TRIBUNA SANJOANENSE 1497

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VACINAÇÃO AVANÇA EM SÃO JOÃO DEL-REI Em meio à batalha contra o coronavírus, existem profissionais que têm sido incansáveis no desempenho de uma função essencial na sociedade: salvar vidas. O Jornal Tribuna Sanjoanense homenageia a todos da área da saúde, que com esforço e dedicação estão realizando suas funções

em meio à pandemia. Nesta luta, contamos com heróis e heroínas, alguns na linha de frente, outros fazendo pesquisas e outros vacinando a população. Nesta semana, idosos acima dos 70 anos já receberam a segunda dose da Corona Vac, vacinados pelo sistema drive tru, no Parque

de Exposições de São João Del-Rey, uma parceria da prefeitura com o curso de enfermagem do UNIPTAN. O momento exige coragem, mas acima de tudo, respeito e amor ao próximo. Vacina sim! Para todos! Para que muito em breve a vida possa voltar ao normal! Lyziane Brito

LUANA POLICARIO

Sandra Regina, Juliana, Simone Andrade, Lucimara Silveira, Michelle, Enfermeiro Gilberto de Souza, Enfermeira Renata Silva, Enfermeira Andrea Andrade (supervisora do Uniptan). Acadêmicos: Ranyel, Marcela, Mariana, Tiago, Gabriela e Andréia

SEBASTIÃO DE OLIVEIRA CINTRA

Dr. Frederico assumiu a presidência da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa

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ANTÔNIO GAIO SOBRINHO l INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SÃO JOÃO DEL-REI

Sebastião de Oliveira Cintra nasceu em São João del-Rei no dia 15 de outubro de 1918. E morreu, nessa mesma cidade, em 19 de agosto de 2003. Sua mãe: Joana Cândida de Oliveira; seu pai: Francisco Augusto de Ulhôa Cintra. Entre seus antepassados mais remotos estão as famosas Três Ilhoas (Antônia, Júlia e Helena), bem como a primeira professora pública em São João del-Rei e pioneira da educação feminina em Minas Gerais: Policena Tertuliana de Oliveira Machado (de filiação desconhecida, faleceu em 01.08.1871). Sebastião Cintra, casado com Dona Léa de Oliveira Cintra, foi pai de 1 filho e 5 filhas, entre as quais a nossa confreira Ana, segundo a qual a marca registrada de seu ilustre pai, e nós que com ele convivemos o confirmamos, foi que: sempre teve na ponta da língua um elogio, uma massagem no Ego de quem quer que fosse, pobre ou rico, branco ou preto, sujo ou limpo, bonito ou feio. Desde cedo, ainda como aluno ginasiano, Sebastião começou a desenvolver sua vocação literária, que viria a exercer por toda a sua vida, como orador espontâneo de muitas ocasiões, apreciado conferencista, acurado genealogista, paciente e meticuloso pesquisador do passado são-joanense, e generoso conselheiro de todos, não só dos novatos, senão também dos velhos curiosos e interessados da nossa história local. Foi assíduo colunista em quase todos os jornais são-joanenses, publicou artigos em revistas, sobretudo na deste glorioso Instituto Histórico, do qual foi sócio fundador, e efetivo dos mais atuantes, assim como também o foi do Centro Artístico e Cultural e da Academia de Letras. Sobretudo publicou duas obras indispensáveis em todas as nossas bibliotecas: Efemérides de São João del-Rei e Galeria das Personalidades Notáveis de São João del-Rei. Da primeira delas, cuja segunda edição prefaciou, assim escreveu José Camponizzi Filho: Sebastião de Oliveira Cintra quis ir às fontes e conhecer de perto o passado de sua cidade. Ao longo de anos seguidos, curvou-se diante dos alfarrábios. Revolveu arquivos e ouviu pessoas. Confrontou dados. Descobriu velhas coleções de jornais. Empreendeu viagens. Manteve farta correspondência com especialistas. E alhures Cam-

ponizzi repete ainda, usando o presente histórico: Examina os livros das igrejas. Entra pelos arquivos da municipalidade. Compulsa os documentos das Ordens Terceiras. Traz notícia circunstanciada de famílias inteiras, em minucioso levantamento genealógico. Oferece subsídios para o estudo e para interpretação do nosso passado, nas mais afirmativas de nossas manifestações. E, por fim, completa: Grande historiador, admirável figura humana, excelente cidadão e silhueta que inspira simpatia e de que emana pureza. Dá ele muito de si mesmo nessa obra. Toma o calendário e se desdobra marcando a dia os acontecimentos. Estuda genealogia. Fixa fatos. Entra pela alma das coisas, no complexo de causa e efeito. Não se deixa levar pela primeira impressão. Busca as razões. E sabe que a História é ciência que exige, principalmente, essa dedicação integral que lhe dá. Da segunda obra – Galeria das Personalidades Notáveis – desejo antes de tudo citar uma frase que, em meus tempos de ginásio, como aluno salesiano, interno no Colégio São João desta cidade, lá pelos anos iniciais da década de 1950, me lembra ter lido num de nossos livros escolares. Dizia, não sei se literalmente, mas aproximadamente, assim: Falarei tudo de bom que souber de um homem. A frase era citada como do escritor norte-americano Émerson. Agora, porém, buscando-a na internet, ó surpresa, o Google a atribui a Benjamim Franklin. Será mesmo? Eis, porém, que, para minha consolação, lendo o texto do Professor Oyama de Alencar Ramalho, com o qual ele arremata com chave de ouro, como é de seu feitio, a nossa Revista nº XIV, a respeito de Basílio de Magalhães, lá encontrei a seguinte referência à mesma Galeria, que me trouxe de volta a Émerson, lembrando que Oyama também foi aluno salesiano. Escreveu ele: Dada a característica emersoniana da Galeria, parece-nos que todas as personalidades, sumariamente biografadas, fazem parte de uma mesma angelical confraria. Ou seja, o professor Oyama encontra ali, na Galeria das Personalidades Notáveis, a mesma qualidade, referida por Ana Cintra como a marca registrada de seu pai: a sua capacidade de, generosamente, elogiar e falar bem de todo mundo, inclusive de quem talvez não merecesse tanto. Mas essa característica de Sebastião Cintra, todos nós, que com ele convivemos e fomos dela, também sem méritos, igualmente agraciados e estimulados, havemos de respeitar e agradecer, como prova de seu bom e magnânimo coração, piedoso discípulo que sempre foi do mestre galileu: Jesus de Nazaré. Eu que o diga, pois que

A gata desta semana é Luana Policário. Nascida em Conceição da Barra de Minas , aos 06/01/93. Cursando zootecnia, atualmente ela trabalha como maquiadora. Considera-se uma garota engraçada, porém, bastante brava. A loirinha adora ficar na roça e tomar uma cervejinha com as pessoas que ama. Para ficar cheirosa ela usa o perfume: Angel.O lugar favorito da gatinha é a roça do seu avô. O filme predileto: Até o último homem , e o livro: O poder da paciência. O prato que ela mais gosta é lasanha , e o maior sonho, ter sua própria fazenda. É uma pessoa espontânea e que gosta de divertir quem está por perto, tudo na sua vida é baseado na fé, ela vê em Deus a única salvação para todos nós. Trabalha muito para tentar alcançar seus objetivos, não gosta de esperar nada cair do céu, e crê que Deus está sempre com ela. Sucesso pra você, Luana!

de mim também, ele teve a ousadia de escrever a meu respeito coisas como: abalizado historiador; uma das mais robustas inteligências da cultura sanjoanense; festejado polígrafo. Fosse eu acreditar nessas deliciosas mentiras… Que Deus te perdoe, meu caro e saudoso Professor Cintra. Do Senhor sim, se daí onde hoje mora nos pudera ouvir, eu lhe digo, valendo-me de palavras de outro grande professor, Abgar Tirado: Sebastião de Oliveira Cintra é um nome que se impôs decididamente às letras sanjoanenses, mercê de seus elevados conhecimentos, do brilho de sua pena, de seus dotes oratórios e de sua profundidade de historiador. E para terminar, marcando este ano que o nosso IHG lhe consagra, peço-lhe licença para repetir a seu respeito, uma qualquer daquelas variantes do refrão que encerrava quase todos os biografados da sua Galeria. Escolho esta: Sebastião de Oliveira Cintra, mais que qualquer outro dentre tantos: ocupa com méritos posição privilegiada na galeria das personalidades notáveis de São João del-Rei. Saudações a sua querida Léa, que nos recebia tão meigamente em sua casa, e um olhar carinhoso àquela sua anjinha, sempre, por anos a fio, a enrolar os seus papeizinhos: a Sônia Regina…………………. E tenho dito! 1Discurso de abertura às homenagens ao Patrono do ano de 2021 na Sede do IHG em 11.04.2021.

O deputado federal Dr. Frederico foi eleito no último dia 11 de Março, o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados. “É com muita alegria, mas também com muita responsabilidade que assumi hoje a presidência da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa. A causa do idoso me é muito especial pela proximidade que minha profissão de médico do câncer proporcionou na convivência com tantos pacientes queridos que tratei e ainda trato. Saibam que aprendo muito com todos vocês! Tenho convicção que, junto dos demais membros, podemos desenvolver nesta comissão um trabalho sério de fiscalização em prol da proteção dos direitos da pessoa idosa, e promover melhorias na condição de vida destes brasileiros que representam hoje cerca de 15% da população.

Entendo que diante da gravidade que ainda enfrentamos na pandemia do coronavírus, nossas ações imediatas devem focar na garantia e continuidade da cobertura vacinal do maior grupo de risco que são os idosos. Contem com minha dedicação e trabalho nesta comissão! Que nossos idosos sejam sempre tratados com dignidade, respeito, atenção e carinho de todos, eles merecem”, destacou o parlamentar. QUEM DÁ GOLPE EM IDOSO TEM QUE MOFAR NA CADEIA! PL aprovado pela Comissão presidida pelo Deputado Federal Doutor Frederico, estabelece penas severas para crimes de estelionato. https://doutorfrederico. com.br/noticia/178/quem-aplica-golpe-em-idoso-tem-que-mofar-na-cadeia

FALECIMENTO

Faleceu na madrugada de sábado (17) o querido vigário paroquial Ramiro José Gregório depois de um longo período de internamento no Hospital das Mercês. O corpo foi velado na catedral basílica de Nossa Senhora do Pilar e o sepultamento no cemitério das irmandades da Catedral. Descanse em paz Padre Ramiro!


2Tribuna

São João del-Rei 13 de abril de 2021

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OS INIMIGOS DA LIBERDADE JOSÉ MAURÍCIO DE CARVALHO l PROFESSOR DA UFSJ E DO UNIPTAN

A liberdade é uma preciosidade humana, pois ainda que comporte muitas definições e tenha limites práticos, a vida livre combina a trama do que se busca na vida com o que ela fez de nós. Assim, entre o que resulta do que escolhemos e do que nos acontece seguimos nossa história pessoal, trazendo na memória os marcos desse percurso singularíssimo que

amarra nossa consciência única com uma circunstância igualmente única. A tradição ocidental consolidou, deste a antiga Grécia, os germes de uma liberdade que ia da vida singular à participação política. Ela se dava no debate dos problemas da cidade nas praças por uma parte da sociedade. E assim, passando pelo cristianismo que focou a liberdade humana na sua dimensão moral, na capacidade de escolher entre o bem e o mal, até a modernidade quando René Descartes costurou a ideia de uma subjetividade livre, o mundo ocidental acostumou-se ao tema. Tornou-o um

valor importante, desde que parece ao homem ocidental odiável ter a sua vida privada tutelada por outrem ou pelo Estado. Os debates entorno à primeira questão levaram ao desaparecimento da escravidão e da segunda orientou a experiência política liberal. Na pátria de origem do liberalismo, a Inglaterra, a liberdade política foi, inicialmente, uma exigência da classe proprietária, que obrigou a oligarquia monárquica a aceitar a sua participação na gerência do Estado. Isso ocorreu com a participação dos proprietários na Assembleia Nacional. O principal teórico desse momento inicial do liberalismo, John

PANDEMIA: O FIM DE UMA ERA E O NOVO SER HUMANO CLEIR EDSON l PROFESSOR Há um ano, mais precisamente no dia 23 de março, quando, aqui no Brasil, entrávamos no primeiro ano e na 1ª fase dessa pandemia, ainda não avaliada muito menos sentida em toda a sua dimensão e plenitude, li o Artigo “O fim de uma Era” de Antônio Scurati. À medida que lia o premonitório artigo do escritor italiano, milanês – autor do premiadíssimo romance “M. O Filho do Século” – ia me inteirando do cruel e doloroso momento por que passava a Itália e os italianos naqueles dias, no auge da pandemia em seu país; desse modo, passei a refletir e a sentir como era estar no epicentro desse terrível mal – como nos mostrou Scurati – dilacerado pela dor e pela impotência diante daquela tragédia. Com a força argumentativa e a agudez própria dos grandes escritores, desenhada pela rica nuance das palavras, ele retratou – sem deixar nunca de nos encantar com sua bela forma de escrever – o que a gente italiana, no caso, o habitante de Milão, estava vivendo desde que o vírus os atingira no âmago de sua Pátria e de suas vidas! E isso tudo para nós brasileiros hoje está mais sofrido, mais real, pois somos agora o epicentro desse mal! Já há a perda de milhares de vidas nestes últimos meses! A exemplo de Milão um ano atrás,

atravessamos hoje o pior momento, o ápice dessa pandemia. Um tempo trágico em que além de vidas que se vão, temos o desemprego, com milhares de lojas e comércio fechando definitivamente, indústrias encerrando suas atividades, milhares de pessoas com problemas emocionais e a crise econômica que se agrava dia a dia! Um caos inimaginável há alguns anos. Triste? Cruel! Doloroso? Sim, claro! Pergunto, então, ao caro leitor desta coluna : é disso que precisamos! De tristeza! De crueldade! De dor! Não! Decididamente e com um mínimo de bom senso e lucidez, não! Contudo, penso com duro realismo, que é precisamente dessa trilogia que, paradoxalmente, necessitamos para que – de uma vez por todas – nós acordemos! Sim! Para que, ao sermos sacudidos por esse tsunami pandêmico causado por esse ente, finalmente tenhamos consciência de que entramos numa nova Era! Precisamos, sim, acordar deste sono profundo em que nos hibernamos, desde muito antes desse vírus que - com seu letal e invisível poder – veio nos arrancar dessa vida alienada e dessa letargia espiritual em que nos encontrávamos! Tudo pela busca do Ter! Em seu brilhante artigo, Scurati cita com propriedade, Joseph Conrad, quando em suas elucubrações matinais, este se

pergunta: “Como posso convencer a minha mulher de que, enquanto olho pela janela, estou a trabalhar? — perguntava-se Joseph Conrad no início do século passado. (Sec. XX!) E o extraordinário escritor milenês prossegue: “Eu, em vez disso, pergunto-me: como posso explicar à minha filha que, quando olho pela janela, vejo o fim de uma era?” (...) Pois bem, ao refletir assim, estoicamente Scurati nos coloca frente a frente com os paradoxos da humanidade na sua mais hodierna das tragédias! Esta dicotomia: o trabalho e a pandemia. Ou seja, o trabalho e o fim de uma era! Um, que surgiu efetivamente em fins do século XIX e início do século XX; o outro, neste momento do século XXI, sendo “o fim de uma era” causado por um vírus pandêmico, como Ele dura e realisticamente coloca. Por falar em século XX, recordo-me das fascinantes aulas de Latim e de meus inesquecíveis Mestres do CMRJ de outrora, dessa nunca morta língua e cultura romana e, em homenagem às suas memórias, recorro aos seus sábios ensinamentos: “Labor omnia vincit”. (O trabalho vence tudo). “Divortium aquarum”. (Divisor de

Locke, não apenas formulou a ideia de representação pelos interesses, como amarrou bem o exercício da liberdade pessoal à representação política. Dessa forma, outras pessoas e classes conseguiram, mais tarde, se fazer representar no parlamento com as reformas eleitorais inglesas dos séculos XIX e XX. Foi então, quando todos os cidadãos podiam votar e serem votados, que o liberalismo se aliou definitivamente à democracia. O liberalismo democrático consolidou-se no Reino Unido e nos Estados Unidos e, depois, foi-se firmando em outros países ocidentais. E as teses liberais se consolidaram em todos os campos da vida social, como na relação entre a democracia e a educação nos livros de John Dewey. Nas últimas décadas o liberalismo viu crescer uma corrente conservadora que proclamou uma menor intervenção do Estado na economia, movimento que ganhou força no governo de Ronald Reagan nos Estados Unidos, com Thatcher na Inglaterra e Jacques Chirac na França.

Esse liberalismo conservador era pragmático, antirromântico e cuidadoso na defesa da liberdade pessoal e do indivíduo contra o Estado. Assim, embora proclamassem uma menor intervenção do Estado na vida do indivíduo, valorizavam o estado de direito, a representação política e a justiça independente, garantias do cidadão contra as arbitrariedades do governo. Quando se vê, em nosso país, pessoas defendendo soluções antidemocráticas e contrárias ao estado de direito, à organização constitucional e contra os poderes Judiciário e Legislativo, julgando defender a liberdade e a propriedade estão justamente fazendo o inverso e revelando desconhecimento político. O verdadeiro amigo da liberdade e defensor da livre iniciativa trabalha com as instituições, a divergência entre os liberais está no quanto deve o Estado atuar na construção de políticas sociais, uns acreditando que deve ser mais, outros menos. Essa é a discussão entre os democratas e republicanos nos Estados Unidos,

águas). Sei que polemizar o tema “trabalho”, é complicado, mas num raciocínio simples, é possível entendermos que Scurati quis nos instigar a uma profunda reflexão sobre os contraditórios a que atingimos desde que adentramos a era da Industrialização Clássica (1900 / 1950), depois a Neoclássica (1950 / 1990) e, a partir de 1990 até hoje, a era da Informação. Penso que o brilhante escritor milanês quer nos levar a uma análise do altíssimo preço que estamos colhendo face ao que plantamos nessas três eras. Concordam comigo??? Haja vista a argumentação ao longo de seu Artigo. Basta que leia quem ainda não o fez e releia os que já o fizeram. (albertolui.medium.com › milão-uma-era-está-chegando... Milão — Uma era está chegando ao fim. Texto de Antonio ...) Por outro lado, em minha segunda citação latina – Divisor de águas – dou ênfase ao tema de Scurati: O fim de uma Era. Sim, decididamente o vírus que está nos matando veio para acabar com um tempo. Veio para quebrar paradigmas. Não alguns, apenas, mas com quase todos! É cruel afirmar isto: mas o vírus foi necessário! Sim! Foi necessário em tudo, para tudo, contra tudo e por tudo que aí estava enraizado em nós. Tornamo-nos – ao longo de toda a história – árvores humanas contaminadas de todos os vírus, bactérias, fungos, vícios e males que destroem uma sociedade! E essa Entidade, o vírus COVID 19, veio, NÃO SÓ para adoecer e matar, MAS TAMBÉM trazer uma missão maior: ACORDAR A HUMANIDADE!!! Chegamos, portanto, definitivamente ao fim de uma Era em que tudo, absolutamente TUDO precisa ser revisto. E

nada como um Pós-pandemia (quando será???) para que nos introjetemos desse propósito e o persigamos com absoluta determinação. Se cada Um de Nós – a começar por Mim – em nosso Universo Sagrado do Ser que somos – adotarmos uma postura nova, concretamente transformadora e comprometida com o Bem, com a Paz, com a Compaixão, com a Solidariedade, com o Altruísmo, com Empatia, enfim, com o Amor, aí, sim, poderemos RE + CRIAR um Novo Homem, uma Nova Mulher como consequência desse evento inigualavelmente desafiador. Com certeza, a partir dessa radical e corajosa atitude estaremos Re + Construindo uma Nova Era! Eu Sou Cleir Edson Um Poeta e Prosador Aprendiz Em meu apê, às 13:12 horas deste atípico domingo de Ramos, dia 28 de março de 2021 – em São João Del Rei. Gratidão! Gratidão sempre ao Universo e à Divindade! Dedico esta Crônica a meus netos – Thomás e Miguel – nascidos em plena pandemia e que, por consequência, estão crescendo em graça e sabedoria nesta Nova Era! E por extensão a todas as crianças vindas igualmente neste tempo. A todas Elas meu tributo e minha admiração, pois creio firmemente que essa Geração construirá a Nova Era! Quero, como sempre, agradecer à minha namorada – Telma – que na manhã do dia 23 de março de 2020, logo cedinho, me encaminhou o citado artigo do escritor milanês, dando o gancho para minha Crônica, bem como ao seu incansável, generoso e competente trabalho de revisão e correção de meus artigos.

considerando-se intolerável qualquer tentativa de desorganizar os outros poderes, como ocorreu na confusão feita por Donald Trump no final do seu governo. Naquele dia, como disseram os norte-americanos, eles pareceram ser uma república das bananas. Venceram afinal as instituições e Trump saiu pela porta dos fundos. É o judiciário livre e independente que assegura a defesa do cidadão, da propriedade e é um legislativo livre e atuante que assegura a procura do consenso em meio ao dissenso próprio da democracia. A ditadura do executivo é um nazifascismo, a intervenção de força nos outros poderes também foi observada na experiência comunista. Nazistas, fascistas e comunistas são totalitários e, nesse aspecto, farinha do mesmo saco. A experiência histórica do ocidente mostrou a não confiar em soluções fora do Estado de direito quando o que se pretende é defender a liberdade pessoal, o direito de propriedade e a autonomia do cidadão frente ao Estado.

tribunasjdelrei@city10.com.br Diretor Responsável Eduardo de Araújo Brito Redatora Lyziane de Araujo Brito Assessor Jurídico Dra. Márcia Fróis Weitzel Redação / Publicidade / Assinatura Rua Padre Rocha, 163 São João del-Rei/MG Telefax: (32) 3371-1243 OS ARTIGOS ASSINADOS NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO JORNAL, SENDO DE TOTAL RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES.

EDITAL DE CITAÇÃO COMARCA DE SÃO JOÃO DEL REI, MG. EDITAL DE CITAÇÃO. PRAZO 30 DIAS. O DOUTOR ARMANDO BARRETO MARRA, MM. JUIZ DE DIREITO TITULAR DA PRIMEIRA VARA CÍVEL DESTA CIDADE E COMARCA DE SÃO JOÃO DEL-REI, MG, na forma da lei, etc. FAZ SABER aos que o presente edital virem, dele conhecimento tiverem ou interessar possam que, por meio deste, CITA e CHAMA COMERCIAL CASA DAS BATERIAS LTDA. - ME, nome fantasia CASA DAS BATERIAS, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 15.310.512/0001-21, com endereço incerto e não sabido, para, querendo, NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, contados após a expiração do prazo de 30 (TRINTA DIAS) da publicação deste no “Diário do Judiciário Eletrônico” (DJE), apresentar contestação, ciente de que, não o fazendo, serão tidos como verdadeiros os fatos alegados na inicial, tudo conforme a ação declaratória de inexistência de débito c/c cancelamento e ou suspensão de protesto, processo eletrônico n° 5002390-90.2017.8.13.0625, movida por AGOSTINI COMÉRCIO E TRANSPORTE DE PETRÓLEO LTDA.. E para conhecimento de todos, manda expedir o presente Edital, o qual será publicado e afixado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade e comarca de São João del-Rei/MG, aos 12 dias do mês de fevereiro de 2021. Eu, Valcilene de Oliveira Cardoso, PJPI7336-1, Escrivã Judicial, o digitei e subscrevi. Dr. Armando Barreto Marra, Juiz de Direito.


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acontece o que

Os irmãos: Fabiana e Netinho

Lyziane Brito

DOSE DUPLA

DIA MUNDIAL DA SAÚDE

NIVER A massoterapeuta Lêda Paula Borges soprará velinhas no próximo dia 24. Parabéns Lêda!

Dia 7 de abril, celebrou-se o dia Mundial da Saúde. Vivendo em meio a uma pandemia, pudemos comemorar esta data com um pouco mais de esperança em nossos corações. As vacinações serão retomadas esta semana, para que muitos idosos já possam receber sua segunda dose, e outros tantos recebam a primeira. Os profissionais da saúde continuam incansáveis nesta batalha contra a Covid. Nossa gratidão! LEGENDA FOTO NÚMERO 1: A equipe dos profissionais da saúde, que está vacinando a população Sanjoanense.

Dose dupla de felicitações para Fabiana e Antônio Neto Rodrigues. Os irmãos, celebraram mais um ano de vida, neste mês de abril. Felicidades!

COMPLETUDE Na próxima semana, é a vez de Margarida Dornelles comemorar seu aniversário. De casa nova e atualmente morando em BH, Gary celebrará a data este ano, ainda mais feliz, com a mais nova integrante da família: a Núbia, em seus braços, ao lado dos filhos Otto e Verônica e do marido Patrick. É pra transbordar de amor!

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DR. FREDERICO Os nossos parabéns para o Dr. Frederico, pela passagem de seu aniversário no dia 24 de março. Muitas felicidades!

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