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curso me deu a arma
“Eu sabia dos direitos da criança e da violação dos direitos das meninas, mas nunca tive coragem de falar com ninguém. Fiquei sabendo do programa do WCP pelo meu director. Foi ele quem sugeriu que eu fi zesse o curso Você Eu Direitos Iguais. Fiquei muito feliz, porque desta vez consegui as armas necessárias para poder defender os direitos da criança perante uma pessoa que os viola. Fui encorajada por Kim e Hassan, embaixadores dos direitos da criança do WCP no Zimbabwe, que vi em um vídeo. Este programa significa muito para mim.
Isso me permite educar meus amigos sobre os direitos das meninas. Eu uso muito a revista O Globo e o livreto Você Eu Direitos Iguais.
Após o curso, eu discuti a igualdade de gênero com a minha irmã gêmea, minha avó, meu tio e minha tia. Eles querem me apoiar na defesa dos direitos das crianças órfãs, dos fi lhos adotivos e de outras crianças.”
Francine, 17, embaixadora dos direitos da criança, escola Tohouè, Benin minha mãe saíam para procurar restos de comida deixados para trás e restos nas panelas do vendedor de arroz.
Comecei a estudar muito tarde, aos nove anos de idade. Os meus pais tinham dificuldade para pagar minhas propinas escolares e, portanto, eu sempre era expulso da minha classe. Isso me deixava muito envergonhado.
Hoje eu moro com meu tio paterno. Mesmo na casa dele, muitas vezes falta comida. Mas isso não me impede de estudar e dar o meu melhor. Quero ter sucesso na minha vida.”
Archille, 15, embaixador dos direitos da criança, escola Ekpè, Benin
“Você e eu direitos iguais”, diz o cartaz do rapaz em Parakou, no Benin.