Jornal_VivaCidade_ed197_nov22

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Ano 16 - n.º 197 - NOVEMBRO 2022 Preço 0,01€ Mensal Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Carlos Almeida Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: geral@vivacidade.org PUB C.C EMPORIUM PLAZA- RUA 25 DE ABRIL, 332 (CP 4420-356), GONDOMAR Opticalia Parque Nascente Em Gondomar ( Rio Tinto) C.C Parque Nascente, Praceta (Cp 4435-182), Gondomar ( Rio Tinto ) POLÍTICA “COMPRE + LOCAL” > Pág. 35 A CAETANO AUTO E A TOYOTA CHEGARAM A RIO TINTO VISITE-NOS RUA PEDRO ALVARES CABRAL, 4435-386 RIO TINTO WWW.CAETANOAUTO.PT DESPORTO PEDRO MARQUES SAGRA-SE CAMPEÃO DO MUNDO E DA EUROPA EM CADEIRA DE RODAS, NA MODALIDADE DE ANDEBOL > Pág. 38 GOLDPARK É RAMPA DE LANÇAMENTO DAS EMPRESAS “A campanha tem como objetivo incentivar os gondomarenses a comprar no comércio local, dinamizando o tecido económico do concelho” > Págs. 24/25
> Pág. 33 “Gondomar é um dos bons exemplos a nível nacional daquilo que é já a transferência de competências”
POLÍTICA DESCENTRALIZAÇÃO

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org POSITIVO

Campeões!

Apesar

Estimados Leitores,

Aproximar os políticos dos elei tores é essencial. Aproximar os nomeados políticos dos próprios políticos e dos eleitores também é essencial.

Porque os que estão na coisa po lítica precisam de fazer com que as suas decisões sejam as melhores para as pessoas. E muitas vezes co nhecer os problemas reais é o que faz com que as decisões sejam as melhores.

Mas os decisores políticos e os seus nomeados não podem, não conseguem e não é desejável que fa çam tudo o que os seus eleitores de sejam. Equilibrar os pontos, os pedi dos, as solicitações e conseguir fazer cumprir orçamentos e atribuições financeiras é um trabalho complexo de organização e disciplina política.

Para os territórios de baixa den sidade esta questão é ainda é mais pertinente; pois a proximidade é muito maior e a perceção dos elei tores e dos políticos do seu poder e capacidade de influência mútua também é maior.

Mas para o desenvolvimento dos territórios é absolutamente neces sário que o financiamento dos pro jetos europeus, do PRR, do P2030 e de todos os outros sistemas de apoio pois só com a força de todos, promotores, decisores locais e com o suporte estratégico dos projetos fi nanciados é que se podem realizar ações com bons resultados.

Para isso é preciso estarmos aten tos e ter a capacidade de trabalho para apresentar os projetos que fa zem sentido que são multiplicado res do investimento. ■

FICHA TÉCNICA

Com o Mundial de Futebol no Catar, criou-se uma nova polémica sobre os Direitos Humanos neste países do médio Oriente.

Curioso, de repente deixou-se de falar no Putin, como o mau, mas afinal são os Direitos Humanos no Catar que são os culpados?

Chega-se mesmo ao ponto de ver os partidos políticos que defendem as po liticas da Rússia, ou melhor do seu ditador e passam a condenar as culturas destes países árabes, que estão sossegados no seu país, vivendo a sua vida e cultura milenar.

Visitei recentemente o Egipto, onde fui bem acolhido por colegas médicos locais onde deixei muitos amigos, e falei com várias mulheres que me ex plicaram a cultura deles, para nós ocidentais, culturas “retrógradas”, que inclusivamente, o usarem as suas vestes e os costumes mais tradicionalistas é uma questão de opção e de prazer num modo de vida tradicional, que os outros deveriam respeitar... Sim entendi perfeitamente. Só tenho de respei tar, porque até fui eu que os fui visitar na terra deles, não fui obrigado a ir, e como convidado, onde fui como palestrante num congresso Internacional de patologia do pé e tornozelo, só posso afirmar que guardo excelentes re cordações. Há que respeitar as tradições e os costumes locais, obviamente tentando adaptar ao respeito humano. Que saiba não foram os Árabes que invadiram os vizinhos, provocando a morte e todo o tipo de atrocidades, esses sim verdadeiros atentados contra a Humanidade e pelo que a guerra está a provocar em todo o mundo, verdadeiros desestabilizadores da Vida humana, na era moderna. Não mudem, nem arranjem desvios, de quem está a destabilizar a vida humana dos outros e até dos seres humanos no seu país. O nosso INIMIGO MUNDIAL são os “Putins” e não os que estão no seu país com as suas tradições e culturas, há que respeitar a vontade dos outros, a minha liberdade Não pode condicionar a liberdade dos outros. Não têm o direito é de me invadir a minha vida ...

Até breve, estimados leitores

Paulo Amado

Médico Especialista em Ortopedia e Traumatologia Mestre em Medicina Desportiva Doutorado em Medicina Coordenador da Unidade de Ortopedia do Hospital Lusíadas Porto Diretor Clínico – Desporfisio – Edifício Rio Tinto 1 Diretor Clínico da Clínica Medica da Foz - Porto Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 2
EDITORIAL PRÓXIMA EDIÇÃO 22 DEZEMBRO
Registo no ICS/ERC 124.920 | Depósito Legal: 250931/06 | Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-241A) | Diretor Adjunto: Carlos Almeida Redação: Carlos Almeida e Patricia Ferreira | Departamento comercial: Pedro Barbosa Tel.: 910 600 079 | Paginação: José Gonçalves | Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do Monte | Administrador: José Ângelo da Costa Pinto | Estatuto editorial: www.public.vivacidade.org/ vivacidade | NIF: 507632923 | Detentores com mais de 5% do capital social: Lógica & Ética, Lda., Augusto Miguel Silva Almeida e Maria Alzira Rocha | Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435- 778 Baguim do Monte Tel.: 919 275 934 | Sede do Editor: Travessa do Veloso, no 87 4200-518 Porto | Sede do Impressor: LUSO IBÉRIA – Av. da República, n.o 6, 1.o Esq. 1050191 Lisboa | Colaboradores: André Rubim Rangel, Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Beatriz Oliveira, Bruno Oliveira, Carlos Almeida, Diana Alves, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Frederico Amaral, Gabriela Monroy, Germana Rocha, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Luís Alves, Luís Monteiro, Luís Pinho Costa, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Marta Sousa, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rita Lopes, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Sandra Neves, Sofia Pinto e Tiago Vieira. | Impressão: Lusoiberia | Tiragem: 10 mil exemplares | Sítio: www.vivacidade.org | Facebook: facebook.com/vivacidadegondomar | E-mail: geral@vivacidade.org Vários atletas oriundos do nosso conce lho continuam a dar cartas pelo mundo fora. Parabéns,
dos feitos conquistados, atle tas de Gondomar queixam-se da falta de apoios às modalidades amadoras.
Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT SUMÁRIO: ANUNCIE AQUI Tel.: 910 600 079 pedro.barbosa@vivacidade.org geral@vivacidade.org SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER E A NOSSA ASSINATURA MENSAL geral@vivacidade.org VISITE-NOS NAS NOSSAS REDES SOCIAIS: SITE: www.vivacidade.org FACEBOOK: www.facebook.com/jornalvivacidade INSTAGRAM: www.instagram.com/vivacidade TWITTER: www.twitter.com/vivacidade Breves Página 4 Sociedade Páginas 8 a 23 Destaque Páginas 24 e 25 Cultura Páginas 26 a 31 Política Páginas 32 a 35 Desporto Páginas
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47 Viva Saúde
Amado* Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia *MédicoEspecialistadeOrtopediaeTraumatologiaPro fessorDoutoremMedicinaeCirurgia MestreemMedicina Desportiva Diretor Clínico da CLÍNICA MÉDICA DA FOZ – PORTO ( 226178917) Coordenador da Unidade de Me dicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HOSPITAL LUSÍADAS - PORTO Vice Presidente da Sociedade Portu guesa de Medicina e Cirurgia do Pé Membro do Council Europeu do Pé - EFAS CLÍNICA DESPORFISIO – EDIFICIO RIO TINTO I RIOTINTO
NEGATIVO
José Ângelo Pinto
36 a
Empresas e Negócios Páginas 42 e
Opiniões Páginas 46 e
Paulo
DIREITOS HUMANOS ... E A GUERRA ?

O Super Circo, na pessoa do seu sócio gerente, Israel Modesto vem pelo presente, agradecer ao Município de Gondomar pelas excelentes condições proporcionadas para a instalação do seu espetáculo.

Trail das Nozes - global trade regressou com Sucesso

No trail longo de 25 km, Bruno Pereira, das Amigos 100 limites, foi o grande ven cedor, seguido de Fernando Lemos, a nível individual, e João Vigário também dos ami gos 100 limites. No sector feminino, Vera Rodrigues foi a grande vencedora a nível individual, seguida de Nataliya Popova e Patrícia Moreira. No Trail Curto Samuel Sil va, da AD Marco 09, foi o grande vencedor, seguido de Tiago Pinheiro da Coronado Runners e Fábio Sousa, da MSS Contabili dade Trail Team. No Trail Curto da prova feminina, Bertina Ferreira venceu a prova, seguida de Telma Sousa, individual e Vera Moreira. A próxima edição irá realizar-se a 29 de outubro de 2023.■

1º Torneio de Ténis-de-Mesa dos Bombeiros de Melres or ganizado pelo GD Luz Verde

Inserido na campanha de angariação de fundos para a aquisição de uma ambulân cia. Dia 13 de novembro, realizou-se o 1º Torneio de Ténis-de-Mesa dos Bombeiros de Melres. Estiveram presentes 44 atletas, representando diversas coletividades des de Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo, Braga, Porto e Gondomar. O vencedor foi Daniel Pinati, do Bairro da Misericórdia, o segundo classificado foi Pedro Vieira, do ARCD Vila Verde), e em terceiro lugar o atle ta Paulo Dias do SC Vianense.■

Lipor celebra o seu 40º aniversário

No dia 12 de novembro a Lipor festejou 40 anos de atividade. “Continuar a rein ventar o amanhã” é o lema e a mensagem definida para aquele que é o começo dos próximos 40 anos. ■

Câmara de Gondomar recusa aumentar preço da água para 2023

Tendo sido anunciada há mais de um ano a redução do preço da água em Gondomar, que continua por concretizar, a concessioná ria Águas de Gondomar apresentou a inten ção de aumentar em 5,5% a tarifa no próximo ano. A Câmara de Gondomar não aceitou a decisão e informou a empresa que irá impor unilateralmente uma redução de 16%.■

Banda Musical de Melres encerra época com concerto

No próximo sába do, dia 26 de novem bro, pelas 18h:30, a Banda Musical de Melres irá dar um concerto alusivo ao encerramento de época e ao 17º Ani versário da Sede, no auditório Clotilde Mota.■

Jornadas da Cidadania

Realizou-se no dia 23 de novembro, no Multiusos de Gondomar, as Jornadas da Ci dadania, um encontro com jovens e crian ças das escolas e colégios. Os vencedores dos diferentes setores das olimpíadas da ci dadania receberam um cheque para utilizar na Feira de Natal do Projeto para a Igualda de para levantar o seu prémio, um trabalho elaborado pelas associações. ■

Município de Gondomar apre senta novo atendimento para a comunidade surda

Corais D’ Ouro levam música à população

Foram vinte os coros que participaram, ao longo do mês de novembro, na iniciati va “Corais D’Ouro”, numa parceria entre o Município de Gondomar e o Grupo Co ral Senhor dos Aflitos.A atividade fechou com as atuações dos grupos Infanto-Juvenil Kyrios, Chama, Coral Kyrios e Coral Senhor dos Aflitos.■

Trial Bike Gratuito em Baguim do Monte

Silêncio dos Moinhos em destaque na Alemanha

O documentário de vida selvagem realizado por Paulo Ferreira, é sele ção oficial, no prestigiado Festival in ternacional de Cinema de Natureza “NATOURALE”, na Alemanha. Com o mesmo documentário, Paulo Ferreira, estará no dia 26 de novembro, pelas 15h, no convento Santo António de Ferreirim, a convite do projeto OIKOS – A CASA COMUM. Este evento pro movido pelo Museu de Lamego, conta com a projeção de alguns filmes de en tre os quais se destaca o documentário gravado em Foz do Sousa. ■

João Souto é Vice-Campeão Mundial

O gondomarense João Souto sagrou-se no passado dia 13 de novembro, Vice-Cam peão Mundial de Hóquei em Patins. O tor neio realizou-se em San Juan, no pavilhão Aldo Cantone, na Argentina. Relembramos que Portugal perdeu na final contra a Anfi triã Argentina por 4-2. Neste Mundial, nos 6 jogos em que participou, João Souto mar cou 2 golos. ■

Está aberta à população a prática de Trial Bike, de forma gratuita, em Baguim do Mon te. A iniciativa decorre todos os sábados, às 16h30, no Polidesportivo do Crasto. Para mais informações pode contactar o número 930 487 753, ou enviar e-mail para: gondo mar3d.clds4g@centrosocialsoutelo.org ■

VI Festival

“Aqui há… Teatro”

No próximo dia 17 de dezembro, pelas 21h30, no Auditório Clotilde Mota, em Mel res, irá decorrer uma peça de teatro através do grupo cénico Povoense, intitulado “A Sopa Juliana”. A receita desta comédia tea tral, reverte a favor dos Bombeiros Voluntá rios de Melres. ■

Doe Sangue, Doe Vida!

Para o mês de Dezembro a população interessada poderá proceder à doação de sangue nos seguintes locais: 1 de Dezem bro, na Escola Secundária de Rio Tinto e nos dias 4, 17 e 21 de dezembro na Escola Secundária de S.Cosme. O horário das doa ções é entre as 9h e as 12h30, exceto no dia 21 de Dezembro, que será das 15h até às 19h.■

Ornishow regressa a Fânzeres com sucesso

O Município de Gondomar aderiu ao Ser viin, uma plataforma de vídeo- interpretação, disponível no Portal do Cidadão Surdo. As sim, todos os munícipes surdos do concelho poderão entrar em contacto com os serviços municipais para esclarecer questõesatravés do intérprete. O serviço está disponível todos os dias úteis, entre as 9h e as17h30. Os cida dãos poderão entrar em contacto com os ser viços municipais através da aplicação Serviin, disponível para smartphones e tablets. ■

Jornadas da Cidadania

Realizou-se no dia 23 de novembro, no Multiusos de Gondomar, as Jornadas da Ci dadania, um encontro com jovens e crian ças das escolas e colégios. Os vencedores dos diferentes setores das olimpíadas da ci dadania receberam um cheque para utilizar na Feira de Natal do Projeto para a Igualda de para levantar o seu prémio, um trabalho elaborado pelas associações. ■

Festa da Taça Feminino em Rio Tinto

No passado domingo, a equipa feminina do SC Rio Tinto recebeu no seu estádio o Sporting CP, um jogo a contar para terceira eliminatória da Taça de Portugal feminina. Apesar da derrota das rio tintenses, o jogo teve uma excelente moldura humana, mos trando o excelente trabalho que a formação feminina tem feito nos últimos anos. Foi também apresentada neste dia a mascote do clube, o RYO.■

A Grande exposição Or nitológica de Gondomar, organizada pelo Clube Ornitológico de Gondomar, realizou-se de 11 a 13 de novembro, no Pavilhão Municipal de Fânzeres, com uma elevada participação de expositores. Entre os pás saros mais comuns e mais exóticos foram 1724 as aves que estiveram em exposição. O evento reuniu no total 134 criadores, as aves mais bonitas foram premiadas nas sete categorias em competição.■

Seminário Nacional de Defesa Pessoal e Policial

No dia 19 de novembro, na cidade da Maia, decorreu o primeiro seminário na cional de Defesa Pessoal e Policial.

Diversos mestres de todo o país tiveram a oportunidade de demonstrar a sua arte, envolvendo as suas técnicas particulares na defesa pessoal.

A cidade de Gondomar destacou-se nes te seminário com o mestre Mário Paiva, se minarista e fundador da escola Elite Krav Maga.■

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AEG1 um agrupamento de projeto, com projetos e para projetos

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F ormação inicial de professores –

contributos do AEG1

O AEG1 tem vindo a apostar na formação inicial de professores e, no presente ano letivo, acolhe cinco grupos de estágio de alunos que serão futuros docentes, contribuindo de forma decisiva para o seu desenvolvimento pro ssional.

Os núcleos existentes implicam um trabalho cientí co de proximidade com duas instituições do Ensino Superior: a Universidade do Porto e a Universidade do Minho. Da primeira, são os núcleos de Educação Física, de Português, de História e de Biologia e Geologia; da segunda, um núcleo de Português. O estágio pedagógico constitui um momento fundamental na formação de um professor. Tem a oportunidade de observar, pesquisar, plani car, executar e avaliar as diferentes atividades pedagógicas, estabelecendo a ligação entre a aprendizagem académica e a sua prática em sala de aula. Este é, portanto, um momento de intensa partilha entre professores orientadores de estágio,

corpo docente da escola e os diferentes núcleos de estágio, escola e instituição universitária, com relevância, ainda, para o aporte de inovação nos departamentos curriculares e nos conselhos de turma.

A sua formação não se reduz à sala de aula, pelo que a ação tem passado pela participação no trabalho colaborativo entre professores da escola e pela preparação de atividades que envolverão toda a comunidade educativa. De facto, cada núcleo tem preparado um conjunto de atividades que a todos envolverão: desde um corta mato, à divulgação da nossa literatura ou organização de visitas de estudo.

Existem razões para a escolha da ESG como núcleo de estágio. Diz-nos uma das professoras estagiárias: “ andei nesta escola como aluna, sabia que tinha garantia de ser bem recebida e a con ança no corpo docente experiente e competente que me tinha acompanhado enquanto aluna”.

Prémios “Luísa e Carlos”

O casal Luísa Barros e Carlos Sousa (ex-alunos da Escola Secundária de Gondomar) decidiu promover a motivação dos alunos da ESG, atribuindo três prémios ao 12.º ano: 1.500€ para o melhor aluno abrangido por medidas seletivas e/ou adicionais; 2.500€ para o aluno com melhor classi cação interna; 3.500€ para o melhor aluno nos exames de acesso ao ensino superior. Segundo Luísa e Carlos, estes prémios são uma forma de “reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela escola, que nos permitiu ter uma boa preparação e que nos serviu de base no futuro”. Acrescentaram, ainda, que pretendem premiar o empenho e o esforço dos alunos que conseguem alcançar bons resultados, acreditando que uma boa educação permitirá ter uma sociedade mais justa e com cidadãos mais conscientes.

No final do ano letivo 2021/22, Luísa e Carlos entregaram os prémios aos alunos Diana Correia, 12.º 13, Vítor Neves, 12.º 1, e Íris Amorim, 12.º 2.

A minha mascote é fixe!

O Conselho Geral do AEG1, em parceria com o Atelier das Artes Plásticas, o Laboratório das Artes e os professores e educadoras das várias escolas do AEG1, convidou a Comunidade Educativa a colaborar na construção da mascote da sua escola. Pretendia-se consolidar os laços de pertença no AEG1, valorizando a identidade de cada uma das escolas.

Eis mais alguns exemplos do trabalho desenvolvido:

DOCINHA / AMARELINDA

JI / EB DE GENS

Olá, amiguinhos,

Eu sou a Docinha / Amarelinda, a abelha mais trabalhadora nas redondezas.

O meu dia começa bem cedo, assim o sol espreita.

Como vivo com a minha colmeia no cimo dos montes, tenho muita vegetação para cheirar e pousar.

Pelos montes acima encontramos eucaliptos com uma or branquinha que dará um sabor agridoce ao mel. Mas as minhas preferidas são as urzes… tão perfumadas e belas!

Esta iniciativa manter-se-á em 22/23. Consulte o regulamento em http://www.aeg1.pt

Ao pousar nas ores, o pólen ca agarrado aos meus pelinhos e como voo de or em or vou fazendo a polinização, tão importante para a reprodução das plantas e alimentação dos seres vivos.

É muito importante a água para as abelhas, pois é com ela que refrescamos a colmeia no verão e para fazer um mel melhor. Por isso, a colmeia onde vivo está perto das lagoas fantásticas, na localidade de Gens.

É uma paisagem incrível e muito orida!

Técnico Auxiliar de Farmácia da ESG no Festival Internacional da Ciência de Oeiras

O alunos do 11.º ano apresentaram a atividade “O Comboio dos Medicamentos”, no âmbito do projeto Ser Pro, promovido pela Iniciativa Educação.

A apresentação terminou com a perspetiva ambiental: recolha e tratamento de sobras de medicamentos, dentro ou fora do prazo de validade.

Plano de Inovação Ir + Além em Barcelona

A convite da Direção Geral de Educação, Lília Silva e Manuela Garrido, diretora e subdiretora do AEG1, estiveram na Universidade de Manresa, Barcelona, a apresentar e explicar as medidas inscritas neste PI. Implementadas em todas as turmas do EB, estas medidas assentam numa maior gestão curricular tanto vertical como horizontal, levando, por isso, a uma gestão do currículo em termos de ciclo. Foram dadas a conhecer as novas disciplinas que, em cada ciclo, resultam da agregação de algumas disciplinas da matriz nacional.

Desta forma, o AEG1 desenvolve um currículo mais exível e adaptado aos diferentes contextos de cada uma das suas escolas.

No dia 11 de novembro, na sede da Fundação António Cupertino de Miranda, a coordenadora dos SPO, Maria José Pinto, e o coordenador dos Cursos Pro ssionais, Rui Mesquita, representaram o AEG1 num evento de divulgação deste projeto que contou com a presença do Ministro da Educação, João Costa.

Foi enfatizada a importância da educação nanceira no ensino prossional, como ferramenta de desenvolvimento de competências fundamentais na transição para a vida adulta. No âmbito deste programa, são disponibilizados recursos pedagógicos necessários à sua implementação. Segundo os alunos que conhecem bem de perto o programa, “é muito interessante, porque aprende-

mos, de forma simples, diversos conceitos necessários à vida quotidiana – através de lmes, jogos, chas de trabalho diversi cadas e visitas muito enriquecedoras. Aprendemos a resolver casos práticos, como fazer um orçamento e contratos. No dia 30 de novembro, faremos uma visita gratuita ao Museu do Papel Moeda da Fundação Cupertino de Miranda.”

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 8 SOCIEDADE
Ciências Naturais - Nuno Correia Português - UP - Rute Rocha Português - UM - Eduardo Naia História - Armando Oliveira Educação Física - Rui Conceição
Cursos Profissionais de Administração e de Informática no programa de educação financeira POR TUA CONTA
Nopróximonúmero, apresentaremos mais mascotesda“TriboAEG1”!

“GONDOMAR e os desafios da Universidade”

Expandir a Universidade do Porto é uma ideia em desenvolvimento, na qual Gondomar poderá entrar .

No passado dia 3 de novembro, realiza ram-se as “Conferências de Gondomar”, no Auditório Municipal, que contou com a presença de António Sousa Pereira, Reitor da Universidade do Porto, médi co e professor universitário, natural de Gondomar.

Partindo do tema de discussão “Gon domar e os desafios da Universidade” o Reitor apresentou a Universidade do Porto, que é constituída por três polos universitários e 14 faculdades, espalha dos por toda a cidade do Porto, con tando com cerca de 32.000 estudantes, entre eles 6.000 estrangeiros, que esco lheram o Porto para o seu percurso aca démico.

Tendo por base os problemas associa

dos à elevada procura e escassa oferta, assim como os preços elevados, António Pereira referiu que muitos dos estudan tes que se deslocam até à cidade do Porto procuram Gondomar como local de resi dência pela sua proximidade ao metro.

De forma a solucionar este grande problema, um dos objetivos é ampliar as residências no âmbito do PRR, onde Gondomar se poderia encaixar com a construção de um espaço de residências

universitárias, e quem sabe, no futuro, receber a instalação de um Pólo Univer sitário voltado para as áreas das artes e ciências humanas. O local propício para esta ampliação da Universidade do Por to em Gondomar, seria Valbom, com um projeto que acompanhará a construção da futura linha de metro do Souto.

Ao longo da Conferência, o Reitor la mentou a falta de investimento na edu cação em Portugal. ■

ensino básico, secundário e universitário

Explicações individuais ou em pequenos grupos 15 anos de experiência, sucesso comprovado!

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VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 9 SOCIEDADE

COMPETÊNCIAS NA ÁREA DA SAÚDE poderão ser transferidas em janeiro de 2023

Viva Prevenido Catarina

Gonçalves Optometrista da Opticália

JÁ AFASTO OS BRAÇOS PARA LER… ISSO É PRESBIOPIA?

Já deu por si a afastar uma folha de papel para conseguir ler? Não consegue ver as letras pequenas dos rótulos ou das bulas dos medicamentos? Os seus braços já não são suficientemente com pridos para poder ler o jornal?

Ao abrigo da lei nº50/2018, de 16 de agosto, foram transferidas para os municípios competências em diversos domínios. No que toca às competên cias relativas à saúde, estas poderão ser transferidas em janeiro.

O processo de transferência de competên cias para as autarquias continua em andamen to. Neste momento, o foco está direcionado para a saúde, sendo que a transferência destas competências está próxima. Sobre o tema, fa lamos com o Presidente da Câmara Municipal, Marco Martins, que nos esclareceu, “Já temos tudo tratado com a ARS Norte e, portanto, achamos que em janeiro de 2023 as compe tências serão transferidas”. O processo de transferência é alinhavado com reuniões pre paratórias onde são definidos e ajustados os termos em concreto, sendo, por fim, elabora do e assinado um Auto de Transferência pelos intervenientes.

Cristina Pascoal, Diretora Executiva do ACES De Gondomar, informou-nos que “de acordo com o definido no Artigo 2º do Decreto-Lei nº23/2019 de 30 de janeiro são transferidas as seguintes competências:

-Participação no planeamento, na gestão e na realização de investimentos relativos a novas unidades de prestação de cuidados de saúde primários, nomeadamente na sua cons trução, equipamento e manutenção;

- Gestão, manutenção e conservação de ou tros equipamentos afetos aos cuidados de saú de primários;

- Gestão dos trabalhadores, inseridos na car reira de assistente operacional, das unidades funcionais dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) que integram o Serviço Nacional de Saúde;

- Gestão dos serviços de apoio logístico das unidades funcionais dos ACES que integram o Serviço Nacional de Saúde”.

Sendo uma das competências referidas alu siva aos cuidados de saúde primários, a criação de novas unidades destes cuidados seria uma

questão pertinente, à qual Marco Martins e Cristina Pascoal se complementaram nas suas respostas. Este projeto encontra-se já em anda mento, após a compra de um terreno, no qual se construirá um Centro de Saúde, localizado em Brás- Oleiro, cujo concurso da obra será lançado no próximo ano. Este edifício irá subs tituir as atuais instalações, onde funcionam atualmente duas USF, com um total de 14500

utentes inscritos.

Em relação ao número de gondomarenses sem médicos de família, aspeto inserido na área dos recursos humanos, o número é residual, e deve-se, principalmente, a aposentações de médicos de família que aguardam substituição. De momento, não está previsto o aumento do número de médicos de família, sendo esta uma situação em constante avaliação. ■

Esta dificuldade é normal e resulta da evolução das estruturas oculares – Pres biopia. Costumo dizer aos meus pacien tes que é como ter cabelos brancos ou rugas... A boa notícia é que a presbiopia não é uma doença, corresponde a um processo natural de envelhecimento que atinge todas as pessoas a partir dos 40/45 anos. A má notícia é que não há como evitar a presbiopia e tende a agra var-se até cerca dos 60/65 anos, altura em que pode estabilizar.

Além da dificuldade em ler, sintoma que se agrava quando se tenta ler com pouca luz e ao final do dia, pode ocorrer fadiga ocular, lacrimejo, ardor e mesmo dores de cabeça, sobretudo se a profis são exigir muita leitura. Manchas na vi são de perto e visão turva momentanea mente quando existe transição entre a visão de perto e de longe, também são sintomas frequentes.

Para lermos ou fazer algo ao perto (a uma distância de cerca de 40 cm) precisamos de ter uma capacidade de acomodação de cerca de 3 dioptrias. Quando começamos a perder essa ca pacidade de acomodar, vamos ter a imagem desfocada ao perto. Isto acon tece porque o cristalino fica maior e menos flexível, os músculos ciliares, por mais que se contraiam, não conseguem torna-lo tão curvo de forma a aumentar o “zoom” e a imagem não se forma na retina, mas atrás desta e a visão ao perto está diminuída.

Chegou a hora de consultar o seu especialista da visão. Habitualmente o problema corrige-se com a utilização de óculos. Para muitos será a primeira vez.

Existem vários tipos de lentes correc toras da Presbiopia, como as lentes sim ples de leitura ou lentes de meia-distân cia, as lentes progressivas ou também lentes de contacto multifocais. Para o aconselhar sobre as lentes mais adequa das às suas necessidades e expectativas, o especialista terá de conhecer as suas actividades, quer profissionais, quer de lazer.

Se acha que está a passar pelo pro cesso da presbiopia consulte um op tometrista ou oftalmologista de forma promover o diagnóstico e tratamento adequados para o seu caso. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 10 SOCIEDADE
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ROSA ROSA “A melhor sala do mundo é esta”

Sendo o rio Douro uma mais-valia para a prática de atividades náuti cas, o Agrupamento de Escolas À Beira Douro, promove o desporto escolar, levando os seus alunos, e não só, a contactar e a aprender com este recurso natural.

Rosa Rosa, é docente do Agrupamento de Escolas À Beira Douro e coordena o Centro de Formação Desportiva de Atividades Náu ticas, um projeto especial do desporto esco lar, em Melres e Medas. Desde 1994 que é aqui trabalhada a náutica a nível escolar, o que proporcionou a abertura de um centro de formação no ano de 2012, com a ajuda da APDL (Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo), trabalhando es tas duas vertentes de mãos dadas. O forma to de desporto escolar está aberto a todos os alunos do agrupamento, mas as práticas lecionadas podem ser também ampliadas a todas as crianças, jovens ou adultos que as queiram experimentar e praticar a partir do centro de formação.

Utilizando o Rio Douro como sala de aula, algumas horas por semana, aqui os alunos dispõem da possibilidade de contactar com o rio e aprender canoagem, remo e vela, tendo ao seu dispor 5 professores. A nível de desporto escolar funcionam, neste mo mento, cinco grupos-equipa de atividades náuticas, ou seja, duas de vela e de canoa gem e uma de remo, sendo que todos os alunos são apoiados pelos professores do centro de formação.

Perante a sua paixão e entrega ao proje to e às modalidades lecionadas a docente ressaltou que todas as atividades são ab solutamente inclusivas, sendo ajudados a superar todos e quaisquer receios, princi palmente em relação à água “A água é uma coisa muito rica, porque a resiliência tem de estar ao mais alto nível. Eles têm de supe

rar uma relação difícil com a água, porque é difícil, não é o nosso meio natural, e eles têm de investir nesse relacionamento para se sentirem confortáveis” reforça. De forma a proporcionar uma familiaridade com este ambiente, os alunos aprendem como con seguir manter a segurança na água, a domi nar a corrente do rio, controlar os elemen tos do meio como o vento, a pluviosidade e a ondulação, e principalmente, o cuidado com o outro, aspeto muito realçado por Rosa, que nos explicou o facto de que os alunos “aprendem princípios de formação cívica que ultrapassam qualquer tipo de for mação formal. Eles sentem a necessidade de tomar conta do outro. Aqui ninguém faz nada sozinho”, e é este espírito de equipa e de auxílio o mais transmitido durante as atividades náuticas.

De forma a proporcionar esta experiência aos alunos do agrupamento, todos têm a oportunidade de experimentar as ativida des nas aulas de educação física pelo menos uma vez em cada um dos ciclos, de forma a conhecerem os diferentes desportos náuti cos. As aulas do desporto escolar têm lugar uma vez por semana, sendo que os alunos têm de despender de uma manhã ou de uma tarde para realizar as atividades, dada a necessidade de equipar, emparelhar e co locar as embarcações na água. Os alunos só se podem inscrever em duas modalidades, sendo dada preferência a uma coletiva e uma individual ou duas individuais, ou po dem também inscrever-se em três, desde que uma delas não implique um quadro competitivo, dado que além das aulas exis te também a possibilidade de participar em competições a nível distrital e regional, sendo uma das funções do desporto escolar promover a passagem dos grupos-equipa a clubes onde podem evoluir, praticar ainda mais e obter bons resultados desportivos.

Através das atividades, os alunos têm

também a possibilidade de conhecer atletas de alta competição, que utilizam o espaço em épocas de estágio, pelas suas ótimas condições, sendo uma mais-valia para que estes possam ver a e aprender com os pro fissionais.

Apesar de todos estes aspetos positivos, e de todas as vantagens que o desporto náuti co proporciona a estas crianças e jovens, há ainda algum receio por parte dos pais em relação a este contacto tão próximo com a água. Para aqueles que se encontram reti centes Rosa deixa um conselho “Venham ver, o desporto escolar é gratuito, permite uma aproximação entre colegas diferentes, faz gerar outro tipo de relacionamentos na escola e fora dela, acabam por participar em competições no desporto escolar e fazer outros amigos. Torna os miúdos mais per sistentes, com comportamentos mais cívi cos. É uma forma diferente de aprender”.

De momento, a média anual nas modali dades e grupos-equipa ronda os 80 atletas, sendo a maior afluência integrada na faixa etária do 2º ciclo, e verificada uma grande participação na canoagem, que permite re sultados mais rápidos e fáceis.

A docente Rosa Rosa, destacou a Junta de Freguesia de Melres e Medas como o grande parceiro deste projeto, dado que a gestão é feita pela mesma, custeando a água e a luz da instalação.

A prática destes desportos está aberta a todos os que a queiram experimentar, através do centro de formação, não sendo requisito ser aluno do Agrupamento de Es colas À Beira Douro para participar.

Todas as informações podem ser consul tadas através dos seguintes contactos: Telefone: 224 760 707

E-mail: ebsmedas@abeiradouro.net Website: abeiradouro.net ■

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festas C Y CM MY CY CMY K 125x157.pdf 1 09/11/2022 16:19 Rua da Igreja, 315. 4510-582 Fânzeres E-mail: rest.igreja@gmail.com Tel: 926665728 - 224899109 Diárias de Segunda a Sábado Serviço de Take Away Esmerado Serviço à Lista Parque Privativo Salão de Festas para: Batizados, Comunhões, Festas de Aniversário, Eventos
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Especialidades:

André Miguel Valente da Silva, mais conhecido como André Silva, nasceu em Baguim do Monte, a 6 de novembro de 1995, e é um futebolista português que atua como avançado.

Antes de se tornar profissional, André Silva jogou, na sua formação, pelo Salgueiros, tendo passado também pelo Boavista e pelo Padroense, antes de rumar às camadas jovens do Porto em 2011.

Estreou-se como profissional, no FC Porto B no dia 12 de agosto de 2013, na vitória por 3 a 2 sobre o Beira-Mar. Já no dia 29 de dezembro de 2015 estreou-se pela equipa principal do FC Porto, na derrota por 3 a 1 contra o Marítimo na Taça da Liga. Seguiram-se passagens com sucesso pelo AC Milan, Sevilha e Eintracht Frankfurt. Neste momento joga pelos alemães do Red Bull Leipzig.

Nas Seleções Nacionais a 8 de setembro de 2015, marcou um hat-trick na goleada por 6 a 1 sobre a Albânia, ainda pelos Sub-21.

Foi convocado em 26 de agosto de 2016 pela primeira vez para a seleção principal, pelo treinador Fernando Santos para os jogos com Gibraltar e Suíça. Estreou-se pela seleção principal no dia 1 de setembro de 2016, na goleada por 5 a 0 sobre Gibraltar.

Em 7 de outubro de 2016, marcou seu primeiro golo pela Seleção principal na goleada por 6 a 0 sobre a Andorra na qualificação para o Mundial de 2018. Marcou um hat-trick em 10 de outubro de 2016, na goleada por 6 -0 sobre as Ilhas Faroé, tornando-se o mais jovem jogador a conseguir um hat-trick pela seleção portuguesa, com 20 anos e 340 dias. Participou na Taça das Confederações em 2017, Mundial de 2018 e Euro 2020. Foi convocado para o Mundial 2022 onde hoje pode efetuar o primeiro jogo pela equipa das quinas. ■

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75 ANOS Obrigado a todos os clientes pela vossa preferência ao longo destes anos! Ourivesaria Monteiro: A Ourivesaria mais Antiga de Gondomar. // Rua 25 de Abril , 181 | 4420-356 Gondomar //t: 224 830 240 - 938 844 375 //email: monteiro@ourivesariamonteiro.mail.pt // facebook: ourivesaria.monteiro // instagram: monteiro_oro

JOALHARIA DO CARMO será a montra da Filigrana gondomarense

Fundada em 1924, a Joalharia do Carmo é uma das mais antigas joalharias da capital, contando com uma localização privilegiada no Chiado. A partir de agora esta loja histórica comercializa exclusiva mente filigrana certificada, fruto do protocolo de colaboração assinado com os Municípios de Gondomar e da Póvoa de Lanhoso, entidades promotoras da certificação Fili

grana de Portugal, contando com o apoio da A.Certifica, enquanto organismo de certificação.

Esta é uma parceria que permitirá a 9 ouri ves gondomarenses, que possuem a sua pro dução certificada, valorizar a sua própria mar ca e mostrar as suas criações artesanais junto do grande público.

Além de dar projeção nacional à filigrana artesanal e certificada, a colaboração agora

ROTA DA FILIGRANA

assinada permite prosseguir com o esforço de salvaguarda e preservação da produção manual, valorizar o produto atribuindo mais -valias às peças certificadas e, consequente mente, o retorno direto para as Unidades Pro dutivas Artesanais com o esperado aumento de produção.

A cerimónia contou com a presença do Pre sidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, da Vereadora com o Pelouro do Turismo, Sandra Almeida, da Diretora do

CINDOR, Eunice Neves, tendo também mar cado presença os filigraneiros e enchedeiras que veem reconhecida e dignificada a sua arte.

A Joalharia do Carmo é uma sociedade inte grada no grupo empresarial “O Valor do Tem po”, a primeira loja do país a apostar exclusi vamente na filigrana certificada, prevendo a abertura de mais duas unidades a curto pra zo e uma estratégia de expansão da marca, sempre focada na filigrana certificada. ■

recebe visita da Secretária de Estado do Turismo

O percurso iniciou-se no Museu Municipal da Filigrana de Gon domar, onde a Secretária de Estado teve a oportunidade de conhecer o espólio municipal. Seguindo-se a visita a uma ofici na aderente, onde teve a oportu nidade de observar a confeção e experimentar esta prática arte sanal.

No passado dia 11 de novembro, a Se cretária de Estado do Turismo, Comér cio e Serviços, Rita Marques, visitou a Rota da Filigrana na companhia do presidente da Câmara Municipal, Marco Martins e da Vereadora do Turismo San dra Almeida.

O percurso teve como ponto de par tida o Museu Municipal da Filigrana, sito na Casa Branca de Gramido, em Valbom. Neste espaço, aberto ao públi

co desde maio deste ano, a governante teve a oportunidade de conhecer o rico espólio municipal, com destaque para as peças mais célebres, como o vestido de filigrana assinado por Micaela Oliveira, o Coração Colaborativo, a réplica do San tuário de Fátima e o coração de filigrana oferecido a Sharon Stone, entre outras, que compõem esta coleção de 60 peças únicas.

A visita prosseguiu numa das oficinas

integrantes da Rota da Filigrana, onde a Secretária de Estado teve a oportuni dade de conhecer o filigraneiro Arlindo, ourives que colaborou na criação do ves tido exposto no Dubai, e familiarizar-se com as etapas do processo de produção desta arte secular.

Ao longo da visita, Rita Marques sa lientou a importância de preservação da produção artesanal e certificada da fili grana em Gondomar. ■

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ADG REFORÇA CAMPANHA de adesão à fatura eletrónica com ação de sensibilização junto dos clientes

Os dois principais objetivos fo cam-se na diminuição do impacto ambiental e maior comodidade

A empresa Águas de Gondomar (AdG) está a reforçar a campanha de adesão à fatura eletrónica, lançada em março deste ano junto dos clientes, com uma ação de sensibilização realizada através de contac to telefónico. A iniciativa tem como obje tivo evidenciar os benefícios associados à receção das faturas em formato digital, enquanto procura responder à preocupa ção ambiental que deve ser uma respon sabilidade coletiva. A par disso, a AdG está também a oferecer a possibilidade de ade são ao pagamento de faturas por débito direto, o que apresenta também grandes vantagens de comodidade para os consu midores.

O processo de adesão é simples, segu ro e totalmente gratuito. Para aderir à fa tura eletrónica basta aceder ao site  www. aguasdegondomar.pt, registar-se na “loja online” e escolher a modalidade de fatura eletrónica, seguindo as respetivas instru ções. A fatura passa então a ser enviada para a conta de email, de um modo mais rápido, evitando eventuais atrasos ou ex travios de correspondência e passando a estar sempre disponível. A validade fiscal

e legal é idêntica à da fatura em papel, sen do que o seu envio via digital é totalmen te seguro e confidencial. Ao optarem por esta modalidade, os gondomarenses estão também a cumprir o seu papel de respon sabilidade ambiental, uma vez que o envio

ASSINADO PROTOCOLO de Parceria com Amigos Picudos

eletrónico representa uma considerável poupança ambiental associada ao ciclo do papel, impressão e distribuição.

A AdG disponibiliza também a possibi lidade de pagamento das faturas através da modalidade de pagamento por débito

direto/SEPA, uma ativação gratuita que permite ao cliente um total controlo sobre os pagamentos, evitando esquecimentos e deslocações desnecessárias, podendo até indicar um montante limite para esse débito.

Este é um serviço que apresenta inúmeras vantagens, nomeadamente na organiza ção e controlo do orçamento familiar e na gestão do tempo despendido para este tipo de responsabilidades, evitando o pagamen to manual de todas as suas contas. Com o pagamento programado evitam-se também atrasos e consequentes juros de mora, en quanto facilita o controlo das despesas mensais. Esta modalidade permite ainda limitar os valores a cobrar, salvaguardando situações de possíveis erros de cobrança.

A adesão a esta modalidade de paga mento pode ser efetuada também no site  www.aguasdegondomar.pt, seguindo todos os passos de preenchimento do for mulário, por email (geral@aguasdegon domar.pt) ou diretamente nos balcões de atendimento AdG. Os interessados devem apresentar o cartão de cidadão, número de cliente e comprovativo de IBAN com a identificação do titular. O débito só é efe tuado na data-limite de pagamento, após o envio da fatura, cujo valor pode ser previa mente conferido. ■

A

No passado dia 3 de novembro, a Junta de Freguesia de Fânzeres e São Pedro da Cova ofi cializou, através de um protocolo, a parce ria com a Amigos Picudos- Associação para a Preservação e Proteção dos Ouriços, com estatuto de Organização Não Governamen tal de Ambiente (ONGA).

A parceria tem como propósito realizar

iniciativas de formação e educação ambien tal, para sensibilizar a população para a importância da preservação e proteção dos ouriços.

Segundo a Presidente da Junta, o passo inicial consiste numa visita da Organização ao Agrupamento para ambos se familiariza rem, e seguidamente começarem as visitas às escolas. Um outro objetivo desta parceria é a realização de workshops com os fun cionários, para que estes compreendam a necessidade de apalpar o terreno antes de iniciar qualquer intervenção, para verificar a presença dos ouriços. ■

“CENSOS

SÉNIOR

2022” os números do isolamento sénior/ a realidade do isolamento sénior

Durante o mês de outubro, a GNR voltou a sair às ruas e a estabelecer um contacto pessoal de forma a alertá-los para compor tamentos de segurança, com o propósito de evitar que estes se tornem vítimas de cri mes, como violência, burlas e furtos.

Este ano os militares realizaram 305 ações de sensibilização em sala e 3.017 ações porta a porta, tendo assim conseguido abranger um total de 26,527 idosos. No entanto, este ano foram sinalizados pela GNR 44.511 ido sos que vivem sozinhos e/ou isolados, sendo que partes destes se encontram vulneráveis pela sua condição física, psicológica, ou por questões de segurança.

A operação “Censos Sénior 2022” realizou-se durante todo o mês de outubro, e levou novamente a GNR junto dos idosos mais isolados.

Desde 2011, ano da primeira edição da operação “Censos Sénior”, que a Guarda Nacional Republicana (GNR) tem vindo a realizar ações de sensibilização e patrulha mento junto dos mais idosos que se encon tram sozinhos ou em situações de maior iso lamento, quer a nível social ou habitacional.

Os números dos censos deste ano estão distribuídos geograficamente pelos distritos portugueses, sendo que no topo do pódio destaca-se Vila Real, com 5353 idosos iso lados. O distrito do Porto representa o nú mero mais baixo de isolamento sénior, 875 idosos.

A aproximação e apoio dos militares a estes idosos contribui para um aumento da confiança e do sentimento de segurança. Assim sendo, a GNR continuará a assistir os idosos sinalizados através de visitas residen ciais e avaliações de segurança juntamente com as entidades locais. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 18 SOCIEDADE
oficialização do protocolo contou com a presença de Sofia Martins, presidente da Jun ta de Freguesia de Fânzeres e São Pedro da Cova, Clarisse Rodrigues e Tiago Vieira, Presi dente e Vice-Presidente da Organização.

Rua Dr. Severiano, 623, Fânzeres, Gondomar, Porto Centro Funerário: Avenida da Associação Comercial e Industrial de Gondomar, 350, Fânzeres, Gondomar, Porto

A Empresa Funerária mais Antiga do Concelho / Cidade de Gondomar.

A única e legítima sucessora da Casa do Saramago / Antiga Casa Saramago e Secular Casa Saramago, que há mais de 150 anos se preza de servir com Honestidade e Civismo todos quantos lhe têm dado preferência.

Na senda da Evolução do setor, dispomos atualmente de um Centro Funerário, devidamente equipado com salas de tanatopraxia, de conservação de finados (com o equipamento que lhe é inerente), sala museu com a história da empresa e do setor, salas individuais de velório. A utilização destas salas mortuárias é gratuita e proporciona aos familiares enlutados toda a individualidade, privacidade e dignidade que o adeus a um ente querido exige.

Atendimento permanente (24 horas) através dos contactos: 224 805 245 / 932 003 334

www.funerariasaramagolda.pt geral@funerariasaramagolda.pt

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 19

MELRES E MEDAS abrem Universidade Sénior

Apostar na formação dos mais ve lhos e promover a atividade e ocu pação dos mesmos, é a mais recente aposta de Melres e Medas, com a cria ção de uma Universidade Sénior. Esta é uma ideia que surgiu já no mandato anterior, mas que apenas agora se viu finalmente concretizada.

A criação de uma Universidade Sénior é o mais recente projeto da Junta de Fregue sia de Melres e Medas, que surge, segun do José Paiva, “do conhecimento de uma grande faixa etária que hoje já está apo sentada, e que é demasiado jovem ainda para estar em casa sem ocupação”, refor çando que “seria uma forma de os ocupar ativamente, de lhes dar mais algumas fer ramentas que, hoje em dia, são fundamen tais, e aumentar os conhecimentos sobre temas de interesse para toda a gente”.

De momento, o projeto vai arrancar com oito disciplinas, sendo elas: História Local, História Paisagística do Património, Noções Básicas de Saúde, Inglês, Informá tica, Teatro, Música e Lazer e Atividade Física. Todas estas disciplinas foram es colhidas com o propósito de oferecer aos mais velhos uma formação ampla, e habi lidades necessárias para o seu quotidiano. Os materiais necessários para cada uma das disciplinas estarão à disponibilidade de todos na sala de aula. Além das aulas, os alunos poderão usufruir de visitas de estudo, tanto dentro como fora do conce

lho, estando sempre relacionadas com as disciplinas lecionadas.

A Universidade Sénior ficará instalada, para já, no telheiro da Junta de Freguesia de Melres, um espaço envidraçado com vista para o exterior, e com capacidade para 60 pessoas no máximo. Os horários das aulas serão entre as 14h e as 16h:30 e a seleção dos professores já começou ten do por base a aposta em jovens recém-li cenciados sem ocupação, de forma a criar uma interação entre as diferentes gera ções, com uma partilha de conhecimento de ambos os lados.

As inscrições para frequentar a Universi dade começaram no dia 7 de novembro, e terminam a 12 de dezembro, e podem ser realizadas nas Juntas de Freguesia de Mel res e Medas, através do preenchimento de um formulário com os dados pessoais. A iniciativa é aberta a todos os que a queiram experimentar, a partir dos 50 anos, e não tem limite geográfico. Cada um dos alunos poderá matricular-se no mínimo a uma, e no máximo a cinco disciplinas, sendo que a mensalidade será de cinco euros, e o se guro de inscrição, a nível da RUTIS, seis euros.

O começo do ano letivo está apontado para o início do próximo ano. Para já as expectativas são de que o projeto crescerá com o tempo, e que a partilha da experiên cia entre a população leve a que cada vez mais pessoas se sintam interessadas em participar. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 20 SOCIEDADE 7 € CAFÉ BEBIDA NA COMPRA DE 3 MENUS OFERTA DE 1 TAKE AWAY 224 641 711
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No dia 13 de novembro, foram diver sas as personalidades e entidades que se juntaram em Lousada para entregar uma nova casa adaptada ao bombeiro, que foi forçado a refor mar-se antecipadamente devido a um diagnóstico de esclerose múlti pla.

Foi o culminar de uma luta e de uma histó ria de superação que permitiu mudar a vida de Hugo Magalhães, de 43 anos. Bombeiro desde os 18 anos, Hugo foi desde sempre um profissional muito ativo. Apenas 6 anos de pois de se ter juntado como voluntário, pas

sou a integrar a força especial de bombeiros e, em 2008, chegava a chefe de brigada da mesma divisão.

Em 2010, chegaram as notícias que ne nhum bombeiro – habituado a salvar vidas – quer ouvir. Hugo foi diagnosticado com es clerose múltipla, doença que foi limitando as suas capacidades motoras até ser forçado a andar de cadeira de rodas. 4 anos depois, chegou a notificação da Segurança Social a dar conta da reforma antecipada por inva lidez.

Sem condições para adquirir uma casa adaptada às novas circunstâncias, Hugo e a família arrendaram uma habitação em

2018, mas não deixou de sentir todos os dias a dificuldade que as limitações de mobilidade impunham, mesmo em tarefas mais rotinei ras como a deslocação entre divisões da casa.

Foi nestas circunstâncias que nasceu a onda de solidariedade que permitiu agora construir uma habitação com condições mais dignas para Hugo viver com a sua espo sa e os seus dois filhos. O ponto de partida foi o Trail das Fardas, organizado todos os anos pela Polícia Municipal de Gondomar e

crescer. Envolvendo a participação de técni cos, voluntários, empresas e outros agentes da sociedade civil, foi possível reunir as ver bas e materiais necessários à construção da casa num terreno em Lousada cedido pelos sogros de Hugo.

Na entrega das chaves a Hugo Magalhães foram várias as personalidades que estive ram presentes, entre os quais Marco Mar tins, Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, e representantes da Autoridade

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CAUSA SOLIDÁRIA permitiu construção de casa a bombeiro com esclerose múltipla Prestamos ser viços de aniversários, baptizados e comunhões TEMOS MENUS PARA ALMOÇOS / JANTARES DE GRUPO DE NATAL Menu-14,50€ - Bacalhau c / natas - Arroz de pato Menu-16,50€ - Bacalhau à Braga - V i tela ou lombo assado no forno Menu-18,50€ - Lombo bacalhau c / broa - Mimos de v i tela ladeados c bacon Menu 15,50€ - Bacalhau com broa ( lascado) - Rojões à moda do minho 2 Pratos 18€ 2 Pratos 19€ 2 Pratos 20€ 2 Pratos 22€ * Com entradas, bebidas, sobremesas e café VISITE-NOS 221 110 533 // 932 584 332 8,50€ FRANCESINHA +BATATA +BEBIDA + CAFÉ Frango arroz e batata: 9 €

DESTAQUE

GOLDPARK: O único centro de incubação no país,

especializado

O Presidente da Câmara, Marco Martins, e a Vereadora do Desen volvimento Económico e Em preendedorismo, Cláudia Vieira falaram-nos acerca da história e das mais valias deste centro de empreendedor. As empresas e ofi cinas aqui instaladas estão bastan te satisfeitas com as instalações e as potencialidades de sucesso que o serviço oferece.

Quando em 2013, o atual Executivo to mava posse em Gondomar, estava a ser construído o GoldPark, que numa primei ra fase se chamaria Parque Tecnológico de Negócios e Ourivesaria de Gondomar. Por essa altura, estava financiado um parque de ourivesaria, com o objetivo de se tornar um parque empresarial.

Após a observação da planta inicial, foi verificado que o projeto expansivo não seria exequível em termos territoriais, dada a existência de um vale e a passagem de uma linha de água, o que não permitia avançar na direção programada. Já com a candidatura aprovada, o propósito da Câmara foi manter o objetivo do edifício, acabando por o transformar num centro de incubação de empresas, atividade que se mantém até hoje e com ambição de ex pansão.

Em 2014, começaram a ser ocupadas as salas vagas do edifício, sediando num dos pisos a Polícia Municipal, que passou a funcionar 24 horas por dia, a Proteção Civil e a Fiscalização.

No ano de 2015, reuniu-se com o atual Presidente da Câmara de Gondomar, Mar co Martins, e o então Presidente da Casa da Moeda, com a informação de que a Contrastaria de Gondomar iria fechar, dado o momento de crise que o país atra vessava. Face a este problema a Câmara quis evitar o encerramento da Contrasta ria e fixou-a no concelho, através de um processo negocial no qual foi cedido par te do imóvel, ficando a cargo da empresa as obras de transformação. Atualmente, a Contrastaria funciona no GoldPark, jun tamente com outros serviços, empresas e tecnologia.

Sendo este o único centro de incubação de empresas especializado no país, para o setor da ourivesaria, o foco centra-se nes te ramo, em conjunto com outras empre sas de áreas complementares do setor e outros serviços. O espaço acolhe oficinas individuais e empresas, onde laboram ou rives, gabinetes dedicados à gerência de negócios, oficinas de cowork, ou seja, ser viços partilhados munidos de máquinas e bancas para os trabalhos, que podem ser

O principal objetivo, refe rido pela vereadora é “a empresa criar as condições para se instalar, ganhar corpo, aprender com os pares e depois seguir o seu rumo para a integração noutras áreas”. Ao insta lar-se neste espaço a em presa terá alguns custos definidos nas taxas muni cipais, no entanto, “são valores facilmente suportá veis”.

utilizados por todos aqueles que possuem um gabinete, para dar vida aos seus pro jetos. O serviço de cowork é também dis ponibilizado às empresas que não necessi tem de equipamentos tão especializados. Um outro aspeto que destaca o GoldPark é o serviço de incubação virtual, que per mite às empresas estar sediadas no local e interagir com parceiros, mas sem estarem presentes fisicamente.

para o setor da

Além dos serviços direcionados às em presas, é possível encontrar neste espa ço lojas, com o propósito de promover o negócio do setor, o auditório, um espaço multifuncional, para eventos do setor empresarial, no qual as empresas podem solicitar a sua ocupação, não sendo neces sário o critério de fixação no espaço. Exis te também um gabinete de apoio empre sarial, com um serviço especializado de atendimento e orientação para qualquer empresa que pretenda dirigir-se ao muni cípio.

Relativamente à taxa de ocupação do espaço, a vereadora do Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo, Cláudia Vieira informou-nos de que “No total, com estes serviços que estão atualmente insta lados, conseguimos ter cerca de 38 pes soas integradas em mercado de trabalho fixas. Este é um centro de incubação, o ob jetivo é que as empresas não fiquem aqui sempre, mas que haja rotatividade. Neste momento estamos com duas lojas livres e vamos lançar o edital para serem reocupa das. Este mês, uma oficina foi desocupada e, eventualmente, no mês de dezembro te remos condições para lançar o edital para ocupação da mesma”.

De momento, estão oito empresas a

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incubação de empresas, da ourivesaria

trabalhar. Num primeiro momento, foi realizada uma consulta individualizada de maneira a compreender as necessida des de cada uma das empresas, uma se gunda fase do ponto de situação no qual a empresa se encontra e, por fim, serão apresentadas a cada uma delas um conjunto de medidas de comunicação e marketing digital.

Simultaneamente, é realizado um tra balho de articulação com a CINDOR para que os alunos se apropriem e tomem co nhecimento do trabalho desenvolvido, para quando terminarem a sua formação manifestar, eventualmente, o interesse em participar no centro de incubação.

O principal objetivo, referido pela ve readora é “a empresa criar as condições para se instalar, ganhar corpo, aprender com os pares e depois seguir o seu rumo para a integração noutras áreas”. Ao instalar-se neste espaço a empresa terá alguns custos definidos nas taxas muni cipais, no entanto, “são valores facilmen te suportáveis”. Qualquer empresa com sede em Gondomar pode instalar-se no GoldPark.

Cláudia Vieira sobressaiu, ainda, o valor significativo da filigrana, esta arte manual de expressão em Gondomar, e a aposta significativa que se tem feito no setor, que do ponto de vista estratégico o município aproveitou para criar um

produto turístico e divulgar a técnica da filigrana a nível nacional e internacional. Do ponto de vista do desenvolvimento económico, a ourivesaria tem uma gran de representatividade, e está, nesse sen tido, a ser promovida uma campanha em conjunto com os ourives com a finalida de de impactar o setor.

Uma expansão do GoldPark poderá es tar em vista, de maneira que, segundo a Vereadora “se possam atrair áreas espe cializadas, nomeadamente tecnologias e ter a possibilidade de construir um espa ço multifuncional que permita a instala ção de vários setores que se possam com plementar. Pode existir o interesse de fixar aqui uma empresa ou uma marca que eventualmente procure Gondomar, e é importante não fechar essa possibili dade, mas também não vedar a oportu nidade de outros setores mais especiali zados e de base tecnológicos se poderem aqui instalar”.

De forma a complementar todos os serviços deste centro de incubação de empresas, foi desenvolvida, durante três anos, a plataforma do “Gondormar In vest” onde se pretende centralizar toda a informação relacionada com o setor eco nómico, para que seja mais fácil as em presas obterem ou divulgar informação da sua atividade. ■

José Júlio Ferreira Duarte

Anossa empresa é a Terfel, uma plataforma de negócios. Tudo começou quando, há 6 anos, tirei o curso de avaliação de materiais preciosos e materiais gemológicos na contrastaria, portanto sou avaliador oficial desses materiais. Como já colecionava muitos diamantes, tive sempre um gosto muito grande pela joalharia e a partir daí apareceu-me este espaço.

Somos de Águeda, e viemos aqui parar porque pesquisei, em quase todo o país, joalheiros, pessoas que trabalham no setor, e surgiu-me Gondomar como a capital da ourivesaria. Tendo em conta todo o conceito de ourivesaria e joalharia, para mim Gon domar era o que mais se enquadrava no que procurava, porque tinha estas instalações e também contrastaria, estando muito próximo de tudo.

Havia um concurso para este gabinete, era a única coisa que tínhamos na altura. Apre sentei um projeto, a criação de uma marca, a Ruiva Soares, em homenagem à minha avó. Concorri ao concurso e ganhei.

Entretanto tivemos de comprar fundição, porque com o site pronto é algo fundamental, senão podemos não ter atempadamente as peças prontas nos timings exigidos.

Estou cá há 2 anos, e passamos o ano da pandemia. Há muito mercado. Gondomar também traz um acréscimo de valor a quem se localiza aqui porque é reconhecido, tendo bons artesãos, e foi por isso que vim para aqui. Neste momento, temos tudo preparado para iniciar a nossa pré-apresentação da marca. A Câmara tem-nos ajudado bastante. Aqui temos este gabinete, o cowork, e a nossa parte de fundição. Estas insta lações são adequadas, mas claro que para mim faria mais sentido ter uma oficina em detrimento dum gabinete, uma vez que estou a produzir joias. Para isso irei concorrer ao edital para a aquisição de um espaço de oficina. ○

Hélder Santos

Sou industrial de ourivesaria. Já tinha tentado concorrer há uns anos atrás, mas ainda não tinham espaços disponíveis. Sou natural de cá e trabalhava em casa. A minha oficina era nas traseiras da casa, e misturar trabalho com casa é sempre complicado. Entretanto, surgiu esta oportunidade e estou bastante satisfeito. Aqui temos um horá rio, temos o trabalho, temos os recursos, temos a Casa da Moeda aqui por baixo, e é mais fácil chegarmos ao que pretendemos. Temos outra projeção.

Consegue satisfazer-me em pleno, porque fazemos aqui todo o tipo de serviços, desde trabalhar com outros ourives e fabricantes, conseguir atender um cliente final, alguém que quer uma peça especial, e conseguimos levar o projeto do início ao fim. Fazemos peças por encomenda, peças de catálogo, coleções para apresentar em épocas como o Natal, o Dia da Mãe, a Páscoa, etc. Estamos a fazer o projeto de vendas online e já temos uma página.

Estamos aqui há 1 ano e o meu objetivo é continuar. ○

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 25 DESTAQUE

DIA NACIONAL DA PARALISIA CEREBRAL:

APPC com presença tripla em Évora

A Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC) marcou presença em Évora nas comemorações do Dia Nacional da Paralisia Cerebral, evento que durante uma semana se traduziu na realização de inúmeras atividades de cariz cultural, des portivo e (in)formativo.

Formalmente assinalado desde 2014 – de pois de decisão unânime na Assembleia da República– as comemorações deste ano fo ram, também, o “retomar” de alguma nor malidade a nível de eventos presenciais e da participação de elementos de todo o país (continente e ilhas).

Em iniciativa conjunta da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cere bral (FAPPC) e da Associação de Paralisia

Cerebral de Évora, as comemorações deste Dia Nacional contaram com relevante pre sença e participação da APPC.

A 20 de outubro, na Escola Manuel Fer reira Patrício, realizou-se um sarau cultural e desportivo. Nesse dia, entre várias outras apresentações, da APPC atuaram o coletivo “Era uma vez...Teatro” e os appSound. Já no dia 21 de outubro, em Seminário realizado no Auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, um dos painéis do encontro contou com a divulgação do Guia “Eliminar barreiras, mudar atitudes” – estando tal apresentação a cargo de Eunice Salazar e Sofia Montene gro, técnicas da APPC. A “Inclusão social em rede – perspetivas sobre a paralisia ce rebral” foi o mote para um encontro repar tido por três painéis. Das muitas presenças

a assinalar, destaque para Humberto Santos, Presidente do Instituto Nacional para a Reabi litação, na cerimónia de abertura, e para Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclu são, na sessão de encerramento. A recordar, também, as mensagens enviadas (e transmiti das) de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e de João Costa, Ministro da Educação, na abertura do Seminário.

Para Rui Coimbras, Presidente da FAPPC, estas comemorações ficarão na memória de todos “pela quantidade e diversidade de atividades”, mas, também, por se terem transformado numa “semana absorvente, mas plenamente satisfatória pelos resulta dos atingidos e pela envolvência de várias centenas de pessoas com paralisia cerebral, seus cuidadores, familiares e técnicos de inúmeras instituições”. ■

Posto de Vigia

GUERRA NA UCRÂNIA

SUFOCA A EUROPA

1 – Há quase nove meses que o exército russo entrou em território ucraniano, no que foi designado por Putin como “ope ração militar especial”, com o objetivo de tomar o poder em Kiev, substituindo o Pre sidente Zelensky por um fantoche de Mos covo. Para os estrategos políticos e militares do Kremlin a chegada das tropas russas à ca pital ucraniana seria uma questão de sema nas, e a conquista do poder ficaria por dias.

A verdade é que, após 270 dias de guer ra o exército russo demonstra um enorme desgaste, perdeu dezenas de milhares de militares, e milhares de aeronaves e carros de combate sem conseguir um único obje tivo de forma consolidada. Sendo certo que os russos ocupam importantes parcelas do território a nascente e a sul, tais conquistas estão longe de representarem o poder, e muito menos dominarem as populações.

2 – Para o fracasso do exército russo tem sido determinante a ajuda a Kiev dos países da União Europeia, do Reino Unido e dos Estados Unidos. São milhares de milhões de euros e dólares em donativos e emprésti mos, milhares de toneladas de armamento, e formação específica nas artes da guerra aos militares ucranianos. Acresce ainda a informação estratégica sobre as posições russas, conseguida pelos serviços de espio nagem ocidental.

Em desespero de causa, Putin manda disparar diariamente, desde há meses, mi lhares de mísseis sobre tudo o que mexe em território ucraniano, deixando para trás um cenário de destruição generalizada. Peritos da ONU afirmam que o nível de destruição de cidades inteiras e infraestruturas funda mentais já terá ultrapassado os danos da II Guerra Mundial. Se os russos não conquis tam, destroem tudo numa assumida política de terra queimada.

NOVA COMISSÃO DE RESIDENTES NA “VILLA URBANA”

Depois da realização, a 26 de outubro, das elei ções para a Comissão de Residentes da “Villa Ur bana” de Valbom foi a vez de, a 4 de novembro, se efetivar a tomada de posse dos elementos eleitos. Inês Braga e Luís Pedro Silva foram os moradores escolhidos para o período 2022/2023.

A tomada de posse dos eleitos aconteceu em cerimónia que, além de muitos dos moradores da unidade residencial da Associação do Porto de Pa ralisia Cerebral, contou com a presença de Abílio Cunha, Presidente da Direção da instituição. Em curtos discursos de agradecimento, Inês Braga e Luís Pedro Silva comprometeram-se a dar voz a todos os moradores e, ainda, a promover o respei to e colaboração. ■

3 – Ora, sem fim à vista num horizon te próximo, esta guerra já terá custado a vida a mais de 250 mil pessoas entre civis ucranianos e militares de ambas as partes, e ninguém sabe até onde poderá ir o rasto da morte. Se os custos desta guerra já são quase incalculáveis para a Ucrânia, também a União Europeia está a suportar diretamen te uma pesadíssima fatura, e a ver as econo mias dos seus estados membros em grandes apuros.

Por tudo isto não faltam os apelos, vindos de todos os quadrantes, para que se ponha fim a este pesadelo. Mas ninguém vislumbra como poderá parar a guerra, se militarmen te qualquer das partes parece em condições de resistir ainda por muito tempo. Assim sendo, cabe à comunidade internacional, com especial enfoque às Nações Unidas e à União Europeia, tudo fazer para criar as condições justas que permitam por fim ao conflito. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 26 CULTURA
os seus resíduos volumosos fora de uso: eletrodomésticos, mobiliário, colchões e outros similares 800 200 129 224 662 650 A Câmara Municipal de Gondomar, AGENDE A SUA RECOLHA RECOLHE GRATUITAMENTE OU DEPOSITE NO Ecocentro da Cal, em S. Cosme NÃO MONOS ABANDONE OS SEUS dias úteis 9h às 12.30h e das 14h às 17.30h C M Y CM MY CY CMY K Anuncio_Vivacidade_RECOLHA_MONOS.pdf 1 13/07/2022 16:49:40

“CURTA ONIRIS”, de Raquel Levi, vence a 7ª edição do Concurso de Curtas-Metragens de Fânzeres e São Pedro da Cova

A cerimónia de entrega de prémios realizou-se no passado dia 29 de outubro, no Auditório da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova. O júri, ligado à área cinematográfica, foi cons tituído por Paulo Ferreira, Pedro Ferreira e Pedro Quintão.

Depois de uma grande afluência, com cerca de 100 ins crições, de vários pontos do país e do mundo, como Espa nha e Brasil, foi premiada, no passado dia 29 de outubro, “Curta Osiris” de Raquel Levi, a Curta-Metragem vencedo ra da 7ªedição do concurso.

Segundo Sofia Martins, Presidente da Junta de Fânzeres e São Pedro da Cova, o elevado número de curtas a concurso foi “algo inédito, e surpreendemos a freguesia e a população, e mesmo o concelho com a cerimónia”.

Ao longo da cerimónia foram ainda distinguidas, com duas menções honrosas, “Tank”, realizada por Matilde Machado e “Johnny White”, de Gonçalo Santos. Como Prémio Local foi destacada a curta “Fora de Jogo”, do realizador José Freitas.

A cerimónia iniciou com um momento musical, protagoni zado pelo duo Ricardo Sousa e Vítor Sousa, tendo terminado a atuação com a música do filme “O Padrinho”. Foram convi dados para assistir ao evento entidades da área do cinema, com o intuito de projetar o próximo ano.

Pedro Barbosa, da comissão organizadora do evento, salientou que “o concurso foi um sucesso, destacando-se a qualidade das curtas apresentadas, nomeadamente da local, mostrando que Fânzeres e São Pedro da Cova é uma terra de cinema”.

O evento teve o patrocínio de Castro Imóveis e da Media Partner Canal Quintão. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 28 CULTURA

JUNTA de Fânzeres e São Pedro da Cova leva crianças ao circo

Este ano, a Junta de Freguesia de Fânze res e São Pedro da Cova quer promover a ida ao circo a um preço acessível para as famílias. Seguindo a tradição da época na talícia, o Circo está de volta a Fânzeres.

No feriado do dia 8 de dezembro, serão realizadas duas sessões do espetáculo cir cense para os alunos do jardim de infância e do ensino primário, da União de Fregue sias de Fânzeres e São Pedro da Cova. Este ano a Junta de Freguesia irá oferecer bilhe tes a cada uma das crianças, sendo que o adulto que a acompanhar poderá comprar o seu bilhete para assistir ao espetáculo por 6 euros. Cada bilhete de criança só permi tirá adquirir um bilhete de adulto por este valor.

Esta é uma atividade extracurricular e o convite foi já direcionado aos agrupamen tos escolares, que farão chegar a mensagem aos pais.

O principal objetivo é, segundo a Presi dente Sofia Martins, “promover um conví vio familiar a um preço mais reduzido”, no qual as crianças podem ser acompanhadas pelo encarregado de educação, ou outro familiar. Caso não seja possível o acompa nhamento da criança, a Associação de Pais estará a par da situação de maneira que ninguém fique de fora. ■

“UM PRESENTE por um Sonho de Natal”

Depois do enorme sucesso do ano pas sado, a Junta de Freguesia de Fânzeres e São Pedro da Cova, vai promover a segun da edição da iniciativa “Um Presente por um Sonho de Natal”. Numa parceria com a Paróquia de Fânzeres, Paróquia de São Pedro da Cova, Conferência Divino Salva dor de Fânzeres e o Projeto Escolhas, o objetivo é oferecer um presente às crian ças que se encontram a ser apoiadas por estas Instituições.

Este ano o projeto foi inovado e adap

tado a cada uma das crianças, individual mente, sendo indicados aos padrinhos ou madrinhas informações sobre a mesma, como a idade, os tamanhos da roupa e do calçado, e se têm algum sonho em espe cial.

Para apadrinhar, esta causa deve con tactar o seguinte e-mail: apadrinhar@ fanzeres-saopedrodacova.pt Os presentes deverão ser artigos em estado novo e en tregues nos edifícios da Junta de Fregue sia, até ao dia 10 de dezembro. ■

FÂNZERES PREMEIA poesia com o lançamento do livro “Em nome da Luz”

Mantendo a tradição de realizar a cerimónia num local emblemático de Fânzeres, a Casa de Montezelo foi o palco escolhido para premiar o autor e dar a conhecer a obra ao público.

Decorreu no passado dia 11 de novembro, pelas 21h30, na Casa de Montezelo, em Fân zeres, a cerimónia de entrega do prémio, e lançamento do livro vencedor do 31º Con curso Nacional de Poesia, “Em Nome da Luz”, da autoria de João Ricardo Lopes. O autor premiado, venceu pela primeira vez o Concurso em 2001.

A cerimónia contou com uma grande recetividade por parte do público, desta cando-se momentos tocantes, como a de

clamação de excertos da obra vencedora, e o momento musical pelo Ensemble do pro jeto Crescendo.pt. O autor, e até mesmo os jurados, mostraram-se surpreendidos com o evento.

Sofia Martins, Presidente da Junta de Freguesia de Fânzeres e São Pedro da Cova sobressaiu a presença do Presidente da Câ mara Municipal de Gondomar, Marco Mar tins, no evento como “sinónimo de que a Câmara vai apoiar estas iniciativas culturais emblemáticas quer na freguesia quer no concelho”.

“Em nome da Luz” já está à venda na Wook, tendo sido já vendidos alguns exem plares. O livro está também à venda na Junta de Freguesia, e pode ser lido gratuitamente na biblioteca de Fânzeres. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 29 CULTURA
GABINETE DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - ARQUITETURA - PROJETOS DE ESPECIALIDADES - LEGALIZAÇÃO DE PRÉDIOS PRAÇA MANUEL GUEDES, 254 - 4420-193 GONDOMAR (FRENTE À CÂMARA MUNICIPAL) Tel.: 220 192 652 - T lm.: 934 368 249 gabineteprojectos ar turguedes@hotmail com ARTUR GUEDES
VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 30 -Inscrições Abertas até ao dia 12 de Dezembro -Início de ano letivo: Janeiro de 2023. - Primeiros Socorros/Noções Básicas de Saúde; - Património Cultural e Paisagístico Português; - Teatro; - Atividade Física e Lazer - História Regional e Local; - Informática na ótica do utilizador; - Inglês; - Oficina de Música;

FEIRA DE GONDOMAR com problemas praticamente resolvidos

Depois de algumas críticas rela tivamente ao novo local da feira, falamos com alguns comerciantes e visitantes para saber a sua opinião. Ouvimos, igualmente, sobre este tema a vereadora responsável pelo pelouro, Aurora Vieira.

Um mês depois da mudança polémica das instalações da Feira de Gondomar para o Parque dos Castanheiros, o VivaCidade quis ouvir a opinião dos comerciantes e vi sitantes da feira sobre as novas instalações.

As opiniões continuam divididas, mas o novo local já conseguiu captar a aceita ção de alguns visitantes. Florisa Moreira, visitante, falou connosco e elogiou o novo local, “Gosto muito da feira, acho que está muito bem organizada, mais que no outro local”. Ermelinda Garcês partilha da mesma opinião, “A feira está muito bem aqui, está muito espaçosa, muito bonita. Até penso que está mais gente”. Por outro lado, alguns visitantes continuam a preferir a localização antiga, como é o caso de Elisabete Santos, “Na minha opinião gostava mais do outro local da feira. O principal problema é o chão”.

Se aos visitantes começa a agradar esta

nova feira, o mesmo ainda não acontece com todos os feirantes. Arnaldo Roque, feirante, fez algumas críticas em relação ao novo espaço, “Não há condições do solo, há muitas anormalidades a nível dos quar

tos de banho, e não há grande adesão por parte da clientela”. Paula Moreira, da Ou rivesaria de Gondomar, está, igualmente, pouco satisfeita “Noto muita diferença na clientela. Em termos de condições, o chão

não tem nada a ver, não se pode estar aqui com a chuva”. Em contrapartida, há feiran tes contentes com o espaço, como é o caso de Maria Albertina, “Estamos muito bem. O terreno é que está mal. Os clientes são os mesmos, quem gosta de nós vem aqui na mesma”.

Face aos comentários dos visitantes e fei rantes, falamos com Aurora Vieira, a verea dora responsável pelos Mercados e Feiras, que reafirmou que esta alteração “foi uma forma de preservar esta tradição” e que “a feira neste lugar tem muitos mais visitan tes e compradores. E é isso que queremos. Relativamente aos problemas apontados, a vereadora responsável pelo pelouro ga rantiu que as melhorias da casa de banho estão em andamento, e está a ser realizado um processo de aquisição para fomentar condições às pessoas com necessidades es peciais, dado que as atuais não as têm. No que toca ao pavimento, este é um problema que já se encontra em procedimento, para ser possível a sua resolução, aspeto que foi destacado pelo Presidente da Câmara Muni cipal de Gondomar, na última reunião pú blica. Sobre o tema, Aurora Vieira, afirmou, “No primeiro trimestre de 2023 pensamos que o problema está resolvido”. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 POLÍTICA 32 E
S
N T R E A CLÍ N IC A DE G OND OMA R E O E DI F ÍC IO M A FAV I

DESCENTRALIZAÇÃO e Regionalização debatidas no Auditório Municipal

O Auditório Municipal de Gondomar foi palco de mais uma "Conferência JN Praça da Liberdade", dedicada ao tema "Descentralizar Fazer o óbvio", que contou com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, no encerramento.

Descentralização e regionalização foram as palavras mais ouvidas durante a mesa redonda que reuniu quatro convidados, António Cunha, Presidente da CCDR-N, Cristina Azevedo, con sultora, Filinto Mota, Presidente da Associação de Diretores de Escola Pública e José Mendes, Diretor Executivo da Fundação Mestre Casais e Ex- Secretário de Estado Adjunto e do Ambien te.

De acordo com António Cunha, Presidente da CCDR-N, os passos que têm sido dados com a descentralização "são partes de uma mesma reforma do Estado que urge fazer. O modo como é montada e estruturada tem tempos e parceiros diferentes".

De acordo com o responsável regional, o país vive num "centralismo asfixiante" que limita o crescimento económico.

"Temos um centralismo asfixiante, que não interessa a ninguém nem ao sítio onde o Poder Central está. A minha máxima neste processo é que Lisboa seja a capital de um país mais rico, é fundamentalmente isso que queremos".

Para Filinto Mota, a descentralização foi positiva para as escolas, sublinhado o sucesso da medida com a não existência de condicio nantes no início deste ano letivo por falhas com funcionários. Contudo, o Presidente da associação que agrega os diretores escolares, admitiu que "este processo trouxe um excesso de burocracia para as escolas".

Por seu lado, a consultora Cristina Azevedo, referindo-se à desconcentração regional do Es tado, recentemente anunciada, que irá atribuir às CCDR’s a gestão de setores como a agricultu ra, educação ou saúde, entre outros, mostrou -se bastante cautelosa. "É claramente um wish full thinking pensar que isto pode estar pronto nos prazos que estão a ser apresentados, o que é gravíssimo porque a regionalização, a aconte cer, é mesmo para acontecer em 2024".

Já José Mendes, ex-Secretário de Estado Ad junto e do Ambiente e atual Diretor Executivo da Fundação Mestre Casais, afirmou que "há pouco interesse em que a regionalização avan ce e, para tal, começam a meter-se condiciona mentos pelo caminho, que algum vai falhar".

O Key Note Speaker desta conferência foi Luís Braga da Cruz, apoiante confesso da re gionalização e ex-Presidente da  Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (1986-1995 e 1996-2001), começou por lembrar que o debate sobre este assunto dura já há "20 ou 30 anos, no meu caso", questio nando "porque é que isto não converge?".

Para o ex-responsável regional, a "descentra lização política é a essência da democracia par ticipativa porque a subsidiariedade é apanágio das democracias sólidas e mais avançadas que se afirmam".

"Não regionalizar é apostar na manutenção do centralismo, é preciso ter isso em conta. Não regionalizar é apostar num modelo centra

lizador que já demonstrou que não resulta, que só acentua assimetrias e mantém situações de privilégio. O que está em causa é o progresso do país, não é o progresso de Lisboa. Neste mo mento Lisboa está a contribuir negativamente para o crescimento do país, são dados da Co missão de Coordenação.

A regionalização não é uma varinha mágica que resolverá os problemas todos, mas dá um grande contributo para que a gente encare os problemas do desenvolvimento de uma forma muito mais coerente".

No decorrer da sua intervenção, Luís Braga da Cruz lembrou ainda uma frase que Valente de Oliveira lhe disse durante uma conversa so bre regionalização.

"O Professor Valente de Oliveira, num mo mento em que eu estava a falar entusiasti camente da regionalização disse-me, "tenha cuidado, os verdadeiros inimigos da regionali zação só se vão manifestar quando ela estiver iminente". Palavras sábias porque, de facto, quando não há iminência das regiões serem criadas, vai-se varrendo o assunto para baixo do tapete com muita facilidade".

No final da conferência, em declarações ex clusivas ao VivaCidade, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, sublinhou a im portância do debate, que ajuda o Governo a explicar a sua estratégia, contribuindo também para um maior esclarecimento das populações.

"A discussão e o debate servem, desde logo, para explicar a estratégia do Governo, os dife rentes passos dessa estratégia e para perceber as dúvidas e receios das entidades e das popu lações.

Apesar de já estarmos num estado avançado da descentralização temos que a continuar a discutir, até para nos questionarmos se a de vemos ou não aprofundar, percebendo como o conseguimos fazer com os diferentes municí pios com diferentes capacidades".

De acordo com a ministra, "a concentração agora anunciada de serviços nas CCDR’s é tam

bém importante ser explicada e discutida. A forma como este processo vai ser feito é muito importante para que as pessoas entendam que vão ter melhores serviços públicos, é isso que nos orienta, termos uma melhor organização do Estado nas regiões, para que os diferentes serviços sejam coordenados pelas CCDR’s.

Desta forma as entidades, as empresas e as instituições terão apenas um interlocutor que depois garante a ponte com os diferentes ser viços. É esse o nosso objetivo, não é eliminar serviços mas sim dar-lhes uma força que não têm quando estão sozinhos.

Quando falamos de desenvolvimento regio nal, uma competência das CCDR’s, ele não se faz sem cultura, sem saúde, sem agricultura ou educação. Essas áreas, a trabalharem em con junto entre si serão muito mais fortes do que isoladamente.

Tenho a certeza que, trabalhando juntas, sob a responsabilidade da mesma instituição, tornarão muito mais fortes as regiões e muito mais eficaz a aplicação dos fundos europeus porque haverá uma estratégia mais articulada e holística.

Havia dois modelos, fazer logo a regionali zação ou fazê-la por etapas, a nossa estratégia é fazê-la por etapas, acreditando nós, e defen dendo, a regionalização".

Marco Martins, autarca gondomarense, que no final falou também em exclusivo à nossa re portagem, destacou Gondomar como "um dos bons exemplo a nível nacional daquilo que é já a transferência de competências, não só do Go verno para a Câmara mas também desta para as Juntas".

Para o autarca este processo "não é fácil por que os 308 municípios portugueses são todos diferentes, não há nenhum igual ao outro".

Apesar dos adiamentos "provocados pela Covid", Marco Martins acredita que "de uma forma geral, a médio prazo, terá ganhos para todos, nomeadamente para a população", um ganho que será ainda maior "". ■

Lixa

O MEU ANIMAL PODE APANHAR CHUVA?

A resposta curta é: depende!

Se por um lado a chuva não deve ser, nun ca, impedimento do animal (cão) vir ao ex terior fazer as suas necessidades fisiológicas, também é verdade que a chuva, em alguns animais, pode ser um facto facilitador de doença.

Se o animal tiver alguma doença que se possa agravar com a presença de humidade e frio (como bronquite crónica ou osteoar trose, por exemplo), os passeios devem sempre ser curtos, e seguidos de uma boa secagem do pelo. Animais com alguns tipos de alergias podem piorar com a presença de humidade, principalmente em áreas do corpo difíceis de secar após o passeio, com pouco ventilação natural, como os ouvidos ou a região interdigital (entre os dedos das patinhas).

O meu animal é completamente saudável: pode ainda assim apanhar chuva? Desde que seja bem seco após o passeio, e caminhe com o máximo do corpo protegido (pelo menos o tronco), não deverá ter problema. São muito importantes os momentos de lazer, e a ver dade é que uma corrida à chuva, saltando pelas poças de água, pode ser um momento de descontração e exercício excelente. Socia lizar não deve ser um capricho, sendo algo imprescindível à saúde mental e felicidade de qualquer cão.

O meu animal tem problemas ósseos/ respiratórios ou alérgicos: pode ainda assim apanhar chuva? Nestes casos, como referido anteriormente, os passeios devem ser mais curtos, procurando proteger as zonas do corpo que nos interessam (como meias im permeáveis no caso de alergias nas patas), ou usando roupa própria, mais quente, no caso de animais com problemas respiratórios/ ósseos.

Como devo vestir o meu animal para a chuva? Para a generalidade dos animais, rou pa impermeável que cubra o tronco e abdó men é suficiente, eficaz, e mais confortável. No caso de termos que usar acessórios espe cíficos para outras partes do corpo (como as meias impermeáveis), os animais devem ser treinados para os usar, procurando introdu zi-los dentre de casa, primeiro, e sempre as sociado a reforço positivo.

Como higienizar o animal após o passeio? Se apenas estiver apenas molhado, deve limpar com o corpo com uma toalha seca, usando o secador, conforme necessário. Se estiver molhado e sujo, tem a possibilidade de fazer banho completo (pouco prático no dia-a-dia, mas o mais eficaz), ou limpar com toalhetes de higiene canina/ felina. De res salvar que apenas se devem usar toalhetes adaptados à espécie do animal, de preferên cia hipoalergénicos no caso de animais alér gicos. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 33 POLÍTICA
Gonçalo Médico Veterinário Clínica Veterinária do Taralhão

ABERTAS AS CANDIDATURAS ao Eixo + Habitação do Programa Social +

As candidaturas ao Eixo + Habitação do Programa Social + (2ª fase de 2022), que têm como objetivo comparticipar o pagamento da renda ou crédito habitação cujos valores sejam iguais ou superiores a 150€/mensais, a munícipes residentes há pelo menos 6 me ses em Gondomar, estarão abertas até dia 30 de novembro.

As respetivas candidaturas podem ser efetuadas através do Balcão Virtual no site no Município de Gondomar (https://servi cosonline.cm-gondomar.pt/), ou através do envio via correio do formulário de candida tura e a devida documentação. Pode ainda realizar a sua candidatura no Balcão Único de Atendimento.

Pode informar-se acerca do regulamento e a documentação necessária para a inscri ção aqui no seguinte website: https://www. cm-gondomar.pt/.../gabinete-de.../social -mais/ ). Assim como colocar qualquer dú vida no respetivo e-mail: desenvolvimento. social@cm-gondomar.pt . ■

QUALIDADE E BONS

Uma

Nuno Fonseca

Estamos neste momento, tal como nos últimos 50 anos provavelmente, a discutir, uma vez mais, o mapa territo rial e organizacional do nosso país. E as discussões são de vários temas e em vários fóruns.

O atual Governo já assumiu que haverá um referendo sobre a regionalização em 2024, apenas daqui por dois anos, colocando desta forma o tema em cima da agenda política.

Fez-se uma alteração para se poder proceder à eleição dos Presidentes das Comissões de Coordenação Regional pelos autarcas desses territórios, quando antes eram no meados pelo Governo.

Existe um processo de descentralização em curso, com diversas competências a serem descentralizadas do Es tado Central para os Municípios e para as Comunidades Intermunicipais e Áreas Metropolitanas, bem como para as próprias Comissões de Coordenação Regional.

Da mesma forma, existe em curso um processo de des centralização de competências dos Municípios para as Freguesias que, tal como em tudo, tem diversas velocida des mediante o interesse dos envolvidos e, digamos, um pouco também pela zona do território onde se encon tram.

Por outro, um pouco por todo país, nuns locais mais do que noutros, discute-se também a possibilidade existente até ao final do ano de reverter o mapa de agregação de algumas Freguesias através da mal fadada “Lei Relvas”.

O país administrativo e de gestão de fundos está dividido em NUTS e a nível politico/organizacional em Distritos que hoje em dia, tirando os círculos eleitorais, pouca aplicabi lidade têm nesta matéria da organização administrativa.

Mas a questão importante para estas alterações todas é se a população, aquela que será chamada em 2024 a votar num eventual referendo da regionalização, têm noção da importância destas alterações e desta mesma descentra lização, ou seja se a população, sente no seu dia a dia as eventuais melhorias que se esperam alcançar com todas estas mudanças.

Em muitos casos tenho efetivamente muitas dúvidas e questiono-me se a mensagem está a ser passada da me lhor forma e com o objetivo de podermos mostrar, mas acima de tudo, provar aos cidadãos que um país menos centralizado é um país melhor gerido e, acima de tudo, com mais e melhor serviço publico.

Nos processos de descentralização, tenho poucas dúvidas dessas vantagens e também que muito em breve todos iremos perceber as vantagens do mesmo, seja com a des centralização das competências para as Freguesias quer para os Municípios.

Mas se o país quer avançar para um processo de regiona lização, daqui por dois anos, temos que ser muito mais ambiciosos. Não haverá outra oportunidade senão aquela que acontecerá, parece, em 2024. Não poderá haver um novo chumbo deste processo ou, pior ainda, um alhea mento dos eleitores que origine um referendo não vincu lativo com uma expressão eleitoral abaixo dos 50%.

Não haverá uma outra oportunidade nas próximas déca das. Este é o momento e todos os que têm responsabili dades Governamentais, Regionais e Locais, sejam Muni cípios e/ou Freguesias, precisam de começar desde já a trabalhar para este processo e podem fazê-lo de três for mas muito simples: descentralizar; aceitarem competên cias; passarem a mensagem das vantagens do processo. Haver referendo em 2024, será o momento. Não haverá outro. Pelo menos para nós. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 POLÍTICA 34
Reorganização Administrativa seleção de produtos de excelência. Consulte a Página 3 deste jornal.
PREÇOS
O projeto tem como objetivo compartici par o pagamento de renda ou crédito habi tação

“NESTE NATAL Compre + Local”

O propósito da campanha é incen tivar os gondomarenses a comprar no comércio local.

De 26 de novembro de 2022 a 7 de janei ro de 2023, iá decorrer a campanha “Neste Natal Compre + Local”, com o objetivo de incentivar os gondomarenses a comprar no comércio local, dinamizando o tecido económico do concelho. A iniciativa irá premiar consumidores que efetuem com pras nos estabelecimentos comerciais ade rentes, estando previstas perto de 70 ofer tas por semana.

Para aderir à iniciativa e habilitar-se aos prémios, os consumidores devem efetuar compras de valor igual ou superior a 24 euros e pedir a fatura com o número de contribuinte. As faturas devem ser regis tadas, e cada participante está limitado a três registos por semana. Para cada um dos registos é gerado um número informático que será integrado no universo dos regis tos semanais, sendo, posteriormente, inse ridos na plataforma de sorteio.

Entre os prémios, que estarão semanal mente em jogo, estão incluídos televisores, aspiradores robot, máquinas de café e trol leys. Os vencedores serão informados por e-mail ou contacto telefónico.

Os clientes, podem registar as suas fatu ras, a partir do dia 26 de novembro, no se guinte website https://compremaislocal.pt/ cliente/ . Quanto aos comerciantes, podem efetuar o registo de adesão no website: ht tps://compremaislocal.pt/comerciante/

Além desta iniciativa será ainda realiza do um concurso de montras, o Montra +, onde os estabelecimentos são desafiados a submeter, na plataforma referente à cam panha de incentivo ao comércio local, uma

ABERTAS AS CANDIDATURAS para o “Natal Solidário 2022”

As candidaturas decorrem até ao dia 25 de novembro, no Balcão único de Aten dimento, Espaços +Família, ou através do Balcão Virtual

Estão abertas desde dia 14 de novembro as candidaturas para o programa “Natal Solidá rio 2022”, um projeto destinado às pessoas e famílias do Município em situação de maior vulnerabilidade socioeconómica. A iniciativa tem como propósito atribuir a estes muníci

HOSPITAL FERNANDO PESSOA

A Maria Vitória é uma menina de 4 anos que, regularmente, apresentava otites, amigdalite e dificuldade em res pirar durante a noite. Apesar da sua jo vem idade, na consulta de ORL - Otor rinolaringologia realizada no Hospital Fernando Pessoa, a Maria foi diagnos ticada com hipertrofia das amígdalas e das adenoides. As medidas conservado ras instituídas não foram eficazes para a prevenção de novas crises e, por isso,

pes um Cabaz de Natal, sob a forma de va les, destinados exclusivamente à aquisição de géneros alimentares, e que podem ser utilizados nos estabelecimentos comerciais aderentes até 13 de janeiro de 2023. As candi daturas encerram no dia 25 de novembro, e podem ser formalizadas no Balcão Único de Atendimento, e no site da Câmara Municipal de Gondomar, na secção Balcão Virtual/Ser viços Online. ■

foi necessário recorrer ao tratamento ci rúrgico - a adenoamigdalectomia.

Acompanhada pelo Dr. Guilherme Machado Carvalho e pela Dr.ª Agne Pas venskaite durante a cirurgia e processo pós-cirurgicoo, poucos dias após a inter venção, a Maria Vitória já consegue respi rar melhor e não necessita de passar por constantes incómodos físicos e práticos, como a falta recorrente à escola pelo seu estado de saúde.

A obstrução nasal acompanhada de in fecções das vias aéreas superiores é o mo tivo principal que traz as crianças à con sulta de ORL.

O Hospital Fernando Pessoa sempre aqui por si e pela sua saúde! ■

imagem da sua montra, que será votada pelos clientes. As montras com mais votos serão premiadas, sendo o primeiro prémio um computador, o segundo um IPad e o ter ceiro um aspirador vertical, todos produtos

DE SUCESSO

úteis para serem utilizados no estabeleci mento comercial.

Os consumidores podem votar na sua montra favorita aquando realizado o registo das suas faturas. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 35 POLÍTICA
CASOS - O caso da menina Maria Vitória

GONDOMARENSE foi o português melhor classificado no Mundial de Trail

A prova decorreu no início do mês, na Tailândia.

Pedro Barros foi o melhor português no Mundial de Montanha e Trail Run ning, que decorreu no início do mês de novembro, em Chiang Mai, na Tailân dia.

Na prova, Pedro Barros cumpriu os 38 km da corrida curta em 3:38.29 horas, classificando-se no 28º Lugar.

Na prova de corrida longa, a gondo marense, Lucinda Sousa, cumpriu os 78 km em 11:26.46 horas, terminando no 50º Lugar.

Dos 14 atletas portugueses seleciona dos para a prova do Mundial Trail, dois são gondomarenses, sendo esta uma prova de que o Trail Gondomarense tem influenciado e impulsionando o su cesso além-fronteiras. ■

CLUBE NÁUTICO de Marecos realizou Regata Internacional

O evento contou com mais de 850 atletas, divididos por 35 clubes.

No dia 19 de novembro, decorreu em Ma recos, a Regata Internacional de Gondomar Eurorregião Norte de Portugal e Galiza- Tro féu Cláudio Poiares.

Esta prova foi organizada pelo Clube Náu tico de Marecos e teve o apoio da Câmara Municipal de Gondomar e da Federação

Portuguesa de Canoagem.

Nesta primeira edição, a equipa dos Ge meses foi a grande vencedora.

Destacou-se na prova K1 seniores José Ramalho, campeão do mundo em k2, e vice-campeão do mundo em K1, que foi o grande vencedor, seguido de Emanuel Silva, vice-campeão olímpico em 2021 e Rodrigo Martins, completando o pódio. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 36 DESPORTO DEIXE QUE A NOSSA EQUIPA SE PREOCUPE POR SI CONTACTE-NOS E FAÇA A SUA SIMULAÇÃO 225480542 geral@euriseguros.pt www.euriseguros.pt CONTE COM A NOSSA EXPERIENCIA DE 50 ANOS EM SEGUROS CONTACTE-NOS E SURPREENDA-SE COM AS CONDIÇÕES QUE PROPOMOS PARA OS SEUS SEGUROS OU OS DA SUA EMPRESA 225480542 251648105 R Boavista 600 - Rio Tinto R Eng Duarte Pacheco Lj 2 – Monção www.euriseguros.pt geral@euriseguros.pt

RICARDO SANTOS “Nós defendemos esta bandeira”

Apaixonados e dedicados ao asso ciativismo, Ricardo Santos e Mário Fonseca são o presidente e vice-presi dente do A.D. Leões Cabanenses F.C. Falamos com ambos para conhecer, e saber quais os projetos desta associa ção.

Como começou a associação?

Esta associação celebrou o seu sexagé simo quinto aniversario este ano. A asso ciação começou com futebol amador, de pois tivemos uma vertente muito grande de ciclismo, foi uma coisa mesmo muito grande, acho que é o verdadeiro estandar te desta associação, chegamos a ter dois atletas na seleção nacional, o Ivo Fernan des e o André Cardoso. Entretanto, fomos tendo futsal amador, pesca também. Na al tura toda a conjuntura dava um bocadinho mais de vida ao associativismo. Atualmen te o associativismo está um bocadinho li mitado.

De que forma angariam os fundos para a associação?

É através do bar, das cotas dos sócios e dos patrocinadores. Nós temos um lema muito grande, nós não temos dinheiro, mas conseguimos tudo! Durante estes dois anos de pandemia, as contas não se paga ram sozinhas. Houve três empresas que tiveram um papel fulcral nesta associação, a “Oficina”, a “Celior”e a “D’Ouro Jóias”.

programado, e com a pandemia ficou em suspenso.

Que projeto seria esse?

Nós conseguimos um contrato de co modato das antigas instalações da Junta de Freguesia de Jovim, que na altura não era União de Freguesias. Esse edifico foi -nos cedido para desenvolvermos essa tal vertente social que incluía serviços de en fermagem, apoio domiciliário, refeições, etc. Entre 2017 e 2019 munimo-nos de todas as estruturas necessárias para esse projeto. Uma ressalva muito grande, nós sentimo-nos muito apoiados pela união de freguesias e pela Câmara Municipal. Com a pandemia, tudo aquilo que demoramos nesses dois anos a montar, desmoronou-se completamente.

Vão reformular novamente o projeto de ação social?

Dentro das nossas possibilidades, vamos tentar que se volte a reunir uma equipa boa, como acho que tínhamos. Um plano que estava otimizado dentro daquilo que tÍnhamos idealizado. Vamos tentar voltar a abraçar isso. Dentro desse contrato havia várias vertentes, portanto, a parte da edifi cação e obras do edifício é uma responsa bilidade do município. Mas nós tínhamos a responsabilidade dos ladrilhos, das casas de banho, … Isso nessa altura foi tudo fa lado com essas empresas que se disponi bilizaram claramente para ajudar. Agora já não estão disponíveis.

O que é necessário para tornar exe quível o projeto?

Recursos humanos.

Como seria esta vertente de ação social? A vertente de ação social tinha incluída

uma sala de lavandaria gratuita para os fre gueses de Jovim. Iriamos ter um consultó rio e enfermagem e um de psicologia. E te ríamos um serviço de apoio domiciliário, no qual pensamos incluir serviço de almo ços e algum serviço de geriatria, porque a resposta não é de todo suficiente para a procura. Num dos pisos funcionaria tam bém um centro de dia para os jovinenses.

Que atividades desenvolvem atual mente na associação?

Dança e movimento sénior. Em relação à dança estamos muito motivados, temos um grupo muito grande, foram convida dos inclusive a fazer a abertura do espe táculo do David Carreira. Nesta vertente estão incluídos escalões desde as crian ças, até a uma vertente direcionada para as mães. Temos também outro grupo de dança, algo mais urbano, constituído por 11 elementos. Quanto ao movimento sénior, somos pioneiros.

Quantos sócios tem a vossa associa ção?

Atualmente, temos cerca de 140 só cios, mas chegamos a ter 300 sócios pa gantes.

O que vos faz continuar no associa tivismo?

É o prazer que se tem, é o sorriso que tens. Aquele cliente que deixa vasos à nossa porta para vendermos, que não deixa de vir aqui por estar um dia mau, que não deixam de entrar ali dentro e dar uma mão a funcionário do bar. O mínimo, e o mais fácil que podemos fazer é dar o suporte e agradecer-lhes, mantendo esta porta aberta. Sabemos que se esta porta estiver aberta, eles estão contentes, têm um sítio para vir. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 37 DESPORTO
Essas três empresas chegaram, inclusive, a pagar mensalidades do banco. Nós tínha mos também um projeto de ação social

GONDOMARENSE PEDRO MARQUES é Campeão Europeu e Mundial de andebol em cadeira de rodas

Pedro Marques tem 47 anos, natural de Gondomar ficou paraplégico após um acidente de mota. Com um assumido espírito competitivo começou a praticar remo adaptado até que foi desafiado para experimentar o andebol, modalida de que nunca mais abandonou.

Em Leiria, Pedro Marques e os restantes co legas de seleção tornaram-se, simultaneamen te, campeões europeus e do mundo da moda lidade, títulos que agora espera que tragam mais visibilidade e apoios financeiros.

Como é que se inicia no andebol adaptado?

Pratico remo no Clube Naval Infante D. Hen rique e a Etelvina um dia convidou-me para experimentar o andebol, experimentei e nun ca mais saí de lá. O meu treinador de remo na altura é o meu atual treinador de andebol, o que ajudou na adaptação.

Ainda pratica remo?

Sim, contino a praticar remo.

Entre o andebol e o remo, qual é a maior paixão?

É o andebol, claramente.

Sempre fui mais de desportos coletivos do que individuais. O remo adaptado é um des porto individual, em Portugal só existe essa modalidade. No andebol as coisas são diferen tes, é um jogo de equipa.

O remo é um complemento, em termos fí sicos é mais exigente do que o andebol, mas a verdadeira paixão atualmente é o andebol.

Já passaram alguns dias desde a dupla conquista. A esta distância, a ficha já caiu? Já deu para perceber a dimensão do feito alcançado?

A ficha está a começar a cair. Fizemos his tória no andebol em cadeira de rodas porque fomos os primeiros a ganhar estes dois títulos oficiais.

Agora começamos a ver as notícias, os ví deos, as fotografias, etc, e a ficha vai caindo que realmente fizemos história.

Podem passar 30, 40 ou mais anos, quan do forem ver aos cadernos quem foram os primeiros vencedores destes campeonatos, o meu nome e o dos meus colegas estará lá. É um orgulho imenso, um legado que deixamos para outros que possam vir e até fizer melhor que nós.

Quando partem para Leiria, havia a consciência que isto era possível?

Sim, havia essa consciência. Temos cons ciência do nosso valor, fomos pioneiros no desenvolvimento deste desporto.

O nosso percurso remonta a 2010, eu entrei um pouco mais tarde, que foi quando come çamos a desenvolver o andebol em cadeira de rodas em Portugal.

Temos uma excelente seleção, quer a nível individual, quer coletivo, para lutar pelo quer que seja.

O objetivo do andebol em cadeira de rodas é ser uma modalidade paralímpica, pelo me

nos em 2028, e está a tentar-se que seja uma modalidade de demonstração em Paris 2024. A expectativa é que muitos países vão investir forte neste desporto para poderem lá chegar, e nós não podemos ficar atrás.

Não somos um país rico, mas este ano já foi possível a federação dar-nos melhores condi ções (mais estágios, mais tempos de treino, melhor equipamento, etc), notamos uma cla ra evolução em relação aos anos anteriores.

Do que é que prescindiu para ser um desportista deste nível?

Para se chegar a este nível é preciso pres cindir de muita coisa. Os treinos são feitos à noite, às terças e quintas, há os estágios fora e os jogos aos fins-de-semana. Tudo isto tira-nos tempo livre e tempo com a família.

Sou casado e tenho um filho com 12 anos, é o tempo com eles que perco. Depois há a questão do esforço físico que vai acumulando, já tenho 47 anos, não sou propriamente um jovem (risos).

É difícil conciliar com a atividade laboral?

Não. Felizmente trabalho por conta própria, sou advogado, por isso não tenho propria mente horários rígidos, e os meus sócios são tranquilos e ajudam sempre que é necessário?

Referiu o aspeto físico, o andebol é um desporto muito físico, jogar em cadeira de rodas é ainda mais difícil?

Não o torna difícil, tona-o diferente.

Muitas pessoas, quando vêm pela primeira vez ficam admiradas, não imaginavam que há tanto choque, tanto contacto físico, imaginam algo mais lento, até porque se associa o des porto a pessoas com deficiência e acha-se que fazemos tudo com muita calma para não nos magoarmos, mas não é nada disso.

Disputar uma competição destas, trazer dois títulos para Portugal, pode também ser uma inspiração para os mais novos que se vêm na mesma situação?

Pode ajudar. O facto de este jogo ser trans

mitido na televisão também ajuda muito. É uma forma das pessoas verem que podemos ter um azar na vida, que existe vida para além disso, que é possível competir ao mais alto ní vel.

Falamos de andebol mas há uma série de desportos que é possível praticar e que as pes soas nem fazem ideia disso.

Esta exposição que vocês (comunicação so cial) nos dão também é muito positiva.

Falando em termos de apoio, é fácil ser profissional de desporto adaptado?

Não. Não conheço ninguém no andebol adaptado que seja profissional, no basquete bol sei que já existem jogadores profissionais, no andebol, em Portugal, isso ainda não existe.

Não existem muitas equipas a competir, os apoios são raros e as cadeiras são muito caras, só para ter uma ideia, uma boa cadeira pode chegar aos 10 mil euros.

Tudo isso é suportado pelos atletas?

Sim. Existem alguns protocolos com autar quias, por exemplo, que nos permitem ter al gumas verbas para estas situações.

Foi também por essa razão que criamos a Associação de Desporto Sobre Rodas, para conseguirmos ir buscar apoios para diversas situações.

Pagam, literalmente, para treinar…

Muitas vezes acontece isso. Eu vou para os treinos, gaste o que gastar, sai do meu bolso, não recebo rigorosamente nada.

O nosso sonho é termos uma carrinha adap tada para treinar e competir, mas isso significa um investimento de cerca de 70 mil euros, di nheiro que não temos. Essa foi também uma razão pela qual criamos a Associação, para conseguirmos ir buscar mais apoios

Para terminar, quais as expectativas para o futuro?

Espero que o futuro seja risonho. Temos que ter objetivos e o nosso é continuar lá em cima.

Manter este título será mais difícil do que o conquistar?

Sim, até porque as outras equipas vão que rer lá chegar, e sabemos que vão ser feitos in vestimentos fortes nesse sentido.

A título de exemplo, em Espanha estão a fazer um concurso para treinadores que já obriga a ter o nível 2 ou 3, o nível 1 já não é su ficiente. Isto significa uma aposta forte neste desporto.

O que representa para o município de Gondomar ter um campeão da Europa e do Mundo nesta modalidade?

Para Gondomar é um orgulho e ao mesmo tempo uma frustração.

Estamos a dar voz a uma modalidade e ao desporto adaptado, que, como o Pedro já refe riu, tem graves constrangimentos financeiros com os atletas a suportarem os custos para competir e treinar, elevando o nome de Por tugal.

Já conheço o Pedro e sei que é um despor tista nato, sendo um exemplo para muitos que estão na mesma condição. Não nos podemos esquecer que também pratica remo - e aqui aproveito para referir que também é um or gulho para nós ter um clube como o Infante D. Henrique, que aposta neste desporto adapta do, no nosso território.

Vamos aproveitar esta oportunidade para mostrar ao país e ao mundo que temos que apoiar mais estas modalidades.

Como é que o município de Gondomar pode ajudar um atleta como o Pedro Mar ques?

O município não ajuda atletas a título pes soal, só clubes.

Estamos a pensar, num futuro regulamento, numa forma de ajudar a este nível, que é um patamar de excelência.

Não faz sentido ter um atleta em Gondomar que se orgulha em dizer que é de cá, em levar a nossa marca ao mundo, e nós não o conse guirmos apoiar para treinar, vamos mudar isso, num curto espaço de tempo, já no pró ximo ano.

Só é necessário colocar uma cláusula para que possamos, ao mais alto nível, apoiar indi vidualmente os atletas que o atinjam.

Fica bonito dizer que somos inclusivos, co locar isso em prática é que nem sempre é fácil.

Reconheço estas dificuldades e que muitas vezes dizemos como palavras de circunstância que queremos estar ao lado do desporto adap tado, mas depois os responsáveis políticos não formalizam esse discurso.

Como vereador do desporto fica o com promisso de no próximo ano haver apoio para estes atletas?

Os nossos clubes são majorados no apoio financeiro por integrarem modalidades e atletas de desporto adaptado, o passo que agora queremos dar é conseguir apoiar um atleta individualmente, é esse o nosso com promisso. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 38 DESPORTO

RÚBEN ROLÃO: “Acho que o momento alto da minha carreira foi este cinto”

Rúben Rolão sagrou-se Cam peão Europeu PRO-Am de Full Contact 67kg de kickboxing na Áustria, é treinador da modali dade em Fânzeres e reside em São Cosme.

Como é que descobriste que gosta vas de kickboxing?

Comecei a treinar com 13 anos. Uma vez um colega convidou-me para ir fa zer um treino de kickboxing, nem sabia o que era isso. Fui lá experimentar, es tranhei, mas depois desse primeiro dia nunca mais larguei. Efetivamente conti nuei a treinar. Fui várias vezes campeão nacional amador, que jogas em ringue, mas com capacete e não só. Fui várias ve zes campão nacional e regional, cheguei também a ser ibérico. Subimos a pro fissional, fiquei agenciado, e foi aí que passei para a equipa onde estou atual mente, e nunca mais larguei, mas ainda tenho amizade e laços com o meu antigo treinador. Já estou com ele há muitos anos ainda nesta equipa e basicamente engrenei com o mestre César, que toda a gente conhece, e que me fez crescer bastante e ter oportunidades que nun ca imaginei ter. Basicamente estamos a falar de 22 quase disto, com muitos mo mentos bons, menos bons, mas sempre com o mesmo amor á camisola.

E como foi a transição para a com petição profissional?

A disponibilidade, mais entrega, mais tempo de treino, mais responsabilidade. Foi uma experiência diferente, senti me muito bem, treinei como se não hou vesse amanhã, mas acho que foi aquele passo que me fez mostrar é isto que eu quero mais do que nunca e é aqui que eu vou conseguir alguma coisa.

Como são os treinos?

Normalmente, para manter ritmo, ten tamos, e o que é recomendado são, 3 ou 4 treinos por semana de kick. Se queres dar aquele passo e exigir mais de ti tem de ser todos os dias é verdade. Agora se vais competir, pelo menos eu falo por mim, eu faço bi-diários, faço um treino físico, um treino técnico. Nem todos os treinos são iguais ou com a mesma inten sidade.

Antes da entrevista falaste-nos que tiveste uma miocardite. Quando foi exatamente?

Foi há cerca de 1 ano e meio. Eu tive alta médica em setembro e comecei logo a treinar como se não houvesse amanhã, só o facto de poder correr devagarinho foi maravilhoso. Mas pensei para mim, pronto vamos com calma, o teu cérebro vai dizer uma coisa, mas o teu corpo vai dizer outra, vamos com calma, janeiro comecei a fazer um pique e aí a carregar

na máquina e felizmente correu bem, senti me bem e com cuidados médicos é verdade, mas segundo o que o médico me disse não havia nada que me pudes se inibir de voltar à autorrotação.

A partir da recuperação voltaste ao ativo. Como é que começou a pre paração para marcares presença no campeonato da Europa, na Áustria?

O Campeonato da Áustria basicamen te antes do verão já falávamos. Fui-me então preparando com calma, a malta de férias e eu a treinar sempre no ritmo para conseguir estar bem, mas sim, trei nar aqui, outras equipas às vezes vinham treinar connosco para criar intrusão, criar rotinas. Eu inscrevi-me em 3 moda lidades. Em 3 dessas 3, consegui meda lhar em 2 e ganhar um cinturão numa, que foi ótima, porque felizmente até não só nos miúdos, todos os atletas, toda a gente medalhou em todas as modalida des que fizeram. E estamos a falar entre 80 a 90% de toda a comitiva foi ouro, foi muito muito bom. Não é só mérito meu, mas eles também estiveram muito bem, até os miúdos foi maravilhoso, foi impecável.

Qual é a duração de cada um dos as saltos?

Depende. Nível profissional normalmente fazes 4 assaltos de 2 minutos, os títulos pode ser por exemplo, 2 assaltos, 5 minutos, ou então 3 assaltos 3 minutos, como há muitas vezes no UFC, ou 5 assaltos de 3 minutos, é variável, normalmente é pré acordado. Pode parecer rápido mas quando estás lá dentro acredita que não é nada rápido.

E a nível de financiamento como fun ciona?

Por norma é do nosso bolso, a não ser que a equipa portuguesa tenha algum pa trocinador e comparticipe, mas isso é 1%, e mesmo assim não financiam, tens sempre de meter do teu bolso, e estamos a falar dos atletas que foram foi ajuda dos pais, amigos, patrocínios, teve que ser, isso aí não tens a menor hipótese. Mas isso sempre foi assim infelizmente.

Além disso também és professor cer to?

Também dou aulas de kick, uma das ale grias que tenho é poder dar aulas e é bom passar e partilhar um bocadinho daquilo que já aprendi. Hei de aprender muito mais, a saber que há pessoas que gostam da mo dalidade e que me apoiam e que veem isto como um desporto saudável.

Tens alguma coisa ainda por conquis tar?

O cinto profissional português, e também não vou dizer que não gostava de fazer mais um assalto no campeonato do mundo, e gostava de fazer mais um campeonato do mundo no final do ano, mas vamos ver o que o corpo diz. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 39 DESPORTO

LEONARDO GAIO sagrou-se campeão nacional de MX65 na Madeira

Depois de passar por uma lesão, o piloto da Moto Jovinense, de apenas 11 anos, conseguiu agarrar a vantagem na prova. Falamos com o jovem, e com os pais para saber mais acerca desta modalidade, e como foi vencer o Campeonato Europeu.

Como começou a tua paixão pelo Mo tocross?

Desde que eu era bebé sempre gostei de motas. A partir daí o meu pai e a minha mãe descobriram que eu tinha uma paixão pelas motas. Comecei a treinar numa pista. Eu tenho uma quinta com uma pista peque na, e comecei a treinar aí. Depois vim para aqui para uma pista que há em Jovim. Fui evoluindo para uma mota maior e mais po tente e começamos a fazer corridas, porque também gostava muito de um piloto, o Ri cardo Sousa, da mota Jovinense que era o meu ídolo na altura, e sempre foi. Comecei a vê-lo e também queria fazer como ele. E comecei a ir às competições.

Qual foi a tua primeira competição?

Foi em Rio Maior no troféu Yamaha em 2017. Fiquei em 14º.

Antes desta competição sofreste algu mas lesões. Como foi ficar fora da pista por uns tempos?

Na primeira lesão estava com um ritmo muito alto, a fazer europeus e a treinar para uma prova do europeu. Tive uma queda num salto em que fraturei a clavícula e o braço, e tive outra queda em França, num dos mundiais só de Yamaha e rasguei a perna, tive de levar muitos pontos. Custou muito. Queria muito ir andar outra vez de mota. Tenho treinado mais porque perdi al gum ritmo e tenho que recuperar outra vez o ritmo anterior.

Depois de estares algum tempo afasta do dos treinos e recuperares das lesões, qual foi a sensação de vencer na Madei ra?

Foi a primeira vez que visitei a bela ilha da Madeira e com todos estes imprevistos foi uma muito boa sensação ter vencido a prova.

E quando voltaste, como foi a rece ção?

Deram-me os parabéns, todos ficaram fe lizes pelo meu feito.

E quais são os teus planos para o fu turo?

Quero seguir o motocross. O meu sonho é ser um dos melhores do mundo na mo dalidade, e para o futuro quero melhorar muito, aprender mais e ser um dos melho res. O desporto de motocross é muito difícil financeiramente, muito difícil de sustentar. Vou tentar com o apoio de muita gente, e esforçar-me para conseguir que alguma das

equipas lá de fora, me dê uma oportunida de, para eu tentar ir lá para fora, para o alto nível de motocross.

Em relação aos pais. Quando é que perceberam que o Leonardo gostava de motocross?

As primeiras vezes nem nos caiu a ficha

do que era o Motocross. Nós oferecemos -lhe uma motinha, para ele se divertir um bocadinho, mas depois quando ele fez a primeira prova ficou a meio da tabela, com um sentido de responsabilidade e focado, vimos que realmente se calhar era mesmo isto que ele queria, e ele diverte-se a compe tir. Começamos por fazer aquelas provas do

troféu Yamaha. Depois quando passou para campeonato nacional as coisas começaram a ficar um bocadinho mais duras, um boca dinho mais a sério, e quando começamos a ver a logística que tudo isto do motocross envolve, então aí é que nos começou a cair a ficha.

Nunca lhe disseram que ele tinha de desistir por algum motivo? Por exem plo, o Leonardo abordou a questão de esta ser uma modalidade dispendiosa.

Nunca pusemos essa hipótese. O único entrave que às vezes vamos tendo é moldar o método de treino e de evolução mediante o nosso orçamento familiar. Ele podia estar nuns patamares mais acima e temos que re cuar um bocadinho porque é um desporto muito dispendioso, e ele já vai tendo alguns apoios, a nível de marcas. Neste momento temos a ajuda da Federação Portuguesa de Motociclismo, a nível de provas em que ele vai representar a seleção. A nível de cam peonato europeu, a Federação Portuguesa de Motociclismo dá uma boa ajuda, porque paga as inscrições e o seguro, que é muito dispendioso. Mas desistir nunca. Aliás sem pre lhe dissemos que desistíamos no dia que ele nos dissesse que já não tinha gozo a fazer isto, e que se então ele quisesse desis tir nós desistíamos. Enquanto ele não disser isso nós estamos aqui.

Para encerrarmos a entrevista. Leo nardo, com todo o teu empenho e apoio dos teus pais, qual é o teu maior sonho dentro da modalidade?

Ser o melhor do mundo! ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 40 DESPORTO

“TEMOS CONSCIÊNCIA que se sairmos de livre vontade, sem ter um sítio, nunca mais nos vão querer resolver”

Fundado em 1996, o Grupo de Cicloturis mo de Fânzeres, também conhecido por Ci clo Cabanas, nasceu de cinco jovens da Rua de Cabanas. Ao longo dos anos o grupo foi crescendo, chegando a ser constituído por cerca de 100 atletas.

Começaram num café, e anos mais tarde surgiu a oportunidade de se deslocarem para o edifício onde se encontram hoje, na Rua Santa Ovaia, em Fânzeres, um espaço na posse dos Bombeiros.

A associação é bastante ativa, participa em muitas provas de cicloturismo do Nor te, e estão sempre com a intenção de captar crianças e jovens aficionados pelo despor to.

O principal problema começou, quando

a 2 de dezembro de 2020, receberam uma carta dos bombeiros com ordem para deso cupar o espaço, até ao dia 31 de dezembro de 2021. A associação respondeu à carta com a ajuda de um advogado à qual rece beram a resposta de que o propósito seria vender. No entanto, a associação não avan çou com a compra do espaço.

Face a este problema, os responsáveis explicaram que a sua sede está em nome da Câmara Municipal de Gondomar, mas pertence aos bombeiros, com os quais se têm de relacionar em questões ligadas a pagamentos de renda e obras, e defendem “Não temos nada contra a Câmara, nem muito menos contra os bombeiros. Mas também queremos defender a nossa par te. Só isso”.

A associação afirma que não quer preju dicar os Bombeiros, mas sim encontrar al guma alternativa à localização da sua sede, como por exemplo, algum edifício dispo nibilizado pela Câmara ou escolas que se encontram ao abandono. O que preten

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 41 DESPORTO
Valdemar Gomes, José Ricardo, Paulo Costa, Manuel Basto e Rui Alves falaram connosco sobre a ordem de despejo da sua associa ção, o “Grupo de Cicloturismo de Fânzeres”, que ficará sem sede. dem é o auxílio da Câmara Municipal e da Junta para chegarem a um acordo com os bombeiros e ser encontrado um local para estabelecer a sua sede, receber os seus atletas e fomentar a sua atividade. O Grupo de Cicloturismo de Fânzeres, deixa assim um apelo às entidades, “Po diam ter alguma dignidade para podermos continuar a atividade, que é fomento e di vulgação de cicloturismo”. ■

STUDIO AND SCHOOL BY LIA ROCHA abre espaço com novidades

Lia Rocha e as suas colaboradoras formam um grupo de 6 mulheres jovens e dinâmicas prontas para embelezar qualquer uma. Aqui, além dos serviços de estética e cabeleireiro é também possível aprender este ofício em formações e workshops.

Tudo começou por um part-time como esteticista, quando Lia Rocha, a CEO da em presa, percebeu que queria fazer daquela a sua atividade a tempo inteiro.

Empreendedora e dedicada, quis expan dir os seus horizontes e viajou pela Europa à procura de mais conhecimentos na área. Foi formadora no CEN do Porto, e criou o seu próprio espaço, com uma academia de formação incluída. O seu trabalho e dedi cação reveem-se nos vários prémios que já conquistou a nível nacional e internacional.

Como forma de responder ativamente às necessidades das suas clientes e formandas Lia abriu um novo espaço, mantendo os ser viços de estética e cabeleireiro, mas amplia do e com novidades, principalmente no que toca às formações e workshops, com desta que para a nova técnica de mercado, dual forms, uma aplicação pré feita das unhas.

A CEO oferece uma ação formativa com pleta com a opção de formações iniciais e

formações adaptadas, estando disponíveis mais de 20 formações diferentes direciona das a várias temáticas: Evolution of dualfor ms level, Reciclagem de unhas de gel, One Stroke, Wet and wet, Aquarrell, 3D acrylic, 3D plasteline, Aqua gel, Paint gel, etc.

Além destas formações, existe também a opção de formação privada, na qual a aluna define o dia, com a devida antecedência, e pode escolher até três técnicas para apro fundar o seu conhecimento. Além destes serviços, são também realizados workshops pontualmente. Relativamente à carga ho

rária, o curso inicial tem, normalmente, a duração de 40 horas mais exame, enquanto as restantes especializações são lecionadas durante um ou dois dias, à segunda-feira, das 9h às 18h30, com avaliação final e entrega de diplomas. A divulgação das formações e wor kshops é realizada a partir das redes sociais. A importância da qualidade dos produtos utilizados nas formações e nos serviços do espaço são de alta qualidade, com destaque para a marca “Denato”, proveniente da Re pública Checa e representada pelo espaço de Lia em Portugal.

São muitas as mais valias deste espaço, que oferece um serviço completo e persona lizado, diferenciando-se dos restantes, princi palmente pela união entre as colaboradoras, sempre com o objetivo de entreajuda, sucesso e procura constante de conhecimento.

O espaço está localizado na Rua José da Silva Padilha, nº133, 4435-717, está aberto de segunda a sábado e funciona por marcação.

Pode contactar a partir das redes sociais: Facebook: studio&schoolliarocha Instagram: denatobyliarocha ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 42 EMPRESAS E NEGÓCIOS PUB

“ENSINAR É UMA COISA, explicar é outra, apesar de diferentes, ambas se completam”

Tudo começou por simples pedidos de explicações, até que Raquel Morei ra percebeu que poderia alargar os seus horizontes e os dos seus alunos. Atualmente, é diretora do Centro de Estudos “Horizontes” onde persona lizar o ensino é o lema.

Raquel Moreira, é professora de Matemática e Ciências de profissão, mas nos seus tem pos de estudante começou a ser contacta da pelos mais próximos para dar explicações. Com o tempo percebeu que este poderia ser mais que um pequeno auxílio aos mais próximos, e decidiu alargá-lo à comuni dade, abrindo o Centro de Estudos “Horizon tes”.

Foi há 10 anos que esta pequena aventura começou e se revelou um grande projeto, que é agora formado por quatro explicadoras de currículo de excelência, 90 alunos e bons re sultados, desde o ensino básico ao ensino su perior. Neste espaço as explicações podem ser realizadas em grupo, especialmente do ensino básico até ao secundário, e individualmente, como acontece, sobretudo, no ensino secun dário e superior. Existe, portanto, um aspeto

diferenciador neste centro de estudos, sendo este a individualização do ensino, tendo em conta as dificuldades e necessidades de cada um dos alunos, “Aquilo que eu acho que mais nos distingue é mesmo facto de nós individua lizarmos o ensino, mesmo sendo explicações em grupo. Temos que adaptar o tipo de expli cação a cada aluno, e é dessa forma que nós aqui trabalhamos” realça.

As explicações têm a duração de uma ou duas horas, consoante o pretendido e todas as tarefas para cada aluno são devidamente preparadas consoante as suas maiores dúvi das e dificuldades. “Nós preparamos o mate rial em função das necessidades de cada um, e isso aí exige conhecermos o aluno mesmo a fundo para conseguirmos colmatar essas dificuldades de cada um deles” acrescenta. Mantendo o foco principalmente neste lema da individualização do ensino e do aluno em particular, todas as disciplinas estão com pletamente asseguradas, incluindo o ensino superior. Além das quatro explicadoras fixas estão também disponíveis duas professoras pontuais para colaborar quando necessário. O procedimento de explicação, além de se dis tinguir dos restantes centros de estudo auxi lia também na obtenção de bons resultados,

Neste espaço as explicações podem ser realizadas em grupo, especialmente do ensino básico até ao secun dário, e individualmente, como acontece, sobretudo, no ensino secundário e superior.

sendo alguns dos alunos de quadro de mérito. No entanto, Raquel reforça que nem sempre existem bons resultados e bons alunos, mas aí residem os grandes desafios “A mim interes sa-me que o aluno progrida sempre. Não te mos só bons alunos e dá-me um gosto especial trabalhar com maus alunos, porque quando a um aluno desses nós conseguimos incutir o gosto pelo trabalho e pela escola é uma grande vitória. Isso sim, dá um alento especial ao tra balho que desenvolvemos. Qualquer pessoa trabalha com um bom aluno, mas nem qual quer pessoa trabalha com um mau aluno.”

Além das explicações, o Centro de Estudos assegura o transporte dos seus alunos, quer

seja o ponto de partida ou de chegada o cen tro. Um outro aspeto particular do “Horizon tes”, é proporcionar, além de momentos de estudo, momentos de lazer. Durante o perío do de férias, os alunos podem usufruir de um leque de atividades como hipismo, canoagem, surf, escalada, etc. desenvolvidas com parcei ros externos.

Em tempos de aulas, o centro tem uma par ceria com o “Solinca”, em que os alunos vão duas vezes por semana à natação e são depois entregues em casa. Existem outros serviços essenciais que são prestados, como por exem plo sessões de terapia da fala, através de uma parceria com o Instituto Clínico da Maia.

As inscrições estão abertas todo o ano, ape sar de, por vezes, ser necessária uma pausa para avaliação e reestruturação de horários, de forma a dar uma resposta positiva a todos os que procuram o estabelecimento.

O Centro de Estudos “Horizontes” localiza -se na Rua João de Castro, nº842, 4510-546 e está aberto de segunda a sexta das 10 às 12h e das 14 às 20h, sendo possível realizar ex plicações ao sábado, mediante marcação. Pode contactar o estabelecimento através dos seguintes contactos: Telefone: 917 606 810 E-mail: cehorizontes@gmail.com ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 43 EMPRESAS E NEGÓCIOS

EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO que, neste Cartório, no Livro de Notas para Escrituras Diversas DUZENTOS E OITENTA E TRÊS - E, de folhas CENTO E DEZOITO a folhas CENTO E DEZANOVE - VERSO foi lavrada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL outorgada no dia vinte e um de Novembro de dois mil e vinte e dois, por:

MANUEL DA SILVA OLIVEIRA, titular do N.I.F. 175 980 039 e do Cartão de Cidadão 08224524 0 ZY1, válido até 08/01/2030, emitido pela República Portuguesa, e mulher, CECÍLIA MARIA ALVES DA SILVA, titular do N.I.F. 216 676 339 e do Cartão de Cidadão 11567090 4 ZZ2, válido até 08/01/2028, emitido pela República Portuguesa, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele, da freguesia de Caldas de São Jorge, ela, da freguesia de Lourosa, ambas do concelho de Santa Maria da Feira, à data, concelho da Feira, residentes na primeira, na Quinta D. Inês, número 345, 4505-689, atual união das freguesias de Caldas de São Jorge e Pigeiros.

DISSERAM OS OUTORGANTES: ------------------------------------------------------------------

Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte imóvel: --------------------------------------

PRÉDIO URBANO, composto de casa destinada a habitação, com a área coberta de cinquenta e três vírgula quarenta metros quadrados e área descoberta de trezentos e vinte e cinco vírgula vinte metros quadrados, sito em Lomba, na Rua de Santo António, número 415, na freguesia de Lomba, concelho de Gondomar, omisso na competente Conservatória do Registo Predial, a confrontar do Norte e Nascente com caminho público, do Sul com herdeiros de José Francisco Pereira Meireles e do Poente com José Gonçalves Ferreira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 480, com o valor patrimonial, tributário e atribuído, de DEZASSETE MIL SETECENTOS E OITENTA E DOIS EUROS E TRINTA E OITO CÊNTIMOS.

------Que iniciou a posse, em meados de mil novecentos e noventa e oito, por doação verbal efetuada por ANTÓNIO MOREIRA DOS SANTOS, solteiro, maior, residente que foi na Rua Dr. Carlos Alberto Passos, número 187, na cidade do Porto, que não chegou a ser formalizada por escritura pública, pelo que não são detentores de qualquer título formal que legitime o seu domínio, razão pela qual se encontram impossibilitados de comprovar a aquisição pelos meios normais. ------

----Que, não obstante isso, têm usufruído o dito prédio, procedido às reparações necessárias ao longo do tempo, limpando-o e gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos como seu donos por toda a gente, fazendo - o de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, continua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém - e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos. ---------------------------------------------------------------------

-----Que, dadas as características de tal posse, adquiriram a propriedade do referido prédio por usucapião

-----Está conforme o original para efeitos de publicação. ---------------------------------------------------

-----Cartório de Natália Figueiredo Notária SP, Unipessoal Lda, sito na Rua Trinta e Dois, números 820 e 828, Espinho, 21 de Novembro de 2022. ---------------------------------------------------------------

A Notária, (Natália de Oliveira Figueiredo Almeida Ribeiro)

Filipa Alexandra Maia Magalhães - Notária - Gondomar Cartório: Rua José Saramago, n.º43,4420 -171 Gondomar (São Cosme)

Certifica

------ Para fins de publicação, que em 09 de Novembro de 2022, no Cartório Notarial de Gondomar a cargo da Notária Filipa Alexandra Maia Magalhães, foi lavrada a partir de folhas 78 do Livro de Notas n.º 13, uma Escritura de Justificação, em que SERAFIM DA SILVA RODRIGUES, titular do NIF 161 778 330 e mulher, MARIA DE LURDES PEIXOTO MACEDO RODRIGUES, titular do NIF 154219 509, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de São Pedro da Cova, concelho de Gondo mar, ela da freguesia de Cedofeita, concelho do Porto, residentes na Rua Padre Alves das Neves, n.º 107, em São Pedro da Cova, união das freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, concelho de Gondomar, declara ram que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do PRÉDIO URBANO, composto por casa destinada a habitação de rés do chão e andar, com a área coberta de 93,20m2 (noventa e três vírgula vinte metros quadrados) e a área descoberta de 156,80m2 (cento e cinquenta e seis vírgula oitenta metros quadrados), totalizando 250m2 (duzentos e cinquenta metros quadrados), sito na Rua Padre Alves das Ne ves, n.º 107, em São Pedro da Cova, na união das freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, concelho de Gondomar, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 8163 da dita união de freguesias (que teve origem no artigo urbano 2531 da extinta freguesia de São Pedro da Cova), não descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar.---------------------------------------------------------------------------------------

------ Que o referido prédio veio à posse dos Primeiros Outorgantes, já no estado de casados entre si, no ano de mil novecentos e oitenta e um, por doação verbal feita pelos pais do Primeiro Outorgante marido, Albino da Mota Rodrigues e Deolinda Ferreira da Silva, casados que foram sob o regime da comunhão ge ral de bens, com a sua última residência habitual na freguesia de S. Pedro da Cova, concelho de Gondomar, atualmente já falecidos.--------------------------------------------------------------------------------------------------------

------ Que desconhecem quaisquer outros anteriores possuidores e desconhecem qualquer prove niência matricial além da indicada ------------------------------------------------------------------------------------------

------ Que, assim, os primeiros outorgantes possuem o referido prédio há mais de quarenta anos, utili zando o prédio para o respetivo fim a que se destina, procedendo às respetivas beneficiações, pagando to das as despesas, taxas e impostos, posse essa exercida em nome próprio, sem a menor oposição de quem quer que fosse, sem interrupção desde o seu início, ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas, sendo, portanto, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que haviam já adquirido o dito imóvel por USUCAPIÃO, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documentos suficientes que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade para efeitos de registo predial.----------------------------

------Está conforme o original e na parte omitida, nada há em contrário que amplie, modifique, restrin ja ou condicione a parte transcrita -------------------------------------------------------------------------------------------

------Gondomar, nove de novembro de dois mil e vinte e dois.

A Notária em substituição,

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 44
VivaCidade, 24 novembro 2022 VivaCidade, 24 novembro 2022

Na edição de novembro de 2021 deste jornal, o tema deste meu artigo era sobre Regionalização. E no dia em que escrevo este, realizou-se em Gondomar uma conferência dedicada à “Descentralização: Fazer o óbvio”, com a presença da ministra da Coesão Terri torial, Ana Abrunhosa. Da conferência, o mais importante a reter é sintonia entre as autarquias, as Comissões de Coordenação

DA DESCENTRALIZAÇÃO À REGIONALIZAÇÃO

e Desenvolvimento Regional (CCDR) e o Governo, sendo que é muito claro, e surge em todos os discursos sobre o tema que a Descentralização é o início para o passo seguinte: a Regionalização. No início de 2019, o Instituto de Políti cas Públicas e Sociais do ISCTE realizou um inquérito aos autarcas sobre a orga nização do Estado e as competências dos Municípios. A resposta foi contun dente: mais de 80% dos edis mostra ram-se totalmente a favor da criação de regiões administrativas, com órgãos próprios (diretamente eleitos). Informou também a ministra Ana

Abrunhosa que no primeiro trimestre de 2023 estará toda a parte legal con cluída, e será iniciada a integração dos serviços das CCDR. Será realizada de forma gradual, para estar concluída até ao primeiro trimestre de 2024.

A previsão é a transferência de compe tências em áreas como economia, cul tura, educação, saúde, conservação da natureza e florestas, ordenamento do território, infraestruturas, formação profissional, agricultura e pescas.

Na prática, e nesta transferência de competências, passa para as CCDR todas as atribuições das direções regio

nais da cultura (DRC), partilhando com o Governo apenas o que diz respeito a trabalhos, intervenções, projectos, etc, nas zonas de imóveis classificados ou em vias de classificação.

Ao nível da saúde, passa à competên cia das CCDR assegurar o planeamen to regional dos recursos humanos, financeiros e materiais das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde (em articulação com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saú de).

No que concerne à Educação, as dire ções de serviços da Direção-Geral dos

AS PISCINAS SEM ÁGUA E O LIXO EM GONDOMAR ….

pois abrir só com uma obra de reabilitação na área da construção civil era muito pouco, porque a parte hidráulica estava obsoleta.

Com dezembro à porta, as piscinas de Rio Tinto e Fânzeres mantem o seu estado de encerradas. O Executivo PS continua a prometer que é para breve a reabertura, só que os meses passam e a População continua sem um equipamento essencial para a prá tica desportiva, recreativa e lúdica, tendo um impac to negativo na sua saúde e bem-estar.

Relativamente ao equipamento de Rio Tinto, o Ve reador do pelouro assume que as piscinas estão há demasiado tempo encerradas, alegando situações, como o covid, a guerra e a dificuldade de encontrar mão de obra e matéria prima e explica que, quando tomou posse (Outubro de 2021), podia ter aberto as instalações apenas com as obras de reabilitação, no entanto, não considerou a decisão mais acertada

Ora, o Sr. Presidente deste executivo, num dos seus momentos mediáticos de redes sociais, a 28 de outu bro passado, dá conta á população que “A obra de requalificação das piscinas de Rio Tinto, orçamenta da em meio milhão de euros, que iniciou em feverei ro/2021 e devia ter ficado concluída em novembro, Devido a atrasos do empreiteiro provocados pela falta de mão de obra, só ficaram concluídas em mar ço/2022 e que ao efetuar o arranque, verificou-se que o sistema electro mecânico não arrancava e teve que ser reparado e que, devido a falta de peças e compo nentes, só ficou concluída em Setembro. E quando tudo apontava que iriam abrir, eis que ao encher os tanques, surge uma rutura nova. E é esse trabalho que agora está em curso: a reparação dos tanques”. Em que ficamos??? mais tempo e com mais custos!!!… Os Gondomarenses já se estão a habituar a esta forma abusiva de gestão do erário publico…Mas o que se vê nas instalações é uma ausência de atividade de repa

rações e tanques sem qualquer impermeabilização. Relativamente á Piscina Municipal de Fânzeres, tem quase todas as infraestruturasse degradadas, o edi fício apresenta as paredes exteriores vandalizadas, vidros partidos e facilmente se pode concluir que esta Piscina Municipal foi deixada ao acaso.

Importa lembrar que a bancada Socialista em maioria na Assembleia Municipal de Gondomar, na reunião de 29/09/2022, votou CONTRA a moção apresentada sobre a “Reabilitação das Piscinas Municipais de Fânzeres”, não permitindo comprometer o executivo, na rápida execução de reabertura das mesmas.

Para quando a tão apregoada promoção da melhoria da qualidade de vida dos Gondomarenses? Ainda sobre o “Desnorte” na Aquisição de Serviços de Recolha de Resíduos Urbanos, ás questões de como vai ser e com que custos, quando em dezem bro terminar o contrato em vigor, parece não haver um plano.

Seguramente serão os Gondomarenses a pagar, mais do que o que seria necessário se o processo tivesse

Estabelecimentos Escolares passam para as CCDR.

Como Europa que somos temos de assumir a nossa modernização. Temos que pensar nos desígnios do país não numa visão de curto prazo, mas a mé dio e a longo prazo, com estratégias que nos permitam ver um futuro mais próspero e em consonância com os países ditos mais desenvolvidos.

E parafraseando Ana Abrunhosa, “acreditamos que (a descentralização) irá resultar em melhor qualidade do serviço público e em serviço público de maior proximidade”. ■

Depois das primeiras chuvas mais intensas deste Ou tono que caíram nas últimas semanas, foi possível ve rificar um pouco por todo o nosso Concelho, várias ruas completamente inundadas, onde passar de via tura nesses locais para qualquer Gondomarense era uma autêntica aventura, que se tivesse corrido mal, podia até inclusivamente ter custos avultados para os cidadãos que podiam ter danificado os seus veículos com a água das chuvas que ali se acumulou. E é muito importante dizer que para passar de via tura nesses locais, já era uma aventura demasiado

A CDU sempre considerou que a existência de par químetros em zonas muito procuradas de serviços e atividade comercial seria algo bastante prejudicial para o comércio tradicional dessas zonas. Esta medida deveria, no entanto, que ser integrada numa política de mobilidade que pressupõe, entre outras coisas, a criação de parques de estaciona

sido gerido com eficiência e em tempo oportuno. Infelizmente a maioria PS está mais preocupada em fazer propaganda faustosa para iludir, negligenciando o que é essencial para a vida dos Gondomarenses e para a qualidade ambiental do nosso concelho.

Todos constatamos a má qualidade da limpeza dos nossos espaços públicos, nomeadamente nos pontos de recolha de resíduos.

Tal incompetência e visão egocêntrica do PS, tem como consequência o agravamento desta situação, com os custos inerentes à falta de limpeza, de salubri dade e de higiene de Gondomar e, naturalmente, da falta de qualidade mínima à vida dos Gondomaren ses, e agora, com o cancelamento do concurso, os Gondomarenses terão de pagar um preço mais alto pelo serviço.

O PSD, em tempo e desde o início, alertou que este con curso vinha com pelo menos um ano de atraso e que acarretaria graves prejuízos para os gondomarenses. Cientes da nossa razão, não esperávamos que pudes sem ser ainda mais graves as consequências. Paradigmático desta má gestão do PS. ■

AS MÁS DECISÕES DO EXECUTIVO DA CÂMARA MUNICIPAL DE GONDOMAR!

arriscada para as pessoas, já circular a pé, era comple tamente impossível, a não ser que as pessoas fossem de barco! É verdade, de barco!

A falta de planeamento das empreitadas realizadas pelo actual Executivo Camarário do Partido Socialista (PS) é de tal forma grave, que as suas consequências negativas na vida das pessoas que vivem e trabalham em Gondomar é de tal forma evidente que deixa qualquer Gondomarense com os cabelos em pé.

E podemos ver essas consequências negativas na vida das pessoas em várias Freguesias de Gondo mar: desde as enormes dificuldades na circulação do trânsito no Centro de Valbom, mais concretamente na Rua Dr. Joaquim Manuel da Costa e nas ruas cir cundantes, o ainda recente “fadário” no trânsito da Rua Dom Afonso Henriques em Rio Tinto e nas ruas circundantes, as enormes dificuldades na circulação

das viaturas e na circulação das pessoas quando cho ve mais intensamente, nomeadamente na Rotunda entre a Rua Dom João de Castro e a Rua Dom Antó nio Castro Meireles, em Baguim do Monte, ou ainda na Avenida da Conduta, quem vai de Fânzeres para São Cosme em direcção à Rotunda do Centro Ciclis ta.

Mas não ficamos por aqui. Infelizmente as más deci sões por parte do Executivo Municipal do PS, ainda continuam a afectar os feirantes da Feira de Gondo mar, que foram transferidos para um local sem as condições mínimas, quer para quem lá vende, quer para os Gondomarenses que ali vão às compras. Temos ainda infelizmente centenas de moradores e de comerciantes afectados pelos Parquímetros que a Câmara Municipal de Gondomar decidiu insta lar, nomeadamente em São Cosme e em Rio Tinto,

A INVASÃO DOS PARQUÍMETROS

mento e uma rede de transportes públicos alargados e com melhores horários, a todas as freguesias, assim como, possam servir bem, todos aqueles que vivem e trabalham na cidade.

Porém, consideramos que, quer a insistência numa política de proliferação do estacionamento pago completamente desinserida de uma política de mo bilidade na cidade, sobrepondo a obtenção de lucro à prestação de serviço público, de sensibilização e promoção da mobilidade, não servem os interesses da nossa população

Para os pequenos e médios comerciantes das zonas de Rio Tinto, Areosa, S. Cosme, esta solução intro

duz mais um fator de diferenciação negativa entre o comércio tradicional e as grandes superfícies lo calizadas no nosso Concelho, a favor destas, assim como também estão a prejudicar os moradores, cuja ocupação dos lugares também está condicio nada.

Acrescenta dificuldades à subsistência do comércio tradicional localizado nestas zonas ao diminuir dras ticamente, ou simplesmente fazendo desaparecer o número de lugares gratuitos nas zonas mais povoa das pelo comércio, a Câmara acaba assim, por redi recionar os potenciais clientes para estas grandes su perfícies, onde o estacionamento é gratuito e assim

em zonas densamente habitacionais que mais não são do que mais um meio de financiamento para a Câmara Municipal, que obriga muitas centenas de Gondomarenses a ter de pagar para estacionar em frente da sua Casa, numa altura em que as famílias já se encontram completamente asfixiadas pela escala da dos preços.

E relativamente a todas estas problemáticas, os Au tarcas eleitos pelo CDS de Gondomar tem chamado à atenção nas respectivas Assembleias de Freguesia e na Assembleia Municipal para a resolução destes problemas, sensibilizando os Presidentes das Juntas de Freguesia e o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar.

Esperamos que os nossos alertas surtam efeito, sem pre em proveito da melhoria da vida dos Gondoma renses! ■

ficando estes a ganhar com esta situação. No sentido de contrariar este descontentamento por parte dos comerciantes e das populações e con jugando também com a posição dos eleitos da CDU, fizemos apelos nos diversos órgãos competentes, no sentido de se poder reverter esta medida, e lem brando que este problema foi sempre levantado pela CDU no mandato anterior mas que o PS sem pre quis esconder devido às eleições e continuando a manter assim, esta medida em vigor.

A população de Gondomar sai uma vez mais preju dicada por mais uma medida tomada pelo executi vo socialista. ■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 46 OPINIÃO:
DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
VOZES
Joana Resende PS Maribel Fernandes PSD Pedro Carvalho CDS-PP Paulo Silva CDU

Em junho deste ano, nesta mesma coluna de opinião política, falei sobre o processo de de sagregação de freguesias dada a possibilidade de um novo processo mais simples implemen tado no ano de 2021. Meses volvidos desse mesmo artigo de opinião, volto a utilizar esta coluna para voltar ao mesmo assunto. Se é verdade que em algumas freguesias do município de Gondomar se iniciaram conver

sas e até mesmo processos para a desagrega ção das freguesias, é também notória a demo ra dos decisores políticos, vulgo autarcas locais em agilizar o processo. As opiniões dividem-se no que toca a esta matéria e parece que o pro cesso que se dizia simplificado é na verdade bastante complicado.

É necessário dizer que no que toca a algumas uniões de freguesias, existiram já auscultações

à população através de esclarecimentos de dúvidas em plenários abertos. Destas sessões torna-se clara a necessidade de avançar com este processo e de ouvir efetivamente as popu lações sobre este assunto, principalmente nos locais afetados pela agregação de freguesias implementada desde 2013. É necessário que exista uma resolução para este problema. Os governantes não podem

CONTRADIÇÃO OU TRAIÇÃO?

Qualquer ser humano pode mudar de opinião, é uma qualidade intrínseca que nos assiste.

Já a verticalidade não está ao alcance de todos. Muitos de nós ainda nos recordamos do não mui to longínquo ano de 2012, e das manifestações pelo nosso Concelho contra a agregação de Freguesias, na altura tendo até o Presidente da Junta de Rio Tinto, Marco Martins um lugar de destaque nesta luta.

Dizia então na altura aos meios de comunicação

social:

“Quando a população perceber que vai deixar de ter o serviço de proximidade proporcionado pelas juntas vai manifestar-se “. Hoje, já em 2022, a verdade é que além de um serviço de proximidade, as Freguesias perderam identidade e independência, saindo prejudicadas com esta união forçada. Mas, e lá vem sempre o mas, a realidade agora é outra....

Marco Martins é o presidente da Câmara de Gon domar, e o seu partido detêm a

presidência na totalidade das Freguesias e Uniões de Freguesia.

Mudou o poder, e como tal, mudou-se de opi nião.

Hoje, já não querem a desagregação de Fregue sias, afinal a coisa até está bem como está, e as manifestações e as previsões afinal não tinham razão de ser.

Todos podemos mudar de opinião, mas que se mude pelo bem dos fregueses e não pelo bem dos “joguinhos politico-eleitorais”. E não, na nossa opinião as Freguesias não fica

deixar de ouvir as populações e verificar que a união de certas freguesias é de facto um problema e piorou a qualidade de vida de muitos deste locais.■

Decorreu no passado mês de outubro, o perío do de direito de resposta às Grandes Opções do Plano 2023, para os partidos representados na Assembleia Municipal.

O PAN Gondomar fez chegar o seu direito de resposta, entregando um documento com va riadas propostas. O mesmo conta com propos tas de avanços significativos e extremamente necessários no nosso concelho, em matéria de causa animal e ambiental, e, igualmente com propostas que vão de encontro ao quadro de dificuldades sócio-económicas, que se prevê para o próximo ano.

Atendendo ao cenário de inflação sem prece

dentes, agravamento das taxas de juro para a habitação e dificuldades provocadas pela guer ra, propusemos medidas que vão desde a habi tação ao apoio escolar, passando pela redução das taxas municipais (IMI, Derrama e IRS), sen do nosso objetivo primordial que pelo menos a nível municipal as famílias gondomarenses contem com um alívio no seu orçamento anual. Esperamos que o nosso contributo seja aten dido pelo atual executivo e pelos partidos com assento na Assembleia Municipal, e que todos juntos possamos contribuir para atenuar as di ficuldades que se avizinham no próximo ano, para os gondomarenses.

Durante o mês de novembro, decorreu a COP 27, sem a presença de ativistas nas ruas, devido a uma lei anti-protesto do país organizador que impede a mobilização e o escrutínio da socie dade civil, o que não se apresentava como um presságio.

Esse augúrio acabou por se confirmar com a declaração final que, revela uma vez mais a cla ra falta de compromisso e ambição dos gover nos mundiais.

A mesma, apela para a redução gradual das emissões de CO2 e para a aceleração da tran sição para energias renováveis. De salientar, a criação de um fundo global para apoiar os paí

ram a ganhar com estas agregações. Respondendo então à pergunta é de facto uma contradição, mas acima de tudo uma enorme traição.■

Há mais de duas décadas era cometido um dos maiores erros políticos e de gestão au tárquica do nosso município: o contrato de concessão das águas de Gondomar. Não por se ter recorrido a uma solução que jun ta privado e público, mas pelas condições definidas nesse mesmo contrato. O mesmo tipo de solução, também aplicada por ou tros concelhos, levou a resultados muito distintos para o bolso dos seus munícipes. Mas de uma coisa não restam hoje dúvidas: tratou-se de uma decisão em que todas as partes beneficiaram, à excepção dos pró prios gondomarenses.

Neste momento, estamos a viver uma si

tuação em tudo semelhante à das águas: o contrato de concessão de estacionamen to - vulgos parquímetros-, algo que está a prejudicar severamente as populações sem que seja claro qual é o benefício para os gondomarenses. A justificação que é em prol do comércio local não cola, pois só se cria mais um obstáculo à visita e compra no mesmo. A preocupação com as alterações climáticas só seria consequente se o muni cípio garantisse alternativas de transporte e acessos satisfatórios para quem se desloca dentro das zonas concessionadas. A pior parte são mesmo as zonas que sendo pura mente residenciais são também abrangidas

pelo contrato. Estamos a falar de morado res obrigados a pagar por estacionamento permanente na rua onde sempre viveram e em que nenhuma justificação seria acei tável.

Pior que uma situação lesiva, é uma situa ção lesiva que dura no tempo. O contrato de concessão de estacionamento tem dura ção de 20 anos, superior até ao das águas. Se, nalguns casos, se justifica um prazo mais alargado para tornar mais atractivo face ao seu investimento inicial, neste caso tal prazo é claramente exagerado. Daqui a uns anos, certamente haverá quem

ses mais afetados pelas alterações climáticas, o que ainda assim vale o que vale.

Enquanto isso, as políticas públicas do nosso país continuam sem implementar o conceito de “uma só saúde”, em que a saúde do planeta é algo indissociável da nossa saúde, e em que as políticas de saúde são transversais a todas as áreas de atuação do governo, desde a educa ção à agricultura.■

queira discutir e questionar de quem é a responsabilidade política disto. Até lá, já teremos sorte se o atual executivo do PS não nos cobrar estacionamento dentro da nossa própria casa.■

VIVACIDADE | NOVEMBRO 2022 47 OPINIÃO: VOZES DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL Sara
BE DESAGREGAÇÃO-
Nuno Pontes CHEGA
Santos
PARTE 2
Ricardo Couto PAN João Resende Figueiredo IL OS PARQUÍMETROS SÃO AS NOVAS ÁGUAS GOP E COP 27

ENTRADA LIVRE para Sessão de leitura do livro “Luzia e o gato Rony”.

Traga as suas crianças para um programa de família divertido!

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