Jornal VivaCidade Edição novembro

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Ano 14 - n.º 161 - novembro 2019

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Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Carlos Almeida PARQUE NASCENTE, loja 409 EMPORIUM PLAZA, Loja 101

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V Gala do Desporto de Gondomar

> Págs. 20 e 21

Política

Cultura

Mónica Ferro: "O mundo é profundamente desigual"

Orçamento aprovado para 2020

Paulo Ferreira: Mais documentários premiados

> Págs. 14 e 15

> Pág. 22

> Pág. 25

Sociedade

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2 VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Editorial Foto DR

José Ângelo Pinto

Administrador da Vivacidade, SA. Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT

Caros leitores,

Tudo se pode formar e desenvolver. Podemos, com a formação e o tempo adequados, fazer com que uma pessoa pouco preparada e eficaz passe a ser muito eficaz e adequadamente preparada. Mas é absolutamente necessário que o queiram fazer. Pessoas que não querem fazer, que não se querem desenvolver ou que não querem evoluir não vale a pena se insistir, pois, dificilmente serão felizes a

E pessoas infelizes a fazer as coisas porque têm que ser ou porque são obrigadas ou porque é a maneira de terem alguns euros nunca resultam no medio e longo prazo. Não tem sido este, de todo, o caso dos colaboradores que têm vindo a ajudar profissionalmente o VivaCidade, pois sempre nos surpreenderam positivamente pela vontade de aprender, de trabalhar e de concretizar os seus esforços para produzir o melhor jornal da região. É também a eles, individual e coletivamente, que se devem os reconhecidos excelentes resultados que temos atingido.

FICHA TÉCNICA

Breves

Registo no ICS/ERC 124.920 Depósito Legal: 250931/06

Sociedade

Páginas 6 a 19

Destaque

Páginas 20 e 21

Política

Páginas 22 e 23

Cultura

Páginas 24 a 28

Desporto

Páginas 29 e 30 Empresas e Negócios Páginas 31 a 34

Lazer

Página 36 Opinião Páginas 38 e 39

PRÓXIMA EDIÇÃO 19 DEZEMBRO

Onde de assaltos e vandalismo preocupa moradores de Gondomar. As zonas mais afetadas são Rio Tinto, Baguim do Monte, Fânzeres e São Pedro da Cova.

Obrigado!

SUMÁRIO: Página 4

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org

Foto DR

Pessoas. São sempre as pessoas que fazem a diferença. Se trabalharmos com boas pessoas obtemos bons resultados. Claro que, quando falamos de pessoas que trabalham connosco ou que connosco constroem resultados empresarias, para ser uma boa pessoa é preciso que tenha um conjunto de características e de competências.

fazer a coisa que não gostam e o melhor conselho que lhes podemos dar é para mudarem de profissão.

O tribunal administrativo e fiscal de Braga deu luz verde para a fase dois da retirada de resíduos de São Pedro da Cova. Numa primeira fase lucraram retirar 105.600 toneladas, e agora estima-se retirar mais de 125 toneladas. O projeto está avaliado em 12 milhões de euros e pode avançar no próximo ano.

Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE241A) Redação: Carlos Almeida e Nelson Mota Departamento comercial: Pedro Barbosa Tel.: 910 600 079 Paginação: Rita Lopes Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435778 Baguim do Monte Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Estatuto editorial: www.public.vivacidade.org/ vivacidade NIF: 507632923 Detentores com mais de 5% do capital social: Lógica & Ética, Lda., Augusto Miguel Silva Almeida e Maria Alzira Rocha Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do Monte Tel.: 919 275 934 Sede do Editor: Travessa do Veloso, nº 87 4200518 Porto Colaboradores: André Rubim Rangel, Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Bruno Oliveira, Carlos Almeida, Diana Alves, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Gabriela Monroy, Germana Rocha, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Inês Borges, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Luís Alves, Luís Monteiro, Luís Pinho Costa, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Marta Sousa, Paulo Amado, Paulo Silva, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rita Lopes, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Sandra Neves e Sofia Pinto. Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio: www.vivacidade.org Facebook: facebook.com/vivacidadegondomar E-mail: geral@vivacidade.org Agenda: agenda@vivacidade.org

Viva Saúde Paulo Amado*

Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

* Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia Professor Doutor em Medicina e Cirurgia Mestre em Medicina Desportiva Diretor Clínico da CLÍNICA MÉDICA DA FOZ – PORTO ( 226178917) Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HOSPITAL LUSÍADAS - PORTO Vice Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé Membro do Council Europeu do Pé - EFAS CLÍNICA DESPORFISIO – EDIFICIO RIO TINTO I RIO TINTO

“SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE QUE FUTURO” Vivemos tempo de hipocrisia e do “politicamente correto”. Todos constatámos que existe um nítido desinvestimento no serviço nacional de saúde, com os vários ministros da saúde a “inventar” desculpas e a tentar encobrir a necessidade de poupar, diretivas oriundas do nosso delfim do governo, o Ministro das Finanças. É um tema que já abordamos nesta coluna do jornal, mas torna-se novamente atual quando um jornal diário, na primeira página refere que a dívida dos Hospitais do SNS ascende a cerca de 700 milhões aos fornecedores desses hospitais. Quando é que está fatura será paga? Provavelmente nunca. Assim assistimos a empresas que se recusam a virem para Portugal fornecer materiais hospitalares e outros sendo obrigados a fazerem descontos nos créditos que tem, se é que querem receber. Dirão muitos que então a solução estará na saúde privada? É claro que não.... como na vida no meio termo estará a virtude. Será com iniciativas público privadas que estará a solução. São

vários os exemplos de êxito no nosso país desde o Hospital de Cascais dos Lusíadas ao Escala de Braga do grupo Mello. No entanto, por exemplo este desistiu do contrato com o Estado, seguindo se outros, por uma birra do Bloco de Esquerda, que teima em não ver a solução, fazendo tema principal de pressão com o governo para manter a geringonça. Será melhor então acabar com tudo? Está mais do que provado que o SNS tal como concebido há cerca de 50 anos não funciona atualmente, pois as exigências técnicas, médicas e de assistência aos pacientes tornou se insustentável, num plano de gratuitidade. Assim, vemos que os Hospitais públicos tentam funcionar como empresas privadas, com as mesmas regras, embora disfarçados e os privados vão se aproximando dos utentes públicos para se tornarem competitivos. É essencial reforçar a assistência médica primária ao nível dos Centros de Saúde, pois essa será a solução para melhorar o apoio médico. Será essencial rentabilizar recursos e investimentos, e o privado recorrer

ao público quando este tem uma oferta melhor e mais barata e ao contrário também. Então ao que assistimos, é que em muitos hospitais se fazem grandes investimentos que depois não se rentabiliza com aparelhagem técnica que passa anos sem ser usada. Vemos depois blocos operatórios de hospitais privados com excelentes condições que não são rentabilizados, e os doentes a continuarem a espera em hospitais que não dão solução nem alternativas. Com inteligência e boa vontade se poderiam encontrar soluções. Sr. Primeiro Ministro António Costa, Vossa excelência que tão bem soube colocar as Finanças em ordem, provando que a geringonça pode funcionar, estará na altura de uma reforma de fundo principalmente na Saúde e na Regionalização. Nunca o País esteve tão centralizado, em que os nossos jovens são obrigados a emigrar cá dentro. Com inteligência e boa vontade, se poderia tornar este País ainda melhor. Até breve, estimados leitores…


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4 VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Breves Presépios da Associação das Donas de Casa de Gondomar A Associação das Donas de Casa de Gondomar inaugura no próximo dia 2 de dezembro a partir das 17h30, a época natalícia com os presépios artesanais. As exposições irão decorrer no Átrio dos Paços do Concelho, na Biblioteca Municipal de Gondomar e na União das Freguesias de Gondomar- S. Cosme, Valbom e Jovim.

PSP detém gangue especializado que atuava no Porto

Foto DR

No passado dia 24 de novembro, numa conferência de imprensa, a PSP divulgou uma investigação que culminou na apreensão de um gangue especializado em furto à mão armada. O palco da operação foram os concelhos do Porto, de Gondomar, de Matosinhos, de Vila da Feira e de São Pedro do Sul. Em 2008 o gangue conseguiu roubar 15 milhões de euros.

Novo propósito atribuído a Escola Primária de Compostela Freguesias pela Eficiência Energética Foto DR

A junta de freguesia de Fânzeres e São Pedro da Cova participou no concurso Freguesias+Eficientes – Freguesias pela Eficiência Energética, com o projeto de diagnóstico dos consumos energéticos por todas as Freguesias de Portugal. A freguesia conquistou o 2º lugar, do 1º escalão (≥ 15.000 habitantes). O prémio arrecado foi no montante de 3.500,00€.

“Saúde oral para todos”

Câmara de Gondomar condenada a remover 200 sepulturas do cemitério Cerca de duas centenas de sepulturas receberam ordem de despejo do Cemitério n.º 2, em Rio Tinto depois do tribunal ter chegado à conclusão que uma parcela deste terreno é privada. O presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, garantiu que “a Câmara não vai cumprir a sentença porque não é exequível”. Foto DR

O concelho de Gondomar inaugurou dois consultórios de saúde oral situado nas instalações das Unidades de Saúde Valbom e de São Pedro da Cova, que foram integrados no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Este projeto garante o acesso à saúde de 29 mil utentes. O evento contou com a presença da Ministra da Saúde, Marta Temido, do Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins e do Presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, Carlos Nunes.

Quarta corrida de São Silvestre de Gondomar

Parque das Serras: Mais um crime ambiental? Foto DR

O presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, confessou que a situação do parque das serras encontra-se cheio de entulho, por mês são retiradas 20 cargas só em Gondomar. Para o próximo ano a autarquia pretende reforçar a fiscalização e punir os infratores.

A Gens’Arte e o Agrupamento 1328 do Corpo Nacional de Escutas (CNE) receberam do vice-presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Luís Filipe de Araújo e do presidente da União de freguesias da Foz de Sousa e Covelo, Isidro Sousa, em conjunto com o pároco Frei Júlio, a chave da antiga escola, sendo cedido o espaço para serviço à comunidade.

Corta-Mato escolar de Fânzeres Foto DR

No dia 27 de novembro realizou-se na Escola EB 2,3 Santa Bárbara em Fânzeres o tradicional Corta-Mato escolar. Este ano contou com a participação de 700 alunos do agrupamento local.

A Câmara Municipal de Gondomar prepara-se para a quarta edição das corridas de São Silvestre. A corrida de 10 Km e a caminhada de 4 Km serão percorridos no dia 14 de dezembro. As inscrições são realizadas online.

Alunos enviados para hospital “estão todos bem” No passado dia 15 de novembro, 9 alunos do 4º ano do Colégio Paulo VI foram encaminhados para o Hospital de São João do Porto, com suspeita de intoxicação alimentar. Apesar dos sintomas, os exames não detetaram nenhuma irregularidade.

Férias de Natal 2019 Entre os dias 18 e 27 de dezembro, a Câmara Municipal de Gondomar propõe o programa “Férias de Natal 2019” a todos as crianças e jovens de Gondomar. A Autarquia compromete-se com uma oferta diversificada de várias temáticas para todas as famílias. As atividades são destinadas às crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos de idade.

Bairro Feliz abre votações Iniciou a 3ª fase do período de votações do programa Bairro Feliz. Para votar na sua causa favorita dirija-se às 133 lojas Pingo Doce aderentes. O concurso termina no dia 11 de dezembro.

5.º Festival de Música de Fânzeres e de São Pedro da Cova Festival de Música de Fânzeres e de São Pedro da Cova arranca dia 22 de dezembro, na Igreja Matriz de São Pedro da Cova, com Casa de Esmeriz Ensemble. O Festival ocorrerá entre 22 de dezembro e 19 de janeiro, com 6 espetáculos em vários espaços religiosos da União de Freguesias.

“O pulsar do Pensamento” Entramos na reta final para assistir à exposição de pintura O pulsar do pensamento, da autoria de A. Dias Machado e com tutoria de Agostinho Santos. As obras estão a ser exibidas na Casa Branca de Gramido, em Valbom. O prazo da exposição termina no próximo dia 1 de dezembro.

Pai e filha sofrem assalto de madrugada Na madrugada do dia 26 de novembro três homens assaltaram uma casa em Fânzeres, Gondomar. O montante roubado foi cerca de 700 euros e seis anéis de ouro e prata. Os assaltantes não estavam armados, e os proprietários não sofreram nenhum dano físico. A GNR está a investigar o caso.

Direitos das crianças comemorado em Gondomar

VII Festival de Bandas de Música

No passado dia 20 de novembro, a autarquia comemorou o compromisso de promover e difundir os direitos consagrados na convenção sobre os direitos das crianças. Alunos de múltiplas comunidades educativas reuniram-se em Gondomar para festejar este dia.

Nos próximos dias 30 de novembro e 1 de dezembro, pelas 14h30min, a Câmara Municipal de Gondomar e a Banda Sinfónica Portuguesa realizam o evento VII Festival de Bandas de Música. O evento terá como palco o pavilhão Multiusos e a sua entrada é gratuita.


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VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Sociedade

Cordão humano pela remoção total dos resíduos perigosos de São Pedro da Cova No passado dia 15 de novembro, o Agrupamento de Escolas de São Pedro da Cova, a Escola Secundária de São Pedro da Cova e a Escola Profissional de Gondomar em parceria com junta da união das freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova organizaram um Cordão Humano pelo Ambiente, com vista a alertar para a Remoção Urgente e Total dos Resíduos Perigosos de São Pedro da Cova. Nos anos de 2001 e 2002, toneladas de resíduos perigosos, provenientes de Siderurgia que laborou de 1976 a 1996, na Maia, foram depositadas nas escombreiras das

minas de carvão de S. Pedro da Cova. A remoção de resíduos começou em outubro de 2014, com a retirada de 105 mil toneladas, mas ficaram para uma segunda fase de remoção mais 125 toneladas de resíduos, que continuam por retirar até aos dias de hoje. Após novo concurso foram alocados mais 12 milhões de euros para completar a remoção e o governo anunciou que em 2018 terminaria a segunda fase de remoção, mas em junho do ano passado o processo foi adiado devido a uma impugnação judicial, que deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Braga, instaurada por um concorrente que não ganhou o concurso. Pedro Vieira, presidente da união das freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova Desde então, tanto a junta da freguesia como a população têm realizado uma série de iniciativas para que o problema seja resolvido de vez em São Pedro da Cova. “Ao longo destes anos juntamente com a população de São Pedro da Cova temos feito várias iniciativas seja vigílias, seja protestos, seja a assinatura de 10 mil postais que levamos à Assembleia da República em junho deste ano, enumerou Pedro Vieira, presidente da junta da união das freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova. A mais recente iniciativa foi a realização do Cordão Humano pelo Ambiente por parte da comunidade escolar da freguesia. “Hoje quisemos demonstrar que queremos um mundo melhor, queremos um ambien-

te melhor e nada melhor que começar pela nossa terra com a retirada deste crime ambiental que foi feito há quase vinte anos aqui em São Pedro da Cova”, explicou o autarca. Entretanto, o Ministro do Ambiente, Matos Fernandes indicou que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga decidiu contra a empresa que contestou o concurso público para a remoção dos resíduos o que significa que a retirada de resíduos perigosos da antiga mina de São Pedro da Cova pode avançar em 2020. Assim sendo, a solução para o problema que se arrastava há duas décadas parece ter solução no dia em que alunos de São Pedro da Cova e Gondomar promoveram o cordão humano a exigir um melhor ambiente. Também um dos proprietários de uma das parcelas de terreno

onde estão depositadas toneladas de resíduos perigosos em São Pedro da Cova mostrou-se disponível para dialogar e ajudar na procura de uma solução, apesar de ainda não ter sido contactado. A Câmara Municipal de Gondomar já se mostrou disponível para acelerar o processo e prepara-se para expropriar os terrenos onde ainda existem cerca de 125 mil toneladas. Assim sendo, a autarquia quer expropriar os 19 hectares onde estão depositados os resíduos industriais perigosos de São Pedro da Cova, prevendo um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros. A proposta de expropriação e declaração de Utilidade Pública com Carácter Urgente foi apresentada e aprovada na reunião do Executivo nesta quarta-feira, com a abstenção do PSD.

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VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Sociedade

“O futuro não se reivindica, constrói-se” - alunos da Escola Secundária de Gondomar participam no Desafio CEiiA

Duas alunas do 11º ano, Maria Luís Garrido e Lara Rafael Pontes, foram selecionadas pelo CEiiA – Engineering and Product

Development para participarem no Desafio “O futuro não se reivindica, constrói-se”, que teve início a 10/10/19. Esta oportunidade surgiu depois de sete alunos do LABi9 da ESG terem participado, em agosto, e com alunos de outras escolas, no programa “Summer Connection Program 2019” proposto pela mesma entidade. O CEiiA pretende criar uma plataforma com alunos de escolas secundárias de Portugal, visando sensibilizar, informar e incentivar a criação, o desenvolvimento e a implementação de

projetos nas escolas e para a comunidade, criando impacto no ODS 13 (Ação Climática), definido pelas Nações Unidas.

Oficina da Língua A Oficina da Língua apela ao envolvimento de toda a comunidade educativa (alunos, professores, funcionários e encarregados de educação) para a participação neste Concurso! Diz-nos a experiência que, apesar da pequena dimensão dos contos, “de pequenos não têm nada. Se os soubermos entender, crescemos também, até nos tornarmos monumentais pessoas. Edifícios humanos de profundo esplendor”, citando Valter Hugo Mãe em Contos de cães e maus lobos. Leia o regulamento e PARTICIPE!

Unidos na Sustentabilidade tivo era operacionalizar os fundamentos relacionados com as parcerias para o desenvolvimento sustentável ao abrigo dos princípios da UNESCO de Educação para a Paz, dos Direitos Humanos e dos ODS, numa lógica de “pensar global, agir local”. O projeto eTwinning "United in Sustainability", além de ter sido reconhecido com um selo de qualidade a nível nacio-

nal, ainda conseguiu a distinção ao mais alto nível europeu, o que fez com que a ESG fosse distinguida com o Selo Europeu de Qualidade.

A escola, I.C.D. Cimarosa IV Circolo – Aversa - Itália e a ESG colaboraram, durante nove meses, num projeto cujo obje-

> O 11º 13 do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos – 2018/21

> Cerimónia de entrega de placas aos vencedores

do Selo Europeu de Qualidade, no dia 8 de novembro

Erasmus+ "Pride of Place"(PoP)

O Agrupamento de Escolas nº1 de Gondomar tem apostado, fortemente, no envolvimento de alunos e professores em projetos e concursos que promovam o desenvolvimento das competências essenciais para o séc. XXI bem como na internacionalização da sua ação, participando em projetos no âmbito do programa Erasmus+. Atualmente, o AEG1 é parceiro do projeto KA2 “Pride of Place”, juntamente com duas univer-

> 1º Encontro - Holanda

sidades (Sapienza em Roma, Itália e Akdeniz em Antália, Turquia), uma escola básica (ICCS, Cortemilia, Itália) e duas organizações não-governamentais (Anatta Foundation, Holanda e Oidhreacht Chorca Dhuibhne, Irlanda). O projeto, com uma duração de 26 meses, teve início em setembro de 2018 e prolongar-se-á até outubro de 2020. Realizaram-se já dois encontros transnacionais (Holanda e Itália) e o próximo será em Gondomar, de 27 a 29 deste mês.

> 2º Encontro - Roma, Itália

Dado o seu interesse e enorme potencial, o projeto já foi elogiado pela Agência Nacional e foi apresentado por alguns elementos da equipa na European Week of Regions and Cities, que decorreu de 7 a 10 de novembro em Bruxelas. Este projeto ganhou relevância, dada a forte aposta do AEG1 na valorização da cultura local como aspeto essencial para o desenvolvimento, empreendedorismo e turismo locais. Estes foram também os objetivos do projeto Ecos da História da Minha Terra que, ao longo de 2018-2019, envolveu as comunidades dos Jardins de Infância e Escolas Básicas deste Agrupamento: Gens, Jancido, Ribeira, Atães, Outeiro, Jovim, Trás-da-Serra e Secundária de Gondomar.

> 1º Curso - Cortemilia, Itália

O Teatro Nacional São João do Porto lançou o desafio e o AEG1 abraçou o projeto: Vicente e Pessoa, visitações No dia 31 de outubro, a turma do 8ºB e as docentes Ana Paula Boldt e Florbela Ferreira, da Escola Básica de Jovim e Foz do Sousa, foram ao Teatro Nacional Carlos Alberto, assistir à representação de " Carta Rejeitada". Esta atividade insere-se no projeto “Vicente e Pessoa, visitações”, promovido pelo TNSJ em parceria com o AEG1, sendo dinamizado pela professora Florbela Ferreira com a turma do 8ºB; a iniciativa deve-se ao facto de a oferta de escola, no Agrupamento, ser Teatro, e ao enorme entusiamo dos alunos e das respetivas professoras pelas artes dramáticas. Fica a certeza de que esta aliança entre o TNSJ e a escola, associando a prática teatral ao ensino, será muito enriquecedora tanto ao nível artístico como pedagógico.


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10 VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Sociedade

Hospital Escola Liliana Nunes Psicomotricista

Psicomotricidade A Psicomotricidade é o campo transdisciplinar que estuda o ser humano através do seu corpo em movimento, na relação entre o psiquismo e a motricidade. Baseada numa visão global do ser humano, a psicomotricidade encara de forma integrada as funções cognitivas, socioemocionais, simbólicas, psicolinguísticas e motoras, promovendo a intencionalidade do gesto. O seu enfoque está centrado na promoção da capacidade do indivíduo agir com outro, com os objetos e consigo mesmo, promovendo a funcionalidade e a autonomia em qualquer idade. Em que consiste a intervenção em Psicomotricidade? Consiste numa reeducação ou terapia de mediação corporal e expressiva, na qual o psicomotricista estuda e intervém na expressão motora inadequada ou inadaptada, em diversas situações geralmente ligadas a problemas de desenvolvimento e de maturação psicomotora, de comportamento, de aprendizagem e de âmbito psico-afetivo. Psicomotricidade Pediátrica: :: Atraso Global do Desenvolvimento; :: Perturbação do Espetro do Autismo; :: Perturbação da Linguagem, da Comunicação e Relação (Atraso Global da Linguagem, Perturbação do Processamento Auditivo Central); :: Incapacidade Intelectual; :: Trissomia 21; :: Paralisia Cerebral; :: Dificuldades Específicas de Aprendizagem; :: Dislexia; :: Disortografia; :: Disgrafia; :: Discalculia; :: Perturbação da Hiperatividade e Défice de Atenção; :: Perturbação da Ansiedade; :: Perturbação do Comportamento e Oposição. Psicomotricidade Adulto: :: Saúde Mental; :: Demências; :: Alzheimer; :: Parkinson.

Condutores “inclusivos” premiados Os condutores que, no centro de Gondomar, estacionaram adequadamente as viaturas respeitando os locais reservados a pessoas com deficiência, receberam um singelo prémio por parte de um grupo de jovens da Associação do Porto de Paralisia Cerebral. A manhã de 13 de novembro foi, na zona central de Gondomar, o local escolhido para uma ação de sensibilização desenvolvida pela Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC). Integrando a “Semana Aberta” desta instituição, um grupo de jovens andou pelas zonas da Biblioteca Municipal, escolas, Centro de Emprego e Câmara Municipal a “multar” as viaturas dos condutores “inclusivos” – ou seja, dos condutores que optam por respeitar os locais de estacionamento reservados às pessoas com deficiência. Coube à Francisca, à Joana e à Beatriz serem as “agentes” de serviço. Acompanhadas por técnicas da APPC, as três jovens percorreram alguns quilómetros na zona mais central do município e, pelo caminho, iam colocando envelopes e pequenas ofertas nas viaturas que, bem estacionadas, não ocupavam os lugares específicos para deficientes. Segundo o Código da Estrada, estacionar em lugares reservados a pessoas com deficiência é uma contraordenação grave punida com multa entre 60 a 300 euros e sanção acessória correspondente à retirada de dois pontos na Carta de Condução. E foram esses os “ensinamentos” que as jovens da APPC transmitiram aos condutores que “premiavam”. “Obrigada por respeitar os locais que nos são reservados, facilitando a nossa acessibilidade sempre que precisamos de nos deslocar a algum local”, realçavam as representantes da APPC ao mesmo tempo que entregavam a suposta “multa” – que, na prática, era um agradecimento

e uma pequena lembrança da Associação do Porto de Paralisia Cerebral. E foi com alguma surpresa que vários condutores, “inclusivos”, eram “apanhados” mal estacionavam as viaturas. Curiosamente, refira-se, no percurso feito entre a Biblioteca e a Câmara Municipal de Gondomar praticamente todos os lugares de estacionamento reservados a pessoas com deficiência não estavam ocupados por viaturas de “não-deficientes”... Quase todos... Esta ação de sensibilização integrava a “Semana Aberta” da APPC e tinha como objetivo destacar, em vez de multar, quem respeita o lugar do outro. “Pretendemos dar a conhecer não só a APPC, como também tudo o que são as barreiras dos nossos jovens e adultos e para que as pessoas percebam que isto é um direito e condiciona quando não é cumprido”, explicou a técnica Sofia Montenegro. Fazer a ação pela positiva e sensibilizar os condutores que respeitam estes lugares foi a opção assumida – tanto mais que são frequentes as situações em que pessoas com deficiência precisam de estacionar e o lugar está ocupado indevidamente. Realizada entre os dias 12 e 20 de novembro, a “Semana Aberta” da APPC tinha como propósito de dar a conhecer os serviços, valências e áreas de intervenção da instituição (que tem serviços repartidos em Gondomar (Valbom) e no Porto. “Trata-se de, como todos os dias, estar de portas abertas a toda a comunidade, dando-lhe a conhecer os nossos serviços, a nossa equipa de colaboradores mas, principalmente, a forma de atuar e a abrangência da instituição”, destacou Abílio Cunha, Presidente da Direção da APPC. Numa clara opção de “levar” a instituição até junto de novos públicos, esta “Semana Aberta” teve atividades desenvolvidas no Agrupamento de Escolas Aurélia de Sousa (Porto), na Escola Superior de Saúde de Santa Maria, no Centro de Reabilitação da APPC, no Parque de Ciência e Tecnologia da Maia e, também, no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa. Além destes locais ainda se realizam atividades de sensibilização nas cidades do Porto e de Gondomar. ■


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12 VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Sociedade POSTO DE VIGIA Manuel Teixeira

* Professor Universitário e investigador do CEPESE (UP)

Costa atiça as esquerdas e faz política de pirilampo 1 – Quem tem seguido a retórica socialista desde a posse do Governo identifica que António Costa tem um guião que pretende seguir pelo menos até às autárquicas, em outubro de 2021. O seu propósito é utilizar uma linguagem provocadora aos partidos à sua esquerda, de forma a manter os seus antigos parceiros em permanente tensão. Por um lado, acena aos seus antigos parceiros; por outro manifesta desprendimento e até algum desprezo por eles. Este é o tom que o Primeiro-Ministro tem dado para a sua orquestra interna, e que a plateia externa aplaude. Tem sido assim desde a apresentação do programa de Governo, e reafirmado nos debates quinzenais. É claro que este tom faz com que bloquistas e comunistas se contorçam. Mas enquanto Catarina Martins engole em seco e faz de conta que não percebe, Jerónimo de Sousa mantém a coerência discursiva com os objetivos do seu partido. 2 – Ora, sendo certo que Costa só pode sobreviver no Parlamento com o apoio de um destes dois partidos, as suas ferroadas têm um objetivo muito concreto: ir progressivamente encurralando o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista, forçando-os a sustentar o Governo para não permitirem que a opinião pública os acuse de radicalização à esquerda, ou para que o Governo não caia na tentação de piscar o olho aos partidos à sua direita. Ou seja, o Primeiro-Ministro definiu, pelo menos para já, a tática do seu jogo de snooker privilegiando as tabelas, para vencer o primeiro “frame” no início da legislatura. Ao tentar demarcar-se de políticas radicais de esquerda, António Costa quer consolidar a imagem de um PS charneira, que aposta no centro, onde se concentra o eleitorado mais moderado. Mas é demasiado evidente que este comportamento e atuação são meramente táticos, e não deixam lugar a dúvidas, quanto à falta de uma convicção profunda. 3 – Para os cidadãos menos esclarecidos este jogo de António Costa pode parecer genuíno e sincero. Mas não é. Quem conhece o seu percurso histórico desde a juventude sabe que ele sempre se afirmou nas alas mais à esquerda do PS. Por isso, esta sua capa de hoje é apenas um fetiche de ilusionismo ideológico, para travar futuros ganhos eleitorais do PSD. Na retórica, António Costa será pródigo a prometer moderação e sentido de responsabilidade… Mas na hora em que António Costa tenha de fazer opções claras entre políticas de esquerda ou moderadas, ele fará jus à sua costela de sempre. E mais cedo que tarde, isto mesmo será comprovado no Parlamento. Basta aguardar pela posição dos socialistas no pacote já anunciado das designadas “causas fraturantes” que a esquerda radical tem preparado para levar ao Parlamento. E quando o Orçamento de Estado ali der entrada, tudo será ainda mais claro…

Espírito natalício invade o concelho de Gondomar O município de Gondomar, bem como as autarquias e as coletividades, preparam-se para receber a época natalícia com um conjunto de campanhas e iniciativas já a partir do início do mês de dezembro, para que os gondomarenses possam dar as boas-vindas ao Natal da melhor forma possível. A campanha “Neste Natal Compre + Local”, à semelhança de anos anteriores, volta a ser uma aposta por parte do município de Gondomar com o intuito de dinamizar o comércio local do concelho. As inscrições para adesão a esta campanha abriram no dia 11 de novembro e os estabelecimentos comerciais interessados tiveram oportunidade de efetuar a sua candidatura até ao dia 26 de novembro. Cláudia Vieira, vereadora do município, perspetivou um aumento da participação de estabelecimentos comerciais para a edição deste ano e revelou mais acerca do trabalho que já está a ser realizado para que, uma vez mais, a campanha corra de feição. “Já contactamos todos os estabelecimentos comerciais que aderiram nas anteriores edições para contar com a participação dos mesmos e já disponibilizamos também a adesão voluntária a esta campanha para na próxima semana estarmos na rua. Vamos disponibilizar ainda todo o material de campanha, nomeadamente, a colocação dos logotipos relativos à identificação da loja aderente à campanha assim como algum tipo de merchandising, desde sacos para compras, alcatifas para identificar a loja e todo o material da divulgação da campanha para fomentar a compra no nosso comércio local”. Num modelo de campanha semelhante ao do ano passado, o município irá abrir candidaturas para que as famílias mais carenciadas possam beneficiar de um cabaz de natal simbólico disponível até janeiro. “O cabaz será um vale de 25€ de base mais 5 euros por cada elemento do agregado familiar para que as famílias possam beneficiar e descontar em bens alimentares junto dos estabelecimentos comerciais aderentes ao programa natal solidário e para permitir que a ceia de natal seja mais digna”, esclareceu a autarca. No programa “Neste Natal Compre + Local” está ainda

prevista a inauguração da árvore de Natal, na primeira semana de dezembro em frente ao edifício da Câmara Municipal de Gondomar. A junta de freguesia de Fânzeres e São Pedro da Cova volta a apostar num conjunto de iniciativas natalícias reconhecendo que para muitos habitantes “este é o melhor momento do ano e uma oportunidade para conviverem com outras pessoas”. “Vamos voltar a ter as tradicionais Oficinas de Natal de dia 18 a 20 de dezembro destinadas a crianças dos 6 aos 12 anos e que se realizam, em simultâneo, na Biblioteca de Fânzeres e no Museu Mineiro de São Pedro da Cova”, adiantou Pedro Vieira, presidente da União das Freguesias. Para além das oficinas, também serão promovidas Festas de Natal desde os mais novos até ao público sénior. “A junta vai levar a Festa de Natal às Escolas, destinada às crianças de cada estabelecimento escolar, nos próximos dias 3, 4, 5, 9 e 10 de dezembro e contribuir para alegria dos mais pequenos. Para o público sénior, com idade igual ou superior a 60 anos, vamos promover a Festa de Natal na Escola Secundária de São Pedro da Cova, no dia 7 de dezembro e a Festa de Natal no Salão Paroquial de Fânzeres, no dia 14 de dezembro”. António Braz, presidente da união das freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, adiantou que as decorações de natal pelas freguesias já estão a ser preparadas e revelou algumas das iniciativas para a época natalícia deste ano. “A Universidade Sénior de Gondomar vai promover a tradicional a Festa de Natal, no dia 6 de dezembro no Auditório Municipal de Gondomar, temos ainda o jantar do “Seniores em Movimento” no dia 4 e o jantar de Natal com os funcionários”. Tal como no ano passado, a Associação das Donas de Casa volta a inaugurar os presépios em cada uma das juntas. A inauguração dos presépios está marcada para dia 4 no edifício de S. Cosme, dia 6 no edifício de Jovim e no dia 9 no edifício de Valbom. Em Rio Tinto, a chegada do Natal também será acompanhada de várias iniciativas e Nuno Fonseca, presidente da junta, revelou quais as apostas deste ano da freguesia. “No dia 10 e 11 de dezembro, todas as crianças dos 3 aos 10 anos das escolas públicas e privadas de Rio Tinto vão ao circo de natal de forma gratuita suportada pela junta”. O Concurso de Árvores de Natal Solidárias regressa à freguesia e, apesar das inscrições ainda não se encontrarem encerradas, o autarca adiantou que esta edição contará “uma vez mais com um número muito significativo de associações presentes”. Para além disso, a junta também irá organizar a chegada do Pai Natal, cuja data será divulgada num futuro próximo. ■


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Sociedade

OPINIÃO Joana Simões

Garantias, trocase devoluções das compras de Natal- Tudo o que precisa de saber A época natalícia está aí à porta e por melhor intenção que alguém tenha em oferecer-nos um presente no Natal, podemos ter de trocar porque não serve, tem defeito, porque é um presente repetido ou simplesmente por não gostarmos. Depois da romaria para as compras natalícias, segue-se a outra para as trocas e devoluções. Assim, se neste Natal for presenteado com uma máquina fotográfica ou um telemóvel, saiba que tem 2 (dois) anos de garantia. Caso o aparelho apresente algum problema, o consumidor poderá optar pela troca, reparação, redução preço ou a devolução do bem com o respetivo reembolso. O direito à garantia nunca pode ser retirado aos consumidores, seja o equipamento vendido em promoção ou na época de natal. Cenário diferente será aquele em que o consumidor pretende trocar ou pedir o reembolso de um presente que simplesmente não gostou. Na ausência de defeito do produto, as lojas apenas serão obrigadas a trocar se a isso se obrigaram por meio de talão ou aviso e por mera cortesia comercial. Nestes casos, ficará ao critério da loja a decisão sobre o método de devolução. Há lojas que deixam trocar um bem apenas por outro igual ou equivalente; outras que permitem a troca por outro produto; outras que emitem vales de desconto e por fim, aquelas que procedem ao reembolso do valor. De todo modo, aconselhamos a manter e a conservar o comprovativo de compra, a embalagem, etiqueta e rotulagem originais, caso pretenda trocar o bem que lhe foi oferecido.

Parque das Serras distinguido na categoria Intermunicipal no concurso “Municípios do Ano Portugal 2019” O Concurso “Municípios do Ano Portugal 2019”, lançado pela Universidade do Minho visa reconhecer as boas práticas dos municípios que tenham impacto no território, na economia e na sociedade, promovendo o crescimento, a inclusão e a sustentabilidade. A sexta edição deste ano foi realizada no Mosteiro de Arouca a 15 de novembro e, pela primeira vez, foi distinguida a categoria intermunicipal, destacando o “Parque das Serras do Porto”, de Gondomar, Paredes e Valongo. Esta iniciativa da Universidade do Minho contou

ainda com cerca de 51 candidaturas, sendo nomeadas 37 autarquias para nove categorias regionais. A Área Metropolitana do Porto foi um dos municípios vencedores, com a “Rota da Filigrana”, de Gondomar a ser distinguida. Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, enalteceu tanto a distinção do Parque das Serras na categoria intermunicipal, como a “Rota da Filigrana” na categoria regional, como sendo algo positivo, uma vez que reconhece as práticas sustentáveis do município. ■

DECO: deco.norte@deco.pt Protocolo DECO/Município de Gondomar: gac@cm-gondomar.pt Atendimento presencial da DECO em Gondomar, todas as sextas-feiras à tarde.

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Sociedade

Mónica Ferro: “Confio na capacidade humana de fazer o e com as boas práticas dos outros” Foto DR

Texto: André Rubim Rangel

Qual o principal papel e principais prioridades do UNFPA atualmente? As principais prioridades do UNFPA são construir um mundo em que

Ao nível que lhe compete agir e intervencionar, a situação do mundo é mais grave do que há uma década atrás, por exemplo? Porquê? O mundo é profundamente desigual. E essa desigualdade assenta nas assimetrias económicas, mas também na desigualdade de género e no acesso à saúde sexual e reprodutiva. Um mundo em que algumas pessoas podem escolher o seu futuro e outras, por não

terem acesso à saúde sexual e reprodutiva, não podem escolher frequentar a escola, terminar a escola e ter empregos produtivos. Nem um lugar no espaço público, seja ele de decisão política ou de participação cívi-

Se nos tempos correntes temos mais meios, recursos, tecnologias, ideias, etc., como é possível o estado social de certas populações piorarem e se degradarem por completo? Por um lado faltam-nos os dados, as métricas de desenvolvimento. Sabemos hoje, como nunca, o que devemos fazer, coletivamente e em parceria, para construir uma sociedade mais justa. No caso do UNFPA dizemos sempre que sabemos hoje como reduzir a mortalidade materna prevenível, sabemos o quanto custa e o que é preciso ser feito. Sabemos o que é preciso fazer para garantir que os 68 milhões de meninas e mulheres em risco de Mutilação Genital Feminina sejam protegidas, para que os 220 milhões de mulheres em idade reprodutiva no mundo em desenvolvimento possam ter acesso a métodos modernos de planeamento familiar. Sabemos o que é preciso para dar poder e autonomia aos milhões de jovens que querem uma vida melhor, e que o bem mais escasso é mesmo a vontade política e as parcerias que possam gerar um Foto DR

Como descreve o seu dia a dia enquanto diretora do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), em Genebra? Enquanto representante do Fundo das Nações Unidas para a População em Genebra, o meu dia a dia traduz-se em garantir que em todos os processos relativos à saúde global, direitos humanos e questões humanitárias, têm as mulheres e a saúde sexual e reprodutiva como questões fundamentais. Dito de outra forma, que a igualdade de género e o empoderamento das mulheres são vistos como alicerces de um mundo mais igual, mais justo e mais digno para todas as pessoas.

haja zero mortes maternas preveníveis (todos os dias morrem cerca de 810 mulheres e raparigas de causas preveníveis ligadas à gravidez, parto e pós-parto), que não haja necessidade de planeamento familiar por realizar e que não haja violência com base no género e práticas tradicionais nefastas (como a mutilação genital feminina e os casamentos infantis, precoces e forçados). É este o papel do UNFPA – um mundo de escolhas e direitos para todas as pessoas.

ca, porque não podem escolher se querem constituir família, quantos filhos querem ter e qual o espaçamento entre as gravidezes. Esta é a chave para um futuro mais digno: a liberdade e o poder de escolha.


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Sociedade

bem e de aprender com os seus erros

Neste âmbito, no caso do nosso país, que leitura faz? Ainda se notam, e de que modo, muitas dissimetrias entre nós: norte vs. sul, litoral vs. interior, Portugal continental vs. insular? Portugal é um país desenvolvido em que os ganhos de saúde materna e infantil – muito produto do trabalho de instituições como o UNFPA – são a prova de que a vontade política aliada aos investimentos estratégicos e com apoio internacional são uma fórmula de sucesso. Por certo que temos desafios importantes ao nível da realização da igualdade de género e do desenvolvimento sustentável. O envelhecimento da nossa população deve ser celebrado como um sucesso dos in-

vestimentos do passado e como uma oportunidade, mas não nos deve deixar de preocupar o facto de muitos indivíduos e casais relatarem que têm menos filhos do que aqueles que gostavam de ter – é uma questão de direitos reprodutivos por realizar. A desigualdade de género e a violência de género – verdadeiras pandemias globais – não devem também deixar de preocupar todas as pessoas envolvidas na tomada de decisão política. Mudando de assunto e olhando a Gondomar, foi notícia este mês, um cordão humano feito sobretudo por sampedrenses exigindo ao Governo a remoção de toneladas de resíduos industriais perigosos/tóxicos. Que comentário e breve análise faz a esta situação grave para o ambiente e para a saúde pública, ainda por resolver? Acho que o que há a destacar e a celebrar é a tomada de consciência pelos nossos jovens de que são o presente. Longe estão os tempos em que se dizia que os jovens são o futuro... e eles dizem alto e

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ambiente de paz e justiça e de desenvolvimento sustentável. Sabemos, sobretudo, que o momento para fazer as mudanças e gerar as sinergias necessárias é agora e que estes milhões de pessoas não nos perdoarão se não tomarmos as medidas necessárias.

bom som que nada que os afecte pode ser decidido sem o seu contributo. E tomam as rédeas do processo nas suas mãos. Acho que isso é de celebrar. O que é que, no seu entender, é preciso realmente fazer – e como fazer – para se cumprir as promessas que erradiquem a discriminação e que afastem os discursos de ódio? Acho que é preciso conhecer, ouvir e

agir preventivamente com uma forte aposta na educação. Apenas uma educação inclusiva pode garantir que os direitos humanos de todas as pessoas sejam garantidos.

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Para si, a que se deve o facto de as populações andarem menos felizes/satisfeitas, daí estarem mais stressadas e gerarem mais violências a vários níveis? Estes níveis de insatisfação devem-se, acredito, muito ao acesso a um leque variado de opções e uma incapacidade de se escolher, ponderadamente, o que é melhor em cada momento. A falta de liberdade de escolha gera muita incompreensão e insatisfação. Para terminar, que mensagem deixa quanto à considerada utopia da Paz e Amor plenos no mundo vir a ser um sonho tornado realidade? Como e quando? Eu acredito que vale a pena lutar para construir um mundo mais digno para todas as pessoas. Um mundo em que o meu direito à felicidade não esteja dependente da sorte de ter nascido numa determinada latitude ou num determinado regime político. Confio na capacidade humana de fazer o bem e de aprender com os seus erros e com as boas práticas dos outros. Acho também que, sabendo o que sabemos, tendo os recursos que temos, não podemos falhar aos milhões de pessoas a quem prometemos mais liberdade. ■


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Sociedade

Viva Prevenido Catarina Gonçalves

Apresentação pública do projeto “Composto para Trocar”

Optometrista da Opticália

Comecei a ver mal ao perto e agora? A cada ano que passa existem novas soluções para compensar o erro refrativo que vem com a idade, a presbiopia. Este problema começa a manifestar-se com o passar da idade e resulta da perda de elasticidade de uma parte do nosso olho – o cristalino - que é responsável por desfocar e focar os objetos. Aparece por volta dos 45/50 anos e afeta 100% das pessoas. Pode parecer muito complicado, mas este problema pode resolver-se muito facilmente através do uso adequado de uns óculos ou lentes de contacto. Primeiramente, deve efetuar- se um exame à visão para saber exatamente o que se necessita de usar, pois nenhuma pessoa é igual e, por isso, não se aconselha o uso de óculos/lentes de contacto que não os apropriados para nós. Existem três soluções possíveis: óculos de perto, óculos progressivos e lentes de contacto. A primeira solução serão os óculos para o perto que é muito pouco usada, pois a maior parte das pessoas tem dificuldade na visão de longe e, então, necessita de alternar os dois óculos consoante as situações. A segunda serão os óculos progressivos que é a mais usada, um vez que contém, numa só lente, a visão de longe, a intermédia e a de perto, o que vai compensar todas as dificuldades visuais da pessoa. Nestes óculos, é preciso efetuar umas medições para que a lente seja adequada a cada pessoa e para que esta se adapte completa e facilmente a estas lentes. Por último, temos como solução as lentes de contacto multifocais. Este tipo de lentes tem ambas as visões, a de perto e a de longe. A sua geometria tem como inspiração o dilatar e contrair da pupila. Através deste nosso gesto temos a graduação adequada consoante as situações, ou seja, quando precisamos de ver ao perto ou ao longe. Exceto os óculos para perto, as outras soluções apresentam defeitos, o que faz com que a pessoa tenha de insistir para se adaptar. No entanto, tratam-se das formas mais eficazes para corrigir este problema, dado que compensam de uma maneira melhor tanto as dificuldades para o longe como para o perto. Em ambos os casos encontrámos adaptações bastante boas e pessoas que, depois de experimentarem, não querem outra coisa. Se tem problemas em ler um jornal ou um livro, o mais aconselhado é efetuar um exame e, consoante a sua atividade profissional, gosto pessoal e o gosto ou não de usar óculos, pode encontrar a solução mais adequada para si. Informe-se e aconselhe-se sempre junto do seu profissional da visão.

No passado dia 14 de novembro foi apresentado o projeto “Composto para Trocar” financiado pelo Fundo Ambiental e incluído no programa Juntar+. A apresentação pública foi realizada no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto e os presentes tiveram oportunidade de saber mais acerca deste projeto de economia circular. “Composto para Trocar” é o nome do projeto aplicado pela Junta de Freguesia de Rio Tinto na sequência do financiamento do Fundo Ambiental. Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, elucidou acerca dos vários circuitos de economia circular simultâneos envolvidos no projeto que permite reutilizar o que antigamente era lixo e que desta forma passem a ser resíduos com valor. “Consiste na recolha de partes e resíduos de alimentos nas instituições, bem como matérias de verdes do nosso serviço de manutenção de jardins e das folhas das árvores e criação de uma linha de compostagem, quer em compostores quer em pilhas”. As pessoas interessadas em ter acesso ao composto produzido para utilizar nas suas casas, tanto nos vasos como nos jardins, necessitam de entregar bens para a loja social, que depois voltam a entrar novamente na oferta das pessoas. A adoção do projeto por parte das escolas constitui também uma forte aposta na economia circular e no sentido de responsabilidade social por parte dos mais novos. “Nas próprias escolas os miúdos vão entregar os restos dos seus lanches e da sua fruta. Nós vamos produzir o composto, vamos devolver-lhes a eles umas caixinhas de madeira com uns morangueiros onde eles vão tratar das plantas que estão a ser alimentadas pelos restos dos produtos deles e depois vão comer os morangos produzidos”, explicou. Para a elaboração das caixas de madeira entram em cena os parceiros desta iniciativa, uma vez que a LIPOR oferece a madeira que apanha nas suas recolhas, que

são posteriormente entregues ao Centro de Reabilitação da Areosa, onde os seus utentes produzem as caixas que são entregues às escolas com o composto. Com o ano cada vez mais próximo do fim, Nuno Fonseca considerou 2019 um ano de excelência a nível ambiental para a Junta de Freguesia de Rio Tinto, depois dos galardões da Eco Freguesia, da Bandeira verde na Eco-Escola da Universidade Sénior e mais recentemente o projeto Fundo Ambiental. Também a Câmara Municipal de Gondomar, mais um dos parceiros do “Composto para Trocar”, marcou presença na apresentação pública do projeto e o vereador do Ambiente José Fernando Moreira falou de um “projeto fantástico”, onde destacou a abrangência do mesmo. “Acho incrível as interligações entre as várias pessoas e entidades envolvidas neste projeto. É muito bom este projeto poder dinamizar a loja social com a colaboração da LIPOR e o Centro de reabilitação da Areosa também fez aqui um trabalho fantástico. A abrangência do projeto é tão vertical que só me resta manifestar o orgulho por ser vereador de Gondomar e vir a uma Junta de freguesia assistir à apresentação de um projeto destes”, finalizou. ■


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Sociedade

II Chá Solidário das Mulheres de Fânzeres Decorreu no passado dia 24 de novembro o segundo Chá Solidário das Mulheres de Fânzeres na Casa Montezelo com o propósito de apoiar a Conferência S. Vicente de Paulo da Vila de Fânzeres e a Fundação Nuno Silveira. Cerca de 80 mulheres reuniram-se na passada tarde de domingo para o segundo Chá Solidário das Mulheres de Fânzeres. A iniciativa, que teve início no ano passado, nasceu da vontade de seis mulheres em praticar atos solidários, numa época em que as fragilidades sociais tocam mais os corações. Neste Chá Solidário, as mulheres, naturais ou residentes de Fânzeres, partilharam momentos de convívio e trocarem experiências,

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através da declamação de poemas e audição de melodias. No final, o objetivo principal foi cumprido: a angariação de um donativo a reverter para a Conferência S. Vicente de Paulo da Vila de Fânzeres e a Fundação Nuno Silveira. Segundo as palavras de Santo Agostinho, “onde não há caridade não pode haver justiça” e é essa premissa seguida pelas impulsionadoras e todas aquelas que se juntaram a esta iniciativa. O Grupo Mulheres de Fânzeres pretende ser um movimento de cariz solidário e contribuir para o desenvolvimento do território e comunidade de Fânzeres. A iniciativa contou ainda com a presença do pároco da freguesia de Fânzeres, Francisco Costa. ■

Especialidades: Bacalhau à casa; Bife 1000 Folhas; Assados em Forno a Lenha; Francesinhas a Forno a Lenha;

Diárias de Segunda a Sábado Serviço de Take Away Esmerado Serviço à Lista Parque Privativo

> Casa de Montezelo foi o local escolhido para a realização do chá solidário

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Jornada Técnica – Semana Europeia da Prevenção de Resíduos 2019 No passado dia 23 de novembro realizou-se a jornada técnica no multiusos de Gondomar inserida na semana Europeia da Prevenção de Resíduos com o mote: mude os seus hábitos, reduza os seus resíduos. Cerca de 120 técnicos de vários municípios reuniram-se no multiusos de Gondomar e, através da sua experiência, partilharam com os presentes quais as práticas corretas a implementar no futuro, no sentido de combater cada vez mais a redução dos resíduos e assim mudar os hábitos das pessoas enquanto consumistas e clientes. José Fernando Moreira, vereador do Ambiente, destacou positivamente a jornada técnica e elucidou acerca do programa que se realizou entre as 9h e as 17h30. “Tivemos três apresentações da parte da manhã que foram feitas por professores das universidades, que partilharam a experiência daquilo que fize-

ram ao longo do ano com os municípios nestas temáticas que nos apresentaram. Durante a tarde houve a realização de vários eco-shops e partilhas de problemas e projetos que cada um dos municípios realizou ao longo do ano de 2019”, esclareceu. Esta jornada técnica foi uma ideia partilhada com o núcleo dos resíduos urbanos e, para José Fernando, não só as pessoas, mas também as autarquias estão a investir nas mudanças de hábitos. Para ele, as próprias autarquias que até aqui não tinham políticas muito direcionadas para o ambiente, estão a desenvolver esforços no sentido da ritualização e da separação de resíduos. Apesar de ainda não haver data para uma próxima edição, o vereador adiantou que é algo a ser repetido no futuro, uma vez que o município quer ser pioneiro na área da pegada ecológica, na área da redução dos resíduos e na área de reutilização de materiais colocados fora. Para finalizar, José Fernando Moreira fez um balanço positivo daquele que foi um dia “onde houve partilha de várias experiências intermunicipais” e em que se verificou que “os municípios estão a apostar para que no futuro os resultados sejam ainda mais positivos”, parabenizando ainda todos os

envolvidos. “Parabéns aos técnicos, parabéns a todas as Câmaras envolvidas e a todas as instituições por agarrarem estas questões a sério e

por investirem em políticas públicas que são direcionadas para a mudança de hábito das pessoas”, concluiu. ■


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Sociedade

"Gran Exposición de Dinosaurios Animatrónicos" pela primeira vez em Gondomar

Vinda diretamente dos Estados Unidos da América, a reputada exposição de dinossauros invadiu o Multiusos de Gondomar nos dias 2 e 3 de novembro. A exposição de dinossauros animatrónicos, que existe desde 2014, iniciou a sua tour europeia no ano passado. Depois de uma primeira passagem por Espanha, a tour chegou a Portugal e Gondomar foi a terceira localidade portuguesa a ter oportunidade de assistir à exposição depois de Penafiel e Aveiro. “Nós tentamos ir às localidades grandes com maior público e também esta é uma cidade que tem à disposição um pavilhão muito bonito e muito grande”, esclareceu Pierre, responsável pela exposição onde estiveram mais de 35 figuras de dinossauros maioritariamente robotizados. Em relação ao contacto com o municí-

pio de Gondomar para a realização da exposição, Pierre adiantou que “o processo burocrático foi muito mais fácil do que em Espanha”. “O contacto por correio eletrónico foi muito rápido, apenas temos de “jogar” com as datas disponíveis. Isso é o mais complicado, organizar o calendário para ser tudo seguido e ordenado”, explicou. Para esta tour, Pierre adiantou que tenciona levar a "Gran Exposición de Dinosaurios Animatrónicos" a mais cidades do Porto, tais como Maia, Matosinhos e Vila Nova de Gaia. O custo da organização dos dois dias do fim de semana da exposição em Gondomar fica entre 11 a 12 mil euros. “O custo mais elevado é o aluguer do pavilhão do Multiusos, depois tenho que juntar os gastos de publicidade, de transporte, das pessoas, do Hotel, da comida e das pessoas que trabalham na exposição. Para amortecer os gastos temos de ter cerca de 2 a 3 mil pessoas a entrar nesse fim de semana e neste primeiro dia até agora estamos com 500 ou 600 pessoas que já visitaram a exposição”, revelou Pierre. Para o responsável, “na exposição, tudo é PUB

uma atração”, mas admitiu que os dinossauros mais conhecidos como os triceratops, o T-rex e o velociraptor, são os fa-

voritos das crianças e uma das principais atrações da "Gran Exposición de Dinosaurios Animatrónicos". ■

> Pierre, Girard, Deborá e Enzo

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Universidade Sénior de Gondomar visita Penedono Aproveitando um convite da autarquia de Trancoso, diversos elementos da Universidade Sénior de Gondomar visitaram o Mercado Magriço em Penedono. “A ideia surgiu porque a universidade sénior foi convidada pela autarquia de Trancoso para uma atuação, acabamos por vir um dia mais cedo e aproveitamos para conhecer Penedono e este certame”, conta António Brás, Presidente da União de Freguesias de Jovim, Valbom e S. Cosme. Para o autarca este tipo de iniciativas são importantes para dar a conhecer aos frequentadores da USG outras realidades, diferentes daquela com que lidam

diariamente. “Como vivemos no litoral procuramos dar a conhecer às nossas gentes estas regiões do interior que sofrem com a desertificação, mas que têm uma cultura e um património paisagístico muito diferente daquilo a que estamos habituados na nossa zona, Gondomar”. António Brás afirma ainda que esta é uma forma de trazer mais felicidade aos alunos da Universidade Sénior, “a nossa Universidade Sénior é uma fábrica de felicidade, procuramos que os nossos alunos, que são cerca de 400, sejam felizes, daí a nossa preocupação em organizar iniciativas como este passeio”. ■

> Delegação da Universidade Sénior de Gondomar em visita ao Município de Penedono

Sociedade

Águas de Gondomar duplamente distinguida pela entidade que regula o setor A Águas de Gondomar (AdG) foi distinguida, uma vez mais, pela ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, com a atribuição do selo de “Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano”, a que juntou este ano o selo de “Qualidade para o Uso Eficiente da Água”, atribuído apenas a seis entidades prestadoras de serviços em Portugal. A renovação do selo da “Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano” e a conquista do selo da “Qualidade para o Uso Eficiente da Água” comprovam a eficácia e a qualidade dos serviços que a AdG presta aos consumidores do Município de Gondomar. Indicadores como água segura, perdas reais de água, ocorrência de falhas no abastecimento, água não faturada, tendência de evolução positiva, foram alguns dos parâmetros avaliados. Com esta iniciativa da ERSAR, evidencia-se a existência de um rigoroso sistema de avaliação dos serviços prestados aos consumidores, que passam a reconhecer as entidades que prestam o melhor serviço em diferentes áreas. É também objetivo daquela entidade, sensibilizar as entidades gestoras para as questões da qualidade na conceção, execução, gestão e exploração dos sistemas. No processo de avaliação foram consideradas todas as entidades prestadoras de serviços de abastecimento de água que, no último ano, garantiram uma qualidade exemplar da água, tendo sido avaliados vários critérios definidos em regulamento, como

por exemplo ≥ 99,0 % de cumprimento dos valores paramétricos relativos à qualidade da água e 100% do cumprimento integral do número de análises agendadas no programa de controlo de qualidade da água (PCQA). Este reconhecimento pela mais importante instituição que regula o setor projeta a AdG como empresa fornecedora com qualidade de excelência a nível nacional. O selo de “Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano” evidencia-se por assegurar uma qualidade exemplar da água para consumo humano, enquanto que o selo de “Qualidade para o Uso Eficiente da Água" destaca as entidades prestadoras de serviços de abastecimento público de água que, no último ano de avaliação regulatória, tenham assegurado uma gestão eficiente da água de especial qualidade. Esta iniciativa da ERSAR é realizada em parceria com o Jornal “Água & Ambiente”. Fazem também parte do Júri outras entidades representativas do setor, designadamente a Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA), a Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB), a Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH), a ESGRA – Associação para a Gestão de Resíduos, a APEMETA – Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais e a DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor. ■

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Destaque

V Gala do Desporto: Campeões gondomaren

No passado dia 9 de novembro, a Câmara Municipal de Gondomar realizou a 5ª edição da Gala do Desporto com o objetivo de prom contribuíram para a elevação do nome do concelho nesta área. Nesta cerimónia foram distinguidos 149 atletas de várias modalidades com prémios de mérito desportivo individual (regional, nacional e internacional). A nível coletivo, o mérito desportivo (regional, nacional e internacional) foi atribuído a 48 formações. Texto e fotos: Nelson Mota

ASSOCIAÇÃO/CLUBE DESPORTIVO DO ANO

EQUIPA DO ANO

DIRIGENTE DO ANO

Nomeados: Grupo Desportivo e Coral de Fânzeres Clube Naval Infante D. Henrique Ala Nun’Álvares de Gondomar

Nomeados:

Nomeados: PauloAlmeida ÁlvaroCerqueira JoãoPauloCruz

Vencedor: Grupo Desportivo e Coral de Fânzeres

Vencedor: Equipa de Seniores Femininos de Ténis de Mesa da Ala Nun’Álvares de Gondomar

Vencedor: Paulo Almeida

ATLETA REVELAÇÃO DO ANO

DESPORTO ADAPTADO

DESPORTO ESCOLAR

Nomeados: FábioSilva JoséMagalhães JanineAimé

Nomeados: JoséRibeiro HenriqueSousa VítorLima

Nomeados: EquipadeJuvenisMasculinosdeVoleiboldoColégioPauloVI CristianaGomes EquipadeBTTdoAgrupamentodeEscolasÀBeiraDouro

Vencedor: Fábio Silva (Devido a compromissos profissionais, o prémio foi recebido pelo pai)

Vencedor: José Ribeiro

Vencedor:EquipadeJuvenisMasculinosdeVoleiboldoColégioPauloVI

EquipadeSenioresFemininosdeTénisdeMesadaAlaNun’ÁlvaresdeGondomar EquipaSenioresFemininosDouble-sculldeRemodoClubeNavalInfanteD.Henrique EquipadeK2deCanoagemdoClubeNáuticodeMarecos

COLETIVOS Mérito Desportivo Internacional Individual (total 56 atletas) Mérito Desportivo Nacional Individual (total 57 atletas) Mérito Desportivo Regional/Distrital Individual (total 35 atletas)

Mérito Desportivo Internacional Coletivo (total 1 equipa) Mérito Desportivo Nacional Coletivo (total 25 equipas) Mérito Desportivo Regional Coletivo (total 22 equipas)


VIVACIDADE NOVEMBRO 2019 21

Destaque

nses premiados e distinguidos no Multiusos

mover a atividade física no município e distinguir todos os que tiveram um papel preponderante no desenvolvimento do desporto e que

ATLETA MASCULINO DO ANO

ATLETA FEMININA DO ANO

TREINADOR DO ANO

Nomeados: Diogo Jota Diogo Nogueira João Rocha

Nomeados: Beatriz Bessa Marta Santos Raquel Martins

Nomeados: Fernando Pereira António Pereira Pedro Santos

Vencedor: Diogo Jota (Devido a compromissos profissionais, o prémio foi recebido pelo pai)

Vencedor: Beatriz Bessa

Vencedor: Fernando Pereira

DEDICAÇÃO

HOMENAGEM CARREIRA/ FIGURA DESPORTIVA

PRÉMIO PRESTÍGIO

Nomeados: António Eleutério Gonçalves Damião José Leitão David Moreira

Nomeados: Henrique Hilário Rui Teixeira Ana Rita Vigário

Vencedor: António Eleutério Gonçalves

Vencedor: Henrique Hilário (Devido a compromissos profissionais, o prémio foi recebido por um amigo)

ATLETA DE EXCELÊNCIA

Ricardo Braga (Ricardinho) (Devido a compromissos profissionais, o prémio foi recebido por um amigo)

José Ramos


22 VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Política

Grandes Opções do Plano e Orçamento Municipais para 2020 aprovados em Assembleia Municipal Depois da Câmara Municipal o parque urbano de Gondomar”, referiu. No que toca aos apoios às juntas, aos bombeiros, de Gondomar ter aprovado, às coletividades do desporto, cultura e tudo o que o Orçamento e Grande Plano é a área social, o investimento mantém-se em relação a 2019. do Município de Gondomar Em Assembleia Municipal o documento foi apro(GOP) para 2020, no valor de vado com 17 votos contra (cinco da CDU, cinco da coligação “Valentim Loureiro Coração de 113,92 milhões de euros, tam- Ouro” (VLCO), quatro do PSD, dois do BE e um bém a Assembleia Municipal do CDS) e 22 votos favoráveis (21 do PS e um da coligação VLCO). (AM) de Gondomar aprovou, ainda este mês, as propostas "Este orçamento é uma vergonha" apresentadas. "O orçamento deste ano cresce comparativamente ao ano anterior para mais de 113 milhões de euros" O executivo e a assembleia municipal aprovaram o Orçamento para 2020. Recorde-se que este é o primeiro orçamento apresentado por este executivo após o Município ter saído do limite de endividamento excessivo, só possível graças à conclusão do acordo que solucionou a dívida à EDP. “Dos 128 milhões apresentados no orçamento do ano passado, 28 milhões correspondiam à operação EDP, ou seja, o orçamento real eram 100 milhões”, começou por adiantar Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar. Assim sendo, o orçamento deste ano cresce comparativamente ao ano anterior para mais de 113 milhões de euros, devido “à questão dos fundos comunitários” em que uma das prioridades do município será à execução das obras previstas no Portugal 2020 a serem concluídas entre o próximo ano e 2021. Do lote de obras previstas, está inserido o Parque Urbano de Gondomar, a Via Nordeste e a Via Estruturante Norte-Sul, em que se prevê um aumento de 25% na despesa de investimento, atingindo o valor total de 33 milhões de euros. Outra linha do orçamento aprovado surge no seguimento da abertura de novos concursos para recrutar pessoas e renovar os quadros da Autarquia, de forma a suprir os mais de 250 colaboradores que saíram nos anos em que a legislação impedia de contratar, por força do endividamento excessivo. Ao VivaCidade, Marco Martins adiantou mais acerca destes grandes investimentos aprovados no orçamento para 2020. “Vamos continuar e concluir o saneamento da Belavista a parte que falta de Foz de Sousa e Covelo. Neste orçamento está previsto um conjunto de obras em escolas, serão mais 9, entre o 1º ciclo e o 3º ciclo que vão ter obras no próximo ano. Está previsto o investimento em equipamentos desportivos, no campo sintético para o Rio Tinto e também para o Atães, em Jovim. Temos também no orçamento o parque urbano da Ribeira da Archeira que faz ligação do multiusos até Gramido, assim como

Coligação PPD-PSD CDS-PP Para Nélson Sousa, vereador da Coligação do PPD-PSD. CDS-PP “Gondomar no Coração”, este orçamento, “encontra-se espelhado o completo desnorte no que toca a políticas económicas que possam efetivamente ajudar os gondomarenses”, adjetivando o mesmo como sendo “uma vergonha”. “Se por um lado a autarquia, na pessoa do senhor Presidente, defende que tudo se tem de fazer para que o poder de compra dos gondomarenses aumente, uma vez que seremos o 4º concelho da Área Metropolitana do Porto com menor poder de compra, por outro lado, como já é seu apanágio, não toma medida alguma para que tal triste realidade se inverta”, começou por avançar o vereador. O executivo do município, não manifesta atenção às razões pelas quais sucessivamente têm votado contra os orçamentos por estes apresentado. “Não aumentaria o poder de compra dos Gondomarenses se o executivo, conforme por esta Coligação várias vezes sugerido, devolvesse aos contribuintes gondomarenses 2.5 % do IRS, que reverte a favor da autarquia? Será que o sucessivo não aumento do poder de compra dos Gondomarenses suporta os sucessivos aumentos de IMI no Concelho? Não deveriam realidades diferentes serem tratadas de maneiras diferentes? Não deveriam os imóveis situados no alto do concelho terem diferentes tributações das atualmente existentes dada á sua realidade?”, contestou o vereador com a sua visão de como poderia ser aumentado o poder de compra no concelho. Nélson Sousa criticou ainda o investimento “em obras faraónicas em terrenos que não se sabe muito bem a quem pertence e na volta a Portugal em bicicleta para que esta passe em Gondomar para garantir um pouco de tempo de antena, quando tais montantes poderiam e deveriam ser canalizados para os Gondomarenses de mais parcos recursos”. O mesmo considerou que a autarquia continua a apregoar a redução da dívida, “ainda que esta seja obtida através da contração de uma outra divida (empréstimo bancário), com o objetivo de ter folga orçamental”. “A autarquia esquece-se que a sua principal função é auxiliar os munícipes e não “carregá-los” ainda mais com impostos, taxas e taxinhas. Uma vergonha”, concluiu.

"Receita aumenta à custa de uma política fiscal que penaliza os gondomarenses" CDU Já Daniel Vieira, vereador da CDU, destacou que Marco Martins, à semelhança de anos anteriores, “ignorou por completo as sugestões e contributos da CDU e de outras forças políticas, o que é revelador da forma como tem gerido o Município”, apontando ainda de onde advêm o aumento das receitas. “O aumento das receitas provém, em grande medida, dos chamados Impostos Diretos, e em particular do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), sendo que, a confirmarem-se as previsões da Câmara Municipal, no final do atual mandato (2017-2021) o município arrecadará, aproximadamente, mais 12 milhões de euros de receitas provenientes do IMI, se comparado com o mandato anterior (2013-2017), ou seja, à custa de uma política fiscal que penaliza os gondomarenses”. Para Daniel Vieira, o orçamento aprovado evidencia enormes contradições. “Por um lado, a Câmara diz que pretende abrir concursos para recrutamento de pessoal, o que é um aspeto muito positivo e, por outro lado, não inverte o recurso permanente à prestação de serviços; porque, por um lado, o Presidente afirmava que a solução para a dívida à EDP colocaria a Câmara numa nova situação financeira e, por outro lado, mantém a opção de continuar a onerar os gondomarenses com uma elevada taxa de IMI, quando municípios vizinhos optam por soluções contrárias; porque se, por um lado, a “operação EDP”, como lhe chama a maioria PS, fazia adivinhar um novo modelo de gestão, por outro lado, a perspetiva de contrair novos empréstimos na ordem dos 11 milhões de euros para executar os projetos que candidatou ao Portugal 2020, adiando para o último tais objetivos e sob

pena de perder o co-financiamento de fundos comunitários, para projetos há muito contemplados, não é um bom presságio”, explicou. Para finalizar, o vereador considerou a previsão global de receita mais uma vez muito inflacionada, considerando que há uma desequilibrada distribuição dos valores pelas diferentes rubricas.

"Documentos continuam com ideias “fraquinhas” e com ideias muito limitadas sobre o que de facto é necessário fazer em Gondomar" Valentim Loureiro - Coração de Ouro Da coligação “Valentim Loureiro Coração de Ouro” (VLCO), o major Valentim Loureiro delegou ao deputado David Santos o seu comentário acerca do orçamento. Para o deputado, comentar o orçamento é uma tarefa fácil, “de tão simples e elementares que são tais documentos”. “Como tem vindo a ser hábitos nestes últimos anos a Câmara socialista “vive” para a gestão diária e corriqueira, sem planos estruturantes, quase que só se centrando em fazer o meramente necessário e anunciar tudo e mais alguma coisa, sempre para o futuro e sempre com condicionantes”, começou por adiantar. Apesar de considerar que o Orçamento e GOP são documentos bem estruturados e adequadamente justificados em termos de números, David Santos apontou que os documentos continuam com ideias “fraquinhas” e com ideias muito limitadas sobre o que de facto é necessário fazer em Gondomar. “Gondomar não pode ser só a terra do fogo de artifício e da gestão camarária feita com sessões fotográficas nas redes sociais. Gondomar precisa de quem pense de forma projetada no Município. E essas ideias e esses projetos não os temos visto nestes anos de gestão camarária socialista”, finalizou. ■


VIVACIDADE NOVEMBRO 2019 23

Política

Câmara Municipal de Gondomar propôs a criação de uma linha BUS na Circunvalação Face ao elevado congestionamento do trâfego oriundo de Gondomar e da zona Oriental do Porto no troço da Estrada da Circunvalação entre São Roque da Lameira e o Hospital de São João, Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, propôs à Infraestruturas de Portugal (IP) a criação de um corredor BUS, destinado à circulação exclusiva de transportes públicos. “É impossível andar por S. Roque, Parque Nascente, Rebordãos, Areosa e S. João. Os transportes públicos estão completamente entupidos no meio do trânsito, a circunvalação tem trânsito vindo de Gondomar, mas também tem muita gente que foge à VCI que vem da Pon-

Jornal VivaCidade 28/11/2019

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União das Freguesias de Melres e Medas

HASTA PÚBLICA • Identificação e a localização do imóvel: Maninho da Lameirinha, Terreno rústico com 0,038400ha sito na Rua da Pena do Cuco, Medas, União de Freguesias de Melres e Medas. • Valor base de licitação: € 2.000,00 (Dois mil euros)

te do Freixo e vão para a circunvalação”, explicou Marco Martins. O autarca considera urgente dar prioridade aos transportes públicos e revelou o que propôs às infraestruturas de Portugal. “A nossa proposta foi no sentido de criar na hora de ponta das 7h às 9h30, entre S. Roque e S. João, uma linha de Bus para que os autocarros possam ser uma alternativa porque hoje não o são. Estão no meio do trânsito como está qualquer veículo individual e isso não pode acontecer”. O autarca espera uma resposta positiva por parte da IP até porque a criação do corredor BUS é de fácil implementação, bastando a colocação da respetiva sinalização vertical e horizontal. ■

• Impostos e outros encargos e despesas devidos: É devido Imposto de Selo e Imposto Municipal sobre Transmissões (IMT), se do mesmo não estiver o adjudicatário isento. • Modalidades de pagamento admitidas: a) Nos serviços da Junta de Freguesia, no dia da praça, 25% como sinal e princípio de pagamento; b) No ato da escritura, 75%. • Local e a data limite para a apresentação de propostas: A apresentação de propostas pelos interessados deve ser feita no próprio ato da hasta pública. • Local, a data e a hora da praça: Realizar-se-á no dia 18/12/2019, pelas 9h30m, no Salão Nobre da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Melres e Medas, sito no Rua Luís de Camões, 36, 4515-403 Medas.

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24 VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Cultura

“Querido Lawrence” vence 4.º Concurso Curtas Metragens de Fânzeres e São Pedro da Cova

No dia 23 de novembro, o Auditório da Junta de Freguesia em São Pedro da Cova foi o palco da cerimónia de entrega de prémios e visualização das curtas premiadas. Bruna Pias, com a curta “Querido Lawrence”, foi a grande vencedora da noite.

Bruna Pias, tendo a produtora Beatriz Castro recebido o prémio por ausência da premiada. Já as curtas “Nina” de Cláudia Santos e “Rafeiro” de Cátia Silva receberam as respetivas menções honrosas pelo trabalho realizado. Em relação ao prémio local foi distinguido Luís Costa, com as curtas “Pessoas e Lixo” e “Dança Tango”, num trabalho em colaboração com os alunos do Agrupamento de

Escolas de São Pedro da Cova. O evento contou ainda com um momento musical e com a apresentação de dois dos trabalhos do consagrado realizador Paulo Ferreira, “Aotearoa” e “This is Our Time”. Para o membro do executivo da união das freguesias e responsável pelo evento, Pedro Barbosa, o balanço foi “bastante positivo”. “Pudemos assistir a curtas de excelente

qualidade nesta cerimónia de atribuição de prémios. Um dos objetivos das curtas metragens é também o de nos deixar uma marca e uma mensagem e acho que isso foi cumprido, por isso estou muito satisfeito”. Face à forte participação e adesão nesta e nas anteriores edições do concurso, Pedro Barbosa deixou a promessa: “Este concurso é para continuar e a quinta edição será ainda melhor”. ■

O Concurso de Curtas Metragens de Fânzeres e São Pedro da Cova visa promover a criatividade e gosto pela criação audiovisual a nível individual e através do movimento associativo. A quarta edição deste evento, cada vez mais consolidada na união das freguesias, contou com momentos de música e entretenimento, reunindo no mesmo espaço os apaixonados pela sétima arte. A cerimónia contou com a habitual entrega de prémios e na categoria principal a curta vencedora foi “Querido Lawrence” da realizadora

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VIVACIDADE NOVEMBRO 2019 25

Cultura

Paulo Ferreira: “O meu melhor trabalho é sempre o mais recente” O produtor de vídeo e fotógrafo gondomarense Paulo Ferreira conta no seu palmarés com inúmeros prémios em festivais nacionais e internacionais. Recentemente os trabalhos "Aotearoa - We Are All Made of Stars" e o "Parque das Serras" foram premiados no festival ART&TUR. Descubra aqui tudo sobre o percurso do reputado fotógrafo.

Como começou a paixão pelas curtas-metragens? Começou como uma brincadeira, eu comecei muito pela fotografia, digamos que desde pequeno que eu sempre estive ligado à area da fotografia, o meu pai sempre teve câmaras fotográficas e eu volta e meia desviava uma e lá ia eu fazer umas fotos, mas naquele tempo ainda era com rolo. Quando eu tive capacidades para ter a minha própria câmara, comecei a fazer fotografia e depois cheguei a um ponto em que pensei bom, eu não consigo fazer mais nada com isto, tenho de arranjar qualquer coisa onde eu possa ir mais longe um bocadinho, então descobri por acaso a técnica do timelapse. Na altura aquilo fascinou-me, estamos a falar de um tempo, mais ou menos, nos anos 80 ou 90 em que as ligações à internet eram muito fracas e eu passava muitas horas a tentar ver quem é que fazia aquilo e normalmente eram os americanos, mas com recurso a equipamentos de topo e, na altura eu não tinha nada. Comecei então a fazer umas experiências, nem sequer um intervalómetro tinha, algo que agora é tão banal, mas na altura não tinha nada, por isso o que eu fazia era uma contagem mental e um “click”, o que é uma coisa impensável nos dias de hoje, mas o resultado para mim era tão agradável que eu fui sempre querendo fazer mais e comecei a construir as minhas próprias dollys. O resultado melhorou bastante e eu pensei “agora que consigo fazer sequências de fotografias, vou começar a fazer timelapse e provavelmente poderei ter uma oportunidade no mercado já que em Portugal não

"Para mim, o meu melhor trabalho é sempre o mais recente porque esse é o acumular de todos os anteriores e de todos os erros que cometi no passado, que agora já não cometo"

havia nada de vender conteúdos daquele género. A coisa começou assim a funcionar, muitas empresas a nível nacional ligadas à produção multimédia começaram a ver que eu fazia registos em timelapse e começaram a comprar-me planos. Isso permitiu que eu desse mais um passo e que comprasse equipamentos mais sofisticados, nomeadamente dollys robotizadas. Era então o único ou um dos poucos que em Portugal utilizava a técnica de timelapse? Não conheço mais ninguém que naquela altura em Portugal fizesse timelapse com regularidade. Talvez fosse feito em vídeo, mas com base em fotografia, que é o verdadeiro timelapse, não conhecia ninguém. Depois fui avançando e evoluindo e dei por mim a fazer documentários curtos na técnica de timelapse. Quando acontece essa transição da fotografia para o documentário? Quando tenho a minha primeira câmara, uma dslr, (uma Canon 500D) se não me engano, por volta do ano 2000, porque até aí era impossível. Quando a comprei já podia apagar e testar as fotografias sem problema nenhum, até aí fazer sequências de fotografias com rolos era inconcebível, então a partir desse momento comecei a fazer alguns documentários em timelapse para ser diferente de tudo o que havia. Pensei “porque não fazer um documentário só na técnica de timelapse?” Naquela altura achei que era boa ideia, hoje não acho, mas lá está, há uma evolução continua e há uma aprendizagem, coisa que no mercado português não havia. Não havia informação, não havia escolas, não havia nada relacionado com isto. Como é que foi essa experiência nos primeiros anos? Comecei a ir para os parques aqui nas proximidades e ia experimentando. Andava anos inteiros a fazer um registo para depois no final do ano fazer uma compilação do que tinha de melhor e fazia um vídeo de 4/5 minutos, com milhares e milhares de fotografias. O que depois obriga uma logística brutal em termos de hardware. Tudo aquilo que eu precisava, eu trabalhava para o conseguir e foi andando até uma altura em que disse “não posso continuar sempre nisto, porque vendo um plano a uma empresa que queira fazer um vídeo, mas isso são coisas pequenas”, porque a minha atividade principal não é esta, sou o responsável pelo departamento de informática de uma empresa de engenharia. Depois disso, tenho então esta atividade secundária, que já criei uma empresa também, mas que me ocupa o meu tempo pós-laboral digamos. Cheguei a uma fase que pensei que tinha de dar mais um salto e o salto foi ir para fora, porque em Portugal não valia já a pena continuar. Nós somos tão pequeninos que o meu trabalho não era conhecido, enquanto que lá fora víamos um vídeo em timelapse de uma coisa de 3 ou 4 minutos de um parque e toda a gente ficava surpreendida com aquilo. Em Portugal ninguém olhava para isso. Eu não tinha os meios para me divulgar, não tinha quem me ajudasse, não tinha nada, era sozinho. Então fui para Espanha, o país mais perto e comecei a fazer um trabalho sobre o Parque Nacional Picos da Europa, que foi o meu primeiro trabalho mais a sério. Tive depois uma empresa ligada ao turismo que esteve interessada no trabalho que me deu algum rendimento. Esse salto para o estrangeiro foi fulcral para o traçar do seu percurso? Sim porque logo no ano seguinte fui para a Noruega, depois para a Patagónia, Chile e Argentina, depois fui para a Nova Zelândia e este ano estive na Islândia. Qual

o porquê de eu ter corrido rapidamente estes países? Porque percebi que podia usar a minha técnica, não só em timelapse mas se calhar conjugar um bocado de vídeo também e ao mesmo tempo, começar a abordar a questão da problemática ambiental. Entre 2008 e 2010, ninguém falava sobre essa questão, mas eu como andava sempre dentro dos assuntos ligados ao timelapse comecei a perceber que havia um cuidado a nível internacional já por essas áreas. Utilizavam o timelapse, por exemplo, para mostrar o degelo e foi aí que eu me apercebi que era uma área onde ainda me podia encaixar, que podia tirar partido da problemática do ambiente para começar a trabalhar os meus vídeos com esse objetivo, que era retratar um bocadinho e chamar a atenção das pessoas para a problemática ambiental e isso acho que foi uma boa aposta minha. Os meus projetos começaram a ter outra visibilidade a nível internacional, comecei a entrar no circuito assim dizendo, os meus trabalhos eram reconhecidos em festivais, grupos ligados ao ambiente. Enquanto que a nível nacional quase ninguém conhecia o meu trabalho. Esse reconhecimento a nível nacional é um objetivo? O meu objetivo não é ter visibilidade. Não quero chegar a lado nenhum, não tenho objetivo nenhum traçado, posso ser o melhor do mundo para mim a fazer algo que me dá imenso gozo e, por outro lado, consciencializar as pessoas para esta problemática ambiental. Os prémios e a visibilidade são algo secundário, como é óbvio que toda a gente gosta de ter visibilidade, mas o principal disso é que ao ter essa

visibilidade, vou ter mais apoios, patrocinadores, mais oportunidades, e isso vai potenciando que eu vá evoluindo e melhorando para que o meu trabalho seja visto por parte da humanidade. Tanto o “Aotearoa – We are all made of stars” gravado na Nova Zelândia e o Parque das Serras foram premiados recentemente em Torres Vedras. O que significa para si receber estes prémios a nível nacional? Receber este prémio em Portugal para mim é muito agradável, já começo a ser mais reconhecido a nível nacional. Aqui em Portugal estamos muito habituados aquele típico filme nostálgico e dramático, tudo muito negro e se sairmos um bocado disto parece que já nada serve. Sinto-me motivado pelo facto de entidades e pessoas com quem falo começarem a reconhecer e tenho a sensação que estou no caminho certo. Consegue eleger o seu trabalho favorito? Eu tento dar sempre o meu melhor. No início fazia tudo sozinho, agora rodeio-me de mais e tenho a necessidade de ter mais pessoas a trabalhar comigo. De facto, há trabalhos que gosto mais e outros que gosto menos. Quando encontro os meus trabalhos anteriores dou por mim a rir-me porque na técnica de timelapse podem surgir problemas de estabilidade, de flicker e agora olho para eles e penso “vou ter de editar isto novamente”. Para mim, o meu melhor trabalho é sempre o mais recente porque esse é o acumular de todos os anteriores e de todos os erros que cometi no passado, que agora já não cometo. ■


26 VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Cultura

“Fado Nostrum” da Associação Social de Silveirinhos é composto por dupla sampedrenses Matilde Monteiro, vocalista, e João Carneiro na guitarra clássica, são a dupla nuclear do grupo de fados “Fado Nostrum” da Associação Social de Silveirinhos. Com a temporada de 2019 a chegar ao fim, procuramos saber mais sobre a conceção da ideia, os destaques da época e os projetos futuros ambiciosos. Do grupo “Fado Nostrum” fazem parte a dupla sampedrense Matilde Monteiro, diretora da Associação Social de Silveirinhos e João Carneiro, sócio da mesma associação. Este projeto, que se encontra em expansão, integra esporadicamente outros músicos e fadistas, de preferência do concelho, isto porque, segundo Matilde Monteiro, “é um projeto que se desenvolve em Gondomar para Gondomar e depois de Gondomar para fora”. A dupla conheceu-se em 2007 no projeto sobre música “Music is Our Language” realizado na Alemanha e na Polónia liderado pela diretora da IPSS.

“A ideia era que os participantes de vários países conseguissem trocar experiências sobre a música dos seus países. Nós levamos o fado e uma música mais ligeira “Jardins Proibidos” de Paulo Gonzo. Quando chegamos lá tínhamos maestros e músicos de algum peso a nível europeu e que ficaram muito surpreendidos com a questão do fado, com a melodia, com a forma como era construído o fado e não entendiam como é que nós conseguíamos cantar e tocar aquilo, é muito próprio. Na altura consolidamos logo ali a ideia de começar a trabalhar nisso e foi assim que nasceu”, esclareceu Matilde Monteiro. A paixão pela música foi algo que desde cedo acompanhou Matilde Monteiro e os projetos desenvolvidos na Associação Social de Silveirinhos fizeram com que a música acompanhasse sempre o seu trajeto. “Descobri que gostava de fado numa brincadeira da escola secundária, em que tive de fazer um trabalho para a minha disciplina de alemão, e, então, uma das coisas da nossa cultura que o meu grupo teve de mostrar foi o fado e ninguém se atrevia a cantar fado, foi aí que descobri. Depois ganhei um prémio na grande noite de fado no Porto, fui cantando sempre ao longo dos tempos, também já fui presidente do Orfeão de S. Pedro da Cova, aqui na Associação Social de Silveirinhos, sou coordenadora de imensos projetos ligados à música, não só ligados ao fado”, recordou a diretora, reforçando que na associação, a música é utilizada como ferramenta pedagógica

para atingir os seus objetivos. Com o desenvolvimento e crescimento do projeto a dupla conta com atuações em Espanha e em vários pontos do país e está a terminar a temporada de 2019 em hotéis com atuações em Amarante, Entre-os-Rios, Braga, Santa Maria da Feira e muitos mais. Pelo segundo ano consecutivo, a dupla volta a trabalhar com a empresa CroisiEurope, esta que é a primeira companhia de cruzeiros fluviais da Europa na sua categoria com uma frota de mais de 27 navios próprios e que opera em Portugal desde 2002. “A CroisiEurope inaugurou o barco-hotel mais recente deles, o “Amália Rodrigues”, e nós fomos contratados como cantores do barco, onde atuamos uma média de 3 a 4 vezes por mês”, sublinhou Matilde Monteiro. No que toca ao futuro, a vocalista adiantou quais os projetos planeados e ambicionados para a temporada de 2020. “Uma das coisas que não é segredo nenhum é que vamos gravar um CD que deverá estar pronto mais ou menos em março de 2020. Também poderá haver uma possibilidade de irmos representar Portugal com o fado a um grande festival internacional que todos os anos se realiza em Verona. O grande projeto que não vou abrir muito, mas que acho que é algo totalmente inovador, está relacionado com as crianças que associam o fado a “música dos cotas” e não estão sensibilizadas para este tipo de música. A ideia é

levar o fado sob forma pedagógica com um jogo que já estou a construir e depois também com os músicos em direto e ao vivo, explicar tudo que envolve o fado, os trajes, os instrumentos musicais, através de um jogo interessante que eles possam fazer. Em princípio o projeto vai-se chamar “O Fado vai à Escola” e vai andar pelas escolas todas a sensibilizar as crianças para este tipo de música que é tão nossa, para não se perder, apesar de que acho que isto não se perde, nasce connosco”, concluiu. ■

20 anos do Festival de Teatro de Rio Tinto celebrados em grande A vigésima edição do Festival de Teatro de Rio Tinto teve espetáculos no Auditório do Dramático de Rio Tinto durante todos os sábados de novembro e, as sessões feitas ao domingo de tarde, foram uma das novidades da edição deste ano. A celebrar duas décadas de história, o Festival de Teatro de Rio Tinto contou com várias novidades na edição deste ano e que fizeram a diferença em relações a anos anteriores. Os elementos da direção do Grupo Dramático e Beneficente de Rio Tinto, responsáveis pela organização do festival, Jorge Magalhães, Fernando Freitas, João Sousa e Hélder Martins, revelaram os destaques deste ano que resultaram em apostas ganhas. “Tivemos duas matinés ao domingo, com o grupo "Estrelas (Des)iguais", da Fundação Nuno Silveira e o recém-criado grupo infanto/juvenil "Tanto Fazem", do Grupo Dramático e Beneficente de Rio Tinto. Pela primeira vez tivemos um grupo infantil em palco e pela primeira vez foram feitas sessões ao domingo à tarde”.

Na edição deste ano, tanto os artistas como o público tiveram oportunidade de usufruir de uma sala melhorada e com mais conforto, resultado do apoio da Câmara Municipal de Gondomar e, principalmente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, parceiro direto na organização do festival. Outra das novidades deste ano foi a cobrança de bilhete pela primeira vez nos 20 anos de história do festival, mas a direção do Grupo Dramático e Beneficente de Rio Tinto admitiu que “adesão do público não poderia ser melhor”. “A casa esteve praticamente cheia em todas as sessões e a sessão de encerramento esgotada desde a segunda semana do festival. A cobrança de bilhetes é um dado novo, quer para os espetadores, como para a organização, mas a verdade é que a vinda ao teatro se torna mais confortável para o espetador, pois tem o seu lugar marcado com antecedência”, revelaram os membros da direção. Durante todos os sábados de novembro foram vários os grupos que pisaram o palco do Auditório do Dramático de Rio Tinto. O festival arrancou com o Grupo Dramático e Recreativo da Retorta, seguiram-se os grupos estreantes Teatro Olimpo de Ansião e a Associação Desportiva e Cultural dos Canários de Balselhas, atuou o Sporting Clube Candalense e o grupo da casa irá encerrar o festival no dia 30 de novembro. A criação de uma lembrança com a fusão do brasão

do Grupo Dramático e a imagem da Junta de Freguesia de Rio Tinto, a exposição dos troféus das 20 edições do festival e a estreia absoluta da nova revista à portuguesa, "Tudo o que se passa, passa na revista", do Grupo Dramático e Beneficente de Rio Tinto, são também apostas para a edição deste ano. A 20ª edição deste ano conta ainda com um grande destaque em relação a edições anteriores assente na atribuição de um prémio para melhor espetáculo. Em exclusivo ao VivaCidade, a direção do Grupo Dramático e Beneficente de Rio Tinto avançou que o grande vencedor deste prémio foi o grupo "Estrelas (Des)iguais", da Fundação Nuno Silveira com a peça, “Que força é essa!".

Nuno Fonseca, presidente da junta de freguesia de Rio Tinto, realçou aquele que foi “um mês cheio de teatro, que decorreu da melhor forma possível”. “Tivemos sempre sala cheia e bilhetes vendidos na totalidade. No dia 30 ainda há a última peça residente que foi a que esgotou mais rápido, logo nos primeiros dias. Isso também demonstra a força e o vigor do Grupo de Teatro do Dramático de Rio Tinto”, apontou. Para a direção do Dramático, a 20ª edição foi uma vez mais um sucesso, “que trouxe bons indicadores de que o festival continuará a ser uma presença importante, no mês de novembro, na vida dos riotintenses”. ■


VIVACIDADE NOVEMBRO 2019 27

Cultura

Catarina Campos na final do concurso “Cantares ao Desafio” Nascida em Jovim, Catarina Campos, acompanhada por Manuel Sameiro, constituíram uma das quatro duplas finalistas da 3ª edição do concurso “Cantares ao Desafio”, da Praça da Alegria. No seguimento da qualificação para a final do concurso “Cantares ao Desafio”, a RTP visitou as origens da jovem de 23 anos, que contou com o apoio de família e amigos, numa festa onde não faltou música e animação. O palco escolhido foi a sede da Sociedade Columbófila de Jovim, onde atualmente atua o Rancho Folclórico e Etnográfico das Lavradeiras de Jovim, grupo a que Catarina Campos pertence desde os 7 anos. Assim sendo, a jovem cantadora explicou que a festa realizada só podia ser no local em questão, uma vez que foram aquelas as pessoas que a viram crescer. “Tudo começou quando quis aprender a tocar concertina e quando veio a Jovim pela primeira vez o senhor Augusto Canário. Ele

deu-me a mão e pôs-me a cantar em Atães na Festa da Nossa Senhora das Neves. Estive em Viana do Castelo a abrir as festas de Viana com ele e a partir daí não tenho parado”, explicou Catarina Campos sobre a origem da sua paixão pelos cantares à desgarrada. Visivelmente emocionada com o apoio demonstrado pelas gentes da sua terra, Catarina Campos reforçou que o apoio da família é o principal e sublinhou a ajuda por parte da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia. “Aqui ninguém estava habituado aos Cantares ao Desafio e quando começaram a perceber que era uma arte, um dom que as pessoas e que se trabalha muito para isso, começaram a olhar com outros olhos”, elucidou a jovem de Jovim em relação à existência de algum preconceito ainda existente em torno da tradição. Em relação ao concurso da RTP, Catarina Campos marcou presença pela segunda vez, depois de ter participado na segunda edição, onde não foi além das semi-finais. “Nesta terceira edição, o Manuel Sameiro convidou-me para a banda dele e o tocador de lá insistiu imenso que fossemos os dois aos Cantares. O Sameiro disse sempre que não era cantador, mas nós dissemos que íamos lá para mostrar o nosso trabalho e aquilo que melhor sabemos fazer”.

Luís Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal de Gondomar, manifestou o orgulho e o apoio do município na “menina da terra”. “Como nós percebemos ela espalha alegria por toda a gente e é preciso reconhecer que ela tem um jeito extraordinário para os Cantares ao Desafio. A Câmara dá importância a esta cultura popular que faz parte das nossas tradições, damos o nosso apoio e podem contar connosco. Estamos cá para ajudar e reconhecemos a importância do trabalho dela”, sublinhou o autarca. Já António Braz, presidente da União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, destacou o talento da artista que leva o nome de Jovim pelo mundo. “Ela já este-

ve em atuações no estrangeiro, agora vai a França e leva sempre o nome de Jovim no coração e na sua voz. Dentro das nossas possibilidades apoiamos a Catarina, assim como o Rancho das Lavradeiras onde ela é um membro importante e há aqui uma interajuda que permite que a Catarina continue a transmitir os seus dotes. Nós ficamos muito felizes e contentes com a sua capacidade de atrair pessoas e de divulgar a nossa terra”. A grande final dos “Cantares ao Desafio” realizou-se no dia 22 de novembro e a dupla de Catarina Campos e Manuel Sameiro foi a segunda dupla melhor classificada, sendo que os vencedores foram a dupla de Maria Eduarda Silva e Samuel Almeida. ■ PUB

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28 VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Cultura

Associação das Donas de Casa de Gondomar: “O nosso objetivo é fornecer apoio de ação social para os mais necessitados” A Associação das Donas de Casa de Gondomar celebrou 25 anos no passado dia 2 de agosto. O VivaCidade esteve à conversa com Miquelina Pinto, Maria Sousa, Rosa Ferreira e Celeste Silva, quatro das quinze diretoras da coletividade que tem como objetivo fornecer apoio aos consumidores e utentes, promover cursos, atividades e eventos, reivindicar o estatuto do trabalhador e elevar o nível cultural das donas de casa.

O nosso objetivo é fornecer apoio de ação social para os mais necessitados. Temos uma sala que é a arrecadação onde guardamos camas, cadeiras de rodas e andarilhos. Antigamente, nós emprestávamos o material e por vezes não era devolvido ou simplesmente estragavam os equipamentos, assim tivemos que implementar uma política onde a pessoa dá uma caução de 50 euros que é devolvido no ato de entrega do mesmo. Também pagamos as contas das farmácias quando nos trazem a receita e justificam o porquê de não conseguir pagar. Além disso, nós damos alimentos, roupas e mobílias às famílias mais carenciadas, muitas das vezes este material nos é doado. No Natal por exemplo, fazemos o nosso almoço de natal onde todas as sócias trazem alimentos que depois são distribuídos por estas famílias. Portanto, o dinheiro das sócias e os donativos é para cobrir este tipo de despesas.

Como é que há 25 anos surgiu a ideia de criar a Associação das Donas de Casa de Gondomar? A nossa presidente Maribel já pertencia a uma associação deste género em Espanha e quando veio para Portugal, apercebeu-se que não existia nenhuma com este propósito. Assim, convidou um grupo de amigas e formou a primeira direção em Gondomar. Quando nós formamos a associação fomos ao programa do Manuel Luís Goucha, quando ele ainda apresentava a Praça da Alegria e isso deu-nos muita visibilidade e reconhecimento. Esta instituição é para ajudar, claro que temos alturas de convívio, mas todos esses momentos são pagos do bolso de cada sócia, cada um paga o seu.

Que tipo de eventos desenvolvem na associação durante o ano? Em março temos o Dia Internacional da Mulher, onde todas as semanas, às quartas feiras, na biblioteca, são realizados espetáculos a homenagear mulheres notáveis da história, também nesse mês realizámos um almoço com todas as sócias da associação. Comemorámos o Dia da Mãe e o aniversário da associação. E todos os anos, fazemos ainda, um magusto solidário com associações que apoiam pessoas com deficiência. Na altura do Natal, fazemos um almoço para todos os sócios e elaboramos cinco presépios, um na câmara municipal, um na biblioteca e ainda nas três juntas de freguesias de Gondomar (São Cosme, Jovim e Valbom). Concretizámos ainda, no Auditório Municipal, exposições e espetáculos.

A sede da associação foi sempre a mesma desde o início? As primeiras reuniões foram na casa de uma das sócias da direção original, posteriormente, o Major Valentim Loureiro foi quem nos cedeu este espaço. Inicialmente, o local era constituído apenas por duas salas pequenas e após algumas obras realizadas, ficamos com o espaço que temos atualmente. Entretanto, a instituição sofreu alguns atos de vandalismo e de roubo, que resultaram na perda de algumas obras valiosas oferecidas pela Câmara Municipal. Graças ao apoio do presidente Marco Martins, restauramos o espaço e conseguimos recuperar dos atos sofridos. Quais são os principais objetivos da instituição?

E dentro deste espaço quais são as atividades que realizam? Há segunda temos pintura a óleo, crochê e tricot, há terça temos artes decorativas, há quarta temos os bordados, quinta é o dia da costura e sexta voltámos a ter pintura a óleo. Também proporcionamos apoio jurídico às sócias e temos informática. Antes tínhamos aulas de cavaquinho, mas atualmente não temos professor. Como é realizado a divulgação destas atividades ou projetos? São divulgados através de um boletim que entregamos a todos os sócios e por vezes a Câmara Municipal divulga alguns dos nos-

> Elementos da direção da Associação

sos eventos. Como é que as pessoas podem aderir a esta Associação? Quem quiser participar tem que se tornar sócio da instituição e pagar 15 euros por mês. Metade deste valor é para a professora e a outra metade é para a associação. Atualmente, qual é o número total de sócios? Contamos aproximadamente com 350 sócios. Celebraram 25 anos no dia 2 de agosto. Fizeram algo especial para celebrar a data? Sim, fizemos no auditório e convidámos todas as pessoas que sempre nos apoiaram desde o início. Convidou-se as pessoas mais importantes da autarquia, como o presidente da Câmara, o presidente da Junta de Freguesia, a Ala Nun’Álvares, a associação das coletividades, portanto, convidamos várias entidades. Fizemos um espetáculo com um cantor lírico, uma cantora e um pianista, depois essas pessoas foram homenageadas com a placa da associação das donas de casa. Por fim, também realizámos uma missa por todos os sócios e diretores já falecidos. A direção e a presidente sempre foram os

mesmos desde o início? A direção já sofreu alterações desde o início, no entanto, a presidente tem sido sempre a mesma. Da direção atual, apenas três estamos desde o início, as restantes entraram depois. A nossa madrinha é que sempre foi a Dr.ª Maria Barroso. Quais são os projetos futuros que tem em mente? Primeiro reunimo-nos e depois realizamos um boletim onde anunciamos as atividades. No entanto, temos as coisas já habituais como as que já referimos anteriormente. Para finalizar, sentem o apoio da Câmara Municipal de Gondomar? Sim, sentimos. A Câmara dá-nos sempre um subsídio e marca presença quando nós convidámos, assim como a junta. O apoio monetário também não dá para toda a gente, mas também são muitas coletividades. Quando eles convidam todas as coletividades para marcar presença no auditório com o intuito de distribuir o bónus, a nossa associação marca sempre presença e este ano compareceram mais 25 das já habituais do ano anterior, ou seja, este ano foram formadas mais 25 coletividades e como é lógico eles têm que dividir o dinheiro por todas as associações. ■


VIVACIDADE NOVEMBRO 2019 29

Desporto

Corta-Mato escolar da Escola Secundária de Gondomar

CAMINHADA

GONDOMAR

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percursos dependendo dos escalões e género. Vai desde os mil metros nos escalões mais novos até três mil metros. Três quilómetros no escalão júnior e que passa pela zona do parque de estacionamento anexa ao parque das merendas, fazem um slalom para fazer metros e depois entram no parque merendas”, elucidou o professor. Na atividade participaram mais de 380 alunos e os vencedores vão disputar as melhores classificações no escalão de infantis (alunos nascidos em 2007 e 2008), iniciados (alunos nascidos em 2005 e 2006) e juvenis (alunos nascidos em 2002 e 2004). ■

INÍCIO

21H00

14 . 2019

DEZEMBRO

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O Agrupamento de Escolas Nº1 de Gondomar (AEG1), e em particular a Escola Secundária de Gondomar (ESG), através do grupo de educação física composto por 15 membros, realizou o corta mato escolar e a corrida da família AEG1, no dia 13 de novembro, num circuito delineado entre o parque de merendas e o parque de estacionamento nº2 do Pavilhão Multiusos de Gondomar. O principal objetivo desta atividade de cariz solidário foi o de dinamizar o desporto na população inteira. “Para além dos alunos da própria escola, nós pedimos a colaboração dos encarregados da educação para a participação na corrida e caminhada destinada aos pais para tentar trazer toda gente ao desporto e também envolver o resto da comunidade educativa nas atividades da nossa escola”, esclareceu Bárbara Ferreira, Coordenadora do grupo de Educação Física, que, apesar de não considerar complicada a organização do evento, admitiu que a mesma foi demorada. Em relação à prova em si, Alexandre Fernandes, Professor de Educação Física pertencente ao grupo organizador, explicou o trajeto percorrido pelos atletas. “O trajeto tem dois principais

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Desporto

A V Gala do Desporto distinguiu atletas, técnicos e dirigentes desportivos do concelho No dia 9 de novembro, o Pavilhão Multiusos de Gondomar voltou a ser o palco a acolher a quinta edição da Gala do Desporto, numa cerimónia que premiou mais de 200 agentes desportivos do concelho. Tal como tem acontecido nos últimos anos, a Gala do Desporto promovida pelo Município de Gondomar frisa a importância do desporto nos dias de hoje e, ao mesmo tempo distingue os feitos desportivos ao longo da temporada dos elementos desportivos do concelho, entre os quais, atletas, clubes, associações e dirigentes. A cerimónia de entrega de prémios contou com um Multiusos bem composto e, tal como aconteceu nas edições anteriores, Ricardo Couto foi o apresentador convidado. Numa gala repleta de magia e glamour, não faltaram também momentos de animação. O ilusionista Daniel Guedes abriu e encerrou a cerimónia com momentos de pura magia que deixou o público de boca aberta. A Team Braga Parkour, "viciada em adrenalina", tomou conta de todo o espaço envolvente do palco do Multiusos e a equipa de jovens proporcionou momentos de cortar a respiração a fazer aquilo que sabem fazer melhor: parkour e street workout. A banda Amare Crew Ensemble deu música a todos os presentes durante toda a gala e o vocalista Tozé Santos, fundador do coletivo pop-rock Per7ume, subiu ao palco por

duas vezes para abrilhantar a noite com a sua voz. Em relação aos prémios, foram vencedores Henrique Hilário (Homenagem Carreira/Figura Desportiva), Paulo Almeida (Dirigente do Ano); Ricardinho (Atleta de Excelência); Diogo Jota (Atleta Masculino do Ano); Beatriz Bessa (Atleta Feminina do Ano); Fernando Pereira (Treinador do Ano); Fábio Silva (Atleta Revelação do Ano); José Ribeiro (Desporto Adaptado); António Eleutério Gonçalves (Dedicação). A categoria de Prémio Prestígio, novidade da edição anterior, foi entregue este ano ao Doutor José Ramos, que se mostrou grato pelo reconhecimento “numa profissão que raramente é lembrada no desporto”. “Não

marcamos golos, nem vencemos títulos, mas contribuímos para isso. O meu agradecimento a quem se lembrou de mim – Comissão de Avaliação e aos dirigentes da Câmara de Gondomar e Pelouro do Desporto nas pessoas do seu Presidente e da Vereadora Sandra Almeida”, sublinhou. Nos prémios coletivos 149 atletas de várias modalidades foram distinguidos com prémios de mérito desportivo individual (internacional, nacional e regional) e coletivamente o mérito desportivo (internacional, nacional e regional) foi atribuído a 48 formações. Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, destacou o nível elevado e o sucesso da edição deste ano,

que serviu para reconhecer a atividade e o mérito desportivo dos evolvidos. “De ano para ano crescem os títulos alcançados por clubes ou atletas de Gondomar, quer em termos de modalidades, quer em termos de escalões. A comissão também fez boas escolhas naquilo que foi o prémio para os nomeados e, portanto, acho que Gondomar está de parabéns, mas acima de tudo é um reflexo de um trabalho muito grande que é feito por centenas e centenas de voluntários desde os diretores, dirigentes, treinadores e, acima de tudo, os atletas”. Para o edil gondomarense, “a gala já é algo para que todos os clubes do concelho trabalham” e sublinhou que se trata de um evento consolidado “que veio para ficar”. ■


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Empresas & Negócios

Singular é o novo espaço de Fisioterapia personalizada em Gondomar No dia 19 de outubro, Iuri Pimenta, formado em fisioterapia, inaugurou o espaço “Singular-Fisioterapia” com o objetivo de poder definir a fisioterapia e, ao mesmo tempo, defender os princípios em que acredita. Pode visitar o espaço no Passeio 25 de abril, 45-D em S.Cosme. Após terminar o secundário, Iuri Pimenta de 25 anos, não sentia vocação para nenhuma área específica e o interesse pela fisioterapia foi resultado de um feliz acaso. Ao ver um vídeo de um jogador que se lesionava e que após várias sessões de fisioterapia, regressava aos relvados, marcava e acabava abraçado ao seu fisioterapeuta a festejar. A partir daí a paixão pela área foi crescendo gradualmente e o seu percurso foi começando a ser trilhado. No seu currículo conta com uma licenciatura em Fisioterapia e um mestrado em Fisioterapia Desportiva, ambos na Universidade Fernando Pessoa, onde chegou a fazer pequenbos projetos de investigação e a publicar um artigo como

co-autor. Começou o seu currículo profissional em experiências na parte desportiva em clubes como o Desportivo das Aves e o Boavista, no entanto, começou a aperceber-se que não era nos clubes que se sentia realizado. Foi através de projetos paralelos com a Universidade Sénior de Gondomar, que começou a ter os primeiros clientes e a aperceber-se que havia uma necessidade. “As pessoas já tinham feito fisioterapia e não tinham tido os resultados que esperavam”, começou por adiantar. “Normalmente as pessoas tendem a procurar locais onde pagam menos, mas o fisioterapeuta tem 4 ou 5 pessoas por hora, o que é um descalabro e se torna numa situação em que, estou certo, nenhum fisioterapeuta se sente confortável. Não é desejável que os pacientes estejam em sessões de 60 minutos partilhados com outros utentes. O que acaba por acontecer é que o terapeuta está 10 minutos com o paciente e o resto do tempo esse paciente fica ligado a máquinas que deveriam ser auxiliares ao tratamento e não o tratamento principal", esclareceu Iuri Pimenta ao abordar a realidade atual da sua área. Para além desta necessidade referida, Iuri apontou que outro dos motivos que o levou à criação do seu próprio espaço foi uma questão de defender os princípios em que acredita. “Tenho muita consideração pela minha família toda e a minha avó costuma dizer uma coisa que eu não me esqueço, “é muito fácil ser bom quando és feliz” e eu sou feliz no que faço. Nós temos que defender aquilo que acreditamos e a verdade é que a fisioterapia tem crescido muito nos últimos anos e

tem impacto real, mas nós não podemos deixar a raiz crescer mal. Gostava muito que daqui a 10 ou 20 anos a fisioterapia estivesse num patamar ainda mais elevado e reconhecido pela sua eficácia". Apesar de admitir a existência de algum desconhecimento por parte das pessoas sobre o que é a fisioterapia e quais as melhores práticas, Iuri Pimenta acredita que com o tempo e dedicação de todos os profissionais vai acabar por ser evidente qual é a melhor prática clínica. “Quando se trata de saúde, as pessoas preferem pagar um pouco mais por um tratamento individual, que pode ser determinante no tempo de duração e na eficácia do mesmo. Por norma, e dependendo dos casos, as consultas são semanais, sendo-lhes prescrito um plano de tratamento que podem realizar em casa, de forma a potencializar os resultados. Esta é uma forma de mostrar ao paciente que parte da evolução do tratamento vai depender dele próprio.” Atualmente, o seu público-alvo é maioritariamente constituído por seniores e desportistas e Pimenta revelou o método de trabalho adotado para com os seus pacientes. “Há sempre uma coisa que gosto de perguntar que é a música favorita da pessoa e ponho para dar ambiente. Depois estou cerca de uma hora e meia com a eles, faço a avaliação e a reavaliação no final para percebemos e compararmos resultados e tentarmos estabelecer um plano, tendo em conta também a parte económica do paciente. Também trabalhei na área da investigação e hoje em dia é muito fácil conseguir-se bons artigos, para estarmos atualizados e per-

cebermos aquilo que é a prática baseada na evidência científica. Outra coisa que eu tento fazer sempre com os pacientes é não ver a lesão como uma coisa má, mas como uma janela de oportunidade. Não vemos a lesão como algo negativo, mas sim como um potenciador de reeducação e de mudança de hábitos". Apesar de considerar que “ainda há muitos passos para dar” tendo em conta o espaço recente, Iuri Pimenta revelou que este primeiro mês “está a correr melhor do que estava à espera” e que está contente com os resultados até à data. ■

Boutique Fátima Freitas inaugurada em Gondomar No dia 19 de novembro, Fátima Freitas inaugurou a sua boutique de vestuário feminino no centro de Gondomar, com o intuito de apresentar um conceito diferente das restantes lojas. Na Rua Monte Crasto em São Cosme, Fátima Freitas abriu um novo espaço que promete oferecer e acrescentar uma maior variedade a nível de comércio local na zona. A boutique de vestuário feminino integra uma equipa de três pessoas num ambiente familiar que pretende causar impacto desde início na área em que está inserida e dar a conhecer o melhor da moda feminina. Para Fátima Freitas, o conceito inovador da sua loja tem tudo para fazer a diferença e destacar-se da restante concorrência. “Queremos promover uma boutique com roupa diferente”, começou por adiantar. “Esta loja distingue-se de todas as outras porque conseguimos criar um conceito diferente que foge ao que se costuma ver tanto noutras lojas como no online”. Ainda na senda de distinguir-se de outros estabelecimentos na área da moda, Fátima Freitas aposta num estilo

de artigos “casual chic” com uma grande variedade de vestuário a preços acessíveis. Naquela que é a sua primeira loja física, a dona do estabelecimento admitiu que a paixão e o gosto pela área do vestuário foram determinantes para proceder à inauguração do espaço no dia 19 deste mês, que foi um sucesso e que contou com o apoio da família, amigos e clientes.

Fátima Freitas sublinhou que este novo espaço, que está inserido numa zona central do concelho, “tem o objetivo de alcançar um vasto leque de clientes para no futuro poder abrir mais lojas”. Apesar da inauguração recente, tanto a adesão como o balanço têm sido positivos nestas primeiras semanas. “Na primeira semana já tivemos um bom feedback por parte dos nossos clientes e esta-

mos a ter um bom impacto. As pessoas vês nos dar os parabéns e dizem que Gondomar já precisava de uma boutique como esta”, revelou a proprietária. A juntar a tudo isto, a loja dispõe de um serviço de entregas de encomendas através dos CTT. Para concluir, Fátima Freitas voltou a reforçar a promessa: “esta boutique será um estabelecimento diferente no mundo do vestuário feminino”. ■


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Empresas & Negócios

TecLusa com novo espaço em Baguim do Monte - “Mais eficiente e mais moderno”

“Consolidar a marca, os serviços e os nossos clientes” estes são três dos objetivos que a empresa TecLusa quer conquistar com a abertura do novo espaço comercial em Baguim do Monte. Vítor Silva sócio-gerente, Fernando Soares gestor comercial e diretor financeiro e Paulo Silva diretor técnico, revelaram tudo sobre a expansão da empresa.

“A Teclusa nasceu de uma empresa de montagens elétricas, no ano 2000, oriunda da anterior empresa em nome individual de Vitor M.C.Silva", refere Fernando Soares ao ser questionado pelo seu surgimento. À medida que as encomendas começaram a aumentar, os diretores viram-se obrigados a aumentar o espaço onde exerciam as suas funções. Outro objetivo que contribuiu para a necessidade de criar um novo espaço foi o crescimento comercial da marca, LedUp (iluminação Led) , fundada em 2013. Com 30 trabalhadores, a empresa inaugurou dia 15 de novembro um novo espaço em Baguim do Monte. O edifício, de construção moderna e eficiente é constituído por três pisos, que engloba serviços, armazém, loja e escritório. O objetivo principal desta transição dum espaço pequeno para uma grande superfí-

"A inauguração superou todas as expetativas"

> Funcionários da TecLusa

> Novo edifício da TecLusa

cie, foi para facilitar o serviço prestado aos seus clientes. Agora, podem aceder a todos os tipos de serviços disponíveis num só sítio. Serviços como “Instalações elétricas, alarmes de intrusão e incêndio e videovigilância. A TecLusa é também distribuidora oficial das marcas "Ditec" (automatismos para portões e portas, portas de vidro, etc.), Rointe (sistema de aquecimento elétrico). Quanto à inauguração, os próprios confessam que o sentimento era o de voltar à escola pela primeira vez, dado todo o trabalho até então realizado. Na mesma linha, referem que a inauguração superou todas

“Dar a confiança necessária para que acreditem no nosso trabalho, nos nossos produtos e, obviamente, nos nossos colaboradores” as expetativas. Um dos fatores que os diretores mencionam como crescimento comercial da TecLusa, foi o empenho constante demonstrado pelos seus colaboradores que como sabem, são indispensáveis para o bom funcionamento de qualquer empresa. “Temos uma boa equipa e trabalhamos muito, debatemos sempre todas as ideias, aqui

nada se faz individualmente. Para os responsáveis, a abertura deste novo espaço foi uma vitória da empresa. Satisfeitos, os diretores revelam que a imagem que pretendem transmitir aos seus clientes é a de credibilização: “Dar a confiança necessária para que acreditem no nosso trabalho, nos nossos produtos e, obviamente, nos nossos colaboradores”. ■


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Empresas & Negócios

Filho da terra investe em Gondomar No dia 5 de novembro de 2019, Saúl Sousa expandiu o seu monopólio em terras gondomarenses com abertura do segundo restaurante físico, O Cabeças, situado na Av. da Conduta, em Rio Tinto. Saúl de Sousa é reconhecido como presença assídua nas feiras de verão ou nos jogos de futebol, com as suas famosas sandes de leitão assado, feita com pão fresco, cozinhado na hora. O projeto de criar dois espaços físicos surgiu da necessidade de dar aos seus clientes o que não conseguiam ter acesso na altura do inverno. Sendo filho de Gondomar, Saúl Sousa confessa que tinha que abrir um restaurante na terra que o viu crescer. Acompanhado pelo seu filho, refere que tudo começou com uma simples brincadeira entre os dois. “Anteriormente, este espaço era uma oficina de Smart’s, e então, eu e o meu filho tínhamos uma brincadeira que quando um de nós avistasse um Smart dávamos um cachaço, e eu já estava farto de levar cachaços, de cachaços passou a beijos e o sítio tornou-se especial para nós”. O dono do espaço admite ainda que sempre reconheceu o local como um bom sítio para investir o seu dinheiro, e que através dessa brincadeira, decidiu que iria converter a oficina num restaurante ao estilo de uma feira agradável, familiar e aconchegante para todos os seus clientes, e com melhores condições. “São muito anos a fazer sandes e o segredo é aperfeiçoar. O leitão é assado como

os outros, e o molho é adequado à minha maneira. O pão é cozido na hora e o tempero é muito importante, daí afirmar que a minha sandes é a melhor do mundo”. Neste restaurante os consumidores podem deliciar-se com o leitão assado, prego no pão ou com um porco no espeto que pode ser servido numa sandes ou no prato. Apesar de referir que a sua sandes de leitão é a melhor do mundo, Saúl confessa que não consegue resistir ao seu cachorro quente, com pão fresco e estaladiço confecionado no dia. Os companheiros de Tropa António Almeida de Rio Tinto e Manuel Brito de Valbom, referem que recomendam o espaço a

quem gosta de apreciar uma boa sande de leitão acompanhado com um bom copo de vinho, “é com certeza que voltamos cá!”. “Eu descobri este espaço através do meu genro, que veio cá e gostou muito. Agora eu e o meu marido viemos experimentar. Até agora, estou a achar o sítio impecável”. Confessa Placidina Rocha, natural de Valbom. Ao ser questionado pelo VivaCidade se se sentia realizado, Saúl confessa que só se vai sentir realizado e descansado quando passar o testemunho aos filhos. “Isto de trabalhar todos os dias, mais feriados e fins de semana é muito desgastante, e já faço isto desde os meus 10 anos, desde dessa idade que não sei o que é sábados e domingos ou qualquer

outro dia”. É de destacar que a empresa recebeu o Prémio PME-Líder, no ano 2018-2019. Relativamente ao assunto, Saúl menciona: “Sinto-me bem, é sinal que isto é uma empresa que está a trabalhar. Quando o gerente do banco me diz que não tem nenhum empresário da restauração com um PME, é um sentimento de orgulho, visto que antes era um pouco ignorante nesta área”. É na Fronteira de Fânzeres e Rio Tinto que este espaço abre as suas portas ao público desde as 16h até às 23h durante a semana, e aos fins de semanas e feriados abre às 12h e fecha às 23h. O proprietário convida todos a visitar este novo espaço e destaca que vão ser sempre muito bem recebidos pela casa. ■


34 VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Empresas & Negócios

A ERA tem nova casa em Gondomar Sediada há mais de 10 anos no concelho de Gondomar, a ERA mudou as suas instalações no final de agosto para a Rua 25 de abril em S. Cosme para um espaço mais amplo e central a pensar na qualidade de atendimento dos seus clientes. A ERA conta com cerca de 200 agências espalhadas por todo o país e desde 2009 está presente no centro de Gondomar a servir os seus clientes. Apesar do novo espaço ainda não ter sido inaugurado, os profissionais do maior operador mundial de franchising imobiliário já estão com as instalações montadas e com a equipa motivada para fazer aquilo que sabem fazer melhor: vender casas. Os valores da agência continuam bem definidos e neste novo espaço os clientes podem esperar a confiança de sempre, bem como a ética, a transparência, o compromisso e a dedicação, que se manifestam nos resultados de excelência para com aqueles que procuram os seus serviços. Esta agência de Gondomar ocupa atualmente a 14ª posição na classificação de melhores vendas e resultados da ERA, mas as aspirações e o desejo dos profissionais da mesma é o de colocar Gondomar no top 10 já no ano de 2020. Da equipa atual da Era de Gondomar fazem parte 25 membros no total, entre os quais três diretores comerciais (Mónica Leitão, Cristina Oliveira e Tiago Martins), deza-

nove consultores, dois elementos no gabinete processual (Ana Paula Pires e Catarina Ferraz) e uma coordenadora (Cátia Rocha), sendo que procuram sempre expandir e fazer crescer a sua equipa, nomeadamente, no aumento do número de consultores. Para fazer parte desta equipa, os requisitos privilegiados para os candidatos é o espírito de equipa, a vontade de vencer, a capacidade de aceitar desafios e coragem de inovar, a honestidade, seriedade e responsabilidade. Tal como acontece nas restantes equipas da

ERA, os agentes da ERA de Gondomar podem sempre contar com o apoio permanente dos seus diretores comerciais, dispõem de formação contínua e são especialistas na área geográfica em que atuam. A ERA é apoiada por um gabinete processual que trata de todos os processos administrativos

para compra e venda de casas, incluindo apoio na obtenção de financiamento bancário e tem uma nova estrutura de marketing nacional e internacional para melhor promover a venda de cada imóvel. Por tudo isto, justifica-se a afirmação de que os Agentes ERA são “Máquinas a vender casas”. ■


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36 VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Lazer RECEITA CULINÁRIA

AGENDA CULTURAL VIVACIDADE DESPORTO 14 de dezembro

A Câmara Municipal de Gondomar prepara-se para a quarta edição das corridas de São Silvestre e contam com uma corrida de 10 Km e uma caminhada de 4 Km.

TEATRO No auditório Dramático de Rio Tinto realiza-se o último espetáculo do 20º Festival de Rio Tinto. O tema da peça é “Tudo o que se passa, passa na Revista”.

Chef João Paulo Rodrigues * docente na Actual Gest

MÚSICA 30 de novembro e 1 de dezembro, 14h30

A Câmara Municipal de Gondomar e a Banda Sinfónica Portuguesa realizam o evento VII Festival de Bandas de Música. O evento terá como palco o pavilhão Multiusos e a sua entrada é gratuita.

INGREDIENTES

22 de dezembro a 19 de janeiro

1folha de massa quebrada 600 g de Abobora 100 g de açúcar amarelo 100 g de açúcar branco 200 ml de natas 1 colher de chá canela pó 3 ovos 2 colheres de sopa manteiga

Festival de Música de Fânzeres e de São Pedro da Cova arranca dia 22 de dezembro, na Igreja Matriz de São Pedro da Cova, com Casa de Esmeriz Ensemble.

30 de novembro e 1 de dezembro

Foto DR

30 de novembro, 21h30

TARTE DE ABÓBORA

No Auditório Municipal de Gondomar, será realizado o XVII encontro de Grupos de Corais de Gondomar. A entrada é livre a todos os interessados.

Maluco anti-roubo

HORÓSCOPO

Maria Helena Socióloga, taróloga e apresentadora

210 929 000 mariahelena@mariahelena.pt

Amor: Procure ser mais extrovertido. Isto pode surpreender o seu par, mas certamente será uma excelente mudança. Saúde: A rotina da sua saúde e a forma física são uma prioridade. Terá tempo para regularizar o seu horário. Dinheiro: Esta é uma ótima altura para tentar reduzir os seus gastos. Existirá muita ação na sua vida.

Preparação:

Foto DR

Categoria: Malucos Estavam dois maluco a conversar e gaba-se um: - Ontem evitei um roubo! Diz a outro: - Então, apanhaste o ladrão em flagrante? Responde o maluco: - Não! Tirei o dinheiro da carteira antes do ladrão…

Flops da tecnologia VIVA TEC | Fábio Silva

O Natal aproxima-se a passos largos e começam a ser preparados todos os detalhes para a grande festa em família, onde não pode faltar, como é óbvio, a tradicional troca de presentes. Os gadgets tecnológicos são bastante procurados e todas as empresas querem ver os seus lucros disparar. Todavia, como em todas as áreas comerciais, o sucesso não é garantido e, por vezes, uma aparente aposta certa vira desilusão. Neste Viva Tec, deixamos uma pequena lista com alguns dos maiores flops de tecnologia pessoal. • Samsung Galaxy Note 7 (2016): destinado a tornar-se o flagship da gigante sul-coreana daquele ano, este smartphone realmente ficou na memória, mas pelas piores razões: o equipamento pegava fogo ou explodia! As notícias destas ocorrências rapidamente se tornaram constantes, forçando a Samsung a retirar 2,5 milhões de unidades do mercado e a encerrar definitivamente a produção do modelo. • Google Glass (2013-14): quem não se recorda dos eternos óculos inteligentes que nunca atingiram o seu potencial? Ora, em 2013, a empresa norte-americana anunciava o desenvolvimento de um equipamento único, o Google Glass, que permitiam ao seu utilizador tirar fotos, dar indicações e receber comandos por voz. No entanto, as questões éticas levantadas pela sociedade, sobretudo no que à privacidade diz respeito, aliadas a um preço exorbitante e uma fraca bateria forçaram o abandono temporário do projeto, agora bem menos publicitado. • Nintendo Virtual Boy (1995): um dos grandes flops da lendária empresa de videojogos, o Virtual Boy prometia imergir os jogadores no seu “próprio universo”. Embora possamos associar esta ideia à atual realidade virtual (VR), este equipamento não era portátil, tendo de ser apoiado sobre uma superfície plana e o seu utilizador deveria olhar pelas aberturas existentes, levantando questões sobre os seus efeitos para a saúde dos jogadores. As vendas acabaram por ser um desastre, com apenas 770 mil unidades vendidas contra os 3 milhões inicialmente previstos pela Nintendo. • Microsoft Zune (2006): numa tentativa de entrar no mercado da música portátil, liderado pelo iPod, a Microsoft lançou o Zune. No entanto, as suas funcionalidades e alguns problemas de software assinalaram a sua “morte” ao final de quatro gerações. O iPod estava há mais tempo no mercado, possuindo maior renome e experiência, pelo que apenas a própria Apple conseguiu destroná-lo, ao integrar as suas funções de media player no mais avançado iPhone.

1.Cortar a abóbora aos cubos. Refogar dentro de uma panela com manteiga durante 5 minutos, cobrir (com uma tampa) e deixar cozer por 20 minutos a fogo médio. 2. Retirar a água que a abóbora gerou e esmagar em puré. Deixe arrefecer por alguns minutos. 3. Junte o açúcar e depois os 3 ovos. Junte as natas, misture e passe no liquidificador (ou varinha mágica). Colocar a massa quebrada dentro de uma forma de tarte e verter a preparação por cima. Levar ao forno por 25 minutos a 200ºC. Polvilhar com a canela em pó.


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38 VIVACIDADE NOVEMBRO 2019

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

Ainda sobre a greve Joana Resende| PS Assistimos no nosso concelho ao maior crime ambiental nacional, que no silêncio das escombreiras das minas de carvão de São Pedro da Cova, foram escondendo a céu aberto mais de 200 mil toneladas de resíduos perigosos da Siderurgia Nacional. Fundada no início dos anos 60 por António Champalimaud, a fábrica Siderurgia Nacional foi um dos mais relevantes investimentos industriais realizados a Norte do país. Foi nacionalizada aquando a Revolução de Abril, e privatizada novamente em 1995 por decisão do Governo de Cavaco Silva. O processo da privatização deixa a responsabilidade ao Estado, através da empresa pública Urbindústria, pela gestão dos resíduos deixados a céu aberto. Em 1996 realizam-se as primeiras análises aos resí-

duos da Siderurgia, que concluem que, com elevadas concentrações de chumbo e de crómio hexavalente, carecem de tratamento prévio ao depósito em aterro. Após uma primeira tentativa de aterro na Pedreira do Valado (Valongo) rejeitada pelo município competente, o lixo tóxico segue em 2001 para S. Pedro da Cova, mesmo sem autorização oficial da Câmara Municipal ou do Ministério Competente. Mas na verdade, os camiões carregados com toneladas de resíduos, passavam sem cautela pelas escombreiras das antigas minas, depositavam os lixos carregados de chumbo, cádmio, arsénio e zinco, e a Junta de Freguesia de São Pedro da Cova (na altura) nunca se opôs ou pronunciou. A população, contudo, começa a ficar inquieta. São solicitadas análises aos resíduos que corroboravam

a perigosidade; os relatórios eram enviados para a DRAOT-Norte, hoje integrada na CCDR-N, mas o crime ambiental prosseguia. Em 2002, a Junta de Freguesia de São Pedro da Cova numa audiência com esta entidade solicita a paragem imediata da deposição e a retirada dos resíduos já depositados. Três dias depois são suspensos os trabalhos. Entre os argumentos da tutela para esta decisão, é referido que as quantidades depositadas já excediam 3 vezes o previsto. De 2002 a 2014 só se evidenciaram factos: alertas sucessivos para a perigosidade dos resíduos, agravados pelo facto de não existir nenhum sistema de proteção ambiental. A primeira empreitada de remoção só se dá em 2014 com a extração de 105 mil toneladas, e serão retoma-

dos esses trabalhos agora em janeiro de 2020. Para que isto seja finalmente possível, para que este crime tenha o seu fim num futuro próximo, para que as nossas gentes deixem de conviver com este veneno a céu aberto que ali está há quase 20 anos, precisamos unir esforços e votar em consciência na próxima Assembleia Municipal, a expropriação total dos terrenos onde estão depositados os resíduos. Só assim é possível uma intervenção cabal, urgente e definitiva. É uma solução “consensualizada” com o Governo, existirá um esforço financeiro acrescido do Município, mas todos fazem um esforço maior pelo nosso Concelho e pelas nossas pessoas. É pelo bem comum que a política existe. Nunca nos devemos esquecer.

O orçamento para 2020 - O mexilhão que pague! Valentina Sanchez | PSD O orçamento apresentado pelo partido socialista em Gondomar reflete bem a típica gestão socialista! Numa altura em que o Governo nos impõe a maior carga fiscal de sempre, este executivo não quer ficar atrás, e nem por ver o seu problema com a dívida da EDP resolvido, decide promover Gondomar! Este orçamento contempla o mesmo IMI para 2020 (que teve o seu aumento em 2017), a mesma taxa de Derrama e agora decidiram também onerar os próprios

Gondomarenses!! Este executivo pode devolver até 2.5% do IRS pago por nós, este ano tomou a decisão de não devolver NADA! É incompreensível! É insensível! Caso para dizer, quem paga é sempre o mexilhão! Não conseguimos assim votar favoravelmente a este orçamento para 2020, pois contrariamente ao PS não somos um partido populista que prefere investir em festas, representações, viagens e despesas próprias!

Não achamos que exista alguma estratégia para Gondomar, a não ser aumentar impostos para agora nas próximas eleições os baixar e fazer disso uma bandeira de campanha eleitoral! Inadmissível!! Somos um partido com prioridades, e a maior prioridade são os Gondomarenses! Como queremos atrair novos moradores para Gondomar, ou fixar a nossa população com estes valores de IMI?! Como pode Gondomar ser atrativo para os empresá-

rios com a taxa de Derrama atual?! E como não pensa o executivo que o nosso tecido empresarial são micro, pequenas e médias empresas, que sentem este imposto com dificuldade?! E como quer atrair novos moradores sem políticas atrativas?! É lamentável que este orçamento seja, mais uma oportunidade perdida para Gondomar!

Mais encargos para os gondomarenses Maria Olinda Moura | CDU Desde 2013 os gondomarenses passaram a ter de pagar para estacionarem os seus carros em algumas vias públicas do concelho de Gondomar, nomeadamente, no centro de S. Cosme. Já em 2011, quando se começou a desenhar este novo encargo para os gondomarenses, a CDU argumentou e votou contra na Assembleia Municipal, mas a maioria Valentim Loureiro/ PSD fez passar a proposta da Câmara de criar mais uma taxa na cidade de Gondomar. Várias ruas, as mais movimentadas em termos de comércio e serviços, previam a colocação de parcómetros, o que se veio a concretizar, apesar de muitos protestos, quer de moradores que se viam privados de poderem estacionar as suas viaturas nas proximidades das suas habitações, quer por parte de comerciantes que viam com essa medida um acréscimo de dificuldades para os seus negócios com os putativos clientes a escolherem ir comprar nas grandes superfícies onde o estacionamento é gratuito.

Para piorar esta medida, não seria a Câmara a gerir esta situação, seria uma empresa a quem iria ser concessionado o negócio de cobrar o estacionamento das 9:00 às 18:00h e que, mais tarde, já com a Câmara atual, passou a ser das 9:00 às 19:00h. Prepara-se, agora, a Câmara do Presidente Marco Martins, para revogar o Contrato de Concessão que, muito provavelmente, trará custos relativos a indemnizações à empresa concessionária. E para quê? Para se pensar num novo reordenamento das vias públicas que melhor sirva os gondomarenses? Não, senhores. Para fazer uma nova concessão com a previsão do aumento dos 860 lugares atuais para 3070 num futuro muito próximo, cobrindo praticamente todo o centro de S. Cosme e zonas de maior comércio em Rio Tinto, Areosa e Fânzeres. E tudo isto com um argumento, entre outros, de obrigar as pessoas a usarem mais o transporte público. Não sabemos se é ao Metro que se refere, ou às carreiras quase ine-

xistentes de circulação interna, nomeadamente entre o alto concelho e o centro do Município… A CDU continua contra esta medida e assim votará nas reuniões dos Órgãos Autárquicos, porque, ao contrário do que devia acontecer em tempos de crise, a autarquia dá o mau exemplo e carrega sobre os munícipes... mal servidos de transportes públicos, com o pequeno comércio em crise, com índices altíssimos do IMI, com a água das mais caras do país, com tarifas vergonhosas nos ramais de saneamento e nos resíduos sólidos... vem agora o alargamento do estacionamento pago que deixa sem alternativa muitos gondomarenses que, devido à ausência de uma rede de transportes devidamente estruturada, se veem obrigados a deslocar-se em viatura própria para tratar dos seus assuntos junto dos serviços públicos e municipais, com consequências ao nível da fluidez do tráfego rodoviário e do ordenamento do escasso estacionamento

existente. Ora, não se podem eliminar os efeitos sem resolver as causas. É possível ordenar o estacionamento automóvel sem o recurso à instalação de parcómetros, de modo a garantir o normal funcionamento do tráfego rodoviário e pedonal. Basta que seja aumentada e devidamente ordenada a oferta de parques de estacionamento e melhorada a fiscalização; que se cumpra o projeto do Metro para o centro de Gondomar; que se aumente as linhas e os horários da STCP; que se reordene a rede viária e rodoviária; e que se aumente as zonas pedonais onde exista mais oferta comercial. Numa altura em que tanto se fala de melhorar o meio ambiente para tornar as cidades respiráveis, a solução não é, com certeza, triplicar os parcómetros nos centros das cidades, abafando os espaços com carros para encher os bolsos das empresas concessionadas.


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Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

“Fraquinho” Orçamento e “limitadas” Grandes Opções do Plano David Santos | Movimento Valentim Loureiro - Coração de Ouro

Li com atenção os documentos apresentados pela Câmara Municipal de Gondomar relativos ao Orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano 2020. Mais do que números, “li” também as estratégias definidas no referido documento. Muitos planos, imensas ideias, mas na prática, muito pouco para ser concretizado... Esta maioria socialista que gere os destinos do Município continua a fazer da publicidade o seu grande investimento. Mais do que fazer, o executivo liderado por Marco Martins aposta no “anúncio” do que se vai fazer. E, depois, executando uma ou outra obra, quase tudo fica pelo caminho... Mas não pensem que estas observações são apenas da minha leitura. Quando escrevo que a Câmara promete muito e faz muito pouco, é a própria Câmara que o confirma. Vejamos... A execução orçamental de 2017 rondou os 80% em comparação com a previsão inicial de receita. Em 2018 – e lá teremos as constantes referências às “heranças do passado e coisas que tais” – foi de 57% a execução. Agora, quase a finalizar 2019 e quando se avançam números para 2020, lá estamos nós a ver orçamentos inflacionados e números

que nunca serão atingidos. É mais do mesmo de um percurso que parece não ter fim. Mas como conseguirá a Câmara (eventualmente) atingir os números a que se propõe? Resposta fácil: À nossa custa! À custa dos impostos diretos e do “financiamento” de todos os Gondomarenses! Continuarão elevados os valores do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Continuarão elevados – e sem o respetivo retorno a nível de serviços – os preços da água, recolha e tratamento de resíduos. Continuará igualmente elevada a Derrama aplicada a empresas (e empresários). Continua tudo elevado! E, assim sendo, há um evidente condicionamento do desenvolvimento local – quer por parte da vida dos Gondomarenses, quer por parte de empresas e empresários. E já que me refiro a empresários, que aconteceu em relação à eterna promessa dos parques empresariais? Continua tudo como no “tal” passado, sem evolução. Mas, curiosamente, no “tal” passado até se fazia alguma coisa... Havia investimento. Criavam-se estruturas. Apostava-se no diálogo e nas parcerias. Mas querem números? Quase 25% do “financiamento” da

Câmara será dos tais Impostos Diretos. E relativamente ao IMI, imaginem, a Câmara arrecadará mais de uma dezena de milhões de euros do nosso dinheiro! Um aumento que, curiosamente, não foi acompanhado de equivalente aumento a nível da construção. Ainda sobre o contrato existente com a empresa Águas de Gondomar, destaco que os atuais autarcas locais apenas se limitam a “deixar andar”. Não exigem, não negoceiam e não fiscalizam ou monitorizam as obrigações contratuais assumidas pela empresa. O presidente da Câmara dizia que o aumento dos impostos diretos se justificava por uma dívida (socialista) à EDP. Mas a tal dívida (socialista) à EDP até teve solução. Bem negociada, reconheço. E ainda assim nada muda a nível de impostos diretos. Mas regressemos ao “fogo de artifício”. Ou seja, à publicidade e anúncios (em vez da obra feita). Só nesta área são mais de 600.000 euros! Por certo que será um investimento publicitário que irão fazer a nível da imprensa local. Nem quero imaginar as dores de cabeça dos responsáveis por este jornal com a quantidade de páginas de publicidade e anúncios que irão ter em 2020...

Sei que o Orçamento é um documento indicativo. Mas também sei que, genericamente, traduz um conjunto de opções estratégicas. E enquanto Gondomarense, não gosto mesmo nada destas opções que de estratégicas nada têm. Esta Câmara Municipal pensa em termos conjunturais de curto prazo. A palavra “estrutural” nada lhe diz... Não concordo com aquela acusação “fácil” que o presidente só faz obra em Rio Tinto, a sua antiga freguesia de gestão autárquica. Mas pela leitura do Orçamento para 2020 e pela análise dos últimos anos de gestão socialista, tenho que concordar que não há equidade territorial. Quanto ao mais vou assistir, impávido e sereno, às novidades em relação a S. Pedro da Cova. Parece que a Câmara tem soluções mágicas para os resíduos... Pena é que Câmara (e Governo!) socialista apenas as descubra e anuncie quando milhares de alunos se manifestam preocupados com a sua saúde. Ainda em S. Pedro, aguardo curioso o que esta Câmara vai fazer com 1.000 euros (!!!) em relação ao antigo Cavalete das Minas. Acho que, um investimento deste calibre dará para colocar uma placa no local. Ou, talvez, uma lápide.

Tempo reflexão - O centro Pedro Oliveira | CDS-PP

Os Democratas Cristãos portugueses continuam em reflexão sobre o futuro do seu partido, agora que urge determinar um novo líder, não só que substitua a Sra. Dra. Cristas mas, essencialmente, que almeje incutir uma credível dinâmica de convencimento dos portugueses quanto às propostas que o partido oferece para uma substancial melhoria da sua quotidiana qualidade de vida. Neste período reflectivo tenho assistido à intervenção de muitos, militantes, simpatizantes e simples comentadores, opinando no sentido daquele que seja o melhor posicionamento do partido em função da real prática política dos vários partidos, designadamente do espectro parlamentar

português. Ora, a verdade é que tais interventores têm expressado a noção de que o centro político português se encontra pulverizado de diferentes partidos a se digladiarem pelos votos potenciais de um vasto leque de portugueses que aí se posicionam, defendendo não restar alternativa ao CDS que “virar” à direita e aí desenvolver a sua actividade politica, em prol do crescimento e do desenvolvimento. Com toda a convicção não aderimos a tão simplista forma de gestão da intervenção política, desde logo porque o CDS se intitulou, imediatamente a ser criado, como um partido de Centro, sustentando-se não na vontade, mais ou menos aleatória, dos seus diferentes dirigentes, mas na qualidade intrín-

seca do programa originário do partido que, visionariamente, no Centro o posicionou, e manteve até hoje. O passado do CDS e a necessária fiabilidade que representam os seus propósitos, não se compadecem com um posicionamento ideológico à la carte, ou seja, adaptado à melhor forma de se auto-sustentar no panorama político nacional. A respectiva sustentabilidade é tanto mas potenciada, não por defender o que seja, mas por reiterar, sem tibiezas, o seu programa, a sua ideologia. Se o Centro se encontra pulverizado, designadamente com partidos como o PSD e o PS, tal só pode motivar o ânimo do CDS, porque significa a virtuosidade do seu espaço de intervenção e o quanto tem tido razão desde o

inicio da democracia. O CDS não tem de se deixar resvalar/ empurrar para a direita. Não é o seu espaço nem é onde se sinta bem. Deve sim, é ir à luta e demonstrar aos portugueses as virtualidades da qualidade de vida que, para eles, defende. Sem peias, equívocos, sem receio das cópias. O CDS está onde sempre esteve. Foram outros partidos que “assaltaram” as nossas ideias, os nossos caminhos. Urge por sermos pacientes e saber disseminar as nossas razões pois acreditamos que estamos certos. O Centro é a nossa escola e lá devemos permanecer. Aos portugueses devemos lembrar que, ao Centro, entre as cópias e o original, não sobram dúvidas na escolha.

A nossa proposta de orçamento Bruno Pacheco | BE

No passado dia 19 de Novembro, foi discutido e aprovado em Assembleia Municipal o Orçamento e as Grandes Opções de Plano, como sempre o Bloco de Esquerda segundo o estatuto de direito de oposição fez chegar ao executivo um conjunto de propostas a ser implementadas em sede de orçamento, que não só iriam enriquecer muito mais o documento como estas medidas além da sua fácil execução, seriam uma resposta concreta aos problemas estruturantes do concelho e das pessoas. Infelizmente nenhuma destas propostas foram tomadas em conta pelo executivo socialista, como resultado disso nenhuma delas foi incorporada em orçamento. Para conhecimento público deixamos algumas medidas apresentadas pelo Bloco de Esquerda, para o orçamento municipal. Medidas de apoio às famílias e de promoção da natalidade: 1- criação de creches municipais nos territórios onde não exista qualquer resposta para crianças dos 0 aos 3 anos; Consultada a carta social constata-se a existência de uma capacidade instalada de cerca de 900 vagas, na sua esmagadora maioria privadas. Nas Freguesias de Baguim, Melres e Medas não há qualquer resposta, de resto há residentes

desses territórios a fazer-nos chegar apelos no sentido de serem tomadas medidas que possam colmatar esta lacuna. Consideramos uma grande prioridade. 2- prolongamento gratuito em toda a rede pré-escolar; Porque a rede pré-escolar tem que responder às necessidades das famílias, o ensino tem que ser gratuito para que se cumpra a Constituição da República Portuguesa. Assim, o designado “Prolongamento” garante o acompanhamento das crianças pelo período de tempo em que os pais, cumprindo o seu o horário de trabalho, não podem estar com os filhos. 3- aulas de natação disponibilizadas a todos os alunos do 1° ciclo das escolas do concelho; Consideramos que saber nadar é indispensável para a segurança e bem-estar de todos Cidadãos, a capacidade instalada de piscinas municipais deve estar ao serviço de todos os estudantes e tem que ser um serviço gratuito, por isso disponibilizado a todos os estudantes do Concelho. 4 - disponibilizar o passe social sub-18 de rede geral para todos os jovens estudantes até aos 18 anos, residentes no concelho; Permitindo assim a circulação destes em toda a zona me-

tropolitana, facilitando a escolha de percursos escolares, acesso a bens culturais, recreativos e desportivos. Medidas de promoção da inclusão de pessoas com deficiência e ou mobilidade reduzida: 1- tornar a CMG e todos os serviços municipais de atendimento acessíveis; Para tal constituir uma comissão que integre representantes de associações dos próprios cidadãos com deficiência, por forma a serem inventariadas todas as necessidades, desde a eliminação das barreiras físicas à eliminação de barreiras na comunicação. Medidas de apoio ao bem-estar animal: 1 - propomos a eliminação de todas as taxas de recolha de animais, estejam na via pública ou em propriedade privada. Desta forma evitaremos o abandono, por via de inexistência de recursos financeiros para acolhimento e posterior entrega nos serviços municipais. Medidas de proteção ambiental das linhas de água do Concelho de Gondomar, destacamos rios Ferreira, Sousa e Torto; 1 - promover a requalificação das margens do rio Torto;

Desenvolvendo um projeto de limpeza, despoluição e eliminação de focos de contaminação, tendente à criação de mais uma estrutura de recreio e convívio social urbano, à semelhança do trabalho desenvolvido na margens e rio Tinto. 2 - promover o estabelecimento de uma plataforma intermunicipal de proteção dos rios Ferreira e Sousa; Medidas de apoio ao direito à habitação: 1 - Propomos a criação de um programa de habitação municipal; Volvidos cerca de trinta anos do Programa PER, Gondomar tem atualmente cerca de 3000 pedidos de habitação municipal, urge responder a esta emergência, aumentando a capacidade municipal de habitação. A habitação é um elemento fundamental para a estabilidade familiar, os preços atualmente praticados inviabiliza o acesso a este bem essencial. Medidas de combate à sinistralidade rodoviária: 1 - o município desenvolve as ações de adaptação, correção e iluminação nas vias rodoviárias, pedonais e ciclovias. Melhora a circulação, tornando-a segura, seja por via da melhoria da visibilidade seja pela correção dos traçados mais problemáticos.


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