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Marco Costa Tatiana Angotti e
Hendra Lesmana Fotografias premiadas, da IndonĂŠsia para o mundo
editorial A cada dia que passa, vejo profissionais e seus
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clientes valorizando e investindo no álbum fotográfico, principalmente na fotografia de casamento. Uma boa história sendo contada, fotos especiais, emoção, diagramação, acabamento... tudo conta! É justamente por isso que estamos tão empolgados com a nova edição do “Wedding Best - O Álbum”, cuja premiação acontecerá durante a Feira Fotografar 2016. (www.feirafotografar.com.br) Neste número da WB Mag, trouxemos justamente dois portfólios nacionais que já tiveram seus álbuns reconhecidos pelo júri deste concurso. Tatiana Angotti, que trabalha em São Paulo, conta a história de como o prêmio foi importante em um momento difícil de sua vida. Ela nos apresenta lindos retratos de um casal e de suas daminhas no dia do casamento. Também entrevistamos Marco e Carol Costa: eles vivem em São Paulo e fotografam pelo Brasil e no exterior, contando histórias incríveis. O casal compartilhou com a WB Mag suas opiniões sobre o segmento e algumas de suas estratégias para a gestão de uma empresa de fotografia. Na seção internacional, o indonésio Hendra Lesmana. Um dos maiores fotógrafos de casamento do mundo, honrado com inúmeros prêmios e autor de imagens impactantes. Ele é fundador da empresa Cheese N Click Photography.
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Boa leitura!
Leopoldo Saldanha Editor
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O Prêmio Wedding Best segue selecionando os mais elaborados e inspiradores álbuns de casamento do Brasil.
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Reportagem: Lívia Noronha de Vivo Revisão: Regina Sinibaldi Projeto Editorial: Iara Moribe Projeto Gráfico + Diagramação: Alessandro Ziegler
Para suas fotos serem publicadas na WB Mag, você precisa ter autorização escrita das pessoas fotografadas para este fim e a sua para divulgação na revista. Sem essas autorizações, não será possível a publicação.
Arte: Alessandro Romio Publicidade: Juliana Oliveira Poliana Silveira Desenvolvedor Web: Diogo Amorim
PARA ANUNCIAR SITE E REVISTA: 11 2344-0810
REDAÇÃO:
redacao@wbmag.com.br
EDITORA FHOX - Rua Clodomiro Amazonas, 1.099 - cj. 121 - CEP 04537-012 - São Paulo/SP
GRUPO FHOX
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Hendra LESMANA Fundada há cinco anos por Hendra Lesmana, a
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Lesmana • Isso é difícil de responder, porque aprendi muita coisa nesses cinco anos como fotógrafo de casamento. Mas acredito que conquistar e manter ótimo relacionamento com seus clientes e colegas sejam o mais importante.
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WB MAG - O QUE A PROFISSÃO TE ENSINOU?
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Lesmana • Adoro capturar momentos únicos, emoções, paisagens de tirar o fôlego e tudo isso sem me limitar a um determinado estilo fotográfico. A cada sessão tento pensar fora da caixa, fazer aquilo que talvez outras pessoas não fariam.
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Lesmana • Tudo começou em Bali, em 2005. Foi a primeira vez em que me apaixonei pela fotografia, quando vi um amigo meu tirando fotos de nossas férias com uma pocket câmera Kodak. Quatro anos depois, comprei minha primeira DSLR. Aprendi fotografia básica e depois abri meu próprio negócio na área, em 2010. Algumas das conquistas de minha carreira até agora foram estar entre os dez melhores fotógrafos do mundo no ranking do Fearless Photographers (2015) e também entre os melhores no ranking do ISPWP.
WB MAG - COMO VOCÊ CRIOU UMA ASSINATURA PARA O SEU TRABALHO? É DIFÍCIL FAZER DIFERENTE?
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WB MAG - COMO ENTROU PARA A FOTOGRAFIA?
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empresa Cheese N Click Photography fica em Jacarta, na Indonésia, e sua equipe clica casamentos em vários países. Os trabalhos internacionais geram reconhecimento e o próprio Lesmana, com menos de uma década no mercado fotográfico, coleciona importantes prêmios. Ele aparece em destaque entre os melhores fotógrafos de casamento do mundo, honrado por associações como a International Society of Professional Wedding Photography (ISPWP) e Fearless Phorographers.
WB MAG - PARA VOCÊ, QUAL A IMPORTÂNCIA DE UM BOM EQUIPAMENTO? Lesmana • Um ótimo fotógrafo e um bom equipamento formam a combinação perfeita. WB MAG - COMO VOCÊ AVALIA O MERCADO DE CASAMENTOS EM SUA REGIÃO? Lesmana • É complicado, não apenas considerando a questão de criatividade. Aqui em Jacarta, a duração média de um casamento é de 16 a 18 horas. Então, ter muita energia é um fator essencial. WB MAG - O QUE FAZ UMA NOIVA FELIZ AO VER AS FOTOS DE SEU CASAMENTO? Lesmana • Quando realizo o desejo dela. Quando faço com que a noiva fique mais bonita, capturando tudo da forma correta...
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Marco COSTA Trabalhando em parceria com sua mulher
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Carol, o fotógrafo paranaense Marco Costa vive atualmente em São Paulo. Ambos tinham outras profissões, ele era engenheiro e ela veterinária, até que resolveram viver de fotografia. Foi em 2005 que deram início a uma importante trajetória marcada por casamentos em diversas regiões do Brasil e em outros países como Grécia, Estados Unidos, Uruguai e Itália. Em 2014, Marco Costa teve um de seus álbuns selecionados entre os melhores do Brasil pelo “Prêmio Wedding Best - O Álbum”.
WB MAG - QUAL FOI O DIA MAIS MARCANTE DE SUA CARREIRA COMO FOTÓGRAFO?
WB MAG - COMO VALORIZA SEU TRABALHO EM MEIO À CONCORRÊNCIA?
WB MAG - QUAL SUA VISÃO SOBRE O MERCADO DE CASAMENTOS EM SUA REGIÃO?
Costa • Foram tantos momentos importantes que marcaram a minha carreira... O primeiro casamento, a primeira foto premiada, o primeiro evento fora do Brasil, a compra de um equipamento tão sonhado. Se for preciso escolher apenas um dia, fico com o nosso primeiro casamento. Eu nunca havia fotografado um casamento antes, nem como assistente. A oportunidade surgiu e, como eu tinha antecedência, me preparei durante seis meses. Muitos colegas têm vergonha de mostrar as fotos do seu primeiro trabalho. Eu, ao contrário, tenho muito orgulho. Foi um dia muito especial para mim, me senti iluminado e as fotos ficaram incríveis.
Costa • Diferenciação é a palavrachave. Trago isso dos meus 20 anos como executivo. Se você não achar uma maneira de se diferenciar dos concorrentes, você está em apuros. Como se diferenciar? Preço correto? Qualidade da fotografia? Atendimento? Álbuns? Tudo isso é importante e deve fazer parte do seu diferencial. Entretanto, em nossa opinião, o nosso grande diferencial somos nós mesmos. Quero que o cliente feche por causa do Marco e da Carol. A fotografia é linda, os álbuns são maravilhosos, o preço é justo, mas além de tudo isso quero a dupla fotografando o meu casamento. É assim que quero que o cliente pense.
Costa • Quando iniciamos o nosso projeto em 2005, eu tinha muita pressa. Afinal de contas, estava vindo de outra área e precisava evoluir rápido na minha fotografia e com o nosso negócio. A minha decisão foi fazer vários cursos nos Estados Unidos, onde a informação era mais acessível e o mercado mais evoluído. Em dez anos (ou menos que isso) tudo mudou. O acesso à informação ficou mais fácil. Isso mudou, para melhorar o nosso mercado. A qualidade da fotografia e dos profissionais evoluiu muito. Esta melhoria trouxe como ônus o aumento da competitividade. Hoje, muitos têm fotografia de qualidade, então é preciso suar a camisa para vender o nosso negócio.
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WB MAG - VOCÊS FORAM FINALISTAS DO “PRÊMIO WEDDING BEST - O ÁLBUM”. PARA VOCÊ, QUAL A IMPORTÂNCIA DESTE PRODUTO IMPRESSO? Costa • Não vendemos o nosso trabalho sem um álbum. Carol e eu sempre dizemos que o álbum é o “grand finale”. O álbum tem as fotos impressas com a qualidade que garantimos. A diagramação bem executada conta a história como em um bom livro. O álbum pode, sim, definir se o cliente vai fechar contigo ou com a concorrência. Participamos das edições do “Wedding Best - O Álbum” e vamos participar novamente este ano. É sempre bom colocar o nosso trabalho à prova junto a colegas competentes do mercado.
WB MAG - O QUE MAIS GOSTA E O QUE MUDARIA NA PROFISSÃO?
WB MAG - SE PUDESSE DAR UMA DICA PARA FOTÓGRAFOS INICIANTES, QUAL SERIA?
Costa • O que mais gosto é obviamente fotografar. Gosto do envolvimento pessoal com as famílias. Quando entro na casa da mãe de uma noiva e vejo um quadro na parede com uma foto que tirei é um sentimento muito bom. O que eu mudaria? Pensando na minha qualidade de vida, adoraria que os casamentos fossem de dia. Como são nos Estados Unidos e Europa. Tenho inveja dos meus amigos americanos que terminam um casamento à meia-noite. O nosso desafio de trabalhar nas madrugadas é enorme. Uma outra coisa é que acho que fomos longe demais no número de fotos de um casamento. Gostaria de educar meus clientes que eles podem ter 800 fotos muito boas ao invés de três mil. Fotografar é maravilhoso, o fluxo de trabalho pós-casamento é muito cansativo.
Costa • A mais importante de todas #quemfazcomamorfazmelhor. Você pode ser o melhor fotógrafo do planeta, mas se você não gostar do que faz, não vai conseguir ter um negócio de sucesso. Se você não gosta de fotografar casamento, ache outro mercado para atuar, aqui tem de ter paixão. Se casamento for a sua “praia” na fotografia, foco e muito planejamento. Não tente montar um negócio de qualquer maneira. Planeje seu crescimento, seus investimentos. Faça cursos certeiros (aqui também precisa saber escolher). Não compre equipamentos demais. Uma câmera média com uma boa lente é um ótimo começo. Depois você pode agregar outras lentes. Lembre-se: só posso chegar a algum lugar se eu souber onde é este lugar e, de preferência, souber o caminho que preciso seguir.
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TATIANA Angotti Tatiana Angotti mudou-se do Acre para São
WB MAG - QUAL SUA VISÃO SOBRE O MERCADO DE CASAMENTOS EM SUA REGIÃO? Tatiana • São Paulo é um mercado gigantesco, para todos os preços e tamanhos. Em contrapartida, também é o mercado com o maior número de profissionais e é muito difícil se destacar. Acredito que para isso é preci-
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Tatiana • Minha maior dificuldade foi o marketing pessoal, porque sempre havia trabalhado para empresas, que fazem seu marketing do ponto de vista institucional. Eu nunca aparecia. De repente, eu tinha que mostrar meu rosto, ressaltar minhas qualidades... Essa, sem dúvida, ainda é a minha maior dificuldade.
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Tatiana • Já montei meu negócio com essa preocupação. Para mim foi natural por conta da minha formação e da minha experiência profissional de muitos anos na área de gestão. Desde o começo eu sabia que meus custos não poderiam ser mais altos que minha receita. Procurei um espaço no mercado que me permitisse trabalhar com essa segurança. Percebi que noivos de mini weddings e casamentos intermediários geralmente estão mais preocupados com a estética, com a personalização do que com a megaestrutura do evento. Casamentos assim me permitem trabalhar com uma equipe mais enxuta.
WB MAG - NESSE SENTIDO, QUAL FOI A MAIOR DIFICULDADE?
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WB MAG - COMO APRENDEU A ADMINISTRAR O NEGÓCIO DE FOTOGRAFIA DE MANEIRA RENTÁVEL?
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Paulo em 1999 para cursar um mestrado em administração pública. Graduada em economia e antropologia, ela costumava atuar na tecnologia da informação. A fotografia, no entanto, representava uma paixão antiga, acesa desde os tempos do analógico. Em 2009, ela resolveu apostar em sua carreira profissional na área: o pontapé inicial foram os retratos de família, seguidos por festas de 15 anos e casamentos. Seu trabalho esteve entre os dez melhores do Brasil no “Prêmio Wedding Best - O Álbum” de 2014.
so, em primeiro lugar, ter identidade própria. Deixar de ser um apanhado de todos os estilos e principalmente não seguir modismos. Percebi que não é possível agradar a todos e jogar em todas as posições. Ao longo destes anos, descobri o que realmente me agrada visualmente e com qual estilo me identifico. O importante é fazer fotos que agradem aos noivos e ao autor. Fotografar para o mercado significa que os clientes têm que gostar em primeiro lugar e não seus colegas ou júris especializados. WB MAG - ENXERGA A CRISE ECONÔMICA AFETAR O MERCADO DE CASAMENTO? Tatiana • Se você fizer essa pergunta a vários fotógrafos, cada um terá uma resposta diferente, porque isso varia de acordo com o nicho em que
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ele atua. O mercado de casamento de luxo não vai sentir nenhum arranhão com a crise, naturalmente. As outras faixas vão continuar consumindo, talvez se adequando a um orçamento um pouco menor ou barganhando mais. De forma geral, acredito que o mercado de casamentos vai sair ileso desse momento, pelo menos é o que os números de algumas publicações especializadas apontam. WB MAG - COMO FOI SER FINALISTA DO “PRÊMIO WEDDING BEST”? Tatiana • Eu nunca havia concorrido em nada. Tinha preconceitos, achava que só os conhecidos ou amigos poderiam ganhar. Participei porque estava aprendendo a diagramar no
InDesign e queria ter uma avaliação mais profissional do que eu estava fazendo. Foi também o momento crucial da minha carreira. Eu havia parado de fotografar completamente, porque havia perdido meu pai e entrado em um quadro depressivo. Um dia, recebi um telefonema do presidente da comissão, que eu não conhecia pessoalmente, me falando que eu havia sido selecionada entre os finalistas. O prêmio me fez acordar e perceber que o que eu fazia era algo de qualidade e também reconhecido por outras pessoas. Me deu forças para voltar. No ano seguinte, participei novamente, um pouco para me por à prova. Para saber se não tinha sido um acaso o prêmio do ano anterior. Fiquei entre os 30 e fui selecionada
para a exposição “Wedding Best”. Percebi que tenho uma qualidade que posso explorar: contar as histórias aos leitores de um álbum de forma simples, clara e emocionante com as imagens que faço. Isso me deixou mais confiante e mais tranquila ao fazer meu trabalho. WB MAG - PARA VOCÊ, COMO É O ÁLBUM IDEAL? Tatiana • Simples, minimalista, clássico. De preferência todo em preto e branco (risos). Mas é claro que quando faço um álbum para os noivos tenho de atender às expectativas deles e não às minhas. De uma forma geral, acho que consigo equilibrar bem em um álbum a minha marca com a personalidade dos noivos.
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PORTRAIT • • • • • • • • • • | Canon EOS 5D Mark III, | objetiva 50mm 1.4 | exposição 1125 seg e f2.8 | ISO: 2500
luz ambiente + led suave à esquerda para preenchimento do rosto da noiva. Pós-processamento no Adobe Lightroom.”
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Inspiração
Café da manhã em comemoração às bodas de Mary Whitall Smith e Frank Costelloe, no Reino Unido. O retrato do grupo foi capturado em 1885 e pertence ao acervo da britânica National Portrait Gallery. Autor desconhecido
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