Hegel

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L E HEGEL O P I E R R E DELALANDE

ASA.D’ICARUS


este livrito foi desenrascado no dia 21 de Novembro de 2016 & é dedicado à Excelentíssima Senhora Rita Taborda Duarte


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PIERRE.DELALANDE

A S A d’icarus


MAROTA TERNURA


INFORTÚNIOS QUE SE ESQUECEM NUM ÁPICE BÍFIDO É O ESTILO POR VIR DISTINGO MAL ENTRE A FIDÚCIA E A ARGÚCIA SEQUÊNCIAS SACADAS A SACANAS


A DESMESURA DAS SEPARAÇÕES EXIBIA O ESMORECER DA MUSA ATINAVA EM COMPLEXAS ALEIVOSIAS FUNDAM QUANDO SE QUEREM EVIDENCIAR


A SOMBRA PROJECTADA E A ESCURIDÃO GOSTAM DE HEGEL INVOCAVA DEUSES PARA ACLIMATAR DETALHES A INFERIORIDADE LEVAVA-O A UMA OUTRA LITERATURA


A BIBLIOTECA QUER EVITAR O SEU LABIRINTO O MEDO ENCURTA MAIS O GOSTO

SOMBRAS A MUDAR DE CASA

A TREVA ABDICA DO QUE LHE ESCAPA


É PELO SOPRO QUE O ESCURO NOS REABSORVE? OUTROS ANDAM A SABOREAR UM SOFRIMENTO FERVILHANTE TREMER NOS SENTIDOS FILOSÓFICOS DO MAL


NO CONFRONTO DAS VERSÕES ACEDERÁS AO ESQUECIMENTO DÁS-TE BEM COM A TRELA A RETORQUIR PARÂMETROS DESENGANAS REVOLVENDO COMSISTÊNCIAS SALDOS DE DEUSES OU DEUSES EM SALDOS?


LUMINOSO A PAGINAR LIVROS CLANDESTINOS ARREBITANDO AS GANAS TÊM SOMBRAS DÍFICEIS DE FIXAR

A MORTE PARECE GANIR LADAÍNHAS O ARCO BUSCA MANADAS DE VAZIO EXPLENDOR AO LADO DA NÃO-VIDA SUJAM-SE A TENTAR DISSIMULAR A MATEMÁTICA


GALVANIZAS A ORATÓRIA GALGANDO IDEIAS UM LUGAR PARA ESQUECER A TORA COM PASTICHES DE ARTE

A MORTE É O LIVRE ARBÍTRIO ESTÁTICO

ALGO ME ESCAPA QUE SALVA A SERENIDADE


DIALÉTICAS LÍRICAS

A LIRA SOA NA TREVA COM MANCHAS VIB-RATIO DA OBLIQUIDADE O VAZIO É PORNOGRAFIA FORA DAS GAVETAS


TER É MASCARAR-SE TROVADORESCO APERTADOTE CERTOS DETALHES TORNAM-SE LÓGICAS A EXCEPÇÃO É ASSOMBROSA NAS PARTES SOMBRIAS O FLUXO DAS SUPERIORIDADES O ESPECTRO QUE RONDA ARREPENDEU-SE DO COMUNISMO BELEZA ENGOLIDA PELOS LIMITES DO VISÍVEL PENUMBRA A SUGERIR LENTIDÃO

ONDE É O LIMAR DO IDÊNTICO?


PENSAR O SILÊNCIO EM LIVROS DE HUMILHAÇÕES OBLIQUAS DESCASCAR ALEGRIAS COM PLURALIDADES RECICLADAS LÁGRIMAS A PASSAR POR LÚDICAS


MOSTRAVA-SE AO SUBMETER-SE A PRUDÊNCIAS RESIDUAIS RUMORES DE DESISTÊNCIAS PÔS OS CAPITÚLOS HÚMIDOS NO INDISTINTO OPORTUNIDADE A SECAR EM DATAS ASSEMELHAVA-SE A OUTROS EM PROFUNDAS MACACADAS A ANTOLOGIA TORTA ARRIMA


CAMPO ABARRACADO DE PROSAS NA ORIGEM A POTÊNCIA É MEADAS DE DESMESURA O ZERO REFORMULOU PAIXÕES ATRÁS DE PAIXÕES O DISPENSÁVEL ENTORNOU A REALIDADE NO BORBURINHO REDOBRADA INSOLÊNCIA


REDOBRADA INSOLÊNCIA DE CLEMÊNCIAS BELEZA A MASCARAR-SE COM LACRAUS A LACERAÇÃO LÂNGUIDA DO SOBERANO CLAMOR SÁBIO É O QUE ESPERA NA OBLIQUIDADE DESGASTAR DESGOSTOS É A SINGULARIZAÇÃO RETORNANDO APLICAVA A SI UM INDESCULPÁVEL OLHAR


AQUÉM DOS RISOS QUE ILUDEM O VAZIO A ASCESE DO QUASE DESPIA-SE PARA EPIGRAMAS ENGALANAVA-SE NUM LÚDICO LAMBE-BOTAS OCULTAVA-SE NAS EVIDÊNCIAS DOS REBOLIÇOS GRAÇOLAS QUE CAMINHAM


DESCONFIANÇA A TRIFURCAR SUCULÊNCIA IMPREPARADO SÍMIO SIMPLIFICO-ME NO ANIMAL QUE LIBERALIZA HIPOCRISIAS A DESFAZER-SE DO ZERO


NÚMEROS BORDANDO GEOMETRIAS TACANHAS TRANSGRESSÕES A GANHAR MÍSTICA

GARGALHADAS DE DILETANTISMO


INSENSATAS DESCULPAS EsPERANDO AMBÍGUIDADES AMANTE A DEMORAR MORNA A VORACIDADE DAS VANTAGENS ESCOLÁSTICAS


FICA-SE ENCHARCADO DE CENAS ESCRITAS


VARIO-ME PARA ME SENTIR CLANDESTINO

O TEMPO PROCURA MODOS DE ARRUMAÇÃO


ATRAVÉS DO SUOR SAIEM OS PENSAMENTOS


BRIGADAS POÉTICAS A DESCOZER MÁS-LINGUAS AS FARDAS IMPRUDÊNTES DO POÉTICO


DIFICULTOSO PARENTE DOS PARÊNTESES

APLACAVA FRAGMENTOS ERRADOS


ASSINALAVA AS EXCEPÇÕES COM SOLESTÍCIOS ENCURTAVA A INTIMIDADE COM CLICHÊS FAZIA PUBLICIDADE A COISAS NÃO-DITAS O ENCONTRAVA-SE RÍSPIDO ENTRE OS VAZIOS PAGINADOS


IRAS NO APRIMORAR CALIGRAFIAS UM VAGO A MASCARAR NEGLIGÊNCIAS O CARECA ENCLÍTICO SABOTA A IRRITABILIDADE O AÇAIME FILOSÓFICO BRONZEIA-SE


VERGAI O CRÍTICO COM INSISTÊNCIA SÚLFURICA AMPLIOU AS POSSIBILIDADES DOS MUNDOS A SOFISMAR DIVERSAS VERSÕES DA VIDA ENTRANHAVAM-SE NA TÉNEBRA IRREVERÊNCIAS DA OBSCURIDADE A TAUTOLOGIA AMARGA ENGENDROU O SEU POLVO O OBSOLETO IGONORA A PROFUNDIDADE O ABSOLUTO É MAIS DISTINTO NA OBSCURIDADE SENSACIONAVA INSUCESSOS ENCAPUÇADO INQUILINATO


REVIGORAR ENGENDRAVA AJUSTAMENTOS NO DEFESO AUTOBIOGRÁFICO OS CAMINHOS ATRAVESSAVAM-NO LIVRAVA-SE DE MEMÓRIAS ATRAVÉS DE IMAGENS DEPILADAS LABIRINTO A METADE DE SI A VOZEAR OBSCURECIMENTOS CAMINHADAS CRUZAM-SE A ANTI-PARODIAR O BELO O ITÁLICO PUXA AO EXOTÉRICO ESPONTANEIDADE AUTO-DOCUMENTANDO-SE EMBALAR A BULA AO RITMO DO LITERAL


O SIMBÓLICO DESAMBIGUA ALEGORIAS UM ESTILO ANTI-PARÓDICO PARA DIVINOS DIVÓRCIOS

REMISTURAVA-SE REBOLANDO-SE NA PARÓDIA O FECUNDO ATEÍSMO REJUBILA A AFAGAR FORMAS AO ENUMERAR-SE COMO FLIRT O DIVINO TRIUNFA


CRIAVA JOGOS DE LINGUAGEM PARA AUMENTAR O INDISTINTO ESCUTAVA A SELVA DE ENGUIÇOS

MACAQUEAVA OS JOGOS DE LINGUAGEM ACUMULAÇÃO DE ACASOS POR ACASO


ODEIA SER CONFUNDIDO COM A OBSCURIDADE ARBORESCE NO ENGODO DA NOITE A NOITE OBLÍQUA ALCANÇA-LHE AS REPETIÇÕES

PROVOCA RETALIAÇÕES ENTRE AS SEMELHANÇAS FAZ COMPARAÇÕES QUE ENTREAJUDAM


QUER AFECTOS CANOROS DISPERSA-SE PARA DAR?

LABIRINTO DE AMBIGUIDADES QUE REITERAM FERMUSURAS

CONCENTRAVA-SE NO GOZO DA MORTALIDADE


O SEXO PROCURA OS MATEMATISÁVEIS A PERPÉTUA RECEPÇÃO FAZ OS POEMAS CRITICISMO IRÓNICO DO ASCETISMO CONSISTENTE FAZER NADA (NADA A FAZER-SE CONSISTENTE) MASCARAVA-SE DE DECEPÇÕES QUE DESPIAM LEGITIMAÇÕES FACILIDADE CELIBATÁRIA A SEDUZIR NA ESCURIDÃO A IMPERFEIÇÃO DO SOLECISMO É O SOPRO DO SÁBIO MASCARAR ENTUSIASMOS DESNUDAR O INESPERADO DÚVIDAS A DISSIMULAR FLORILÉGIOS GEOMETRIAS DA BRUTALIDADE


AMAVAM-SE COM REGRAS DE ESCORPIÃO O CAOS É O PAI DA ESPERANÇA

ENSURDECER UMA FLORESTA


ABREVIATURAS DE FENÓMENOS ANDAVA A POLIR O EXÍLIO ATIRANDO PEDRAS À PÁTRIA A PROSA PRECISA DE MAIS PEDRA-POMES O COM-FRONTO ALITERANTE ESTILAVA-SE COMO O FADO UM RIGOR A PASSAR POR ANONIMATO


A DISPERSÃO DA CONSCIÊNCIA RECONHECE-SE BUDA UMA RECUSA-NECESSIDADE MUITO LÍRICA CONTORÇÕES DA CARNOCA NO ABSCÔNDITO


O PENSAMENTO ASTUTO FABRICA O INFINITO

MÉTIS TEKNÉ APEIRON


AS NOTAS (COM QUE SE CONSTITUI) SÃO MANHAS REMONTAVA AS DERROTAS PARA CONFUNDIR AS NOTAS ANIMAIS IMPONDERÁVEIS QUE VAGAM NOS LIVROS VIRGULAS DO QUE SUCEDE, RETICÊNCIAS DO ABSOLUTO


O GOZO É UMA PREGA NA RESSURREIÇÃO DESFAZIA-SE DE INTERROGAÇÕES ATRAVÉS DA FATALIDADE


INTERROGAÇÕES EM PALÍNDROMOS

UM APAGAR CONSTANTE QUE PROPAGA A PLENITUDE


A MUDANÇA É INDISTINTA DA INTRIGA OBSCURECIA AS PALAVRAS ANTES DE ESCREVÊ-LAS


A SABEDORIA É O ADIAR DAS FINALIDADES


O QUE RITMA ÉO PENSAMENTO


O QUE FREME CONECTA LEVANTAVA-SE PARA SE RELAXAR DAS VAIDADES

A FONTE DA PERSPICÁCIA É O NÃO-PODER ERA OBSCURO PORQUE TEMIA A FAMA


CONSOLIDAVA-SE PASSEANDO

DESEJAVA PARA COMPARAR, COMPARAVA PARA DESEJAR

O TEMPO NA CONSCIÊNCIA ACARICIA AS ETERNIDADES

A TAL-QUALIDADE ARREDA OS COMENTADORES


QUEM DÁ ENCONTRA NO INESPERADO FIDÚCIAS

A TRADUÇÃO É A DESLOCAÇÃO DAS EXCITAÇÕES


TÉNEBRA DE ERMITA

A CONFUSÃO É O ESSÊNCIAL NAS SOMBRAS

NÚMEROS QUE FECUNDAM VISLUMBRES


AS PARTES NEGRAS NÃO ATRAÍEM CONFISSÕES

O UNO É UMA INEVITABILIDADE MOSTRUOSA

A MULTIPLICIDADE CONVERGE PARA A BELEZA


O SILÊNCIO INCITA À MÚSICA

A LIRA MALANDRA A MORAL


É SABIO QUEM SEGUE AS PISTAS DO SOMBRIO O RUÍDO LEVA Á INSANIDADE DEMASIADA LUZ TORNA ESTULTA A FILOSOFIA


SABOREAVA GENERALIDADES NAS APOLOGIAS

AO BUSCAR A FLECHA DE APOLO ACHEI DIONÍSIO


O ESTADO NATURAL PERFEITO FAZ O ATEÍSTA A SABEDORIA PROPAGA-SE COMO DEFORMAÇÃO DO IDEAL DESCOBRIA OS SENTIDOS NO PRECEPÍCIO DA AUTOCRÍTICA ORÁCULOS A DESFRUTAR DE ANATOMIAS


O APOLÍNEO LEVA AO DECORATIVO


AMORAL IMORTALIDADE

O RETORNAR DA TREVA ENLAÇA-A NA LIMPEZA


A EFICÁCIA CHEGA EM LIVROS OBSCENOS

ACORDAVA PARA REFAZER BANALIDADES

RESSACA DE SUBLIME


REFAZIA O LIVRO PARA REDUZIR O DEUS

A ESPONTANEIDADE ATEIA MELHOR

EXERCITAÇÃO MASOQUISTA ACHADA EM ORÁCULOS O HORÓSCOPO SAÍA DO ESCONDERIJO


RESISTIA À SECURA NA FARMACOPEIA DO ALGOZ O TEMPO É DISSOLUÇÃO E SOBREPOSIÇÃO

HABITAR É DESCONHECER (CONTRA HEIDEGGER)


PERFUMANDO DAIMONES A CLIMATIZAR EXCEPÇÕES O TRANSFORMAR É SUBSERVIENTE DA ELOQUÊNCIA DISPO-ME DE TODAS AS VERSÕES DE MIM


A SABEDORIA DA

VACUÍDADE

RODEIA-SE DE SERPENTES

A ASCESE DESFAZIA O LABIRINTO


(espaรงo vazio)


Nos outros o que mais gosto ĂŠ o que lhes escapa? Sim, talvez sim, ou nĂŁo.

Pierre Delalande


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