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Ele defende os direitos das meninas
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Oque me faz levar muito a sério o meu papel de embaixador dos direitos da criança são as muitas violações dos direitos da criança que vejo no meu bairro e que eu mesmo vivenciei. Vejo a pequena Marie, de dez anos, trabalhando numa mercearia. A encarregada de Marie a maltrata e insulta o dia todo. Marie parece estar sempre triste, e nunca sorri.
Ao lado desta loja, uma menina de seis anos é aprendiz num salão de cabeleireiro. Uma manhã, quando fui lá cortar o cabelo, vi a pequenina subindo num banquinho para colocar as coisas nas prateleiras, que eram muito mais altas do que ela conseguia alcançar. Quando o gerente chegou, ele repreendeu a menina
Francine
O
Archille
porque ela ainda não havia varrido o local, e bateu no olho dela. Eu fiquei muito indignado.
Influencia os amigos do futebol
Meus colegas gostaram quando eu os ensinei sobre o casamento forçado e o abuso de meninas. Agora, eles ouvem quando falo sobre os direitos das meninas. Quando conto a eles, uso a revista O Globo e o livreto Você Eu Direitos Iguais. Fora da escola, influenciei um vendedor de pães a parar de bater na sua fi lha. Também converso muito com meus amigos do clube de futebol sobre o programa e os direitos das meninas. A princípio, muitos deles pensaram que eu estava inventando coisas. Também aproveito para ensinar meus amigos a fazer o trabalho de casa. Estou feliz por ser embaixador dos direitos da criança.
Quero ter sucesso
Para mim, é difícil contar sobre minha jornada na vida. Na minha família, eu fazia quase todo o trabalho doméstico com a minha mãe e as minhas irmãs. Embora o trabalho doméstico fosse compartilhado, sofri violações do meu direito à educação e à alimentação. Muitas vezes eu não podia comer o suficiente e, às vezes, sentia fome da manhã à noite. Às vezes, à noite, o meu pai ou a