Vmware magazine ed 06

Page 1

VMWARE INTEGRATED OPENSTACK CASO DE SUCESSO BRB SEGUROS GANHA AGILIDADE, EFICIÊNCIA OPERACIONAL E ESTABILIDADE COM MIGRAÇÃO DE PLATAFORMA

PRATICIDADE, SEGURANÇA E INDEPENDÊNCIA NA PLATAFORMA ABERTA DAS NUVENS

ENTREVISTA AS TENDÊNCIAS GLOBAIS PARA END-USER COMPUTING E OS NOVOS DESAFIOS PARA ENTREGA DE APLICAÇÕES



EDITORIAL

Quando se responde pela infraestrutura das mais importantes organizações de TI, de data centers empresariais e grandes provedores de nuvem, a excelência tecnológica é imprescindível, mas não endereça todas as expectativas e responsabilidade que a VMware tem no mercado global. O forte investimento da VMware para atender às companhias que adotaram estratégias de OpenStack, destacado nesta edição, ratificam nossa visão e nossos compromissos. Para nós, o apoio à comunidade de desenvolvimento que estabelece novos modelos de consumo de TI é também uma questão de coerência: os líderes de TI que mais prezam pela VMware são exatamente os que mais valorizam respeito a padrões, liberdade de escolha e flexibilidade. A tranquilidade de contar com os recursos de simplificação, automação e gerenciamento do VIO concilia a praticidade e a governança exigidas em ambientes de produção com todo potencial de inovação e saltos de eficiência que os padrões abertos do OpenStack trazem e trarão. Em vários segmentos da indústria, vemos a competição ser fortemente determinada pelos serviços digitais, assim como há pressão generalizada sobre as margens. De qualquer forma, seja pela necessidade de agilidade/inovação, ou de eficiência operacional, é preciso maximizar os benefícios de nossas tecnologias, arquiteturas e visão de negócio.

EDUARDO DE SOUSA

CAMINHOS MAIS SIMPLES E SEGUROS À TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Nesse contexto, você conhecerá nesta edição algumas de nossas iniciativas de capacitação de parceiros de consultoria, integração, comerciais e outros provedores com quem as companhias contam em seus projetos mais importantes, além dos programas especiais de Educação e Suporte oferecidos aos próprios clientes, com distribuição pelos canais. Aproveitamos também a vinda ao Brasil de John Loparco, especialista internacional da área de End User Computing, para uma entrevista exclusiva sobre tendências e soluções para levar a TI aonde o usuário está. Boa leitura! FÁBIO COSTA Presidente da VMware

VMware IN THE CLOUD 03


ÍNDICE

ESTRATÉGIA | PÁGINA 5 VMware prepara parceiros para alavancar oportunidades e benefícios aos clientes

ESTRATÉGIA | PÁGINA 7 Tecnologia, estratégia e mercado são discutidos em profundidade no Partner Kickoff 2016

CIO SOLIDÁRIO | PÁGINA 9 Líderes de TI se organizam em ações de assistência à infância e à velhice

SOLUÇÃO | PÁGINA 11 Westcon faz parcerias estratégicas para alavancar as vendas do canal na plataforma VMware

MATÉRIA DE CAPA | PÁGINA 13 VMware simplifica ciclo de implementação, gerenciamento e governança de projetos OpenStack, com mais facilidade e segurança para usuários do padrão aberto

TECNOLOGIA | PÁGINA 16 BCS TAM: as vantagens do suporte sênior em ambientes críticos de TI

CASO DE SUCESSO | PÁGINA 17 BRB Seguros ganha performance e visibilidade no data center com migração de plataforma

CANAIS | PÁGINA 19 Network1 passa a integrar grupo de distribuidores da VMware e alavanca projetos de rede, segurança e data center

EDUCATION & TRAINING | PÁGINA 20 Enterprise Learning Subscription habilita clientes a tirar o máximo da tecnologia VMware

ENTREVISTA | PÁGINA 21 Especialista internacional comenta tendências para entrega de aplicações em desktops e dispositivos móveis

EXPEDIENTE Diretor Executivo da Revista VMware: Fabio Costa | Núcleo de Supervisão Geral VMware in the Cloud: Eliana Tramontano, Kleber Oliveira, Rafael Camilo | Coordenação Geral: Valdeci Junior - Officer 2880 (valdeci.junior@officer2880.com) | Edição: Via Comunicação | Jornalista Responsável e Editor: Pedro Cadina (MTB 16.6750) | Repórteres: Sibelle Freitas e Vanderlei Campos | Diagramação: João Marcos Batista | Redação: Rua Dr. Neto de Araujo 320 - Conj. 910 - São Paulo (SP) - CEP 04111-001 - Tel. (11) 2729.5651.

Ano 2 | Edição 6 | 2016

VMware IN THE CLOUD 04


ESTRATÉGIA

EDUARDO DE SOUSA

CANAIS SE TORNAM ESTRATÉGICOS AOS CLIENTES CORPORATIVOS COM INTELIGÊNCIA DE MERCADO E CAPACITAÇÃO DA VMWARE Mapeamento de oportunidades, desenhos de soluções multivendor, contextualização da tecnologia a cada interlocutor na companhia, e conhecimento das peculiaridades de cada negócio aceleram e maximizam os resultados de parceiros e clientes

RODRIGO MIELKE

EDUARDO DE SOUSA

Head of Systems Engineering da VMware Brasil

KLEBER OLIVEIRA Head of Alliances and Partner Sales Organization da VMware Brasil

Foco pode ser uma grande distração. Altamente comprometidos com as entregas em seus projetos e com suporte orientado a resultados, um grupo de grandes parceiros acumula reputação e conhecimento do ambiente de cada companhia. Contudo, no momento em que a transformação digital permeia todos os segmentos das empresas, esses canais podem fazer bem mais pelos clientes. Para atender essas lacunas, a VMware Brasil, dentro da estratégia global Partner Readiness, montou um programa para alavancar a produtividade desse relacionamento.

“Mesmo os profissionais mais experientes tendem a conversar muito sobre produtos e TI. Nem sempre é fácil, principalmente para quem vende infraestrutura, sair do argumento técnico e mostrar os benefícios, de forma tangível, a cada área”, reconhece Rodrigo Mielke, Head of Systems Engineering da VMware Brasil. “Mas essa nova abordagem que promovemos só funciona com os canais que já têm perfil de apoio ao cliente na transformação digital. São parceiros acostumados às demandas de governança, segurança, agilidade e eficiência, que estão na agenda de qualquer CIO. O que buscamos é uma

VMware IN THE CLOUD 05


compreensão maior das oportunidades de inovação tecnológica, seja com nossos produtos ou com outras ofertas do canal”, pondera. Um dos componentes centrais do programa é o Account Planning, voltado aos gerentes de contas estratégicas dos canais. “É uma boa forma de recuperar receita na base de clientes e também uma facilidade para as companhias, porque a conversa não começa do zero”, menciona. “Em alguns casos, o NSX (plataforma de virtualização de redes) endereça perfeitamente às demandas de conectividade e segurança e o desenho da solução abre portas para outros produtos. Em outros, identificar um gargalo na força de vendas pode abrir ao canal e à TI uma oportunidade de fazer diferença ao negócio com uma solução de mobilidade”, exemplifica. A abordagem global da VMware, compartilhada e aprofundada com esse grupo de parceiros, é hoje fortemente sustentada em alguns Business Outcomes (sinalizadores de transformações efetivas no negócio), que traduzem as prioridades objetivas dos líderes de TI e negócios. Premissas como eficiência; suporte a aplicações críticas; continuidade, segurança e compliance; mobilidade; visão

"Essa nova abordagem que promovemos só funciona com os canais que já têm perfil de apoio ao cliente na transformação digital. São parceiros acostumados às demandas de governança, segurança, agilidade e eficiência, que estão na agenda de qualquer CIO.” financeira; e automação são o ponto de partida, que facilita, inclusive, as contas de trás para frente. Kleber Oliveira, responsável pela organização de Alianças e Canais, observa que hoje vale insistir nos argumentos de eficiência operacional e retorno de investimento. “Quando a disponibilidade de recursos aperta, paradigmas mais conservadores são colocados de lado. É quando fica evidente a necessidade de plata-

VMware IN THE CLOUD 06

formas disruptivas para evoluir no mercado”, constata. Oliveira lembra que mesmo disciplinas normalmente mais restritas à discussão técnica, como automação do provisionamento dos serviços para determinada aplicação (data center, segurança etc.), podem ser traduzidas de forma tangível a outros executivos. “Uma mudança no e-commerce ou nas apps, principalmente se for uma reação ao concorrente, não pode demorar semanas para ser implementada. Isso é competitividade”, exemplifica. Mielke explica que a VMware compartilha informações específicas sobre cada vertical da indústria e busca chegar às áreas internas na companhia. “Tem muita gente nos departamentos de vendas, marketing e outras áreas com problemas ou ideias que nossos parceiros têm tecnologia para resolver. É uma forma de chegar à TI com ofertas que vão fazer diferença, em soluções valorizadas pelas áreas de negócios”, diz. Ele esclarece que o apoio a esses parceiros mais próximos aos clientes, até por isso mesmo, não se restringe às ofertas da VMware. “Ajudamos os gerentes de conta a contextualizar qualquer tecnologia que leve benefícios ao negócio”, enfatiza.


ESTRATÉGIA

PARTNER KICKOFF REFORÇA COMPETÊNCIA, VISÃO ESTRATÉGICA E COMPROMISSOS COM CLIENTES NO ECOSSISTEMA VMWARE Fabricantes, consultores de negócios, especialistas de canais e executivos da VMware aprofundam as discussões sobre as transformações tecnológicas, seus impactos nos negócios e maximização dos benefícios aos clientes

VMware IN THE CLOUD 07


Implementações em multicloud, provisionamento dinâmico de rede e segurança, entrega ampla e segura de aplicações, ou SDDC são transformações que estão no eixo da agenda das organizações de TI, mas que dependem de parceiros altamente qualificados, não apenas para lidar com o estado da arte em tecnologia, como também com a contextualização dessas inovações dentro das prioridades de negócio de cada cliente. Esses foram alguns temas da programação da edição brasileira do Partner Kickoff 2016, que, no trimestre passado, reuniu os mais destacados profissionais de revendas, distribuidores, fornecedores, além dos pesquisadores e acadêmicos convidados, para aprofundar a discussão sobre as inovações globais na tecnologia e as demandas e oportunidades do mercado no Brasil. “O objetivo do Partner Kickoff é compartilhar conhecimento e alinhar a estratégia para a VMware no Brasil”, resume Kleber Oliveira, responsável pela organização de Alianças e Canais da companhia. No

evento, Fábio Costa, presidente da VMware Brasil, apresentou os novos direcionamentos para desenvolvimento de mercado. Rodrigo Mielke, Manager Systems Engineer da VMware Brasil, focou sua apresentação nas expectativas e abordagens mais relevantes aos clientes, assim como nas oportunidades nos quatro pilares (cloud, enduser experience, networking e segurança). Daniela Bertuco, especialista em Educação e Treinamento da VMware, também identificou uma prioridade dos canais que atendem a projetos complexos, com os programas de capacitação e certificações. Essa maturidade dos canais convidados ao Partner Kickoff fez também que se incluísse entre os participantes o advogado Rodrigo Merg, compliance officer para América Latina da VMware. “Os clientes hoje valorizam muito a capacitação do parceiro e os participantes do evento normalmente são trust advisors nos projetos”, constata Kleber Oliveira. “Nossa oferta ficou muito mais ampla, a tecnologia passou a oferecer muito mais benefícios e o resul-

tado de tudo isso depende da competência técnica e de vendas dos canais. A grande transformação, todavia, é na forma de abordar os clientes. Esses parceiros, assim como nós, acompanham a evolução do mercado e buscam entender os desafios dos CIOs e gestores de infraestrutura”, observa. Além dos canais, o Partner Kickoff contou com a colaboração de parceiros como Adistec, Brocade, Fortinet, Trendmicro e Splunk. Oliveira reconhece que a marca VMware já soa bem aos CEOs e CFOs no que se refere a computação e armazenamento, enquanto ainda há o desafio de fazer com que as demais soluções sejam reconhecidas não apenas pela TI. “Em áreas como NSX, os canais também têm que contextualizar a oferta e tangibilizar os ganhos”, resume. O Partner Kickoff 2016 teve ainda a participação do especialista em marketing digital e mídias sociais Fernando Kimura, fundador da Academia Neuromarketing, que abordou as transformações em comunicação e relacionamento.

“O OBJETIVO DO PARTNER KICKOFF É COMPARTILHAR CONHECIMENTO E ALINHAR A ESTRATÉGIA PARA A VMWARE NO BRASIL” Kleber Oliveira, Head of Alliances and Partner Sales Organization da VMware Brasil

VMware IN THE CLOUD 08


CIO SOLIDÁRIO

COMPROMISSO SOCIAL COM A OBJETIVIDADE DOS LÍDERES DE TI DIVULGAÇÃO

Capacidade de relacionar ações e resultados, influência nas companhias e na comunidade empresarial, compartilhamento de conhecimento e disposição a projetos desafiadores caracterizam os profissionais de TI, mesmo em seu trabalho voluntário de contribuição à sociedade

LUCIANA DEPIERI

DIVULGAÇÃO

Diretora de Recursos Humanos da VMware América Latina

REGINA PISTELLI CIO do Grupo ABC e membro da comunidade CIO Solidário

Definir o escopo, mapear recursos, medir resultados e prover o que é necessário e no tempo certo são práticas cotidianas dos profissionais das boas organizações de TI. Ao mesmo tempo, demanda sociais – como assistência médica, educação, emprego, amparo à infância e à velhice – precisam ser atendidas com o mesmo “time to market”, qualidade de serviço e eficiência que se oferecem às áreas de negócios e aos clientes. “Nossa primeira iniciativa foi um almoço de arrecadação de fundos”, lembra Regina Pistelli, CIO do Grupo ABC e membro da comunidade CIO Solidário. “Nenhum de nós jamais tinha organizado um evento, mas aplicamos os conceitos de gestão de projeto e funcionou”, acrescenta. Em meados do ano passado, um grupo de executivos de TI se aglutinou para apoio ao Abrigo

Alvorada Nova, cujo trabalho foi apresentado por Agenor Leão, CIO da Natura. “Eu, a Rosane (Rosane Maria Rodrigues) e a Viviane (Viviane Lusvarghi, da Santher) já conversávamos sobre a necessidade de retornar à sociedade o sucesso que temos tido em nossas vidas. O Fernando também aderiu à ideia (Fernando Donizeti, da Tibério Construções e Incorporações) e a Luzia (Luzia Sarno, CIO da Copersucar) deu nome ao grupo”, conta Regina Pistelli. Luciana Depieri, diretora de Recursos Humanos da VMware América Latina, explica que o apoio da empresa ao CIO Solidário vem ao encontro tanto da estratégia corporativa de responsabilidade social quanto da vontade dos próprios funcionários de promoção da cidadania e inclusão. No ano passado, foram US$ 2,7 milhões em doações. Mais

VMware IN THE CLOUD 09


O apoio da empresa ao CIO Solidário vem ao encontro tanto da estratégia corporativa de responsabilidade social quanto da vontade dos próprios funcionários de promoção de cidadania e inclusão

importante, as 3618 organizações sociais beneficiadas tiveram a colaboração de 15,5 mil funcionários da VMware. No Brasil, mais de 50 colaboradores praticam sistematicamente trabalhos voluntários com várias instituições e neste momento se planeja uma ação específica relacionada a humanização, valorizando os indivíduos desde a infância até a velhice. “O Moisés (Moisés Gallis, strategic account director) trouxe uma demanda, que podemos integrar com ações de voluntariado, divulgação e com o programa de doações”, adianta Luciana. Como desdobramento da primeira iniciativa do CIO Solidário, ainda no ano passado, foi promovido um bingo beneficente. Nesse evento, além das contribuições pessoais, alguns executivos também anunciaram doações em nome de suas empresas. Tal tipo de influência interna se mostrou muito efetiva na causa que o CIO Solidário assumiu mais recentemente, de viabilizar a cirurgia e tratamento de João Vitor, um menino de 10

anos cuja terapia necessária só é disponível no exterior, a um custo de pelo menos R$ 200 mil apenas de hospital. Além de sua contribuição pessoal, Paulo Palaia, CIO da Gol, contou a história ao presidente Paulo Kakinoff, que imediatamente ofereceu as passagens aéreas.

Escalabilidade Regina e Luciana esclarecem que há várias iniciativas de responsabilidade social empreendidas por profissionais de TI no Brasil. Ambas reconhecem que ainda há muito o que se fazer, principalmente para alavancar as sinergias entre grupos de voluntários, empresas e comunidades. Isso não descarta, contudo, a necessidade de atuar em projetos com “escopo” mais específico, que apresentem “retorno do investimento”. “O João não é a única criança sem acesso aos cuidados que merece. Mas é uma delas”, exemplifica Regina. “A história caiu

VMware IN THE CLOUD 10

em nossa rede e vimos que tínhamos como ajudar. Se começarmos com projetos de qualidade, com o tempo as coisas podem ganhar volume”, avalia. Por um lado, a própria índole e hábitos dos líderes de TI tende a agregar uma abordagem estruturante em qualquer atividade, inclusive nas práticas de cidadania. Mas a experiência cotidiana desses líderes dá mostras imediatas de demandas sociais, algumas bastante discretas. “A Vera Marques (consultora de negócios da Totvs) vai dar aulas de inglês para jovens do ensino médio, com ajuda de uma universidade parceira para estruturar os cursos. Temos outra ideia, de que cada executivo ‘adote’ um grupo de candidatos a emprego no Linkedin, para ajudá-los a se recolocar ou superar dificuldades no mercado de trabalho. Na comunidade de TI, há pessoas com muitos talentos e compromisso social. Nosso objetivo é criar uma corrente entre quem quer colaborar e as necessidades da sociedade”, define Regina.


SOLUÇÃO

WESTCON CRIA OPORTUNIDADES COM O NSX Distribuidora faz parcerias estratégicas para alavancar as vendas do canal na plataforma VMware Com o objetivo de aumentar as oportunidades de negócios dos parceiros em clientes de todos os tamanhos, a Westcon criou pacotes integrando soluções Check Point e Fortinet para a venda em associação com a plataforma de virtualização de redes NSX, da VMware. E, em breve, a estratégia também estará disponível com as soluções da F5 e Palo Alto.

ração que montamos, o custo é, em média, 25% menor”, explica o engenheiro. “Esse pacote contém o Acceleration Kit – composto por licença do vCenter (para o gerenciamento), seis licenças do vSphere, licenças do NSX e solução de segurança (ChecK Point ou Fortinet) –, permitindo que o cliente receba todos os servidores virtualizados e com segurança embarcada”, completa.

De acordo com Edilson Gonçalves, System Engineer da Westcon, esses pacotes são bastante interessantes para os canais porque atendem todo tipo de demanda, cobrindo desde clientes que estão começando com virtualização, os que já têm alguma forma de rede virtualizada e agora buscam a expansão, até as empresas interessadas em soluções hiperconvergentes.

AGORA A PLATAFORMA ESTÁ DISPONÍVEL COMO:

“Este último é um dos mais competitivos para a oferta dos parceiros porque, na configu-

Standard – Criado para organizações que demandam agilidade e automação da rede

Para essa oferta, a Westcon promoveu dois eventos voltados aos canais (um para cada solução de segurança) e um Webex para explicar o formato dos bundles e orientálos sobre a nova modalidade de licenciamento do NSX, anunciada pela VMware em maio deste ano.

VMware IN THE CLOUD 11


(provisionamento simultâneo de rede e VMs), mas que ainda não necessitam de soluções sofisticadas de segurança; Advanced – Voltado aos clientes que desejam implementar novas funcionalidades (incluindo microssegmentação), mas também têm necessidade de novas capacidades de provisionamento e gerenciamento da infraestrutura de rede virtualizada; Enterprise – Voltado às empresas que necessitam da edição Advanced e desejam expandir essas funcionalidades através de múltiplos sites e domínios. “Diferente do modelo anterior de licenciamento, que tinha alto valor e uma quantidade muito grande de funcionalidades – o

OUTROS RECURSOS IMPORTANTES DO NSX: Permite mover cargas de trabalho facilmente: Move as máquinas virtuais e todas as redes e políticas de segurança associadas entre os data centers em apenas alguns minutos. O NSX evita qualquer interrupção no aplicativo em execução, proporcionando centrais de dados ativo-ativo e opções imediatas de recuperação de desastres; Reduz o tempo de aprovisionamento de rede: Diminui de semanas para segundos o

que inibia a adoção da solução por alguns segmentos, essa nova modalidade de venda do NSX (em conjunto com o bundles de segurança) abrem novas oportunidades para nossos canais atenderem um número maior de clientes, independente do estágio que a empresa se encontra ou setor em que atua”, afirma Gonçalves. O engenheiro ressalta que o NSX foi uma quebra de paradigma no mercado de soluções de redes desde seu lançamento, porque traz para o mercado o mesmo nível de agilidade e flexibilidade que já está disponível (de maneira madura na virtualização de servidores) e ainda permite explorar novos nichos, como a microssegmentação.

tempo de provisionamento de redes inteiras no software, porque abstrai as redes virtuais da física, fornecendo a flexibilidade para execução em qualquer hardware de rede. Com eficiência operacional aprimorada por meio de automação, os operadores de rede podem obter implantação mais rápida e alcançar maior agilidade; Permite a microssegmentação de rede: O NSX leva segurança para o interior do Data Center com políticas automatizadas e granulares vinculadas às máquinas virtuais. Através da microssegmentação permite

Como o NSX é incorporado diretamente ao hypervisor, possibilita a reprodução via software de todo o ambiente de rede, por meio de um conjunto completo de serviços e elementos lógicos que incluem switching, routing, firewalling, load balancing, VPN, implementação de QoS e monitoramento de infraestrutura. Isso capacita o administrador de VI (Virtual Infrastructure) fazer o provisionamento de rede, de maneira tão simples e ágil ao que é feito hoje com o provisionamento de máquinas virtuais. Por essas características é possível dizer que o NSX é um produto maduro e totalmente integrado ao stack de produtos VMware, que compõe o conceito de Software Defined Data Center (SDDC).

reduzir, de modo significativo, a propagação lateral de ameaças na central de dados. Ao tornar a microssegmentação operacionalmente viável, leva um novo modelo de segurança ao Data Center; Integra-se a produtos de terceiros: Fornece uma plataforma para introduzir as soluções de rede e segurança, líderes no mercado, além de poderem ser implantados automaticamente conforme a necessidade, os produtos de terceiros também podem ser adaptados dinamicamente às condições em constante mudança no data center.

A VMware disponibiliza download para laboratórios práticos, fornecendo uma maneira fácil e gratuita para avaliar os recursos e as funcionalidades da plataforma NSX: www.vmware.com/br/products/nsx/nsx-hol.html

VMware IN THE CLOUD 12


MATÉRIA DE CAPA

VMWARE HABILITA ADOÇÃO RÁPIDA E SEGURA DE OPENSTACK A ORGANIZAÇÕES DE TI E DESENVOLVEDORES VMware Integrated OpenStack (VIO) simplifica integrações; agrega facilidades de gerenciamento e segurança; e dá condições ao lançamento de aplicações e serviços nos mais altos padrões de agilidade, desempenho e visibilidade financeira, com garantia de absoluta conformidade ao código aberto do “sistema operacional da nuvem”

VMware IN THE CLOUD 13


Mais do que uma questão de eficiência de TI, a geração de aplicações nativas da nuvem evidencia um novo contexto de negócio. Movimentos como de “empresa digital” ou DevOps implicam levantar uma “startup de infraestrutura”, em tempo real, a cada projeto ou lançamento de aplicação. Essa tendência torna crescente a adoção e o interesse por OpenStack. O hub que centraliza as chamadas à infraestrutura (assim como uma aplicação usa os drivers e serviços de seu sistema operacional) inclui hoje mais de 20 milhões de linhas de código e conta com suporte de cerca de 600 companhias de TI, incluindo Cisco, Dell, HP, IBM, Canonical, Red Hat, além da VMware. “O OpenStack é um padrão para disponibilizar e consumir infraestrutura de TI”, resume André Andriolli, director systems engineer e CTO da VMware para América Latina. Desde o início do projeto OpenStack, a VMware apostou na iniciativa open source e adequou suas plataformas e ferramentas de gerenciamento à implementação e operação da infraestrutura sob OpenStack. Em 2014, a VMware adquiriu a Momentum SI, especializada em DevOps e OpenStack, e para abrir um caminho mais ágil, eficiente e seguro aos clientes, a companhia desenvolveu o VMware Integrated OpenStack (VIO), hoje na versão 2.5. “A principal função da plataforma OpenStack é automatizar a orquestração da infraestrutura. Mas há outros componentes pós-implementação que, sem uma governança efetiva, podem gerar muito desgaste”, observa Rodrigo Mielke, manager systems engineerGerente de Engenharia de Sistemas da VMware Brasil. “Para funcionar, o OpenStack tem que interagir com servidores, rede, balanceadores

O OpenStack é um padrão para disponibilizar e consumir infraestrutura de TI, com a principal função de automatizar a orquestração dessa infraestrutura.

de carga, firewalls, storage e todos os principais componentes críticos de um data center. Procuramos simplificar essas integrações, a operação e a garantia do nível de serviço”, explica. Mielke constata que, além do desgaste para integrar os componentes, organizações que adotaram a plataforma OpenStack já sofreram em migrações de versão, inclusive com casos de interrupção de serviços. O VIO automatiza as operações na estrutura OpenStack, como provisionamento de capacidade, ajustes na configuração, patches e atualizações, com integrações prontas para uso com o vSphere, NSX, vRealize Operations Manager e o vRealize Log Insight. O VMware Integrated OpenStack pode ser baixado por qualquer cliente que tenha licença de vSphere Enterprise Plus, vSphere with Operations Manager (vSOM) Enterprise Plus ou vCloud Suite.

Infraestrutura no código A consolidação do OpenStack como língua nativa tanto dos fornecedores de infraestrutura

VMware IN THE CLOUD 14

quanto dos grandes provedores de nuvens públicas traz um novo padrão de gestão de provisionamento, sourcing, e disponibilidade, junto à visão financeira integrada dos serviços de TI. Contudo, para a geração de desenvolvedores/empreendedores que precisam de escalabilidade no desenho; para as aplicações críticas à continuidade dos negócios; e outros sistemas fortemente associados à qualificação da infraestrutura, as APIs do OpenStack são as conexões universais do software com as nuvens. Mielke explica que hoje se aplicam dois modelos básicos de adoção de OpenStack. Um é o portal de provisionamento, que, no caso do VIO, é integrado ao vCenter, coração de um ambiente virtual VMware e onde se podem provisionar todos os serviços sob OpenStack, com qualquer tecnologia de virtualização. Outra abordagem é por meio de interfaces de programação (APIs), em que o código da aplicação inclui as chamadas aos serviços de infraestrutura. “Ainda são poucas as implementações em focadas no conceito


de Infra-as-Code. Mas mesmo no provisionamento de serviços básicos e recursos já existentes, há um ganho de agilidade e segurança, com a oferta de infraestrutura como serviço”, destaca Mielke. Entre as melhorias da versão 2.5 do VIO, como a importação direta de VMs vSphere para o VIO, um dos focos é aumentar a integração com a NSX. Andriolli informa que a maioria dos clientes com projetos ou pilotos de OpenStack também são usuários da plataforma de virtualização de redes da VMware. Essa interseção inclui grandes provedores de data center e denota as companhias mais maduras em serviços ágeis, que já moldaram sua infraestrutura ao modelo de conectividade e segurança adequado ao novo ambiente, em que as chamadas do software vão disparando cargas e fluxo de trabalho. “Quando se entrega poder ao desenvolvedor para provisionar sua própria infraestrutura, a segurança é um fator crítico”, lembra Mielke. Conforme a correlação das transformações na tecnologia e nas estratégias de negócio, ele observa que modernas disciplinas empresariais de integração de equipes, como DevOps, gestão de produtos ou interação com clientes acabam implicando a criação de “startups internas de TI”, cuja infraestrutura é solicitada ao OpenStack. “O gestor de políticas de segurança não tem mais um castelo para murar e vigiar a ponte. Com o NSX, as regras de segmentação, firewall e, se for o caso, os requisitos de

compliance são definidos em uma camada integrada, que garante o cumprimento das políticas ao longo de todos os elementos dos ambientes interno e externo”, descreve.

Autonomia do cliente Além de simplificar as tarefas que envolveriam lidar diretamente com o código aberto domais complexas na operação do OpenStack,, como atualizações e garantia da disponibilidade, o VIO se integra a ferramentas como o vRealize Suite, que permite uma visão de alto nível de itens como risco operacional e implicações financeiras. Contudo, Andriolli enfatiza que essas facilidades são acrescentadas sem afetar a estrutura do OpenStack. Portanto, o VIO necessariamente mantém conformidade ao padrão. “O VIO inclui alguns recursos de gerenciamento que são específicos da VMware. Mas, diferente de outros players, não incluímos qualquer extensão ou componente proprietário, inclusive porque uma eventual migração seria um pesadelo”, esclarece. “Hoje não há dúvidas sobre o compromisso da VMware com os padrões abertos do OpenStack. É a forma com que grandes organizações vão consumir serviços, sobre infraestrutura VMware ou externos”, afirma Andriolli. Ele reconhece que a posição de mercado (na base das principais nuvens privadas e públicas) junto à capacidade do VIO como facilitador criam uma tendência

natural para muitos clientes VMware de contar com a empresa em sua jornada ao OpenStack. Contudo, mesmo fora do contexto do software livre, e flexibilidade tecnológica e a autonomia do cliente são premissas tradicionais da VMware, que ficaram ainda mais evidentes aos arquitetos e analistas de tecnologia com as sucessivas versões do VIO. “Mesmo nos produtos para organizações menos complexas (que não precisam de OpenStack), nossa tecnologia nunca é restritiva. Oferecemos Criamos soluções como o Open Virtual Machine Format, que permite migrar VMs para outros entre hypervisors diferentes”, menciona. Andriolli conta que a VMware treinou durante dois anos o time de engenharia para suporte ao VIO. Além de possibilidade de baixar gratuitamente o VIO, os usuários têm disponível o Hands On Labs, onde podem testar na prática não só o VIO como qualquer solução VMware. A área de Educação da VMware também montou treinamentos online, gratuitos, para o VMware Integrated OpenStack. Ao mesmo tempo em que há ainda muita curiosidade sobre OpenStack, companhias como Nike e Adobe já adotaram a plataforma OpenStack da VMware pela urgência de agilidade em seus serviços digitais. “Se está complicado lidar com OpenStack, o VIO é uma forma mais simples e rápida, desenhada para acelerar a adoção”, sugere Andriolli.

Para obter mais informações sobre OpenStack, baixar o VIO, acessar cases de referência, conteúdo técnico e cursos, consulte: http://www.vmware.com/br/products/openstack.html.

VMware IN THE CLOUD 15


TECNOLOGIA

DIVULGAÇÃO

ESPECIALISTAS SENIORES PARA SUPORTE AOS NEGÓCIOS CRÍTICOS

GILSON SILVA Business Development Manager para o Suporte Premier da VMware

O BCS implica uma parceria contínua entre os profissionais com mais experiência e visão estratégica, tanto do lado da VMware quanto da organização de TI. Na prática, o contratante nomeia seis pessoas, para interagir com os especialistas do BCS nos assuntos relacionados ao suporte. “Como os interlocutores do BCS são profissionais seniores, todas as chamadas, de qualquer severidade, são atendidas e tratadas por engenheiros seniores na VMware”, informa Gilson Silva, Business Development Manager para o Suporte Premier da VMware. Silva esclarece que não há limitação do número de chamados durante o contrato, que varia de um a três anos.

Entre os clientes com ambientes mais complexos já era relativamente comum acionar os recursos mais especializados da VMware, pelas peculiaridades e criticidade dos projetos e operações. No entanto, o BCS torna a colaboração sistemática e proativa. Ele enfatiza também que, uma vez contratado o BCS, o suporte de alto nível cobre qualquer expansão, atualização ou adoção de novas tecnologias, sem a necessidade de qualquer alteração ou adendo no acordo do BCS. “O ambiente é sempre dinâmico e uma das funções do BCS é exatamente dar segurança em momentos de crescimento ou mudanças”, justifica. Direcionado às empresas sustentadas em sistemas de informação de alto volume, complexidade e serviços avançados de TI, o BCS complementa outras ofertas disponibilizadas através da equipe de Consultoria da VMware, como o Technical Account

VMware IN THE CLOUD 16

Manager (TAM de gestão estratégica customizada da arquitetura de TI). Os canais da VMware que atendem a contas corporativas fornecendo suporte de primeiro nível ao cliente podem oferecer acesso ao suporte sênior para seus próprios profissionais através do Suporte BCS. O contrato sempre é vinculado ao cliente final, mas entre as seis pessoas relacionadas no contrato BCS, podem se incluir profissionais da equipe do parceiro VMware. Evidentemente, o BCS acaba facilitando um relacionamento eficiente e efetivamente alinhado entre as companhias e seus provedores de tecnologia.


CASO DE SUCESSO

BASES FLEXÍVEIS PARA NEGÓCIOS DINÂMICOS Migração da tecnologia de infraestrutura, capacitação do parceiro e uso inteligente dos recursos de automação e gerenciamento se alinham à estratégia de TI da BRB Seguros, de atendimento ágil à área comercial, eficiência operacional e rígidas exigências de compliance

Há 25 anos com atuação em diversos ramos e parceria com as principais companhias do país, a Corretora Seguros BRB tem como prioridade tática oferecer recursos digitais para um atendimento de excelência aos clientes em todos os canais. Junto ao suporte às operações em 120 pontos de presença, onde atua um time de cerca de 90 consulto-

res, e das 70 PAs da central de relacionamento, a TI também é responsável por processos avançados de análise de dados, que têm sido fundamentais na assertividade dos produtos, satisfação dos clientes, produtividade dos colaboradores e eficiência operacional/financeira. Não bastassem as demandas críticas no front office e na gestão de negócios, o

grupo BRB está sujeito tanto às regras aplicáveis a instituições públicas quanto à regulação do Banco Central, o que obriga a TI a cumprir múltiplos requisitos de compliance. Como base da agenda de melhorias, a Corretora Seguros BRB, com o suporte da OS&T Informática, migrou sua infraestru-

VMware IN THE CLOUD 17


tura de data center para plataforma VMware. Rafael Ferreira, gerente de TI, enfatiza que tão importante quanto os ganhos de performance, segurança e economia com a camada de virtualização, foi incorporar um conjunto de facilidades de gestão, associadas a serviços mais maduros. “A VMware habilita uma equipe enxuta a trabalhar com alta qualidade. A automação e otimização nos livra de olhar e ajustar manualmente o ambiente”, diz. “A transparência na implementação também pesa muito. A OS&T trabalha com um corpo técnico altamente capacitado, o que é um diferencial dos parceiros da VMware”, acrescenta. A migração de plataforma de virtualização começou pelas aplicações de Inteligência de Negócios (BI) sobre Tableu. “No servidor de aplicações é onde o usuário tem mais percepção dos ganhos”, explica o gestor. O servidor de ETL também migrou para vSphere e agora se prepara a migração do banco de dados.

Na área operacional, os servidores que atendem a central de televendas e SAC e as agências também foram migrados para plataforma VMware. Além das aplicações como e-mail e office, esses servidores rodam sistemas de negócios construídos em arquitetura web, como o multiseguros, de contratos, e o conjunto de aplicações de contact center. “Vamos usar os recursos do vCenter para colocar o máximo nas máquinas virtuais. Podemos comprar novas licenças, mas vamos verificar o que cabe na capacidade do ambiente após as otimizações”, esclarece. A expectativa inicial é que todo o ambiente de produção passasse a ser sustentado em plataforma VMware até 2018. Os resultados das homologações e o retorno devem abreviar essa previsão.

Clientes e processos críticos A Corretora Seguros BRB opera dois data centers, o principal e o de contingência, com uma estrutura de storage sobre vSphere

with Operations Management em cada um, abrigando cerca de 30 servidores físicos e 65 máquinas virtuais. “Praticamente, 90% da estrutura já era virtualizada. Agora trocamos o hypervisor, com apoio dos recursos do vCenter. Seria mais fácil ter um ambiente padronizado, mas o processo de migração tem funcionado”, observa Rafael Ferreira. Junto às vantagens da arquitetura das plataformas de virtualização (vSphere), e da eficácia do provisionamento automatizado com o vCenter, o gestor destaca que dispor de indicadores de alto nível sobre o ambiente de TI tem sido fundamental para dar conta das demandas de serviços por segurados, funcionários, auditores, além dos requisitos de eficiência e retorno na operação. “O gerenciamento é melhor com o vRealize. A ferramenta analisa os recursos de infraestrutura alocados, identifica excessos ou insuficiências, indica melhorias e antecipa as soluções para eventuais gargalos”, descreve Rafael Ferreira.

PRIORIDADES DA PLATAFORMA

RAFAEL FERREIRA, Gerente de TI da BRB

Além do atendimento às áreas usuárias, cujas operações se sustentam no data center, a TI da Corretora Seguros BRB tem requisitos extras de governança. O grupo BRB, que é ao mesmo tempo companhia pública e instituição financeira, está sujeito tanto às regras aplicáveis a organizações estatais, como a Lei de Acesso à Informação, quanto à regulação do Banco Central.

VMware IN THE CLOUD 18

“Segurança, alta disponibilidade e continuidade de negócios são prioridades constantes, ao mesmo tempo em que temos que atender às demandas operacionais. A plataforma VMware habilita um nível de automação que facilita a execução das melhores práticas de recuperação de falhas, com uma necessidade mínima de intervenção”, conta.


CANAIS

NETWORK1 AUMENTA COMPETITIVIDADE DOS CANAIS E SEUS CLIENTES Novo distribuidor VMware agrega cobertura geográfica, sinergia e capacitação para atender aos projetos alinhados às transformações de negócios que implicam soluções com arquitetura mais eficiente À medida que as tecnologias da VMware, além de consolidadas como base da infraestrutura de servidores e data center, começam a ter um papel estratégico mais abrangente, do core da rede aos dispositivos remotos, se amplia o leque de interlocutores entre os clientes, que passa a incluir gerentes de telecom, times de desenvolvimento de aplicativos ou gestores financeiros. As intersecções com outras grandes indústrias também se diversificam, com parcerias com fabricantes de produtos de rede e mobilidade, por exemplo. Embora os clientes da VMware mantenham o relacionamento recorrente, com compras de licenças e outros itens, há uma demanda mundial por mais informação e apoio na atualização das tecnologias que sustentam, e permitem transformar as aplicações e serviços. É nesse contexto que a Network1, um dos mais renomados Distribuidores de Valor Agregado (VAD) da América Latina, passa a integrar o grupo de distribuidores da VMware Brasil. “A Network1 tem um grande

expertise em redes e segurança; apresenta oportunidades de cross selling com servidores e produtos de data center; possui um bom mix de soluções para provedores de serviços e operadoras; além de um bom time de profissionais certificados”, enumera Rafael Camillo, Gerente de Distribuição. Junto à abrangência geográfica, um critério que pesou na avaliação feita por um comitê global da VMware, a Network1 também atende a múltiplos perfis de canais. “O parceiro apresenta uma combinação de volume e valor, com especialistas em atendimento a SMB (pequenos e médios negócios) e outros dedicados a companhias de telecomunicações”, menciona. Camilo informa ainda que a Network1 montou um time de cinco profissionais para desenvolvimento de negócios e suporte relacionados à tecnologia VMware. O executivo da VMware destaca que as intersecções entre as carteiras de clientes da Network1 e dos demais distribuidores é de menos de 15%. “A ideia é atender mais clientes. Não há divisão de

mercado, até porque os programas de benefícios incentivam a inclusão de novas revendas”, esclarece. “Esta é uma parceria muito estratégica para nós. Além de ser um fornecedor líder, as soluções da VMware têm grande sinergia com as nossas diversas unidades de negócios, entre elas, Enterprise, Service Provider e SMB, e com grande parte dos segmentos tecnológicos em que atuamos, Datacenter, Networking e Segurança”, explica Rafael Paloni, presidente da Network1. Além do apoio a negócios e projetos nos canais, a Network1 oferece cursos para revendedores de valor agregado (VARs) obterem as certificações VMware. “Contamos com uma estrutura dedicada e capacitada nas soluções VMware, que inclui recursos técnicos certificados, gerente de produtos e equipe de vendas para suportar os parceiros e explorar as oportunidades em datacenter definidos por software e mobilidade corporativa”, acrescenta Paloni.

VMware IN THE CLOUD 19


EDUCATION & TRAINING

CANAIS BUSCAM CAPACITAÇÃO DE CLIENTES PARA ALAVANCAR RESULTADOS DE AMBOS

DIVULGAÇÃO

Programa Enterprise Learning Subscription da VMware prepara profissionais das empresas para resolver problemas, otimizar o uso, conhecer as ferramentas e experimentar novas tecnologias, em formatos adequados à agenda de trabalho e ao planejamento financeiro das empresas

DANIELA BERTUCO Education Sales Professional da VMware Brasil

Estrategicamente, é inquestionável que o conhecimento da equipe interna de TI sobre as ferramentas de sustentação do ambiente determina a estabilidade, os custos de suporte e a produtividade. Mas, na prática, a tipicamente apertada agenda de serviços deixa pouca ou nenhuma brecha para o estudo. Para aprender essa lacuna, a VMware Education desenvolveu o programa Enterprise Learning Subscription (ELS), que inclui uma série de conteúdos e recursos irrestritamente acessíveis a equipes de TI. “As corporações têm dificuldade de deslocar funcionários. Por isso, temos a alternativa de cursos e treinamentos pela web, que incluem de sessões hands on a simulações nos laboratórios”, explica Daniela Bertuco, especialista em Educação e Treinamento da VMware Brasil. O ELS dá a empresa um ano de acesso, por até cinco funcionários inscritos, a mais de 1,3 mil títulos em vídeo, 30 cursos, treinamentos, testes e outros recursos, que

VMware IN THE CLOUD 20

cobrem todas as tecnologias da VMware e temas associados. Além de alavancar o retorno, reduzir os custos operacionais e explorar todas as possibilidades das tecnologias já consolidadas, o ELS habilita as empresas à inovação, com massa crítica para entrar de forma segura nas arquiteturas mais atuais e eficientes. “Se o CIO pensa virtualização de redes com o NSX, o pessoal tem acesso a laboratórios, simula seu ambiente e conhece as ferramentas. Os profissionais entram nos projetos já capacitados”, exemplifica Daniela. As licenças do ELS são disponibilizadas por meio dos canais VMware, que, junto à oferta de tecnologia e expertise, passam a prover soluções para este outro pilar de TI, o de recursos humanos. Daniela lembra que a capacitação dos clientes acaba facilitando e alavancando o relacionamento com seus melhores provedores. “Cliente que usa bem o produto renova e expande o negócio com o parceiro”, resume.


ENTREVISTA

TI ENTREGUE AO ESTILO DO USUÁRIO FINAL, MAS DE JEITO PROFISSIONAL Desenvolvimento de apps móveis; conectividade a filiais, home office ou parceiros de negócios; uso de aplicações em múltiplas plataformas; e foco na experiência dos clientes internos ou externos criam demandas por soluções avançadas de end-user computing. John Loparco, diretor de vendas para EUC desde a integração das plataformas Horizon e AirWatch no VMware Worksapece ONE, destaca alguns desafios na estratégia de mobilidade, comum na agenda das organizações de TI, e aponta as oportunidades para parceiros e clientes.

VMWARE IN THE CLOUD: O dispositivo e a experiência com mobile muda a expectativa dos usuários? JOHN LOPARCO: Continuamos a ver a consumerização de TI. A experiência de abrir um catálogo e baixar aplicativos da Google Play ou da Apple Store é hoje comum. Agora se espera a

mesma facilidade para os serviços de TI da companhia. O Workspace ONE permite que a organização de TI chegue ao consumidor dos serviços. Com BYOD (traga seu próprio dispositivo), é o funcionário que quer usar seu smartphone para trabalhar. Em outros projetos, estendem-se os serviços para clientes externos. Seja qual for o caso, o

VMware IN THE CLOUD 21


contexto de negócios requer cuidados com segurança, automação, entrega e outras precauções bem diferentes das que funcionam em redes de PC dentro do perímetro das empresas. VMWARE IN THE CLOUD: Como fazer que a questão de segurança não iniba inovação em projetos ou modelos de negócio? JOHN LOPARCO: No passado, o acesso ao ERP, CRM e outras ferramentas ficavam restritos à rede da empresa. Hoje a estratégia é diferente e precisamos prover serviços seguros a qualquer dispositivo, em qualquer lugar. E, assim como os dispositivos podem estar fora do perímetro físico, muitas vezes é necessária uma abordagem adequada a usuários externos, como clientes ou colaboradores de terceiros. Uma das coisas que se pode fazer com nossa plataforma, por exemplo, é classificar grupos de usuários e habilitar as aplicações relacionadas a sua atividade. O encerramento também é automatizado, com suspensão de acesso a documentos e sistemas. Quando se quer compartilhar informação ou colaborar, é importante que se tenha a tranquilidade de saber que os dados não são copiados ou impressos. VMWARE IN THE CLOUD: Hoje, praticamente qualquer pessoa usa apps móveis, SaaS, aplicativos Windows, além dos sistemas do data center, em sua rotina, muitas vezes com procedimentos de acesso e de segurança sem padrões. É possível facilitar a vida tanto do usuário quanto do gestor? JOHN LOPARCO: O Workspace

“Seja no notebook, em um smartphone, ou talvez em um tablet, eu conto com o mesmo catálogo de aplicações. Os mecanismos de segurança, assim como o gerenciamento de políticas, são automatizados, o que assegura o mesmo padrão de confiabilidade em qualquer modalidade de uso”

ONE permite que se tragam as apps mobile nativas, o SaaS em nuvens públicas, o legado cliente/servidor, os sistemas internos ou qualquer outro software a uma interface comum. Seja no notebook, em um smartphone, ou talvez em um tablet, eu conto com o mesmo catálogo de aplicações. Os mecanismos de segurança, assim como o gerenciamento de políticas, são automatizados, o que assegura o mesmo padrão de confiabilidade em qualquer modalidade de uso. Junto à segurança, a escalabilidade dos serviços de TI, tanto em termos de volume quanto de abrangência, é um ponto importante. Com

VMware IN THE CLOUD 22

a virtualização de aplicações, além de centralizar o gerenciamento de aplicações e desktops locais, vários requisitos de compliance são estendidos a filiais e usuários remotos, com a automação de políticas. Outro uso importante da plataforma de enduser computing é levar funcionalidades de todas as plataformas a todos os usuários. Um exemplo, que já apresenta projetos de sucesso no Brasil, é a virtualização de workstations de alta capacidade de processamento matemático e gráfico, que permite que simulações complexas ou visualizações 3D sejam apresentadas em um dispositivo móvel comum. VMWARE IN THE CLOUD: Como os canais da VMware podem trabalhar melhor com essa oferta? JOHN LOPARCO: Nossos parceiros estão acostumados a lidar com altas premissas de data center, como governança, continuidade de negócios e eficiência operacional. Mas o cliente que busca esses resultados em sua TI também procura plataformas de mobilidade, virtualização de desktop e de aplicações, e outras soluções voltadas à experiência e à produtividade do usuário final. Naturalmente, a Horizon tem uma rede de parceiros com foco em projetos de virtualização de aplicações de escritório; a AirWatch tinha desenvolvido canais especializados em mobilidade e, agora, tudo isso se integra, inclusive com programas de treinamento e certificação. O Workspace ONE faz parte da macroestratégia “One cloud, any application, any device”. Não importa qual dispositivo você usa para acessar funcionalidades do software que você precisa, seja em uma aplicação web, Windows ou em qualquer outra plataforma.




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.