ONE CLOUD, ANY APPLICATION, ANY DEVICE NOVA ARQUITETURA SIMPLIFICA ESTRUTURA DE TI E GESTÃO DE APLICAÇÕES ESTRATÉGIA VMWARE SE POSICIONA PARA TORNAR CLOUD COMPUTING AINDA MAIS ACESSÍVEL
GLOBAL ALLIANCE PARTNERS MELHORES FABRICANTES OTIMIZAM HARDWARE E SOFTWARE NA ARQUITETURA VMWARE
EDITORIAL
DIVULGAÇÃO
ESTRATÉGIA À LUZ DA PRÁTICA A abordagem da VMware para uma nova arquitetura de tecnologia da informação pode ser resumida no slogan “One Cloud, Any Application, Any Device”. Mas o que isso significa na prática? Nesta edição, a matéria de capa demonstra como nossas soluções já tornam viáveis projetos que, há pouco tempo, poderiam ser classificados como ficção. O conceito “One Cloud” se manifesta em um portfólio de produtos por meio do qual a VMware estendeu suas soluções de provisionamento, automação e gestão ao que envolve a criação, o desenvolvimento e a entrega dos serviços de TI. Tudo direcionado à nuvem, seja ela pública, híbrida ou privada. “Any Application” indica que a nova arquitetura simplifica uma série de aplicações até então restritas por questões de performance, segurança e custo. Além disso, o desenvolvimento cooperado da VMware permite que se tenha ao alcance, de forma contínua e sob medida, dispositivos de acesso, servidores, armazenamento, interconexão de Data Centers e links de rede – ou seja, “Any Device”. Nas páginas seguintes, mostramos como essa estratégia se desdobra em uma série de iniciativas para o dia a dia de nossos clientes. Não queremos ser apenas um fornecedor de tecnologia para cloud computing, mas de soluções que permitam às empresas decidir que
modelo de nuvem será utilizado, com base em fatores estratégicos como governança, agilidade, eficiência e custo. Outro destaque é o especial sobre como e por que os melhores fabricantes de hardware e software otimizam seus produtos na arquitetura da VMware, em meio a um cenário no qual a virtualização se tornou premissa de qualquer projeto de infraestrutura. Alguns de nossos parceiros falam, ainda, sobre essa aliança no âmbito tecnológico, de canais e clientes, além de destacar algumas das principais iniciativas desenvolvidas em conjunto.
Boa leitura!
FÁBIO COSTA Presidente da VMware
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ÍNDICE
ENTREVISTA | PÁGINA 5 A inovação na infraestrutura permite a coexistência de diversas gerações de software.
ESTRATÉGIA | PÁGINA 9 Ingram Micro detalha rumos da parceria com a VMware após compra da AÇÃO Informática.
SOLUÇÃO | PÁGINA 11 Entenda como a Westcon combina tecnologia VMware a soluções consagradas no mercado.
CASOS DE SUCESSO | PÁGINA 13 OS&T Informática dá suporte à solução vSphere implantada no TCM-SP.
MATÉRIA DE CAPA | PÁGINA 15 Conheça a atual abordagem da VMware para uma nova arquitetura de TI.
ESTRATÉGIA | PÁGINA 19 VMware trabalha para liquidar as incertezas do cliente na adoção de cloud computing.
ESPECIAL | PÁGINA 21 Fabricantes de hardware e software otimizam produtos na arquitetura VMware.
ESTRATÉGIA | PÁGINA 25 Adistec apresenta planos para ampliar cobertura e portfólio no Brasil.
TECNOLOGIA | PÁGINA 27 Virtual SAN 6.2 chega à quarta geração com arquitetura otimizada para Flash.
CASOS DE SUCESSO | PÁGINA 29 Data Center da CPFL Energia é virtualizado com tecnologia vSphere.
EXPEDIENTE Diretor Executivo da Revista VMware: Fabio Costa | Núcleo de Supervisão Geral VMware in the Cloud: Eliana Tramontano, Kleber Oliveira, Rafael Camilo | Coordenação Geral: Valdeci Junior - Officer 2880 (valdeci.junior@officer2880.com) | Edição: Via Comunicação | Jornalista Responsável e Editor: Pedro Cadina (MTB 16.6750) | Repórteres: Sibelle Freitas, Wallace Baldo e Vanderlei Campos | Diagramação: João Marcos Batista | Redação: Rua Dr. Neto de Araujo 320 - Conj. 910 - São Paulo (SP) - CEP 04111-001 - Tel. (11) 2729.5651.
Ano 2 | Edição 5 | 2016
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ENTREVISTA Rodrigo Mielke e André Andriolli
ESTRATÉGIAS E PARADIGMAS A credibilidade de aplicações legadas, a inovação dos aplicativos em cloud e escolhas adequadas ao negócio se combinam em um ambiente hiperconvergente, para maximizar o valor dos recursos de TI, do software e do trabalho dos usuários. A partir da experiência com empresas de diversos portes e níveis de complexidade, RODRIGO MIELKE, Manager Systems Engineer da VMware Brasil, e ANDRÉ ANDRIOLLI, Director Systems Engineer da VMware para a América Latina, explicam como a inovação na infraestrutura endereça diferentes gerações de software aplicativo. VMWARE IN THE CLOUD: Por que sistemas em várias plataformas e de diferentes gerações têm que conviver no dia a dia dos negócios? MIELKE: Essa visão é muito importante, aplicações legadas acumulam inteligência de anos de trabalho e sustentam as operações atuais de uma empresa. Elas também moldaram processos que levaram as empresas ao seu momento atual de maturidade tecnológica. Por outro lado, as empresas vêm trabalhando para se modernizar através da entrega de serviços de TI baseados em novos modelos de desenvolvimento mais ágeis e flexíveis que sustentarão o futuro do negócio e principalmente como uma empresa irá interagir com seus parceiros, clientes e o mercado em geral. Sendo assim, entendemos que essas duas visões deverão compartilhar as atenções do C-LEVEL, pois da m e s m a f o r m a q u e a i n ova ç ã o é importante, sustentar a operação d a e m p re s a e s e u b a c k- o f f i ce também é essencial.
VMWARE IN THE CLOUD: A diversidade de ambientes é também um problema comum? MIELKE: Lembro de um caso, do final dos anos 90, de uma empresa que teve que instalar um servidor RISC e formar um time de suporte àquele ambiente somente por causa d e u m a ú n i c a a p l i c a ç ã o. E ss a situação traz para a empresa custos adicionais tanto de CAPEX como custos operacionais, além dos custos futuros em se manter uma plataforma específica. Atualmente, temos trabalhado em vários casos, apoiando nossos clientes a superar estes desafios ao construir uma plataforma virtualizada que suportará qualquer tipo de aplicação, trazendo muito mais flexibilidade e agilidade. Pelo histórico agnóstico da tecnologia de virtualização da VMware, e do forte relacionamento com os principais fornecedores da indústria, nossa plataforma é a que suporta a maior gama de sistemas operacionais e aplicações do mercado.
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Junto à possibilidade de rodar qualquer aplicação em um ambiente virtualizado, se passa a contar com novas alternativas, como cloud computing. À medida que a infrae s t r u t u ra p a s s a a s e r b a s e a d a em uma camada de software, o cliente pode usar a capacidade do hardware disponível, sem restrições de compatibilidade.
VMWARE IN THE CLOUD: A redução de custos e as alternativas ao CAPEX (investimento de capital) estão entre as prioridades neste momento. Quais as motivações econômicas para a atualização tecnológica na camada de infraestrutura do legado? ANDRIOLLI: Projetos de virtualização simples de servidores com o vSphere da VMware costumam apresentar, aqui no Brasil, redução de CAPEX da ordem de 50%. Também deve-se esperar redução de 80% no consumo de energia elétrica, o que, além de contribuir para o objetivo econômico, ajuda o meio ambiente. Por último, nossos clientes confirmam que um administrador de sistemas suporta três vezes mais sistemas quando estes estão em plataforma VMware, em comparação com plataformas tradicionais. É um ganho de produtividade que não pode ser ignorado: é fazer mais com menos, na prática. Com isso, nossos clientes passam a contar com opções de modernização para a maioria das tarefas relacionadas à infraestrutura e extensão de seu ambiente para nuvens externas, mas com visibilidade de operações e de custos. E esse é o ponto chave: ganhar flexibilidade sem perder o controle. Passamos anos criando e integrando soluções capazes de fazer isso, como a suite vRealize e o V M wa re I n te g rate d O p e n St a c k , formas simples e baratas de pôr o OpenStack para trabalhar a seu favor. V M WA R E I N T H E C LO U D : E a questão da governança, principal-
“Aplicações legadas acumulam inteligência de anos de trabalho e sustentam as operações atuais de uma empresa. Elas também moldaram processos que levaram as empresas ao seu momento atual de maturidade tecnológica.” mente no caso de serviços críticos ou sujeitos a auditoria? A N D R I O L L I : H á g a n h o s n e ste campo também. Novos paradigmas de construção de aplicações e infraestrutura em nuvem, por seu foco forte em agilidade, costumam deixar a turma do compliance de cabelos em pé. Mas já há remédio para isto: plataformas de infraestrutura em nuvem mais maduras, como a da VMware, aumentam a visibilidade e o controle, ao remover processos manuais e automatizar controles. É o ganho de agilidade com aumento de visibilidade. Times de segurança, governança e auditoria têm feito seu papel de atualização tecnológica, pelo que tenho visto na crescente interação que essas equipes têm tido conosco, interessadas em conhecer novas formas de pôr a nuvem a seu serviço. VMWARE IN THE CLOUD: Quais os diferenciais da solução de virtualização de clientes da VMware e como ela afeta a experiência do usuário final? MIELKE: Há muito tempo, desenvol-
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vedores e outros usuários avançados já alternam entre aplicações de Windows, Mac e Linux, em múltiplas VMs em seus desktops. Essa ve r s at i l i d a d e f i c a a i n d a m a i o r quando diversos perfis de desktop são virtualizados na nuvem. Hoje, a plataforma da VMware inclui a virtualização de workstations de processamento gráfico pesado, o que permite o acesso, por exemplo, a aplicações de cálculos de engenharia em um notebook ou tablet. Para as áreas de negócios e usuários finais, a universalização tanto da infraestrutura quanto do dispositivo de acesso, no conceito “One Cloud, Any Application, Any Device”, livra as escolhas de restrições técnicas e colocam todos os recursos disponíveis dedicados à atividade-fim. VMWARE IN THE CLOUD: A virtual i z a ç ã o d e d e s kto p e n d e re ç a também questões de segurança? MIELKE: A segurança da informação tem sido um dos principais direcionadores para um projeto de virtualização de desktops. Em várias áreas temos usuários que trabalham com informações sensíveis, como por exemplo juízes e desembargadores, diretores financeiros, equipes de pesquisa e desenvolvimento, entre outros. Muitas vezes essas informações ficam no dispositivo do usuário, e isso é uma brecha de segurança muito crítica. Hoje temos trabalhado com soluções de VDI para que a informação crítica fique no Data Center e o usuário final possa trabalhar de qualquer lugar, com segurança. Nesse contexto, a adoção do NSX com foco na segurança tem sido muito importante. O NSX permite políticas de bloqueio de vulnerabilidades e ameaças, mesmo sem patches de correção do fornecedor, além da segmentação lógica baseada em regras de negócio, e criticidade da informação aplicada não só para os servidores como também para os desktops.
ESTRATÉGIA
DIVULGAÇÃO
INGRAM MICRO E AÇÃO INFORMÁTICA: O QUE MUDA PARA OS CLIENTES? Executivo detalha novidades e benefícios da aquisição anunciada em 2015 DIEGO UTGE VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro
A AÇÃO Informática anunciou, ano passado, uma nova estratégia de go-to-market ao cliente, com cinco pilares. Em dezembro de 2015, a Ingram Micro finalizou o processo de aquisição da empresa. Com a transação, surge a pergunta: o que muda na prática para os clientes? Diego Utge, VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro, explica que o nível de atendimento se mantém, ao mesmo tempo em que se expande para todo o time de inside sales e field sales da Ingram, formado por cerca de 80 profissionais. Segundo ele, a estratégia está sendo ampliada com os pilares de IoT e Mobilidade, e com o complemento de produtos e soluções de mais de 65 fabricantes da Ingram Micro à oferta da AÇÃO
Informática. “Além da experiência nacional das duas empresas, as boas práticas na América Latina da Ingram Micro e da AKTIO – empresa pertencente ao grupo AÇÃO que está se integrando à Ingram Micro – reforçam ainda mais as soluções oferecidas e o atendimento aos clientes”, afirma o executivo. Um bom exemplo dessa gama de s o l u çõ e s co m p l e m e n t a re s n o Brasil são soluções trabalhadas por muitas revendas em vários projetos, como a Gestão Energética. “A solução Gestão Energética integra desde a infraestrutura de sensorização, captação e análise de dados para redução de consumo de energia, até a gestão remota d e re c u r s o s d e i l u m i n a ç ã o e temperatura”, detalha.
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Sinergias A AÇÃO Informática se destaca pela grande atuação no setor público e a Ingram Micro tem capilaridade, com mais de 9,5 m i l reve n d e d o re s . “ E s t a m o s muito otimistas com as oportunidades que teremos no ecossistema, principalmente pelo portfólio variado que possuímos e pela oferta de cross-selling. Existe uma sinergia muito forte entre a AÇÃO e a Ingram, ambas têm parceiros tradicionais das áreas de servidores, storage e infraestrutura e contam com uma ampla gama de fabricantes d e s o f t wa re p a ra a te n d e r a todos os perfis de clientes e demandas distintas, não só no setor público como agora com mais força no privado. Assim, reforçamos nosso posicionamento de one-stop distributor”, esclarece Utge. O executivo ressalta, ainda, a i m p o r t â n c i a d e s o l u çõ e s d e virtualização como as da
VMware para o portfólio e a estratégia da Ingram. “Neste momento de reduções de despesas para otimização de recursos, acreditamos que as soluções de virtualização e gestão remota poderão a u x i l i a r a s e m p re s a s ” , c o n textualiza. “O discurso da VMware está muito em linha co m a n o s s a e s t ra té g i a e é focado em mercados de todos os portes. Além disso, oferece soluções não só para ambientes tradicionais e híbridos, como também para cloud, o que reforça a proposta da parceria”, acrescenta. Ao falar das principais tendências e apostas da Ingram em termos de virtualização, Utge lembra que “o portfólio da VMware oferece soluções desde mobilidade até Data Centers, que propiciam a venda conjunta com os fabricantes do nosso p o r t fó l i o, p r i n c i p a l m e n te d e hardware. Isso dá mais agilidade e melhora no gerenciamento de
ativos, infraestrutura e segurança de dados”.
Sobre A Ingram Micro é o maior distribuidor mundial de tecnologia e líder global da cadeia de suprimentos de TI, serviços para dispositivos móveis, cloud e soluções de logística. Em 2014, a empresa foi a mais bem colocada entre as distribuidoras no ranking da revista Fortune, que reúne as 5 0 0 m a i o re s c o m p a n h i a s d o mundo por faturamento. A empresa é a única distribuidora de TI que atende a 170 países em seis continentes, com o portfólio mais abrangente do mundo de produtos de TI, mobilidade e serviços. No Brasil desde 1997, a Ingram Micro oferece produtos e soluções de 50 fabricantes para pronta entrega e importação exclusiva no modelo de VAD, VOD, Mobilidade, Automação e a nova unidade de Cloud. Para mais informações, visite o site w w w. i n g r a m m i c r o . c o m . b r o u ligue para (11) 2078-4300.
NOVIDADES A Ingram Micro está revendo as políticas do seu programa de canais, incluindo os da AÇÃO Informática, para ter uma proposta unificada nos próximos meses. Diego Utge, VP & Brazil Chief Executive da empresa, explica que o programa VTN (Venture Tech Network) estará integrado como um dos benefícios do programa de canais da AÇÃO. “Além disso, temos visitado parceiros, levando a oferta de VMware, e já tivemos novas propostas que estão sendo negociadas. Este é um trabalho que será feito em todo o Brasil, conjuntamente com os nossos profissionais de campo e da AÇÃO”, acrescenta.
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O executivo lembra que outras iniciativas, como o parcelamento em até 90 dias criado pela área IM Linha Fácil de soluções financeiras, serão um diferencial para auxiliar em novos negócios. Ele também destaca os eventos ONE Ingram Micro e AÇÃO, as apresentações regionais das estruturas de atendimento e das linhas de produtos e o Road Show VIA IM para revendas SMB. “Estamos realmente muito animados com as possibilidades de incremento do negócio de ambas as empresas com a ampliação do time que trabalha com VMware. Temos a confiança que teremos um bom ano, trabalhando de forma bem próxima à VMware”, conclui.
SOLUÇÃO
DIVULGAÇÃO
VIRTUALIZAÇÃO INTEGRADA Westcon monta ofertas combinando a tecnologia VMware a outras soluções consagradas no mercado internacional
MARCELO MURAD Diretor de Produtos, Marketing e Engenharia da Westcon
A Westcon e a VMware, em uma parceria estabelecida no Brasil no início de 2014, realizaram, no primeiro ano de trabalho conjunto, algumas iniciativas inovadoras – com resultados surpreendentes. Em 2016 vamos m a i s u m a vez i n ova r. Ag o ra , unimos a força da marca VMware à abrangência do portfólio Westcon para lançar a campanha Cross Selling Program. Esse programa combina soluções VMware com produtos de diferentes fabricantes representados pela Westcon para impulsionar o mercado de virtualização no país, apresentando ao cliente final ofertas perfeitamente ajustadas às exigências de s e u s n e g ó c i o s e c a p a ze s d e t ra z e r m a i s p ro d u t i v i d a d e e eficiência na implementação de suas estratégias – o que, no atual cenário econômico, pode ser um elemento decisivo de sucesso. Não se trata de desenvolver
nenhuma nova solução, mas de habilitar algumas das melhores soluções existentes no mercado internacional, já prontas, para que sejam utilizadas conjuntamente. Há exemplos claros de sistemas cuja presença se requer em ambientes virtualizados. Toda virtualização, seja ela de infraestrutura de rede, desktop ou servidor, precisa ser segura. Deve também possibilitar a fácil utilização das informações armazenadas – o que compreende o backup e a recuperação de inform a çõ e s – p e r m i t i n d o q u e o s dados da empresa sejam copiados e possam ser restaurados quando necessário. E, pensando em facilitar a implementação e gerenciamento d e ss e s a m b i e n te s , d e c i d i m o s somar as funcionalidades de produtos VMware com tecnologias criadas por empresas de ponta, líderes de mercado em todo o mundo.
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Nosso Cross Selling Program obedece a um cronograma que se inicia com ofertas integrando VMware a soluções de segurança e compreende: • Virtualização de rede em ambiente de segurança avançado; • Gestão e virtualização de rede em ambiente de segurança avançado; • Solução de infraestrutura virtualizada e segura para empresas iniciantes no mundo virtualizado; • Solução de virtualização segura para médias empresas.
Somam-se sucessivamente novos fabricantes a nosso programa, e estamos prevendo que até o final do primeiro semestre haja pelo menos cinco diferentes fornecedores com suas soluções integradas às da VMware.
Todos nós ganhamos Com as ofertas desse programa, as revendas Westcon se utilizam de sua expertise para levar ao cliente final uma nova abordagem, de soluções consolidadas, já testadas, de perfeito funcionamento e escalabilidade no desenho e na entrega. Assim, o cliente final poderá obter vantagens competitivas independentemente de seu porte, pois as soluções integradas chegam ao mercado em diferentes configurações que correspondem a diferentes investimentos.
As revendas passam a contar com uma ferramenta importante para apoiar a jornada das empresas rumo à virtualização – um caminho inevitável pelas vantagens econômicas, de flexibilidade e de agilidade que proporciona. Mas que suscita a questão da complexidade de implementação e gerenciamento dos diferentes sistemas de que a empresa necessita em ambiente virtualizado. Com as novas ofertas, damos um passo em direção a facilitar essa tarefa. Num ano difícil, como promete ser até o fim este 2016, temos que ser
NOSSO CROSS SELLING PROGRAM BENEFICIA: • ao cliente final, que adquire as melhores tecnologias de integradores com conhecimento de mercado; • aos fornecedores das soluções, com suas ofertas alinhadas às necessidades específicas das empresas atendidas; • às revendas, com ofertas ajustadas ao seu portfólio e – por que não? – ao distribuidor que reuniu as condições necessárias para montar esse programa.
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criativos o suficiente para identificar os desafios com os quais as empresas se defrontam e procurar entregar a elas o que precisam para atravessar com sucesso as dificuldades. Em nosso caso, a criatividade se manifestou com a simplicidade das boas ideias. Trabalhar com soluções consolidadas e consag ra d a s p e l o m e rc a d o p a re c e sensato e inteligente, principalmente quando temos disponíveis essas soluções, com revendas prontas para recebê-las e oferecêlas ao mercado.
CASOS DE SUCESSO
TCM-SP REINVENTA SUA INFRAESTRUTURA DE TI OS&T Informática dá suporte à solução VMware
SHUTTERSTOCK
vSphere no tribunal paulistano
Alta disponibilidade. Esse era o principal desafio do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP) com relação à infraestrutura de tecnologia da informação, antes de implantar a solução VMware vSphere with Operations Management Enterprise Plus. Estevan Camargo, coordenador de rede e infraestrutura do tribunal, explica que nem sempre dispunha de tempo hábil quando
precisava disponibilizar uma nova solução. “Por ser um órgão público, é necessário abrir licitação, respeitar um processo que leva tempo – o que muitas vezes gerava impacto na disponibilidade dos novos sistemas.” Em função disso, o executivo passou a considerar a virtualização do ambiente de TI, tecnologia que permite a criação de
máquinas virtuais assim que surge a necessidade, o que começou a acontecer em 2010. “Nossa equipe estudou as soluções de virtualização por cerca de um ano e, dentre as existentes no mercado, a vencedora do processo licitatório foi a tecnologia VMware, que foi instalada no IBM BladeCenter adquirido no mesmo processo, para o projeto de virtualização”, descreve.
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No começo, foram migrados banco de dados, serviços administrativos, correio eletrônico, serviço de usuário, sistema operacional Windows e suas aplicações. “O foco sempre foi na alta disponibilidade dos serviços: em 2011 foi a vez de migrar o Microsoft SharePoint e começar a eliminar clusters, que não eram mais necessários: fizemos um upgrade de hardware visando a melhoria da performance do equipamento”, relata. Camargo conta que o ambiente ficou tão sólido que virtualizou toda a infraestrutura em produção – até mesmo a telefonia foi migrada. Em 2013, o TCM-SP contratou a OS&T Informática para dar suporte aos produtos VMware. “Precisava de mais produtos para gerenciar as máquinas virtuais, que foram adquiridos com o apoio da OS&T, parceiro que sempre me orienta sobre qual é o melhor produto para minha necessidade”, elogia. E não foi só. Em busca de disponibilidade ainda mais alta e melhoria no performance, um novo blade foi adquirido em 2015, já levando em conta a futura implantação de uma solução de processo eletrônico, que exigirá mais infraestrutura de processamento e armazenamento. E deixou a infraestrutura ainda mais
completa. “Ano passado, em estudo conjunto com a OS&T implantamos um novo ambiente de produção, para atender a essa nova necessidade, que incluiu a migração de cerca de 70 máquinas virtuais para o UCS-Mini da Cisco, com o storage VNX da EMC. Esse novo conjunto melhorou muito o desempenho geral.”
Resultados e próximos passos Segundo Camargo, o Tribunal de Contas do Município mudou sua filosofia com a virtualização. “Melhorou muito. Com o ambiente e backup virtualizados, entre outros recursos, tenho mais segurança e performance. Alguns sistemas melhoraram significativamente o tempo de resposta: a Intranet, por exemplo, ficou muito mais rápida.” Com mais processamento e um storage de melhor tecnologia, o executivo explica que agora o tribunal conta com dois ambientes, replicados de forma transparente para o usuário. “Agora, visualizo todo o ambiente em uma única ferramenta, faço as manobras necessárias em toda a infraestrutura, tenho total domínio.” E quais são os próximos passos? “A ideia agora é fazer o ajuste fino
de tudo, identificar o que ainda pode melhorar, ter uma máquina para restauração mais rápida, segmentar serviços, explorar o máximo das ferramentas e entender a saúde de cada servidor virtual a partir dos recursos de gerenciamento da VMware”, afirma. Camargo acrescenta que “a OS&T entendeu o projeto, estudou junto conosco e apresentou soluções de acordo com as nossas necessidades, sem pressa. Este é o papel do parceiro, a postura de que mais sinto falta no mercado, pois não sou especialista, conheço meu negócio”.
Sobre a OS&T Informática Desde 1995 a OS&T Informática tem auxiliado corporações e órgãos governamentais a garantirem a continuidade de suas operações, fornecendo soluções avançadas de infraestrutura para ambientes de missão crítica. Reconhecida por sua excelência e inovação na prestação de serviços profissionais, a OS&T Informática especializou-se em desenvolver projetos e integrar produtos líderes da indústria de tecnologia da informação. www.ost.com.br
“A ideia agora é fazer o ajuste fino de tudo, identificar o que ainda pode melhorar, ter uma máquina para restauração mais rápida, segmentar serviços, explorar o máximo das ferramentas e entender a saúde de cada servidor virtual a partir dos recursos de gerenciamento da VMware.” ESTEVAN CAMARGO, coordenador de rede e infraestrutura do TCM-SP
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MATÉRIA DE CAPA
TECNOLOGIA NA ATMOSFERA “One Cloud, Any Application, Any Device” traduz a atual abordagem da VMware para uma nova arquitetura de TI, onde a abstração da infraestrutura, a automação dos serviços e da operação de TI, e o suporte as aplicações modernas e tradicionais, permitirão a entrega de aplicações com qualidade para o usuário final, em qualquer lugar, a partir de qualquer dispositivo
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Smartphones fazendo tradução simultânea; TVs com processadores básicos rodando simulações em 3D; ou cálculos pesados de engenharia em um tablet, entre outros projetos que pareceriam delírio técnico há alguns anos, hoje soam como alternativas viáveis na agenda de inovação dos desenvolvedores e das indústrias. A mesma estrutura que sustenta essa
criatividade também simplifica tarefas antes hercúleas, como implantação de sites, expansões e, frequentemente, o suporte a múltiplas plataformas de sistemas corporativos. A premissa é que a nuvem sirva para fazer melhor o que já se fazia, além de permitir o que nunca se fez. “Não faria sentido para nossos clientes ter
ambientes separados para as aplicações legadas e para aquelas desenvolvidas na arquitetura de cloud, com novos conceitos como o desenvolvimento baseado em contêineres de serviços. Nosso foco é oferecer uma plataforma única, homologada para todos os tipos de aplicação”, resume Rodrigo Mielke, Systems Engineering Manager da VMware Brasil.
A virtualização de redes é um dos pilares da visão One Cloud da VMware. Se a nuvem é o computador, a rede deve ser o barramento.
“One Cloud” Com um portfólio relativamente enxuto de produtos, comparado aos de outras líderes da indústria de TI, a VMware estendeu suas soluções de provisionamento, automação e gestão a tudo que envolve a criação, o desenvolvimento e a entrega dos serviços de TI. Do ponto de vista do provisionamento, junto ao tradicional ferramental para o ambiente virtualizado (servidores e armazenamento on-premises), as cargas de trabalho podem ser
facilmente balanceadas e transferidas a provedores externos. Evidentemente, a abstração da infraestrutura de processamento e a possibilidade de rodar em múltiplos Data Centers tornam a capacidade disponível tecnicamente irrestrita. Mas abstrato não é grátis. Por isso, da mesma forma que, nos portais de provisionamento, a complexidade do parque de TI é traduzida em indicadores relevantes para o serviço, os custos também são expostos
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de forma tangível aos gestores e aos próprios usuários. A VMware tem absoluta liderança na infraestrutura de nuvens privadas e uma forte colaboração com os principais provedores de nuvens públicas. Contudo, à medida que as aplicações e dados se ramificam, a rede tem que acompanhar o dinamismo dessas conexões. Por isso, a virtualização de redes é um dos pilares da visão One Cloud da
VMware. Se a nuvem é o computador, a rede deve ser o barramento. “A virtualização de redes é o grande habilitador da nuvem unificada, com interconexões de Data Centers e clusters vituais”, destaca Mielke. “O foco da Cloud é agilidade e hoje a rede tradicional é um gargalo, com muitas operações específicas e atividades complexas de manutenção. Quando se coloca a camada de virtualização, se abstrai o hardware e passa a se trabalhar com padrões, provisionamento automático, possibilidade de roll back de ações, entre outras facilidades”, explica. Nesse momento, a virtualização de redes endereça problemas semelhantes aos que foram superados com a virtualização de servidores e armazenamento,
como aquisição de hardware dedicado, subutilização de recursos, e todo custo associado a gestão de múltiplas tecnologias. Junto aos equipamentos de rede, a diversidade de ameaças e a dispersão das melhores funcionalidades entre vários fornecedores trazem ainda uma proliferação de appliances. A abordagem de SDN (rede definida por software) facilita a gestão dessa complexidade. Mas fica longe de resolver as necessidades de quem precisa de provisionamento automatizado, microssegmentação de clusters virtuais e atendimento aos requisitos de qualquer aplicação em uma nuvem unificada. “A SDN é basicamente uma automação da configuração de rede. O NSX é a virtualização dos serviços da
rede; a camada do hypervisor habilita e desabilita as configurações de forma automática, conforme a política definida para cada aplicação”, esclarece Mielke. Outro efeito da virtualização de redes é que, pela facilidade de invocar os serviços em uma camada de nível mais alto, requisitos como filtros (WFA, antivírus etc.), tunelamentos e QoS são inseridos de forma mais granular, e a segurança deixa de ficar restrita à proteção de perímetro. Portanto, a estrutura ganha robustez, inclusive contra ataques internos no Data Center. Os serviços sujeitos a auditoria de conformidade também são particularmente beneficiados pela agilidade de mapear e certificar as implementações.
“Certamente já são necessárias aplicações seguras de mobilidade, ou acesso a computação de alto desempenho no home office."
“Any Application” André Andriolli, Director Systems Engineer da VMware para a América Latina, nota que o conceito “One Cloud, Any Application, Any Device” neste momento soa mais forte às organizações com uma atividade mais dinâmica de TI, como
companhias de varejo ou produtos de consumo. “Temos clientes com dezenas de deployments por dia. Seria impossível lançar e desativar tanto serviço se fosse necessário alguém implementar e administrar os recursos de infraestrutura”, constata. No entanto, observa, a nova arquitetura simplifica uma série de aplicações até então restritas por
questões de performance, segurança e custo. “Um hospital ou uma fábrica têm uma carga estável no Data Center e não precisam de tanta agilidade no provisionamento. Mas certamente já são necessárias aplicações seguras de mobilidade, ou acesso a computação de alto desempenho no home office”, exemplifica.
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“A VMware unificou suas soluções de End-User Computing. Agora temos o WorkSpace One.”
“Any Device” O desenvolvimento cooperado da VMware com os grandes fabricantes de networking não se restringe aos produtos para redes corporativas e Data Center. No setor de telecomunicações, os fornecedores e operadoras apostam cada vez mais na NFV (virtualização de funções de rede). Na prática, isso permite que se tenha o dispositivo de acesso, os servidores, o armazenamento, a interconexão de Data Centers e os links de WAN como uma estrutura contínua e sob medida ao serviço.
A versatilidade e a elasticidade garantem o melhor suporte a qualquer aplicação na nuvem unificada, que passa a entregar os serviços em qualquer dispositivo de acesso. Anteriormente, a aquisição da Horizon tinha consolidado as vantagens da VMware nas soluções de virtualização de desktop, além do pioneirismo em projetos mais avançados, como virtualização de workstations de computação científica. Em seguida, a AirWatch trouxe a capacidade de estender os
serviços de TI aos dispositivos móveis, que imediatamente ganharam segurança com o expertise da VMware em aplicações remotas. O desdobramento foi oferecer um ambiente único para gestão da experiência dos usuários, seja qual for a forma de interação. “A VMware unificou suas soluções de End-User Computing. Agora temos o WorkSpace One, uma plataforma que automatiza o catálogo de aplicações, tem uma camada comum de gestão de identidade, com segurança fim a fim”, diz Mielke.
SUPORTE GLOBAL Coerente à proposta de integrar a visão técnica, de negócio e financeira de todo o ciclo dos serviços de TI, a VMware reconhece a prioridade de habilitar seu time e a sua estrutura para atender o cliente, com toda a abrangência das tecnologias e soluções. Na prática, qualquer equipe da VMware que sustente determinado ambiente tem acesso a todos os grupos de engenharia e suporte da companhia. Assim, os clientes podem acelerar suas iniciativas – sejam inovações disruptivas, ou projetos emergenciais de eficiência – com assertividade e riscos minimizados.
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ESTRATÉGIA
VMWARE SE POSICIONA COMO AGENTE SIMPLIFICADOR PARA ADOÇÃO DE CLOUD COMPUTING Atuar como broker de serviços, manter a governança da TI sob os domínios do cliente, transformar os canais em advisors e ter um time comprometido com a eficiência operacional são as principais estratégias da VMware para o mercado em 2016
Pode parecer um paradoxo, mas ao mesmo tempo em que trouxe simplificações, o mundo da tecnologia se tornou naturalmente complexo. Apesar de oferecer uma forma mais simples de utilizar recursos de tecnologia da informação, a adoção de uma estratégia de cloud computing ocasiona dilemas pelas várias alternativas de fornecedores e modelos, tornando complicada a decisão de como utilizá-la do ponto de vista de benefícios para o negócio. Considerando esse contexto, a estratégia da VMware é ser não só um fornecedor de uma tecnologia de cloud computing, mas sim de soluções que permitam às empresas um papel de Broker de Serviços de TI, em que a decisão sobre qual modelo de nuvem – pública, híbrida ou privada – a ser utilizado dentro da organização se
baseará em fatores estratégicos como governança, agilidade, eficiência e custo. A preocupação da VMware é evitar que as empresas cometam o erro já histórico dentro da indústria de optar por uma tecnologia e modelo de serviços dos quais se tornem reféns. Isso acontecia, por exemplo, nos contratos de outsourcing que duravam anos e só permitiam conhecer a qualidade do serviço após ter fechado o contrato. “Trabalhamos para liquidar as incertezas dos clientes por meio de informações e ferramentas que mostram vantagens técnicas e de custos em cada tipo de cloud”, afirma Fabio Costa, Presidente da VMware Brasil. “A partir da escolha feita e à medida em que é testada, o cliente pode optar por mudar o serviço para outro modelo de nuvem, se considerar vantajoso”, acrescenta.
A governança é do cliente A pergunta que sempre surge entre os gestores da TI é onde colocar a aplicação para rodar. Entre os principais provedores, a VMware mantém uma estreita parceria com empresas locais como UOL, Algar, Telefônica (VCAN Partners), além de uma aproximação tecnológica cada vez maior com os grandes players do mercado – IBM, HP, Microsoft e Amazon, o que traz ao nosso cliente condições de escolha entre diversos serviços de nuvem pública ou híbrida, ou até mesmo se o modelo de nuvem privada é o mais benéfico para o seu negócio. Em alguns contratos é possível e recomendável, inclusive, fechar com mais de um Data Center. E, ainda assim, o cliente tem a liberdade de trazer de volta
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a aplicação para dentro de casa ou trocar de service provider. “As áreas de negócios das empresas seguem gradativamente dependentes da TI, o que gera certo temor por terceirizar – ou levar para a nuvem – informações que são ligadas diretamente ao core business. Com o modelo de cloud proposto pela VMware, a inteligência e a gestão continuam sob os domínios do cliente, porém com maior eficiência operacional e menor custo”, explica Rodrigo Mielke, Systems Engineering Manager da VMware.
O canal como advisor no mundo da cloud “Não resta dúvida de que a cloud será o destino comum de todas as empresas, e nesse contexto, o melhor parceiro para o canal é a
VMware.” A afirmação de Fabio Costa, presidente da VMware Brasil, se baseia na premissa de que ao adotar uma estratégia de cloud computing é possível que haja uma desintermediação do serviço oferecido pelo integrador, pois o cliente poderá preferir comprar diretamente do provedor de cloud e realizar ele mesmo a integração com a nuvem. A oferta de tecnologia da VMware permite ao canal manter e ampliar a aproximação com o cliente na condição de provedor de serviço. O parceiro tem a opção de se tornar um advisor do cliente, quando este escolhe a solução VMware e tem a opção de avaliar várias opções entre os Service Providers existentes. Esse processo de experimentação justifica a demanda pelo canal.
Com relação à capacitação dos parceiros, embora tenha havido uma forte evolução na parte de conhecimentos, ainda existem algumas fronteiras em que os canais necessitam se desenvolver mais, como em virtualização de redes e de dispositivos usados pelos usuários finais e que são novidades quando comparados com a virtualização de servidores. Logo, o desafio para o canal hoje está em ampliar a sua visão do uso da tecnologia, para saber vendê-la e até defendê-la. Por outro lado, o canal não deve cair no erro de conhecer a visão geral sem saber explorar de forma efetiva as soluções pontuais, como por que fazer uma virtualização de servidores ou de uma aplicação crítica – virtualizar um sistema SAP, por exemplo.
Para auxiliar os canais a terem sucesso nesse cenário por demandas específicas, a VMware Brasil desenvolveu nove iniciativas integradas voltadas para a demanda dos negócios dos clientes. São elas:
• Virtualização SAP (BCA:SAP / RDBMS / Middleware): estabelecer oportunidades de venda de BCA em clientes para virtualização de base instalada ou projetos novos SAP, incluindo SAP Hana; • Segurança: criar oportunidades de microssegmentação para ampliação da segurança do Data Center na segmentação de aplicações, áreas de negócio e VDI; • Virtualização de Funções de Redes Telcos (NFV): voltada para a virtualização (SDDC) de componentes e serviços específicos utilizados nas áreas de telecom/engenharia; • Workplace: oportunidades voltadas para o usuário final, explorando questões específicas de negócios relacionados à mobilidade, segurança da informação e redução de custos para projetos de Workspace e VDI; • Gestão Financeira de TI: designar oportuni-
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dades de gestão e visibilidade financeira e apoio em projetos de criação de centro de custos de TI; • Automação e Gerenciamento de TI: iniciativa voltada para oportunidades de automação e gerenciamento da TI, incluindo infraestrutura, aplicações, plataforma e serviços; • IT Efficiency Consulting: estabelecer proposta de serviços consultiva, utilizando ferramentas de assessment da VMware e produtos já utilizados pelo cliente para definir um plano de otimização/transformação da TI visando maior eficiência e agilidade; • PSO Sustentação: busca de oportunidades de venda de serviços voltadas para a terceirização na administração do ambiente VMware/Data Center de um cliente • Mobilidade: projetos de entrega de conteúdos aos usuários por meio de dispositivos móveis, mas com gestão unificada.
ESPECIAL
FEITOS UM PARA O OUTRO Melhores fabricantes de hardware e software otimizam seus produtos na arquitetura da VMware, para alavancar os resultados aos clientes e ampliar as oportunidades dos fornecedores e seus parceiros
A virtualização é hoje a premissa de qualquer projeto de infraestrutura, além de ser a tecnologia de sustentação para os serviços de cloud computing. Mais do que ser a principal referência nesse mercado, a capacidade da
VMware de promover a modernização fim a fim de toda a estrutura de serviços – dos servidores, rede e armazenamento até a estação de trabalho do usuário final – aglutina as principais companhias de TI em torno de
sua arquitetura. Os projetos de cooperação do programa Technology Alliance Partners envolvem meses de trabalho em laboratório dos engenheiros mais especializados nas tecnologias líderes em seus segmentos.
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Evidentemente, grande parte desse desenvolvimento busca otimizar os diversos produtos para um ambiente virtualizado (aplicações, servidores; dispositivos de armazenamento; elementos de rede; clients, desktop, workstation ou mobile; etc.) na plataforma VMware. A integração agrega outras facilidades, como deslocamento de carga de trabalho, visibilidade, simplicidade de segmentação e outras vantagens da automação. “Muitos
CIOs já perceberam que é melhor olhar nossa estratégia conjunta do que trabalhar isoladamente em cada item da estrutura de serviços de TI. Em vez de pensar em estrutura física, veem os serviços sobre o Data Center e a rede virtualizados e a partir daí definem a melhor arquitetura. A implantação fica mais rápida, o custo cai e o resultado é mais efetivo”, observa Kleber Oliveira, executivo de alianças e parcerias comerciais da VMware Brasil.
As alianças resultaram ainda em produtos coassinados, que endereçam as grandes demandas das organizações, uma vez que a maioria das empresas certamente é cliente de alguns dos parceiros da VMware. As ofertas incluem plataformas virtualizadas otimizadas para ambientes críticos como SAP HANA, integrados com soluções de fabricantes como Cisco, Dell, HP, Intel e IBM; produtos de virtualização de aplicações de usuário; appliances de rede, segurança e balanceamento com NSX, com parceiros como Palo Alto, F5, Check Point e Trend Micro; além de plataformas integradas de fabricantes como Hitachi, NetApp, Fujitsu, Lenovo e VCE.
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Bob Vizza, executivo de aliança da Cisco, informa que neste momento os engenheiros de ambas as companhias trabalham em novos produtos, a partir da parceria iniciada em 2006. “O software da VMware é parte de nossa estratégia para UCS (sistemas de computação unificados) e networking”, diz. Ele lembra que a colaboração já resultou em vários produtos, como soluções de rede para filiais, de virtualização de desktop, além dos UCSs. “Vamos juntos ao mercado e habilitamos nossos parceiros a oferecer mais valor aos clientes”, acrescenta. O executivo da VMware Brasil esclarece que ações com Technology Alliance Partners se sustentam em três pilares: capacitação dos times de vendas e engenharia, atuação conjunta em clientes estratégicos e ações com canais de vendas específicos. “Os times de engenharia fazem o trabalho em conjunto, definem a arquitetura de referência e os parceiros vão juntos para o mercado”, resume. Ele menciona que foram organizados programas para capacitar os times internos e também articulação com os fabricantes para treinamento conjunto dos parceiros comuns. “Em cada solução há uma estratégia”, enfatiza. Do ponto de vista dos clientes, as vantagens econômicas e operacionais da integração tecnológica, desenvolvidas globalmente, não são os únicos benefícios. Kleber Oliveira explica que, mais do que bundles comerciais, os produtos com tecnologia VMware mudam a forma de fazer projetos, provisionar, operar e entregar serviços de TI, que passam a se definir a partir das aplicações. Os parceiros, por sua vez, têm a oportunidade de ultrapassar seus silos e
vender suas soluções dentro do contexto do negócio. “Hoje a VMware está muito presente nos Data Centers e temos interlocução com os gestores de infraestrutura, rede, segurança, analistas de ERP e outros especialistas das organizações”, nota.
de alto poder de processamento gráfico. Além de estender aplicações avançadas a desktops, tablets e outros dispositivos de acesso, o ambiente tem um salto de performance e escalabilidade e muda a forma de trabalho, pela facilidade de colaboração entre engenheiros e outros usuários de computação pesada.
Nos últimos três anos, com a incorporação da AirWatch à plataforma Horizon, a VMware se consolida como a tecnologia mais rica e madura de virtualização de desktop, além da capacidade de entregar qualquer aplicação em qualquer dispositivo. Vários fabricantes que fazem parte do programa Technology Alliance Partners, como Cisco, Fujitsu, HP e Hitachi, criaram produtos de End-User Computing, com base em software VMware. “Como componente central de nossa solução de Virtual Remote Desktop, os clientes podem padronizar, simplificar e automatizar a gestão de desktops. A aliança proporciona aos clientes uma solução completa de virtualização, do Data Center à tela do usuário”, diz Steve Lalla, vicepresidente de produtos para desktop e mobile da Dell.
A virtualização fim a fim dá uma escalabilidade inédita a aplicações de computação intensiva. Mais do que disponibilizar a qualquer usuário, de qualquer dispositivo, capacidade de armazenamento, processamento gráfico e outros recursos da nuvem, ganha-se também facilidade de deslocar cargas de trabalho, com máquinas virtuais na estrutura on premise ou contratada de provedores terceiros. Oliveira vê os implementadores de projetos de Big Data e analytics com a plataforma SAP HANA como um dos segmentos que podem tirar proveito da arquitetura VMware. “A virtualização reduz os custos e viabiliza as iniciativas, com possibilidade de esquemas de contingência e alta disponibilidade”, resume.
A dedicação do ecossistema VMware ao desenvolvimento de produtos voltados à experiência do usuário final (EUC) responde a demandas de vários segmentos de mercado, como postos de trabalho remotos (filiais e home office) ou acesso móvel às aplicações. Entre as alianças, um acordo com a NVIDIA trouxe uma facilidade exclusiva ao mercado, de virtualização de workstations
Resultado de uma parceria de praticamente uma década, a plataforma de virtualização da VMware é a única homologada pela SAP. A estrutura é otimizada para as aplicações de ERP e se alinha também às melhores práticas de implementação, como na segmentação de servidores e de rede. No caso do HANA, um dos diferenciais do produto é o processamento in memory, que,
como o próprio nome diz, acelera exponencialmente o acesso aos dados. Evidentemente, essa arquitetura consome uma determinada quantidade de recursos, o que implica muita eficiência na alocação de infraestrutura, até para não comprometer a escalabilidade e o custo. “Ao estender a plataforma da Capgemini e da VMware, de orquestração de nuvens corporativas e gerenciamento, para suportar as soluções SAP, vamos ajudar nossos clientes a reduzir seu TCO (custo total de propriedade), acelerar a adoção do HANA, e, de maneira geral, otimizar os ganhos da atualização da infraestrutura. As aplicações da Capgemini sobre sistemas SAP agora podem contar com a estrutura virtualizada de alta disponibilidade da VMware”, diz Olivier Sélillia, diretor para Serviços de Aplicações da consultoria na União Europeia. O programa Technology Alliance Partner valoriza os diferenciais tecnológicos de cada parceiro, à medida que as funcionalidades de seus produtos se tornam serviços, dentro de uma estrutura integrada. Em alguns casos, a inovação cria novas possibilidades de valor para os produtos. Um exemplo prático são os sistemas de balanceamento de tráfego, comuns em ambientes com alto volume de transações e agora também são ideais para gestão de performance em nuvens híbridas ou virtualização de desktops.
PARA SABER MAIS SOBRE AS COMPANHIAS, PRODUTOS E SOLUÇÕES DO GLOBAL ALLIANCE PARTNERS, CONSULTE:
www.vmware.com/partners/global-alliances/ ou em http://www.vmware.com/partners/tap-access/
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O PODER DA PARCERIA Confira o que parceiros têm a dizer sobre as expectativas em relação à aliança com a VMware no âmbito tecnológico, de canais e clientes, juntamente com algumas das principais iniciativas desenvolvidas em conjunto.
MARCELO MEDEIROS - DIRETOR EXECUTIVO DE SOLUÇÕES EMPRESAS DA DELL - “Parceiros já há muito tempo, estamos intensificando a colaboração com a VMware. Nossas equipes estão preparadas para auxiliar todos os segmentos de indústria em projetos que vão da organização e expansão do ambiente virtual à jornada que os levará a uma infraestrutura de nuvem híbrida. Para tal, também contamos com nossa rede de parceiros de negócio devidamente capacitada e comprometida com o sucesso de nossos clientes.” ARTHUR CAPELLA - COUNTRY MANAGER DA PALO ALTO NETWORKS “Nossos clientes claramente terão benefícios ao implementar soluções integradas, unindo todos os benefícios da virtualização com segurança da informação. Realizamos reuniões executivas e workshops entre os times, palestras em eventos para clientes e definimos uma estratégia para apresentar a solução integrada a nossos canais. Temos programados mais eventos, assim como a capacitação de parceiros e da equipe comercial.” MARCIO AGUIAR - ENTERPRISE LATAM MANAGER DA NVIDIA “Desenvolvemos placas para servidores, para que profissionais possam acessá-las de forma remota, por meio da tecnologia VMware Horizon. Atuamos em conjunto em mercados como manufatura, arquitetura, engenharia e construção, óleo e gás. Também temos oferecido treinamento para revendas VMware e feito apresentações em alguns clientes-chave. É uma parceria vital, pois aliamos nosso hardware à expertise de virtualização da VMware.”
FERNANDO MUNHOZ - CHANNEL MANAGER DA BROCADE “A parceria global existente oferece serviços para a criação de Data Centers virtualizados, com uso de redes inteligentes, otimizadas e altamente integradas. Nossas tecnologias de Fabrics Ethernet facilitam o caminho da virtualização e, quando combinadas com a VMware, dissolvem-se as barreiras entre os recursos físicos e a rede virtual. Estamos certos que tanto os canais da VMware quanto os nossos se beneficiarão desta parceria.” CLAUDIO BANNWART - COUNTRY MANAGER DA CHECK POINT “A solução vSEC complementa perfeitamente o portfólio VMware e oferece maior segurança aos ambientes de nuvens públicas e privadas. A nova console R80 fornece uma plataforma única de gerenciamento e visibilidade das ameaças, simplifica tarefas ao se integrar com infraestruturas de orquestração e abre caminho para controles de segurança totalmente automatizados. Também estamos trabalhando em uma abordagem conjunta com os parceiros em comum.” MIGUEL MACEDO - DIRETOR DE MARKETING E CANAIS DA TREND MICRO “Estamos, em conjunto, visitando clientes e parceiros para apresentar nossas novas soluções integradas e explicando como esta nova geração de segurança pode trazer uma proteção mais eficiente, simples, automatizada e, ao mesmo tempo, menos custosa. Também estamos desenvolvendo ações de marketing com a VMware, para que o mercado conheça, entenda e possa implementar essa nova estratégia de segurança de uma forma simples e rápida.”
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ESTRATÉGIA
ADISTEC REFORÇA APOSTA NO MERCADO BRASILEIRO Novo country manager, Jose Roberto Rodrigues detalha estratégia para ampliação de cobertura e portfólio no País
Presente em 13 países, a Adistec, com sede em Miami, é uma empresa que há mais de 15 anos se destaca nos mercados da América Latina e do Caribe. A recente chegada de Jose Roberto Rodrigues como country manager vem reforçar a atuação de suas quatro unidades de negócios – distribuição, educação, serviços profissionais e soluções de cloud. “Temos uma presença forte na América Latina e já somos conhecidos no Brasil nas áreas de educação e venda de soluções de cloud para os ISPs: em 2016 queremos investir no fortalecimento de nossas
parcerias e de nossa cobertura em todo o País”, destaca o executivo. E, por falar em parceria estratégica, Rodrigues lembra que a Adistec tem tido grande sucesso nessa área e está buscando novas soluções para agregar ao portfólio, incluindo a VMware. “Nosso cliente é o reseller, então nosso objetivo é oferecer uma solução completa, end-to-end”, acrescenta. A Adistec prevê, ainda, investimentos locais. “Ao longo de 2016, vamos desenvolver um trabalho para lançar a Adistec Cloud
Service no Brasil e colocar à disposição de nossos clientes ‘resellers’ uma infraestrutura white label que poderá ser usada para hospedagem (IaaS), disaster recovery e backup as a service, laboratórios e prova de conceito”, detalha. Além da maior cobertura do território brasileiro e das novas soluções e parcerias, modelos financeiros fazem parte do planejamento para o ano.
Caso de sucesso O trabalho desenvolvido em conjunto com a DBACorp,
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Sobre a DBACorp
Sobre a Adistec
A DBACorp é uma empresa de tecnologia que presta serviços nas áreas de bancos de dados, infraestrutura e virtualização, atendendo empresas dos mais variados tamanhos que dependem criticamente da qualidade e desempenho de seus dados.
A Adistec é líder em serviços profissionais e treinamentos oficiais para indústria de tecnologia da informação na América Latina. Oferece aos clientes a experiência nos desafios tecnológicos, com um profundo conhecimento do mercado e acesso as melhores soluções de TI disponíveis.
KALI MARINA
empresa que presta serviços nas áreas de banco de dados, infraestrutura e virtualização, é um bom exemplo de como a estratégia da Adistec funciona na prática. Há mais de três anos, a DBACorp usa a ferramenta vFabric Hyperic – integrante da vFabric Cloud Application Platform da VMware – como base para oferecer serviços de monitoração para cerca de 3,7 mil itens diferentes, alocados em dezenas de servidores para mais de 20 clientes. “Criamos uma ferramenta de monitoração a partir do vFabric Hyperic para clientes que possuem foco principalmente em bancos de dados e infraestrutura e também possuem alta criticidade para o armazenamento das suas informações”, afirma Jéssica Estillac, analista de suporte da DBACorp.
da VMware vCloud Air Network, o antigo VSPP. É a solução ideal para todas as empresas que oferecem serviços de hospedagem a terceiros, incluindo infraestrutura como serviço (IaaS),
Ela explica que um dos benefícios da ferramenta é eximir os clientes da responsabilidade de manter uma infraestrutura de monitoração própria com disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana. “A ferramenta monitora os bancos de dados e a infraestrutura para o cliente, e equipes de plantonistas de prontidão oferecem todo o suporte necessário”, comenta. Outro benefício apontado por Jéssica é que, com a solução, quem contrata o serviço deixa de ser reativo. “A ferramenta é proativa pois trabalha com base em métricas, monitora a saúde dos bancos de dados e da infraestrutura e antecipa problemas – com isso, alia redução de custos com grande estabilidade e eficiência”, finaliza. A Adistec mantém contrato com a DBACorp desde o fim do ano passado, atuando como agregadora da VMware vCloud Air Network.
prestadores de serviços em nuvem (CSPs), prestadores de serviços de aplicação (ASPs), prestadores de serviços de Internet (ISPs) e de plataforma como serviço (PaaS). Provedores
PARCERIA COM A VMWARE
parceiros agora podem oferecer serviços de nuvem híbrida que, rapidamente
Jose Roberto Rodrigues
e sem problemas, se
ressalta a importância da
estendem do centro de
parceria com a VMware
dados do cliente para a
para a estratégia da
nuvem, com os mesmos
Adistec. “Temos um
produtos da VMware e
relacionamento muito forte
ferramentas já usados
com a VMware na área de
em suas dependências.
educação e por meio de seu programa VCAN –
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TECNOLOGIA
QUARTA GERAÇÃO DO VIRTUAL SAN 6.2 OFERECE ARQUITETURA OTIMIZADA PARA FLASH VSAN 6.2 traz diversas melhorias, como o suporte a aplicações SAP, incluindo o SAP Core e o SAP HANA, e integração com a solução de gerenciamento de nuvem VMware e a plataforma Horizon
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O Virtual SAN 6.2 é a quarta geração da solução de armaze n a m e n to definido por software com o poder da infrae st r u t u ra h i p e rco nve rg e n te (HCI) da VMware. Clientes de todos os setores e portes já confiam no Virtual SAN para simplificar a infraestrutura de TI e executar aplicativos essenciais aos negócios em milhares de desktops virtuais. Além de uma infraestrutura h i p e rco nve rg e n te ex t re m amente simples com o melhor desempenho e menor custo, a versão mais atual do Virtual SA N o fe re ce a rq u i te t u ra otimizada para Flash pronta p a ra q u a l q u e r a p l i c at i vo. Com a rápida adoção do armazenamento em flash, o Virtual SAN 6.2 tem como foco a disponibilização imediata do futuro do flash, a um custo mais baixo do que as soluções híbridas da concorrência.
Essa versão promete também melhorar ainda mais o custo total de propriedade com recursos de eficiência de armazenamento, como eliminação de duplicação de dados e recursos de automação aprimorados, que simplificam a implantação e garantem o g e re n c i a m e n to co n st a n te. Outra melhoria é o aumento da capacidade de armazenamento u t i l i z áve l e m até 1 0 0 % s e m alterar a resiliência dos dados, e tolerância a uma ou duas falhas com proteção de paridade única ou dupla. O Vi r t u a l SA N 6 . 2 ve m co m recursos que permitem controlar, l i m i t a r e m o n i to ra r o s I O P S (Input/Output Operations Per Second) consumidos por cada máquina virtual. Com isso elimina-se o problema de interferência, impedindo que a máquina virtual monopolize os IOPS de a r m a ze n a m e n to à c u s t a d e outras máquinas virtuais. A nova
ve r s ã o t a m b é m p o ss i b i l i t a simplificar e automatizar a instalação e configuração de rede, as verificações de conformidade de hardware, bem como o gerenciamento constante.
Suporte a aplicações críticas O Vi r t u a l S a n 6 . 2 o fe re ce suporte aos aplicativos essenciais aos negócios em SAP, incluindo o SAP Core e o SAP HANA, e i n te g ra ç ã o co m a p l a t a forma de Cloud da VMware – vRealize Suite, e a suíte de EndUser Computing. Mais recentemente a VMware a n u n c i o u o Te c h - P rev i ew d o Virtual SAN for VMware Photon, que vai incorporar uma plataforma de armazenamento de alto desempenho dimensionável para contêineres e aplicativos nativos em nuvem.
PARA MAIS INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O VIRTUAL SAN 6.2, ACESSE: http://www.vmware.com/files/pdf/products/vsan/vmware-virtual-san-6-2-technical-white-paper.pdf
PRINCIPAIS DESTAQUES DO VIRTUAL SAN 6.2: • Redução ainda maior de TCO (custo total de propriedade), fornecendo até 10 vezes mais eficiência de armazenamento; • Otimizado para armazenamento all-flash; • De-duplicação, compressão e codificação de apagamento; • Qualidade de Serviço (QoS), utilizando limites de IOPS; • Novo serviço de monitoramento do ambiente Virtual SAN.
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CASOS DE SUCESSO
VIRTUALIZAÇÃO GARANTE OPERAÇÃO DO DATA CENTER DA CPFL ENERGIA Tecnologia VMware vSphere permitiu redução do espaço necessário para a montagem da estrutura Atuando há mais de 100 anos no mercado brasileiro, a CPFL Energia tem presença hoje nos segmentos de distribuição, geração e comercialização de energia, serviços e telecomunicações. Não por acaso, a companhia é líder no mercado de distribuição, com 13% de participação e atendendo mais de 7,5 milhões de clientes nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. A companhia também é uma das líderes na comercialização de energia, com 14% do mercado de venda para consumidores finais e, na geração, é o segundo maior agente privado do País, com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Para garantir não apenas seu crescimento, mas o atendimento a um volume
cada vez maior de usuários, a CPFL Energia depende de uma estrutura de Tecnologia da Informação eficiente e, acima de tudo, confiável. Por conta disso, em 2009 a companhia, que trabalhava com sua estrutura terceirizada, decidiu fazer o insourcing de seu data center. O gerente de arquitetura, tecnologia e segurança da TI da CPFL Energia, Carlos Alberto Belarmino Teixeira, lembra que a decisão foi motivada pela necessidade de se adotar um novo desenho para o data center e, ao mesmo tempo, ampliar o controle sobre ele. “Em nosso projeto, desenhamos uma infraestrutura robusta que seria operada aqui dentro por terceiros. No projeto estava o data center completo: servidores, storage, redes”, explica,
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lembrando que o projeto trazia um desafio específico. “Tínhamos que montar o data center no mesmo espaço que, há mais de 10 anos era ocupado pelo data center utilizado antes da terceirização”, lembra Belarmino. Com o novo desenho e a necessidade de otimizar espaço, o projeto previu o uso de servidores blade virtualizados. “Decidimos utilizar o vSphere, da VMware. A empresa se destacava e comprovou ter a robustez necessária para nos atender”, conta. Com isso, a CPFL Energia montou uma sala cofre em um
espaço de 100 metros quadrados, instalou o data center que hoje suporta as operações da companhia e é o único do Brasil com certificação ISO 27001. Hoje, a estrutura conta com 84 servidores físicos e 659 servidores virtuais, rodando todos os sistemas da CPFL Energia: SAP ECC, SAP RH, sistemas de operação da rede elétrica e o sistema de faturamento de mais de 7,5 milhões de contas mensais. No Rio Grande do Sul, a RGE, também parte do grupo, mantém uma estrutura de backup com 41 servidores físicos e 112 virtuais. Ao
todo, a montagem do data center foi feita em um ano. Ele entrou em operação em junho de 2010. Belarmino lembra que, desde que a nova estrutura entrou em operação, a CPFL Energia passou por várias ondas de projetos e aquisições e todas foram atendidas com a mesma estrutura. “Hoje temos oito distribuidoras e um dos alicerces de nosso projeto foi a unificação dos sistemas, que concluímos esse ano. Ainda temos muitos projetos em andamento e nos beneficiamos muito desse mundo virtualizado para atender estas demandas”, diz.
utilizada na solução é o vSphere with Operations Management. O gerente da operações e serviços da CPFL Energia, Raphael Basseto, revela que o gerenciamento de operações embutido
CALL CENTER Com o sucesso da virtualização do parque de servidores, a área de TI decidiu ousar. Com a
na solução tem sido fundamental para que a área consiga otimizar seu parque de hardware. “Hoje temos uma utilização mais regular dos
abertura de sua própria empresa de call center, também em 2010, a CPFL Energia precisou ampliar
nossos equipamentos. Ganhamos eficiência no uso de nossa capacidade computacional e, com isso, há um ganho significativo de
sua estrutura de atendimento, já que haveria
custos”, afirma.
equipes de atendimento em Campinas, Ourinhos e Araraquara, todas em São Paulo. Segundo Belarmino, a mudança triplicou o número de pontos de atendimento da CPFL Energia, que saltou de 100 para 300. Para isso, a companhia inaugurou em 2011 uma estrutura montada com thin clients que acessam aplicações virtualizadas em seus servidores. A aposta foi acertada e, hoje, a companhia conta com cerca de 400 pontos de atendimento. “Essa estrutura hoje tem indisponibilidade quase zero. Além dos ganhos de manutenção, conseguimos ampliar o volume de atendimento sem aumentar nossa equipe de atendimento de TI”, comemora Belarmino, lembrando que hoje 95% do parque da CPFL Energia é virtualizado e uma das ferramentas
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Basseto ressalta ainda a melhora no atendimento aos clientes internos. “Hoje atendemos sem sustos aos novos projetos que entram. Conseguimos criar um novo ambiente para um novo projeto muito rapidamente, colocando um servidor no ar em apenas 30 minutos”, comemora, lembrando que a funcionalidade de gerenciamento dá à equipe uma visão online da saúde de todo o ambiente. “Hoje com as ferramentas de virtualização podemos atender todas as demandas de projetos em tempo hábil e dentro do cronograma, assim como o balanceamento de recursos em ambientes produtivos geram maior flexibilidade e agilidade”.