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destino da minha amiga me fez começar a lutar”
‘‘Aprendi que deve haver igualdade entre meninas e meninos, e que todas as crianças têm direito à educação. Tenho orgulho de ser embaixadora dos direitos da criança. Para mim, isso é ser uma professora que ensina a quem não conhece os direitos da criança. Como embaixadora dos direitos da criança, pretendo aumentar o conhecimento dos líderes tradicionais sobre os direitos da criança e as consequências do casamento infantil.
E fazê-los entender que deve- mos acabar com práticas nocivas, como a mutilação genital feminina e o casamento forçado.
A revista O Globo, o livreto Você Eu Direitos Iguais e Hassan, no vídeo sobre o Prêmio das Crianças do Mundo, deram-me força e coragem para a tarefa que me foi confiada. É uma missão nobre.
Quero ver as coisas muda- rem, para que as meninas não sejam mais tratadas como escravas. Foi o destino de uma das minhas amigas que me fez começar a lutar contra as violações dos direitos das meninas:
Aissa abandonou a escola quando tinha onze anos. Seu pai a forçou a começar a trabalhar na casa de outras pessoas. Seu salário era usado para pagar os estudos do irmão. Quando ela tinha quatorze anos, o pai de Aissa a forçou a casar com um homem de 50 anos. Ela recusou, mas não teve escolha. Quando Aissa tinha quinze anos, ela engravidou. No momento do parto, ela e seu bebê morreram.”
Yasmina, 15, embaixadora dos direitos da criança, escola Tanghin Barrage, Burkina Faso
É importante educar as meninas
“Menino, ajude a sua irmã nas tarefas domésticas”, diz o cartaz da menina em Parakou, no Benin.