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BALANÇOS E PERSPECTIVAS

“Assim, a retomada acentuada, após um período de choque, refletiu movimento de recomposição de estoques pelos clientes da indústria depois do período crítico. Em relação a essa base de comparação circunstancialmente elevada, o desempenho de 2022 representa uma queda de 11,4% no consumo aparente e de 9,5% nas vendas internas”, salienta Jefferson De Paula, presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil. Ainda segundo ele, em face a tudo isso, os resultados atingidos em 2022 são bastante positivos e mostram a força da indústria do aço e sua capacidade de reagir e percorrer sua trajetória de crescimento. “Se desconsiderarmos 2021 e seus efeitos pós-pandemia, observam-se em 2022 os melhores resultados em vendas internas em seis anos, superiores à média da década, de 19,8 milhões de toneladas”, enfatiza.

Estimativas E Investimentos

Com base no histórico de 2022, as projeções de resultados do Instituto Aço Brasil para a indústria siderúrgica brasileira e mundial em 2023 são bastante cautelosas e comedidas. É o que se pode inferir do posicionamento de Marco Polo de Melo Lopes, presidente executivo da entidade: “Nesse período, a siderurgia mundial deve ‘andar de lado’, como se fala nos corredores das bolsas de valores. Ou seja não será esperado nenhum grande crescimento, mas também não deverão ocorrer nenhuma queda desproporcional, a não ser que fatos extraordinários venham a acontecer”, pontua ele.

E, nesse cenário, suas previsões para a indústria nacional do aço também são modestas: “Deveremos ter um crescimento da ordem de 1,9% nas vendas internas, e 1,5% no consumo aparente. A produção de aço bruto deverá crescer

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