Jornal EPOAS - produzido pelos alunos e professores da Escola Estadual Professora Olindina Semente R. Paulo Afonso, S/N, Barro, Recife - PE. Fone: (81) 3252-4011 Tiragem: 300 cópias. Disponível também para download nos blogs: www.blogsementedigital.blogspot.com e www.entressafra89.blogspot.com Editorial Décima edição. Dez passos difíceis de serem trilhados, pisados, conquistados. A edição anterior teve reverberações até na minha turma de mestrado PPGE/UPE, ao final da apresentação de um GT (Grupo de Trabalho), na UPE-Mata Norte, com direito a aplausos a Luã Henrique, do 6º ano B, autor do “Manifesto aos Professores e Alunos da EPOAS”. Como todo manifesto que se preze, teve uma receptividade dividida, não sendo entendido por parte do público ao qual se destinava, mas parabenizado por outra parte. Um retrato fotografado também por Klyver Matheus, do 7º ano A, com o depoimento abaixo, selecionado entre os mais de 130 alunos que ensino, em quatro turmas, por sua simplicidade e sinceridade. O Jornal EPOAS foi concebido e sustentado até a décima edição para o segundo grupo de pessoas, representados por Luã e por Klyver, como um espaço aberto de diálogo e construção da autonomia e do senso crítico do aluno. Forte abraço! Prof. Walter Costa DEPOIMENTO PARA A DÉCIMA EDIÇÃO Qual é a importância do Jornal EPOAS para mim? Por Klyver Matheus, 7º ano A A gente fica por dentro de tudo que acontece na escola: Quando os professores e outros funcionários começaram a trabalhar aqui na escola, se eles gostam do que fazem e também descobrimos talentos de pessoas, o estilo de desenhar, que é muito bonito. Só é ruim quando os professores entregam os jornais e têm pessoas que rasgam, jogam fora e até esculhambam o trabalho que o professor teve de fazer o Jornal EPOAS. Para mim o Jornal EPOAS é muito bom e espero que continue rendendo mais.
10
EDIÇÃO: Mês/ano: Outubro/2014 CRÔNICA
EDIÇÃO COMEMORATIVA Por Talita Clemente, do 6º ano C.
Bem vinda à vida Ana foi à festa de Mário. Ela se arrumou e se maqueou e foi com as suas amigas Lúcia, Márcia e Tateane. Elas se divertiram muito e foram para a casa. Tateane levou a primeira, Lúcia, depois Márcia. Ficaram presas no trânsito. Chegaram tarde em casa. Um dia, Márcia adoeceu e foi para o hospital. Era um problema de saúde grave, ela estava com câncer. A mãe dela estava muito preocupada, porque tinha medo que a filha morresse. Passando os dias, semanas e meses, ela foi perdendo cabelo por causa da quimioterapia e dos remédios fortes. Suas amigas Ana, Lúcia e Tateane levaram flores e bombons. Ela gostou. Passando um ano e meio que ela estava com câncer, a sua mãe estava preocupada com a sua filha. Os médicos vieram falar com a sua mãe e disseram-lhe que sua filha iria falecer em duas semanas. As amigas ficaram muito tristes e resolveram fazer uma festa de despedida. Prepararam tudo. Depois da festa e depois de algumas semanas, os médicos felizes vieram e disseram: “Márcia está curada. O câncer sumiu!!!”. As amigas fizeram outra festa para comemorar e com o tema: BEM VINDA À VIDA, MÁRCIA!!! POLÍTICA BRASILEIRA ATUAL Por Marcela Monteiro Desde quando o homem tornou-se consciente da sua condição de ser social, a política se faz presente como elemento fundamental da convivência. É através da política que o homem passa a organizar as relações entre as pessoas da comunidade e também com outras comunidades. (...)
A representação política tem uma longa história. No entanto, normativamente, nem todas as formas de representação política (ou nem todos os regimes representativos) podem reclamar igual legitimidade política. O fundamento legitimador dos regimes políticos foi-se tornando progressivamente o princípio democrático e a representação é, ou deve ser, legítima apenas na medida em que seja democrática. Por isso, qualquer debate em torno da representação deve ser precedido pela discussão do conceito de democracia. (Leia o texto completo com a própria professora Marcela Monteiro).
ENTREVISTA
ARTE Felpudo – Agatha Vitória, 6º ano B, manhã.
Jéssica Eduarda e Rayanne Risonayres, ambas do 6º ano A – manhã entrevistaram Walmélia Medeiros, bibliotecária da escola. J&R: Há quantos anos você trabalha aqui na escola? WM: Sete anos na escola e quatro anos na biblioteca. J&R: O professor Walter disse que a ideia de se fazer o “Jornal EPOAS” foi sua. Como surgiu essa ideia? WM: A ideia já existia na escola. Apenas a reacendi quando o professor Walter chegou super empolgado para trabalhar com os alunos da manhã. J&R: Qual é a sua emoção ao perceber que o “Jornal EPOAS” deu certo e já está na décima edição? WM: Fico muito feliz, vibro muito. Reconheço o interesse dos alunos e dos professores. Espero que exista por muitos anos e cada vez melhor. Parabéns aos alunos. J&R: Quando você era estudante de escola, qual a profissão que queria ser quando crescer? WM: Professora. J&R: Quais projetos a senhora desenvolve na biblioteca da escola? WM: A biblioteca desenvolve projetos em parceira com os professores. No momento, estamos com o projeto Baobá (sextos e sétimos anos), com o livro “Churumela” (oitavos e nonos anos), ambos nos turnos da manhã e da tarde.
Kratos VS Dante – David F., 9º ano B, manhã.
J&R: Qual o tipo de comida que você mais gosta? WM: Gosto muito de lasanha, camarão e bolinho de bacalhau. Se escuto a palavra bolo, já estou procurando (risos). J&R: O que você gosta de fazer nas horas vagas? WM: Estudar, ler e ouvir músicas em Inglês, e contribuir com a causa animal. J&R: Qual é sua formação educacional? WM: Pedagogia com pós-graduação. J&R: Você gosta de trabalhar na escola? WM: Sim, claro.
DIVIRTA-SE!
J&R: Qual mensagem você gostaria de deixar sobre a importância da leitura? WM: A leitura situa o cidadão no mundo, abre portas para diversas culturas e faz você realizar viagens maravilhosas. É tudo de bom!
Moraguinho - Karolayne Nascimento, 6º ano B, manhã.