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Alcina volta a so

Alcina, 16, Moçambique

Representa meninas que foram submetidas ou correm o risco de serem submetidas ao casamento infantil e serem forçadas a abandonar a escola.

Crianças do júri!

Alcina cresce na aldeia de Malhacule, perto do Parque Nacional do Limpopo, em Moçambique. Seu pai sustenta a família como caçador furtivo.

Porém, quando guardas armados começam a proteger os animais selvagens, ele para de caçar furtivamente. Isso torna a família ainda mais pobre.

Alcina frequenta a escola, mas não tem tempo para brincar. Ela tem que juntar lenha, buscar água, cozinhar, lavar ...

Quando Alcina tem 13 anos e está na quinta classe, um caçador furtivo de rinocerontes de 40 anos, começa a cortejar os seus pais com dinheiro, mantimentos e cerveja.

Embora o homem já seja casado, os pais de Alcina a obrigam a se casar com ele. Contra sua vontade, ela teve que abandonar a escola e se mudar para a aldeia do marido.

Ao completar catorze anos, Alcina dá à luz seu �ilho, Peter.

Alcina �ica desesperada. Ela perdeu seus sonhos futuros e não sabe o que fazer da vida. Ela �ica ocupada o dia todo com os trabalhos domésticos.

Em novembro de 2021, o director da escola de Alcina, Ricardo, participa de um curso (p. 37) onde ele e quatro dos seus alunos aprendem sobre os direitos da criança.

– Antes do curso, eu não sabia que as meninas têm os mesmos direitos que os meninos. Agora, os direitos das meninas são sempre incluídos na minha sala de aula, diz o director, escrevendo sobre eles no quadro.

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