Informativo da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba Ano XV - nº 102 - Outubro - Novembro e Dezembro - 2021 Especial Cana
A atividade canavieira sempre foi vista sob a ótica da estratégia econômica e deve continuar assim
A cultura canavieira no Brasil sempre esteve presente em todas as épocas desde o descobrimento com relevância e importância e deve continuar sendo assim
Não é de hoje que a cana-de-açúcar sobrevive às intempéries brasileiras. Como grande atividade econômica, de expressivos aspectos sociais, inclusive, ela sempre fez jus à atenção dos governos, desde a Colônia até a República. E não é para menos: como protagonista da ocupação efetiva da do Brasil Colônia, mais de 500 anos depois, é a cana-de-açúcar que continua sendo a grande aliada na geração de emprego e renda, principalmente, no Nordeste. Na região, a matéria-prima do século XXI para a produção de uma matriz energética limpa e renovável está, mais uma vez, como disse o consultor do setor sucroenergético, Gregório Maranhão, em artigo: “está pronta, mais uma vez, para contribuir”. Nas últimas décadas, a cadeia sucroenergética passou por importantes transformações e mudanças institucionais que impactaram diretamente em sua cadeia produtiva. Mesmo assim, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o setor sucroenergético ainda participa com 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, em estudo sobre “A Dinâmica Dos Empregos Formais Na Agroindústria Sucroenergética de 2000 a 2016”, o Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada CEPEA-Esalq/USP, destaca que a atividade também apresenta alto nível de formalização dentro do agronegócio: enquanto na atividade agrícola da cultura de cana-de-açúcar 80% das pessoas ocupadas são empregadas com carteira assinada, para a agricultura brasileira de modo geral essa taxa é de apenas 17%. Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, isso significa força e sobrevivência. O dirigente afirmou que é preciso também confiança no setor. “Resgatar a história para provar o valor da atividade canavieira às vezes se faz necessário. Precisamos da confiança do governo para fazer o que sabemos fazer, que é produzir”, comentou José Inácio. Ele destacou ainda o
contexto mundial e a necessidade de investimento nos campos. “Agora, vários países estão se voltando novamente para a produção de etanol de cana por ser um combustível renovável. Está acontecendo uma verdadeira revolução tecnológica voltada para práticas sustentáveis. Isso deve ser o gatilho para uma nova forma de ver o mundo e os combustíveis e com a cana sempre se adaptando”, comentou o dirigente, destacando a importância da atividade canavieira no contexto brasileiro. Desde o século XVI convivendo com desafios de todas as ordens, a atividade canavieira sempre esteve presente na história da construção do país. Em seu artigo, Gregório Maranhão, frisou que pelos seus aspectos econômicos e relação custo-benefício, a canade-açúcar sempre teve seu destaque estratégico e depois institucional em vários momentos da história do Brasil. “Logo no início, a exploração do Pau Brasil, abrindo clareiras na exuberante mata atlântica litorânea, para permitir na sequência, dar lugar ao plantio da cana-de-açúcar, trazida da Ilha da Madeira e que foi aqui aclimatada com grande sucesso no massapé tropical nordestino”, lembra Maranhão, frisando também as dificuldades à época pela carência de mão de obra, contando apenas com os indígenas, resistentes à submissão aos conquistadores. Com a vinda de escravos africanos, a atividade se expandiu surpreendentemente: nos primeiros tempos da ocupação já se “contava com cerca de 30 engenhos produtores de açúcar e aguardente, capazes de carregar cinquenta navios por ano, com o produto destinado à exportação”. Tudo isso, segundo Gregório Maranhão, despertou o interesse e cobiça de outras nações, e foi iniciado o período das invasões. A partir daí, a cana-de-açúcar, sua produção, comercialização, moldaram as circunstâncias políticas e a atividade passou a necessitar de arcabouço institucional de controle e proteção. O que vale até hoje!
2 Editorial Escolhas e Consequências Mal saímos de uma pandemia e eis que, no começo de 2022, nos surpreendemos com um surto de gripe, a tal da H3N2 e o crescimento de mais casos de Covid. Chuvas torrenciais inundam o estado de Minas Gerais, deixando muitos desabrigados e um rastro de destruição. Um tsunami causado por uma erupção vulcânica submarina atingiu Tonga, país no oceano Pacífico, e colocou outros países em estado de alerta. A queda de um enorme paredão rochoso mata turistas também em Minas Gerais. O que esses acontecimentos têm em comum e o que eles têm para nos ensinar? Primeiro, que devemos respeitar a natureza. Segundo que há fenômenos que acontecem por interferência humana e que podem ser minimizados e até evitados e outros que, simplesmente, são imprevisíveis e acontecerão independente de nossa vontade ou agir.Mas, a maior lição de tudo isso é que não devemos negligenciar com nossas atitudes e escolhas. Se podemos nos resguardar mais um pouco, evitando aglomerações, mantendo os cuidados de distanciamento para evitar a propagação do vírus, seja de Covid ou de Influenza, por que não fazê-lo? Este ano, teremos eleições. Vivemos num país democrático que permite que seus cidadãos escolham seus representantes por meio do voto popular. Pois bem, mais uma vez, temos o poder de decidir o que é melhor para nosso país. Temos um governo que nos representa, que tem um olhar justo com o setor produtivo, que reconhece a força do homem do campo, da agricultura, do agronegócio. Se podemos escolher, não devemos trocar o certo pelo duvidoso.E é com essa mensagem que encerramos 2021 e começamos 2022 com o pé direito. Feliz ano para todos nos! José Inácio de Morais Presidente da Asplan
Safra
Baixo volume de chuvas leva safra 2021/22 da PB à uma estimativa de 20% de queda A análise estatística da precipitação pluviométrica para uma determinada região possibilita um melhor planejamento da agricultura, minimizando os impactos (armazenamento d'água) que possam ser ocasionados por um eventual período de seca. Na Paraíba, é sabido que as chuvas não se distribuem homogeneamente ao longo do ano. No entanto, em 2021, segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba – AESA, um desvio climatológico de -35,9% em relação à média da climatologia da mesorregião da Zona da Mata pegou todos de surpresa e a escassez de chuvas impactou diretamente a produção de cana-de-açúcar no estado. Relatos de produtores de cana na zona da mata destacam redução de 20% da safra 2021/22. Em outras regiões do litoral esse prejuízo chega a mais de 30% da safra. Na Zona da Mata choveu, entre janeiro e dezembro de 2021, 1016,1 mmm, enquanto que a média histórica é de 1586,0 mm, ou seja, deixou de chover 569,9 mm, uma redução de 35,9% de sua precipitação. De acordo com a AESA, quando se observa as Microrregiões, existem localidades passando por frustrações piores como a microrregião Litoral Norte, composta por 13 postos de observação, e onde a redução é de 46% da precipitação média, ou seja, de janeiro a dezembro registrou-se uma média de 874,6 mm de chuvas, mas a média histórica é de 1621,8 mm para o Litoral Norte, registrando esse desvio de 46,1%. Na microrregião deixou de chover 747,2 mm. A microrregião de Sapé composta pelos municípios de Mari, Sobrado, Riachão do Poço, Cruz do Espírito Santo, Pilar, Juripiranga, São José dos Ramos e São Miguel de Itaipu é composta por 9 postos de observação. Nessa região a redução é ainda mais acentuada: cerca 58%. Sendo a pior: média em 2021 de 589,9 mm, quando a média histórica é de 1.408,1 mm. Uma redução de 818,2 mm de chuva no ano. “Esses dados mais do que explicam todo esse cenário caótico vivido pelos produtores de cana,
O cenário dos canaviais com a estiagem na Paraíba é desolador
que em muitos casos não têm condições nem de salvar os seus canaviais com a irrigação, passando o prejuízo para os outros anos que ainda teriam de colheita da socarias”, destaca o diretor técnico da Asplan, Neto Siqueira. O engenheiro agrônomo da Associação, Luís Augusto, que também é coordenador do Departamento Técnico – Detec, confirma a situação de dificuldade dos produtores com a falta de chuvas, e lembra que a Paraíba possui cerca de 80% da sua área inserida no semiárido nordestino e apresenta alta irregularidade pluviométrica. Em 2021, choveu em João Pessoa, de janeiro a dezembro, o equivalente a 1644,7 mm. A média histórica da cidade é de 1.728mm. O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, alertou que o cenário pode ser ainda mais grave, tendo em vista que a Conab não inclui no levantamento de dados a safra de produtores independentes, fornecedores e associados. “Aqui tem produtores falando em queda de 30%. A Conab fez o levantamento dela com base em dados das indústrias e não na nossa realidade que é bem mais complicada haja vista que o pequeno e médio produtor não tem recursos para investir em irrigação e depende, exclusivamente, da chuva para ver sua lavoura prosperar”, ressaltou o dirigente.
Brasília
Feplana e Unida participam de reunião da FPA em prol do agro
A reunião aconteceu em dezembro, em Brasília, e teve a participação de José Inácio
A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) e a União Nordestina dos Plantadores de Cana (Unida), representadas pelos presidentes, Alexandre Lima e José Inácio de Morais, respectivamente, participaram em dezembro de um evento promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília, com diversos ministros e autoridades ligadas ao governo federal. Em pauta, o debate sobre leis e modernizações dos bioinsumos, licenciamento ambiental, pesticidas, regulamentação fundiária entre outros temas afins que têm projetos em
tramitação no Congresso Nacional. José Inácio parabenizou a FPA pela iniciativa e enalteceu a importância da presença dos ministros da Agricultura (Tereza Cristina), da Cidadania (João Roma) e do Meio Ambiente (Joaquim Leite) no evento. Na ocasião, o presidente do Incra, Geraldo Melo Filho, aproveitou para fazer o balanço de sua gestão até agora, destacando que o governo Bolsonaro já entregou mais títulos de posse que durante os 14 anos dos governos Lula e Dilma.
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3 Renovabio
Ainda não há consenso sobre o percentual de inclusão do produtor na política de CBIOs do RenovaBio
O debate sobre pagamento de CBIOs ainda não é conclusivo e ainda não chegou para os produtores da matéria-prima
Tanto industriais, quanto fornecedores da matéria-prima concordam que é necessário que haja uma inclusão dos produtores na política de recebimento de CBIOs, do Renovabio, a questão agora é definir como se dará essa inclusão e em que percentuais. Essa foi a principal conclusão de uma audiência pública, que reuniu diversas entidades ligadas ao setor produtivo e industrial sucroenergético do país. A iniciativa da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal foi intermediada pelo deputado federal, José Mário Schreiner, relator da Comissão que analisará o Projeto de Lei 3149/20, de autoria do deputado Efraim Filho (DEM-PB), que regulamenta a inclusão dos produtores no recebimento de CBIOs. A audiência realizada de forma remota e que contou com a participação de representantes do setor industrial e produtivo foi um passo importante na consolidação do relatório final que irá ser apreciado nas comissões da Câmara e, posteriormente, irá a plenário para votação. Em suas considerações, o relator lembrou que o passo mais importante foi instituir o Renovabio e que espera poder elaborar um relatório que contemple e atenda aos interesses de todos. “O mais complexo que é o Renovabio já está ai. Esse foi o passo mais importante. É preciso lembrar que estamos todos de um mesmo lado e acredito e sinto que partiremos para um diálogo que beneficiará com justiça a quem de direito”, destacou Schreiner, lembrado que o produtor não quer tirar direitos da indústria, mas, como estão se sentindo alijados do processo buscaram apoio dos legisladores. O Presidente executivo do Sindaçúcar, Renato Cunha, reforçou a necessidade de que o pagamento seja também compartilhado com os produtores, lembrando que as 35 unidades industriais do NE que ele representa são favoráveis a um entendimento na participação dos produtores no recebimento do CBIOs. “O fornecedor é importante nesse processo e é justo que ganhe também neste processo”, disse ele, destacando que 40% da cana em PE é
oriunda de fornecedores. Renato lembrou ainda que na questão do CBIOS, as indústrias do NE já vem repassando os ganhos em torno de 60%, além de outras bonificações, como ajuda no frete. “O ideal é o caminho do entendimento e o jogo de ganha-ganha, onde ambos os lados ganhem”, reiterou ele. O presidente da Feplana e da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, Alexandre Lima, disse que o setor produtivo está aberto a negociações, mas, que não abrirá mão de receber o que lhe é devido proporcionalmente. “Não queremos sair da mesa de negociação, embora seja difícil em alguns casos. O que nós pleiteamos é o que é nosso de direito. Quando buscamos esse PL é no sentido de regulamentar esse processo e assegurar que os fornecedores recebam a sua parte. Nós sabemos que a Lei hoje não incluiu os produtores e é preciso que isso seja revisto. As entidades de classe não apoiam esse 40%/60% pagos para o produtor, pois isso não é CBIOs, é Consecana”, disse Alexandre. O presidente Nacional da Comissão de Cana-de-açúcar, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Enio Jaime Fernandes Júnior, reiterou que criar um título de descarbonização sem incluir os produtores não tem sentido. “A cana do produtor que sai do fundo agrícola e na cadeia produz CBIOs precisa ser inserida neste processo de ganhos. Remunerar todos os elos da cadeia é imprescindível. E é preciso que a gente tenha um olhar mais amplo sobre esse processo que é muito maior que a simples remuneração. Estamos falando de um mercado global de crédito de carbono que envolve a participação de todos os setores, do pequeno produtor até o grande industrial e, neste caso, é preciso que haja uma intermediação do parlamento, com a instituição desta Lei que irá regulamentar essa questão do recebimento dos CBIOs para os produtores. Para o presidente da Unida e da Asplan, José Inácio de Morais, é consenso que é justo e é preciso remunerar os produtores com o CBIOs e isso já é uma avanço. “Mas, não
vamos aceitar receber menos do que a gente tem de direito. Essa proposta de 40% ou 60% não nos atende e é preciso que haja um olhar mais flexível das indústrias e, sobretudo, uma regra única que valha tanto para pequenos, quanto para grandes produtores e para todo o país é, justamente, isso que buscamos com a aprovação do PL”, finalizou José Inácio.
Deputado apresenta parecer O deputado federal José Mário (DEM/GO) já apresentou o parecer sobre o PL 3.149/20, que altera o Renovabio e corrige uma injustiça contra os fornecedores inde-pendentes de cana e outras culturas concedendo-lhes o acesso aos créditos de descar-bonização (CBios). Segundo do autor do PL, deputado paraibano Efraim Filho, a trami-tação da matéria está no prazo de cinco sessões para emendas, na Comissão da Agricultura e, em breve, deverá ser apreciado pelo plenário da Câmara. O presidente da Asplan, José Inácio de Moraes, disse que a expectativa de aprovação do PL é muito boa e que espera que a bancada nordestina, especialmente, a paraibana vote favorável à matéria. “Esse PL tem o objetivo de corrigir uma injustiça contra os fornecedores de cana na lei do RenovaBio que inclui toda a cadeia produtiva, desde os assentados, passando pelos pequenos produtores até os grandes, ou seja, ele beneficia todos que têm direito a receber os créditos de carbono proporcionais a sua produção”, disse José Inácio, agradecendo a iniciativa do parlamentar paraibano em ter elaborado o PL e ao deputado relator pela sensibilidade de reconhecer a necessidade de corrigir essa distorção e de ter produzido o parecer após amplo debate. Para José Inácio, não é possível que os deputados não votem favoráveis a uma matéria que corrige uma distorção absurda dessa.
4 Parceria
Parceria da Coasplan e Agrivalle
O tratamento tem dado bons resultados assegura o vice-presidente da Asplan, Pedro Neto que já fez uso do tratamento em sua propriedade
Estruturada para oferecer o melhor atendimento e as me-lhores soluções em produtos e tecnologia aos cooperados, a Cooperativa dos Associados da Asplan - Coasplan está dispo-nibilizando, desde agosto, um tratamento para nutrição em so-caria que tem dado bons resultados para os produtores parai-banos. Isso porque,a Agrivalle em parceria com a COASPLAN, garantem o uso de um cortador de soqueira com aproveitamento do produto sem custo adicional quando o produto do tratamento for comprado na Cooperativa. O 1º Vice-Presidente da Asplan, Pedro Neto, que já usufruiu da parceria, explicou que o tratamento se dá após o corte da cana. “A gente aplica na socaria um tratamento oferecido pela Coasplan, que é uma bactéria fixadora de nitrogênio, o ácido húmico, ácido fúlvico, macro e micro nutrientes e também o fungicida”, disse Pedro Neto. A falta dos nutrientes pode resultar em prejuízo ao produtor porque além da planta não crescer, ela também não vai gerar o açúcar em um nível necessário para uma boa rentabilidade. Pedro Neto usou o tratamento da Coasplan em sua propriedade e garante: o resultado é muito bom. “Uma sanidade excelente, livre de fungo e totalmente nutrida, porque também é aplicado os micro e macro nutrientes na cana. Como resultado eu terei aumento de produtividade”, assegurou o produtor.
Publieditorial
Hotsite mostra a trajetória de sucesso da Unimed João Pessoa
www.unimedjp.com.br Rua Marechal Deodoro, 420 - Torre - João Pessoa - PB - CEP: 58040-910 - Fone: (083) 2106-0216 Fonte: Departamento de Comunicação e Marketing
Cheia de orgulho do seu passado, mas de olho nas inovações para construir o futuro, a Unimed João Pessoa chegou aos 50 anos neste mês de dezembro. Para comemorar o marco na história, não só da Cooperativa, mas da medicina na Paraíba, foi lançado o hotsite https://unimedjp.com.br/50anos/ - que já está no ar. Com o tema "Do Passado ao Futuro”, o espaço on line foi construído com as informações deste meio século da Cooperativa em João Pessoa, bem como os projetos para o futuro. Nos botões do site, é possível conferir os caminhos para a memória, pioneirismo, inovação, comemoração e vídeos. Em "Memória", o internauta vai descobrir como o oftamologista Alberto Urquiza Wanderley, que hoje dá nome à sede e ao principal hospital do plano de saúde, deu vida ao ideal de reunir médicos e criar uma Cooperativa. Neste espaço também é possível acessar uma galeria com o histórico de todos os presidentes da Unimed João Pessoa até hoje, bem como assistir depoimentos dos primeiros a acreditar no sonho e tornarem-se clientes. A aba ainda traz
uma linha do tempo que mostra desde a primeira sede, que ficava em uma sala na Interna Fácil Associação Médica, no Centro de João Pessoa até tornar-se líder absoluta de mercado. Grandes marcos não só para a Cooperativa, mas para a medicina da Paraíba também estão nesta seção, como o primeiro transplante de órgãos, o nascimento de quíntuplos e mais recentemente o papel de referência no tratamento de pessoas contaminadas pelo coronavírus. OUTROS BOTÕES Na sessão “Pioneirismo”, é possível entender como a modernização e a profissionalização da gestão ajudaram no sucesso e no reconhecimento da Unimed João Pessoa. Entre os destaques, estão o robô Tom que proporciona atendimento humanizado e exclusivo; o teleatendimento com serviços digitais disponíveis no Portal Unimed (www.unimedjp.com.br) e a adesão ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Já na aba “Inovação”, o presidente da Cooperativa Gualter Ramalho fala sobre o hospital do futuro - que une tanto a tecnologia avançada à humanização cada vez maior no atendimento - e como a Unimed JP trabalha neste sentido.
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Insumos
Estação Experimental de Camaratuba tem alta de 11% na produção
A Estação de Camaratuba produz dois insumos biológicos que combatem pragas nos canaviais e projeto para ampliar produção para outros insumos
O Brasil vem se destacando no avanço do controle biológico de pragas nos campos. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, o país é uma liderança mundial no uso do controle biológico nas lavouras e também exporta tecnologias da área para outros países. São mais de 23 milhões de hectares com aplicação desse tipo de manejo no Brasil. Na Paraíba, a Asplan, seguindo esse movimento em defesa do meio ambiente, também é uma grande produtora de insumos biológicos para o controle de pragas na cana-de-açúcar. Em 2021, por exemplo, a entidade viu sua produção de vespa Cotesia Flavipes, utilizada para o controle da broca-da-cana, crescer 11,4% em relação ao ano de 2020 e tratar mais de 40 mil hectares. Além da Paraíba, os insumos produzidos pela Estação mantida pela Asplan são usados em propriedades de Pernambuco e do Rio Grande do NorteA broca é uma espécie de larva de mariposa que provoca grandes perdas de produtividade na cultura da cana-deaçúcar. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atualmente, o Brasil hospeda o maior programa de controle biológico do mundo. Registram-se mais de três milhões de hectares de cana-de-açúcar empregando os parasitoides Cotesia flavipes e Trichogramma galloi para o controle da broca-da-cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis) e o inseticida microbiológico com isolados do fungo Metarhizium anisopliae para o controle da cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata). A Estação Experimental de Camaratuba, mantida pela Asplan, produz tanto a Cotesia flavipes quanto o fungo Metarhizium anisopliae. Em 2021, a biofábrica de Cotesia flavipes atingiu a marca de 240.000.000. Isso significa um crescimento de 11,4% em relação a 2020, quando foram produzidas 210.000.000 e 13,3% de crescimento em relação à produção em 2019, quando foram produzidas 180.000.000 unidades de Cotesia flavipes. Segundo o supervisor dos laboratórios da Estação Experimental, o biólogo, Roberto Balbino, em 2021 essa produção
foi responsável pelo tratamento de 40.061 hectares, distribuído nos estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. “Foi uma marca surpreendente”, comentou Roberto.Das áreas com cana-deaçúcar tradadas na Paraíba com a Cotesia flavipes produzida pela Estação foram 21.669 hectares, entre propriedades de usinas e fornecedores de cana. Em Pernambuco, a Cotesia flavipes produzida na Paraíba tratou 13.392 hectares e no Rio Grande do Norte foram mais 4.950 hectares. “Como uma entidade de produtores defendemos o uso de defensivos no combate às pragas, sejam eles biológicos ou não, mas, logicamente se pudéssemos erradicar todas as pragas com insumos biológicos priorizaríamos, já que o controle natural é ambientalmente mais natural e estamos muito felizes com esse incremento de produção da Estação no ano passado”, destaca o presidente da Asplan, José Inácio de Morais. O Coordenador da Estação, o agrônomo Luis Augusto, lembra que existe um projeto em andamento para a produção de outros micro-organismos como, por exemplo, o fungo Trichoderma, e as bactérias Bacillus subtillis e Azospirillum brasilienses. “A ideia é produzir esses insumos em meio líquido e por encomenda e não mais no arroz como ainda é o Metarhizium. Com isso, aumentaremos a nossa atuação, pois esses outros microorganismos ajudarão os nossos canaviais também na questão da promoção do crescimento, perfilhamento e no enfrentamento aos estresses abióticos”, destaca Luis Para manter as duas biofábricas (de vespas e de fungos), a Estação Experimental de Camaratuba conta com um quadro de 19 colaboradores, dentre eles, profissionais pós-graduados, graduados e técnicos, divididos na produção do parasitoide Cotesia flavipes e do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae. Em 2021, segundo o coordenador técnico da estação, Roberto Balbino, a Estação produziu 22.825 quilos do fungo. “O Metarhizium foi responsável pelo tratamento de mais de cinco mil hectares na Paraíba”, apontou ele. Para mais informações, basta ligar para (83) 3241-6424.
6 Variedades
RIDESA apresenta variedades promissoras para fornecedores paraibanos no auditório da Asplan
A apresentação aconteceu no auditório da Associação, em João Pessoa
A Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA) e o Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar - PMGCA da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE apresentaram algumas das 21 variedades RB liberadas para região nordestina. O evento, realizado no auditório da Asplan, contou com a presença de fornecedores, estudantes e engenheiros agrônomos. O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, abriu o encontro e defendeu a melhoria genética para aumentar a produtividade. Três variedades se destacaram durante a apresentação: a RB943047, a RB021754, e a RB041443, sendo esta última uma das mais promissoras para a Paraíba e plantada com sucesso, por exemplo, na Usina Monte Alegre. O presidente da Asplan, frisou que o melhoramento genético é um dos caminhos que o produtor de cana deve buscar para obter maior produtividade de sua cana. “Temos em debate no momento sobre a CP26, na qual o etanol pode contribuir para a agenda climática e para a descarbonização do setor de transportes, temos também o RenovaBio, que está no Congresso, e vemos tudo isso com muita esperança. No entanto, também temos que buscar possibilidades para aumentar vertical-mente nossa produtividade e aqui está algumas delas”, abriu o dirigente, agradecendo também a parceria da RIDESA com as associações nordestinas. Segundo o Coordenador de Melhoramento da RIDESA – PE, Djalma Euzébio Simões Neto, das 21 variedades lançadas e liberadas pela RIDESA em todo o país, nove foram direcionadas ao Nordeste - três desenvolvidas em Pernambuco e seis em Alagoas. As três
desenvolvidas em Pernambuco são bastante indicadas para os solos paraibanos. O Engenheiro Agrônomo Dr. Willams de Oliveira, do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar - PMGCA da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, apresentou as vantagens e desvantagens das RBs 943047, 021754 e 041443. Segundo ele, a RB 943047 possui alta produtividade, crescimento ereto, baixo florescimento e é bastante responsiva em ambiente favorável. No entanto, ele alertou que essa é uma variedade que se apresenta melhor em área irrigada ou de gotejamento. A RB 021754 também traz a alta produtividade, florescimento baixo, mas seu destaque é na sanidade. “Tem alta resistência às principais doenças que afetam a cana-de-açúcar e pode ser usada para substituição gradativa de variedade”, indiciou Dr. Willams. Para concluir das RBs indicadas pela RIDESA para os tabuleiros paraibanos, ainda foi apresentada a RB 041443 que possui alta produtividade, crescimento ereto, baixo florescimento e é resistente às principais pragas que acometem a cana, inclusive a nematoide. “Ela tem rápido crescimento e dentre as três variedades é a mais rica, é a que tem mais açúcar e possui algo valioso demais que é super resistente aos nematoides”, disse, Djalma Euzébio. Ele frisou ainda que curvas de adaptabilidade da planta são parecidas com a RB 92579, no entanto, a 041443 se mostra superior à 92579 em outras fases da safra. Na Usina Monte Alegre, na Paraíba, já é possível ver o sucesso dessa variedade. O engenheiro agrônomo da Usina Estivas, no Rio Grande do Norte, Vamberto França, aproveitou a ocasião para dar seu depoimento de como está a plantação da
RB 041443 por lá. “É a melhor variedade em ATR e em Toneladas de Colmos por Hectare – TCH. Em área mais restritiva temos por gotejamento e fizemos a colheita mecani-zada de 152 toneladas”, explicou o gerente, satisfeito com a variedade plantada em agosto.
Variedade precoce na PB Para encerrar o evento, o 2º VicePresidente da Asplan, Raimundo Nonato Siqueira, agradeceu a presença de todos e a parceria da RIDESA, e destacou que na Paraíba a safra começa no início de julho e que variedades com maturação em agosto seriam mais interessantes para o fornecedor paraibano. “Precisamos de variedades mais precoces”, salientou Nonato, indicando futuros estudos de adaptabilidade, quem sabe. O evento de liberação de variedades da RIDESA e PMGCA da UFRPE aconteceu também no dia 26 de outubro, na Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco – AFCP, em Recife.
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Segurança Pública
Produtores rurais elogiam trabalho da Polícia Civil de Mamanguape Quando as forças de segurança agem contra a criminalidade dando respostas a sociedade, a população agradece e reconhece o trabalho bem feito. É o caso recente da atuação da Polícia Civil de Mamanguape, que prendeu indivíduos que furtavam e falsificavam bebidas alcoólicas e também recuperou um trator furtado da Usina Monte Alegre. “Quero em nome dos produtores rurais da região parabenizar o Dr. Sylvio Rabello, Delegado Gestor de Mamanguape e sua equipe por essas e outras ações que culminaram na prisão destes elementos e na recuperação de bens furtados”, destaca o presidente da Asplan José Inácio de Morais. O dirigente canavieiro lembra que há poucos meses, a entidade promoveu uma reunião com representantes das forças de
segurança pública da Paraíba para debater exatamente formas de reduzir a criminalidade que, nos últimos tempos, tem aumentado na zona rural de várias localidades do Estado. “Os furtos e roubos no campo tem aumentado muito e somente o trabalho de inteligência pode conter essa onda criminosa e coibir os furtos e roubos que tem acontecido”, disse José Inácio. O presidente da Asplan destaca que no caso da falsificação de bebidas além de prejudicar as empresas que seguem todas as normas e atuam legalmente e o Estado que deixa de recolher impostos, esse tipo de crime também prejudica a população que passa a consumir produtos sem o mínimo de controle de qualidade podendo até ter sua saúde comprometida em função de ingerir um produto falsificado. O trabalho da polícia é muito importante no combate a criminalidade
Fertilizantes
Governo Federal garante abastecimento de fertilizantes e insumos no Brasil em 2022 A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou dire-tamente de Moscou, capital da Rússia, de onde negociou parcerias com empresas russas para garantir fornecimento de fertilizantes, que os produtores rurais poderão contar com o fornecimento das importações do insumo em 2022. A notícia animou o setor, inclusive o segmento da cana-de-açúcar, que estava preocupado com a possível falta de potássio e fosfato para o ano que vem. O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, parabenizou o Governo Federal pela iniciativa, através da ministra, em procurar soluções para o problema que causaria grandes transtornos na agricultura brasileira. O dirigente da Asplan disse que é importante que o Brasil seja proativo nessa questão e se adiante para que o país não sofra com a falta de oferta dos produtos. “Muito bom ver que o Brasil está se articulando para evitar problemas de fornecimento, já que somos tão dependentes de vários países no que se refere à importação de fertilizantes”, disse José Inácio. Ele destaca que o Brasil poderia produzir seu próprio insumo. “Cerca de 85% dos insumos aqui são importados. A gente tem capacidade para produzir e ser autossuficiente
também nessa questão. Essa situação nos mostra que não podemos ficar nas mãos dos outros”, explicou ele. Vale lembrar que o Brasil, que é um grande importador de fertilizantes, já observa um aumento nos custos de sua produção agrícola em função dos preços mais altos de matérias-primas, do câmbio e ainda com a oferta do insumo. Tudo isso, ligado a um contexto econômico Ministra da Agricultura, Tereza Cristina internacional de envolve a crise energética na China, que caba de reduzir a sua produção de insumos, bem como a crise na Bielorrússia (um dos maiores fornecedores do insumo para o Brasil), que pode sofrer sanção econômica da União Europeia. “Isso tem deixado os produtores rurais brasileiros aflitos com a possibilidade de uma crise na produção agrícola no país, mas, ao escutar a fala da ministra Tereza Cristina ficamos mais aliviados e tranquilos”, finalizou José Inácio.
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Setor Social
Mesmo com a pandemia Asplan contabilizou mais de quatro mil atendimentos no setor de Assistência Social em 2021
Ano passado, nossa dentista fez mais de mil atendimentos
Os atendimerntos médicos somaram mais de 3 mil em 2021
A saúde de seus associados e familiares é mais uma preocupação da Asplan que, além de suas ações de assistência técnica e jurídica, mantém serviços de assistência social, que incluem atendimentos médicos e odontológicos. Ao longo de 2021, por exemplo, mesmo com a pandemia, a Asplan contabilizou 4.334 atendimentos gratuitos. Destes, 3.133 foram atendimentos no setor médico, incluindo exames laboratoriais e de enfermagem, e 1.201 foram consultas e procedimentos odontológicos. O balanço geral do Departamento de Assistência Social da entidade contabilizou que somente no setor médico foram realizados 2.335 atendimentos clínicos/Ocupacional, tendo sido o mês de agosto o mais procurado, principalmente, no campo, com 565 atendimentos. Mas, teve ainda a realização de 673 exames laboratoriais e 125 atividades de enfermagem sob a coordenação do médico do trabalho, Dr. Tarcisio Campos. Na área de Odontologia, a dentista Wilma Dantas, contabilizou 1201 procedimentos ao longo de 2021, em um total de 412 pacientes, entre associados, cônjuges e filhos destes, além de funcionários da entidade. Restauração de Resina Foto aparece no topo da lista dos procedimentos odontológicos mais realizados, com um total de 377 atendimentos, seguido de Tartarectomia, com 139 serviços realizados, e Aplicação de Flúor, com 93 atendimentos. Vale destacar que mesmo com a pandemia, os atendimentos referentes à medicina do trabalho continuaram a ser realizados na sede da propriedade rural do associado, mediante agendamento prévio ou na sede da entidade, em João Pessoa. Os serviços médicos, incluindo exames admissional, demissional, periódicos, assim como procedimentos de enfermagem (curativos, medição de pressão, entre outros) são oferecidos pela Asplan no período da manhã, de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h. Já o setor Odontológico funciona de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. O presidente da Asplan José Inácio de Morais, destaca que a realização de quase cinco mil atendimentos de assistência social, mesmo em meio a um ano atípico de pandemia e de muitas medidas restritivas, mostram o compromisso da entidade com seus associados. “Queremos continuar disponibilizando esse serviço de excelente qualidade aos associados. Esse é um compromisso que vai além de nossas assistências técnicas e que visa contribuir com a saúde e bem estar de todos que integram a Asplan”, disse José Inácio, agradecendo a dentista, Wilma Dantas, e ao médico, Tarcísio Campos, pela parceria, dedicação e compromisso.
Preço da Cana-de-Açúcar Valor Bruto
R$
Valor Líquido*
Meses
R$/Kg ATR
Preço Cana
R$/Kg ATR
Preço Cana
Alc. Anidro
Outubro
R$ 1,4153
R$ 168,4296
R$ 1,3941
R$ 165,9067
R$ 4,06860
R$ 137,86
Novembro
R$ R$ 1,4953 0,7032 R$ 1,4810
R$ 177,9501 83,6852 R$ 176,2483
R$ 1,4729 R$ 1,4588
R$ R$ 175,2844 82,4357 R$ 173,6064
4,32800 R$ 2,05000 R$ 4,09710
R$ R$ 148,71 65,00 R$ 152,18
Dezembro
*A diferença entre valores brutos e líquidos são fruto do desconto do INSS, no valor de 1,5% **Preços brutos (Descontar 9,25% de PIS/COFINS e 7% de ICMS
Açúcar**
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