Cooperativismo para todos UNICRED

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INFORME COMERCIAL

02 de julho de 2016

COOPERATIVISMO PARA TODOS

Entrevista: Banco Central fala sobre crescimento sólido e sustentável das cooperativas de crédito Cooperados também são donos Unicred SC expande atuação para o Paraná


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02 de julho de 2016

ÍNDICE

03 Os sete “mandamentos” do cooperativismo 06 Ciclo de prosperidade e desenvolvimento 08 Cooperativas catarinenses crescem 12,96% em 2015

09 Quais as vantagens em migrar para uma cooperativa de crédito?

10 Bons ventos para o cooperativismo de crédito 12

Cooperado é dono, vota e participa da gestão

14

Unicred SC expande atuação para o Paraná

Expediente: Cooperativismo para todos Execução: Vocali Comunição Estratégica Textos: Aryani Andrade e Cinthia Andruchak Edição: Rachel Sardinha (02261-JP/SC) Projeto Gráfico e Diagramação: Julia Nuness

15 Novidades nos produtos e serviços oferecidos aos cooperados

O cooperativismo é um modelo socioeconômico que busca unir o desenvolvimento da economia ao bem estar da sociedade numa mesma região. Esse movimento, baseado nas pessoas, e não no capital, surgiu no final do século 19, na Inglaterra, quando 28 tecelões se uniram para criar uma organização com foco em solucionar problemas econômicos. Seguindo esse propósito, o cooperativismo de crédito é uma associação de pessoas que se juntam para fazer movimentações financeiras. Diferente de outras instituições bancárias, numa instituição financeira cooperativa os associados são donos e, por não visar lucro ou ganho de capital, essas cooperativas garantem taxas mais baixas, distribuição de sobras e a participação na gestão da entidade. Os pinheiros - Considerado o símbolo da imortalidade e da fecundidade, o pinheiro foi escolhido para representar o cooperativismo por ser uma árvore que cresce em terras áridas e se multiplica com facilidade. Dois pinheiros juntos significam a união entre os cooperados.

02

Imagem capa: Depositphotos Informe comercial encartado no DC Tiragem: 28 mil


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sete “mandamentos”

Os

do cooperativismo Os princípios do cooperativismo foram aprovados na fundação da primeira cooperativa do mundo, na Inglaterra, em 1844. Quase 200 anos depois, eles permanecem atuais e ainda norteiam o funcionamento dessas instituições 1º - Adesão voluntária e livre

4º - Autonomia e independência

A cooperativa é constituída a partir

Significa que a cooperativa deve

de um acordo entre pessoas que se

ser autônoma e independente para

unem para resolver um problema

definir seus rumos. “Esse é o prin-

coletivo. “A adesão livre e voluntária

cípio que nos resguarda quanto à

trata da liberdade para o ingresso na

responsabilidade da autogestão, ou

cooperativa. Toda cooperativa deve

seja, os próprios cooperados gerem

ter claro qual é o seu objeto social,

a sua organização”. Isso significa

sua razão de existir. Assim, o crité-

que, mesmo que a cooperativa firme

rio de ingresso deve ser vinculado

acordos e parcerias com outras insti-

à identificação com o propósito da

tuições, pessoas que não pertencem

cooperativa”, explica Vladimir Duarte,

ao quadro social não podem interferir

diretor superintendente da Unicred

diretamente na tomada de decisões.

e informação

Esse princípio confere ao coope-

O processo de educação permite que

rado a característica de “dono do

os associados trabalhem pelo desen-

negócio” – ele tem direito a um voto,

volvimento da cooperativa e dissemi-

Vladimir Duarte,

independentemente do volume de

nem os valores e princípios do coope-

diretor Superinten-

capital investido. “Aqui está a grande

rativismo. “No Sistema Unicred SC/PR,

dente da Unicred

diferença de uma cooperativa para

reconhecemos que nosso crescimento

Central SC/PR

uma sociedade de capital. O poder

está atrelado ao desenvolvimento

é distribuído democraticamente, em

da criticidade do quadro social e dos

proporções iguais, a todos os coope-

colaboradores. Contamos com Escolas

rados”, diz Vladimir.

de Negócios que buscam entender

nacionais, regionais e internacionais,

dos e incluindo jovens aprendizes e

Central SC/PR. 5º - Educação, formação

Foto: Divulgação Unicred

2º - Gestão democrática

O poder é distribuído democraticamente a todos os cooperados.

as necessidades de capacitação de

fortalecem o movimento cooperativis-

pessoas com deficiência no quadro

3º - Participação econômica

nossos dirigentes e colaboradores”,

ta”, explica.

de colaboradores. Promovemos

dos membros

diz Vladimir.

Os membros contribuem para o capi-

ações solidárias, como campanha do 7º - Interesse pela comunidade

agasalho, arrecadação de alimentos,

tal das cooperativas e o controlam. As

6º - Intercooperação

As cooperativas não devem beneficiar

apoio à cultura e educação financeira

práticas mais usuais são contribuições

Esse princípio prevê a integração

apenas seus cooperados, mas toda a

nas escolas”. Além disso, os recursos

no momento da admissão do novo

entre cooperativas com o objetivo de

comunidade onde atuam. “Praticamos

da cooperativa ficam na região, im-

cooperado. “O objetivo do capital

fortalecer essas organizações e todo o

esse princípio priorizando a contrata-

pulsionando o desenvolvimento das

social é dar condições à cooperativa

sistema cooperativista. “As cooperati-

ção de profissionais das cidades onde

comunidades locais.

de prestar serviços aos cooperados, e

vas devem reconhecer que trabalhan-

estamos localizados, concedendo

não render monetariamente”.

do juntas através de estruturas locais,

crédito para financiar os coopera-

03


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Ciclo de prosperidade e desenvolvimento O círculo virtuoso, criado por Ênio Meinen, um dos principais nomes do cooperativismo financeiro, resume o compromisso do setor com o fomento da economia local

das pessoas são confiadas a uma cooperativa financeira, esses recursos permane-

cem na região, gerando novas riquezas e movimentando a economia local. Essa é a ideia central do círculo virtuoso do cooperativismo, criado por Ênio Meinen, um dos principais pensadores do assunto no Brasil. “Foi uma ideia que me ocorreu para expor de forma mais didática e com atrativo visual um dos mais importantes diferenciais do cooperativis-

Além do fomento à

economia local, que se reflete em empregos, renda e consumo, a

atuação da cooperativa amplia a arrecadação tributária em razão da

mo financeiro, que é o compromisso

dinâmica da economia.

com o desenvolvimento socioeconô-

Além disso, as próprias

mico local”, explica. De acordo com Meinen, além do fomento à economia local, que se reflete em empregos, renda e consumo, a atuação da cooperativa amplia a arrecadação tributária em

cooperativas utilizam parte dos resultados para apoiar iniciativas sociais e humanitárias em suas regiões.

razão da dinâmica da economia, e assim as prefeituras melhoram o seu caixa para investir em pro-

Ênio Meinen

jetos comunitários. Além disso, as próprias cooperativas utilizam parte dos resultados para apoiar iniciativas sociais e humanitárias em suas regiões. “Tudo isso, ao final, leva à melhoria de qualidade de vida da população e realimenta conti-

O “inventor da roda” Ênio Meinen é advogado, possui MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pós-graduação em Advocacia Empresarial em Ambiente Globalizado pela Unisinos e em Direito da Economia e

nuamente a geração de riqueza e

da Empresa pela Fundação Getúlio Vargas. É autor e coautor de diversos artigos

prosperidade.”

e livros sobre cooperativismo financeiro – área na qual atua há 32 anos –, entre

O criador do círculo virtuoso do cooperativismo diz que o desen-

06

eles “Cooperativismo financeiro: percurso histórico, perspectivas e desafios”.

Foto: Divulgação

Q

uando as economias


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Ciclo do Cooperativismo

volvimento local acontece porque

MOVIMENTO CONTÍNUO

as cooperativas são instituições financeiras locais, administradas por

afetados pelas crises, além de não

o foco de atuação das cooperativas

Apesar do mau momento econô-

terem cotação em bolsa de valores,

são as micro e pequenas empresas,

mico que o País atravessa, esse

que oscila muito em momentos de

as pessoas físicas – profissionais

pessoas da comunidade e cujos coo-

círculo continua “girando”. Meinen

adversidade. Em síntese, as coope-

liberais ou assalariados –, e os pro-

perados também são da localidade.

destaca que os empreendimentos

rativas fazem negócios que enten-

dutores rurais, que formam a base

cooperativos crescem em média

dem com gente que conhecem. Por

da economia local. “Seu negócio é a

“É diferente de um banco, que tem

15% a 20% ao ano, mesmo na crise.

isso, são mais resilientes que outros

economia real e não a especulação

atuação nacional, e pode utilizar a

Isso acontece porque as instituições

atores do mercado financeiro”,

através de ativos financeiros de alto

poupança de correntistas do interior

não “abandonam” os cooperados e

analisa.

risco. Daí, a opção para financiar

de Santa Catarina e com ela finan-

mantêm a oferta de crédito nesses

ciar atividades, por exemplo, na Ave-

períodos. “Elas também não operam

Esse movimento é uma força

demandas de crédito que acentuem

nida Paulista, em São Paulo”, aponta

com grandes grupos econômicos

importante para fazer a “roda” da

o consumo nas próprias comunida-

Ênio Meinen.

globais ou nacionais, imediatamente

economia girar. Meinen destaca que

des”.

atividades produtivas ou atender a

07


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Cooperativas

crescem

catarinenses 12,96% em 2015

Crescimento está ligado aos investimentos na base produtiva, diversificação de produtos e serviços, e qualificação de colaboradores, dirigentes e cooperados

D

e acordo com a Organi-

Ao colocar os princípios cooperati-

Vale lembrar que Serviço Nacional de

gados e dirigentes de cooperativas. Os

zação das Cooperativas

vos e a ética cooperativa em prática,

Aprendizagem do Cooperativismo (SES-

principais programas mantidos pelo

do Estado de Santa

elas fomentam a solidariedade e a

COOP/SC), vinculado a OCESC, investiu,

SESCOOP/SC são formação e capaci-

Catarina (OCESC), o coo-

tolerância, uma vez que, promovem

em 2015, R$ 15 milhões para ações

tação profissional, promoção social,

perativismo catarinense

os direitos de cada indivíduo, sejam

de formação profissional, promoção

monitoramento e desenvolvimento

permanece em ascensão e cresceu

homens ou mulheres.” comenta.

social e outras atividades, totalizando

de cooperativas, ações centralizadas,

12,96% no ano passado. A expressão

Com as mais variadas atividades, as

1.471 eventos, que atenderam 121.607

ações delegadas, auxílio educação,

do setor é reconhecida nacionalmen-

cooperativas são, em muitos países,

pessoas – entre cooperados, empre-

entre outros.

te: as 260 cooperativas catarinen-

agentes sociais e econômicos rele-

ses reúnem 1,9 milhão de famílias

vantes da economia nacional, e, deste

cooperadas e mantêm 56.311

modo, não somente transformam o

empregos diretos, faturam mais de

desenvolvimento pessoal em uma

R$ 27 bilhões por ano e representam

realidade, como contribuem para

11% do PIB catarinense. No quadro

o bem-estar de toda a população a

geral de desempenho das coopera-

nível nacional.

tivas é possível reconhecer que, em 2015, o número total de empregados

Os ramos agropecuário, saúde,

aumentou 8%, contando com 56.311

crédito, consumo, infraestrutura

colaboradores.

e transporte registraram um crescimento maior e movimento econômico mais expressivo. No caso

ses recolheram R$ 1.632 bilhão em

das 51 cooperativas agropecuárias

tributos, sendo R$ 1,122 bilhão de

elas estão representando 64% do

geração de impostos sobre a receita

movimento econômico de todo o

bruta (crescimento de 13,4%) e R$

sistema cooperativista catarinense.

510,2 milhões de geração de contri-

No conjunto, essas cooperativas

As cooperativas criam e mantêm postos de trabalho, gerando renda.

buições sobre a folha de pagamento

mantêm um quadro social de 69.518

Luiz Vicente Suzin

de salários (aumento de 7,6%).

cooperados e um quadro funcional

presidente da

de 38.076 empregados. O ramo da Segundo o atual presidente da

saúde também obteve destaque, com

Organização das Cooperativas do

30 cooperativas e 11.684 coopera-

Estado de Santa Catarina (OCESC),

dos, faturando mais de R$3 bilhões

Luiz Vicente Suzin, em todo o mundo

de reais. O transporte, formado por

milhões de pessoas optaram pelo

32 cooperativas, teve R$1 bilhão e

modelo cooperativo como forma

191 milhões de reais de movimento,

empresarial para alcançar seus obje-

beneficiando 22.684 cooperados.

tivos de desenvolvimento pessoal e

No ramo de infraestrutura atuam 33

comunitário. “As cooperativas criam e

cooperativas de eletrificação rural

mantêm postos de trabalho gerando

com 297.512 associados. E as 14

renda. São elas as responsáveis pela

cooperativas que atuam no ramo de

produção e abastecimento de alimen-

consumo com 280.189 associados,

tos e serviços garantidos e de quali-

faturaram R$1 bilhão e 10 milhões de

dade aos seus membros, assim como

reais no ano passado.

às comunidades nas quais operam.

08

Foto: MB Comunicação

Em 2015, as cooperativas catarinen-

Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC).

Você sabia?

• 260 cooperativas catarinenses; • 1.908.435 famílias associadas; • 56.311 colaboradores; • faturamento de mais de R$ 27 bilhões de reais por ano; • representam 11% do PIB catarinense; • 36,65% dos cooperados são do sexo feminino e 15,42% são jovens;


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Quais as vantagens em migrar para uma cooperativa de crédito? Atendimento personalizado, com transparência, taxas diferenciadas e retorno das sobras para os cooperados atraem novos associados pelo Banco Central do Brasil, e prati-

FGCOOP, o que é?

as se associam e abrem

camente todas as normas vigentes às

Até 2012 cada sistema cooperativo

uma conta em uma

grandes instituições são aplicáveis às

poderia ter o seu próprio fundo

cooperativa de crédito. A

cooperativas de crédito.

garantidor de depósitos, a partir de 2013 foi constituído o FGCOOP –

procura gradual por este

modelo de negócio é justificável: as

Todos os controles necessários para

Fundo Garantidor de Cooperativas de

vantagens começam pelo atendimento

uma boa gestão de riscos, sigilo das

Crédito. O valor garantido é o mesmo

personalizado, com transparência, e

informações, prevenção à lavagem

que todos os bancos, ou seja, R$

incluem outros benefícios como taxas

de dinheiro são realizadas pelas

250 mil por cooperado. Na prática é

diferenciadas, em contraponto às

cooperativas de crédito. Além da

pouco provável que uma cooperativa

demais sociedades mercantis, como

supervisão do Banco Central as co-

precise usar os recursos deste fundo.

os bancos. Além disso, os resultados

operativas se organizam em centrais

Diferente dos bancos pelo próprio ta-

financeiros gerados pelas operações

de cooperativa de crédito, as quais

manho e estrutura, a gestão e análise

(conhecido como lucro em outras ins-

possuem obrigações de supervisão

dos indicadores é muito tempestiva,

tituições) retornam para seus sócios,

direta junto às suas filiadas e anual-

portanto qualquer sinal que a coope-

seja para aumentar o capital social da

mente os balanços patrimoniais são

rativa esteja apresentando dificulda-

coletividade na própria cooperativa de

auditados.” explica Silvana.

des, o Sistema da qual ela participa atua através de cogestão para buscar

crédito ou em distribuição individual proporcional ao valor das operações

Adicionalmente, o sistema cooperati-

realizadas pelo cooperado. Ou seja, é

vo se destaca por proporcionar uma

um sistema onde todos participam e

gestão transparente e participativa,

naturalmente todos crescem.

através de um sistema onde todos

alternativas de viabilidade.

Foto: Fabiano Augusto

A

cada mês, novas pesso-

Vivien Aucar de Tolla, especialista de investimentos e captação da Unicred Central SC/PR

ganham: o cooperado, a cooperativa Se pararmos para pensar, a palavra

e a comunidade a qual está inserida.

crédito deriva-se do vocábulo latino

Vivien Aucar de Tolla, especialista de

“credere”, que significa crer, confiar,

investimentos e captação da Unicred

acreditar. Para Silvana Parisotto Agos-

Central de Santa Catarina/Paraná,

tini, diretora de supervisão e riscos da

destaca que o equilíbrio financeiro

Unicred Central Santa Catarina/Para-

não depende de quanto ganhamos,

ná, essa confiança está presente no

mas de como gastamos o que ganha-

DNA da instituição.

mos.

Com a maior divulgação do cooperati-

“Escolhendo uma instituição financei-

prevenção à lava-

vismo de crédito, algumas perguntas

ra cooperativa, que por essência não

surgem sobre o seu funcionamento,

possui fins lucrativos, o investidor

gem de dinheiro

principalmente quando se fala de pes-

tem acesso a taxas, normalmente,

são realizadas

soas que desejam aplicar seus recur-

mais atrativas do que nos bancos

sos no Sistema Financeiro. Onde estou

tradicionais.” explica. “Porém, como

pelas cooperativas

aplicando meu recurso? É seguro? E

foi dito, o retorno do investidor não

se quebrar? Quem fiscaliza? Porque o

se resume à rentabilidade diferencia-

rendimento é melhor? “As cooperati-

da da aplicação, mas também com o

vas de crédito são instituições financei-

crescimento do sistema ao qual ele é

ras regulamentadas e supervisionadas

sócio.” completa.

Todos os controles necessários para uma boa gestão de riscos, sigilo

Foto: Fabiano Augusto

das informações,

de crédito.

Silvana Parisotto Agostini, diretora de supervisão e riscos da Unicred Central SC/PR

09


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Bons ventos para o cooperativismo de crédito As perspectivas para o cooperativismo de crédito são de crescimento sólido e sustentável. Confira na entrevista do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias do Banco Central do Brasil, Harold Paquete Espinola Filho Como está o cenário nacional das Harold: O cooperativismo de crédito, nos últimos anos, apresenta percentuais de crescimento superiores aos índices gerais do Sistema Financeiro Nacional (SFN), com destaque para o ativo total, a carteira de crédito e os depósitos. A perspectiva é que essa tendência de expansão seja fortalecida, uma vez que se evidencia expressivo crescimento da quantidade de

Desde 2008,

observa-se o

aumento da

quantidade de cooperados,

cooperados.

alcançando

Adicionalmente, o Banco Central do Brasil tem dedicado considerável atenção a esse segmento, com o objetivo

aproximadamente

de elevar ainda mais a segurança e a

8 milhões. Harold

confiabilidade, bem como de ampliar

Paquete Espinola Filho

a oferta de serviços e de produtos

Foto: Divulgação Banco Central

cooperativas de crédito?

financeiros pelas cooperativas. auditoria cooperativa, regulando pro-

odos demonstra um saudável processo

rias da estruturação do cooperativismo

Nesse sentido, importantes aprimo-

cessos de auditoria específicos para

de consolidação, inclusive por meio de

de crédito.

ramentos normativos foram realiza-

essas entidades.

incorporações, e fortalecimento desse segmento financeiro. Também identifi-

Corrobora esse entendimento o aumen-

destacamos: a constituição do Fundo

Quais os principais números desse

cam-se aperfeiçoamento das práticas de

to do percentual de municípios atendi-

Garantidor do Cooperativismo de

setor?

gestão e de controles e diversas melho-

dos, proporcionado pelo crescimento da

Crédito, com garantia aos depositantes

Harold: Os números do cooperativis-

equivalente à oferecida pelos ban-

mo de crédito denotam, conforme

cos; o estabelecimento do Balancete

mencionado, expressivo crescimento.

Combinado do Sistema Cooperativo,

Desde 2008, observa-se o aumento

permitindo enxergar os números

da quantidade de cooperados, alcan-

consolidados de um sistema; o apri-

çando aproximadamente 8 milhões.

moramento do arcabouço regulatório

Em termos patrimoniais, também se

das cooperativas de crédito, onde

confirma essa tendência de expansão.

dos recentemente, dentre os quais

QUANTIDADE DE COOPERADOS

foram estabelecidos apenas três tipos de entidades: as cooperativas plenas,

Paralelamente, a redução da quanti-

clássicas e de capital e empréstimo;

dade de cooperativas singulares de

e o estabelecimento da atividade de

crédito evidenciada nos últimos perí-

10

Fonte: Censo de cooperados


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QUANTIDADE DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO

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quantidade de postos de atendimento.

De que forma as cooperativas de

Ademais, essa evolução da capilari-

crédito podem contribuir para a

dade contribui para o melhor acesso

recuperação econômica?

a serviços e produtos financeiros

Harold: As cooperativas de crédito, no

pela população, aprimorando, conse-

contexto da inclusão financeira e social,

quentemente, a eficiência do Sistema

tendo em vista a grande capilaridade e,

Financeiro Nacional.

também, o atendimento a municípios não atendidos pelo sistema bancário

Fonte: Unicad

PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS

Como Santa Catarina se insere

tradicional, podem fomentar atividades

nesse cenário?

econômicas nas localidades em que

Harold: Na Região Sul, observa-se o

estão presentes e reciclar a poupança

maior percentual de munícipios aten-

local ao promover o reinvestimento

didos pelos serviços prestados pelas

dos recursos, contribuindo para o

cooperativas de crédito, alcançando

desenvolvimento social e financeiro re-

o índice de 90%. Em Santa Catarina,

gional. Além disso, propiciam aumento

quase a totalidade dos munícipios são

nos níveis de concorrência no sistema

atendidos pelo cooperativismo de cré-

financeiro.

dito, apresentando o maior percentual Fonte: Unicad

de atendimento do Brasil (97%). Para

Quais os principais desafios do

alcançar esse expressivo indicador, o

cooperativismo de crédito nesse

sistema cooperativista no Estado conta

cenário?

com 107 cooperativas de crédito singu-

Harold: Tendo em vista a complexi-

lares e 751 postos de atendimento.

dade, a dinamicidade e a competitividade inerentes ao sistema financeiro,

As cooperativas de crédito devem buscar as melhores práticas para superar os diversos obstáculos, evoluindo constantemente em termos de governança, transparência e capacitação técnico-operacional.

Como foi o desempenho do setor

e a exemplo das demais instituições

no ano passado?

financeiras, as cooperativas de crédito

Harold: Em 2015, observamos a ma-

também devem buscar as melhores

nutenção do crescimento do coope-

práticas para superar os diversos

rativismo de crédito, em percentuais

obstáculos, evoluindo constantemente

superiores aos índices gerais aos do

em termos de governança, de transpa-

Sistema Financeiro Nacional.

rência e de capacitação técnico-opera-

Harold Paquete Espinola Filho PARTICIPAÇÃO DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO NO SFN

cional. Como o momento atual da economia brasileira impacta nas coope-

As cooperativas de crédito são uma

rativas de crédito?

alternativa vantajosa para os bra-

Harold: Da mesma forma que para

sileiros investirem seu dinheiro em

as demais instituições financeiras,

época de crise?

trata-se de uma oportunidade para

Harold: As cooperativas de crédito

as cooperativas de crédito reverem e

oferecem aos seus associados serviços

aprimorarem as práticas de gerencia-

financeiros, tais como conta-corren-

mento de riscos, com atenção especial

te, aplicações financeiras, cartão de

ao de crédito, para prevenir e mitigar a

crédito, empréstimos e financiamentos.

possibilidade de ocorrência de perdas

Vendem produtos de outras empresas

por inadimplência dos cooperados.

de sistemas cooperativos onde estão inseridas, como, por exemplo, cotas de

Quais as perspectivas de mercado

consórcios e seguros.

para as cooperativas de crédito para este ano e o próximo?

Além disso, com a estruturação do

Harold: A análise e o histórico do

Fundo Garantidor do Cooperativismo

segmento indicam que deverão perma-

de Crédito (FGCoop), os depósitos em

necer as perspectivas de crescimento

cooperativas de crédito passaram a

sólido e sustentável. Cabe ressaltar a

possuir proteção nos mesmos mol-

importância do aprimoramento do ar-

des do fundo garantidor do sistema

cabouço normativo específico para as

bancário. Esse importante instrumento

cooperativas de crédito, bem como do

de proteção possibilita aumento da

amadurecimento do próprio sistema

credibilidade, atraindo novos coopera-

cooperativo, no que se refere ao ge-

dos e ampliando a sua participação no

renciamento de riscos e aos aspectos

sistema financeiro.

relacionados à governança. Fonte: Cosif

11


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Cooperado é dono, vota e participa da gestão Participar de uma cooperativa de crédito é ser, ao mesmo tempo, cliente e sócio da própria instituição financeira. Cada membro é dono, tem direito a um voto e ajuda a definir os rumos da cooperativa, além de participar da distribuição das sobras. Os dirigentes da Unicred SC/PR falam sobre essas vantagens

Dr. Jorge Abi Saab Neto – Presidente da Unicred Central SC/PR A participação nas assembleias é facultada a todos. Aqueles que participam aprendem com mais profundidade a sua cooperativa e podem fazer sugestões para o aprimoramen-

Foto: Arquivo Unicred

to de sua singular. Os cooperados participam de todas as grandes decisões estratégicas, como abertura de quadro social, composição de fundos e distribuição de sobras. Essa é a forma mais justa e democrática de participação em uma sociedade, pois cada um pode emitir juízo de valor e fazer valer sua opinião. A cooperativa é uma associação de pessoas e não de capital, assim, todos têm direito a um voto, sem discriminação de qualquer espécie.

Dr. Remaclo Fischer Junior – Presidente da Unicred Florianópolis Ser dono da cooperativa é ter acesso a melhores ganhos, seja através de atendidisso, o cooperado pode participar das principais decisões da cooperativa, nas assembleias gerais. Os cooperados participam das assembleias, onde são apresentadas e submetidas à aprovação a prestação de contas de cada ano, e também a forma de distribuição de sobras do exercício. A assembleia também aprova mudanças no estatuto, elege as composições do Conselho Administrativo e do Conselho Fiscal e aprova remuneração de seus conselhos e executivos.

Dr. Murilo Miguez – Vice-presidente da Unicred União Foto: Adriano Fernandes

Ser dono de uma cooperativa é poder desfrutar dos melhores produtos e serviços como aplicação,

12

crédito, previdência, seguro, cobrança, dentre outros. É ter participação no resultado gerado ao final de cada exercício e ainda opinar e participar da definição estratégica sobre o futuro da cooperativa. Diferente de outras sociedades, onde o voto tem o peso do capital integralizado, na cooperativa cada cooperado tem um voto, independentemente do capital que tenha integralizado. Pelo voto ele define quem deve administrar a cooperativa, quem vai fiscalizar, qual o rumo da cooperativa, o que fazer com o resultado do exercício anterior.

Foto: Fabiano Augusto

mento personalizado ou das melhores taxas em todos os produtos oferecidos. Além


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Dr. Luiz Vidal Alves de Miranda – Presidente da Unicred Sul Catarinense Existem inúmeras vantagens em ser cooperado. Sendo sócio, ele tem voz ativa nas deciticipação no resultado financeiro da cooperativa, que chamamos de sobras, o que nas empresas é chamado de lucro. Essas sobras são distribuídas nas cotas capitais, de acordo com decisão da assembleia, proporcionalmente às movimentações financeiras do cooperado. Outro fator está na qualidade do atendimento com foco nas pessoas e nas operações de crédito, que na Unicred são ofertadas a custos reduzidos em relação aos cobrados nas instituições bancárias.

Foto: Fabiano Augusto

sões e na delegação dos poderes ao conselho de administração. Sendo dono, tem par-

Desembargador Guilherme Nunes Born – Presidente da Unicred Coomarca A cooperativa possui em seu cerne a oportunidade única de encontrar a melhor solução

Foto: Fabiano Augusto

financeira para seu cooperado e ao mesmo tempo satisfazer esse ‘sócio’. Não há sentido em ampliar taxas e tarifas a patamares irreais para devolver um resultado maior à mesma pessoa com quem está operando. Assim, temos a certeza de oferecer uma consultoria mais eficaz e isenta, focada no melhor resultado para o cooperado. Além disso, o cooperado participa dos resultados através dos juros ao capital, da participação nas sobras e das decisões estratégicas da cooperativa por meio das assembleias. Quanto mais participa, melhor compreende a cultura cooperativista.

Dr. Gilson Gonçalves Cândido – Presidente da Unicred Blumenau Enquanto dono de empresa, o cooperado tem a obrigação de participar nas decisões e ajudar a construir uma estrutura robusta que atenda seus desejos e aspirações. Todos os cooperados são convocados a participar das assembleias tomadas todas as decisões que importam em aprovação de contas, destinação das sobras anuais, eleições para compor o Conselho de Administração e Conselho Fiscal e alteração estatutária. A participação do cooperado nas assembleias é o mais importante direito, senão um dever, pois é ali que os destinos da cooperativa são traçados.

Foto: Cintia Santos

e assim praticar seu poder de decisão, como donos da cooperativa. Nelas são

Dr. Marcos José Karpinski – Presidente da Unicred Oeste e Serra As cooperativas valorizam o cooperado, defendem preços justos, afastam os Foto: Adriano Fernandes

intermediários e os resultados retornam aos donos, que são os cooperados. Na cooperativa de crédito a gestão é participativa, todos os cooperados tomam decisões conjuntas e participam do planejamento por meio de assembleias. Todos têm direito a voto. Os associados decidem, conjuntamente, os rumos da cooperativa e a destinação das sobras geradas ao final de cada exercício. Além da qualidade dos serviços e da preocupação com a satisfação das necessidades, as pessoas sentem que são donas, que têm a decisão em suas mãos, e isso faz toda a diferença.

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INFORME COMERCIAL

02 de julho de 2016

Unicred SC expande atuação para o Paraná A primeira agência já iniciou as operações em Curitiba. O plano de crescimento no estado vizinho, executado pela Unicred União, prevê a abertura de dez novas unidades nos próximos anos

E

m abril deste ano, a Unicred

estado é um desafio para os catarinen-

SC abriu as portas no estado

ses – comparável a montar uma nova

do Paraná. A agência, localiza-

empresa. “Mesmo com 25 anos de

da na capital Curitiba, marca

história, no Paraná precisamos iniciar

o início de um grande plano

do zero, aprendendo e respeitando a

de expansão da cooperativa no estado

cultura do estado vizinho e buscando

vizinho. Ainda este ano, o objetivo é

os melhores negócios para a nossa

chegar a 600 cooperados e montar

cooperativa”, analisa o presidente.

pelo menos duas novas agências. A área de atuação inicia na Grande A unidade paranaense é subordinada

Curitiba, em Ponta Grossa e no litoral

à Unicred Central de Santa Catarina/

paranaense. Nos próximos anos, a pre-

Paraná e gerida pela Unicred União.

visão é abrir dez novas agências nessas

De acordo com Edwin Schossland,

regiões. “Dentro do sistema Unicred

presidente da Cooperativa União e

brasileiro, fazemos parte da maior cen-

responsável pela expansão, no primei-

tral estadual. Nossa cooperativa tem o

ro mês de funcionamento em Curitiba

papel de desbravar a nova área e, com

já foram conquistados 60 cooperados.

isso, ajudar as demais singulares na

“Um sucesso imediato que foi apoiado

ocupação de todo o Estado”, diz Edwin.

pelo planejamento de marketing e pela contratação de uma equipe experien-

A Cooperativa União, que atende os

te para atuar na capital paranaense”,

paranaenses, conta com 17 mil associa-

reforça.

dos e administra quase R$ 800 milhões em ativos. Tem 16 agências distribuídas por dez cidades catarinenses e,

operações, a expansão para outro

agora, também em Curitiba.

A agência paranaense fica na Avenida do Batel, em Curitiba

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Foto:Divulgação

Foto:Divulgação

Foto:Divulgação

Mesmo com o sucesso na largada das


INFORME COMERCIAL

02 de julho de 2016

Novidades nos produtos e serviços oferecidos aos cooperados Além dos tradicionais serviços prestados pela Unicred, a interação nas redes sociais, o projeto CooperaEduca e o Crédito Energia Solar estão entre as novidades

O

maior objetivo e desafio

seus cooperados uma linha de crédito

das Instituições Finan-

diferenciada: o Crédito Energia Solar.

ceiras Cooperativas é

Para Carlos de Medeiros Rolim, diretor

atender às expectativas

executivo da Unicred Florianópolis,

dos cooperados com

esse benefício visa financiar equipamentos e tecnologia para captação de

os produtos e serviços oferecidos pela

energia solar destinada á geração de

Unicred são adequados e pensados às

energia elétrica em suas residências e

necessidades e diferentes perfis dos

empresas. “Além desta linha possuir

cooperados. Segundo o presidente

custo extremamente acessível, conta

da Unicred Florianópolis, Dr. Remaclo

também com prazo diferenciado com

Fischer Junior, sempre que a Unicred

relação ao praticados no mercado

cria um novo produto ou serviço, o

financeiro de forma geral, podendo

principal objetivo é de fazê-lo ser um

chegar até 84 meses.” explica. Estes

grande aliado na vida do cooperado.

sistemas de captação de energia

“Nossa preocupação além de propor-

através de módulos fotovoltaicos (pai-

cionar maior facilidade e agilidade nas

néis solares) permitem a geração de

operações diárias dos cooperados, é o

energia para alimentação dos equipa-

de praticar tarifas e taxas reduzidas ou

mentos elétricos, através de inversor

inexistentes em relação ao que prati-

e o excedente gerado na rede pode

Carlos de Medeiros Rolim,

cam os demais bancos.” comenta.

ser transformado em créditos futuros

diretor executivo da Unicred

junto a concessionária para utilização

Florianópolis

Dentre os serviços prestados e pro-

Foto: Patrícia Ortega

cautela e boa conduta. Pensando nisso,

em outros períodos.

dutos oferecidos estão assessoria financeira, câmbio, cobrança, cartões

Além dos tradicionais serviços ofere-

de crédito e débito, conta corrente, in-

cidos pela Unicred, a entidade criou

vestimento, linhas de crédito, previdên-

o projeto Educação Financeira nas

cia, seguros, Internet Banking e mobile,

Escolas. Para fortalecer esta iniciativa,

entre outros. A partir do dia 4 de julho

foi firmada uma parceria com a CON-

a Unicred contará com a abertura de

FEBRAS, Confederação Brasileira das

contas no Facebook e Linkedin para

Cooperativas de Crédito, para a utiliza-

tornar a interação e participação dos

ção de materiais do projeto CooperaE-

seus cooperados ainda maior.

duca. Crianças com idade entre 6 e 12 é educação cooperativista e financeira,

base em dois princípios fundamentais

maneiras de investimento, poupança

do Cooperativismo, que são de investir

e organização do dinheiro utilizando

seus recursos na região de atuação e

uma metodologia fácil. É um projeto

fomentar o desenvolvimento e cresci-

pioneiro e inovador, que busca divulgar

mento de forma sustentável das suas

e fomentar a Educação Cooperativista

comunidades, colocou à disposição dos

e a importância de poupar.

Luis Martorelli, diretor e consultor de serviços financeiros da KPMG Consultoria

Foto: Ken Chu

anos aprendem desde a escola o que Este ano, a Unicred Florianópolis, com

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INFORME COMERCIAL

02 de julho de 2016

O FUTURO BANCÁRIO: A INTEGRA-

do com relação ao mundo digital em

viabilizar esta nova forma de atuação,

de conhecer ainda mais seus padrões

ÇÃO DAS REDES SOCIAIS

função da alta regulação que existe no

as instituições financeiras terão que

de consumo, perfil de comportamento

A popularização da tecnologia e da

segmento, mudou de cenário.

combinar e integrar as suas platafor-

e as suas necessidades, reforçando as-

Internet somadas a total integração

mas e sistemas ligados com as novas

pectos fundamentais como o vínculo

dos computadores e smartphones

Segundo Luis Martorelli, diretor e

tecnologias disponíveis e somar a isso

e a confiança. Luis Martorelli destaca

com o dia-a-dia das pessoas já mu-

consultor de serviços financeiros da

incorporação das necessidades das

que “estar nas redes sociais é uma

dou o mundo de maneira irreversível.

KPMG Consultoria, o banco do futuro

novas gerações que serão as usuárias

forma de se ter a verdadeira percep-

Clientes cada vez mais conectados,

será ainda mais pessoal, intuitivo,

das instituições financeiras do futuro

ção da reputação da empresa, geren-

processos cada vez mais automati-

conveniente, ágil e orientado aos

no seu modelo de negócios.” explica.

ciar expectativas e administrar ruídos.

zados, objetos inteligentes e sofisti-

resultados. “Reforçando a visão que

cados já estão aparecendo aqui e ali,

foco no cliente e inovação são os

As redes sociais representam, hoje

valor e gerar experiências é estratégi-

provocando mudanças em setores de

pontos centrais para romper com o

em dia, uma efetiva plataforma de

co para qualquer organização”. Neste

negócio. Até o setor financeiro que

status e criar vantagens competiti-

relacionamento e interação com seus

mês a Unicred SC/PR lança suas pági-

vinha sendo relativamente preserva-

vas neste novo mundo digital, para

clientes, uma forma de se aproximar e

nas no Facebook e no Linkedin.

Nessa nova economia digital, agregar

OUTROS SERVIÇOS - Assessoria financei-

- Cobrança: Destina-

- Investimentos: A Uni-

instituição sem fins lucrati-

ra: A Unicred oferece

do a pessoas físicas

cred oferece segurança

vos pode oferecer.

atendimento perso-

e jurídicas, o serviço

e liquidez em diferentes

nalizado para pessoas

de cobrança viabili-

opções de investimentos

físicas e jurídicas, com

za os recebimentos

de acordo com o perfil

- Seguros: Seguro

uma equipe pronta para

por meio de boleto,

de cada associado. Com

de vida, de vida em

sanar dúvidas e indicar as

que pode ser pago em

aplicações feitas em con-

grupo, residencial, de

melhores soluções finan-

uma das unidades de

junto no mercado finan-

automóvel, patrimonial

ceiras para cada necessi-

negócios da Unicred e

ceiro, o volume é mais alto

dade do cooperado.

também em toda rede

e a rentabilidade também.

gumas opções oferecidas

bancária.

Taxas diferenciadas e par-

aos cooperados.

e empresarial são al-

ticipação nos resultados - Câmbio: A Unicred

da cooperativa são outras

oferece serviço de

- Conta corrente:

câmbio em papel moe-

Movimentando os

operações do dia a dia,

da ideal para despesas

recursos do dia a dia

a Unicred, assim como

imediatas em mais

na conta corrente da

- Linhas de crédito:

outras instituições

Unicred, o cooperado,

As linhas de crédito da

financeiras, oferece

de dez moedas (Dólar

vantagens.

Americano, Canadense,

seja ele pessoa física ou

Unicred foram desen-

serviços como aplicativo

Libra Esterlina, Euro, Peso

jurídica, garante sobras

volvidas para atender

mobile, internet banking,

Argentino, entre outras.)

que são distribuídas no

as necessidades de

caixas de auto-atendimen-

e com cartão pré-pago

final de cada ano. Entre

cada associado. Crédito

internacional, que pode

as funcionalidades ofere-

pessoal, imobiliário, em-

ser utilizado para saques e

cidas estão: agendamen-

presarial, pré-aprovado,

compras em mais de 200

to de liquidações futuras,

rotativo, para veículos e

- Unicred benefícios:

países.

convênios, custódia de

para equipamentos são

Voltado às empresas,

cheques, débito automá-

algumas deles.

possibilita melhor

tico, depósitos, emissão

16

- Serviços: Para facilitar

to, débito automático.

gestão dos negócios e

- Cartões: Os cartões

de cheque administrati-

Unicred MasterCard

vo, emissão de DOC/TED,

- Previdência: O plano

relação a outras institui-

oferecem todas as

entrega de talonários, li-

Precaver é a maior

ções financeiras. Consiste

vantagens dos melho-

quidação de DARF, IPTU,

previdência associativa

em seis tipos de cartão

res cartões de débito

redução de custos em

INSS, títulos e boletos

do Brasil em volume de

com os quais as empresas

e crédito. As opções Black,

bancários, serviço de

ativos. Ele foi estrutura-

podem atender os funcio-

Platinum, Gold e Débito

malote, transferência

do com princípios coo-

nários: Combustível, Pre-

atendem diferentes neces-

automática de salário e

perativistas, por isso tem

sente, Premiação, Controle,

sidades dos cooperados.

transferências.

vantagens que só uma

Alimentação e Refeição.


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