Relatorio Anual 2008

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Motores | Energia | Automação | Tintas

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Transformando energia em soluções.

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Índice Relatório da Administração .................................................................................................................03

Demonstrações Financeiras ................................................................................................................08

Notas explicativas às demonstrações financeiras ........................................................................... 14

Parecer dos auditores independentes ...............................................................................................30

Balanço social de 2008 e 2007 - Consolidado Brasil ........................................................................ 31

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Relatório da Administração Submetemos à apreciação dos nossos acionistas as Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo WEG e da WEG S.A. relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o disposto na Lei das Sociedades por Ações e pelas normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Conjuntura A conjuntura econômica mundial foi marcada por dois momentos bastante distintos em 2008. Na primeira parte houve a continuação daquilo que foi um dos mais longos períodos de expansão econômica ininterrupta da história contemporânea. Contudo, a partir de meados do ano, os desequilíbrios acumulados no longo período de expansão, como os problemas originados no setor imobiliário norteamericano, geraram instabilidade nos mercados financeiros mundiais e o início de um movimento de desaquecimento econômico. No contexto da economia brasileira, verificamos que: A expansão do produto interno em 2008, estimada em aproximadamente 6%, foi conseguida pelo bom desempenho nos três primeiros trimestres, com aumento do consumo e do investimento. Neste mesmo período a moeda brasileira continuou sua trajetória de apreciação. O ajuste determinado pela crise internacional, contudo, foi rápido e drástico, com redução do nível de atividade econômica e desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar norte-americano, a exemplo do que aconteceu com quase todas as outras moedas; O setor industrial, de maneira análoga, acumulou crescimentos expressivos e crescentes até outubro, com ajuste no final do ano. De acordo com o IBGE, o crescimento da produção industrial em 2008 foi de 3,1%. A produção de bens de capital, em continuidade ao ciclo de

investimentos produtivos iniciado em 2007, cresceu mais rapidamente e acumulou 14,4% sobre o ano anterior; Da mesma forma, o crescimento do setor eletroeletrônico brasileiro em 2008, estimado pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) em 11% em relação ao ano anterior, foi basicamente construído na primeira parte do ano. Os dados da ABINEE indicam que o desempenho nos segmentos onde a WEG concentra sua atuação, Automação Industrial, Equipamentos Industriais e Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD), foi superior ao crescimento médio do setor, estimado de 15% em relação ao ano anterior. Acreditamos que a demanda pelos nossos produtos é estruturalmente crescente em razão de duas tendências de longo prazo: A crescente demanda por equipamentos industriais (motores elétricos e equipamentos associados) energeticamente mais eficientes, em decorrência da busca constante por produtividade e redução de custos de operação pelas empresas industriais; A crescente preocupação com os impactos ambientais, causados pelos meios tradicionais de geração de energia elétrica, viabiliza a utilização de fontes energéticas renováveis, como pequenas centrais hidroelétricas e usinas térmicas movidas com biomassa.

Aspectos econômico-financeiros Receita Operacional Bruta A Receita Operacional Bruta Consolidada (ROB) cresceu 20% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 5.471,2 milhões em 2008. O crescimento das receitas pode ser observado também em cada uma das quatro áreas distintas em que se dividem os nossos negócios. Destacamos os seguintes aspectos em cada uma destas áreas: Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais – o crescimento de 16% em relação a 2007 seria ainda mais elevado não fosse pela apreciação do Real, uma vez que as vendas ao mercado externo são significativas nesta área de atuação; Equipamentos para Geração, Transmissão e Distribuição

de energia (GTD) – o crescimento de vendas nesta área de negócios foi de 44% em relação a 2007, mantendo o bom desempenho observado nos últimos anos e evidenciando a competitividade das soluções que ofertamos ao mercado consumidor. Motores para Uso Doméstico – observamos crescimento de 4% sobre 2007 nas vendas nesta área de negócios, que foi particularmente afetada pela instabilidade econômica no final do ano; Tintas e Vernizes – o crescimento de vendas foi de 7% em relação ao ano anterior.

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Aspectos econômico-financeiros Mercado Interno A Receita Operacional Bruta no mercado interno atingiu R$ 3.570,1 milhões, representando 65% da nossa Receita Operacional Bruta Total e mostrando crescimento de 21,4% sobre o ano anterior, reflexo do crescimento da demanda por bens de capital de uso industrial e para geração, transmissão e distribuição de energia. Somos líderes absolutos do mercado brasileiro de motores elétricos e temos posições de destaque em todas as áreas de atuação no mercado nacional. Esta posição vem sendo construída ao longo do tempo com a contínua expansão da linha de produtos e elevação do conteúdo tecnológico dos nossos produtos, dentro da estratégia de oferecer soluções industriais completas e integradas. Mercado Externo No mercado externo a Receita Operacional Bruta cresceu 18,1% sobre o ano anterior, atingindo R$ 1.901,1 milhões, correspondendo a 35% da Receita Operacional Bruta Total. Quando medida em dólares norte-americanos, a Receita Bruta do mercado externo atingiu US$ 1.028,6 milhões e o crescimento sobre o ano anterior foi de 23,6%. Somos uma companhia de atuação global, distribuindo nossos produtos em mais de 100 países nos cinco continentes, com atuação direta em mais de 20 dos principais mercados mundiais e operações industriais no Brasil, Argentina, México, Portugal e China. Ao longo de 2008 anunciamos o estabelecimento de mais uma subsidiária de distribuição na Rússia, além do início da construção de uma nova fábrica de motores elétricos na Índia. Esta cobertura geográfica tem nos permitido crescer continuamente no mercado externo, minimizando os efeitos das variações de desempenho econômico especificas de cada país

ou região. Continuamos buscando ativamente novas oportunidades nos diversos mercados mundiais e esperamos manter nosso padrão de desempenho empresarial tanto do ponto de vista do crescimento das receitas como do resultado das operações. Custo dos Produtos Vendidos O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) atingiu R$ 2.933,9 milhões em 2008, 24,7% acima do ano anterior, representando 65% da Receita Operacional Líquida. Houve diminuição de 2 pontos percentuais na margem bruta em relação ao ano anterior, em função dos seguintes impactos sofridos ao longo do ano: A apreciação da moeda brasileira em relação a praticamente todas as principais moedas conversíveis mundiais, principalmente ao dólar norte-americano, nos primeiros nove meses do ano, afetando a rentabilidade das vendas realizadas nos mercados externos. A elevação dos preços das principais matérias primas, especialmente o aço e o cobre, dificultando o repasse dos aumentos de custos. Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas As Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas consolidadas totalizaram R$ 652,4 milhões, representando 14,5% da Receita Operacional Líquida de 2008, com crescimento de 21% sobre os R$ 536,4 milhões acumulados em 2007. O crescimento foi decorrente das despesas operacionais relacionadas à implantação do Projeto WIS (WEG Integrated System), incorridas principalmente no primeiro semestre do ano, parcialmente neutralizados com a intensificação dos esforços de redução de outras despesas operacionais não relacionadas.

EBITDA Como resultado dos efeitos discutidos anteriormente, o EBITDA em 2008 (calculado segundo a metodologia definida pela CVM no Ofício Circular nº 01/07) atingiu R$ 1.026,1 milhões, com crescimento de 11% sobre o resultado obtido em 2007 e margem EBITDA de 23%, 1,8 pontos percentuais abaixo da margem EBITDA do ano anterior. Outras Despesas / Receitas Operacionais De acordo com a Lei nº 11.638/07, que estabeleceu as novas normas de contabilidade societária no Brasil, e a posterior regulamentação estabelecida pela CVM, as variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, deixaram de ser contabilizadas ao resultado do exercício, passando a ser contabilizadas diretamente como ajustes ao Patrimônio Líquido. Em 2008 estas variações cambiais que até 2007 eram contabilizadas em resultados, representam R$ 89,8 milhões e foram acrescidas ao Patrimônio Líquido.Assim, em 2008 a conta “outras despesas / receitas operacionais” inclui principalmente os valores provisionados ao longo do ano com o Programa WEG de Qualidade e Produtividade (PWQP), de participação dos colaboradores nos resultados. Em 2008 este montante foi de R$ 86,2 milhões, comparado com R$ 86,6 milhões no ano anterior. Receitas e Despesas Financeiras As Receitas Financeiras somaram R$ 464,1 milhões (R$ 345,5

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milhões em 2007) e as Despesas Financeiras totalizaram R$ 505,9 milhões (R$ 212,5 milhões em 2007). Como conseqüência, o Resultado Financeiro foi negativo de R$ 41,8 milhões (positivo em R$ 133,0 milhões em 2007). Estes valores não consideram os juros sobre capital próprio, remuneração aos acionistas classificada como despesa financeira para fins fiscais. As elevações das receitas e despesas financeiras são decorrentes da expressiva desvalorização do Real a partir de setembro. Os efeitos desta desvalorização sobre o endividamento em moeda estrangeira são imediatos, enquanto os efeitos positivos, de elevação das receitas de vendas ao mercado externo, são realizados ao longo do tempo. Lucro Líquido Como resultado dos efeitos anteriormente mencionados, o Lucro Líquido do Exercício atingiu R$ 560,4 milhões, 2,5% inferior aos R$ 575,0 milhões obtidos em 2007 e representando retorno sobre o patrimônio de 30,6% em 2008. Se considerado o critério anterior para a contabilização das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior ao resultado do exercício, o Lucro Líquido seria de R$ 650,2 milhões e retorno sobre o patrimônio líquido seria de 35,5%.


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Capitalização Mantemos uma política de financiamento conservadora, que nos permite manter recursos e fontes de liquidez suficientes para atender às necessidades de serviço de dívida e financiar o programa de investimentos, além de nos possibilitar o aproveitamento de diversas oportunidades de negócios. Utilizamos fontes de financiamento de curto prazo em moeda estrangeira para financiamento das operações de comércio exterior, aproveitando a proteção (hedge) natural e mantendo monitoramento constante da exposição financeira ao câmbio. Nosso endividamento de longo prazo é majoritariamente contraído em moeda nacional, utilizando as fontes de financiamentos disponíveis junto às agencias de desenvolvimento. Os recursos em caixa são aplicados em bancos de primeira linha e majoritariamente em moeda nacional. Em 31 de dezembro de 2008 as disponibilidades e aplicações financeiras de curto prazo totalizavam R$ 1.849,5 milhões e a dívida financeira bruta totalizava R$ 2.161,2 milhões, dos quais: As operações de curto prazo totalizavam R$ 1.314,1

milhões (61% do total), representadas por operações vinculadas às atividades operacionais (trade finance) em moeda estrangeira e pela parcela de curto prazo dos empréstimos contraídos junto ao BNDES e demais agências de fomento, normalmente em moeda nacional. As operações de longo prazo totalizavam R$ 847,1 milhões (39% do total), representadas principalmente por financiamentos junto ao BNDES e outras agências de fomento, majoritariamente em moeda nacional, e pela parcela de longo prazo do financiamento de capital de giro das subsidiárias no exterior, nas respectivas moedas de cada país. Ao final de 2008 a dívida líquida era de R$ 311,7 milhões, o que se compara com o caixa líquido de R$ 443,2 milhões em dezembro de 2007. A alteração de caixa líquida para dívida líquida é explicada por: Investimentos em ativos fixos para expansão de capacidade; Elevação dos investimentos em capital de giro; e, Impacto imediato da desvalorização cambial sobre o endividamento em moeda estrangeira.

Endividamento Líquido Dezembro 2008

Dezembro 2007

1.849.477

2.174.972

FINANCIAMENTOS

2.161.216

1.731.740

- Curto Prazo

1.314.098

1.077.487

- Longo Prazo

847.118

654.253

(311.739)

443.232

APLICAÇÕES

Caixa (Dívida) Líquida

Investimentos Os investimentos em ativos fixos para expansão da capacidade produtiva somaram R$ 457,2 milhões em 2008, sendo 82% destinados aos parques industriais e demais instalações no Brasil e o restante às unidades produtivas e demais subsidiárias no exterior. Pela natureza dos equipamentos e instalações que utilizamos em nosso processo produtivo, possuímos grande flexibilidade para gerenciar o programa de investimentos de acordo com a demanda efetivamente observada. Assim, buscamos otimizar a ocupação da capacidade acelerando ou retardando os investimentos, e maximizando assim o retorno sobre o capital investido. Dentre as diversas unidades construídas ou melhoradas em 2008, destacamos a expansão da capacidade de fundição.

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) Nossos esforços em pesquisa e desenvolvimento incluem dispêndios voltados ao desenvolvimento de novos produtos, ao aprimoramento contínuo de produtos já disponíveis, na engenharia de aplicação e adaptação de produtos e sistemas e no aprimoramento dos nossos processos industriais. Em 2008 estes dispêndios somaram R$ 88,8 milhões, representando 2,0% da Receita Operacional Líquida. Em 2007 os investimentos em P&D somaram R$ 86,0 milhões, representando 2,3% sobre a Receita Operacional Líquida.

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Dividendos A Administração propõe distribuir aos acionistas, com base nos resultados do exercício de 2008, o montante de R$ 301,1 milhões para pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, o que corresponde equivalentes a aproximadamente R$ 0,49 por ação antes das deduções de impostos. Este montante representa 53,7% do Lucro Líquido antes dos ajustes estatutários. Abaixo estão discriminados os proventos a que fizeram jus os acionistas nas respectivas datas. A partir de 13 de agosto de 2008 realizamos os pagamentos da remuneração aos acionistas declarados ao longo do primeiro semestre do ano: a) Em 18 de março, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), no montante de R$ 27,6 milhões, ou R$ 0,044705882 por ação ON; b) Em 17 de junho, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), no montante de R$ 28,3 milhões, ou R$ 0,045882353 por ação ON; c) Em 21 de julho, como “Dividendos Intermediários” relativos

ao primeiro semestre de 2008, no montante de R$ 100,7 milhões, ou R$ 0,163 por ação ON; Os proventos referentes ao segundo semestre, conforme abaixo descritos segundo sua data de declaração, serão pagos a partir de 11 de março de 2009: d) Em 18 de setembro, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), no montante de R$ 28,3 milhões, ou R$ 0,045882353 por ação ON; e) Em 16 de dezembro, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), no total de R$ 29,1 milhões, ou R$ 0,047058824 por ação ON; f) Em 16 de fevereiro de 2009, sob a forma de dividendos complementares referentes ao resultado do exercício de 2008, no valor total de R$ 87,1 milhões ou R$ 0,141 por ação ON. A Administração proporá à Assembléia Geral Ordinária a ser convocada que o Lucro Líquido, deduzidas a reserva legal e os dividendos, seja destinado à reserva para financiar o orçamento de capital.

Endividamento Líquido

42,8%

44,2%

52,0%

53,7%

575,0

560,4

45,5%

502,8 403,3

374,8

172,2

165,5

228,8

298,8

301,1

2004

2005

2006

2007

2008

Dividendos

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Lucro Líquido

Pay-out


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Destaques Nova Subsidiária WEG Rússia Em 13 de março anunciamos o estabelecimento de uma nova subsidiária de comercialização e distribuição no mercado externo, a WEG Rússia, constituída na cidade de Nizhny Novgorod (anteriormente Gorki), capital da província do mesmo nome. A WEG Rússia atuará na comercialização, distribuição e assistência técnica de produtos e sistemas na Rússia e nos demais países que anteriormente formavam a União Soviética. Este mercado oferece grande potencial de negócios em áreas como exploração, produção e transporte de petróleo e gás. Nossa presença na região ainda é pequena e nossa experiência no mercado de óleo e gás em outras regiões será importante para conquistarmos nosso espaço no leste europeu.

Nova Fábrica de Motores Elétricos na Índia Em 26 de maio anunciamos nossos planos de expandir as atividades na Índia, com a construção de uma unidade de fabricação de motores elétricos, a ser construída na cidade de Hosur, estado de Tamil Nadu, próxima de Bangalore. A nova fábrica demandará investimentos totais estimados em US$ 50 milhões para a primeira fase do projeto e deverá iniciar a produção de motores elétricos no final de 2009. A Índia se mostrou um mercado extremamente atraente desde que iniciamos, em 2004, nossas atividades de comercialização com subsidiária própria, com fornecimentos importantes em projetos de irrigação, geração de energia elétrica, hidráulica e térmica.

Planta WEG India

Perspectivas Nosso plano de negócios é estabelecido para execução ao longo de diversos anos, considerando a ocorrência de períodos de maior e de menor crescimento de mercado, de acordo com os ciclos econômicos. Em momentos de crescimento mais lento, como se espera para 2009, o nosso crescimento se dá pela consolidação da nossa presença internacional e pela conquista de participações adicionais de mercados e lançamento de novos produtos. No mercado interno esperamos fortalecer nossa posição de Investimentos Imobilizado (ampliação/modernização fabril) Circulante (capital de giro) Total de Investimentos

fornecedor de soluções de equipamentos eletroeletrônicos industriais e de desenvolvedor de sistemas específicos para a área de energia, com pacotes de maior valor agregado. No mercado externo continuaremos a aumentar, em todos os mercados mundiais, nossa participação em equipamentos eletroeletrônicos industriais e a incrementar os negócios de equipamentos de energia e automação. Nosso orçamento de capital prevê os seguintes investimentos: Montante (R$ milhões) 375,0 136,5 511,5

Estes investimentos serão financiados pela utilização da Reserva para Orçamento de Capital e de recursos a serem captados junto às instituições financeiras no Brasil, preferencialmente das linhas do sistema BNDES. Jaraguá do Sul (SC), fevereiro de 2009. A Administração

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Demonstrações Financeiras Balanços Patrimoniais de 31 de dezembro de 2008 e 2007 ATIVO Em Milhares de Reais CONTROLADORA 2008 2007 ATIVO CIRCULANTE

CONSOLIDADO 2008 2007

241.482

260.483

4.386.420

3.799.067

98 88.405 144.556 8.423 -

232 81.519 168.677 10.055 -

71.198 1.778.280 1.110.905 1.106.585 176.383 3.801 139.268

108.900 2.066.072 749.587 705.553 84.793 7.169 76.993

2.106.057

1.765.822

1.386.354

1.074.778

44.631 18.086 19.744 6.801 -

20.370 7.407 7.970 4.993 -

197.616 52.152 79.240 57.043 9.181

176.914 76.488 59.400 32.392 8.634

PERMANENTE INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS/COLIGADA (NOTA 11.1 E 11.2) INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS - ÁGIO (NOTA 11.3) OUTROS INVESTIMENTOS (NOTA 11.4) IMOBILIZADO (NOTA 12) DIFERIDO (NOTA 13) INTANGÍVEL (NOTA 14)

2.061.426

1.745.452

1.188.738

897.864

2.060.141 1.285 -

1.744.022 1 1.429 -

12.242 1.100 1.047.333 128.063

9.814 36.582 1.819 745.599 104.050 -

TOTAL DO ATIVO

2.347.539

2.026.305

5.772.774

4.873.845

DISPONIBILIDADES APLICAÇÕES FINANCEIRAS (NOTA 04) CONTAS A RECEBER DE CLIENTES (NOTA 05) ESTOQUES (NOTA 06) DIVIDENDOS/JUROS S/ CAPITAL PRÓPRIO IMPOSTOS A RECUPERAR (NOTA 07) DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE OUTROS CRÉDITOS ATIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO PARTES RELACIONADAS (NOTA 08) DEPÓSITOS JUDICIAIS (NOTA 09) IMPOSTO DE RENDA/CONTRIB. SOCIAL DIFERIDOS (NOTA 10) IMPOSTOS A RECUPERAR (NOTA 07) OUTROS CRÉDITOS

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Demonstrações Financeiras Balanços Patrimoniais de 31 de dezembro de 2008 e 2007 PASSIVO Em Milhares de Reais CONTROLADORA 2008 2007 PASSIVO CIRCULANTE

CONSOLIDADO 2008 2007

146.083

161.377

2.520.871

2.158.053

7.140 138.038 905

10.477 150.420 480

318.029 116.506 1.314.098 30.103 140.167 465.506 50.046 86.416

193.580 111.805 1.077.487 101.260 151.991 360.895 52.571 108.464

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

22.876

35.754

1.073.323

886.618

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRIBUTÁRIAS FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS (NOTA 15) PARTES RELACIONADAS (N0TA 08) PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS (NOTA 16) IMPOSTO DE RENDA/CONTRIB. SOCIAL DIFERIDOS (NOTA 10) OUTRAS OBRIGAÇÕES

22.876 2.967 19.909 -

35.754 21.072 14.682 -

1.030.982 31.208 847.118 135.917 7.505 9.234

852.428 13.312 654.253 175.545 1.672 7.646

-

-

42.341

34.190

2.178.580

1.829.174

2.178.580

1.829.174

1.360.500 6.071 89.829 722.180

1.360.500 6.754 461.920

1.360.500 6.071 89.829 722.180

1.360.500 6.754 461.920

2.347.539

2.026.305

5.772.774

4.873.845

FORNECEDORES OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRIBUTÁRIAS FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS (NOTA 15) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIVIDENDOS/JUROS S/CAPITAL PRÓPRIO ADIANTAMENTOS DE CLIENTES PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO OUTRAS OBRIGAÇÕES

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL RESERVAS DE LUCROS TOTAL DO PASSIVO

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Demonstrações Financeiras Demonstrações de Resultados dos Exercícios De 31 de dezembro de 2008 e 2007 Em Milhares de Reais CONTROLADORA 2008 2007

CONSOLIDADO 2008 2007

RECEITA OPERACIONAL BRUTA MERCADO INTERNO MERCADO EXTERNO

-

-

5.471.192 3.570.130 1.901.062

4.550.645 2.941.396 1.609.249

DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

-

-

(969.151)

(801.468)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA MERCADO INTERNO MERCADO EXTERNO

-

-

4.502.041 2.659.554 1.842.487

3.749.177 2.202.485 1.546.692

CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS VENDIDOS

-

-

(2.933.931)

(2.353.495)

RESULTADO OPERACIONAL BRUTO

-

-

1.568.110

1.395.682

DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS DESPESAS COM VENDAS DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS DESPESAS / RECEITAS FINANCEIRAS RECEITAS FINANCEIRAS JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (RECEBIDOS) OUTRAS RECEITAS FINANCEIRAS DESPESAS FINANCEIRAS JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (PAGOS) OUTRAS DESPESAS FINANCEIRAS

556.244 (3.657) 583 114.248 109.251 4.997 (113.665) (113.353) (312)

573.595 (3.020) 4.532 107.768 95.115 12.573 (103.236) (98.094) (5.142)

(897.740) (403.220) (249.176) (155.599) 464.131 (619.730) (113.810) (505.920)

(668.732) (333.313) (203.076) 34.779 345.469 (310.690) (98.227) (212.463)

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (NOTA 20) RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (NOTA 11)

(213) 559.531

197 571.886

(92.982) 3.237

(169.661) 2.539

RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO

556.244

573.595

670.370

726.950

111

848

3.817

(152)

556.355 (1.885) 386 1.444 4.101

574.443 (1.274) (308) (776) 2.899

674.187 (8.310) (50.088) (156.205) 113.810

726.798 (7.620) (58.483) (179.335) 98.227

-

-

(12.993)

(4.603)

560.401 617.627 0,91 3,53

574.984 617.627 0,93 2,96

560.401

574.984

OUTROS RESULTADOS LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (NOTA 19) IMPOSTO DE RENDA (NOTA 19) REVERSÃO JUROS S/CAPITAL PRÓPRIO PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCO Número de Ações/mil ao Final do Exercício Resultado por Ação - R$ Valor Patrimonial por Ação - R$

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Demonstrações Financeiras Demonstrações das mutações do patrimônio Líquido dos Exercícios Encerrado em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Em Milhares de Reais RESERVAS DE LUCROS RESERVA DE REAVALIAÇÃO RESERVA P/ AJUSTE DE CAPITAL ATIVOS DE RESERVA ORÇAMENTO AVALIAÇÃO RESULTADOS DE CAPITAL PATRIMONIAL ACUMULADOS SOCIAL CONTROLADAS LEGAL

TOTAL

SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2007

907.000

7.432

43.882

594.410

-

-

1.552.724

AUMENTO DE CAPITAL REVERSÃO DE DIVIDENDOS EXERC.ANTERIORES REALIZAÇÃO DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

453.500 -

(678) -

(43.882) -

(409.618) -

-

289 678 574.984

289 574.984

-

-

28.749 -

248.379

-

(28.749) (200.729) (98.094) (248.379)

(200.729) (98.094) -

1.360.500

6.754

28.749

433.171

-

-

1.829.174

REVERSÃO DE DIVIDENDOS EXERC.ANTERIORES REALIZAÇÃO DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO AJUSTES ACUMULADOS DE CONVERSÃO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

-

(683) -

-

-

89.829 -

287 683 560.401

287 89.829 560.401

DESTINAÇÕES PROPOSTAS: RESERVA LEGAL (NOTA 17) DIVIDENDOS (NOTA 17) JUROS S/ CAPITAL PRÓPRIO (NOTA 17) RESERVA P/ORÇAMENTO DE CAPITAL (NOTA 17)

-

-

28.020 -

232.240

-

(28.020) (187.758) (113.353) (232.240)

(187.758) (113.353) -

1.360.500

6.071

56.769

665.411

89.829

-

2.178.580

DESTINAÇÕES PROPOSTAS: RESERVA LEGAL DIVIDENDOS JUROS S/ CAPITAL PRÓPRIO RESERVA P/ORÇAMENTO DE CAPITAL SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

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Demonstrações Financeiras Demonstração dos Fluxos de Caixa Encerrados em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Em Milhares de Reais CONTROLADORA 2008 2007 ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido antes dos impostos (IR/CS) Depreciações e amortizações Equivalência patrimonial Provisões: Participação no resultado - Colaboradores Juros s/ capital próprio Outros

CONSOLIDADO 2008 2007

556.354 144 (559.531)

574.443 144 (571.886)

674.187 206.081 (3.237)

726.798 156.633 (2.539)

4.101 (429)

2.899 864

86.246 113.810 8.705

86.634 98.227 32.785

(19.847) (17.331) (314) -

(10.739) 28.163 (3.068) -

(553.390) 158.677 (401.932) (274.461) (95.485)

(243.671) 427.947 (177.033) (207.405) (85.384)

(36.853)

20.820

(80.799)

812.992

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Investimentos Imobilizado Intangível Baixa do Ativo Permanente Recebimento de dividendos/juros s/ capital próprio Diferido Ajuste Acumulado de Conversão

7.266 334.131 -

400 258.264 -

(4.868) (457.168) (5.930) 1.245 89.829

(37.851) (349.486) (29.628) 592 -

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos

341.397

258.664

(376.892)

(416.373)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Financiamento de capital de giro Financiamento de longo prazo Pgto de dividendos/juros s/ capital próprio

(297.792)

(259.451)

126.567 302.909 (297.279)

220.570 99.250 (257.970)

Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos

(297.792)

(259.451)

132.197

61.850

6.752

20.033

(325.494)

458.469

81.751 88.503

61.718 81.751

2.174.972 1.849.478

1.716.503 2.174.972

Aumento/redução nas contas a receber Aumento/redução nas contas a pagar Aumento/redução nos estoques Imposto de renda e contribuição social pagos Pgto da Participação nos resultados - Colaboradores Caixa líquido proveniente das atividades operacionais

Aumento/redução líquido de caixa e equivalentes de caixa Saldo de Caixa: Saldo de caixa e equivalentes de caixa no início do período Saldo de caixa e equivalentes de caixa no final do período

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Demonstrações Financeiras Demonstração do Valor Adicionado De 31 de dezembro de 2008 e 2007 Em Milhares de Reais CONTROLADORA 2008 2007 1 - RECEITAS 1.1. Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.2. Outras Receitas 1.3. Provisão para crédito de liquidação duvidosa - Reversão/(Constituição) 2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 2.1. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.2. Perda/Recuperação de valores ativos 3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4 - DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO/EXAUSTÃO 5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1. Resultado de equivalência patrimonial 6.2. Receitas financeiras 7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 8.1. Pessoal 8.1.1 Remuneração Direta 8.1.2 Benefícios 8.1.3 F.G.T.S 8.2. Impostos, Taxas e Contribuições 8.2.1 Federais 8.2.2 Estaduais 8.2.3 Municipais 8.3. Remuneração de Capitais de Terceiros 8.3.1 Juros 8.3.2 Alugueis 8.3.3 Outras 8.4. Remuneração de Capitais Próprios 8.4.1 Juros Sobre o Capital Próprio 8.4.2 Dividendos 8.4.3 Lucros Retidos / Prejuízo do Exercício

100 100 (1.024) (810) (214) (924) 144 (1.068) 673.790 559.542 114.248 672.722 672.722 4.098 4.044 5 49 (1.339) (1.340) 1 109.562 109.562 560.401 113.353 187.758 259.290

(872) (872) (264) (447) 183 (1.136) 144 (1.280) 681.388 573.620 107.768 680.108 680.108 3.327 3.290 37 1.461 1.461 100.336 100.336 574.984 98.094 200.729 276.161

CONSOLIDADO 2008 2007 5.482.014 5.471.192 9.034 1.788 (3.216.575) (3.200.070) (16.505) 2.265.439 196.624 2.068.815 467.368 3.237 464.131 2.536.183 2.536.183 743.157 633.746 74.261 35.150 722.156 631.316 84.720 6.120 510.469 505.920 4.549 560.401 113.353 187.759 259.289

4.490.029 4.550.645 (59.395) (1.221) (2.587.410) (2.559.027) (28.383) 1.902.619 150.530 1.752.089 348.008 2.539 345.469 2.100.097 2.100.097 632.325 547.267 57.483 27.575 680.325 610.103 65.369 4.853 212.463 212.463 574.984 98.094 200.729 276.161

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais)

01. CONTEXTO OPERACIONAL WEG S.A., é uma companhia aberta, com sede em Jaraguá do Sul - SC, Brasil, empresa holding integrante do grupo WEG, e tem como objeto social a produção, industrialização, comercialização, exportação e importação de sistemas industriais, eletromecânicos e eletrônicos, máquinas elétricas girantes, máquinas e equipamentos em geral, aparelhos para produção, distribuição e conversão de energia elétrica, material elétrico, controladores programáveis, partes e componentes de máquinas, aparelhos e equipamentos em geral, turbinas hidráulicas de todos os tipos e capacidades, resinas em geral, materiais tintoriais, substâncias e produtos de origem vegetal e química destinados à indústria e à ciência, através de parques fabris localizados no Brasil, Argentina, México, Portugal e China.

02. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS (i) Aspectos Gerais As Demonstrações Financeiras da Companhia e de suas controladas (controladora e consolidado) estão apresentadas em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma, inclusive as notas explicativas, e são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as práticas contábeis emanadas da Legislação Societária Brasileira Leis nº.s 6.404, 9.457 e 10.303, de 15 de dezembro de 1976, de 5 de maio de 1997 e de 1º de novembro de 2001, respectivamente, e disposições complementares da Comissão de Valores Mobiliários – CVM. O processo de elaboração das Demonstrações Financeiras envolve a utilização de estimativas contábeis. A determinação dessas estimativas levou em consideração experiências de eventos passados e correntes, pressupostos relativos a eventos futuros, e outros fatores objetivos e subjetivos. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vida útil do ativo imobilizado e de sua recuperação nas operações, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, mensuração do valor justo de instrumentos financeiros, manutenção de imposto de renda diferido ativo sobre prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências advindas de processos judiciais, cíveis, trabalhistas e tributários e avaliação dos instrumentos financeiros e demais ativos e passivos na data do balanço. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas trimestralmente. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação provavelmente ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço sendo que as diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas na demonstração do resultado. As variações cambiais dos investimentos em empresas controladas localizadas no exterior, cujos ativos e passivos foram convertidos para reais pela taxa de câmbio na data de fechamento do balanço e os resultados foram apurados pela taxa média do exercício, estão reconhecidas em conta específica do Patrimônio Líquido. Os demais investimentos permanentes são registrados pelo custo de aquisição deduzido de provisão para desvalorização, quando aplicável. A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações financeiras ocorreu na reunião de diretoria realizada em 30 de janeiro de 2009. (ii) Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 Os efeitos no Resultado e no Patrimônio Líquido da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, estão demonstrados a seguir: Lucro Líquido Saldos conforme demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2008 Efeitos da Lei nº 11.638/07: - Ajuste Acumulado de Conversão - Subvenções (Redução Tributária) - Despesas Pré-Operacionais Saldos Anteriores à Aplicação de Lei 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08

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Patrimônio Líquido

560.401

2.178.580

89.829 (200) 130 650.160

130 2.178.710


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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais)

A Companhia optou por elaborar balanço patrimonial com data de transição em 1º de janeiro de 2008 (ou 31 de dezembro de 2007) que é o ponto de partida para a adoção das mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil de acordo com a legislação societária modificada pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08. As modificações introduzidas pela referida legislação caracterizam-se como mudança de prática contábil, entretanto, conforme facultado pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis “CPC”, aprovado pela Deliberação CVM nº 565 de 17 de dezembro de 2008, todos os ajustes com impacto no resultado foram efetuados contra lucros e prejuízos acumulados na data de transição nos termos do art. 186 da Lei nº 6.404/76, sem efeitos retrospectivos sobre as demonstrações financeiras. Adicionalmente, as demonstrações contábeis consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007 foram reclassificadas, quando aplicável, para fins de melhor apresentação e manutenção da uniformidade na comparabilidade, conforme quadro a seguir: 31/12/2007

Ajustes

1/1/2008

3.799.067 1.074.778 176.914 897.864

(193) (193)

3.799.067 1.074.585 176.914 897.671

9.814 36.582 1.819 745.599 104.050 4.873.845

(851) (36.582) (25.321) (104.050) 166.611 (193)

8.963 1.819 720.278 166.611 4.873.652

2.158.053 886.618 1.829.174 4.873.845

(193) (193)

2.158.053 886.618 1.828.981 4.873.652

ATIVO ATIVO CIRCULANTE ATIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO PERMANENTE INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS/COLIGADA EM CONTROLADAS - ÁGIO OUTROS INVESTIMENTOS IMOBILIZADO DIFERIDO INTANGÍVEL TOTAL DO ATIVO PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO PASSIVO

A Companhia adotou as normas e interpretações emitidas pela CVM e que são efetivas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2008. As principais novas normas aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras da controladora e consolidado estão listadas a seguir: 1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Deliberação CVM nº 527/07 (CPC 01) A Companhia efetuou a mensuração do valor recuperável dos ativos imobilizado e intangível através do método valor em uso (Fluxos de Caixas Futuros), não apurando qualquer redução que deva ser registrada contabilmente. 2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis – Deliberação CVM nº 534/08 (CPC 02) A Companhia adotou as seguintes práticas: a) Moeda Funcional e Apresentação. As demonstrações financeiras de cada controlada incluída na consolidação da Companhia são preparadas usando-se a moeda funcional de cada entidade. A moeda funcional de uma entidade é a moeda do ambiente econômico principal que ela opera. As demonstrações financeiras das subsidiárias localizadas no exterior são convertidas para Reais que é a moeda funcional e de apresentação da WEG S.A. b) Investimentos. Os investimentos em empresas controladas e coligada (Nota 11) são ajustados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados ao custo de aquisição deduzido de provisão para desvalorização, quando aplicável. As demonstrações financeiras das controladas no exterior são convertidas em moeda nacional conforme segue: - Balanços Patrimoniais, são convertidos com base na taxa da moeda vigente em 31 de dezembro de 2008; - Demonstrações de Resultados são convertidas com base na taxa média mensal do exercício.

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais)

c) Variação Cambial sobre Investimentos. “- Os valores dos ganhos e perdas de capital, decorrentes da variação cambial sobre os investimentos nas controladas no exterior, no montante de R$ 89.829 em 31 de dezembro de 2008 estão reconhecidos no Patrimônio Líquido. “Em 31 de dezembro de 2007 os ganhos e perdas de capital, no montante de R$ 62.386, estavam registrados em outras receitas/despesas operacionais (Nota 20). - A participação da Companhia sobre os valores decorrentes do resultado do período, e dos acréscimos ou diminuições patrimoniais das controladas, estão mantidos no resultado operacional. 3) Demonstração dos Fluxos de Caixa - Deliberação CVM nº 547/08 (CPC 03) Apresentado como parte integrante às demonstrações financeiras, preparada pelo método indireto, de acordo com as normas e procedimentos da Deliberação. 4) Ativo Intangível - Deliberação CVM nº 553/08 (CPC 04) Apresentado o grupo Ativo Intangível conforme determinado, com a reclassificação das seguintes contas: Investimentos (R$ 37.433), Imobilizado (R$ 25.321) e Diferido (R$ 103.857) perfazendo o total de R$ 166.611. Todos ativos intangíveis estão considerados com vida útil definida. Os ágios fundamentados em rentabilidade futura registrados pela Companhia, foram amortizados linearmente até 31 de dezembro de 2008. 5) Divulgação sobre Partes Relacionadas - Deliberação CVM nº 560/08 (CPC 05) A nota explicativa de Partes Relacionadas foi elaborada de acordo com os critérios estabelecidos pela Deliberação (Nota 08). 6) Subvenções e Assistências Governamentais - Deliberação CVM nº 555/08 (CPC 07) As subvenções governamentais na forma de contribuição de natureza pecuniária estão reconhecidas em bases sistemáticas ao longo do período em resultados operacionais. As reduções tributárias estão reconhecidas em conta redutora de impostos e despesas. 7) Demonstração do Valor Adicionado - Deliberação CVM nº 557/08 (CPC 09) Apresentado como parte integrante às demonstrações financeiras, preparada de acordo com as normas e procedimentos da Deliberação. 8) Ajuste a Valor Presente - Deliberação CVM nº 564/08 (CPC 12) A Companhia calculou o ajuste a valor presente com base em cálculo global sobre os saldos em aberto de cada grupo de contas de ativos e passivos monetários, assim como, aplicou as taxas de desconto com base nas premissas de mercado existentes na data de transição. Os itens que compõe cada um dos grupos de contas que foram objeto de cálculo global possuem características uniformes. Dado aos valores imateriais, a Companhia não procedeu ajustes nas demonstrações financeiras. 9) Adoção Inicial da lei nº 11.638/07 - Deliberação CVM nº 565/08 (CPC 13) A Companhia está adotando a Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 efetuando a comparabilidade com o balanço de transição de 01/01/08 e conforme prerrogativa da Deliberação, durante 2009 a Companhia irá revisar a vida útil econômica de seus ativos imobilizados e intangíveis. 10) Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação - Deliberação CVM nº 566/08 (CPC 14) Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos quando a Companhia se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Os registros são efetuados pelo valor de aquisição ou emissão sendo avaliados mensalmente em cada data de balanço e registrado ao seu valor justo e informado de acordo com as regras estabelecidas (Nota 22). 11) Deliberação CVM nº 469 de 02 de maio de 2008 Os saldos de reservas de reavaliação constituídos até 31 de dezembro de 2007, considerando que os valores contábeis dos ativos, objeto de reavaliação, estão inferiores aos de mercado, foram mantidos nas respectivas contas até a sua efetiva realização. (iii) Principais Práticas Contábeis Adotadas na Elaboração das Demonstrações Financeiras a) Apuração do Resultado. As receitas e despesas estão demonstradas obedecendo ao regime de competência. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador bem como a Companhia não detém mais controle ou responsabilidade sobre a mercadoria vendida e é provável que os benefícios econômicos fluirão a favor da Companhia e a receita de serviços é reconhecida no resultado em função da sua realização. b) Disponibilidades e Valores Equivalentes. Incluem os saldos em conta movimento e aplicações financeiras, registradas aos valores de custo acrescidas dos rendimentos auferidos em 31 de dezembro de 2008, de acordo com as taxas pactuadas com as instituições financeiras (Nota 04). c) Contas a Receber de Clientes. Apresentados a valores de realização, sendo que os valores a receber de clientes do mercado externo estão atualizados com base nas taxas de câmbio vigentes no final de cada exercício. A provisão com perdas de créditos de clientes foi calculada com base em análise de risco dos créditos, que considera o histórico de perdas, sendo suficiente para cobrir perdas sobre os valores a receber (Nota 05). d) Estoques. Os estoques estão demonstrados ao custo médio de aquisição ou de fabricação. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração (Nota 06). e) Demais Ativos Circulantes e Não circulantes. Apresentados pelo valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos e as variações monetárias e cambiais incorridas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais)

f) Imobilizado. São avaliados ao custo de aquisição, deduzido das respectivas depreciações, à exceção de terrenos, que não são depreciados. A depreciação é calculada pelo método linear e levam em consideração a vida útil econômica dos bens. O imobilizado está líquido de créditos de PIS/COFINS e ICMS e a contrapartida está registrada como impostos a compensar (Nota 12). g) Intangível. São avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização e de eventual provisão para ajustá-los a seus prováveis valores de realização, quando necessário. Os ativos intangíveis são amortizados geralmente levando em conta o prazo estimado para a sua utilização efetiva, considerando que possuem vida útil definida. Os ágios nas aquisições de investimentos que têm como fundamento econômico a rentabilidade futura foram amortizados de forma linear pelo prazo de 5 anos até 31 de dezembro de 2008. A partir de 01 de janeiro de 2009 não serão mais amortizados devendo apenas ser submetidos a teste anual para análise de perda do seu valor recuperável (Nota 14). h) Investimentos. Os investimentos em controladas e coligadas com participação no capital votante superior a 20% ou com influência significativa e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum, são avaliados por equivalência patrimonial (Nota 11). Outros investimentos que não se enquadrem na categoria acima são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para desvalorização, enquanto aplicável. i) Imposto de Renda e Contribuição Social. Apurados pelo lucro real e presumido de acordo com a legislação vigente (Nota 19). O Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos foram apurados com base na Instrução CVM nº 371/02 (Nota 10). j) Demais Passivos Circulantes e Não Circulantes. Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos financeiros em base pro rata dia e das variações monetárias e cambiais incorridas. k) Conversão de Saldos em Moeda Estrangeira. O critério para conversão dos saldos ativos e passivos das operações em moeda estrangeira consiste na conversão para moeda nacional (R$) à taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações financeiras. Os ganhos e perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. l) Juros sobre o Capital Próprio. Para fins societários, os juros sobre o capital próprio estão demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido. Para fins fiscais, esses foram tratados como despesa financeira, reduzindo a base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social. m) Lucro por Ação. Calculado com base na quantidade de ações existentes na data do encerramento dos balanços. n) Partes Relacionadas. As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas em condições e prazos semelhantes às transações com terceiros não relacionados (Nota 08). 03. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Os exercícios sociais das controladas incluídas na consolidação são coincidentes com os da controladora, bem como as políticas contábeis foram aplicadas de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior, exceto pela opção de aplicação não retrospectiva dos efeitos dos novos pronunciamentos contábeis em vigor a partir de 2008, conforme descrito na nota 2(ii). Os principais procedimentos de consolidação são os seguintes: a) Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; b) Eliminação das participações no capital, nas reservas e nos prejuízos acumulados das empresas controladas; c) Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma maneira, mas apenas quando não há evidências de problemas de recuperação dos ativos relacionados. d) Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações financeiras consolidadas.

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04. APLICAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA 2008 2007 Em Moeda Nacional - Certificado de Depósito Bancário (CDB) - Fundos de Renda Fixa Em Moeda Estrangeira - Certificados de Depósitos no Exterior - Outras TOTAL

88.405 88.405 88.405

80.824 80.247 577 695 695 81.519

CONSOLIDADO 2008 2007 1.579.415 1.579.415 198.865 195.471 3.394 1.778.280

1.835.572 1.798.924 36.648 230.500 230.103 397 2.066.072

Aplicações no Brasil: Em 31 de dezembro de 2008, os CDBs estão sendo remunerados por taxas em média de 102% do CDI (101% em 31 de dezembro de 2007). Os Fundos de Renda Fixa foram remunerados em média de 99% do CDI em 2007. Aplicações no Exterior: - Juros de 3,20% a 5,66% a.a. em certificados de depósitos emitidos por instituições financeiras no exterior no valor original de EUR 40.212, cujo saldo em 31 de dezembro de 2008 era de R$ 131.341. - Em dólar norte-americano mais juros de 3,75% a 5,22% a.a., em certificados de depósitos emitidos por instituições financeiras no exterior no valor original de US$ 21.792, cujo saldo em 31 de dezembro de 2008 era de R$ 52.286. - Em dólar norte-americano, com remuneração calculada com base em 95,9% do CDI, aplicados sobre os valores em reais obtidos pela conversão dos montantes em moeda estrangeira pela taxa do dia da aplicação. Essas aplicações referem-se a certificados de depósitos emitidos por instituições financeiras no exterior no valor original de US$ 6.234, cujo saldo em 31 de dezembro de 2008 era de R$ 11.844. Em todos os casos, as aplicações possuem liquidez imediata. 05. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES CONSOLIDADO

Mercado Interno Mercado Externo Adiantamentos de Contrato de Exportação - ACE Provisão com Perdas de Créditos de Clientes TOTAL Perdas Efetivas c/ Créditos de Clientes no Período Duplicatas a vencer Duplicatas vencidas: - Em até 30 dias - Acima de 30 dias

2008

2007

486.142 635.428 (721) (9.944) 1.110.905 2.334 703.401 193.640 224.529

390.780 370.705 (1.795) (10.103) 749.587 1.078 523.014 113.810 124.661

06. ESTOQUES CONSOLIDADO

Mercado Interno Produtos Acabados Produtos em Elaboração Matérias-Primas e Outros Importações em Andamento Provisão para Perdas Mercado Externo Produtos Acabados Produtos em Elaboração Matérias-Primas e Outros Provisão para Perdas TOTAL

18

Relatório Anual 2008

2008

2007

820.283 248.518 236.230 291.800 48.500 (4.765)

530.671 119.415 235.176 181.012 (4.932)

286.302 224.138 21.450 53.661 (12.947) 1.106.585

174.882 156.648 14.259 15.401 (11.426) 705.553


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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais)

07. IMPOSTOS A RECUPERAR CONTROLADORA 2008 2007 ICMS s/ Aquisições do Ativo Imobilizado IVA (Controladas no Exterior) PIS/COFINS s/ Aquisições do Ativo Imobilizado PIS/COFINS s/ Receitas Financeiras IPI ICMS Imposto de Renda na Fonte Outros TOTAL Curto Prazo Longo Prazo

8.423 8.423 8.423 -

10.055 10.055 10.055 -

CONSOLIDADO 2008 2007 46.186 43.132 38.665 11.725 20.982 19.336 36.138 17.263 233.426 176.383 57.043

29.156 27.744 17.152 16.845 14.351 4.178 7.759 117.185 84.793 32.392

Os créditos serão realizados pela Companhia e suas controladas, através de restituição e/ou compensação com impostos e contribuições. 08. PARTES RELACIONADAS As transações comerciais de compra e venda de produtos, matérias-primas e contratação de serviços, assim como as transações financeiras de empréstimos, captação de recursos entre as companhias do grupo e remuneração do pessoal chave da administração, foram realizadas conforme abaixo. CONTROLADORA 2008 2007 CONTAS PATRIMONIAIS Ativo Realizável a Longo Prazo Administração de Recursos Financeiros - WEG Indústrias S.A. - WEG Exportadora S.A. - WEG Automação S.A. Passivo Exigível a Longo Prazo Administração de Recursos Financeiros - WEG Exportadora S.A. - WEG Equipamentos Elétricos S.A.

CONSOLIDADO 2008 2007

18.086 16.882 1.202 2

7.407 7.407 -

-

-

2.967 17.578 2.967

21.072 3.494

-

-

1.470 129 646 695

1.000 92 524 384

4.100 582 1.761 1.757

6.182 589 2.306 3.287

-

CONTAS DE RESULTADO Remuneração do Pessoal Chave da Administração: - Salários e Encargos - Honorários - Distribuição de Lucros

Informações Adicionais: a) Operações Comerciais As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas nas mesmas condições com terceiros não relacionados, prevalecendo as venda à vista. b) Transferência de Tecnologia A WEG Equipamentos Elétricos S.A. e sua controlada TRAFO Equipamentos Elétricos S.A. celebraram acordo de transferência mútua de tecnologia relacionado à cálculo e projeto de transformadores. c) Administração dos Recursos Financeiros (i) As operações financeiras e comerciais entre as empresas do grupo são registradas em conta contábil, obedecendo aos requisitos da convenção de grupo; (ii) Os contratos de crédito/débito celebrados com Administradores são registrados em conta contábil, e remunerados entre 95% e 100% da variação do CDI.

Relatório Anual 2008

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais) d) Prestação de Serviços e Outras Avenças (i) A WEG Equipamentos Elétricos S.A. celebra acordo de prestação de serviços com a WEG Automação S.A.; WEG Indústrias S.A. e TRAFO Equipamentos Elétricos S.A referentes a consultoria de gestão. O ressarcimento é efetuado através de Nota Fiscal de Serviço. (ii) A WEG Equipamentos Elétricos S.A., e a Hidráulica Industrial S.A Ind. e Com - HISA, celebraram acordo de “Garantias e Outras Avenças”, com a finalidade de que a WEG figure como fiadora ou garantidora em operações de crédito e na emissão de garantia a clientes (Performance Bond, seguro garantia, etc.). e) Avais e Fianças (i) A WEG S.A. concedeu avais e fianças às controladas no exterior, no montante de US$ 147,7 milhões (US$ 157,5 milhões em 2007). (ii) A WEG Equipamentos Elétricos S.A. concedeu avais e fianças às controladas no exterior, no montante de US$ 9,4 milhões em 2008 (US$ 5,9 milhões em 2007). 09. DEPÓSITOS JUDICIAIS CONTROLADORA 2008 2007 Processos - Tributários - Trabalhistas - Outros TOTAL

19.744 19.744

7.970 7.970

CONSOLIDADO 2008 2007

48.806 1.506 1.840 52.152

72.043 2.549 1.896 76.488

Os depósitos judiciais vinculados aos processos envolvendo o Seguro Acidente de Trabalho (SAT) no montante de R$ 31.651 e SEBRAE no montante de R$ 5.395, transitados em julgado, foram revertidos contra contingências tributárias (Nota 16 a.3 e a.4), e no decorrer de 2008 foram efetuados depósitos judiciais relacionados a outros processos no montante de R$ 13.809. 10. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS Os créditos fiscais diferidos de Imposto de Renda e Contribuição Social foram apurados em conformidade com o pronunciamento do IBRACON, aprovado pela Instrução CVM nº 371/02 e tem por base os prejuízos fiscais e as diferenças temporárias, referente as contingências fiscais, trabalhistas, cíveis e provisões para perdas. Os créditos tributários constituídos sobre as diferenças temporárias serão realizados na medida da realização das provisões que lhes serviram como base, estando classificados no realizável a longo prazo. A administração prevê a recuperação dos prejuízos fiscais nos próximos 2 anos. CONTROLADORA 2008 2007 ATIVO NÃO CIRCULANTE - Provisões - Contingências Trabalhistas/Cíveis - Contingências Fiscais - Prejuízos Fiscais PASSIVO NÃO CIRCULANTE - Depreciação Acelerada Incentivada Lei nº 11.196/05

20

Relatório Anual 2008

CONSOLIDADO 2008 2007

6.801 74 6.727 -

4.993 43 4.950 -

79.240 49.299 10.743 16.526 2.672

59.400 27.545 8.190 17.280 6.385

-

-

7.505 7.505

1.672 1.672


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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais) 11. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADA 11.1 CONTROLADAS Participação no Capital Social (%) Indireta Direta

Equivalência Patrimonial

Valor Patrimonial do Investimento

Patrimônio Líquido Ajustado

Resultado Líquido do Exercício

WEG Equipamentos Elétricos S.A. 1.450.450 WEG Exportadora S.A. 482.396 WEG Indústrias S.A. 116.069 WEG Amazônia S.A. 8.471 WEG Automação S.A. 193.639 WEG Itajaí Equips. Elétricos Ltda 26.182 TRAFO Equips. Elétricos S.A. 61.314 Hidráulica Industrial S.A. Ind. Com. - HISA 27.495 WEG Chile S.A. 9.344 WEG Colômbia Ltda 4.363 WEG Equipamientos Electricos S.A 34.766 WEG Indústrias Venezuela C.A 12.628 WEG México S.A. de C.V. 52.574 WEG Transformadores México S.A. de CV 28.114 WEG Electric Corp. 67.288 WEG Overseas S.A. 2.174 WEG Europe S.A 46.837 WEG France S.A.S 1.833 WEG Germany GmbH 29.556 WEG Ibéria S.A 485.501 WEG Electric Motors (UK) Ltd. 6.255 WEG Itália S.R.L 6.766 WEGeuro Ind. Electricas S.A 29.248 WEG Scandinávia AB 3.840 WEG Austrália PTY 10.968 WEG Electric (Índia) Private Limited 418 WEG Electric Motors Japan CO Ltd. 851 WEG Nantong Electric Motors Manufacturing 4.764 WEG Singapore PTE LTD (513) Nantong Testing Station 364 WEG Germany NN (415) WEG Middle East FZE 120 WEG Industries (Índia) Private Limited 8.806 TOTAL

470.025 90.884 21.053 (1.494) 51.441 17.714 15.152 16.378 2.794 962 6.585 1.331 2.160 (509) 9.275 9 2.869 (361) 7.114 49.705 1.630 281 7.172 1.269 225 202 174 (14.224) (227) 43 (686) (460) (663)

99,94 99,96 99,94 0,02 0,00 0,00 8,00 20,71 0,00 0,79 100,00 0,07 5,74 4,99 -

99,98 99,99 99,99 68,70 51,00 92,00 99,00 79,28 99,99 99,99 70,00 99,21 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 99,93 94,26 100,00 100,00 94,99 100,00 100,00 100,00 70,00 100,00 100,00 99,99

445.572 90.844 21.041 224 1.339 78 9 414 10 559.531

477.970 73.039 18.712 1 119 455 (196) (345) 84 1.700 1 378 (38) 6 571.886

1.449.602 482.180 116.001 2 747 7.200 530 2.174 5 1.679 21 2.060.141

1.236.303 389.718 101.291 2 496 6.005 332 1.653 1.389 5.533 4 946 344 6 1.744.022

12.520

-

30,00

-

-

12.242

9.814

31/12/2008

31/12/2007 31/12/2008

31/12/2007

11.2 COLIGADA VOLTRAN S.A. de C.V.

38.207

11.3 ÁGIO NA AQUISIÇÃO DE CONTROLADAS

-

-

-

-

-

-

-

36.582

11.4 OUTROS

-

-

-

-

-

-

1.100

1.819

Relatório Anual 2008

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais) 12. IMOBILIZADO Taxa Anual de Deprec. (%) Terrenos e Construções Equipamentos e Instalações Móveis e Utensílios Hardware/Software Veículos Imobilizações em Curso Reflorestamento Outros Subtotal Depreciações/Exaustões Acumuladas Total

00 a 04 10 a 30 10 a 30 20 a 30 20 a 30 -

CONTROLADORA 2008 2007 4.320 270 4.590 (3.305) 1.285

4.320 270 4.590 (3.161) 1.429

CONSOLIDADO 2008 2007 377.337 1.308.702 38.229 50.975 8.731 184.546 10.723 18.138 1.997.381 (950.048) 1.047.333

331.825 1.003.829 63.562 92.285 8.641 47.205 10.782 16.904 1.575.033 (829.434) 745.599

Em 2008, foram reclassificados para o grupo de Intangível os valores referentes a marcas e patentes e softwares no montante líquido de R$ 25.321. a) Síntese da movimentação do ativo imobilizado: CONSOLIDADO

Saldo no início do exercício (líquido) Aquisições Transferência para o Intangível Inclusão de Ativos (TRAFO e HISA) Baixas Depreciação e Exaustão Efeito do câmbio s/ imobilizado (controladas no exterior) Saldo no final do exercício (líquido)

2008

2007

745.599 457.168 (25.321) (1.245) (158.423) 29.555 1.047.333

543.379 318.204 31.282 (592) (129.043) (17.631) 745.599

b) Valores oferecidos em garantia - foram oferecidos bens do ativo imobilizado em garantia de empréstimos, financiamentos e processos trabalhistas e tributários no montante de R$ 15.389 - consolidado em 31 de dezembro de 2008 (R$ 13.752 em 31 de dezembro de 2007). c) Bens totalmente depreciados em uso no Brasil - o valor contábil bruto dos bens totalmente depreciados que estão em uso é de R$ 577.365 - consolidado em 31 de dezembro de 2008 (R$ 461.614 em 31 de dezembro de 2007). d) Novas Estimativas de Vida Útil dos Bens do Ativo Imobilizado – A partir de 01 de setembro de 2007, tendo por base estudo técnico de Instituto especializado, a Companhia e suas controladas alteraram a estimativa de vida útil econômica dos bens de seus ativos imobilizados. Esse procedimento originou um incremento de R$ 30.566 nos encargos de depreciação reconhecidos no resultado do exercício (R$ 21.183 em 31 de dezembro de 2007), quando comparado com aqueles encargos que seriam reconhecidos caso não tivesse havido a referida alteração da vida útil econômica dos bens.

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Relatório Anual 2008


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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais) 13 - DIFERIDO - CONSOLIDADO

Projetos de Pesquisas e Desenvolvimento Projetos de Tecnologia de Informação Projetos em Empresas do Exterior Outros Total

Amortização Nº de Anos

2008

Saldo Líquido 2007

5 5 5 5 -

-

40.786 61.835 238 1.191 104.050

Em 31 de dezembro de 2008 o saldo do diferido foi reclassificado para o intangível, conforme procedimentos da deliberação CVM nº 553/08 (CPC 04). 14. INTANGÍVEL - CONSOLIDADO

Especificação Projetos: - Pesquisa e Desenvolvimento - Tecnologia da Informação Ágio Aquisição Controladas Licença de Software Outros TOTAL

Amortiz. Nº de Anos

Custo

Amortização Acumulada

5 5 5 5 5 -

69.505 79.241 53.746 43.561 26.228 272.281

42.846 33.254 20.726 25.915 21.477 144.218

Saldo Líquido 2008 2007

26.659 45.987 33.020 17.646 4.751 128.063

-

O cronograma de amortização prevê o seguinte: 2009 2010 2011 2012 2013/2014 TOTAL

38.128 23.712 20.123 10.065 3.015 95.043

Relatório Anual 2008

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais) 15. FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS - CONSOLIDADO Em 31 de dezembro de 2008 os financiamentos captados em moeda estrangeira abrangem os ACC’s no montante de R$ 619,5 milhões e BNDES-FINEM em cesta de moedas no montante de R$ 12,7 milhões, no curto prazo e R$ 13,6 milhões no longo prazo. Os financiamentos tomados pelas controladas no exterior, destinados a capital de giro, são em dólares e/ou nas moedas de cada país, num montante de R$ 264,5 milhões no curto prazo (R$ 113,0 milhões em 2007) e R$ 81,0 milhões no longo prazo (R$ 179,5 milhões em 2007), equivalente a US$ 147,8 milhões (US$ 165,0 milhões 2007). Os financiamentos são garantidos por avais e alienação fiduciária. MODALIDADE

ENCARGOS ANUAIS

2008

2007

NO BRASIL CURTO PRAZO Capital de Giro (ACC’s) Juros 3,5% a 8,6% a.a.(+) Var. Cambial Capital de Giro TJLP (+) 1,4% a 6,25% a.a. Capital de Giro Cesta de Moedas (+) 0,8% a 3,2% a.a. Non Deliverable Forwards (NDF) Variação Cambial Ativo Imobilizado IGPM (+) 1,0% a.a. Capital de Giro CDI (+) 3,8% a.m. Ativo Imobilizado TJLP (+) 1,2% a 2,3% a.a. Outros Juros de 1,1% a 1,6% a.m.

1.815.666 1.049.590 619.497 390.434 12.653 16.884 9.267 832 23

1.439.354 964.588 559.300 381.026 12.306 8.258 3.222 429 47

TJLP (+) 1,5% a 5,0% a.a. IGPM (+) 1,0% a.a. UFIR (+) 1,0 a 4,0% a.a Cesta de Moedas (+) 0,8% a 1,5% a.a. Juros de 5,3% a.a. TJLP (+) 1,2% a 2,3% a.a. Juros de 1,1% a 1,6% a.m.

766.076 615.765 52.004 1.293 13.610 62.935 20.464 5

474.766 399.651 52.624 18.765 3.698 28

NO EXTERIOR CURTO PRAZO Capital de Giro Capital de Giro Capital de Giro

EURIBOR (+) 0,3% a 1,5% a.a. LIBOR (+) 0,7% a 1,7% a.a. Juros 5,02% a 18,0% a.a.

345.550 264.508 68.177 72.767 123.564

292.386 112.899 50.538 37.878 24.483

LONGO PRAZO Capital de Giro Capital de Giro Capital de Giro

LIBOR (+) 0,7% a 0,8% a.a. EURIBOR (+) 0,6% a 0,7% a.a. Juros 5,0% a 10,8% a.a.

81.042 81.042

179.487 46.192 14.277 119.01

1.314.098 847.118

1.077.487 654.253

LONGO PRAZO Capital de Giro Ativo Imobilizado Ativo Imobilizado Capital de Giro Capital de Giro Ativo Imobilizado Outros

TOTAL DE CURTO PRAZO TOTAL DE LONGO PRAZO VENCIMENTOS DOS FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS EXIGÍVEIS A LONGO PRAZO: ANO 2009 2010 2011 2012 2013 2014 em diante TOTAL

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Relatório Anual 2008

2008 345.996 172.676 124.338 92.927 111.180 847.118

2007 325.385 117.378 92.872 63.456 32.053 23.109 654.253


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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais) 16. PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS A Companhia e suas controladas possuem ações judiciais e administrativas de natureza trabalhista, cível e tributária, decorrentes das atividades normais de seus negócios. As respectivas provisões foram constituídas para os processos, cuja possibilidade de perda foi avaliada como provável e/ou possível, tendo por base a estimativa de valor em risco determinada pelos assessores jurídicos da Companhia. A Administração da Companhia prevê que a provisão para contingências constituída é suficiente para cobrir eventuais perdas com os processos judiciais em andamento, conforme abaixo:

a) Tributárias: - IR e Contribuição Social - PIS Semestralidade Lei 07/70 - INSS - SEBRAE - PIS/COFINS s/ Juros Capital Próprio - Outras

(a.1) (a.2) (a.3) (a.4) (a.5) (a.6)

CONTROLADORA 2008 2007 19.909 14.682 119 119 19.495 14.550 295 13

CONSOLIDADO 2008 2007 65.619 103.891 14.151 14.151 1.382 11.731 13.569 39.018 5.395 19.917 14.550 16.600 19.046

b) Trabalhistas

-

-

8.362

9.073

c) Previdência Privada - Benefício de Riscos (Nota 18)

-

10.500

-

-

d) Cíveis e Outras

-

-

51.436

62.581

19.909

14.682

135.917

175.545

TOTAL

a) Contingências Tributárias (a.1) Não houve alterações no andamento destes processos em relação ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007. (a.2) Reversão da provisão sobre processo do PIS Semestralidade Lei nº 07/70 no montante de R$ 10.349, transitado em julgado. (a.3) Reversão da provisão sobre Seguro Acidente de Trabalho (SAT) no montante de R$ 31.651, contra depósito judicial (Nota 09), devido ao transitado em julgado do processo. O saldo se refere à Contribuições devidas à Previdência Social. As discussões judiciais referem-se a encargos previdenciários incidentes sobre a previdência privada, participação nos lucros, salário educação e outros. (a.4) Reversão da provisão no montante de R$ 5.395, contra depósito judicial (Nota 09), devido ao transitado em julgado do processo. a.5) A Companhia está questionando judicialmente a incidência do PIS/COFINS sobre a receita de Juros s/ o Capital Próprio. (a.6) As contingências tributárias denominadas “Outras” referem-se a diversos processos de valores individualmente menos significativos. b) Contingências Trabalhistas A Companhia e suas controladas são acionadas em reclamatórias trabalhistas envolvendo principalmente discussões sobre horas extras, insalubridade, periculosidade, entre outros. Baseado no histórico de pagamentos e na opinião dos assessores jurídicos, a provisão de R$ 8.362 em 31 de dezembro de 2008 (R$ 9.073 em 31 de dezembro de 2007) é julgada suficiente para cobrir prováveis perdas. c) Contingências Cíveis e Outras Correspondem principalmente à processos de natureza cível, incluindo danos morais, estéticos, doenças ocupacionais e indenizações oriundas de acidentes de trabalho. A Administração da Companhia baseada na opinião de seus assessores jurídicos constituiu provisão de R$ 51.436 em 31 de dezembro de 2008 (R$ 62.581 em 31 de dezembro de 2007) que é julgada suficiente para cobrir prováveis perdas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais) 17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social O capital social em 31 de dezembro de 2008 é formado por 617.626.729 ações ordinárias escriturais nominativas, sem valor nominal, todas com direito a voto. b) Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio O Estatuto Social prevê a distribuição de, no mínimo, 25% do Lucro Líquido ajustado, porém a Companhia propõe o seguinte:

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ( -) Reserva Legal BASE DE CÁLCULO DOS DIVIDENDOS Dividendos do 1º Semestre (R$ 0,163/ação em 2008 e R$ 0,196/ação em 2007) Juros s/ Capital Próprio do 1º Semestre (R$ 0,077/ação em 2008 e R$ 0,024/ação em 2007) (IRF R$ 8.392 em 2008 e R$ 2.615 em 2007) Dividendos do 2º Semestre (R$ 0,141/ação em 2008 e R$ 0,129/ação em 2007) Juros s/ Capital Próprio do 2º Semestre (R$ 0,079/ação em 2008 e R$ 0,111/ação em 2007) (IRF R$ 8.610 em 2008 e R$ 12.098 em 2007) Total Dividendos/Juros s/ Capital Próprio do exercício

2008

2.007

560.401 28.020 532.381 100.673

574.984 28.749 546.235 121.055

55.950 87.085

17.439 79.674

57.403 301.111

80.654 298.822

c)Constituição de Reservas - Reserva Legal - constituída no montante de R$ 28.020 equivalente a 5% do Lucro Líquido do Exercício obedecendo o limite de 20% do capital social; - Retenção de Lucros - corresponde ao valor remanescente do Lucro Líquido do Exercício R$ 231.270, mais o saldo de lucros acumulados R$ 970 (decorrente da realização da reserva de reavaliação e reversão de dividendos de exercícios anteriores) que se destinam a reserva para orçamento de capital, face o plano de investimento para 2009. 18. OBRIGAÇÕES COM PLANO DE PREVIDÊNCIA A Companhia e suas controladas oferecem aos seus empregados benefícios pós-emprego de previdência complementar, plano de saúde e gratificação por tempo de serviço sendo que durante os exercícios de 2008 e 2007 contribuíram, respectivamente, com R$ 13.496 e R$ 10.280. Em 31 de dezembro de 2008 foi registrado o valor líquido de R$ 10.500 para cobertura de benefícios futuros. O plano de previdência tem o objetivo de suplementar os benefícios de aposentadoria fornecidos pelo sistema oficial da previdência social. O plano, administrado pela WEG Seguridade Social, contempla os benefícios de renda mensal, suplementação de auxílio-doença, suplementação de aposentadoria por invalidez, benefício de pecúlio por invalidez, pensão por morte, pecúlio por morte, benefício proporcional diferido e autopatrocínio. As formas de contribuição do plano contemplam as contribuições de participantes contribuintes e a contribuição normal mensal, adicional e especial da patrocinadora. 19. PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A controladora e as controladas no Brasil apuram o imposto de renda e a contribuição social pelo lucro real, exceto a controlada WEG Itajaí Equipamentos Elétricos Ltda que apura pela sistemática do lucro presumido. A provisão para imposto de renda foi constituída com alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10%, e da contribuição social com alíquota de 9%, de acordo com a legislação em vigor. Os impostos das empresas no exterior estão constituídos conforme a legislação de cada país.

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Imposto de Renda e Contribuição Social no Resultado: CONTROLADORA 2008 2007 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social e participações Alíquota nominal Imposto de renda e contribuição social calculados a alíquota nominal Ajustes para apuração do imposto de renda e contribuição social efetivos: Resultado da Equivalência Patrimonial em controladas Diferença de alíquotas sobre resultados no exterior Incentivos fiscais Outros efeitos Imposto de Renda e contribuição social no resultado Imposto corrente Imposto diferido

CONSOLIDADO 2008 2007

556.354 34%

574.443 34%

674.188 34%

726.799 34%

(189.160)

(195.311)

(229.224)

(247.112)

190.241 749

194.446 (219)

2.874 (5.341) 22.430 2.967

(19.280) (6.415) 21.177 13.812

1.830

(1.084)

(206.293)

(237.818)

22 1.808

(2.686) 1.602

(221.465) 15.172

(269.046) 31.228

20 - OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS - CONSOLIDADO Em outras receitas/despesas operacionais estão registrados valores referentes variação cambial sobre patrimônio líquido das empresas no exterior em 2007, participação nos resultados, amortização de ágio, provisão de processos tributários e outros, conforme demonstrado abaixo:

OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS - Outras OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS - Participação nos Resultados - Colaboradores - Participação nos Resultados - Controladas no Exterior - Variação Cambial s/ Patrimônio Líquido das Controladas no Exterior - Provisão PIS Semestralidade Lei nº 07/70 - Amortização de Ágio - Incentivos fiscais da Lei Rouanet - Outras TOTAL LÍQUIDO

2008

2007

2.035 12.035

6.551 6.551

(105.017) (80.885) (5.361) 10.349 (9.457) (2.652) (17.011)

(176.212) (81.632) (5.002) (62.386) (315) (6.103) (3.441) (17.333)

(92.982)

(169.661)

Os valores dos ganhos e perdas de capital, decorrentes da variação cambial sobre os investimentos nas controladas no exterior, no montante de R$ 89.829 em 31 de dezembro de 2008 estão reconhecidos no Patrimônio Líquido.

21 - COBERTURA DE SEGUROS A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de dezembro de 2008, a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composta por R$ 50.000 para danos materiais, R$ 25.000 para lucros cessantes e R$ 10.000 para responsabilidade civil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2008 (Valores em Milhares de Reais) 22 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS Em atendimento à Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 14, e à Instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia e suas controladas efetuaram avaliação de seus instrumentos financeiros, inclusive os derivativos, registrados nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008, apresentando os seguintes valores contábeis e de mercado: DESCRIÇÃO

Disponibilidades Aplicações Financeiras: - Em Moeda Nacional - Em Moeda Estrangeira Financiamentos e Empréstimos: - Em Moeda Nacional - Em Moeda Estrangeira - Instrumento de Derivativos (NDF)

CONSOLIDADO VALOR CONTÁBIL VALOR DE MERCADO 2008 2007 2008 2007 71.198

108.900

71.198

108.900

1.579.415 198.865

1.835.572 230.500

1.579.415 198.865

1.835.572 230.500

1.153.023 991.309 16.884

848.984 882.756 -

1.153.023 991.309 16.884

848.984 882.756 -

Os instrumentos financeiros caracterizam-se conforme descrição a seguir: a) Disponibilidades Estão apresentadas ao seu valor de mercado, que equivale ao seu valor contábil. b) Aplicações Financeiras (Nota 04) São classificadas como destinadas à negociação. O valor de mercado está refletido nos valores registrados nos balanços patrimoniais. c) Financiamentos e Empréstimos (Nota 15) O principal propósito desse instrumento financeiro é gerar recursos para financiar os programas de expansão da Companhia e eventualmente suprir as necessidades de seus fluxos de caixa no curto prazo. - Empréstimos e financiamentos em moeda nacional - são classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo e estão contabilizados pelos seus valores atualizados de acordo com as taxas contratadas. Os valores de mercado destes empréstimos são equivalentes aos seus valores contábeis, por se tratarem de instrumentos financeiros com características exclusivas oriundas de fontes de financiamento específicas. - Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira - são financiamentos contratados para sustentar o capital de giro das operações comerciais no Brasil e nas controladas no exterior e estão atualizadas de acordo com as taxas contratadas. - Instrumentos financeiros derivativos – as operações com derivativos têm por objetivo a proteção contra variações cambiais nas captações realizadas em moeda estrangeira, sem nenhum caráter especulativo. Os valores justos são calculados projetando os fluxos futuros das operações (ativo e passivo) utilizando as curvas da BM&F e trazendo esses fluxos a valor presente utilizando a taxa DI futura da BM&F. Os fatores de risco dos instrumentos financeiros basicamente estão relacionados com: (i) Riscos Financeiros Riscos de Moeda Estrangeira Para atenuar riscos cambiais a empresa exporta em diversas moedas e, além disso, monitora a exposição financeira, procurando equilibrar os seus ativos e passivos financeiros dentro de limites estabelecidos pela Administração. Conforme definido pelo Conselho de Administração da Companhia, a proteção do fluxo de caixa de curto prazo deve ser limitada ao equivalente a 3 meses de receitas em moedas estrangeiras, que corresponde a US$ 180,0 milhões. Ao final de 2008 a exposição financeira líquida apresentava US$ 105,0 milhões, portanto, abaixo desse limite. A Companhia efetuou exportações no montante de US$ 675,7 milhões em 2008, representando hedge natural (US$ 593,9 milhões em 2007). Riscos de Encargos da Dívida Este risco é oriundo da possibilidade das controladas virem a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros ou outros indexadores de dívida, que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado, ou diminuam a receita financeira relativas às aplicações financeiras das controladas. A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas. Instrumentos Financeiros Derivativos A Companhia não tem por política operar rotineiramente com derivativos. Durante o exercício de 2008, tendo em vista a momentânea insuficiência de crédito no mercado, a mesma e suas controladas efetuaram operações com derivativos do tipo NDF “Non Deliverable Forwards”, com o objetivo de mitigar ou de eliminar riscos inerentes às suas operações. A Administração da Companhia e das suas controladas mantém monitoramento permanente sobre os instrumentos financeiros derivativos contratados por meio dos seus controles internos. “O quadro demonstrativo de análise de sensibilidade deve ser lido em conjunto com os demais ativos e passivos financeiros expressos em moeda estrangeira existentes em 31 de dezembro de 2008, pois o efeito das deteriorações estimadas das taxas de câmbio sobre as NDFs abaixo apresentadas serão compensadas, se efetivadas, no todo ou em parte, com as desvalorizações sobre todos ativos e passivos. Na preparação do quadro abaixo, a Administração definiu que, para o cenário provável devem ser consideradas as taxas

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cambiais utilizadas para a marcação a mercado dos instrumentos financeiros, válidas em 31 de dezembro de 2008. Estas taxas representam a melhor estimativa para o comportamento futuro dos preços destes e representam o valor pelo qual as posições poderiam ser liquidadas no seu vencimento.” O quadro abaixo apresenta os efeitos “caixa e despesa” dos resultados dos instrumentos financeiros em cada um dos cenários. Os dados relativos aos cenários “possível” e “remoto”, por se referirem a informações prospectivas, não derivadas de informações contábeis históricas, não foram revisadas pelos auditores independentes. Quadro da Análise de Sensibilidade (NDF) Valor de Mercado em 31/12/08 Risco Valor Nocional Cotação Média Valor Alta do US$ Alta do EUR

US$ 40,0 milhões EUR 7,7 milhões

Cenário Possível (25%) Cotação Média

Cenário Remoto (50%)

Valor

Cotação Média

Valor

US$ 2,3844

(13.418)

R$ 98.145,45

(37.359) US$ 98.145,45

(61.203)

EUR 3,3067

(3.466)

R$ 98.145,45

(5.209) EUR 98.145,45

(7.274)

Efetuamos o registro contábil com base em seu preço de mercado em 31 de dezembro de 2008 pelo regime de competência. Essas operações tiveram impacto negativo liquido de R$ 16.884 as quais foram reconhecidas como despesa financeira. (ii) Riscos Operacionais Risco de Crédito Advém da possibilidade das controladas da Companhia não receberem valores decorrentes de operações de vendas ou de créditos detidos junto à instituições financeiras gerados por aplicações financeiras. Para atenuar esse risco, as controladas da Companhia adotam como prática a análise da situação patrimonial e financeira de seus clientes, estabelecem um limite de crédito e acompanham permanentemente o seu saldo devedor. Com relação às aplicações financeiras, a Companhia e suas controladas somente realizam aplicações em instituições com baixo risco de crédito. Além disso, cada instituição possui um limite máximo de saldo de aplicação, determinado pela Administração. 23 - SUBVENÇÕES E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAL A Companhia, através de suas controladas, obteve as seguintes subvenções: Redução Tributária A controlada WEG Amazônia S.A. obteve incentivo fiscal do crédito estímulo do ICMS de 90,25%, sendo seu valor reconhecido em reserva de incentivos fiscais no Patrimônio Líquido daquela controlada no montante de R$ 200 em 2008. Contribuição Pecuniária As controladas WEG Automação S.A. e WEG Equipamentos Elétricos S.A., obtiveram durante o exercício de 2008 concessão de subvenção econômica pela FINEP para execução de projeto de pesquisa e desenvolvimento de produtos inovadores no montante de R$ 1.397. Esse montante foi registrado no passivo e realizado para resultado na medida em que as despesas foram incorridas. Em 31 de dezembro de 2008 permanece no passivo o saldo de R$ 196. PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A Notícia S.A. - de Joinville/SC

Valor Econômico - de São Paulo/SP

Diário Oficial do Estado de Santa Catarina

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Décio da Silva - Presidente Gerd Edgar Baumer - Vice-Presidente Ana Teresa do Amaral Meirelles Martin Werninghaus Miriam Voigt Schwartz Moacyr Rogério Sens Nildemar Secches

DIRETORIA Harry Schmelzer Junior - Diretor Presidente Sérgio Luis Silva Schwartz - Diretor Vice-Presidente e Diretor da Área Internacional Alidor Lueders - Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Jaime Richter - Diretor de Marketing Roberto Bauer - Diretor - Energia Umberto Gobbato - Diretor- Automação Siegfried Kreutzfeld - Diretor - Motores

CONSELHO FISCAL Eunildo Lázaro Rebelo Ilário Bruch Ivan Farias de Castro

CONTADOR Wilson José Watzko TC-CRC/SC 16555/O-4 CPF 352.366.129-34

As demonstrações completas foram auditadas pela Ernst & Young Auditores Independentes S/S não contendo ressalvas, estando disponíveis na sede da Companhia.

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Parecer dos auditores independentes Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da WEG S/A Jaraguá do Sul - SC 1. Examinamos o balanço patrimonial (controladora e consolidado) da WEG S/A em 31 de dezembro de 2008, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa, e do valor adicionado correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras de certas controladas e coligadas, cujos investimentos representavam R$519.867 mil em 31 de dezembro de 2008 e geraram resultados de equivalência de R$42.944 mil durante o exercício findo naquela data, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram relatório de revisão, sem ressalvas. Nossa opinião, no que diz respeito ao valor destes investimentos e do resultado de equivalência patrimonial por eles gerados, está baseada nos relatórios de revisão daqueles outros auditores. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, baseados em nossos exames, bem como, nos relatórios de revisão de outros auditores independentes conforme mencionado no parágrafo 1, as demonstrações financeiras acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da WEG S/A em 31 de dezembro de 2008, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa, e os valores adicionados nas operações referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. As demonstrações financeiras (controladora e consolidado) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, compreendendo o balanço patrimonial, as demonstrações do resultado do exercício, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, além das informações suplementares compreendendo as demonstrações do fluxo de caixa, foram auditadas por outros auditores independentes, os quais emitiram parecer sem ressalva, datado de 4 de fevereiro de 2008. Conforme mencionado na nota explicativa 2(ii), as práticas contábeis adotadas no Brasil foram alteradas a partir de 1º. de janeiro de 2008. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 2008, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007 e, como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios. 5. As demonstrações do valor adicionado, correspondente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, preparada em conexão com as demonstrações financeiras do exercício de 2008, foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo 2 e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 4, tomadas em conjunto. Blumenau, 2 de fevereiro de 2009. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2-SP 015.199/O-6 F-SC Marcos Antonio Quintanilha Contador CRC-1-SP 132.776/O-3-T-SC Parecer do conselho fiscal O Conselho Fiscal da WEG S.A., no desempenho de suas funções legais, tendo examinado o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras do Exercício Social encerrado em 31/12/2008, e as propostas dos órgãos da Administração para a destinação do Lucro Líquido, com base nos exames efetuados e considerando os esclarecimentos prestados pela Administração da Companhia, pelo representante da auditoria externa, ainda, com base no parecer dos auditores independentes, ERNST & YOUNG - Auditores Independentes, sem ressalvas, datado de 02/02/2009, opina que os referidos documentos estão em condições de serem examinados e votados pela Assembléia Geral Ordinária. Jaraguá do Sul (SC), 16 de fevereiro de 2009. Ilário Bruch

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Eunildo Lázaro Rebelo

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Ivan Farias de Castro


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Balanço social de 2008 e 2007 - Consolidado Brasil (Valores expressos em milhares de reais, exceto indicadores do corpo funcional) 1- Base de Cálculo 1.1 - Receita Operacional Bruta 1.2 - Receita Operacional Líquida 1.3 - Resultado Operacional Líquido 1.4 - Folha de Pagamento c/Encargos 2 - Indicadores laboriais 2.1 - Alimentação 2.2 - Encargos Sociais Compulsórios 2.3 - Participação no Resultado 2.4 - Previdência Privada 2.5 - Assistência Médica e Odontológica 2.6 - Educação 2.7 - Outros Benefícios TOTAL 3 - Indicadores sociais 3.1 - Impostos 3.2 - Contribuições para a Sociedade 3.2.1 - Educação e Cultura 3.2.2 - Esporte e Lazer 3.2.3 - Entidades Assist.e Filantrópicas TOTAL 4 - Indicadores ambientais Investimentos em Meio Ambiente Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa: 5 - Indicadores do corpo funcional 5.1 - Nº de empregados final do período 5.2 - N° admissões no período 5.3 - N° demissões no período 5.4 - Nº de mulheres no final do período 5.5 - % de cargos de chefia ocupados por mulheres 5.6 - Nº de empregados(as) terceirizados(as) 5.7 - Nº de estagiários(as) 5.8 - Nº de empregados(as) acima de 45 anos 5.9 - Nº de negros(as) que trabalham na empresa 5.10 - % de cargos de chefia ocupados por negros(as) 6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial Número total de acidentes de trabalho Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

2008

% sobre Folha

28.267 260.724 95.915 13.625 13.438 10.307 11.553 433.829

4,47 41,27 15,18 2,16 2,13 1,63 1,83 68,67

2008

% sobre Folha

629.617 8.255 3.174 236 4.845 637.872

99,66 1,31 0,50 0,04 0,77 100,96

2008

% sobre Folha

20.115

3,18

17.820 196.845 94.614 10.280 11.934 7.660 9.779 348.932

3,67 40,54 19,49 2,12 2,46 1,58 2,01 71,87

2007

% sobre Folha

562.376 9.454 5.775 232 3.447 571.830

115,83 1,95 1,19 0,05 0,71 117,78

2007

% sobre Folha

6.731

1,39

( ) cumpre de 51 a 75% ( X ) cumpre de 76 a 100% 2007 17.549 5.066 1.766 3.279 11 968 147 1.577 1.879 8

2008

METAS 2009

1.116 ( ) direção e ( X ) todos(as) ( ) direção gerências empregados(as) ( ) direção e ( ) todos(as) ( X ) todos(as) gerências empregados(as) + Cipa

( ) direção e ( X ) todos(as) ( ) direção gerências empregados(as) ( ) direção e ( ) todos(as) ( X ) todos(as) gerências empregados(as) + Cipa

( ) não se envolve

A participação dos lucros ou resultados contempla:

( ) direção

Distribuição do valor adicionado:

% sobre Folha

2007 4.550.645 3.749.177 726.950 485.508 % sobre Res. Oper. Liq. 2,45 27,08 13,02 1,41 1,64 1,05 1,35 48,00 % sobre Res. Oper. Liq. 77,36 1,30 0,79 0,03 0,47 78,66 % sobre Res. Oper. Liq. 0,93

2008 19.504 4.541 2.586 3.797 10 1.059 122 1.772 2.261 10

( ) direção

Valor adicionado total a distribuir:

2007

( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50% ( X ) cumpre de 76 a 100% ( ) cumpre de 0 a 50%

A previdência privada contempla:

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

2008 5.471.192 4.502.041 670.370 631.786 % sobre Res. Oper. Liq. 4,22 38,89 14,31 2,03 2,00 1,54 1,72 64,71 % sobre Res. Oper. Liq. 93,92 1,23 0,47 0,04 0,72 95,15 % sobre Res. Oper. Liq. 3,00

( X ) segue as normas da OIT

( ) incentiva e segue a OIT

( ) direção e ( X ) todos(as) gerências empregados(as) ( ) direção e ( X ) todos(as) gerências empregados(as)

( ) não se envolverá

( X ) seguirá as ( ) incentivará e normas da OIT seguirá a OIT ( ) direção e ( X ) todos(as) gerências empregados(as) ( ) direção e ( X ) todos(as) gerências empregados(as)

( ) direção ( ) direção

( ) não são considerados

( ) são sugeridos

( X ) são exigidos

( ) não serão considerados

( ) serão sugeridos

( X ) serão exigidos

( ) não se envolve

( X ) apóia

( ) organiza e incentiva

( ) não se envolverá

( X ) apoiará

( ) organizará e incentivará

Em 2008: 30% colaboradores(as) 22% acionistas

R$ 2.536.183 28% governo 20% terceiros

Em 2007: 32% governo 27% acionistas

R$ 2.100.096

30% colaboradores(as) 11% terceiros

Relatório Anual 2008

31


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