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Cindy Blackstock
Em maio de 2021, 215 túmulos de crianças sem identificação são encontrados no pátio de uma escola fechada no Canadá. Depois, milhares de túmulos são descobertos noutras escolas. Muitos políticos afirmam estar chocados! Porém, Cindy Blackstock não está surpresa. Após quase 30 anos lutando pela igualdade de direitos das crianças indígenas, ela sabe que a injustiça e a violência as afligem há gerações.
Cindy cresceu no interior, no norte do Canadá, onde os campos são cheios de mirtilos silvestres, e seu pai era guarda florestal. Muitas crianças da sua idade foram enviadas a internatos para crianças indígenas, mas ela pôde frequentar uma escola regular, na cidade mais próxima. Cindy era a única criança indígena ali.
Mudan A Pelos Direitos Da Crian A
Cindy pertence aos Gitxsan, um dos mais de 50 povos com idiomas próprios que fazem parte das First Nations (as Primeiras Nações), um dos três povos originários reconhecidos do Canadá.
Quando Cindy perguntou por que não havia mais crianças como ela na escola, foi informada de que os “índios” como chamavam seu povo, não se importavam com a educa- ção. Que eles eram preguiçosos e se tornariam alcoólatras quando adultos, de qualquer modo. O mesmo provavelmente ocorreria com Cindy, eles diziam, muitas vezes usando palavras feias e racistas para deixá-la triste.
Cavando sepulturas
Quando cresceu, Cindy descobriu o que acontecia com
Cindy contribui como agente de mudança para cumprir os direitos da criança e atingir as metas globais, como: Meta 3: Boa saúde, Meta 4: Boa educação. Meta 5: Igualdade de gênero. Meta 6: Água limpa, Meta 10: Igualdade.