Alpha
Matéria de Capa João Felipe Cândido | Aline Fraticelli
40 anos,
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Antes e depois: moradores do bairro fazem uma “viagem de volta no tempo” e relatam o desenvolvimento de uma das regiões mais promissoras do País 44
urante semanas, a reportagem da revista Viva S/A preparou uma matéria especial para homenagear o bairro que virou símbolo de desenvolvimento planejado no Brasil. Por meio de dezenas de entrevistas, os repórteres João Felipe Cândido e Aline Fraticelli puderam conferir os relatos de quem acompanhou de perto o processo de expansão de Alphaville ao longo de seus 40 anos, comemorados em setembro. Confessamos que não foi nada fácil escolher os 40 personagens para representar as quatro décadas do bairro e relembrar tantas situações inesquecíveis. Afinal de contas, que morador não teria uma boa história para contar? Tudo começou no início da década de 1970, quando os visionários engenheiros Yojiro Takaoka e Renato Albuquerque, responsáveis pela construtora Albuquerque Takaoka, decidiram investir na compra de um terreno gigantesco, espalhado entre os municípios de Barueri e Santana de Parnaíba, com o intuito de atrair empresas não poluentes. Com o passar dos anos, o número de empresas que chegavam à região aumentou; assim, surgiu a necessidade de criar um espaço residencial para os funcionários. Desde então, o crescimento de Alphaville foi inevitável e o bairro, que nasceu como uma pequena comunidade, atu-
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aville 40 histórias almente apresenta alguns números dignos de uma cidade grande. São mais de 75 mil moradores e uma população flutuante diária (pessoas que vêm a trabalho, lazer ou negócios) de 180 mil pessoas. Muitos lugares no bairro pelo qual hoje passam tantas pessoas foram cenário de momentos que marcaram época. Nas páginas a seguir, 40 moradores de Alphaville descrevem em detalhes 40 locais que representam parte de sua história com o bairro.
Não paramos por aqui
Mesmo com a ideia de elaborarmos uma reportagem especial que pudesse retratar o aniversário de 40 anos de Alphaville, sabíamos que seria praticamente impossível reunir tantas histórias em uma única matéria. Foi pensando nisto que criamos, no Facebook, o grupo fechado Viva Alphaville. Um verdadeiro ponto de encontro entre a nossa comunidade, com espaço ilimitado para continuarmos compartilhando os bons momentos que já passaram e os muitos outros que ainda virão. Esperamos você lá! Além de nosso grupo no Facebook, estamos idealizando na revista Viva S/A a editoria Memórias de Alphaville. Mais uma oportunidade para contarmos as inúmeras outras histórias que temos e que não couberam nesta edição histórica.
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Parabéns Alphaville 45
DIGNA Imagem
Rodovia Castello Branco
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Gabriela Rossa Drewes
“No início da década de 1970, meu pai, Yojiro Takaoka, entendeu que a zona Oeste seria o grande polo de desenvolvimento da região metropolitana de São Paulo. O principal motivo? Do lado Norte da capital tínhamos a Serra da Cantareira, do lado Leste a Serra do Mar e do lado Sul as represas de Guarapiranga e Billings. As rodovias Anhanguera e Raposo Tavares também eram importantes e já estavam presentes na zona Oeste. Para chegar a Alphaville, antes da construção da Castello Branco, tínhamos apenas dois caminhos, ou pela Ponte dos Remédios ou por Carapicuíba. Logo que foi inaugurada, a Castello era uma rodovia de primeira linha. Com o passar dos anos foi ampliada e passou a ser iluminada na região. Devido à facilidade de acesso e aos incentivos fiscais promovidos pelas cidades de Barueri e Santana de Parnaíba, Alphaville recebeu um importante polo industrial, além de um parque tecnológico único no Brasil, que contempla inúmeras empresas inovadoras. Tudo isto contribuiu para mudar o cenário da região, que passou a ser geradora de oportunidades, riquezas e progresso, incluindo as cidades vizinhas. Com relação ao trânsito hoje, acredito que precisamos reinventar o nosso modelo de locomoção. Cidade inteligente é aquela em que até os presidentes das empresas utilizam o transporte público. Devemos olhar menos os problemas e ver mais as vantagens proporcionadas pelo desenvolvimento de Alphaville. Com certeza esse eixo da Castello Branco possibilitou muitos benefícios para toda a região”.
Marcelo Takaoka, 55, engenheiro civil
Divulgação
Gabriela Rossa Drewes
Encontro dos municípios
Mário Lopes, 67, empresário e secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Barueri Mora em Alphaville há 36 anos
“Alphaville já nasceu entre Barueri e Santana de Parnaíba. As terras da Fazenda Tamboré, adquiridas no início da década de 1970 pela construtora de Yojiro Takaoka e Renato Albuquerque, estavam entre os dois municípios. Sou um dos 20 primeiros moradores do bairro e vi de perto sua expansão. O primeiro residencial foi concebido em Barueri, porém, com o passar do tempo Alphaville cresceu em direção a Santana de Parnaíba. O bairro trouxe muitos benefícios para as duas cidades, principalmente no que tange a infraestrutura, qualidade de vida, segurança, geração de emprego e renda. Os números não mentem. Recentemente, ambas apresentaram bons resultados no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”.
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Gabriel Terçarolli, 33, empresário Morou em Alphaville durante 26 anos e mudou-se para São Paulo há 6 meses
Arquivo pessoal
“Um dos meus primeiros empregos foi no shopping Castello, onde funcionam atualmente a Kalunga e a Telhanorte. A ideia inicial para o shopping seria manter lojas de fábricas de algumas marcas. Mas, como o movimento naquela época na região era muito pequeno, acabou não funcionando. O tempo passou e o lugar tornou-se um pequeno shopping. Poucas lojas, corredores largos, com uma praça de alimentação com pouco mais de seis restaurantes. Também existiu ali uma pista de kart, sendo mais uma das tentativas de emplacar o local. Gastava parte do meu salário acelerando os karts nesta pista que ficava indoor no estacionamento. Eu adorava! Minha família fez um investimento no shopping e montou uma pista de boliche, muito bacana, por sinal. Tinha bar e restaurante. Resolveram fechar o shopping Castello e alugaram o espaço para uma grande loja de departamento. Quem viveu em Alphaville nessa época sente saudades e não acredita no tamanho em que o bairro se transformou”.
Gabriela Rossa Drewes
Shopping Castello
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ATC - Alphaville Tênis Clube “Acompanhei de perto o surgimento de Alphaville e do Alphaville Tênis Clube (ATC). Eu era engenheiro contratado pela construtora Albuquerque Takaoka e, no início da década de 1970, idealizamos o Residencial 1, com o intuito de oferecer moradia com segurança e muito verde aos funcionários de grandes empresas que se instalavam na região. Com o rápido crescimento do primeiro residencial, a construtora sentiu a necessidade de criar um espaço de lazer para os moradores. Assim, em setembro de 1976, nascia o ATC, projetado pelo arquiteto José de Almeida Pinto. O destaque do clube ficou por conta da boate Muleka, que contemplava um estúdio de som com 27 mil watts, rivalizando com o Stúdio 54 de Nova York. Foi algo fabuloso. Aos sábados, vinham jovens de São Paulo. A passarela do clube ficava lotada até o estacionamento. Era impressionante. Por incrível que pareça, foi um incremento de vendas dos terrenos residenciais, pois os filhos faziam propaganda do bairro para os pais, exatamente como era a intenção da construtora: divulgar Alphaville. Outro marco do ATC foi a sua pista de skate, considerada a primeira de São Paulo e a maior da América Latina. O sucesso do clube foi só uma questão de tempo e, hoje, não existem mais títulos para ser comercializados”.
Victor Silva
Gabriela Rossa Drewes
José Pinto Ferreira Netto, 73, engenheiro Mora em Alphaville há 33 anos
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Sheila Domeneghetti Storel, 36, sócia da Porto Villa Buffet Mora em Alphaville há 11 anos Victor Silva
“Um ano após o meu casamento, eu e meu marido compramos nosso primeiro apartamento, na Alameda Grajaú. A rua era tranquila, assim como o bairro inteiro. Lembro perfeitamente daquela época, pois comemorei meu aniversário no apartamento novo e a conquista de mudar para o paraíso. Fazíamos tudo praticamente a pé, até mesmo alugar filmes. Na inauguração da Blockbuster, aconteceu o show do Jorge Ben Jor. Também frequentava com o meu marido a lanchonete Arby’s, que ficava ao lado, onde temos atualmente a Lojas Americanas e o Mc Donalds. Os lanches eram embalados em um papel semelhante ao alumínio. Após alugarmos filmes, aproveitávamos para passear pelo bairro. Tínhamos a sensação de estar num dia de sábado ou domingo”.
Gabriela Rossa Drewes
Arby’s e Blockbuster
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Ponte Antonio Arantes Macedo PMB Flávio Costa
“Barueri tem geografia marcada pelo corte da rodovia Castello Branco, pela linha ferroviária e pelo rio Tietê. São marcos que dividem a cidade e que representaram um desafio na área de mobilidade. O acesso da região central de Barueri para Alphaville era muito complicado, já que éramos obrigados a acessar a rodovia. Com a ponte Antônio Macedo Arantes, inaugurada em 2000, isso foi superado. O nome foi uma homenagem concedida pelos vereadores da Câmara Municipal ao meu pai, um tradicional morador de Barueri. Com a ponte, as melhorias são evidentes. Vários empreendimentos chegaram, como condomínios residenciais, e investimentos públicos foram feitos, como o Centro de Eventos, o Museu da Bíblia, o Corpo de Bombeiros, o Centro de Aperfeiçoamento do Professor (CAP) e o Hospital Municipal”.
Henrique Vilela
Gilberto Macedo Gil Arantes, 61, prefeito de Barueri Mora em Alphaville há 13 anos
Entrada de Alphaville
Gabriela Rossa Drewes
“A primeira vez em que estive em Alphaville foi em meados de 1975, para conhecer e comprar terrenos. Lembro de que apenas a alameda Rio Negro era asfaltada e todo o restante movimentação de terra. Para minha surpresa, pouco tempo depois, a alameda estava totalmente modificada, arborizada e com um canteiro central lindo. Este marco, que é a Rio Negro, acompanha a evolução de Alphaville, que considero como nosso portão de entrada. Próximo dali está o empreendimento West Side, tido como um dos cinco maiores do Estado de São Paulo. Ele tem 36 andares e proporciona uma vista privilegiada da região. Ao lado do posto Ipiranga, onde hoje está o West Point, funcionava o primeiro McDonald’s do bairro. Mais ao lado, onde é o Iguatemi, havia um estande de vendas da Takaoka. Logo à direita, na entrada, ficava o Banco Nacional, atualmente o Itaú, e, na subida, do lado direito, ficava a Carville, concessionária Chevrolet”.
Victor Silva
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Neuman Storto, 68, engenheiro Mora em Alphaville há 34 anos
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KFC
Victor Silva
Gabriela Rossa Drewes
“Lembro que onde hoje é o Bar Brahma, há uns 15 anos, existia uma lanchonete KFC. Estávamos construindo nossa casa no Residencial 1 e vínhamos vistoriar a obra aos fins de semana. Meus filhos eram pequenos e adoravam passar no KFC para comer franguinhos que vinham no baldão. Lembro que foi a primeira vez que comi as batatas smiles. No tempo da KFC havia uma rotatória entre as alamedas Rio Negro e a Araguaia. Meu marido chamava essa rotatória de KFC – ‘quem for corajoso, entra’, brincava ele. Quando nos mudamos, a casa fechou. No lugar, anos mais tarde, foi uma concessionária Renault, que depois se mudou. Aquele local ficou muito tempo desocupado, até trazerem um bingo chamado Circus, e atualmente funciona o Bar Brahma”.
Margarete Pérola Byington Araújo de Lacerda, 47, cirurgiã dentista Mora em Alphaville há 15 anos
Alameda Mamoré
Andreia Aparecida Gonzaga Manzaro, 42, empresária Mora em Alphaville há 33 anos Victor Silva
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Gabriela Rossa Drewes
“A pista de cooper surgiu tímida, quando as mães faziam caminhadas. Andávamos a pé ou de mobilete entre os residenciais 1, 2 e 3 e a pista de cooper se tornou especial para mim, principalmente há cinco anos, quando comecei a participar de um grupo de corrida e lá encontrei um esporte com o qual me identifiquei muito. A corrida é uma terapia e o local se tornou um ponto de encontro e satisfação. Não havia eventos por ali na década de 1980. A festa junina do clube era na praça São Pedro, dentro do 1 ou no próprio clube. O presidente, Sr. Carrieri, organizava festas bem bacanas, com quadrilha, e todos participavam. Eram bons tempos! A Rua de Lazer surgiu há uns 9 anos e as festas juninas do clube se tornaram públicas. A Alameda Mamoré acabava logo depois do clube. O enfoque é outro, o bairro cresceu”.
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Clínica Dib Sauaia & associados
Victor Silva
Gabriela Rossa Drewes
“O médico Dib Sauaia foi um grande empreendedor, inovador e desbravador de novos caminhos para Alphaville. Ele amava o bairro e não parava de inventar opções para trazer benefícios aos moradores. Em 1996, tive a oportunidade de ser sua sócia na clínica Dib Sauaia e Médicos Associados. Tempos depois, a clínica foi comprada pelo Hospital Albert Einstein, para onde acabei indo junto e lá idealizei minha clínica de fisioterapia há 14 anos. Vi este bairro crescer, amo cada pedacinho daqui e cada história que vivi. Lembro-me do tempo em que assistíamos à missa na casa do Padre Guilherme, que morava no Alphaville 3. Fazer supermercado era uma alegria, pois conhecíamos todo mundo e o papo era um delícia. Sinto muita falta daqueles bons tempos”.
Sônia Domingues Pereira, fisioterapeuta Mora há 30 anos em Alphaville
Rotatória Alphaville “Quando cheguei a Alphaville pela primeira vez, o stand da construtora Albuquerque Takaoka estava instalado na Alameda Rio Negro, e só havia o prédio da HP. A moça que atendia a central de vendas me apresentou um senhor de nome Takaoka, que me deu um cartão para conhecer o escritório do arquiteto Reinaldo Pestana, um dos responsáveis pela idealização do bairro. Sem nenhuma referência, e porque o destino me trouxe, comecei a trabalhar no escritório de Pestana e tive a oportunidade de acompanhar a criação de uma ‘cidade’ ao lado das pessoas que a idealizaram. Acredito que a rotatória seja o eixo matriz e símbolo de Alphaville, no qual existe atualmente a memória de seu criador, o engenheiro Yojiro Takaoka. Os anos se passaram e, com o desenvolvimento de toda a região, surgiu a necessidade da criação do túnel, uma obra viária natural, ao nível do urbanismo do bairro, o que ajudou a desenvolver o eixo comercial da Alameda Araguaia. Sinto-me feliz de poder desfrutar, a cada dia, as novas conquistas do bairro. Outro dia mesmo, no shopping Iguatemi, assisti a um filme, jantei no Pobre Juan com carnes e vinhos, tomei sorvete na Freddo, todos de origem argentina. O que mais uma argentina poderia querer? Quando volto de viagem, subindo a Alameda Rio Negro, vejo de longe o nome Alphaville e sinto que cheguei em casa”.
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Gabriela Rossa Drewes
Graciela Piñero, arquiteta Trabalha em Alphaville há 34 anos e mora no bairro há 27 anos
Victor Silva
“O Posto Texaco foi inaugurado juntamente com o empreendimento Alphaville, em 1975, e foi o primeiro posto do bairro. Está localizado na esquina das alamedas Rio Negro e Madeira. Em 1986, quando eu era sócio, vendíamos 1,3 milhões de litros por mês e era o posto urbano que mais vendia no Brasil. Ali funcionava uma pequena lanchonete. Era local onde muitos se encontravam. Frequentemente tomávamos cerveja com Arthur Castilho, que, na época, era dono da Tamboré S.A. Quando foi instalado o Texaco, existiam apenas um estande de vendas da construtora e muitos terrenos no entorno”. Gustavo Godet Tomas, 61, engenheiro civil Mora em Alphaville há 35 anos
“Quando vim morar aqui, no final de 1982, não existia a padaria La Ville. Os moradores recebiam o pão com leite na porta de casa, que era entregue por um táxi e pagávamos por mês. Foi uma festa quando a padaria finalmente chegou! Era a única na região e encontrávamos todos que moravam em Alphaville. Os anos se passaram e a população cresceu, surgindo a necessidade de uma segunda unidade da La Ville, que acabou sendo inaugurada no Centro de Apoio. Sinto saudades da época em que todos nos conhecíamos e o proprietário nos chamava pelo nome. A La Ville, sem dúvida alguma, era o ponto de encontro dos moradores de Alphaville”.
Gabriela Rossa Drewes
La Ville
Arquivo pessoal
Gabriela Rossa Drewes
Posto Texaco
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Dóris Lilian Godoy Freire, 60, artista plástica Mora em Alphaville há 31 anos
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Alameda Araguaia
Victor Silva
Joseph Farah, 81, empresário Mora em Alphaville há 27 anos
Gabriela Rossa Drewes
“Em 1972, sentindo a necessidade de expandir meus negócios, comprei um terreno em Santana de Parnaíba, onde montei minha fábrica. Cheguei aqui antes da existência de Alphaville. Foi então que, em 1973, Yojiro Takaoka e Renato Albuquerque começaram a construir a Alameda Rio Negro. Acompanhei a chegada e o trabalho dos primeiros tratadores. Em 1975, comprei um terreno aqui, onde viria morar alguns anos depois. Presenciei grandes acontecimentos do bairro. Assisti ao primeiro baile do Muleka, no Alphaville Tênis Clube, à primeira missa e ao primeiro casamento que aconteceu na Gruta. Também pude acompanhar, ao longo dos anos, o processo de desenvolvimento do bairro, principalmente na Alameda Araguaia. Aquela região melhorou muito com a chegada do shopping Tamboré. A Engesa, empresa focada no setor de defesa, era dona do terreno do Alphaville 7, que acabou não existindo. Em meados da década de 1990 a empresa faliu e, em seu lugar, nasceram outros negócios. Até pouco tempo atrás, a Alameda Araguaia era pouco desenvolvida. Não havia os prédios, tampouco o canteiro de obras que hoje é naquele lugar. Temos ali a sede administrativa e uma gigantesca unidade do Walmart, prédio da Amil, laboratório Fleury, edifícios comerciais, concessionárias, estacionamentos, agências bancárias e restaurantes”.
Divulgação
“A primeira fase para a construção do Shopping Tamboré começou em 1990 e foi finalizada em 1992. No local do prédio, inaugurado com 16.797 m², havia apenas o terreno. Nós já desenvolvíamos, na região de Alphaville, algumas obras residenciais e alguns galpões, porém, o shopping certamente foi o maior desafio para a empresa naquela época. O Shopping Tamboré foi o primeiro empreendimento de São Paulo a ser criado com o conceito open mall e, atualmente, os números do gigante de compras impressionam, a começar pelo público mensal, estimado em um milhão de pessoas, com mais de 200 lojas à disposição”.
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Divulgação
Shopping Tamboré
Mauro Dottori, 56, presidente da MPD Engenharia Mora em Alphaville há 14 anos
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Tatini
Gabriela Rossa Drewes
Gabriela Rossa Drewes
“Eu era frequentadora do Tatini desde a unidade em São Paulo e, quando eles abriram uma em Alphaville, foi ótimo! Funcionava onde atualmente é o Kanto Madeira. O Tatini era conhecido como um verdadeiro restaurante italiano e sua massa era especial. Eu adorava fettuccine com frutos do mar e o escalope de filé mignon a don. Um momento marcante foi quando, no Natal de 1986, eles prepararam minha ceia de Natal. Foi um ótimo Natal, a comida estava deliciosa. Pena que eles fecharam a casa. Depois ali foi a pizzaria Maria João e, em seguida, o restaurante Marquês de Marialva, pertencente ao cantor Roberto Leal. Sinto saudades, era fácil de estacionar e éramos sempre lembrados como clientes assíduos”. Cintia Paula Carrara, 50, arquiteta e urbanista Mora em Alphaville há 30 anos
Victor Silva
“Frequentei bastante o restaurante. Lá encontrávamos os amigos e passávamos bons momentos, onde hoje é o Deck. A especialidade do restaurante eram as carnes, mas também oferecia peixes, massas e a salada era uma delícia. Tudo era muito bem feito e a apresentação requintada. As lembranças são as melhores que já tive. Em 1990, eu estava grávida do meu primeiro filho, assistindo à TV em casa, bem tarde da noite, quando apareceu um comercial de cerveja. Eu não gosto de cerveja, mas fiquei com uma vontade danada de beber... Meu marido teve que sair para comprar uma garrafa, e o único lugar em que ele conseguiu a tal cerveja foi no Esplanada, que estava aberto e que salvou minha vontade naquela época. Isto não vou esquecer jamais... Foi muito marcante para mim”.
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Gabriela Rossa Drewes
Esplanada Grill
Silvia Regina Rodrigues Go, 58, empresária Mora em Alphaville há 24 anos
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Gabriela Rossa Drewes
Centro de Apoio II
Gabriela Rossa Drewes
“Em 1997 adquiri uma salinha no Centauro Center, no Centro de Apoio II, porém, trabalho em Alphaville desde 1992. Naquela época, havia somente dois prédios ali: o do Sr. Joaquim, na calçada Antares, e uma bicicletaria. Fui locatária do Sr. Joaquim até 1996, quando eu já fazia atendimentos também aos sábados e domingos. Lembro que eu trazia minhas duas filhas para passear e andar de bicicleta. Era um espaço totalmente livre e aberto e impossível de se imaginar no que se transformaria. Alphaville tinha um ar provinciano e muita natureza, coisas que me agradavam bastante, sem contar que as pessoas tinham aqui uma convivência mais próxima umas das outras. Era uma grande família. Fiz muitos amigos”. Julia Kimie Kawashima, 50, terapeuta holística Trabalha no bairro há 16 anos e mora em Alphaville há 13 anos
“Na minha época de solteira, minha mãe frequentava o Magazino, uma espécie de empório. Eu ia muito à Roselide, uma loja de sapatos na calçada das Orquídeas. Lembro da sorveteria Swensen’s, onde hoje é o Edifício Ômega, que era muito movimentada. Escolhi o Centro Comercial para montar a Naturaville, em 1989, pois meu irmão, do ramo imobiliário, afirmava que o ponto era bom e o único centro comercial que existia no bairro. Na época, haviam muitos terrenos vazios, poucos prédios. Hoje moro na alameda Mamoré e passeeio no Centro Comercial com minha filha, meu marido e meu cachorro aos domingos. Gosto do CCA porque tem de tudo, consultórios médicos e odontológicos, roupas e calçados, cabeleireiros, esmaltarias, costureiras”.
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Gabriela Rossa Drewes
Centro Comercial Alphaville
Ana Maria Monteis, 47, farmacêutica Mora em Alphaville há 35 anos
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“Há 40 anos conheci Alphaville em companhia do saudoso Takaoka. Lembro que critiquei o reflorestamento com pinheiros, inclusive na esquina Rio Negro com Mamoré. Sua postura foi comentar: ‘suas ideias são muito acadêmicas’. Ele estava certo. Se fossem plantadas árvores nativas, não construiríamos o Alphaville de hoje. Nesta esquina, no início dos anos 1980, se instalou uma empresa de paisagismo. Anos depois, foi uma revenda de autos usados. Em meados de 1990, foi inaugurado o Galeto’s, um restaurante moderno com a cara de Alphaville. Tudo acontecia ali: reuniões de negócio, familiares, encontros, comemorações, casos e ‘causos’. Ao lado, foi construído um edifício que tinha piscina na varanda. Para o futuro, a esquina terá um grande prédio comercial”. José Orlando Trida, 67, arquiteto Mora em Alphaville há 30 anos
Victor Silva
Gabriela Rossa Drewes
Galeto’s
Residencial 1
Maria Lucia Kfuri, 61, professora Mora em Alphaville há 35 anos Victor Silva
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Gabriela Rossa Drewes
“Quando mudei para Alphaville, eu sonhava viver no meio de muito verde. O terreno foi escolhido de trator com o Sr. Takaoka, pois não havia ruas. A lembrança daquela época chega a parecer um sonho de tão bom, pois todos eram amigos e se conheciam. Até os seguranças foram à minha casa me visitar quando nasceu minha filha, em 1981. Fiquei oito meses de repouso e, às vezes, alguns me traziam compras de Barueri, por não haver comércio perto. Em 1986, para comemorar o aniversário da minha filha, fiz uma enorme fogueira com pilhas de madeira que peguei de restos de construção dos terrenos vizinhos. Eu chamava isto de ‘wood hunting’. Soltamos balão, servimos pipoca e quentão e, o melhor de tudo, foi na rua”.
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Victor Silva
Lembranças de Alphaville
Fernando Matos, 41, empresário Mora em Alphaville há 27 anos João Luiz Ohannercian Júnior, 43, empresário Mora em Alphaville há 33 anos Rômulo Fonseca Guimarães, 45, empresário Mora em Alphaville há 34 anos
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Mônica Ribas, 49, empresária Mora em Alphaville há 20 anos
Bernadete Antunes Gabriela Rossa Drewes
“Em 1993, Alphaville estava sendo muito procurada por causa do sossego e da qualidade de vida que oferecia. Naquele ano comecei a construir minha casa no Residencial 3, por isto, passei a visitar muito a Bambu, única casa grande de material de construção da região. A loja situava-se onde hoje se encontra o Pão de Açúcar da Alameda Madeira. Lá encontrávamos desde produtos do dia-a-dia até itens para a manutenção da casa. Era um galpão bem montado, com todo o material necessário para construção e acabamento final, sem que fosse preciso nos deslocarmos até São Paulo. Sinto muitas saudades do bairro daquela época, onde tínhamos um grupo de amigas que se reuniam na porta de casa vendo os filhos brincar. Promovíamos encontros, bazares e bate-papos com gostinho de café e pão de queijo, algo que só poderíamos presenciar no interior. Tempos muito bons”.
Victor Silva
Bambu
Presidente do momomom omommoom
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Gabriela Rossa Drewes
O que três empresários e moradores de Alphaville têm em comum? A saudade da infância vivenciada no bairro. Quando Alphaville ainda era literalmente um pedacinho do interior, Fernando Matos, João Luiz Ohannercian Júnior e Rômulo Fonseca Guimarães Filho já tinham muita história para contar. “Impossível esquecer a época em que eu saía de casa, no Residencial 4, e caminhava, em meio à mata densa, ao encontro da Cachoeirinha, atrás do Objetivo. Chegando lá, tomava banho gelado e despertava para mais um dia”, relembra Fernando. João sente saudade de tudo o que viveu naquela época, e lamenta que seus filhos não possam viver da mesma maneira. “Como não lembrar das festas de final de ano no ATC, das matinês de Carnaval, das domingueiras no Muleka, regadas a sorvete? Por mais que Alphaville tenha mudado, as coisas aqui não deixam de ser positivas; porém, fica uma agradável lembrança de uma boa amizade, companheirismo, conceito de família, viver em comunidade, respeito, valores eternos que serão retransmitidos aos nossos filhos”. Por fim, Rômulo recorda-se dos passeios que fazia com uma turma de aproximadamente 15 amigos, indo para São Paulo de mobilete, pela Rodovia Castello Branco, que ainda não tinha iluminação. “Jamais me esqueço de um fato muito curioso que aconteceu por volta de 1985. Naquele ano, teve um burburinho sobre a passagem do cometa Halley. Houve uma grande movimentação em Alphaville e muitas pessoas foram ao morro do 8 para tentar observar a passagem do cometa. A quantidade de gente era enorme e, até aquele momento, acho que não tinha acontecido aqui nenhuma aglomeração daquele porte. É, Alphaville estava crescendo”...
Downtown
Gabriela Rossa Drewes
“No lugar onde hoje está o Pão de Açúcar Residencial funcionou durante muito tempo o Downtown, uma espécie de shopping bem no estilo americano. Lá havia lojas de roupas, restaurantes, academia, sorveteria, entre muitas outras opções. Eu já morava em Alphaville, e tinha comércio em São Paulo. Resolvi inaugurar a Originale no Downtown. Deu certo. Tenho clientes que me conheceram lá e até hoje frequentam as demais unidades da loja de acessórios. Alphaville era uma cidade do interior dentro de São Paulo. Era tão bom quando íamos ao Cine Teatro, no Centro Comercial e levávamos pipoca de casa... Isso se perdeu e o bairro passou a ter características de cidade grande”.
Victor Silva
Lúcia Fiuza, 66, empresária Mora em Alphaville há 21 anos
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Gabriela Rossa Drewes
Victor Silva
Gilberto Anaya, 47, publicitário Trabalha em Alphaville há 29 anos e mora no bairro há 16 anos
Cine Teatro
“Além de ser gerente comercial do Jornal de Alphaville, considerado o primeiro jornal do bairro, também fui responsável pela programação do Cine Teatro, localizado no Centro Comercial Alphaville, desde 1991. O ‘boom’ do cinema aconteceu com a estreia do filme A Família Addams, o primeiro a receber mais de mil pessoas. Outro sucesso foi o blockbuster Independence Day, que entrou para a história em 1996, por ter sido exibido em pré-estreia exclusiva, alguns dias antes da estreia em São Paulo. Já o filme Titanic, de longe, contou com o maior público registrado na história do Cine Teatro. Verdadeiro fenômeno, o longa ficou em cartaz em Alphaville de janeiro a maio de 1998. Foram mais de 25.000 expectadores. Em 2000, o cinema encerrou suas atividades e, certamente, deixou muitas saudades”.
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Gabriela Rossa Drewes
“Jamais me esqueço do prédio em formato redondo, localizado na Alameda Araguaia. Por volta de 1983, comecei a frequentar aquela região, que também tinha o mercadinho Diplomata, a farmácia Patrícia e a lanchonete Alpha Burger, mais tarde uma churrascaria. Duas vias de acesso nas laterais, que comportavam um único veículo, facilitavam o acesso aos dois lados da Alameda Araguaia. Com o passar dos anos, o local também teve uma concessionária, entre outros comércios, e, por fim, o tão famoso redondo foi loteado. Atualmente existe em seu lugar um prédio empresarial com várias lojas. Ao lado do ‘redondo’, onde hoje é a Pizza Hut, também funcionou o conhecido restaurante La Buca Romana, que recebia inúmeras famílias de Alphaville”.
Gabriela Rossa Drewes
redondo
Bernadete Antunes Correia, 46, corretora de imóveis e empresária Trabalha há 28 anos no bairro e mora em Alphaville há dez anos
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18 do forte E TAMBORÉ
Gabriela Rossa Drewes
“Toda essa área era coberta por eucaliptos. Sempre que passava na avenida Alphaville, hoje Dr. Yojiro Takaoka, era possível visualizar um bosque, que era a Fazenda Tamboré, a parte ainda pertencente a Arthur Castilho. Foi uma pena ver tudo se transformar em outros residenciais, como os Tamborés 2 e 3. Alguns moradores faziam trilha de bike e caminhavam por lá. Era só passar pela avenida e ver todo aquele verde. Dava para sentir o vento fresco... Atualmente o cenário é totalmente diferente. A abertura da avenida Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, possibilitou o desenvolvimento da região, que abriga a Escola Castanheiras, o Pão de Açúcar, posto de gasolina, prédios residenciais e os residenciais Tamborés ”. Christiane Peres Alonso, 48, fonoaudióloga Mora em Alphaville há 21 anos
Padre Marcos de Oliveira Galdino, pároco em Alphaville há 9 anos Mora de Alphaville há 11 anos Victor Silva
“Vim para a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes em 2002 para cuidar do Padre Ângelo, que estava doente. Depois de dois anos eu a assumi. Ela é muito especial e bem diferente de qualquer paróquia da Diocese de Osasco, pois tem algumas características próprias. Durante a semana, em qualquer lugar a missa da manhã é vazia, a nossa é repleta. Já no sábado, parece missa da terceira idade. Temos três grupos de frequentadores: os moradores, os trabalhadores e os turistas. Fiz a crisma e o casamento de muitas pessoas, que hoje trazem os filhos para eu batizar. Nossa festa junina chega a receber 12.000 pessoas, e começou com uma barraquinha na festa do ATC. Atualmente temos a festa junina, a festa das nações e a festa italiana, além dos bailes e almoços, que nos ajudam a realizar as obras da nova igreja e as assistenciais, como as do Lar Mãe da Providência. Nossa comunidade é muito especial e está sempre pronta a ajudar quando solicitada”.
Gabriela Rossa Drewes
Gruta
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Arquivo pessoal
Gabriela Rossa Drewes
Lagoa Residencial 2
Erica D’Amario Azar, 41, empresária Mora em Alphaville há 20 anos
“Moro no Residencial 2 há 17 anos e, para mim, a área dos lagos sempre foi um lugar mágico, onde meus filhos, hoje com 14 e 19 anos, passaram grande parte da infância. Lembro que, pela manhã, ali era um ponto de encontro para eles, que passeavam entre a natureza, faziam piquenique, davam comida aos patos. Quando um pouco mais crescidinhos, aprenderam como é gostoso subir em árvore. Frequentamos aquela área por muitos anos, diariamente. Ali também tínhamos a linda visão da mata da Via Parque. Hoje ainda passeio por lá, faço caminhada na pista, e meu filho mais novo às vezes me convida: ‘mãe, vamos no parque dar uma volta?’. E vamos, subimos nas árvores, nos divertimos. Uma lembrança de que não me esqueço foi um domingo em que plantamos mudas de árvores, hoje já bem crescidas”.
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Amabile Maria Pandori, 56, médica Mora em Alphaville há 20 anos Victor Silva
“Quando o pedágio foi criado, eu trabalhava em São Paulo. A rodovia Castello Branco era intransitável e, por incrível que pareça, muito pior do que é hoje. Um dia teve um congestionamento enorme e eu não consegui chegar ao Tamboré para pegar meu filho a tempo na escola, e ele me esperou por horas. Em minha opinião, a marginal pedagiada chegou como uma solução. Era uma situação opcional, só pagava quem queria utilizá-la, pois podíamos acessar a Castello diretamente de Alphaville. A partir do momento em que fomos obrigados a usar a via pedagiada ou fazer o retorno é que reivindicamos nossa liberdade de escolha, o direito de ir e vir, que é constitucional. Fizemos vários abaixo-assinados, protestos na própria marginal, mas isso não resultou em nada. Hoje temos pedágio na Castello e no Rodoanel. Lembro que a região era repleta de árvores e quem passava pela Castello nem via direito Alphaville. As árvores foram derrubadas para dar lugar à marginal pedagiada”.
Gabriela Rossa Drewes
Marginal Pedagiada
Agosto | 2013
Gabriela Rossa Drewes Victor Silva
Claudia Russo Saikali, 41, diretora escolar Mora em Alphaville há 29 anos
Via Parque
“Quando me mudei para Alphaville, o bairro tinha muito verde e fazíamos deste local paradisíaco nossa diversão na adolescência, explorando as matas e descobrindo novas trilhas e cachoeiras. Era uma reserva fechada. Passávamos muito de moto pelas reservas do Tamboré e, para entrar na Via Parque, tínhamos que abrir uma porteira de madeira enorme onde atualmente é o portal Marcos Ulhôa. Ainda hoje existem capivaras, lagartos e animais silvestres. Muitas vezes esperávamos as capivaras saírem da rua para podermos passarmos com os carros. Até hoje os alunos do Colégio Universitário possuem um selo que dá acesso à parte fechada da Via Parque”.
Pedra em frente do Residencial 9
Sabrina Ribeiro Colela, 33, funcionária pública Mora em Alphaville há 24 anos Victor Silva
Agosto | 2013
Gabriela Rossa Drewes
“A pedra do Residencial 9 me traz boas lembranças, pois era o nosso ponto de encontro. Passei minha infância e adolescência naquele residencial. A casa em frente à minha era de uma grande amiga e onde todos os dias nos reuníamos, depois do colégio, para estudar, ou chamávamos a turma toda para passar a tarde conosco. O quintal acabava se estendendo até a pedra. Diversas vezes acompanhei o pôr do sol por lá. É um cenário deslumbrante. E a noite ficávamos conversando e contando histórias com a luz do luar... Até hoje, caminho pelo residencial, paro ali para repor minhas energias e relaxar um pouco da correria do dia-dia. Tenho boas lembranças e amigos que ficarão guardados no coração para sempre”.
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Negócios Imobiliários
Alpha Prime: há 25 anos atuando com sucesso na área imobiliária em Alphaville
Jardins de Monet Alphaville
Alpha Prime inaugura “loja de imóveis” para atender melhor os seus clientes e parceiros
Marselha - Jandira
Sérgio Mutolese Advogado e diretor da Alpha Prime
Com 25 anos de existência, presente em Alphaville, na Grande São Paulo e outras regiões, a Alpha Prime é uma empresa atuante no mercado imobiliário e realizadora do sonho da casa própria de milhares de pessoas. Seu porte certo possibilita oferecer atendimento personalizado aos seus clientes. Atuando em sintonia com os incorporadores e construtores da área imobiliária, desde a escolha do terreno, participa do desenvolvimento e acompanhamento do projeto com os arquitetos. Assim, efetua estudos de mercado e marketing, promovendo o lançamento do empreendimento por meio da coordenação e vendas das unidades visando, em síntese, a proporcionar prestação de serviço de qualidade para as partes envolvidas. A meta é auxiliar, com profissionalismo e agilidade, os clientes a alcançarem o seu objetivo na aquisição do imóvel residencial ou comercial que melhor atenda as suas necessidades e pretensões. Tendo como principal atividade a prestação de serviços com qualidade, a equipe de profissionais busca constantemente a superação, pautando-se pela transparência, ética, disciplina, confiança e, sobretudo, humildade em relação aos seus clientes; sem descuidar dos desafios que estão a sua espera, cujos resultados serão otimizados com muita criatividade. Não só os consultores da equipe, mas também os funcionários e parceiros de negócios são os artífices na trajetória de sucesso da Alpha Prime. A eles, a Alpha Prime prima pelo respeito e reconhecimento. Somente uma filosofia de trabalho voltada à valorização da equipe de vendas, como a que vem sendo adotada, pode mantê-la motivada, competitiva e focada no bem-estar de todos. É daí que se extraiu a energia
Publieditorial
Nova sede da Alpha Prime
necessária para superar as metas que o mercado imobiliário lhe impõe, dada a sua grandeza, diversidade e as situações econômicas nem sempre favoráveis. A Alpha Prime estará em novo espaço à altura dos seus clientes, amigos e
Selenita
Publieditorial
parceiros comerciais, numa das melhores localizações de Alphaville, com acesso e estacionamento fáceis, reunidos, em um só lugar, tudo o que é necessário para desenvolver um projeto ímpar de comercialização de imóveis na região de Alphaville e municípios vizinhos. Entre os parceiros comerciais, estão a CNA SPITALETTI CONSTRUTORA & INCORPORADORA, a CNL EMPREEDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, a MÓDENA DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO S.A, a CONSTRUTORA E INCORPORADORA BRASEURO LTDA., e a MUTOLESE E PEDROSO DE OLIVEIRA ADVOGADOS, especializada no direito imobiliário, dando suporte jurídico a todos os seus fechamentos. Pela coroação de todos os melhores resultados obtidos ao largo de seu tempo de existência, neste mês de agosto a Alpha Prime chegou aos seus 25 anos de trabalho, solidificando-se no mercado imobiliário. Assim, em extensão a esta continuidade, afirma com convicção que irá alavancar todas as metas promissoras, contando sempre com o aval, a confiança e a amizade de seus clientes. Com sede no Centro Comercial Alphaville, a Alpha Prime estará de mudança para a Alameda Madeira, 258, Piso Térreo e 6º andar, fone 4195-4080 – CRECI-SP 9883-J - email. alphaprime@alphaprime. com.br, site - www.alphaprime.com.br
NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS
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“Até 1983, a Paróquia Bom Pastor era apenas uma Capela da Paróquia Santa Ana (Centro de Santana de Parnaíba). O padre Guilherme Krupp, morador do residencial 3 e aposentado da Diocese de Osasco, realizava diariamente a Celebração da Eucaristia na sala de sua casa. Em novembro de 1983, assumiu como capelão na Comunidade Bom Pastor. A Construtora Albuquerque Takaoka doou um terreno para a Diocese e a comunidade se mobilizou para a construção da igreja. Com a implantação de novos residenciais, a população cresceu muito e houve a necessidade de uma igreja maior e com mais estrutura. Em 1995, iniciou-se a construção da nova igreja, inaugurada em 1997. Anualmente, a Paróquia Bom Pastor promove a tradicional festa junina, com o objetivo de arrecadar fundos para a manutenção das obras assistenciais da Paróquia, entre elas a Comunidade de Amor Rainha da Paz, uma entidade sem fins lucrativos que presta assistência a crianças e adolescentes carentes, portadores de necessidades especiais e deficiências múltiplas”. Victor Silva
Antoninho Roberto Matheus, 68, analista de negócios e diácono permanente da Igreja Católica Apostólica Romana Mora em Alphaville há 33 anos
Gabriela Rossa Drewes
Paróquia Bom Pastor
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Adriana Cristina Fernandes, 29, designer de moda Mora em Alphaville há 18 anos Victor Silva
“Um dos lugares que deixaram muita saudade em Alphaville foi a locadora de filmes Hobby Vídeo, onde atualmente está a Coelho da Fonseca. Passaram por lá também o BankBoston e o Itaú Personalité. Comecei a frequentar o local por volta de 1996 e lembro que, toda sexta e sábado, a galera da escola já combinava de se encontrar lá para escutar CDs. Era o point do bairro. Muitas vezes nossos pais ficavam nos esperando no Fran’s Café, que havia dentro da locadora. Era muito bom! Gostava também quando apareciam vários bichos em nossa casa. Se hoje Alphaville já é melhor que São Paulo para morar, imagine naquela época, em que brincávamos na rua até tarde. Não me vejo morando em outro lugar e quero continuar criando minha filha aqui”.
Gabriela Rossa Drewes
Hobby Vídeo
Agosto | 2013
Alpha Place
Júlia Maria Pires Riberi, 32, jornalista Mora em Alphaville há 23 anos
Divulgação
Gabriela Rossa Drewes
“Não lembro a data correta, talvez no final de 1995, aconteceu o evento que foi um marco na história do bairro: a apresentação do grupo Mamonas Assassinas. Eu tinha 14 anos e fui ao show junto com a minha melhor amiga na época. Alphaville em peso estava lá, no antigo espaço de eventos chamado de Alpha Place, onde hoje é o Edifício Stadium, na Alameda Rio Negro. O local era enorme e, exatamente ali, em 1993, também aconteceu a festa de casamento da minha irmã, Edvane Pires. Tinha uma grande entrada e uma escadaria lateral que dava acesso ao salão superior, onde aconteceu a festa. O local contava com um belo jardim, muito utilizado para fazer as fotos dos noivos”.
Drugstore “Desde quando abrimos a Tomica’s em Alphaville, frequentávamos o supermercado Drugstore. Naquela época, quase não existiam opções para fazermos nossas compras. Praticamente todos os moradores frequentavam a Drugstore, caso contrário, tínhamos de ir para São Paulo. Inesquecível também era a comida do Sea House, o único restaurante japonês do bairro, que eu frequentava com minha família. Com o passar dos anos, aquela região cedeu lugar a outros empreendimentos, entre eles o Sé Supermercados, que tinha ao lado a Kopenhagen, Drogasil, lavanderia, floricultura, que depois passou a ser o supermercado Compre Bem. Por fim, o terreno hoje abriga as obras do Complexo Madeira”.
Agosto | 2013
Victor Silva
Cláudia Cristina Paronetti, 46, empresária Trabalha no bairro há 21 anos e mora em Alphaville há 11 anos
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Gazar “Conheci a loja Gazar em meados da década de 1990. Na época, era uma das poucas lojas de Alphaville, localizada na calçada das Orquídeas, no Centro Comercial. Atualmente a Gazar está localizada na alameda Araguaia. Eu a frequentava muito pouco, mas, com o tempo, me tornei cliente assídua. Passo por lá quase todos os dias e, muitas vezes, entro só para tomar um cafezinho. Lembro da Gazar promover grandes desfiles, alguns deles com a participação das modelos e apresentadoras Gianne Albertoni e Daniella Cicarelli, no Centro Administrativo Rio Negro. Era o máximo! A loja, para mim, é sinônimo de um lugar acolhedor e de muitíssimo bom gosto”.
Victor Silva
Marcia Cuzziol Pastorello, 61, autônoma Mora em Alphaville há 23 anos
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Divulgação
“A chegada do Oswaldo & Joel foi muito aguardada, pois seria de grande ajuda termos um supermercado mais perto de casa, já que eu morava no Residencial 5. Tudo à volta era muito tranquilo e o clima, de mercadinho do interior. Todos sabiam nossos nomes e o tratamento era carinhoso. Era muito engraçado, pois a gente não pronunciava ‘Oswaldo & Joel’, mas como se fossem uma única pessoa, até mesmo quando realizávamos algum evento beneficente e precisávamos de doações. Nas reuniões, falávamos: ‘quem vai falar com o Oswaldo Joel?’; ‘precisamos convidar a esposa do Oswaldo Joel’. Com o passar dos anos, claro, tudo muda. O cenário hoje é outro e a Droga Raia e a Embracon ocupam o espaço onde antes era o ‘Sr. Oswaldo Joel’”.
Gabriela Rossa Drewes
Oswaldo & Joel
Anica Beara, 58, jornalista. Mora em Alphaville há 27 anos
Agosto | 2013
“Quando viemos para Alphaville, meus três filhos tinham 11, 10 e 3 anos. Quando eles cresceram, aprenderam a dirigir na rua que hoje é a avenida Marcos Penteado de Ulhoa Rodrigues. O Tamboré era uma fazenda, só tinha verde. Onde hoje está o Tamboré 10 existia uma rua aberta no meio da mata e uma subida íngreme. Ali aprendi a andar de moto e caí alguns tombos. Com um grupo de amigos fazíamos trilhas aos domingos pela manhã e voltávamos imundos e com as motos ‘acabadas’. Algumas vezes tínhamos que rebocá-las. Confesso que era uma imprudência, mas muito divertido. As crianças iam de bike e também voltavam imundas, mas felizes. Não havia perigo, pois era tudo de terra. Tinha uma cachoeira atrás do Objetivo onde íamos beber água e tirar um pouco da sujeira”.
Gabriela Rossa Drewes
Gabriela Rossa Drewes
Subida do Mackenzie
Maria de Fátima Sivieri Baracho, 54, empresária Mora em Alphaville há 19 anos
Agosto 74 | 2013
Victor Silva
“Quando meus filhos eram pequenos, viajávamos muito para Orlando. Lá conhecemos a Pizza Hut. Foi uma surpresa quando soubemos que teríamos uma em Alphaville. No dia da inauguração, claro que estávamos lá. Até o ex-jogador Pelé compareceu, na ocasião. Íamos toda semana e encontrávamos nossos amigos, vizinhos e colegas de escola das crianças. A casa era muito bonita e muito melhor do que as americanas. A pizza era a mesma, mas o ambiente bem mais limpo e confortável. Era top ir para lá nos finais de semana. Cada vez um filho trazia um amiguinho para compartilhar conosco a pizza em nossa mesa. Sinto certa nostalgia em lembrar como todos se conheciam e de como as crianças se divertiam. Naquele local hoje funciona o restaurante Almanara, e a Pizza Hut está na alameda Araguaia”.
Gabriela Rossa Drewes
Pizza hut
Lucia Rodrigues Theodoro, 53, advogada Mora em Alphaville há 26 anos
Agosto | 2013 74