedade. Quando desistimos da vida de alguém, também começamos a desistir da nossa.

são, mas está aberto a “todos, todos, todos” que o queiram percorrer.

→ Como foi alimentar e experienciar a esperança nos sonhos do milhão e meio de jovens de todo o mundo que se encontraram com o Papa na Grande Lisboa e em distintas celebrações?

Tive ocasião de acompanhar o Papa nas deslocações que fazia por muitos quilómetros de estradas e caminhos. Via a troca de olhares entre os que o saudavam e os seus, com que correspondia. Sempre atento, sempre sorridente. Coincidam no sonho e na esperança e só por isso criavam futuro.

Texto e FOTOS: André

CLEMENTE |

anos dos encontros que Jesus teve com quem esteve na altura...

→ Logo no primeiro grande discurso à Sociedade e ao Governo, no CCB, o Papa criticou a legalização da eutanásia em Portugal, depois dum processo legislativo difícil. Entende que, depois das palavras de Francisco, ainda poderá haver um recuo / volta a dar, ou nada mais servirá?

O compromisso, solidário e legal, a favor da vida, sobretudo quando é mais frágil, tem sido constante no Papa Francisco, como na atitude cristã em geral. A vida é um todo, sem excluir nenhuma das suas fases, da conceção à morte natural. As dificuldades, que por vezes são grandes, não podem ser ocasião de desistência, mas sim de reforço da solidariedade. Quando desistimos da vida de alguém, também começamos a desistir da nossa.

→ Depois, outra mensagem com enorme sonoridade do Papa – e não só de agora –é a da “Igreja ser de todos, todos, todos”. Então, como é possível alguns párocos no nosso país não seguirem a missiva do seu líder mundial e recusarem que pessoas divorciadas sejam madrinhas ou padrinhos e tenham uma vida pastoral ativa na sua comunidade? Há locais onde isso é possível: onde está a conformidade e coerência?

Como o Papa Francisco disse na entrevista de regresso a Roma, a porta está aberta a todos, mas cada um é um caso e tem um caminho de amadurecimento a fazer. Jesus avisou que “a porta é estreita”.

→ Não considera que as pessoas, em grande escala e na vida em geral, estejam “cegas” numa visão redutora e preconceituosa ao não verem mais além, de modo abrangente e clarificador no tempo e no espaço?

tude”, como também propus.

→ Até onde nos leva a suposta laicidade do Estado Português, num país com cerca de 80% de católicos? Este número não pesa ou não deveria pesar, contracenando sempre – quase como desculpa ou subterfúgio – com o fator laico, que tem acabado por “vencer” e nem sempre convencer?

Somos um povo plural e sobrevivente. Plural, porque desde o princípio somámos populações que chegaram a este extremo do mundo antigo e aqui foram permanecendo, juntando práticas e culturas. Depois juntámos outras, que vieram dos mundos descobertos a partir daqui, que também nos descobriram a nós. E um povo sobrevivente, porque não tínhamos muita terra nem gente para continuar, mas prosseguimos sempre e conseguimos criar futuro.

tínhamos muita terra nem gente para continuar, mas prosseguimos sempre e conseguimos criar futuro. Assim estamos agora e face aos desafios atuais.

→ Sendo este jornal de Gondomar e dado que uma da dezena de condecorações que tem é a Medalha de Honra da Cidade – Grau de Ouro do referido município, que boas memórias guarda deste concelho e das suas gentes?

De Gondomar e da visita pastoral à vigararia, retenho as melhores impressões: dos seus habitantes, das instituições públicas e particulares, das  comunidades cristãs e do seu clero e elementos mais empenhados, bem como das autarquias (freguesias e concelho), onde sempre recebi muitas manifestações de simpatia e verifiquei vontade de criar futuro próspero e solidário.

→ Enquanto Bispo do Porto despoletou um enorme dinamismo pastoral com o projeto «Missão 2010», sendo que no Pavilhão Multiusos de Gondomar juntaram-se milhares de Escuteiros de toda a diocese. Saudades dessa ação e do seu tempo escutista?

No Escutismo treinei-me em estar “Sempre Alerta Para Servir” e não sei viver sem sentido dos outros. Graças a Deus! A missão nasce daqui.

Estou certo de que assim será para muitos. O mesmo nas grandes celebrações em que, falando para todos, falava realmente para cada um.

→ Teme que, passado algum tempo e “resfriado” o ânimo vivido por largos milhares, possa ficar tudo (ou quase tudo) na mesma? Pelo menos em Portugal, sem se pôr em prática o que há a melhorar e mudar…

Creio que encontros tão fortes, quando foram realmente sentidos, deixarão boas marcas na vida e no comportamento das pessoas. Nós cristãos vivemos há dois mil

Quando o Evangelho relata a cura de cegos, não se refere apenas à cegueira física e os invisuais não estão excluídos do Reino. Na verdade, Jesus abre horizontes largos em qualquer situação da vida, mesmo quando tudo nos fecha mais em nós mesmos, como a dor, a tristeza ou a desilusão. É na cruz que nos alcança o horizonte mais largo, além de qualquer espaço ou tempo limitados.

→ A razão da anterior questão prende-se com a contestação do seu nome à ponte sobre o rio Trancão, tendo em conta que é uma personalidade de Portugal (não só do Patriarcado de Lisboa), com vasta obra historiográfica, foi Prémio Pessoa, já tinha organizado a visita do Papa Bento XVI ao Porto e agora esta do Papa Francisco…

A ponte do Trancão terá outro nome. Ficava bem “Ponte Jornada Mundial da Juven-

Não devemos partir do Estado, que é uma criação política em favor do bem comum. Devemos partir da sociedade, que somos todos nós, passados, presente e futuros. O Estado serve os cidadãos e estes não são números nem entidades abstratas, antes transportam culturas, convicções e tradições que o Estado tem de respeitar ativamente, mesmo uma sociedade plural como a nossa, e respeitando a Declaração Universal dos Direitos Humanos. O Estado em si é laico, porque não professa nenhum credo; mas não é laicista (antirreligioso) porque respeita e serve os cidadãos como são e legitimamente querem ser, pessoalmente e em grupo.

→ Que breve lição pode deixar-nos aqui do essencial que estudou e ensinou sobre a História, sobre «Portugal e os Portugueses» (título dum dos seus livros)? O que temos a reaprender com os principais factos ou, pelo menos, o direito e dever de não esquecermos nem termos memória curta?

Somos um povo plural e sobrevivente. Plural, porque desde o princípio somámos populações que chegaram a este extremo do mundo antigo e aqui foram permanecendo, juntando práticas e culturas. Depois juntámos outras, que vieram dos mundos descobertos a partir daqui, que também nos descobriram a nós. E um povo sobrevivente, porque não

→ Comentando a atualidade e a realidade presente que vivemos no nosso país – político-económica, sociocultural e religiosa –, que análise tece e o que vislumbra a curto, a médio e a longo prazo?

O país tem hoje a geração mais instruída da sua história. É urgente criarmos condições para que essa formação resulte em inovação e vida mais digna e realizadora para todos. Começando por aqui, garantimos o futuro. O próprio Jesus, que dispensava alimento espiritual, preocupou-se com o alimento material de quem o ouvia.

→ Vivemos tempos novos – por vezes avançados de mais, estranhos e incompreensíveis – que temos de acompanhar, como por ex. a proporção da Inteligência Artificial. Que prós e contras faz da mesma? O que será da Humanidade e da sua humanização?

A inteligência é, antes de mais, uma qualidade humana, pessoal e insubstituível. O que encontrarmos tecnicamente para servir a pessoa estará bem. Se pretender substituí-la, fará mal, muito mal.

→ Por último, pode deixar-nos uma mensagem motivacional para os nossos leitores? Sobretudo para aqueles que passam maiores dificuldades de diversa ordem… Desejo a todos a felicidade do bem, que só se alcança na partilha e no cuidado de todos por todos e sem deixar ninguém de fora. ■

“A porta está aberta a todos, mas cada um é um caso e tem um caminho de amadurecimento a fazer”

UNIÃO DE FREGUESIAS DE MELRES

E MEDAS promove VIII Semana Cultural

Posto de Vigia

Manuel Teixeira Professor Universitário e investigador do CEPESE (UP)

VAMOS TODOS GRITAR: QUEREMOS O NOSSO DINHEIRO

1 – Ainda o mês de agosto era uma criança e já alguns partidos anunciavam aos quatro ventos as suas prioridades para a “rentrée” política do novo ano parlamentar. Destaque para o PSD e para a Iniciativa Liberal, que escolheram como mote de combate a redução da carga fiscal, a começar pelo IRS. É claro que de pronto a tropa de choque de serviço às trincheiras do PS veio a terreiro para dizer que o bocado lhe pertencia, e a seu tempo seria repartido.

Não fora as televisões estarem de atalaia ao “sombrero” do Presidente Marcelo, nos areais de Monte Gordo, e nem o “stream” da classe política daria conta que este ano os comícios de veraneio tinham sido antecipados. Mas o comentador Marcelo, sempre disponível para as câmaras e para os microfones, nunca se faz rogado, e lá procurou animar a malta dizendo que esta fruta temporã apenas pré-anuncia as eleições europeias do próximo ano.

A União de Freguesias de Melres e Medas promove a VIII Semana Cultural de Melres e conta com a melhor gastronomia, música, dança, animação, exposições, desporto, artesanato e Jogos do Rio.

“O padrão vai ser o mesmo. Tem corrido muito bem até agora, não existe necessidade de alterar muito, no entanto de ano para ano vamos tendo algumas inovações e este ano, durante alguns dias vamos ter espetáculos ao final da tarde principalmente ao sábado e domingo, dando animação ao publico desde música, dança, folclore, etc”, explica o Presidente da União de Freguesias de Melres e Medes, José Paiva. Similar ao que ocorreu o ano passado irá

ter dois dias com DJ’S. “Complementando com a banda Epsand da APPC, vamos ter jet ski para invisuais, vamos ter jogos no rio, com boia puxada a lancha, um conjunto de atividades, que vão desde os mais novos aos mais velhos. Queremos ser uma semana inclusiva e vamos proporcionar espetáculos e atividades para esse grupo de pessoas com necessidades especiais”, reforça o presidente.

As coletividades vão marcar presença, com as tasquinhas, desde o dia 15 até dia 24, todos os dias, exceto terça e quarta para descanso pessoal. “Neste momento, temos 13 Associações a fazer parte deste evento com o que de melhor têm para

oferecer. A maior parte dos espetáculos são da responsabilidade das associações, cerca de 60 a 70%”, afirma e acrescenta que “vamos ter uma feira de artesanato com cerca de 25 a 30 artesãos”.

Este ano, estarão artesãos fora da União de Freguesias. “Quem quiser se inscrever na feira de artesanato, ainda, estão abertas, basta para isso contactar a Junta de Freguesia”. O espaço desta semana cultural, a par dos anos anteriores vai ser no parque estacionamento da praia de Melres, perto da Junta de Freguesia de Melres.

Inserido na Semana Cultural, a 21 de Setembro, irá acontecer a Feira das Nozes. ■

BIBLIOTECA AO AR LIVRE na Freguesia de Melres e Medas

Melres tem, neste momento, uma biblioteca ao ar livre. No início da época balnear foi colocada no bar junto à praia de Melres e outro junto ao Parque de Lazer de Medas.

“O objetivo é quem quiser deixar um e levar outro livro para ler está à vontade. A Junta já colocou alguns livros e o apelo que fazemos é a participação das pessoas tanto para trazer como para levar, de forma a usufruir de obras diversificadas”, explica o Presidente da União de Freguesias de Melres e Medes, José Paiva.

Os equipamentos foram feitos pelos colaboradores da Junta de Freguesia “e pelo feedback que nos tem chegado é que é uma iniciativa louvável e que as vezes quem não gosta de ler como se encontra num espaço de lazer acaba por pegar e ler”, remata o presidente. ■

2 – Mas, a bem dizer, o importante é constatar que os anos eleitorais são sempre pródigos em promessas, e que, neste caso concreto, parece haver uma unanimidade partidária sobre a necessidade de reduzir a inqualificável carga de impostos que sufoca a vida dos portugueses. Assim sendo, fica a dúvida sobre quanto e quando vão realmente os portugueses sentir o alívio desta canga. Mas tudo indica que será no próximo Orçamento do Estado.

Longe ainda de sabermos realmente até onde nos levará esta generosidade (!) fiscal que o Governo admite agora, importa saber como chegamos aqui. A explicação é simples: os cofres do Estado estão a abarrotar de dinheiro, proveniente dos fundos europeus do chamado PRR, mas também pelos excedentes orçamentais da recolha de impostos, por força da brutal subida de preços impulsionada por uma inflação galopante nos últimos dois anos.

3 – Traduzido por miúdos, à medida que o custo dos bens de consumo e os transacionáveis sobem de preço, o correspondente IVA sobe igualmente, engordando os cofres públicos. O mesmo no que respeita ao IRS, já que a subida dos salários arrasta consigo mais cobrança de IRS, e de todos os outros impostos associados aos rendimentos de pessoas e empresas, nomeadamente a receita da TSU ou o IRC, dando origem aos tais excedentes fiscais.

Há neste processo em cadeia um ganhador permanente, que é o Estado. E há perdedores diretos: as famílias e as empresas. Logo, não há aqui qualquer favor ou gesto de generosidade do Governo ao baixar os impostos. Há, sim, a obrigação moral e política de devolver tudo o que recebe a mais em relação ao que tinha previsto no orçamento, reajustado que fosse, também, o aumento da despesa. Caso para gritar: queremos o nosso dinheiro… ■

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ESCOLA DRAMÁTICA E MUSICAL VALBOENSE comemorou o 118º aniversário

A Escola Dramática e Musical Valboense comemorou o 118º aniversário no passado dia 4 de Agosto. A comemoração desta data marcante para a instituição iniciou-se com uma sessão solene onde foram homenageados os sócios com 25,50 e 75 anos de casa, marcando presença apenas os sócios com 50 anos de associativismo.

António Brandão, um dos homenageados sentiu-se lisonjeado por estar presente nesta comemoração e sobretudo “feliz pela instituição permanecer”. Enquanto presidente da Escola Dramática vê esta data de aniversário como um marco histórico e prova do que é a Escola Dramática ao longo dos tempos, homenageando os fundadores desta coletividade.

Joaquim Magalhães homenageado e também representante do seu irmão nesta comemoração, sentiu-se honrado “e nunca esperou que fosse chamado para uma homenagem tão bonita e digna”.

José Sousa, também associado que comemora 50 anos, espera conseguir “estar mais 25 anos para receber a honra dos 75, nunca esperei estar presente nestas comemorações, depois de uma nova vida que eu tive”.

O presidente da União de Freguesias de Gondomar(S.Cosme), Valbom e Jovim, António Braz, vê esta comemoração como um

marco importante porque “foi onde nasceram grandes atores e atrizes e se formaram no teatro. É uma casa que naturalmente tem desenvolvido uma atividade importante, até com a realização do FETAV que dá a conhecer a Escola e também a sua qualidade. Estão de parabéns por darem aos valboenses e aos gondomarenses toda a qualidade no teatro e em todas as atividades que são aqui realizadas”.

No mês de Setembro as comemorações deste aniversário continuam. A 9 de Setembro irá realizar-se o jantar de aniversário, na Escola Dramática. No dia 16 terá lugar o baile de aniversário. E, para encerrarem as celebrações em beleza, irão realizar um teatro, Revista Portuguesa, a 23 de Setembro, pelas 21h30. ■

MOINHOS DE JANCIDO receberam a 3ª edição do “Cinema nos Moinhos”

No passado dia 29 de julho de 2023, realizou-se a 3ª edição do “Cinema nos moinhos”, organizado pelo fotógrafo e videógrafo Paulo Ferreira.

“Foi uma noite memorável. Anualmente realizo o evento em parceria com os Moinhos de Jancido. A noite foi preenchida com

a musica do Quarteto ERMA e Eduardo Rêgo falou sobre a consciência ambiental e o seu projeto Loving the Planet. Coube a mim a apresentação de uma sequência de fotografias que registei recentemente na zona dos moinhos de Jancido e terminei com a mostra do documentário “Naturalmente Flo-

res”. Pelo meio ainda houve tempo para entregar os prémios do concurso de fotografia “Biodiversidade nos moinhos de Jancido””, explica o organizador Paulo Ferreira.

Eduardo Rêgo, da Loving the Planet teve ainda a oportunidade de plantar uma árvore, num dos vários locais dos

moinhos de Jancido, onde estão a tentar salvaguardar algumas espécies autóctones.

“Foi uma noite diferente, num lugar idílico, com uma moldura humana que nos surpreendeu a todos e acima de tudo, interessada”, rematou Paulo Ferreira. Este evento contou o apoio da Eletrisom e PTLAPSE. ■

Rua Dr. Severiano, 623, Fânzeres, Gondomar, Porto Centro Funerário: Avenida da Associação Comercial e Industrial de Gondomar, 350, Fânzeres, Gondomar, Porto

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CLUBE JUVENTUS DA TRIANA tem nova direção

O Clube Juventus da Triana tem nova direção que tomou posse há cerca de um mês. O novo presidente é João Laranjo, o mais velho à tomada de posse deste clube. O VivaCidade esteve à conversa com o novo presidente.

Como é que chegou até este clube?

Foi o Rui Silva, que me convidou para vir para o clube para apoiar nos juvenis femininos a nível de equipa. O presidente que estava na altura da Juventus convidou-me para ser diretor desportivo, cargo que aceitei com todo o prazer. Quando o Mauro Monteiro, (antigo presidente do clube), decidiu deixar as funções de presidente do clube eu candidatei-me e fui eleito.

Enquanto presidente pretende seguir o legado do seu antecessor?

Não quero repetir o que está feito para trás, quero é fazer crescer de forma sustentável o Juventus da Triana e acho que tenho reunidas as pessoas certas. Quero honrar o compromisso e sou uma pessoa que quando me dedico, dedico-me a 100%. Neste momento o clube para mim está acima de tudo e de todos, não há nenhum interesse pessoal, é tudo em prol do clube.

Quais são os objetivos desta nova direção para o clube?

Um dos objetivos é que os sócios se sintam em casa na sede do clube. Neste momento temos alguns problemas nas estruturas, que temos de resolver, é uma das prioridades.

Em termos desportivos na próxima época, vamos competir só a nível feminino. Devo realçar que fomos campeãs interdistritais com uma hora de treino dada pela Câmara de Gondomar. A Câmara atribuiu-nos uma hora de treino por semana, o clube teve de pagar um outro pavilhão no Por-

to para termos mais uma hora de treino.

O apio do município é suficiente?

O apoio que temos da Câmara é o mesmo

que dá a todas as coletividades e, também, a cedência do pavilhão por uma hora de treino. As séniores também competiram na segunda divisão nacional, acho que tí-

nhamos muito potencial para continuar lá, mas não temos muitas horas de treino. E acabamos por descer aos distritais porque não temos tempo de treinos que nos dê outra capacidade de voltar a subir.

E quanto à Junta de Freguesia de Rio Tinto?

A nossa sede é um edifício cedido pela Junta de Freguesia de Rio Tinto, que nos ajuda naquilo que pode e no que pode ter interferência.

Qual é o orçamento do clube?

Uma equipa tem de ter 16 atletas para que se consiga gerir. Cada vez está mais difícil arranjar patrocinadores. Só em inscrições são 5000€, mais os equipamentos, mais as deslocações, posso dizer que o ano passado o clube gastou mais de 12 mil euros. Para angariar fundos vamos organizar três torneios Manuelito para os 3 escalões que temos em competição e ainda nos candidatamos à noite branca, para fazer parte das tasquinhas. E todos os que nos quiserem apoiar ou fazer parte deste grande clube são bem-vindos.

A quem deve um agradecimento?

Aos patrocinadores que não nos deixam de apoiar e agradecer à Junta de Freguesia de Rio Tinto por nos ter apoiado e fazer o possível por nós. Que as pessoas saibam e respeitem o meu nome, como uma pessoa que fez algo por um clube que está um bocado deslocado do centro do concelho. Não tenho dúvidas nenhumas que se não fosse um esforço de pessoas como eu, este clube já tinha fechado as portas há muito tempo. A Direção do Juventus da Triana é um Clube em que eu sou apenas o rosto da mesma, distribuímos pelouros em que cada um tem responsabilidades numa determinada área de ação com sentido de responsabilidade em prol do Clube! ■

ATIVIDADE DA MERCADONA em Portugal gerou um volume de vendas de 4.422 M€ em toda a cadeia de produção

O Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais da Universidade do Minho e o Ivie (Instituto Valenciano de Investigaciones Económicas) elaboraram um relatório sobre os impactos económicos gerados em Portugal pela empresa de supermercados Mercadona, que constituiu a empresa portuguesa Irmãdona Supermercados para operar no país. O relatório analisa o impacto da empresa na economia em termos de vendas, rendimentos, emprego e receitas públicas no período 2019-2022, quantificando não só os impactos diretos, mas também os impactos indiretos e induzidos gerados pela atividade da empresa ao longo de toda a cadeia de valor.

Nestes primeiros quatro anos em Portugal, país escolhido para a sua primeira internacionalização, a Mercadona gerou vendas de 4.422 milhões de euros em toda a cadeia de produção.

O impacto económico acumulado da atividade da cadeia de supermercados entre 2019 e 2022 foi de 1.296,8 milhões de euros em termos de rendimentos, período em que foram gerados 726,5 milhões de euros em impostos para a economia portuguesa e criados 55.655 postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos (duração anual equivalente).

Só em 2022, a atividade da Mercadona gerou 480,9 milhões de euros de receitas, 18.600 postos de trabalho e 263,2 milhões de euros de receitas públicas. O volume de vendas gerado pela Mercadona no tecido produtivo português em 2022 está estimado em 1.477 milhões de euros.

Os resultados do relatório demonstram a importância da Mercadona como impulsionadora de crescimento económico nacional, contribuindo com 9 euros para economia portuguesa por cada euro de receitas geradas nas suas lojas (salários, rendas e lucros). Da mesma forma, por cada posto de trabalho criado na Mercadona, são criados 5,3 empregos no país. Em termos de impacto fiscal, cada euro efetivamente suportado pela Mercadona traduz-se em 14,5 euros de receita fiscal para os diferentes níveis das administrações públicas portuguesas.

IMPACTO REGIONAL DE UM SUPERMERCADO MERCADONA EM PORTUGAL

A nível regional, a expansão da Mercadona também está a ter um impacto significativo. Assim, a abertura de supermercados em cidades de média dimensão, à escala portuguesa, está a permitir a fixação da atividade nestes municípios, evitando a transferência de rendimentos e de emprego para outras cidades próximas, como refere o relatório. Ao mesmo tempo, estas cidades beneficiam ainda da atratividade de um novo supermercado Mercadona, trazendo, por exemplo, consumidores de outros con-

celhos e fomentando o crescimento da atividade e do emprego local, antecipando-se, por isso, que a expansão da empresa para cidades do interior possa levar a que estes efeitos de retenção possam ser ampliados no futuro.

Se analisarmos o efeito da abertura de um supermercado Mercadona a nível local, em alguns casos, dá origem a uma nova centralidade que se traduz numa atividade adicional na sua área de influência territorial, com impactos nos níveis de volume de negócios e de emprego das empresas próximas.

Por último, o relatório destaca, também a nível local, que a abertura de uma nova loja Mercadona exige uma reconfiguração da circulação nas estradas de acesso, o que favorece o fluxo de tráfego local e reduz os níveis de congestionamento. Nalguns casos, como resultado da construção de um novo supermercado Mercadona, os municípios beneficiaram em termos de infraestruturas e instalações para a sua comunidade.

O relatório conclui que os impactos económicos, sectoriais e territoriais da atividade da Mercadona em Portugal começam a ser significativos. A expansão da cadeia no país continuará a aumentar a sua importância. A quantificação e discussão destes impactos é de grande relevância para evidenciar os efeitos diferenciadores do modelo de negócio da Mercadona e para tornar visível o seu contributo para a economia portuguesa.

Balanço: o primeiro projeto de internacionalização da Mercadona, gerador de riqueza e emprego em Portugal

Foi em junho de 2016 que a Mercadona anunciou a sua vinda para Portugal e criou a empresa portuguesa Irmãdona Su-

permercados para operar no país. A partir desse momento, começou a contratar os primeiros colaboradores portugueses com o objetivo de constituir equipas e começar a criar raízes no país, aplicando o seu próprio modelo de gestão: o Modelo de Qualidade Total. Até 2019, ano em que abriu o seu primeiro supermercado, a empresa foi formando equipas, conhecendo a sociedade portuguesa e os gostos e hábitos de consumo dos portugueses.

No dia 2 de julho de 2019, em Canidelo, Vila Nova de Gaia, abriu o primeiro supermercado Mercadona em Portugal, o ponto de partida do primeiro projeto de internacionalização da empresa.

Desde então, a Mercadona não parou de apostar no país e conta já com uma rede de 41 supermercados em 10 distritos (49 até ao final deste ano), mais de 3.500 trabalhadores em Portugal, 1 bloco logístico operacional na Póvoa de Varzim e outro em construção em Almeirim. Além disso, a empresa tem 1.000 fornecedores portugueses aos quais comprou 789 milhões de euros em 2022. Para implementar o seu Modelo de Coinovação, a empresa tem 3 Centros de Coinovação em Portugal: um em Matosinhos, que começou a funcionar em 2017, um em Lisboa e outro em Vila do Conde, ambos criados em 2021. ■

Técnica Superior Departamento de saúde pública; Mestrado em Dietética e Nutrição pela Faculdade de Medicina de Lisboa; membro efetivo Ordem dos Nutricionistas 1439N; sócia da www.girohc.pt

Na sequência de um pacto tripartido assinado entre o Governo e os setores da produção e da distribuição alimentar, por forma a combater os efeitos da inflação no rendimento das famílias, está em vigor o cabaz de alimentos com isenção de IVA. É uma lista de 46 produtos alimentares que passam a estar isentos de IVA, aqui mencionados. Cereais e derivados, tubérculos: Pão, Batata, Massas, Arroz

Laticínios: Leite de Vaca, Iogurtes ou leites fermentados, Queijos

Frutas: Maçã, Banana, Laranja, Pera, Melão.

Leguminosas: Feijão vermelho, Feijão Frade, Grão-de-bico

Legumes e Hortícolas: Cebola, Tomate, Couve-flor, Alface, Brócolos, Cenoura, Courgette, Alho Francês, Abóbora, Grelos, Couve Portuguesa, Espinafres, Nabo, Ervilhas

Carne e Pescado: Porco, Frango, Peru, Vaca, Bacalhau, Sardinha, Pescada, Carapau, Dourada, Cavala

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COM O CABAZ IVA 0%

Gorduras e óleos: Azeite, Óleos vegetais, Manteiga Outros produtos: Atum em conserva, Ovos de galinha, Bebidas e Iogurtes de base vegetal, e produtos sem glúten para doentes celíacos.

Os produtos foram escolhidos tendo em conta o cabaz de alimentação saudável do Ministério da Saúde e os dados das empresas de distribuição sobre os produtos mais consumidos pelos portugueses.

De forma a apoiar os cidadãos em opções alimentares saudáveis, foi publicado um guia sobre os grupos alimentares e uma alimentação saudável, responsabilidade da Secretaria de Estado da Promoção da Saúde e do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável da Direção Geral da Saúde.

O guia “Eu escolho comer bem com os alimentos do cabaz IVA 0%” é publicado no dia em que entra em vigor a Lei nº 17/2023, que procede à aplicação transitória de isenção de IVA a certos produtos alimentares lançada em março de 2023.

Ao consultar este guia pode encontrar os alimentos selecionados com apoio do Ministério da Saúde para a isenção de IVA, recomendações para uma alimentação equilibrada em função da idade e propostas de ementas e receitas.

O guia mostra ainda que, de acordo com a Roda dos Ali-

HISTÓRIA DO TABACO

cidade mágica ao produto exótico, decidiu enviar algum para a sua rainha, dado esta sofrer de enxaqueca. A monarca melhorou, pelo que, além de passar a ser consumidora regular, divulgou o produto com nas cortes europeias. Dado o custo e dificuldades de acesso, era apenas destinado às classes sociais muito elevadas.

mentos, cada um dos grupos alimentares apresenta funções e características nutricionais específicas, pelo que todos eles devem estar presentes na alimentação diária, não devendo ser substituídos entre si. Dentro de cada grupo estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes, podendo e devendo ser regularmente substituídos uns pelos outros, de modo a assegurar a necessária variedade. A ementa deve ser completa, variada e equilibrada. As refeições devem começar sempre com uma sopa de legumes. Depois, o prato da refeição deve dividir-se em T, metade do prato para os hortícolas e a outra metade repartida entre a carne (ou pescado ou ovos) e os alimentos dos grupos dos cereais e tubérculos (batata, arroz ou massa). A refeição deve terminar com fruta à sobremesa e a água é a bebida que nos deve acompanhar sempre. As leguminosas (feijão, grão ou ervilha) também podem e devem estar presentes, na sopa ou no prato. Variar ao longo das diferentes refeições é muito importante. Variar entre carne, peixe e ovos e idealmente ter um número de refeições de peixe igual ou superior ao número de refeições de carne. Variar nos alimentos do grupo dos cereais (arroz, massa ou batata), variar os hortícolas e escolher fruta de diferentes cores ao longo da semana. Dar preferência a métodos de confeção mais saudáveis. Deve dar-se preferência a “pratos de panela”, cheios

de cor e sabor, métodos de confeção que protejam o valor nutricional dos alimentos, como por exemplo, as jardineiras, estufados, cozidos, arrozes e limitar os fritos uma vez que acrescentam gordura aos alimentos.

A alimentação saudável e a prática regular de atividade física são os fatores mais determinantes na prevenção das doenças crónicas, nomeadamente na diabetes. “Faça da Alimentação Saudável um Direito, não um privilégio”. In Nutrimento, Alimentação saudável com o cabaz IVA 0%. 18 abril, 2023.

In Nutrimento, poster Faça da Alimentação Saudável um Direito, não um privilégio, DMD 2015. ■

No século XV os navegadores portugueses e espanhóis constataram que os ameríndios tinham o ritual de aspirar a fumaça das folhas que queimavam (tabaco e não só), atribuindo-lhes propriedades espirituais, lúdicas e curativas. Acabaram então por importar algumas folhas de tabaco para a Europa… No século XVI residia no nosso país um embaixador francês chamado Jean Nicot que, ouvindo a publi-

À medida que os séculos foram passando, a importação e produção do tabaco foi sendo mais facilitada, pelo que o consumo se alastrou a outros setores da população. Ainda nas primeiras décadas do século XX este produto era publicitado pelas suas propriedades relaxantes, recomendado pela própria classe médica. Contudo, nesta fase, praticamente só era consumido pelo sexo masculino, pelo que, para algumas

CARTÓRIO NOTARIAL Sofia Carneiro Leão REVOGAÇÃO DE PROCURAÇÃO

VivaCidade, 24 de agosto de 2023

No dia vinte e cinco de julho de dois mil e vinte e três, no Centro Social e Paroquial de São João da Foz do Sousa, sito Rua da Escola, número 36, 4515-092 Foz do Sousa, Gondomar, perante mim, Sofia Costa Pimentel Carneiro Leão, Notária do Cartório sito na Rua 9 de Abril, número 8, r/c, salas 2 e 4, em Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, Gondomar, compareceu como outorgante:

MARIA DE JESUS PINTO, solteira, maior, contribuinte número 130 672 211, portadora do Cartão de Cidadão número 1914024, válido até 31/01/2029, natural da freguesia da Caniçada, concelho de Vieira do Minho, residente neste local onde me encontro.

Verifiquei a identidade da outorgante pela exibição do referido C.C. E por ela foi dito que, pelo presente instrumento, revoga, a partir desta data, a procuração por ela outorgada perante o notário José Guilherme Martins Rodrigues de Oliveira, no seu Cartório Notarial em Rio Tinto, no dia doze de junho de dois mil e vinte, em que nomeou seus procuradores Rui Miguel Vieira Marques Teixeira, solteiro, maior, residente na Praceta Manuel Sousa Casal, nº99, 2º drt., em Rio Tinto, Gondomar e José Miguel Boticas Vieira Marques Teixeira, solteiro maior, residente na Rua David Mourão Ferreira, nº 25, 4º drt., em Rio Tinto, Gondomar. Assim o disse e outorgou.

Este instrumento foi lido e o seu conteúdo explicado à outorgante.

senhoras, tal simboliza independência, sofisticação e modernidade. Globalmente, o número de fumadores tem diminuído nos países mais desenvolvidos (pela melhor informação e nível cultural) e aumentado nos restantes (pela mimetização do estilo de vida ocidental e maior poder de compra).

A composição de cada cigarro é parcialmente secreta, pelo que cada marca tenta inserir substâncias que garantam a fidelidade (dependência). Acredita-se que existirão cerca de 5000 substâncias em cada cigarro, algumas das quais equivalentes a pesticidas ou ainda a componentes capazes de alterar as células a tal ponto que passem a ser classificadas como cancerígenas podendo, consoante a continuidade das agressões e da reação dos mecanismos de defesa, originar

cancros que, geralmente, são muito “silenciosos”, ou seja, manifestam-se apenas numa fase extremamente avançada, na qual pouco ou nada a medicina consegue atuar. Dentro das substâncias inseridas no cigarro, a mais famosa é a nicotina, bastante aditiva, induzindo uma discreta euforia, mas sobretudo relaxamento e, simultaneamente, maior capacidade de concentração… não se conhecem outras substâncias que consigam estes efeitos quase opostos e em apenas alguns segundos.

Nas próximas duas edições iremos publicar um artigo relativo às consequências do Tabagismo e outro que incidirá nas técnicas que existem para parar de fumar. Bibliografia: Santos M. Cessação tabágica: o mito que não se entende… Revista Segurança, 200. ■

Rita Roldão

Mónica Santos

Ajeogene Clínica Médica

Saúda a comunidade educativa no início de mais um ano lectivo

Joana Resende

PS

O nosso Município inaugurou no passado dia 11 de agosto o Parque Urbano de Fânzeres – S. Cosme, cuja empreitada representa um investimento global superior a 4 milhões de euros.

À data, o Presidente Marco Martins referia que “é um parque sempre em construção, para continuar a fazer crescer esta grande área verde ao serviço da população. Inauguramos hoje a segunda e já estamos a planear as terceira e quarta fases. Este é um parque para todas as gerações e dispõe do maior parque canino do concelho de Gondomar.”

Uma das grandes valências deste espaço é o parque canino, que se estende por cerca de 2.800 metros quadrados, e está disponível para utilização da po-

Maribel Fernandes

PSD

O PSD Iniciou no dia 22 de julho, no terreno, o programa “Sentir Gondomar”, que visa o contacto direto com as populações, ouvindo e indo de encontro às suas preocupações, anseios e sugestões para o futuro que cada vez mais se deseja com um sentido profundo de mudança!

Pedro Carvalho

CDS-PP

Infelizmente, no passado dia 15 de Agosto de 2023, faleceu uma jovem banhista, em Gramido, Valbom, que foi retirada da água já inconsciente por populares, que lhe prestaram igualmente os primeiros socorros, até à chegada de ajuda diferenciada dos Bombeiros e do INEM. Como é do conhecimento geral, o nosso Concelho de Gondomar tem 32 quilómetros de margem de Rio, sendo banhado pelo Rio Douro, ao longo das suas margens, que vão desde Valbom até Melres, terminando do outro lado do Rio, na Lomba.

Ao longo desta enorme margem de Rio, a Marginal Ribeirinha de Gondomar tem vários locais onde os Gondomarenses e vários banhistas de Concelhos vizinhos, como o Porto, vão a banhos, e que normalmente registam bastante afluência, nomeadamente em Ribeira de Abade e Gramido, em Valbom, Marecos em Jovim, Zebreiros em Foz do Sousa, Melres, e

Paulo Silva

CDU

Quando foi anunciado que Gondomar seria Cidade Europeia do Desporto não deixamos dúvidas quanto à nossa posição: é um facto muito positivo e uma oportunidade de afirmar o concelho, mas só será verdadeiramente um

PARQUE URBANO DE FÂNZERES

pulação com animais de companhia, incluindo uma programação dedicada a aulas de sociabilização e comportamento animal promovida pelo Centro de Recolha Oficial de Animais de Gondomar (CROAG). Atualmente, as nossas cidades estão a expandir-se a uma velocidade impressionante, e o espaço para a natureza está a tornar-se cada vez mais escasso.

A modernização das cidades não se limita, pois, ao desenvolvimento de infraestruturas avançadas, construções imponentes ou sistemas de transporte eficientes. Na verdade, o grau de modernização de uma cidade pode ser medido de maneira mais subtil, por meio da sua abertura à inclusão de espaços dedicados aos animais de estimação (como este).

A presença destes parques revela um sinal claro de modernização, refletindo a evolução das prioridades urbanas e a compreensão de que as cidades devem ser espaços inclusivos para todos os seus habitantes, humanos e caninos.

Um dos benefícios mais evidentes é a promoção do

exercício físico para os cães. Num mundo onde muitos cães passam a maior parte do tempo dentro de casa ou em áreas urbanas limitadas, estes espaços oferecem a oportunidade vital de correr, brincar e queimar energia. Cães saudáveis são cães felizes, e a atividade física regular contribui para uma vida mais longa e saudável. Além disso, os parques caninos são locais ideais para a socialização. Cães são animais sociais por natureza, e a interação com outros cães ajuda a desenvolver as suas habilidades sociais e comportamentais. Por outro lado, a influência positiva dos parques urbanos caninos não se limita apenas aos animais. Estudos mostram que passar tempo ao ar livre e interagir com animais de estimação pode reduzir os níveis de stress e ansiedade em humanos. Estes parques proporcionam aos donos um espaço tranquilo para relaxar enquanto os seus cães se divertem, contribuindo para um ambiente urbano mais saudável e equilibrado. Servem ainda como ferramentas de educação, proporcionando um ambiente onde os donos podem

aprender sobre comportamento animal responsável. Por último, mas não menos importante, a inclusão de parques caninos nas cidades é um sinal de modernização no que diz respeito à valorização do meio ambiente. Estes parques, quando projetados de forma sustentável, fornecem áreas verdes dentro das cidades, contribuindo para a biodiversidade local e proporcionando benefícios ambientais, como melhoria da qualidade do ar e da água.

Em resumo, os parques urbanos caninos são mais do que simples áreas de lazer para cães; são um sinal de modernização que demonstra uma cidade preocupada com o bem-estar de todos os seus habitantes, com o senso de comunidade, com a educação e a responsabilidade, e com o meio ambiente. Representam o equilíbrio entre o mundo urbano em constante evolução e a necessidade de preservar valores fundamentais de respeito pela vida, e pelo ambiente que nos cerca. São, sem dúvida, um sinal positivo e contemporâneo de progresso e modernização.■

“SENTIR GONDOMAR”…A PROXIMIDADE AOS GONDOMARENSES!

Foram percorridos diversos pontos da Cidade de Valbom, com incidência sobre a Rua Dr. Joaquim Manuel da Costa em que os problemas da reabilitação da rua levou a diversos constrangimentos no quotidiano das populações, existindo impacto direto no Comércio e Indústria, sendo estes condicionados pela circulação, a falta de estacionamento, a falta de locais para cargas e descargas e a falta de movimento real que potencie os negócios locais!

Constatou-se que em diversas ruas e jardins, a limpeza era inexistente e nos espaços pouco limpos, era lamentável a falta de brio na gestão dos mesmos! Foi também percorrida toda a zona da Arroteia, onde

outrora existiram projetos reais de novas ruas, jardins e uma gestão eficiente do território através de uma real ARU - Área de Reabilitação Urbana...hoje a dinâmica zona da arroteia, uma imagem de marca das tradições da Freguesia de Valbom...está ao abandono!  O PSD Gondomar em conjunto com os seus autarcas, irão analisar e apresentar mais soluções para os problemas em causa, no seguimento do que tem sido feito em sede de Reuniões de Câmara, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia! Agradecemos de forma aberta e apartidária a participação de todos, porque mais do que nunca a participação cívica é necessária, o PPD/PSD Gondomar

é um partido aberto à Comunidade e que assume o compromisso de proximidade, de rigor e de transparência no exercício das suas responsabilidades.

Estiveram na visita os Órgãos da Concelhia do PSD Gondomar, bem como Autarcas eleitos na Vereação da Câmara Municipal, Deputados da Assembleia Municipal e de Freguesia, com um agradecimento especial pela presença da Deputada da Assembleia da República, Dra. Germana Rocha. Reiteramos estar ao dispor das populações para receber sugestões, visitar locais e reunir para o bem comum das nossas Freguesias e Município.

O nosso propósito são os Gondomarenses! ■

PELA SEGURANÇA DOS BANHISTAS NAS ZONAS BALNEARES DE GONDOMAR

na Lomba. É importante ressalvar, que de todos estes locais identificados, apenas os três últimos, são considerados zonas balneares oficiais, constituindo as três Praias Fluviais do Concelho, e que contam com vigilância por Nadadores-Salvadores.

Infelizmente, como também é do conhecimento geral, estes locais apesar de não serem classificados como Praias Fluviais, e de inclusive estarem desaconselhados os banhos, quer pela má qualidade da água, quer pela falta de vigilância, a verdade, é que durante os meses de Verão, ao longo dos últimos anos, estes locais registam uma forte procura por parte dos banhistas, que por vários motivos, não tem possibilidades de procurar uma Praia, onde existe vigilância, e outro tipo de condições.

A verdade, e como todos nós sabemos, é muito difícil vedar, ou até mesmo controlar o acesso a estes locais, dado que existem mesmo junto destas zonas, várias infra-estruturas que acabam por atrair os banhistas, como desde logo os passadiços do Pólis de Gramido, os bares e as casas de banho, e os areais. Sabendo nós destas dificuldades e destas particularidades, não podemos continuar a tapar os olhos, os ouvidos e a fazer de conta que está tudo bem, à espera que não aconteça nenhuma desgraça.

O problema, é que aconteceu. Perdeu-se a vida de uma

jovem, não se sabe se existisse vigilância no local, por nadadores-salvadores, se o pior não teria acontecido na mesma, mas acho que não podemos continuar de braços cruzados, sem fazer nada, a fazer de conta de não se passa nada, correndo o risco de voltar a existir um novo afogamento.

E foi por todos estes motivos, que o CDS na última Assembleia Municipal de Gondomar, realizada em 12 de Junho, apresentou uma Proposta de Recomendação ao Executivo Municipal, para que estes locais, há semelhança das Praias Fluviais da Lomba, Melres e Zebreiros, passem igualmente a dispor de um bom areal, de caixotes do lixo, de bebedouros, de chuveiros, de lava-pés, mas acima de tudo, de vigilância por parte de nadadores-salvadores, porque não podemos continuar a fingir de conta que este problema não existe.

Quem conhece estes locais sabe que existe uma enorme afluência de banhistas na Ribeira de Abade e em Gramido. É preciso fazer tudo o que está ao nosso alcance, para garantir a segurança dessas centenas de pessoas. E essa responsabilidade é da Câmara Municipal de Gondomar. Não estamos aqui a apontar responsabilidades a ninguém, estamos apenas aqui a procurar soluções em conjunto, para um grave problema que o nosso

AINDA SE LEMBRAM DA CIDADE EUROPEIA DO DESPORTO?

sucesso se deixar um legado e se tornar num momento para melhoria dos equipamentos desportivos, reforço das atividades desportivas com tradição no concelho, diversificação das modalidades praticadas, definição de uma nova política desportiva municipal.

Passados 6 anos desde que esse galardão foi atribuído e após um ano (2017) de uma proliferação de eventos, podemos concluir que a única coisa que resta desse acontecimento são alguns restos de mobiliário urbano que nesse ano eleitoral pro-

curou marcar Gondomar. É verdade que, pelo meio, assistimos a um surto epidémico com consequências reais na dinamização da prática desportiva, mas o grande facto é que Gondomar continua a não ter uma verdadeira política desportiva cuja atribuição do título de Cidade Europeia poderia ter sido uma grande oportunidade para mudar esse paradigma. Pelo contrário, vemos várias modalidades que têm tradição no concelho a não disporem de meios indispensáveis para um trabalho mais

Concelho enfrenta. E temos de o resolver da melhor forma possível. Entendo que esta situação até deve ser encarada até como uma oportunidade: É minha convicção pessoal, de que Gondomar só teria a ganhar em termos ambientais, turísticos e económicos, se tivéssemos todas as zonas balneares dotadas de boas infra-estruturas e de vigilância. Ganhariam todos, os banhistas, os comerciantes, e o Concelho. Sabemos que o mais difícil de tudo é controlar a qualidade da água nestes locais, mas é preciso investir fortemente na busca desse objectivo, que passa fundamentalmente pela conclusão e alargamento da Rede de Águas Residuais e por uma maior fiscalização no que diz respeito às descargas ilegais de esgotos no Rio. Uma coisa é certa, se todas as nossas zonas Balneares fossem premiadas com a Bandeira Azul, isso iria atrair para Gondomar ainda mais banhistas, e mais visitantes, bem o que ira potenciar a criação de novos empregos e novos negócios nas áreas do Comércio, da Restauração, da Hotelaria, e até de serviços relacionados com os desportos náuticos, como desportos radicais, como o turismo de lazer ou o turismo ambiental, uma vez que Gondomar tem todas as condições para fazer da sua enorme Marginal Ribeirinha, uma referência do Grande Porto e da Região Norte. ■

profundo e estrutural, assistimos à alienação de equipamentos desportivos (Estádio de São Pedro da Cova) sem qualquer interesse do município, à degradação e encerramento de equipamentos municipais (piscina de Fânzeres), incumprimento de promessas de investimento (Campo do Montezelo),à completa destruturação e articulação dos projetos desportivos, entre outros. De facto, a questão que se deveria debater é: o que ficou da Cidade Europeia do Desporto 2017? ■

PONTO DE EBULIÇÃO

Sem a distração das jornadas mundiais da juventude, que ocuparam mais de metade do tempo dos noticiários em Portugal e com a época de transferências do futebol a chegar ao fim, alguns dos problemas que assolam “voltaram” à ordem do dia.

Apesar do facto positivo de não termos tido tantos incêndios em Portugal como no ano passado, os incêndios na Europa e no resto do

mundo devem alertar-nos para as alterações climáticas. O ponto de ebulição, mencionado por António Guterres, parece estar mais perto que nunca com temperaturas a ultrapassar os 43 graus em vários pontos da Europa.

Estas ondas de calor podem também afetar os ecossistemas e consequentemente os bens alimentares que o ser humano necessita para viver. Esta crise climática não afeta

e mata só as colheitas mas também mata milhões de espécies de seres marinhos, que são outra grande fonte alimentar para os humanos. Segundo estudos recentes, é estimado que o aumento em dois graus da temperatura global destrua recifes de corais tropicais cuja biodiversidade sustentam centenas de milhões de pessoas.

É necessário ação por partes dos grandes

O AZAR DOS VALBOENSES E O MISTÉRIO DO FONTANÁRIO

Podia ser um o título de um sucesso de bilheteira “Hollywoodesco”, protagonizado talvez até por Harrison Ford, famoso actor da saga de Indiana Jones.

A Cidade de Valbom, que tantas vezes já foi desrespeitada pelo executivo da Junta, como pela maioria socialista no Município, merecia de facto um pouco mais de sorte, mas as “malapatas” não a largam. Mas vamos por partes, para se perceber esta “falta de sorte”.

Os valboenses tiveram o azar, de alguém decidir em tempos que o metro teria de

atravessar Rio Tinto, e como tal, hoje os Valboenses ainda desesperam que o Metro passe pela sua freguesia.

Tiveram azar, com a decisão de balcões de instituições bancárias abandonarem a cidade.

Continuaram a ter azar quando um Presidente decidiu no alto do seu ego e autismo, colocar a principal artéria, a Rua Dr. Joaquim Manuel Da Costa, num só sentido, obrigando até algum comércio a fechar portas.

Tiveram azar na obra da já famosa e ape-

lidada rua do “risco ao meio”, que já está novamente em mau estado, com buracos e pedaços de metal a sobressair que parecem facas.

Tiveram o azar de a maioria Socialista reprovar a desagregação das Freguesias.

E o azar é tanto que o emblemático Fontanário de Fonte Pedrinha, desapareceu sem deixar rasto, e até hoje em Assembleias de Freguesia ninguém sabe dizer o seu paradeiro.

Talvez estivesse cheio de viver numa cidade de azares e decidiu por vontade pró-

RENTRÉE: PROBLEMAS ANTIGOS, AMBIÇÃO RENOVADA.

Em junho de 2022, por proposta do Grupo Municipal do PAN Gondomar, foi aprovada em Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Gondomar uma recomendação tendo em vista uma transição dos fogos de artifício tradicionais para alternativas menos poluentes, tanto a nível ambiental, como sonoro.

A nossa recomendação alertava igualmente a autarquia para a necessidade de sensibilizar a população para os efeitos nocivos do uso de fogo de artifício e o estabelecimento de locais de lançamento de fogo de artifício que acautelem o bem-estar de pessoas e animais.

Na altura, o nosso município de Gondomar tornava-se assim o primeiro concelho do Norte do país a assumir esta transição, dando um claro sinal positivo e acompanhando o bom exemplo de várias cidades, tanto na Europa como noutros pontos de mundo, que já se encontram a realizar essa transição.

No entanto, passado pouco mais de um ano,

NÃO HÁ ALMOÇOS GRÁTIS

Chegou o verão e, com ele, chega também a Silly Season na política. Talvez seja o calor, talvez seja uma questão cultural, mas ano após ano as bizarrias acumulam-se e não parece ser vontade dos políticos em funções fazer algo para o mudar. No mês favorito dos portugueses para fazer férias, aqueles que se podem dar ao luxo de dispender algum rendimento para as mesmas são cada vez menos. O aumento do custo de vida, fruto da inflação e da brutal carga fiscal que nos é imposta, leva a que sejam cada vez menos os que arrisquem a planear umas férias fora de casa.

constatamos que tudo se mantém na mesma e o som estridente dos fogos continua a ecoar pelo nosso município quase diariamente.

Bem sabemos que muitos destes fogos são de iniciativa privada mas, quando o próprio concelho nas suas festas populares dá um mau exemplo, torna-se ainda mais complicada a sensibilização da população.

Os fogos de artifício tradicionais são poluentes e extremamente nocivos, por exemplo, para crianças com espectro do autismo, que muitas vezes apresentam hipersensibilidade auditiva, assim como para animais de companhia, havendo por ocasião das festas populares um aumento do número de animais perdidos, não tendo este ano não sido excepção.

São igualmente potenciadores do perigo de incêndio, colocando em risco o nosso património florestal.

O nosso executivo continua a ter a oportunidade de marcar a diferença e dar um passo

rumo à modernidade e às boas práticas mas, tal como em outras vertentes, parece optar por uma postura passiva e a demonstrar falta de coragem política.

Ainda pelo nosso concelho, a concelhia do PAN Gondomar reuniu recentemente com a Vereação da Causa Animal e, uma vez mais, alertamos para o flagelo dos animais abandonados e a formação de matilhas assilvestradas no nosso município.

Voltamos a insistir na necessidade urgente de o executivo avançar com um Parque de Matilhas funcional e moderno, em sinergia com a sociedade civil e os muitos gondomarenses que, de forma voluntária, sacrificam a sua vida pessoal para resgatar as várias ninhadas que continuam a surgir em Gondomar.

Num verão que um pouco por todo o hemisfério norte as temperaturas continuam a bater recordes, e onde os incêndios não dão tréguas, continuamos a apelar para que se mude o pa-

dirigentes mundiais de modo a colmatar este problema global ou os cenários extremos aumentarão de ano para ano até não haver retorno possível. ■

pria mudar de ares.

Se não fosse dramático, até podia ser engraçado.

É tempo de mudar os guiões e os realizadores de estes filmes de terror. ■

radigma atual de consumismo e acreditamos que parte dessa mudança pode começar pelo concelho onde residimos.

Num período em que decorre a rentrée política nacional, podemos assegurar que por cá, continuaremos a pugnar de uma forma assertiva e pragmática pela melhoria das condições de vida dos gondomarenses e do nosso concelho em geral, mantendo o contato próximo com a população e usando a Assembleia Municipal para apresentarmos propostas disruptivas e abrangentes. ■

O que, no nosso concelho, não deve ser problema, como pudemos todos ver através das promoções feitas por via das mais diversas telenovelas e séries televisivas, que “escolheram” (a troco de milhares de euros) Gondomar como pano de fundo. Podemos, na realidade, ter praias fluviais em que os banhos estão desaconselhados, mas umas belas imagens das mesmas na TV já ninguém nos tira.

Além disso, e ao nível típico da silly season, temos também o presidente do Executivo a dizer que as variadas festas e concertos são “ofertas” da Câmara aos mu-

nícipes. Todos os concertos, bem como os apoios altamente selectivos a determinadas festividades, são, na realidade, pagos com o dinheiro de todos nós, dinheiro que provém de uma das taxas de IMI mais altas da Área Metropolitana do Porto ou de uma ausência de devolução de qualquer verba em sede de IRS, para citar apenas dois dos inúmeros exemplos do esbulho fiscal praticado em Gondomar.

A práctica é recorrente e seríamos ingénuos se acreditássemos que tal iria mudar de forma drástica. Aquilo que se pede é, no mínimo, não tratar os gondomarenses por

tolos. É que umas férias em Gondomar até podem ficar mais baratas, mas, como diz o provérbio, não há almoços grátis; neste caso, nem concertos, nem festas. ■

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