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PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL - SEDES
MAPA DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL DE PALMAS - TO
Fascículo 7 – Saúde
Palmas - TO 2017 3
S447m SEDES, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - SEDES. Mapa diagnóstico socioterritorial de Palmas – TO: Saúde. Fascículo 7. Relatório. Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – SEDES. Palmas / TO, 2017. 140f.
1. Assistência Social. 2. Desenvolvimento Social. 3. Vigilância Socioassistencial. 4. Saúde.
CDU - 364
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Prefeito Municipal: Carlos Enrique Franco Amastha Vice-Prefeita: Cinthia Alves Caetano Ribeiro
Secretário Municipal de Desenvolvimento Social: José Geraldo de Melo Oliveira Secretária Executiva: Virgínia de Moura Fragoso Secretário Executivo: Edison Fernandes de Deus
Equipe Executora Coordenação Elaine Toricelli Cleto Janaína Alexandra Capistrano da Costa Marcelo de Souza Cleto Whisllay Maciel Bastos
Pesquisador I Cristiane Roque de Almeida Hareli Fernanda Garcia Cecchin Lorenna Castro Wanderley Soraya Helena de Araújo Medes Marivalda Ferreira Guimarães Walério de Andrade Menezes
Pesquisador II Ana Cleia Ferreira Rosa Antonio Filho de Oliveira Samyla Rocha Dourado Mesiara Costa
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LLista de Quadros Tabela 1 - Estabelecimentos de saúde cadastrados no CNES. Palmas, 2017. ........................................................................................................................... 26 Tabela 2 – Média Mensal de Procedimentos realizados pelo SUS em Palmas, 2017. .................................................................................................... 30 Tabela 3 - Estabelecimentos de Saúde credenciados e Oferta mensal. Palmas, 2017. .................................................................................................... 34 Tabela 4 - Doses de vacina aplicadas pelo SUS, por faixa etária. Palmas, 2017. .................................................................................................................. 41 Tabela 5 - População residente e distribuição proporcional. Brasil e Grandes Regiões, 1980, 1990, 2000, 2010, 2016........................................... 44 Tabela 6 - População residente em Palmas, por faixa etária e territórios segundo E-SUS, 2017....................................................................................... 45 Tabela 7 - Taxa Bruta de Natalidade. Brasil e regiões, 1995, 2005, 2015 . 47 Tabela 8 - Mortalidade específica por idade. Brasil e Regiões, 2017. ........ 57 Tabela 9 - Mortalidade proporcional por idade em menores de 1 ano. Brasil e grandes regiões, 2015. ....................................................................... 58 Tabela 10 - Taxa Bruta de Mortalidade. Brasil e regiões, 2005 e 2015 ...... 60 Tabela 11 - Taxa de Mortalidade Infantil. Brasil e regiões, 1996, 2005 e 2015 ................................................................................................................... 61 Tabela 12 - Razão de Mortalidade Materna. Brasil e regiões, 1996, 2005 e 2015 ................................................................................................................... 63 Tabela 13 - Estabelecimentos de Saúde por Região e UF. Brasil, Ago/17. ............ 87 Tabela 14 – Tipos de Estabelecimentos de Saúde cadastrados no CNES. ............ 88 Tabela 15 - Evolução histórica dos estabelecimentos de saúde em Palmas/TO, Ago/2010-17. ............................................................................... 92 Tabela 16 - Estabelecimentos de saúde vinculados com ensino/pesquisa. .......... 93 Tabela 17 - Estabelecimentos de saúde por Esfera Jurídica. ...................... 94 Tabela 18 - Estabelecimentos de saúde por Natureza Jurídica. .................. 95 Tabela 19 - Estabelecimentos de saúde por tipo de gestão. ........................ 95 Tabela 20 - Estabelecimentos de Saúde de Média Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, sob gestão Estadual e Municipal. ....................96 Tabela 21 - Estabelecimentos de saúde de Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, sob gestão Estadual e Municipal. ............................................ 97 Tabela 22 - Classificação dos serviços ofertados nos estabelecimentos de saúde. ................................................................................................................99 Tabela 23 - Classificação dos serviços ofertados nos estabelecimentos de saúde. (Cont.) ................................................................................................. 100 Tabela 24 - Classificação dos serviços ofertados nos estabelecimentos de saúde. (Cont.) .................................................................................................. 101 Tabela 25 - Classificação dos serviços ofertados nos estabelecimentos de saúde. (Cont.) ................................................................................................. 102 6
Tabela 26 - Consultórios médicos e odontológicos em unidade de urgência. ..........................................................................................................103 Tabela 27 - Consultórios em estabelecimentos por esfera jurídica. .........103 Tabela 28 - Equipamentos existentes, em uso e disponíveis no SUS. ..... 104 Tabela 29 - Disponibilidade de Equipamentos selecionados .................... 104 Tabela 30 - Distribuição dos equipamentos por tipo de Estabelecimento. ......................................................................................................................... 105 Tabela 31 - Grupo de equipamentos existentes, segundo disponibilidade para o SUS. ...................................................................................................... 106 Tabela 32 - Equipamentos de audiologia existentes e disponíveis no SUS. Palmas/TO. ..................................................................................................... 106 Tabela 33 - Equipamentos de diagnóstico por imagem. Palmas/TO. ...... 107 Tabela 34 - Equipamentos de Infraestrutura. Palmas/TO. ....................... 107 Tabela 35 - Equipamentos de odontologia existentes e disponíveis no SUS. Palmas/TO. ..................................................................................................... 108 Tabela 36 - Equipamentos para Manutenção da Vida. .............................. 108 Tabela 37 - Equipamentos por Métodos Gráficos. ..................................... 108 Tabela 38 - Equipamentos por Métodos Ópticos. ...................................... 109 Tabela 39 - Outros equipamentos. .............................................................. 109 Tabela 40 - Leitos cadastrados no CNES. ..................................................... 111 Tabela 41 - Nº de Leitos disponíveis em unidades de Ensino/Pesquisa. ... 111 Tabela 42 - Nº de Leitos disponíveis segundo Natureza Jurídica da instituição. ....................................................................................................... 112 Tabela 43 - Nº de Leitos disponíveis por tipo de estabelecimento. .......... 112 Tabela 44 - Nº de Leitos disponíveis no CNES, por tipo de Gestão. ......... 112 Tabela 45 - Nº de Leitos disponíveis no CNES, por Especialidades. ......... 113 Tabela 46 - Nº de Leitos Cirúrgicos com especialidade detalhada. .......... 114 Tabela 47 - Nº de Leitos Clínicos, Obstétricos e Pediátricos com especialidade detalhada. ................................................................................ 115 Tabela 48 - Nº de Leitos de especialidades exclusivas no SUS. ................ 115 Tabela 49 - Evolução histórica do total de leitos cadastrados no CNES entre 2010-7. ................................................................................................... 116 Tabela 50- Evolução histórica do total de leitos SUS cadastrados no CNES, entre 2010-7. ................................................................................................... 116 Tabela 51 - Leitos de atenção ao parto. ........................................................ 117 Tabela 52 - População por Região/UF, nº de médicos e razão/1.000 habitantes – Brasil, Ago, 2017....................................................................... 118 Tabela 53 - Médicos segundo Especialidade. Palmas, TO .......................... 119 Tabela 54 - Ocupações de Nível Superior relacionadas à saúde. Palmas/TO. .......................................................................................................................... 121 Tabela 55 - Procedimentos por Subgrupos. Hospital e Mat. D. Regina. Palmas, TO.......................................................................................................122 7
Tabela 56 - Procedimentos por Forma de Organização. Hospital e Mat. D. Regina. Palmas, TO .........................................................................................122 Tabela 57 - Procedimentos segundo Forma de Organização. Hospital Geral de Palmas, TO. ...................................................................................... 123 Tabela 58 - Procedimentos por Subgrupos. Hospital Geral de Palmas, TO. ......................................................................................................................... 126 Tabela 59 - Procedimentos por Subgrupo. Hospital Infantil de Palmas/TO. .......................................................................................................................... 127
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Lista de Ilustrações Gráfico 1 - Crescimento percentual populacional nos períodos selecionados nas Capitais brasileiras. ........................................................... 22 Gráfico 2 - Consultas Médicas em Atenção Básica no SUS em Palmas, 2017. .................................................................................................................. 30 Gráfico 3 - Consultas médicas especializadas, por mês. Palmas/TO. ........ 32 Gráfico 4 - Distribuição percentual das vacinas aplicadas pelo SUS. Palmas, 2017. .................................................................................................... 40 Gráfico 5 - Doses aplicadas de BCG em crianças menores de 1 mês. Palmas, 2017. .................................................................................................... 49 Gráfico 6 - Doses aplicadas contra Hepatite B em crianças menores de 1 mês. Palmas, 2017............................................................................................ 50 Gráfico 7- Doses aplicadas contra Poliomielite em crianças menores de 1 ano. Palmas, 2017. ........................................................................................... 53 Gráfico 8 - Doses aplicadas contra Febre Amarela em menores de 1 ano. Palmas, 2017. .................................................................................................... 55 Gráfico 9 - Cobertura da Saúde e famílias cadastradas no Programa Bolsa Família. Palmas, 2010-7 ................................................................................. 56 Gráfico 10 - Taxa de Mortalidade Infantil. Brasil e regiões, 1996-2015 ... 62 Gráfico 11 – Nº de pessoas cadastradas no CADÚNICO, por Território de Saúde. Palmas, TO, 2016 ................................................................................. 65 Gráfico 12 - Percentual de pessoas no CADÚNICO por Território de Saúde. Palmas, TO, 2016 .............................................................................................66 Gráfico 13 - Distribuição das famílias segundo renda per capita mensal. Palmas/TO, 2016. ............................................................................................. 67 Gráfico 14 - Distribuição das famílias do PBF segundo renda per capita mensal. Palmas/TO, 2016. .............................................................................. 68 Gráfico 15 - Nº e Percentual de famílias por Território de Saúde. Palmas/TO, 2016 ............................................................................................... 71 Gráfico 16 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, por Território de Saúde. Palmas/TO, 2016. ............................................................................ 72 Gráfico 17 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Apinajé. Palmas/TO, 2016. ....................................................................... 72 Gráfico 18 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Javaé. Palmas/TO, 2016. .......................................................................... 73 Gráfico 19 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Canela. Palmas/TO, 2016. ........................................................................ 73 Gráfico 20 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Karajá. Palmas/TO, 2016. ........................................................................ 73 Gráfico 21 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Krahô. Palmas/TO, 2016. ......................................................................... 74 9
Gráfico 22 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Pankararú. Palmas/TO, 2016. .................................................................. 74 Gráfico 23 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Xambioá. Palmas/TO, 2016. ..................................................................... 74 Gráfico 24 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Xerente. Palmas/TO, 2016. ....................................................................... 75 Gráfico 25 - Leitos por mil habitantes nas capitais brasileiras. Brasil, 2016. ................................................................................................................. 110 Gráfico 26 - Crescimento populacional e razão médico/1.000 habitantes – Palmas, TO, 2007-17 ...................................................................................... 119
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Sumário 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 13 2. A DETERMINAÇÃO SOCIAL DA SAÚDE ................................................... 16 3. O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) ....................................................... 18 4. O MUNICÍPIO DE PALMAS ........................................................................21 5. GESTÃO MUNICIPAL DO SUS: CONSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ....... 24 5.1.
ESTABELECIMENTOS E SERVIÇOS ................................................... 26
5.1.1.
Estabelecimentos Próprios .......................................................... 26
5.1.2.
Estabelecimentos Credenciados .................................................. 28
5.1.3.
Serviços Ofertados ........................................................................ 29
5.1.4.
Atendimento Médico Especializado ............................................ 32
5.1.5.
Doses de vacina aplicadas ............................................................ 38
6. INDICADORES DE SAÚDE ......................................................................... 42 6.1.
População Total ................................................................................... 43
6.2. População residente em Palmas cadastrada no E-SUS ................... 44 6.3. Taxa Bruta de Natalidade ................................................................... 47 6.4. Razão de dependência ........................................................................ 48 6.5. Cobertura vacinal contra Tuberculose .............................................. 48 6.6. Cobertura vacinal contra Hepatite B ................................................. 49 6.7. Cobertura vacinal contra Paralisia Infantil .......................................51 6.8. Cobertura vacinal contra Febre Amarela .......................................... 53 6.9. Cobertura da Saúde no Programa Bolsa Família.............................. 55 6.10.
Mortalidade Proporcional por idade .............................................. 57
6.11. Mortalidade proporcional por idade em menores de 1 ano de idade. 58 6.12.
Taxa Bruta de Mortalidade.............................................................. 59
6.13.
Taxa de Mortalidade Infantil .......................................................... 60
6.14.
Razão de Mortalidade Materna....................................................... 62
7. SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL .................................................. 64 7.1.
Centralidade do Cadastro Único para Programas Sociais ............... 64
7.2. Dados demográficos do CADÚNICO ................................................... 65 7.3.
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA .............................................................66
7.4. ACOMPANHAMENTO DA CONDICIONALIDADES DA SAÚDE.......... 68 8. GESTÃO REGIONAL DO SUS ..................................................................... 76 11
8.1.
Características Demográficas ............................................................ 77
8.2. Analfabetismo...................................................................................... 81 8.3. Medida da Desigualdade - Índice de Gini ....................................... 82 8.4. Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde - CNES ........... 84 8.5. Estabelecimentos de Saúde ................................................................ 85 8.5.1.
Tipos de Estabelecimentos de Saúde de Palmas, TO. ............... 88
8.5.2. Estabelecimentos de Saúde vinculados ao Ensino/Pesquisa .... 93 8.5.3.
Estabelecimentos de Saúde por esfera e natureza jurídica ...... 94
8.5.4. Estabelecimentos de Saúde por tipo de gestão .......................... 95 8.5.5. Estabelecimentos de Saúde segundo nível de complexidade tecnológica .................................................................................................96 8.6. Recursos Físicos de Urgência ............................................................103 8.7. Equipamentos .....................................................................................103 8.9. Leitos Disponíveis .............................................................................. 110 8.10.
Carteira e Oferta de Serviços .......................................................... 117
8.10.1.
Demografia médica no Brasil, Região Norte e UF´s .............. 117
8.10.2.
Demografia médica em Palmas/TO ........................................ 118
8.11.
Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos .............122
8.12.
Hospital Geral de Palmas ............................................................... 123
8.13.
Hospital Infantil de Palmas ........................................................... 127
9. ESPACIALIZAÇÃO DAS UNIDADES ASSISTENCIAIS ............................ 129 Anexos .................................................................................................................. 1 Relação de Estabelecimentos de Saúde cadastrados no CNES. Palmas/TO, Ago/2017. ......................................................................................................... 2
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1. INTRODUÇÃO A produção deste relatório se insere na perspectiva de explorar o tema das vulnerabilidades que incidem e afetam a vida dos palmenses, de maneira a torná-la mais visível e concreta para toda a sociedade, possibilitando o desenvolvimento de inciativas e soluções que visem inibir ou minimizar as injustiças e os efeitos negativos de mais esta carga que incide forma desigual, tendo maior peso imposto sobre os mais desfavorecidos. Pretende também ser um documento de referência para debates e reflexões no campo social e da saúde coletiva sobre esta temática e de algum modo influenciar as agendas daqueles que tem o poder e dever de tomar decisão sobre os rumos da sociedade. Consideramos este ponto particularmente relevante na medida em que a mercantilização avança no campo da saúde e se impõe com grande força e é capaz de capturar indivíduos, bem como, sistemas de saúde, em especial aqueles fragilizados pela crise política e econômica, com raízes na crise moral em que atravessa o país. Sem esgotar outras motivações, a elaboração deste relatório busca também atender de maneira objetiva e documental o cumprimento de exigência de determinação expressa por órgão de controle. O “Mapa Diagnóstico Socioterritorial de Palmas-TO”, ou apenas MAPA, como foi designado no percurso da investigação, é possivelmente a primeira investigação construída a partir de demanda conjunta das secretarias municipais responsáveis pela execução das políticas sociais e teve como objetivos: I - Identificar as áreas de maior vulnerabilidade social do município; II - Mapear os equipamentos e serviços públicos existentes, bem como a oferta e a demanda por serviços socioassistenciais em cada região do
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município, visando à identificação de territórios prioritários para a atuação da política de assistência social e de saúde; III - Identificar e territorializar as incidências de pessoas em situação de risco e violação de direitos; IV - Levantar o déficit habitacional do município e o atendimento da demanda com programas habitacionais; V - Caracterizar as ações de promoção e prevenção à saúde; VI - Cartografar a desigualdade socioeconômica e sociocultural no Município; VII - Desenvolver instrumentos de diagnóstico, monitoramento e integração da relação entre ações e serviços de seguridade e proteção social e os territórios de sociossanitários. A solicitação das secretarias apontava que a investigação das situações de risco e vulnerabilidade social identificadas nos territórios de Palmas, estivessem acompanhados da interpretação e análise da realidade socioterritorial e das demandas sociais, e do estabelecimento de relações e avaliações de resultados e de impacto das ações planejadas. O produto apresentado tem caráter técnico-científico, e como previsto, desde sua concepção, apresenta seus resultados em fascículos por eixos temáticos que são: I)
Assistência Social;
II)
Aspectos Econômicos e Demográficos;
III)
Habitação;
IV)
Saúde;
V)
Educação e,
VI)
Participação Social. Este fascículo traz em sua narrativa, os elementos solicitados na
concepção do projeto MAPA para o eixo Saúde que são:
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a) Identificação da carteira de serviços e equipamentos de saúde, hospitais, unidades de atenção primária e demais equipamentos do SUS, bem como sua localização; b) Identificação das características das unidades hospitalares, especialmente no que diz respeito ao número de leitos disponíveis, existência e complexidade de serviços, perfil assistencial, capacidade de produção de serviços, dentre outras; c) Identificação dos principais indicadores de saúde, em especial aqueles ligados à natalidade e mortalidade; d)
Identificação
das
doenças
relacionadas
ao
saneamento
inadequado; e) Identificação as características gerais da saúde da população.
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2. A DETERMINAÇÃO SOCIAL DA SAÚDE A sociologia médica foi definida pela primeira vez em 1894 por Charles McIntire. O pioneirismo na relação entre saúde e sociedade é atribuído também a Rudolf Virchow (1821-1902), patologista alemão, considerado o pai da medicina social, autor da famosa frase “a medicina é uma ciência social e a política não é mais que a medicina em grande escala”. Ramão Carrillo neurobiólogo e neurocirurgião argentino, ministro da saúde do governo de Juan Domingo Perón, acompanhando a linha de raciocínio de Virchow, assinalou a conexão do social com a saúde assim: “diante das enfermidades que geram a miséria, diante da tristeza, da angústia e do infortúnio social dos povos, os micróbios, como causas de doenças, são umas pobres causas”. Muitos como Granda, Breilh, Laurell, Donnagelo e Arouca se valeram do referencial da epidemiologia social, da organização social de saúde e das relações entre saúde e trabalho para estabelecer conexões entre a saúde e a doença fora do âmbito do serviço de saúde. As ideias sobre a saúde, até os anos 70, partiam da premissa de que a medicina estava no mesmo nível e os demais subsistemas – econômico, político, educacional – e que seria possível transformar a sociedade a partir de qualquer um desses setores. Esse ponto de vista se apoiava na teoria da multicausalidade do processo saúde-doença, segundo a qual se considera que os fatores de risco de adoecer e morrer tem o mesmo valor potencial de agressão ao ser humano. Diversos autores realizaram estudos sobre a reprodução social, o modo de vida, a determinação, as classes sociais e perfil epidemiológico. Esses estudos, realizados por núcleos da medicina social levaram ao surgimento da determinação social de saúde tornando visível a relação entre a estrutura social e saúde e recuperou categorias fundamentais das Ciências Sociais críticas, como o “sistema econômico”, “trabalho” e “classe social”. 16
A base conceitual deste eixo saúde apoia-se na teoria da determinação social, que busca explicar o processo saúde-doença pela forma como a sociedade se organiza e constrói sua vida social e que a organização social apresenta também determinantes políticas, econômicas e sociais que interferem na distribuição de saúde e da doença dentro da sociedade e entre elas1.
Assim sendo, o conceito determinação deve ser compreendido e analisado a partir de formas de organização da sociedade, ou seja, sua estrutura econômica e social na medida em que esta dimensão os subordina as dimensões naturais pertinentes ao ambiente físico e a constituição genética e fisiológicas dos indivíduos2. Ayres e cols., problematizando o conceito de risco assinalaram que a epidemia de AIDS revelou que o risco ou vulnerabilidade não é o resultado de um conjunto de aspectos meramente individuais, mas, aspectos principalmente coletivos e contextuais e dos recursos disponíveis levam a maior ou menor suscetibilidade ao vírus e as doenças. Assim, a construção deste instrumento tornou-se desafiadora ao assumir a pretensão não apenas identificar carteira de serviços e unidades assistenciais, mas de apontar pistas para, em última análise, produzir políticas públicas integradoras, capazes de intervir de maneira eficaz e permanente no modo de vida, nas condições de vida e na saúde das populações.
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BARATA, R. B., Epidemiologia social, Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 18, n. 1, 2005 AKERMAN, M., et. al, Novas Agendas de saúde a partir de seus determinantes 17
3. O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) Em 05 de outubro de 1988, o movimento da Reforma Sanitária Brasileira imprimiu na Constituição Federal o compromisso e a esperança de transformar cada brasileiro em sujeito de direitos tendo na seguridade social a concepção abrangente e integradora destes direitos sociais essenciais à cidadania, que integra saúde, previdência e assistência3. A análise empreendida parte do pressuposto de que as políticas de saúde integram as políticas sociais, do mesmo modo que o sistema de saúde é um dos componentes dos sistemas de proteção social4. O projeto da Reforma Sanitária foi gerado na luta contra o autoritarismo e pela ampliação dos direitos sociais. Supunha a reforma do Estado
na
perspectiva
de
sua
"publicização",
a
retomada
do
desenvolvimento econômico compatível com a distribuição mais justa da renda nacional e a priorização dos investimentos sociais pelas políticas públicas5. Na Constituição Cidadã, a Seção “Saúde” traz quatro artigos, sendo que o mais conhecido sentencia: Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
A Lei Federal Nº 8080, de 19 de setembro de 1990, relata que o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS) e avança ao afirmar que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições 3 4 5
PAIM, Jairnilson Silva. A Constituição Cidadã e os 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). 2013. Pinell P. Análise sociológica das políticas de saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2010 Paim, Jairnilson Silva. A Reforma Sanitária e a municipalização. Saude soc., 1992, vol.1, no.2, p.29-47.
18
indispensáveis ao seu pleno exercício, destacando que o dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. A Lei orgânica do SUS reconhece que os níveis de saúde expressam a organização social e econômica local, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação (...)6. A lei do SUS atribuiu competências comuns e específicas à União, Estados e municípios, com direção única em cada esfera de governo, bem como estabeleceu forte estímulo normativo para a descentralização das ações e serviços de saúde para o ente municipal, processo conhecido como municipalização da saúde. Além das atribuições comuns à União, aos Estados e Municípios, cabe aos últimos as seguintes competências: I. Planejar, organizar, controlar e avaliar os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; II. Participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde - SUS, em articulação com sua direção estadual; III. participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho; IV. executar serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) de vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; d) de saneamento básico; e e) de saúde do trabalhador; V. dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde; VI. colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiental, que tenham repercussão sobre a saúde humana, e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais, federais competentes, para controlá-las;
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Brasil, Lei Nº 8080/90
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VII. formar consórcios administrativos municipais; VIII. gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; IX. colaborar com a União e com os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; X. celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução; XI. controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde; XII. normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.
Entretanto, as insuficiências observadas na maioria dos municípios brasileiros, tornam a efetividade da proposta ainda um desafio a ser alcançado. Em grande parte, as insuficiências de serviços de saúde nos municípios brasileiros podem ser atribuídas a um padrão de baixa escala populacional. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possuía uma população de 206,1 milhões de habitantes (2016) e 5.570 municípios, sendo que, 25% destes com menos de 5.500 habitantes, 50% com menos de 11.600 habitantes, 80% com população de até 30 mil habitantes e em 94,5% dos Municípios brasileiros a população residente era inferior a 100 mil habitantes (Figura 1). Com 279.856 habitantes, Palmas ocupa a 95º posição no ranking das cidades com maior número de habitantes no Brasil. Apenas 0,7% dos municípios brasileiros possui mais de 500 mil habitantes. Ao mesmo tempo que define competências iguais a todos os municípios (metrópoles e pequenos municípios), a Lei reconhece o caráter suplementar do ente estadual e da União, e responsabiliza a Unidade Federada pela execução naquilo que o Município não tiver condições de fazer, do mesmo modo que admite vir a agir a União nas situações em que os Estados e o Distrito Federal não forem capazes de responder. O que se 20
observa, no entanto, é que os estados atuam basicamente como instância fiscalizadora sem a devida coparticipação para superar as insuficiências municipais.
Figura 1 - Municípios brasileiros conforme porte populacional, 2016.
4. O MUNICÍPIO DE PALMAS Entre as capitais do país, Palmas é a que apresenta o maior crescimento populacional percentual desde a sua criação. A cidade foi planejada para absorver 2 milhões de habitantes inicialmente recebeu mais de 100 mil pessoas entre 1992 e 2000, saindo de 35,5 mil para 137,3 mil habitantes, aumento de 277,3% possui atualmente uma população estimada em 286.787 habitantes (IBGE, 2017). Há mais de 15 anos o município continua liderando o ranking
das capitais com maior
crescimento percentual populacional.
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Gráfico 1 - Crescimento percentual populacional nos períodos selecionados nas Capitais brasileiras.
A mais nova capital do país se destaca por apresentar bons índices de desenvolvimento humano e indicadores socioeconômicos igualmente positivos. De acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil, Palmas
registrou
a
maior
taxa
de
crescimento
no
Índice
de
Desenvolvimento Humano (IDH) entre todas as 27 capitais do País no período entre 1991 e 2010. Em 1991, Palmas tinha o pior IDH entre as capitais, com 0,439, atingindo um índice de 0,788 em 2010 e saltando para a 10ª posição no ranking nacional. O processo de ocupação urbana revela a segregação populacional segundo estratos socioeconômicos, evidenciados por enormes vazios urbanos, baixa densidade populacional e ociosidade na infraestrutura instalada em áreas centrais e formação de periferias adensadas a grandes distâncias em relação ao centro municipal. O município de Palmas conta 22
com mais de 35% de sua área territorial urbanizada com baixa consolidação e outros 9% com consolidação média. A qualidade do sistema público de educação e de saúde, bem como a renda per capita acima da média nacional, 12ª entre as capitais em 2010 segundo o IBGE, são alguns dos pontos que, tradicionalmente, associam Palmas à imagem de uma cidade próspera e com desenvolvimento adequado. O sistema de esgotamento sanitário do município está restrito à sede do município e apenas 52% das moradias estão ligadas à rede de coleta e tratamento de esgotos e 98% da população é atendida pelo sistema de rede de água. O município possui alta expectativa de vida de seus cidadãos, baixas taxas de mortalidade infantil e a relação entre médicos e habitantes na cidade estão acima da média do país. A esperança de vida ao nascer cresceu 3,9 anos na última década, passando de 70,7 anos, em 2000, para 74,6 anos, em 2010, acima da observada para o Brasil que é de 73,9 anos. A economia local apresenta baixa condição de competitividade, e a desigualdade urbana se expressa com elevado percentual da população abaixo da linha de pobreza, conforme abordagem em capítulo do Programa Bolsa Família. além de temas como percentual de moradias localizadas em assentamentos informais, a distribuição de renda da população urbana e a mobilidade surgem como fragilidades que precisam ser enfrentadas. Em função do processo de ocupação urbana, Palmas não é um território homogêneo. Em relação a estrutura etária, avaliando o período de 2000 a 2010 houve redução na razão de dependência no município passou de 52,62% para 41,57% e aumento na taxa de envelhecimento, de 1,58% para 2,73%. Em 1991, esses dois indicadores eram, 68,59% e 1,18% respectivamente.
23
5. GESTÃO MUNICIPAL DO SUS: CONSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO Conforme previsão da Lei Orgânica da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) é constituído pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. A mesma lei assegura que, estão incluídas no aparato constituinte do SUS as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde. As ações e serviços de saúde, executadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de forma direta ou mediante participação complementar da iniciativa
privada,
estão
organizadas
de
forma
regionalizada
e
hierarquizada em níveis de complexidade crescente. No entanto, a forma de
organização
dos
sistemas
locais
de
saúde,
historicamente
hierarquizados, fragmentados e medicalizadores, não tem respondido às demandas de saúde da população. Por esta razão, muitas estratégias têm sido implementadas para qualificar a atenção à saúde. É frequente a adoção de categorias de análise dos sistemas que considere os níveis de atenção. Neste tipo de análise, os níveis de atenção expressam arranjos produtivos conformados segundo as densidades tecnológicas singulares, variando desde o nível de menor densidade tecnológica, que se expressa na Atenção Primária à Saúde (APS), ao de densidade tecnológica intermediária configurado em Atenção Secundária à Saúde, até o de maior densidade tecnológica característica na Atenção Terciária à Saúde. Destaca-se que a direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única em cada esfera de governo. No âmbito da União é exercida pelo Ministério da Saúde; nos Estados e do Distrito Federal, pela Secretaria Estadual de Saúde 24
ou órgão equivalente; e no âmbito dos Municípios, pela Secretaria Municipal de Saúde ou órgão equivalente. Em Palmas/TO, dois sistemas de saúde (Estadual e Municipal) coexistem e se interagem no exercício de responder às demandas de saúde da população. O sistema nacional participa com o financiamento de parte das ações, mas não interage ou participa no cotidiano do cuidado à saúde dos palmenses. Os sistemas Estadual e Municipal em consenso, pactuaram de forma expressa na Declaração de Comando Único seus níveis de responsabilidades cabendo ao sistema municipal assumir integralmente a Atenção Primária à Saúde (incluindo a Vigilância em Saúde), a Atenção Secundária à Saúde (incluindo a Atenção Psicossocial, Urgência e Emergência). Coube ao Sistema Estadual ser responsável pela gestão e oferta dos procedimentos de Média e Alta Complexidade realizados na Rede Hospitalar própria, conveniada e/ou contratada, bem como, em Ambulatórios mantidos nas unidades hospitalares e unidades de apoio. Suas unidades são o Hospital Geral de Palmas – Dr. Francisco Aires, Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos, Hospital Infantil – Dr. Hugo Rocha, LACEN, Hemorrede, Pró-Rim, TFD Estadual e CER – Centro Estadual de Reabilitação. Esta decisão atende aos requisitos do Decreto Federal de Nº 7.508/2011, da Resolução da Comissão Intergestora Tripartite - CIT Nº 04/2012 e Resoluções da Comissão Intergestora Bipartite - CIB/TO Nº 159/2012 e Resolução CIB/TO Nº 008/2016, a qual dispõe sobre a Atualização da Descentralização da Gestão de Ações e Serviços de Saúde para o município de Palmas – TO. Neste
sentido,
apresentamos
os
serviços
que
estão
sob
responsabilidade direta da SEMUS incluindo seus principais resultados e desafios. 25
5.1. ESTABELECIMENTOS E SERVIÇOS Neste capítulo serão apresentadas, exclusivamente, as unidades de saúde sob gestão da Prefeitura de Palmas por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) e da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (FESP). O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) foi criado pelo Ministério da Saúde com a missão de permitir o cadastro de todos os estabelecimentos de saúde (públicos, conveniados e privados, seja pessoa física ou jurídica), que realizam qualquer tipo de serviço de atenção à saúde no âmbito do território nacional. A inclusão dos estabelecimentos é de reponsabilidade direta do responsável pelo estabelecimento e das Secretarias Estaduais e Municipais. Estabelecimento se saúde é definido como qualquer espaço físico, edificado ou móvel, privado ou público, em que são realizados ações e serviços de saúde, por pessoa física ou jurídica, e que possua responsável técnico, pessoal e infraestrutura compatível com a sua finalidade. Tem como objetivo propiciar ao gestor público ou privado, de forma simples o conhecimento real de sua rede assistencial, bem como sua capacidade instalada, tornando-se uma ferramenta de apoio para a tomada de decisão e planejamento de ações baseada na visibilidade do mapeamento assistencial de saúde de seu território. 5.1.1. Estabelecimentos Próprios Tabela 1 - Estabelecimentos de saúde cadastrados no CNES. Palmas, 2017. CNES
5504694 6061478 2467968 3738965 6943624
NOME FANTASIA AMBULATORIO MUNICIPAL DE ATENCAO A SAUDE DR EDUARDO MEDRADO CAPS AD CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL ALCOOL E OUTRAS DRO CAPS II CENTRO DE ATENCAO PSICOSOCIAL CEMUV CENTRAL MUNICIPAL DE VACINAS CENTRAL DE REGULACAO SAMU 192 PALMAS
2467860 CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
LOGRADOURO
BAIRRO
804 SUL ALAMEDA 09 LOTE 09
PLANO DIRETOR SUL PLANO DIRETOR SUL PLANO DIRETOR SUL
1302 SUL CJ 01 LOTE 06
CENTRO
1302 SUL CJ 01 LOTE 06
CENTRO
RODOVIA TO 080
PL. DIR. NORTE
303 SUL AV LO 09 APM 10 D 106 SUL AL 04 LT 06
26
CENTRO DE ESPECIALIDADES 2492547 ODONTOLOGICAS
QD 704 SUL ALAMEDA 01 APM 08
5922917 COMPLEXO DE ATENCAO A SAUDE CAS COMPLEXO REGULADOR DE SERVICOS 6404375 DE SAUDE MUNICIPAL CREFISUL CENTRO DE REFERENCIA EM 7759290 FISIOTERAPIA DA REGIAO SUL
RUA TAQUARI QD 44 LT 01 02
PLANO DIRETOR SUL
1302 SUL CJ 01 LOTE 06
TAQUARALTO PLANO DIRETOR SUL
AVENIDA I QD 114 LOTE 1 A
AURENY III
2467909 LABORATORIO DA SEMUS
306 SUL AV LO 05 LT 23
CENTRO
6372082 CENTRO DE SAUDE 108 SUL
108 SUL ALAMEDA 02 LOTE 05
2492490 CSC 1304 SUL
1304 SUL RUA 11 APM 23F E 23G
CENTRO PLANO DIRETOR SUL
2467941 CSC 403 NORTE
403 NORTE ALAMEDA 01 APM 40
PL. DIR. NORTE
6276474 CSC 405 NORTE
405 NORTE AL 01 APM 10
PL. DIR. NORTE
2467895 CSC 406 NORTE
406 NORTE ALAMEDA 03 APM 09
CENTRO
409 NORTE AL 14 APM 08
CENTRO
503 NORTE AV NS 05 APM 19
PL. DIR. NORTE
3258017 CSC 508 NORTE
508 NORTE ALAMEDA 11 APM 49
CENTRO
2492717 CSC 603 NORTE
603 NORTE ALAMEDA 14 LOTE 27
CENTRO
2492504 CSC 712 SUL
712 SUL ALAMEDA 02 APM 11A
9140301 CSC 409 NORTE 2492709 CSC 503 NORTE
2594056 CSC ALBERTINO SANTOS
1004 SUL AL11 AI 09D
CENTRO PLANO DIRETOR SUL PLANO DIRETOR SUL
2468042 CSC ALTO BONITO
RUA 20 APM 09
AURENY IV
2467984 CSC AURENY II
QD 33 LOTES 01 E 02
AURENY II
2467879 CSC BELA VISTA
APM H RUA NC 11 QD 33
CENTRO
3035077 CSC EUGENIO PINHEIRO DA SILVA
RUA NATAL APM NW 01 G
2468093 CSC FRANCISCO JUNIOR
403 SUL AL 01 APM 02
JARDIM AURENY I PLANO DIRETOR SUL
2594161 CSC 806 SUL
806 SUL AL 03 APM 19
2468034 CSC JOSE HERMES RODRIGUES DAMASO RUA11 QD 03 LT 04 7138164 CSC JOSE LUCIO DE CARVALHO
SETOR SUL
LAGO SUL APM 11 LT 03
LAGO SUL
2467976 CSC JOSE LUIZ OTAVIANI
307 NORTE AL 09 APM 12
PL. DIR. NORTE
2468077 CSC LAURIDES LIMA MILHOMEM
RUA 39 APM 21
AURENY III
2492695 CSC LIBERDADE
AURENY II APM 10
AURENY III
7154992 CSC LOIANE MORENO VIEIRA CSC MARIAZINHA RODRIGUES DA 2468123 SILVA
210 SUL AL 07 APM 07
CENTRO
2467933 CSC MORADA DO SOL
RUA MS 02 QD 54 A LOTE 01
TAQUARALTO
2468085 CSC NOVO HORIZONTE
NOVO HORIZONTE
2492725 CSC SANTA BARBARA
APM 07 LT 01 APM 09 ESQUINA DA AV CONTORNO C RUA 15
2492512 CSC SANTA FE
SANTA FE II APM 01
SANTA BARBARA VALE DO SOL AV TAQUA
5165210 CSC SATILO ALVES DE SOUSA
1103 SUL AL 17 APM 13
CENTRO
5314240 CSC TAQUARI
QD T 31 APM 23 E 24
JARDIM TAQUARI
2594064 CSC VALERIA MARTINS PEREIRA
1206 SUL APM 03
CENTRO
2492520 CSC WALTER PEREIRA MORATO
QD 26 LOTE 1
TAQUARUSSU
2468131 CSC WALTERLY WAGNER JOSE RIBEIRO
RUA DONATO PEREIRA DA SILVA AI 32 BURITIRAMA
TO 020 KM 08
ZONA RURAL
2467925 NUCLEO DE ASSISTENCIA HENFIL
404 NORTE AL 19 LT 03
CENTRO
2492768 POLICLINICA 108 SUL
108 SUL ALAMEDA 02 LOTE 05 E 07
CENTRO
2492482 POLICLINICA DA REGIAO NORTE
103 NORTE RUA NO 07 LOTE 12 14
CENTRO
2492563 POLICLINICA DE TAQUARALTO
AVN TAQUARUSSU AREA C QDA 05 1002 SUL AV TEOTONIO SEGURADO 100 CONJ 01
TAQUARALTO
6966950 SAMU USA 01 PALMAS
CENTRO
27
3708373 SAMU USA 02 PALMAS 6968252 SAMU USB 03 PALMAS 6968392 SAMU USB 04 PALMAS 6968996 SAMU USB 05 PALMAS 6969046 SAMU USB 06 PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE 2468018 PALMAS UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO 2755289 NORTE UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO 2492555 SUL 2467852 VIGILANCIA SANITARIA
1002 SUL AV 100 CONJ 01 1002 SUL AV 100 CONJ 01 1002 SUL AV 100 CONJ 01 1002 SUL AV 100 CONJ 01 1002 SUL AV 100 CONJ 01
TEOTONIO SEGURADO TEOTONIO SEGURADO TEOTONIO SEGURADO TEOTONIO SEGURADO TEOTONIO SEGURADO
CENTRO CENTRO CENTRO CENTRO
1302 SUL CJ 01 LOTE 06
CENTRO PLANO DIRETOR SUL
203 NORTE ALAMEDA LO 06 APM 02
PL. DIR. NORTE
RUA PERIMENTRAL 2
AURENY II PLANO DIRETOR SUL
504 SUL AV LO 11 LOTE 08
Fonte: CNES/DATASUS/MS
Dos 474 estabelecimentos de saúde existentes em Palmas, 58 (12,2%) são estabelecimentos da Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com as tipologia e regras do Ministério da Saúde figuram como estabelecimento de saúde as 6 viaturas do SAMU, os complexos reguladores (que são instâncias de decisão acerca de condutas médicas), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a Central de Imunobiológicos (CEMUV) e a própria Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) figuram como estabelecimentos de saúde. 5.1.2. Estabelecimentos Credenciados Além da rede própria de estabelecimentos de saúde, a SEMUS possui 38 serviços credenciados que são: 1. Angio X Exames Diagnósticos 2. Angiomed Rádio Diagnósticos Ltda – Me 3. Arai, Kaminishi & Costa 4. Barros E Marques Ltda 5. BIOLAB Laboratório Clínico Ltda – Me 6. Braun E Silva Ltda – Me 7. C.M.A. Freire Clínica Médica Eireli – Me (Aequilibrium) 8. Calixto & Alencar Ltda – Me 9. Cardiocenter – Centro Cardiológico de Palmas Ltda 10. CDA- Centro Diagnóstico Em Anatomia Patológico E Citopatologia 11. CDT - Centro Diagnóstico Tocantins 12. CEUP – Centro Urológico de Palmas 28
13. Clínica de Gastroenterologia de Palmas Ltda – Ppe 14. Clínica de Olhos Yano Ltda – Me 15. Clínica Diagnósticus Ltda – Me 16. CLINIMAGEM – Clínica de Imagens de Palmas Ltda-Me 17. COOPANEST – Cooperativa Médicos Anestesiologias 18. COT - Clínica Ortopédica Do Tocantins Ltda 19. Ética Laboratório Ltda – Epp 20. Hospital de Urgência de Palmas Ltda / Hospital Oswaldo Cruz 21. HU – Hospital Urológico de Palmas - Cau 22.ICL – Instituto de Angiologia E Cirurgia Vascular E Laser Ltda – Me 23. Instituto de Oftalmologia Do Tocantins Ltda – Me 24. IOP – Instituto Ortopédico de Palmas 25.IUP – Instituto Urológico de Palmas 26. J Ézio N Marques – Me 27. LABEXATO Laboratório de Análises Clínicas 28. LABEXATO Laboratório de Análises Clínicas / Citologia 29. LAPAC – Laboratório de Anatomia Patológica E Citopatologia Ltda – Epp 30.MEDIMAGEM Diagnósticos Médicos Por Imagem Ltda 31. NEUROMED Exames e Diagnósticos Médicos Ltda 32. OFTALMOCLÍNICA Visão Ltda – Me 33. OTOPALMAS Serviços Médicos Sociedade Simples Ltda – Epp 34.RAUSTHER José de Souza & Cia 35. REDE EXEMPLO de Laboratórios Ltda 36. SOARES E REIS 37. TECHCAPITAL Diagnóstico & Equipamentos Médico-Hospitalares Ltda 38.VISION LASER – Centro de Correção Visual Ltda – Me
5.1.3. Serviços Ofertados De modo geral, os serviços (consultas, exames, cirurgias...) ofertados pelo Sistema Único de Saúde em todo o país está estruturado em grupos, subgrupos, forma de organização e procedimentos. Os grupo são: Ações de promoção e prevenção em saúde, Procedimentos com
finalidade
diagnóstica,
Procedimentos
clínicos,
Procedimentos
cirúrgicos, Transplantes de órgãos, tecidos e células, Medicamentos, Órteses, próteses e materiais especiais e Ações complementares da atenção à saúde.
29
Informações atualizadas sobre a produção de serviços próprios serão apresentada nas tabelas a seguir, segundo grupos de procedimentos.
Gráfico 2 - Consultas Médicas em Atenção Básica no SUS em Palmas, 2017.
Tabela 2 – Média Mensal de Procedimentos realizados pelo SUS em Palmas, 2017. Grupo de Procedimentos Forma Organização Ações de Alimentação e nutrição promoção e Educação em saúde prevenção em Saúde bucal saúde Vigilância sanitária Visita domiciliar
Média Mensal 10.216 477 1.821 23.226 5.440
Procedimentos Bolsa escrotal, testículos e cordão espermático cirúrgicos Cavidade orbitária e globo ocular
3
Cirurgia da face e do sistema estomatognático
15
Cirurgia oral Conjuntiva, córnea, câmara anterior, íris, corpo ciliar e cristalino Corpo vítreo, retina, coróide e esclera Pálpebras e vias lacrimais Pequenas cirurgias Rim, ureter e bexiga Procedimentos Assistência fisioterapêutica cardiovasculares e pneumoclínicos funcionais Assistência fisioterapêutica nas alterações em neurologia Assistência fisioterapêutica nas disfunções musculo esqueléticas (todas as origens) Atenção domiciliar Atendimento pré-hospitalar de urgência
3 896 215 4 5 2.302 3 6 600 1.518 22 5.061
30
Atendimento/acompanhamento em reabilitação física, mental, visual e múltiplas deficiências Atendimento/Acompanhamento psicossocial
7 3.210
Atendimentos de enfermagem (em geral)
58.298
Consulta/Atendimento às urgências (em geral)
44.976
Consultas médicas/outros profissionais de nível superior
38.709
Dentística Endodontia Moldagem/Manutenção Outros atendimentos realizados por profissionais de níveis superior Periodontia clínica
2.302 612 43 29.121 1.336
Terapias do aparelho geniturinário
37
Tratamento de doenças da pele e do tecido subcutâneo
14
Procedimentos Aparelho digestivo com finalidade Aparelho respiratório diagnóstica Aparelho urinário
97 239 7
Coleta de material por meio de punção/biópsia
26
Diagnóstico cinético funcional
58
Diagnóstico em cardiologia Diagnóstico em ginecologia-obstetrícia Diagnóstico em neurologia Diagnóstico em oftalmologia Diagnóstico em otorrinolaringologia/fonoaudiologia Diagnóstico em urologia Exames anatomopatológicos Exames bioquímicos Exames citopatológicos
1.473 11 115 7.739 153 20 184 47.496 1.171
Exames coprológicos
3.806
Exames de uroanálise
9.062
Exames em outros líquidos biológicos Exames hematológicos e hemostasia
20 14.940
Exames hormonais
9.420
Exames imunohematológicos
1.306
Exames microbiológicos
2.285
Exames radiológicos da cabeça e pescoço Exames radiológicos da cintura escapular e dos membros superiores Exames radiológicos da cintura pélvica e dos membros inferiores Exames radiológicos da coluna vertebral Exames radiológicos do abdômen e pelve Exames radiológicos do tórax e mediastino Exames relacionados a doenças e agravos de notificação compulsória Exames sorológicos e imunológicos Exames toxicológicos ou de monitorização terapêutica
662 1.132 1.694 1.023 239 2.079 6 15.290 104 31
Outras formas de coleta de material
601
RM da cabeça, pescoço e coluna vertebral
125
RM do abdômen, pelve e membros inferiores
31
RM do tórax e membros superiores
17
Teste realizado fora da estrutura de laboratório
3.674
Tomografia da cabeça, pescoço e coluna vertebral
79
Tomografia do abdômen, pelve e membros inferiores
36
Tomografia do tórax e membros superiores
12
Ultra-sonografias do sistema circulatório (qualquer região anatômica) Ultra-sonografias dos demais sistemas
169 1.729
5.1.4. Atendimento Médico Especializado Considerando
apenas
os
serviços
próprios,
executados
por
profissionais vinculados aos programas da SEMUS e da FESP verificamos que, a cada mês, são ofertadas mais de 2.300 consultas médicas especializadas, de 28 das 60 especialidades médicas certificadas pela Associação Médica Brasileira.
Gráfico 3 - Consultas médicas especializadas, por mês. Palmas/TO.
Campos, em análise crítica sobre a integração das especialidades no SUS, revela que a criação de novas especialidades médicas goza de certa 32
liberdade neste país. A Associação Médica Brasileira (AMB) tem deixado a cargo dos médicos a iniciativa pela abertura de novas Sociedades de Especialistas, utilizando basicamente dois critérios, de lógica tipicamente liberal. Em documento interno estabeleceu-se que "para caracterizar uma área de atuação médica como especialidade é necessário que ela reúna pelo menos cem especialistas afins, e que exista há pelo menos dois anos como entidade civil organizada". Deste modo, caberia a livre-iniciativa dos profissionais descobrir as necessidades do sistema de atenção sem outros condicionantes que os acima mencionados. Ou seja, para a entidade médica encarregada por lei da regulamentação das especialidades não haveria critérios políticos, sociais ou econômicos interferindo neste processo. Revela ainda que, paradoxalmente, uma vez criada a especialidade, parece esgotar-se o espírito liberal e desregulamentador das entidades médicas. Verifica-se clara tendência da maioria das sociedades de especialistas de definir de modo extremamente rígido a área de competência das especialidades, conseqüentemente negando aos demais médicos capacidade para realizar procedimentos incluídos na área de competência regulamentada por cada especialidade. Partindo de uma postura liberal, a política das especialidades defende normas estritamente corporativistas. Em decorrência, multiplicam-se os encaminhamentos e a realização de exames complementares injustificados. Ainda não se encontraram diretrizes práticas que atenuassem estes efeitos inevitáveis da incorporação de novas especialidades aos sistemas de saúde. Sendo assim, quando se adotam processos de trabalho centrados na lógica da especialização, há sempre
uma
tendência
ao
esvaziamento
de
função
e
posterior
desaparecimento das "especialidades mais gerais". Em Palmas, a Fundação Escola de Saúde Pública (FESP) busca transformar esta realidade. Em 2017 a FESP por meio do Sistema Integrado 33
Saúde Escola do SUS (SISE-SUS) ofertou 30 vagas para médicos no Programa de Residência em Medicina da Família e Comunidade que tem duração de 24 meses e proporciona formação contextualizada com intensa relação com a população usuária do SUS em, distribuídas em 60 horas semanais. Tabela 3 - Estabelecimentos de Saúde credenciados e Oferta mensal. Palmas, 2017. Estabelecimento Angio X Exames Diagnósticos
Angiomed Rádio Diagnósticos LTDA – ME
Arai, Kaminishi & Costa
Especificação dos Serviços Histeroscopia (Diagnóstica com Biopsia) Histeroscopia (Diagnóstica)
5 10
Ultrassonografia Obstétrica Dopper de Fluxo Obstétrico
10
Consulta Especializada em Angiologia
88
Tratamento Ambulatorial com Técnica de Eco esclerose com Espuma Bilateral Tratamento Ambulatorial com Técnica de Eco esclerose com Espuma Unilateral Tratamento Ambulatorial com Técnica de Trombectomia Venosa Ultrassonografia Doppler Colorido de Vasos
3 4 1 51
Ultrassonografia doppler colorido de vasos (Carótidas, Vertebrais e Renais) Densitometria Óssea
16
Mamografia
30
13
Mamografia Bilateral
240
Ressonância Magnética
255
* Diagnóstico em Oftalmologia Avançado e Intermediário ** * Diagnóstico em Oftalmologia Simples **
82 209 153
* Paquimetria
27
Cirurgias Oftalmológicas **
22
Consultas Oftalmológicas Facoemulsificação c/ Implante de lente intraocular dobrável Biolab Laboratório Clínico LTDA – ME Braun e Silva LTDA – ME C.M.A. Freire Clínica Médica Eireli – ME (Aequilibrium) Calixto & Alencar LTDA – ME
13
Ultrassonografia Obstétrica com Dopper Colorida e Pulsado
Tomografia Computadorizada * Barros e Marques LTDA
Oferta Mensal
Exames de Análises Clínicas Exames de Análises Clínicas Ultrassonografia de Abdômen Total Ultrassonografias dos demais sistemas * Diagnóstico em Oftalmologia Avançado e Intermediário ** * Diagnóstico em Oftalmologia Simples ** Cirurgias Oftalmológicas ** Consultas Oftalmológicas Facoemulsificação c/ Implante de lente intraocular dobrável
283 16 19962 11807 30 570 169 932 17 228 12
34
Paquimetria * CARDIOCENTER – Centro Cardiológico de Palmas LTDA
Ecocardiografia Transtorácica
60
Monitorização Ambulatorial Pressão Arterial
80 16
Exame Anatomo-Patológico do Colo Uterino- Biopsia
42
Exame Anatomopatológico para Congelamento /
12
Exame de Citologia (Exceto Vagina)
13
6
Tomografia Computadorizada com ou sem contraste
34
Avaliação Urodinâmica Completa
25
Cateter Duplo J
Litotripsia Extracorpórea (Onda de Choque Parcial /Completa em uma Região Renal) Colonoscopia (Coloscopia) Esofagogastroduodenoscopia Retirada de Pólipo do Tubo Digestivo por Endoscopia Retossigmoidoscopia * Diagnóstico em Oftalmologia Avançado e Intermediário ** * Diagnóstico em Oftalmologia Simples ** Cirurgias Oftalmológicas ** Consultas Oftalmológicas
Clínica Diagnósticus LTDA – ME
800
45
Instalação Endoscópica de Cateter Duplo J
Clínica de Olhos Yano LTDA – ME
200
Parafina por Peça Cirúrgica ou por Biópsia (Exceto Colo Uterino e Mama) Ressonância Magnética com ou sem Contraste
Cistoscopia e/ou Ureteroscopia e/ou Uretroscopia
Clínica de Gastroenterologia de Palmas LTDA – PPE
250
Exame Citopatológico de Mama
Exames Citopatologico Cervico-Vaginal/Microflora Rastreamento FAEC Imunohistoquimíca de Neoplasia Maligna (por marcador)
CEUP – Centro Urológico de Palmas
260
Exame Anatomo Patológico de Mama- Biopsia
Exames Citopatologico Cervico-Vaginal/Microflora
CDT - Centro Diagnóstico Tocantins
250
Monitoramento pelo Sistema Holter 24 hs (3 canais) Teste de Esforço / Teste Ergométrico
CDA- Centro Diagnóstico em Anatomia Patológico e Citopatologia
23
0
8 21 8 49 15 70 2 15 200 153 22 283
Facoemulsificação c/ Implante de lente intraocular dobrável
16
Paquimetria *
27
Ultrassonografia de Globo Ocular / Órbita (Monocular) *
19
Ultrassonografia de Abdômen Total
49
Ultrassonografias dos demais sistemas
CLINIMAGEM – Clínica Biópsia de Próstata + Ultrassonografia de Próstata via de Imagens de Palmas Transretal LTDA-ME Biópsia de Tireoide ou Paratireoide – PAAF Clister Opaco c/ Duplo Contraste * Histerossalpingografia * Punção Aspirativa de Mama por Agulha Fina
659 10 34 24 0 40
Punção de Mama por Agulha Grossa
7
Radiografia de Esôfago *
0
Radiografia de Estômago e Duodeno *
0
Radiografia de Intestino Delgado (trânsito) *
0
35
Ultrassonografia de Abdômen Total Ultrassonografia Doppler de Fluxo Obstétrico Ultrassonografia dos demais sistemas
COOPANEST – Cooperativa Médicos Anestesiologias COT - Clínica Ortopédica do Tocantins LTDA
5 0
Uretrocistografia em Criança (até 12 anos) *
0
Urografia Venosa *
0
Anestesia para procedimentos ambulatoriais
Consulta Especializada em Ortopedia Eletroneuromiografia (ENMG) Exames Radiológicos sem laudo *
202 900 50 3200 11807 33 100 193
Mamografia Unilateral (com laudo)
28
Rx Contrastado Clister Opaco c/ Duplo contraste *
20
Rx Contrastado de Esôfago *
0
Rx Contrastado de Estomago e Duodeno *
0
Rx Contrastado de Intestino Delgado ( transito) *
0
Rx Contrastado urografia Venosa *
0 52
Uretrocistografia em adulto *
0
Uretrocistografia em Criança (até 12 anos) *
0
Avaliação Urodinâmica Completa Cateter Duplo J Cistoscopia e/ou Ureteroscopia e/ou Uretroscopia Instalação Endoscópica de Cateter Duplo J
Instituto de Oftalmologia do Tocantins LTDA – ME
1355
Uretrocistografia em Adulto *
Tomografia Computadorizada sem Contraste
ICL – Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular e Laser LTDA – ME
43
Ultrassonografia Obstétrica com Doppler Colorido e Pulsado
Ética Laboratório LTDA Exames de Análises Clínicas – EPP Hospital de Urgência Densitometria Óssea de Palmas LTDA Esofagogastroduodenoscopia Hospital Oswaldo Cruz Mamografia Bilateral Rastreamento (com laudo)
HU – Hospital Urológico de Palmas CAU
101
Litotripsia Extracorpórea (Onda de Choque Parcial /Completa em uma Região Renal) Consulta Especializada em Angiologia Ultrassonografia Doppler Colorido de Vasos Ultrassonografia doppler colorido de vasos (Carótidas, Vertebrais e Renais) * Diagnóstico em Oftalmologia Avançado e Intermediário ** * Diagnóstico em Oftalmologia Simples ** Biopsia em Oftalmologia Cirurgias Oftalmológicas ** Consultas Oftalmológicas Diagnostico em Oftalmologia Intermediaria
25 8 21 8 49 88 51 13 200 153 2 22 303 4
Facoemulsificação c/ Implante de lente intraocular dobrável
16
Paquimetria *
27
Ultrassonografia de Globo Ocular / Órbita (Monocular) *
19
Consulta Especializada em Ortopedia
700
36
IOP – Instituto Ortopédico de Palmas IUP – Instituto Urológico de Palmas
Densitometria Óssea Avaliação Urodinâmica Completa Cateter Duplo J Cistoscopia e/ou Ureteroscopia e/ou Uretroscopia Instalação Endoscópica de Cateter Duplo J
Litotripsia Extracorpórea (Onda de Choque Parcial /Completa em uma Região Renal) J Ézio N Marques – ME Ultrassonografia de Abdômen Total Ultrassonografias dos demais sistemas Labexato Laboratório de Análises Clínicas Labexato Laboratório de Análises Clínicas / CITOLOGIA
Exames de Análises Clínicas Exame Citopatológico Cervico-Vaginal/Microflora Exame Citopatológico Cervico-Vaginal/MicrofloraRastreamento – FAEC Exame Anatomopatológico de Mama – Biópsia
LAPAC – Laboratório de Anatomia Patológica Exame Anatomopatológico do Colo Uterino – Biópsia e Citopatologia LTDA – Exame Anatomopatológico para Congelamento / EPP Exame Citopatológico de Mama Exame de Citologia (Exceto Cérvico Vaginal)
MEDIMAGEM Diagnósticos Médicos por Imagem LTDA
NEUROMED Exames e Diagnósticos Médicos LTDA Oftalmoclínica Visão LTDA – ME
OTOPALMAS Serviços Médicos Sociedade Simples LTDA – EPP
Parafina por Peça Cirúrgica ou por Biópsia (Exceto Colo Uterino e Mama) Mamografia Mamografia Bilateral para Rastreamento
5 22 5 40 60 799 11807 439 1061 23 83 420 5 27 0 36 357 45
Tomografia Computadorizada *
99
Eletroneuromiografia (ENMG)
Cirurgias Oftalmológicas **
112 18
Consultas Oftalmológicas
228
Diagnóstico em Oftalmologia Avançado e Intermediário **
169
Diagnóstico em Oftalmologia Simples **
932
Facoemulsificação c/ Implante de lente intraocular dobrável
12
Paquimetria
23
Ultrassonografia de Globo Ocular / Órbita (Monocular)
13
Audiometria Tonal Limiar (via aérea/óssea)
70
Consulta médica em Otorrinolaringologia
500
Imitanciometria
75
Logoaudiometria (LDV-IRF-LRF)
70
Exames de Análises Clínicas Exames de Análises Clínicas Ultrassonografia de Abdômen Total Ultrassonografia Dopper de Fluxo Ostétrico Ultrassonografia dos demais sistemas
Techcapital Diagnóstico &
21
Ressonância Magnética com ou sem contraste
Videolaringoscopia Rausther José de Souza & Cia Rede Exemplo de Laboratórios LTDA Soares e Reis
33
317 19962 11807 15 6 135
*Exames Radiológicos com laudo
2704
*Exames Radiológicos sem laudo
4427
37
Equipamentos Médico- Eletrocardiograma Hospitalares Ltda Eletroencefalograma em Vigília e Sono Espontâneo c/ ou s/ Fotoestimulo (EEG) Mamografia Bilateral para Rastreamento Vision Laser – Centro de Correção Visual LTDA – ME
Acompanhamento e Avaliação de Glaucoma por Fundoscopia/Tonometria Cirurgias Oftalmológicas **
1313 74 193 300 33
Consultas Diagnóstico/Reavaliação de Glaucoma
300
Consultas Oftalmológicas
459
Correção Cirúrgica de Estrabismo (Até 2 músculos e acima de 2 musculos) ** Diagnóstico em Oftalmologia Avançado e Intermediário **
320
Diagnóstico em Oftalmologia Simples **
167
2
Facoemulsificação c/ Implante de lente intraocular dobrável
25
Paquimetria
45
Tratamento de Glaucoma
0
5.1.5. Doses de vacina aplicadas
O êxito das Campanhas de Vacinação contra a varíola na década dos anos sessenta, mostrou que a vacinação em massa tinha o poder de erradicar a doença. O último caso de varíola notificado no Brasil foi em 1971 e, no mundo em 1977 na Somália. Em 1973 foi formulado o Programa Nacional de Imunizações - PNI, por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações
de
imunizações
que
se
caracterizavam,
até
então,
pela
descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. Em 1980 o país realizou a 1ª campanha nacional de vacinação contra a poliomielite, com a meta de vacinar todas as crianças menores de 5 anos em um só dia. O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu na Paraíba em março de 1989. Em setembro de 1994 o Brasil junto com os demais países da região das américas, recebeu da Comissão Internacional para a Certificação da Ausência de Circulação Autóctone do Poliovírus Selvagem nas Américas, o Certificado que a doença e o vírus foram eliminados de nosso continente. As metas mais recentes contemplam erradicação do sarampo e a eliminação tétano neonatal. A essas, se soma o controle de outras doenças 38
imunopreveníveis como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B, Meningites, Febre Amarela, formas graves da Tuberculose, Rubéola e Caxumba em alguns Estados, bem como, a manutenção da erradicação da Poliomielite. O programa municipal participa do esfoço brasileiro que tem como meta vacinar todos os brasileiros em todas as fases da sua vida. O impacto desse programa é identificado através da cobertura vacinal, um indicador de saúde acerca do percentual de crianças menores de um ano de idade imunizadas segundo o tipo de vacina, em determinada localidade eno ano. O percentual relativo a cobertura vacinal serve para estimar o nível de proteção da população infantil contra doenças selecionadas, evitáveis por imunização, devido o cumprimento do esquema básico de vacinação. O objetivo principal do Programa é de oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as crianças que nascem anualmente em nosso município, tentando alcançar coberturas vacinais de 100% de forma homogênea em todos os bairros.
Quadro 1 - Calendário de vacinação infantil no SUS. 39
Foram aplicadas mais de 202 mil doses, 51,3% administradas em crianças menores de 10 anos. As vacinas mais requisitadas foram Hepatite B (15,8%), Dupla adulto (13,5%) e Febre Amarela (11,2%) (Gráfico 16). A vacina monovalente contra Hepatite B para conferir proteção deve ser administrada em 4 momentos: ao nascer, preferencialmente nas primeiras 12 horas ou até 30 dias de vida e as demais doses recomendadas aos 2 meses, 4 meses e aos 6 meses serão administradas utilizando a vacina Penta (DTP-HB/Hib).
Gráfico 4 - Distribuição percentual das vacinas aplicadas pelo SUS. Palmas, 2017.
A população menor de 2 anos é o principal público das salas de vacina. A cada 10 doses aplicadas, 4 são aplicadas nesta faixa etária. Neste público infantil destacam-se 13 tipos diferentes de imunobiológicos conforme tabela de doses administradas. A população infantil com idade entre 2 e 10 anos recebeu 7,8% do total de doses aplicadas ao passo que os maiores de 10 anos, 48,7% (Tabela 3).
40
Tabela 4 - Doses de vacina aplicadas pelo SUS, por faixa etรกria. Palmas, 2017.
41
6. INDICADORES DE SAÚDE A coleta sistemática de dados e a estimativa de indicadores têm como finalidade identificar padrões, tendências e evidências é uma atividade central em saúde pública, iniciada com o registro de dados de mortalidade e de sobrevivência. Com os avanços no controle das doenças infecciosas e a melhor compreensão do conceito de saúde e de seus determinantes sociais, passou-se a analisar outras dimensões do estado de saúde, medidas por dados de morbidade, incapacidade, acesso a serviços, qualidade da atenção, condições de vida e fatores ambientais, entre outros. Os indicadores de saúde foram desenvolvidos para facilitar a quantificação e a avaliação das informações produzidas com tal finalidade. Em termos gerais, os indicadores são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde. Vistos em conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde. Espera-se que os indicadores selecionados nesta pesquisa possam ser analisados e interpretados com facilidade, e que sejam compreensíveis a todos, especialmente aos gestores e os que atuam no controle social do sistema de saúde e do desenvolvimento social. A seleção do conjunto de indicadores e dos seus níveis de desagregação esteve diretamente relacionado com a disponibilidade e qualidade dos registros nos diversos sistemas de informação pesquisados. A metodologia aplicada consistiu na elaboração de um diagnóstico utilizando indicadores selecionados ao tema.
42
6.1. População Total Este indicador é relevante porque permite dimensionar as populações-alvo de ações e serviços de qualquer natureza além de contribuir para o planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas relacionadas à saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social, para os diversos segmentos de idade. Aplica-se também para orientar a alocação de recursos públicos, como, por exemplo, no financiamento de serviços em base per capita e subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de alcance social. Destaca-se ser fundamental para prover o denominador para cálculo de taxas e outros indicadores de base populacional. No Brasil, os censos populacionais e as estimativas anuais realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem sido a principal fonte de informação sobre a população nos municípios, estados e país. Os resultados podem ser observados no gráfico abaixo.
43
Tabela 5 - População residente e distribuição proporcional. Brasil e Grandes Regiões, 1980, 1990, 2000, 2010, 2016
A Região Norte, apesar de ser a maior área em extensão geográfica conta com apenas 8,6% da população brasileira, e o Tocantins apresenta coincidentemente o mesmo percentual de ocupação em relação a Região Norte. O município de Palmas tem padrão de crescimento muito superior ao que acontece em toda a Região sendo responsável por 78,6% da população residente na Região de Saúde Capim Dourado e 18,3% da população tocantinense. Este crescimento acelerado impõe desafios e demandam soluções de muitas ordens. As questões envolvem o uso de recursos naturais, segurança, saúde, educação, mobilidade urbana, violência, saneamento básico e emprego, entre outras.
6.2.
População residente em Palmas cadastrada no E-SUS 44
Dados do E-SUS, sistema de informação oficial da Atenção Primária à Saúde da SEMUS revelam que a população cadastrada é formada por 202.117 pessoas, o que representa 72,2% da população estimada pelo IBGE, ou seja, 77.739 não foram incluídas no sistema do SUS. Cinco estratos populacionais contam com cerca de 8% da população total cadastrada. Os dados foram organizados segundo Territórios de Saúde instituídos pela SEMUS a partir de 2016. Os Territórios de Saúde é uma estratégia que favorece o planejamento, a organização e oferta dos serviços de saúde a população no menor espaço geográfico. Tabela 6 - População residente em Palmas, por faixa etária e territórios segundo E-SUS, 2017.
As unidades de atenção à saúde estão assim distribuídas segundo territórios de saúde: I - Território de Saúde Canela: CSC 307 Norte, CSC 403 Norte, CSC 405 Norte, CSC 409 Norte, CSC 503 Norte e CSC 603 Norte. II - Território de Saúde Apinajé: CSC 406 Norte, CSC 508 Norte, CSC Loiane Moreno e EACS 108 Sul. III - Território de Saúde Xambioá: CSC 403 Sul, CSC 712 Sul e CSC 806 Sul. IV - Território de Saúde Krahô: CSC 1103 Sul, CSC 1004 Sul, CSC 1106 Sul, CSC 1206 Sul e CSC 1304 Sul. 45
V - Território de Saúde Karajá: CSC Eugênio Pinheiro, CSC Aureny II, CSC Novo Horizonte, CSC Liberdade e CSC Alto Bonito. VI - Território de Saúde Javaé: CSC Bela Vista, CSC Santa Bárbara, CSC Setor Sul, CSC Morada do Sol, CSC Santa Fé, São João. VII - Território de Saúde Xerente: CSC Laurides, CSC Taquari e CSC José Lúcio. VIII - Território Especial de Saúde Pankararú: CSC Taquaruçu, CSC Mariazinha, CSC Walterly (Taquaruçu Grande), Ponto de Atendimento Rural Coqueirinho, Ponto de Atendimento Rural Sargento Walter e Ponto de Atendimento Rural Santa Terezinha.
46
6.3.
Taxa Bruta de Natalidade
Em Palmas, a Taxa Bruta de Natalidade continua elevada, com 19,1 nascidos vivos para cada 1000 habitantes, no entanto, nas duas últimas décadas a variação proporcional percentual revela queda de 43%. Em geral, taxas elevadas estão associadas a condições socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população. Tabela 7 - Taxa Bruta de Natalidade. Brasil e regiões, 1995, 2005, 2015
Este indicador expressa a intensidade com que a natalidade atua sobre determinadas populações, sendo influenciada pela estrutura da população, quanto especialmente quanto à idade e ao sexo. As taxas brutas de natalidade não foram padronizadas por uma estrutura de população padrão e portanto, nesta tabela recomendamos não realizar entre regiões. 47
Até mesmo a comparação temporal numa mesma região deve ser considerada com razoável precaução, nos casos de significativa alteração nos padrões etários e sexo.
6.4.
Razão de dependência
Considerando a população cadastrada no E-SUS, a razão de dependência em 2017 foi de 46,9%. Este indicador considera o segmento etário da população definido como economicamente dependente (os menores de 15 anos de idade e os de 60 e mais anos de idade) e o segmento etário potencialmente produtivo (entre 15 e 59 anos de idade), na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. A razão de dependência mede a participação relativa do contingente populacional potencialmente inativo, que deveria ser sustentado pela parcela da população potencialmente produtiva. Valores elevados indicam que a população em idade produtiva deve sustentar uma grande proporção de dependentes, o que significa consideráveis encargos assistenciais para a sociedade. 6.5.
Cobertura vacinal contra Tuberculose
As coberturas vacinais são calculadas considerando crianças até 30 dias, para doses de BCG e hepatite B; crianças menores de 1 ano para as vacinas do calendário básico; crianças de 1 ano para as vacinas tríplice viral D1 e D2, tetraviral, hepatite A e DTP primeiro reforço e 12 a 49 anos para a vacinação de gestantes. O esquema vacinal da BCG compreende dose única a partir do nascimento até menores de cinco anos de idade. Indivíduos de qualquer idade também podem ser vacinados segundo indicações e situações especiais.
48
Em 2017, a cobertura vacinal para BCG está baixa. Apenas 71,7% das crianças estimadas como menores de 1 ano foram vacinadas, o que resulta em 1.461 crianças, provavelmente, desprotegidas contra as formas graves de tuberculoses (miliar e menígea). Conforme diretriz de aplicação, esta vacina deve estar disponível e ser administrada nas maternidades, garantindo o direito de proteção à criança a partir do nascimento. No entanto, foi observado que as maternidades privadas não realizam a aplicação deste imunobiológico fundamental para a proteção da criança desde o nascimento conforme evidencia o gráfico a seguir, que apresenta o número de doses aplicadas por estabelecimento de saúde.
Gráfico 5 - Doses aplicadas de BCG em crianças menores de 1 mês. Palmas, 2017.
6.6.
Cobertura vacinal contra Hepatite B
Apesar de ser a vacina com maior número de doses aplicadas, visto que é administrada em todas as fases da vida, a indicação principal é proteger os bêbes, garantir proteção o mais precocemente possível, razão porque esta vacina é administrada ao nascer, no mesmo momento em que se aplica a vacina BCG. 49
Considerando os primeiros 30 dias de vida da criança como tempo suficiente para administração da 1ª dose da vacina contra hepatite B, observamos que apenas 69,2% das crianças estimadas para o ano foram protegidas. A estimativa de crianças que não receberam a proteção inicial contra hepatite B foi de 1.592 crianças, número muito elevado e que pode resultar em adoecimento e sofrimento nas fases mais adiantadas da vida destas pessoas. Analisamos a distribuição das doses aplicadas nas crianças menores de 30 dias, considerando o estabelecimento de saúde que admnistrou a dose. O gráfico se assemelha ao padrão de aplicação da vacina BCG. Novamente fica evidente que as maternidades privadas não ofertam proteção vacinal aos recém-nascidos.
Gráfico 6 - Doses aplicadas contra Hepatite B em crianças menores de 1 mês. Palmas, 2017. 50
6.7.
Cobertura vacinal contra Paralisia Infantil
O esquema básico contra a paralisia infantil consiste na aplicação de três doses com intervalo de 60 dias (intervalo mínimo 30 dias) na faixa etária de maiores ou igual a 2 meses de idade. Neste esquema recomendado, ao completar 6 meses de vida terá tomada todas as 3 doses. Conforme diretrizes do PNI, consideramos no cálculo da cobertura vacinal contra poliomielite todas as crianças menores de 1 ano que receberam a 3ª dose. Em Palmas, a cobertura vacinal contra a Polimielite foi de 71,2% em crianças com idade menor que 1 ano. Esta cobertura é considerada baixa e o número de crianças estimadas sem a 3ª dose da vacina que protege contra a paralisia infantil é de 1.487 crianças. A transmissão da poliomielite continua ativa embora os casos da doença tenham diminuído em mais de 99% desde 1988, de cerca de 350.000 casos para 37 casos em 2016. Essa redução é o resultado do esforço global para erradicar a doença através da vacinação. Não há cura para a poliomielite e a doença só pode ser evitada através da vacina contra a poliomielite, dada várias vezes, pode proteger uma criança para toda a vida. Hoje, apenas 3 países no mundo continuam a transmissão da pólio (Paquistão, Afeganistão e Nigéria). Apesar dos progressos alcançados desde 1988, enquanto uma única criança continuar infectada com poliovírus, crianças em todos os países correm o risco de contrair a doença. O poliovírus pode ser facilmente importado para um país sem pólio e pode se espalhar rapidamente entre populações não imunizadas. A incapacidade de erradicar a poliomielite pode resultar em mais de 200.000 casos novos a cada ano, dentro de 10 anos, em todo o mundo. Os fatores que interferem negativamente no alcance das coberturas vacinais devem ser investigados sob risco de recrudescimento de doenças com transmissão interrompida.
51
Figura 1 - Série histórica de casos de Poliomielite no Mundo. 1980-2014.
Figura 2 - Incidência e Cobertura Vacinal contra Poliomielite. Brasil, 1968-2016.
52
Gráfico 7- Doses aplicadas contra Poliomielite em crianças menores de 1 ano. Palmas, 2017.
6.8.
Cobertura vacinal contra Febre Amarela
A febre amarela é uma doença hemorrágica viral aguda transmitida por mosquitos infectados. O adjectivo "amarelo" designa a tonalidade da 53
pele que afeta alguns doentes. Os sintomas da febre amarela incluem febre, dores de cabeça, icterícia, dores musculares, náuseas, vômitos e fadiga. Uma pequena percentagem de doentes que contraem o vírus revelam sintomas graves e cerca de metade deles morrem no prazo de 7 a 10 dias. Este vírus é endêmico nas zonas tropicais da África e na América Central e do Sul. A febre amarela é evitada por uma vacina extremamente eficaz, que é segura e economicamente acessível. Uma dose única da vacina da febre amarela é suficiente para conferir uma imunidade sustentada e uma proteção para toda a vida contra esta doença, não sendo necessário uma dose de reforço desta vacina. Esta vacina fornece uma imunidade eficaz no prazo de 30 dias a 99% das pessoas vacinadas. O tratamento de apoio nos hospitais melhora as taxas de sobrevivência mas não há atualmente nenhum medicamento antiviral específico contra a febre amarela. O esquema vacinal consiste em dose única a partir dos nove meses de idade e revacinação (REV) a cada 10 anos. A cobertura vacinal estimada para o ano de 2017 foi de 63,5%, muito baixa, especialmente se considerarmos que o município está inserido em área da Amazônia Legal, que historicamente registra epizootias por Febre Amarela. Destaca-se que no cálculo desta cobertura consideramos todas as crianças de até 12 meses de idade, o que significa ter incluído não apenas aqueles que se vacinaram oportunamente aos 9 meses de vida.
54
Gráfico 8 - Doses aplicadas contra Febre Amarela em menores de 1 ano. Palmas, 2017.
6.9.
Cobertura da Saúde no Programa Bolsa Família
Em Palmas, o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família pelas equipes de saúde tem sido muito baixo, tendo alcançado apenas 61,6% no 1º semestre de 2017, última vigência encerrada. Diversos fatores têm interferido no alcance da cobertura ideal pelas equipes
de
saúde
da
família.
O
sistema
de
informação
para
o
acompanhamento das famílias e indivíduos é muito limitado e se configura como importante obstáculo para o registro das condicionalidades. As falhas no cadastramento, em especial, a falta de padronização no registro dos bairros e logradouros e a não inserção do número do Cartão SUS no cadastro 55
inicial, impõe ao setor saúde uma dificuldade adicional e importante que resulta em retrabalhos e baixa cobertura. Destaca-se que para acompanhar os mais de 20 mil indivíduos é preciso registrar informações em 5 sistemas diferentes (E-SUS, SI-PNI, SISPRENATAL, SISVAN e BOLSA FAMÍLIA), que não compartilham informação entre si, muito embora, todos foram desenvolvidos pelo Ministério da Saúde. Internamente, a gestão municipal do SUS tem realizado movimentos para priorização de famílias em situação de vulnerabilidades, entretanto, cerca de 40% destas famílias não receberam o acompanhamento ou não foram registradas como acompanhadas ao longo de cada um dos semestres recentes, evidência de que recebem baixa prioridade na agenda de serviços das equipes. A produção deste relatório se configura como uma importante medida de aproximação das equipes da SEMUS e SEDES na busca e implementar medidas em parceria para garantir direitos de cidadania as estas famílias em situação de vulnerabilidade.
Gráfico 9 - Cobertura da Saúde e famílias cadastradas no Programa Bolsa Família. Palmas, 2010-7 56
6.10.
Mortalidade Proporcional por idade
Este indicador mede a participação dos óbitos em cada faixa etária, em relação ao total de óbitos ocorridos. Entende-se que elevadas proporções de óbitos de menores de um ano de idade estão associadas a más condições de vida e de saúde. O deslocamento da concentração de óbitos para grupos etários mais elevados reflete a redução da mortalidade em idades jovens – sobretudo na infância – e o consequente aumento da expectativa de vida da população. Outras variações de concentração de óbitos sugerem correlação com a frequência e a distribuição de causas de mortalidade específica por idade e sexo. Tabela 8 - Mortalidade específica por idade. Brasil e Regiões, 2017.
Em Palmas, a faixa etária de menores de 1 ano verificada concentra 6,3% do total de óbitos, sendo o dobro da proporção observada no nível nacional e também superior a todas as proporções verificadas nas Regiões de Saúde do Tocantins. elevada revela que em Palmas concentra 71% dos óbitos. As proporções por faixas etárias guardam relação com a proporção de pessoas em cada estrato etário residente em determinado local e período. 57
6.11.
Mortalidade proporcional por idade em menores de 1 ano de
idade. A distribuição percentual dos óbitos de crianças menores de um ano de idade, por faixa etária, indica a participação dos óbitos de cada grupo etário selecionado, em relação aos óbitos de menores de um ano de idade. Este indicador expressa a composição da mortalidade infantil por períodos, neonatal (precoce e tardio) e pós-neonatal. As faixas etárias de cada período são: 0 a 6 dias (período neonatal precoce), 7 a 27 dias (período neonatal tardio) e 28 a 364 dias (período pós-neonatal). Percentuais elevados de óbitos neonatais estão preponderantemente associados a fatores da gestação e do parto, enquanto que, no período pósneonatal, predominam as causas ambientais. Tabela 9 - Mortalidade proporcional por idade em menores de 1 ano. Brasil e grandes regiões, 2015.
A tabela mostra que os óbitos infantis estão concentrados no período neonatal, sobretudo durante a primeira semana de vida, enquanto essa 58
proporção declina no período pós-neonatal. Um a cada três óbitos em crianças ocorrem após quatro semanas de nascimento. Esse perfil remete o duplo desafio de melhorar as condições de vida e a implementação de ações básicas de proteção da saúde infantil, reduzindo principalmente a mortalidade associada a fatores ambientais. Observe-se que com poucas diferenças entre as regiões, em todas elas, os óbitos neonatais precoces representam cerca de 50% dos óbitos infantis.
6.12.
Taxa Bruta de Mortalidade
Em Palmas, a Taxa Bruta de Mortalidade para o ano de 2015 foi de 3,6 óbitos por mil habitantes com variação percentual proporcional de mais de 50% na última década, quando era registrado 2,4 óbitos por mil habitantes. Sabe-se que a taxa bruta de mortalidade é influenciada pela estrutura da população quanto à idade e ao sexo e que taxas elevadas podem estar associadas a baixas condições socioeconômicas ou refletir elevada proporção de pessoas idosas na população total. Para comparação temporal e entre regiões deve-se realizar o procedimento de padronização das taxas brutas de mortalidade.
59
Tabela 10 - Taxa Bruta de Mortalidade. Brasil e regiões, 2005 e 2015
6.13.
Taxa de Mortalidade Infantil
O Brasil reduziu pela metade a mortalidade infantil nas últimas duas décadas. Em Palmas a redução da taxa de mortalidade infantil (TMI) no mesmo período foi de 38,7%, passando de 28,3 óbitos em menores de um ano por mil nascidos vivos em 1999, para 11,9% em 2015, sendo este o último ano com informação disponível conforme dados do Ministério da Saúde. Apesar da redução nos anos avaliados, as diferenças regionais continuam e são alarmantes. Crianças que nascem na Região Norte tem 50% mais chances de morrer antes de completar um ano do que as que 60
nascem na Região Sul. Na Região Nordeste o risco é igualmente elevado, com chances 40% maior da criança menor de um ano ir a óbito quando comparado com as que nascem na Região Sul. Mesmo onde as taxas estão baixas é sabido que a distribuição dos óbitos não é homogênea e aleatória pois afeta de forma desigual especialmente as famílias pobres e extremamente pobres, razão pela qual o Governo Federal tem procurado inclui-las em programas de transferência de renda e de inclusão social como o Programa Bolsa Família. Tabela 11 - Taxa de Mortalidade Infantil. Brasil e regiões, 1996, 2005 e 2015
As médias costumam esconder grandes desigualdades. Uma análise mais abrangente revela que, apesar dos avanços conquistados, os cuidados com o nascimento continuam muito precários o que mostra a necessidade de intensificar o acompanhamento pré-natal e a atenção ao parto e ao pósparto. 61
Gráfico 10 - Taxa de Mortalidade Infantil. Brasil e regiões, 1996-2015
6.14.
Razão de Mortalidade Materna
A insuficiência da atenção ao pré- natal, ao parto e ao pós-parto é responsável não apenas pelas altas taxas de mortalidade neonatal. Contribui também para a mortalidade materna, que ainda atinge proporções preocupantes. O indicador utilizado para mensurar o problema é a razão de mortalidade materna, número de óbitos de mulheres durante a gestação ou até 42 dias depois do fim da gestação, para cada 100 mil nascidos vivos. Só são considerados os óbitos por causas que tenham alguma relação com a gravidez, o parto ou o pós-parto. Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, entre a 1996 a 2015, a razão de mortalidade materna brasileira só aumentou, passando de 51,6 (1996) para 57,6 (2015), muito acima do índice considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 20 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos.
62
Essa estimativa oficial considera apenas os óbitos maternos notificados, entretanto, sabe-se que há problemas com registro todos os estados, ao ponto do Ministério da Saúde aplicar aos óbitos registrados um fator de correção. Tabela 12 - Razão de Mortalidade Materna. Brasil e regiões, 1996, 2005 e 2015
63
7. SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 7.1. Centralidade do Cadastro Único para Programas Sociais O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADÚNICO) é um instrumento utilizado para identificação das famílias de baixa renda mediante a coleta de dados de identificação pessoal, das condições de residência, da situação de trabalho e renda, entre outras. Desde 2003, o CADÚNICO se tornou o principal instrumento do Estado brasileiro para a seleção e a inclusão de famílias de baixa renda em programas federais, sendo usado obrigatoriamente para a concessão dos benefícios do Programa Bolsa Família, da Tarifa Social de Energia Elétrica, do Programa Minha Casa Minha Vida, da Bolsa Verde, entre outros. Este cadastro é reconhecido como válido para a seleção de beneficiários de programas ofertados pelos governos estaduais e municipais, servindo como uma porta de entrada para as famílias acessarem diversas políticas públicas. A execução do Cadastro Único é de responsabilidade compartilhada entre o governo federal, os estados, os municípios e o Distrito Federal. Em nível federal, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) é o gestor responsável, e a Caixa Econômica Federal é o agente operador que mantém o Sistema de Cadastro Único. Em nível municipal, a gestão do Cadastro Único é da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES). Os critérios para inscrição no Cadastro Único são: - Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa; - Famílias com renda mensal total de até três salários mínimos; ou
64
- Famílias com renda maior que três salários mínimos, desde que o cadastramento esteja vinculado à inclusão em programas sociais nas três esferas do governo. Pessoas que moram sozinhas também podem ser cadastradas como famílias unipessoais. Pessoas que vivem em situação de rua — sozinhas ou com a família — também podem ser cadastradas. O Cadastro Único está regulamentado pelo Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007, e outras normas.
7.2. Dados demográficos do CADÚNICO Segundo base de dados do CADÚNICO, disponibilizado pela SEDES para esta pesquisa foi verificado que o número de pessoas inscritas no município de Palmas/TO, é de 102.108 pessoas que estão assim distribuídas segundo Território de Saúde.
Gráfico 11 – Nº de pessoas cadastradas no CADÚNICO, por Território de Saúde. Palmas, TO, 2016
O Território de Saúde Xerente concentra 25,8% do total de pessoas cadastradas, seguido dos territórios Karajá, Kanela, Javaé e Krahô, com 18%, 16%, 14,7% e 10,1% respectivamente. O Território de Saúde Apinajé possui o menor número de pessoas cadastradas com apenas 3.226 (3,1%). 65
Gráfico 12 - Percentual de pessoas no CADÚNICO por Território de Saúde. Palmas, TO, 2016
7.3. PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA Em Palmas/TO, ao final do ano de 2016, os benefícios do Programa Bolsa Família (PBF) estavam disponíveis para 10.982 famílias, formadas pelo conjunto de 40.538 indivíduos que correspondem a 14,5% da população palmense. A média é de 3,7 pessoas por núcleo familiar. O Bolsa Família é um programa estratégico de política social afirmativa, que alia a transferência de renda complementar ao acesso a outros direitos sociais. Como ação objetiva de combate à pobreza a transferência de renda condicionada busca enfrentar parte da privação causada pela renda insuficiente e ainda promove o desenvolvimento das capacidades de seus beneficiários por meio do reforço ao acesso a serviços de saúde, educação, assistência social e outros programas sociais. O PBF atende às famílias que vivem em situação de pobreza e de extrema pobreza. Famílias consideradas em situação de extrema pobreza possuem renda de até R$ 85,00 mensais por pessoa e em situação de pobreza possuem renda de R$ 85,01 a R$ 170,00 mensais por pessoa.
66
Gráfico 13 - Distribuição das famílias segundo renda per capita mensal. Palmas/TO, 2016.
Das 35.393 famílias cadastradas, 10.982 recebem recursos do PBF. Para análise da renda per capita criamos seis categorias de acordo com a faixa de renda definida por opção deste pesquisador. Entre as famílias beneficiárias do PBF identificamos 16 (0,15%) famílias com Renda Per Capita Mensal (RPC-M) superior a R$ 1.000,00, 36 (0,33%) com RPC-M entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00 e outras 1.107 (10,08%) famílias com RPCM entre R$ 171,00 e R$ 499,00. Os dois extratos a seguir fazem parte das faixas de renda de interesse do PBF. Identificamos 3.446 (31,38%) famílias em situação de pobreza, com RPC-M entre R$ 85,00 e R$ 170,00 e 4.176 (38,03%) em situação de extrema pobreza, que informaram RPC-M inferior a R$ 85,00. Foi
observado
que
2.201
(20,04%)
famílias
inscritas
como
beneficiárias do PBF não possuíam informações quanto a renda bruta nos últimos 12 meses. As 24.411 famílias inscritas no CADÚNICO como NÃO beneficiárias do PBF também foram analisadas quanto à RPC-M e apresentaram a seguinte distribuição: 1.061 (4,35%) famílias informaram RPC-M superior a R$ 1.000,00 ao passo que 3.771 (15,45%) informaram RPC-M com variação entre R$ 500,00 e R$ 1000,00 e ainda 9.153 (37,5%) com RPC-M variando entre R$ 171,00 e R$ 499,99. 67
Verificamos que 2.500 (10,24%) famílias possuem RPC-M típica de situação de pobreza e outras R$ 1.654 (6,78%) em situação de extrema pobreza, portanto, elegíveis para inclusão no PBF. Famílias com renda não informada entre os não beneficiários do PBF somam 6.272 (25,69%). Entendemos ser necessário reavaliar a manutenção das famílias com RPC-M superiores a R$ 500,00 ao passo que existem 2.500 e 1.654 famílias em situação de pobreza e extrema pobreza que não recebem benefício do PBF. Cabe destacar que a informação da renda é decisiva para seleção de famílias que serão beneficiadas com recursos do PBF, razão pela qual sugerimos realizar visita com objetivo de atualizar o cadastro das 2.201 famílias com renda não informada.
Gráfico 14 - Distribuição das famílias do PBF segundo renda per capita mensal. Palmas/TO, 2016.
7.4.ACOMPANHAMENTO DA CONDICIONALIDADES DA SAÚDE As famílias beneficiárias devem ser acompanhadas pela saúde a cada vigência (janeiro a junho - 1ª vigência - e julho a dezembro - 2ª vigência). A identificação dessas famílias é realizada por meio do Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde. É também neste sistema que se 68
inserem as informações do acompanhamento e monitoram-se as ações e condicionalidades da saúde. Segundo manual de acompanhamento das condicionalidades da saúde no PBF os responsáveis devem levar as crianças menores de 7 anos para tomar as vacinas recomendadas pelas equipes de saúde e para pesar, medir e fazer o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento; as gestantes devem fazer o pré-natal e ir às consultas na Unidade de Saúde. Entretanto, o formulário de cadastramento dos beneficiários não possui espaço para registrar o número do Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS). O Cartão SUS é o documento de identificação do usuário do SUS, na saúde. Este registro contém as informações dos pacientes da rede pública de saúde, o que possibilita a criação do histórico de atendimento de cada cidadão, por meio do acesso às Bases de Dados dos sistemas envolvidos neste histórico. A ausência do número do Cartão SUS nos cadastros dos beneficiários do PBF tem resultado em grandes obstáculos em coletar informações das condicionalidades do PBF e de outras informações de acesso à rede de saúde. Na 1ª vigência de 2017 (janeiro a junho), 10.279 famílias beneficiárias estavam selecionadas para acompanhamento das condicionalidades do PBF. Ao final da 1ª vigência de 2017 foram acompanhadas 6.333 (61,61%). Foram
estimadas
488
gestantes
das
quais
454
(93,2%)
foram
acompanhadas. De acordo com a base de dados do CADÚNICO disponibilizada buscamos
identificar
aspectos
das
características
demográficas
e
socioeconômicas de interesse da saúde. Além da ausência de informações sobre o número do Cartão SUS, o acompanhamento das condicionalidades é também fortemente afetado pela ausência de padronização de informações categóricas como o bairro de 69
residência. Apenas como exemplo, há mais de 40 variações da grafia do bairro Morada do Sol. Este detalhe, que parece de pequena relevância tem acarretado enormes obstáculos para as atividades de localização das famílias, exigindo um moroso “tratamento” do banco de dados por técnico especializado gerando alto grau de incerteza quanto ao verdadeiro local de residência das famílias assistidas. Importante destacar que a informação do local de residência é fragmentada em diversos campos da base de dados do CADÚNICO sem nenhuma forma de padronização. Foram encontradas 1080 formas diferentes de escrever as 201 localidades em Palmas, muito acima das localidades cadastradas. Na área peri urbana e zona rural o cenário é ainda mais complexo. Os endereços informados não correspondem com as bases de endereços cadastrados pelos Agentes Comunitários de Saúde gerando perda de segmento das famílias. Como proposta de superação deste obstáculo, temos sugerido que os cadastradores do CADÚNICO conheçam e adotem a relação oficial de localidades (bairros, quadras, fazendas...) de Palmas, disponível no Sistema de Localidades (SISLOC) de Palmas/TO. Esta medida resultou em aumento da eficiência por parte da Secretaria Municipal de Saúde nas atividades de busca ativa de indivíduos e famílias. O aplicativo SAUDE PALMAS possui a base de endereçamento e está disponível também para celulares Android. Após carregar a base de dados o sistema permite consultas possibilitando que o cadastrador informe o endereço correto mesmo em locais sem acesso à internet. Após uma exaustiva etapa de correção das bases de endereçamento restaram mais de 1000 famílias com endereços incertos e que deverão ser corrigidos no processo de atualização de rotina do sistema CADÚNICO. Outro importante aspecto que teve que ser superado foi quanto a ausência de dados de endereçamento na base de dados das pessoas. Da forma como o banco de dados do CADÚNICO foi projetado as bases são 70
separadas na exportação em dois arquivos independentes, porém, com informações complementares. Ao ser exportado, um arquivo retorna com os dados dos indivíduos e outro com as informações dos domicílios. O elo possível de ligação é o código familiar, única variável presente nos dois bancos de dados que permite o relacionamento das tabelas de indivíduo e domicílio. Considerando que o relacionamento de tabelas é uma atividade complexa, que exige treinamento e tratamento de grandes bases de dados, bem como, a utilização de softwares específicos para esta atividade, recomendamos o desenvolvimento de solução que facilite a análise dos dados de indivíduos, famílias e domicílios cadastradas no CADÚNICO. Considerando os aspectos destacados até aqui, sobretudo acerca das limitações das bases de dados e após etapa que consistiu na tentativa de correção das bases de endereçamento descrevemos os resultados obtidos, iniciando pela concentração proporcional dos indivíduos beneficiários do PBF, por Território de Saúde, conforme figura a abaixo:
Gráfico 15 - Nº e Percentual de famílias por Território de Saúde. Palmas/TO, 2016
71
Para análise da distribuição etária foram elaborados gráficos analíticos do tipo pirâmide populacional para cada Território de Saúde.
Gráfico 16 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, por Território de Saúde. Palmas/TO, 2016.
Nota-se que é a partir dos 20 anos que as diferenças entre sexo são evidentes, com redução expressiva da população masculina, da ordem de 30% menos que a população feminina. populacional
evidencia
que
a
A base alargada da pirâmide
população
cadastrada
é
formada
principalmente por crianças e adultos jovens. As pirâmides populacionais de cada território de saúde foram construídas para melhor compreensão do padrão etário que forma cada unidade geográfica destes aglomerados coletivos.
Gráfico 17 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Apinajé. Palmas/TO, 2016.
72
Gráfico 18 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Javaé. Palmas/TO, 2016.
Gráfico 19 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Canela. Palmas/TO, 2016.
Gráfico 20 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Karajá. Palmas/TO, 2016.
73
Gráfico 21 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Krahô. Palmas/TO, 2016.
Gráfico 22 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Pankararú. Palmas/TO, 2016.
Gráfico 23 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Xambioá. Palmas/TO, 2016.
74
Gráfico 24 - Pirâmide populacional de beneficiários do PBF, do Território de Saúde Xerente. Palmas/TO, 2016.
75
8. GESTÃO REGIONAL DO SUS O Decreto Nº 7.508/11 regulamentou a Lei no 8.080/90, dispondo sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa. Como
estratégia
de
superar
a
lacuna
promovida
pela
municipalização, o decreto fomentou a criação de Regiões de Saúde, como espaço geográfico constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. O município de Palmas/TO participa da Região de Saúde Capim Dourado (RSCD), um aglomerado de 14 municípios, com população total de 356.006 habitantes, que representa 23% da população total do estado (IBGE,2015). A sede do município de Lizarda, o mais distante, fica a 317 km da capital, Palmas. A região de saúde faz divisão com o estado da Bahia, Maranhão e Piauí.
76
Figura 2 - Mapa da Região de Saúde Capim Dourado
8.1. Características Demográficas O IBGE disponibilizou a população brasileira por municípios para o ano 2016. Entretanto, as estimativas populacionais por sexo e faixa etária, mais recentes, são apenas para o ano 2015. Na RSCD predominam municípios com 7 mil ou menos habitantes, acarretando demanda até mesmo por ações básicas em Palmas, município sede da região. Nestes pequenos municípios acentuam-se as desigualdades políticas, de infraestrutura, de financiamento e de conhecimentos técnicos dificultando, ainda mais, o desenvolvimento pleno do sistema de saúde. São Félix do Tocantins, o menor município da Região de Saúde Capim Dourado, com 1.559 habitantes, está a 263 km da capital. Fortaleza do Tabocão, o segundo menor município desta região de saúde, está a 152 km. Nesta região de saúde, Lizarda, o município mais distante da capital, está situado a 276 km (Tabela 1). 77
A soma da população dos municípios que compõem a região sul de Capim Dourado, excetuando Palmas, é de apenas 76 mil pessoas, ou seja, 21,4% da população total Tabela 1 – População residente, Região de saúde Capim Dourado, Tocantins, 2016.
Fonte: IBGE – Estimativas populacionais
Na Região de Saúde Capim Dourado a população infantil (0 a 14 anos) representa quase 30% de toda a população, sinalizando a necessidade de priorizar e garantir de aporte de serviços básicos e especializados para o público pediátrico. Em recente estudo de revisão sistemática, os autores concluíram que pneumonias, gastroenterites e asma ainda constituem causas importantes de internações entre crianças, apesar de serem doenças preveníveis e tratáveis com o uso de tecnologias de baixo custo atualmente disponíveis. De modo geral, a população idosa é a que tem maior crescimento populacional nos países em desenvolvimento e desenvolvidos. No Brasil, a população idosa é a que mais cresce. Em 2000, os idosos representavam 8,2% da população total. Em 2016, eles já eram 12,1% da população total, mais de 24,9 milhões de indivíduos. 78
Junto ao aumento populacional dos idosos, surge a necessidade de maior uso dos serviços de saúde devido ao perfil epidemiológico dessa população, caracterizado por doenças crônicas, declínio funcional e aumento de morbidade. Além de constituírem o grupo etário com maior utilização dos serviços de saúde, eles possuem alta taxa de morbidade hospitalar, levando a internações recorrentes e maior permanência nos leitos hospitalares. Em 2015, a população com mais de 60 anos de idade na Região de Saúde Capim Dourado representou 5,8% da população geral sendo formada por 20.297 idosos. No ano 2000, essa população era formada por 15.408 pessoas. Tabela 2 - População total por faixa etária, Região de Saúde Capim Dourado, Tocantins, 2015.
Fonte: IBGE - Estimativas preliminares elaboradas pelo Ministério da Saúde/SVS/CGIAE
79
Tabela 3 - População total por sexo, Região de Saúde Capim Dourado, Tocantins, 2015.
Fonte: IBGE - Estimativas preliminares elaboradas pelo Ministério da Saúde/SVS/CGIAE
Figura 3 - Pirâmide populacional, Região de saúde, Capim Dourado, Tocantins. Fonte: IBGE/censo 2010
Na distribuição por zona verifica-se que na região urbana tem maior população com 91,29% e a zona rural 8,71% sendo que, os municípios que apresentam maior concentração populacional residente na zona rural são: 80
Rio Sono com 61,5% da população, Rio dos Bois (60%) e Tocantínia (56,1%). 8.2.
Analfabetismo
A taxa de analfabetismo na RSCD é 6,4% sendo desigual e elevada em grande parte dos municípios da região, alcançando o percentual de 23,2% da população de Lizarda. Exceto Palmas, todos os demais municípios possuem taxas de analfabetismo igual ou superior a 10% da população residente (tabela 4). A taxa de analfabetismo da Região Norte é de 11,1%, portanto, maior que a proporção nacional que é de 9,4%, ou 13,5 milhões de brasileiros. Avaliadas por raça/etnia, observa-se maiores taxas de analfabetismo na população indígena (25,3%), seguido da raça/cor preta (9,9%), parda (7,1%) e amarela (4,5%). Entre os que se identificaram como brancos a taxa foi menor (3,5%). Tabela 4 - Taxa de analfabetismo na Região de Saúde Capim Dourado, Tocantins.
Fonte: IBGE/censo 2010 81
Tabela 5 - Taxa de analfabetismo por Região e Unidade Federada, Brasil. Região/Unidade da Federação TOTAL Região Norte .. Rondônia .. Acre .. Amazonas .. Roraima .. Pará .. Amapá .. Tocantins Região Nordeste .. Maranhão .. Piauí .. Ceará .. Rio Grande do Norte .. Paraíba .. Pernambuco .. Alagoas .. Sergipe .. Bahia Região Sudeste .. Minas Gerais .. Espírito Santo .. Rio de Janeiro .. São Paulo Região Sul .. Paraná .. Santa Catarina .. Rio Grande do Sul Região Centro-Oeste .. Mato Grosso do Sul .. Mato Grosso .. Goiás .. Distrito Federal
Taxa de analfabetismo 9,4 11,1 8,8 16,6 9,9 10,3 11,6 8,1 12,9 18,5 20,4 22,2 18,2 17,8 21,4 17,4 23,6 18 16,2 5,3 8,1 8 4,2 4,2 5 6,1 4 4,4 7 7,4 8,4 7,6 3,6
População alfabetizada 130.477.800 9.637.042 1.027.730 402.840 2.084.102 267.806 4.592.083 408.400 854.081 31.619.689 3.602.300 1.775.257 5.108.373 1.950.616 2.202.233 5.372.582 1.676.523 1.234.073 8.697.732 59.200.469 13.890.289 2.473.520 12.021.551 30.815.109 20.223.487 7.516.569 4.666.340 8.040.578 9.797.113 1.682.198 2.047.467 4.187.750 1.879.698
População não alfabetizada 13.498.076 1.205.326 99.086 79.942 229.906 30.669 603.632 36.117 125.974 7.198.608 925.525 507.719 1.135.525 423.059 598.782 1.134.144 518.941 271.729 1.683.184 3.303.292 1.223.024 213.772 521.280 1.345.216 1.054.278 490.596 194.509 369.173 736.572 134.675 187.578 344.419 69.900
Fonte: IBGE/censo 2010
8.3. Medida da Desigualdade - Índice de Gini O Brasil é o 10º país mais desigual do mundo, segundo dados divulgados no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), elaborado pelas Nações Unidas. O levantamento usa como referência o Índice de Gini, uma forma de calcular a disparidade de renda. O indicador varia de 0 a 1 quanto menor, melhor. No Brasil, o índice ficou em 0,515 em 2015, mesmo número registrado pela Suazilândia, e maior que vizinhos da América Latina, como Chile (0,505) e México (0,482).
82
O Relatório destaca que apesar do progresso no desenvolvimento humano verificado nas últimas décadas, os ganhos, porém, não têm sido universais. Mulheres, grupos étnicos e raciais, populações rurais e cidadãos de alguns países não têm conseguido se beneficiar desses avanços. “Não será possível alcançar o desenvolvimento humano se metade da humanidade é ignorada. A desigualdade de gênero e a falta do empoderamento das mulheres é um desafio ao progresso global em todas as regiões e grupos7”. Palmas possui a 8º melhor posição no ranking de municípios da RSCD quando aplicado o índice de Gini que foi de 0,591. Este indicador evidencia de forma objetiva a desigualdade na concentração de renda na população residente na capital. Os municípios da RSCD que apresentam o menor Índice de Gini e, portanto, melhor distribuição de renda foram Aparecida do Rio Negro, Fortaleza do Tabocão e Lagoa do Tocantins. Já os que apresentam maior desigualdade de distribuição, ou seja, maior concentração de renda, foram Tocantínia, São Félix do Tocantins e Santa Tereza do Tocantins. Tabela 6 - Índice de Gini por Região e Unidade Federada, Brasil.
7
Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), ONU 83
8.4.
Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde - CNES
O Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES) foi instituído pela Portaria SAS/MS nº 376, de 03 de outubro de 2000 com a finalidade de garantir informações sobre o cadastramento de todos os estabelecimentos de saúde existentes no país. O cadastro abrange a totalidade dos hospitais, estabelecimentos e serviços ambulatoriais vinculados ou não ao SUS existentes no país. O cadastro inclui informações sobre os estabelecimentos de saúde nos aspectos de Área Física, Recursos Humanos, Equipamentos e Serviços Ambulatoriais e Hospitalares, possibilitando aos gestores o conhecimento da totalidade dos recursos assistenciais existentes em seu território. As normas do processo de cadastramento em todo o território nacional foram definidas pela Portaria SAS/MS nº 511/2000 após um período de consulta pública. Compete ao responsável legal do estabelecimento de saúde reunir documentos e fornecer as informações cadastrais remetendo ao gestor competente (município ou estado), que se encarrega de alimentar o banco de dados nacional com essas informações. Sempre que houver alteração dos dados de cadastro do estabelecimento, o responsável pelo mesmo deve fazer contato com o gestor de saúde para envio de novos dados. Por concentrar as informações oficiais tanto do sistema público quanto privado e sem fins lucrativos em todo o território nacional o CNES foi utilizado como fonte de informação para esta pesquisa/diagnóstico. Os dados sobre estabelecimentos, recursos físicos e equipes de saúde constituem-se em um dos pontos fundamentais para elaboração do planejamento, da programação, controle e avaliação da assistência hospitalar
e
ambulatorial
no
país,
assim
como
a
garantia
da
correspondência entre capacidade operacional das entidades vinculadas ao SUS ou às operadoras de planos privados de assistência à saúde. 84
Excetuando-se os casos previstos na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, as informações existentes no CNES são públicas e de amplo acesso. Foram selecionadas e relacionadas tabelas do CNES (agosto de 2017) que continham informações desagregadas relativas à localidade, ao tipo de atendimento, ao convênio, ao número de leitos, à esfera administrativa e à atividade de ensino de cada um dos estabelecimentos de saúde cadastrados em Palmas/TO. Para a análise do tipo de atendimento prestado, optou-se por utilizar o agrupamento em graus de complexidade do serviço prestado como se segue: 1) atenção básica: centro de saúde, posto de saúde, consultório isolado, unidade móvel fluvial e terrestre (obs.: Unidade de Saúde da Família não aparece com CNES isolado). 2) média complexidade: centro de parto normal, clínica especializada, unidade mista, policlínica, hospital-dia, pronto-socorro-geral, hospitalgeral,
unidade
móvel
de
urgência/emergência,
unidade
de
apoio
diagnóstico e terapêutico (SADT). 3) alta complexidade: hospital especializado, pronto-socorro especializado, farmácia de medicamentos especiais e excepcionais.
8.5.
Estabelecimentos de Saúde
Em todo o mundo, as pessoas vulneráveis e socialmente desfavorecidas têm menos acesso aos recursos de saúde e adoecem e morrem antes das pessoas que tem posição social mais privilegiada. E estas desigualdades seguem aumentando apesar do progresso tecnológico. As desigualdades no acesso ao serviço de saúde podem ser verificadas de forma objetiva pela distribuição dos Estabelecimentos de Saúde entre as regiões do país. 85
O Brasil possuía 306.849 estabelecimentos de saúde cadastrados no CNES em agosto de 2017. A Região Norte apesar de possuir a maior extensão geográfica possui apenas 5,06% (15.523) dos estabelecimentos de saúde existentes no país. A Região Centro-Oeste também apresenta um déficit importante de estabelecimentos de saúde pois reúne apenas 7,19% (22.069) dos estabelecimentos existentes no país. Nas Regiões Nordeste e Sul reúnem 20,28% e 20,67% dos estabelecimentos de saúde existentes ao passo que na Região Sudeste está a grande concentração de serviços de saúde, com quase a metade (46,8%) dos serviços do país. Segundo dados do CNES, 25,9% dos estabelecimentos de saúde estão nas capitais brasileiras.
Figura 3 - Proporção de Estabelecimentos de Saúde por Região. Brasil, Ago/17.
A quantidade de estabelecimentos por Região e Unidade da Federação é apresentado na tabela a seguir.
86
Tabela 13 - Estabelecimentos de Saúde por Região e UF. Brasil, Ago/17.
Internamente, a Região Norte reproduz a má distribuição observada no país. No Tocantins estão concentrados 11,8% dos estabelecimentos de saúde desta região. Por sua vez, o Estado do Pará concentra quase a metade da quantidade de estabelecimentos de saúde existentes na Região Norte (Figura 2). 87
Figura 4 - Proporção de Estabelecimentos de Saúde na Região Norte. Brasil, Ago/17.
8.5.1. Tipos de Estabelecimentos de Saúde de Palmas, TO. O município de Palmas/TO possui 482 estabelecimentos de saúde cadastrados no CNES, ou seja 3% de todos os estabelecimentos de saúde da Região Norte (Tabela 2). Tabela 14 – Tipos de Estabelecimentos de Saúde cadastrados no CNES.
88
Da tipologia de estabelecimentos de saúde previstos pelo Ministério da Saúde, o município de Palmas 21 diferentes tipos de estabelecimento de saúde, com predomínio de clínicas e ambulatórios especializadas, consultórios, unidades de serviço de apoio de diagnose e terapia e unidades básicas de saúde. Todas os estabelecimentos de saúde de Palmas estão listados em anexo. Palmas possui 03 Centrais de Regulação, sendo que, duas atuam na regulação se exames e consultas e a terceira encontra-se no SAMU para regulação médica das urgências. A Central de Regulação de Serviços de Saúde é a unidade responsável pela avaliação, processamento e agendamento das solicitações de atendimento, garantindo o acesso dos usuários do SUS, mediante um planejamento de referência e contra-referência. O município possui ainda 2 Centros de Atenção Hematológica que são o Hemocentro Coordenador de Palmas e a Unidade de Coleta de Palmas. O hemocentro possui sede própria na 301 Norte e atua com 148 profissionais de saúde vinculados, destes, 9 são médicos. A Unidade de Coleta fica nas dependências do Hospital Geral de Palmas e conta com seis salas, sendo 01 para recepção/cadastro, 01 para triagem hematológica, 02 para triagem clínica, 01 para coleta e outra para aférese. Os Centros de Saúde são unidades públicas específicas para prestação de assistência em atenção contínua e programada nas especialidades básicas e com equipe multidisciplinar para desenvolver as atividades que atendam as diretrizes da Estratégia Saúde da Família. Os 02 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são de gestão municipal. O CAPS II oferece atendimento intensivo a portadores de sofrimento psíquico leve, moderado e severo, constituindo uma alternativa ao modelo centrado no hospital psiquiátrico, que os usuários tenham no contato com a família e comunidade uma forma complementar de terapia. 89
Os atendimentos são realizados por uma equipe multidisciplinar, com o objetivo de reinserção do usuário na família e na comunidade, as ações desenvolvidas neste serviço são feitas de forma humanizada, conta-se com equipe de apoio matricial em saúde mental que presta suporte técnico às unidades básicas. O CAPS II está localizado na 804 Sul, e funciona das 07h às 18h de segunda à sexta-feira. O Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS/AD) III 24 horas presta atendimento a pessoas com transtornos decorrentes do uso de substâncias
psicoativas,
e
seus
familiares
através
de
tratamento
medicamentoso e terapêutico. Fundamenta-se no pressuposto de que o cuidado à usuários de drogas exige condições que respeitem o indivíduo enquanto pessoa, possibilitando sua (re)inclusão social, profissional e familiar, ampliando as ações em saúde mental na sua intensidade e diversidade. Os atendimentos são realizados por uma equipe multiprofissional. O CAPS AD III 24 horas tem ambientes estruturados com área verde, piscina,
farmácia,
consultórios,
salas
multidisciplinares,
leito
de
observação, avaliação e inicialmente 12 leitos para acolhimento. Está localizado em prédio próprio na 105 Norte funciona 24 horas por dia. Palmas possui 32 Centro de Saúde da Comunidade que são unidades para realização de atendimentos de atenção primária e integral a uma população, de forma programada ou não, nas especialidades básicas, e conta ainda com assistência odontológica e de outros profissionais de nível superior. O município conta ainda com 145 Clínicas/Ambulatório Especializadas destinada a assistência ambulatorial em apenas uma especialidade/área da assistência.
90
Há também 162 consultórios cadastrados no CNES. Trata-se de sala isolada destinada a prestação de assistência médica ou odontológica ou de outros profissionais de saúde de nível superior, credenciados ou não ao SUS. A COOPANEST é o único estabelecimento de saúde cadastrado como cooperativa em Palmas. Esta cooperativa é formada exclusivamente por 77 médicos anestesiologistas. As
02
farmácias
cadastradas
são
aquelas
que
figuram
como
estabelecimento de saúde isolado, com dispensação de medicamentos básicos/essenciais
(Programa
Farmácia
Popular)
ou
medicamentos
excepcionais/alto custo previstos na Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Os hospitais em Palmas são: Hospital de Olhos de Palmas, Hospital Oswaldo Cruz, Hospital Palmas Medical (HPM), Hospital Santa Thereza, Hospital Unimed Palmas, Hospital Urológico de Palmas, UTI Hospital Santa Thereza, Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos de Palmas, Hospital Geral de Palmas Dr Francisco Ayres (HGP), Hospital Infantil de Palmas, Hospital das Clinicas do Tocantins, Hospital e Maternidade Cristo Rei Palmas, Hospital Padre Luso Palmas e o CEACOP. Os Hospitais Especializados de Palmas são o Hospital Infantil e Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos. Estes estabelecimentos se destinam
à
prestação
de
assistência
à
saúde
em
uma
única
especialidade/área e contam com Sistema de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) além de serviço de Urgência/Emergência cadastrado nos sistemas de alta complexidade. Atua como referência estadual. Os demais são Hospitais Gerais, estabelecimentos destinados a internações de pacientes com atendimento nas especialidades básicas, diagnóstico e tratamento, com existência de serviço de enfermagem e atendimento terapêutico 24h, e que dispõe de serviço de laboratório e radiologia, bem como registros médicos organizados para observação e acompanhamento. 91
O Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) seguindo a classificação própria de unidade laboratoriais é uma unidade Porte II, nível A. Possui 119 profissionais de saúde vinculados e serve de referência para todos os municípios do Estado do Tocantins. Policlínicas são estabelecimento de saúde destinados a prestação de atendimento ambulatorial em várias especialidades, incluindo ou não as especialidades básicas, podendo ainda ofertar outras especialidades não médicas, SADT. A evolução histórica da tipologia de estabelecimentos de saúde evidencia um crescimento progressivo do número de estabelecimentos nesta capital. Em agosto de 2010 haviam 335 estabelecimentos, ao passo que, em agosto de 2017, 482, aumento de 43,8% do número de estabelecimentos de saúde (Tabela 3). Tabela 15 - Evolução histórica dos estabelecimentos de saúde em Palmas/TO, Ago/201017.
92
Foi observado que, embora o número de unidades básicas de saúde tenha aumentado em pequena escala, passando de 39 para 52, houve a partir de 2013, a substituição progressiva de imóveis residenciais alugados para uso provisório, geralmente pequenos e mal adaptados, por prédios próprios, construídos para abrigar até quatro equipes de saúde da família, portanto, com capacidade de até quatro vezes superior a unidade anteriormente existente.
8.5.2. Estabelecimentos de Saúde vinculados ao Ensino/Pesquisa Em 2013 o município de Palmas instituiu o Sistema Integrado Saúde Escola do Sistema Único de Saúde denominado SISE-SUS, sendo composto pela gestão Municipal e trabalhadores em parceria com a gestão estadual de saúde, instituições de ensino superior e técnico e usuários do SUS. O sistema consiste numa estratégia de educação permanente que visa transformar a rede de estabelecimentos de saúde do município em espaços de educação contextualizada e desenvolvimento profissional. Em relação aos estabelecimentos de saúde que são certificados pelo Ministério da Saúde e Ministério da Educação como unidades de ensino e pesquisa temos 4 estabelecimentos utilizados como unidade Universitária, 29 como unidades auxiliares de ensino e uma unidade de Escola Superior isolada (Tabela 4). Tabela 16 - Estabelecimentos de saúde vinculados com ensino/pesquisa.
93
8.5.3. Estabelecimentos de Saúde por esfera e natureza jurídica Em relação à esfera jurídica, os estabelecimentos de saúde do município de Palmas são formados massivamente por entidades empresariais (53,6%), por pessoas físicas (28,3%), pela administração pública (16,1%), com predomínio da administração municipal e por pessoas físicas (Tabela 5). No entanto em relação à produção da assistência, observa-se que o município é o que tem maior volume de atendimento e serviços ofertados, seguidos da gestão estadual, evidência de que o Sistema Único de Saúde é a grande plataforma de acesso ao serviço de saúde da população em geral. Tabela 17 - Estabelecimentos de saúde por Esfera Jurídica.
As competências de fiscalização dos estabelecimentos de saúde sobre responsabilidade da gestão Municipal e Estadual é pactuada anualmente e aprovada anualmente por resolução da Comissão Intergestora Bipartite (CIB). Em Anexo, a resolução do ano de 2017. A natureza jurídica define a origem do capital social da organização e a vinculação
administrativa.
Em
relação
à
natureza
jurídica
dos
estabelecimentos de saúde existentes no município de Palmas observamos predomínio de entidades empresariais, com 259 estabelecimentos, seguidos de pessoa física e da administração pública (Tabela 6). 94
Tabela 18 - Estabelecimentos de saúde por Natureza Jurídica.
8.5.4. Estabelecimentos de Saúde por tipo de gestão Em relação ao tipo de gestão, os estabelecimentos de saúde cadastrados estão sob predomínio da gestão municipal, cabendo a este a fiscalização e o acompanhamento (Tabela 7). O tipo de gestão identifica a qual gestor (Estadual, Municipal ou Dupla) o estabelecimento tem contrato/convênio e que é responsável pelo cadastro, programação, autorização e pagamento dos serviços prestados ao SUS. Tabela 19 - Estabelecimentos de saúde por tipo de gestão.
95
8.5.5. Estabelecimentos de Saúde segundo nível de complexidade tecnológica Em outra abordagem, os estabelecimentos de saúde foram avaliados segundo nível de complexidade tecnológica e vinculação com as atividades ambulatoriais e hospitalares tanto a nível estadual quanto municipal. Há predomínio de estabelecimentos que ofertam ações e serviços de média complexidade ambulatorial, sob gestão municipal (n=357) e estadual (n=25). Em menor número ficam os hospitais que oferta ações e serviços de média complexidade, dos quais, 05 estão sob gestão estadual e 05 sob gestão municipal (Tabela 8). Tabela 20 - Estabelecimentos de Saúde de Média Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, sob gestão Estadual e Municipal.
Em relação ao nível de alta complexidade, 29 estabelecimentos ofertam ações e serviços neste grau de complexidade, estando 16 sob gestão estadual e os demais sobre gestão municipal. Entre esses estabelecimentos
96
estão 12 são unidades hospitalares, sendo 11 hospitais gerais e um hospital especializado (Tabela 9). Entre os estabelecimentos de alta complexidade ambulatorial não hospitalar encontra-se o CAPS, a Central de Regulação, o Laboratório Central
(LACEN),
Clínicas
especializadas,
o
Centro
de
Atenção
Hematológica e uma Central Farmacêutica. Tabela 21 - Estabelecimentos de saúde de Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, sob gestão Estadual e Municipal.
Os serviços são codificados de acordo com o conjunto de ações realizadas: por atendimento individual, coletivo, serviços de apoio de diagnose e terapia ou programas; por especialidade ou estão vinculadas a habilitações especiais ou políticas específicas. Cada serviço está classificado de acordo com a complexidade ou outra especificação que identifique mais precisamente o que é ofertado no serviço. Em relação a classificação dos serviços ofertados foi observado que estão disponíveis 173 tipos diferentes de serviços nos estabelecimentos
97
cadastrados em Palmas e que se expressam em 1364 unidades assistenciais (Tabela 10-14) A primeira parte dessa grande tabela de serviços/classificação evidencia que o município de Palmas possui estabelecimentos para saúde prisional, para atuação na Estratégia Saúde da Família incluindo saúde bucal, para serviços do SAMU, de regulação de urgência e emergência, além de serviços voltados a neurocirurgia e tratamento de tumores do sistema nervoso. Inclui também um Centro de Testagem e Aconselhamento equipamento especializado da saúde que realiza a promoção do acesso da população brasileira ao diagnóstico e à prevenção do HIV e das demais DST na rede pública de saúde. Num contexto de pouco conhecimento sobre a AIDS e de intenso preconceito contra as pessoas afetadas pela epidemia, esses serviços trouxeram inovações importantes para a prática dos serviços de saúde, como a possibilidade de realização da testagem de forma anônima e a instituição do aconselhamento como sua atividade central.
98
Tabela 22 - Classificação dos serviços ofertados nos estabelecimentos de saúde.
99
Tabela 23 - Classificação dos serviços ofertados nos estabelecimentos de saúde. (Cont.)
100
Tabela 24 - Classificação dos serviços ofertados nos estabelecimentos de saúde. (Cont.)
101
Tabela 25 - Classificação dos serviços ofertados nos estabelecimentos de saúde. (Cont.)
102
8.6.
Recursos Físicos de Urgência
O número de consultórios cadastrados em estabelecimentos de urgência são 03 consultórios odontológicos e 63 consultórios médicos (Tabela 14). Tabela 26 - Consultórios médicos e odontológicos em unidade de urgência.
Quanto à esfera jurídica dos estabelecimentos com consultórios de urgência observa-se que 2/3 estão cadastrados como entidades empresariais (Tabela 15.) Tabela 27 - Consultórios em estabelecimentos por esfera jurídica.
8.7.Equipamentos Quanto aos equipamentos, dos 4.090 existentes, 3.780 estão em uso, destes, 587 disponíveis para o SUS. Em relação a esfera jurídica proprietária dos equipamentos observamos que a administração pública detém 1.951 dos equipamentos existentes, as entidades empresariais 1.800, ao passo que as 103
entidades sem fins lucrativos 44 e pessoas físicas 295 equipamentos (Tabela 16). Tabela 28 - Equipamentos existentes, em uso e disponíveis no SUS.
A tabela 17 traz alguns equipamentos selecionados pela sua especificidade e relevância para apoio diagnóstico. Nesta seleção identificamos a existência de 13 mamógrafos, dos quais 12 estão em uso e 9 disponíveis para o SUS. Dos 136 equipamentos de Raio-X cadastrados, 125 estão em uso e 26 disponíveis para o SUS. Também estão registrados 13 tomógrafos dos quais 12 estão em uso e 6 disponíveis para o SUS. Dos 9 equipamentos de ressonância magnética cadastrados em Palmas, 7 estão em uso e 4 disponíveis para o SUS. Dos 76 aparelhos de ultrassom existentes, 71 estão em uso e 41 disponíveis para o SUS. Na área da odontologia, dos 239 equipamentos odontológicos completos, 234 estão em uso e 43 disponíveis para o SUS. Tabela 29 - Disponibilidade de Equipamentos selecionados
104
Identificamos os equipamentos segundo sua distribuição por tipo de estabelecimento evidenciando que unidade hospitalares concentram maior complexidade tecnológica, que se expressa em maior concentração de equipamentos.
As
demais
unidades
com
maior
concentração
de
equipamentos são: clínicas especializadas, consultórios e centros de saúde da comunidade (Tabela 18).
Tabela 30 - Distribuição dos equipamentos por tipo de Estabelecimento.
105
Tabela 31 - Grupo de equipamentos existentes, segundo disponibilidade para o SUS.
Tabela 32 - Equipamentos de audiologia existentes e disponĂveis no SUS. Palmas/TO.
106
8.8.
Equipamentos de Diagnรณstico por Imagem
Tabela 33 - Equipamentos de diagnรณstico por imagem. Palmas/TO.
Tabela 34 - Equipamentos de Infraestrutura. Palmas/TO.
107
Tabela 35 - Equipamentos de odontologia existentes e disponíveis no SUS. Palmas/TO.
Tabela 36 - Equipamentos para Manutenção da Vida.
Tabela 37 - Equipamentos por Métodos Gráficos.
108
Tabela 38 - Equipamentos por MĂŠtodos Ă“pticos.
Tabela 39 - Outros equipamentos.
109
8.9.
Leitos Disponíveis
O número de leitos por mil habitantes é um indicador representativo da capacidade instalada, seja pela facilidade na obtenção da informação, seja porque o leito é um insumo assistencial crítico. Em 2016, o Brasil o número de leitos por mil habitantes é de 1,8 leitos por mil habitante (Gráfico 1). Recife e Vitória possuem uma capacidade instalada de leitos hospitalares que é equivalente ao dobro da média nas capitais brasileiras. O município de Palmas, por sua vez, possui um déficit importante nesta relação. Em 2016, tínhamos 1,55 leitos para cada mil habitantes, a 8º pior relação leitos/habitantes. Verifica-se que as diferenças na disponibilidade de leitos são menos expressivas que as observadas na oferta de médicos.
Gráfico 25 - Leitos por mil habitantes nas capitais brasileiras. Brasil, 2016.
110
Verificamos que os estabelecimentos de saúde município de Palmas cadastraram junto ao Ministério da Saúde um total de 632 leitos dos quais 433, (68,5%) estão disponíveis ao Sistema Único de Saúde (Tabela 13). No Brasil, considerando apenas as capitais, os estabelecimentos de saúde cadastrados informam um total de 145.871 leitos de internação hospitalar dos quais 88.145 (60,4%) estão disponíveis para o SUS. Tabela 40 - Leitos cadastrados no CNES.
No geral, cerca de 2 a cada 3 leitos cadastrados estão em unidade vinculadas ao ensino. Essa proporção é muito maior quando a análise se concentra apenas em leitos do SUS que dos 433 leitos disponíveis apenas 32 estão alocados em estabelecimentos sem atividade de ensino (Tabela 14). Tabela 41 - Nº de Leitos disponíveis em unidades de Ensino/Pesquisa.
A administração pública concentra 68,5% dos leitos segundo natureza jurídica (Tabela 15).
111
Tabela 42 - Nº de Leitos disponíveis segundo Natureza Jurídica da instituição.
Os leitos disponíveis estão distribuídos na seguinte proporção: 92,4% em estabelecimento do tipo Hospital Geral, 5,9% Hospital Especializado e 1,7% no CAPS (Tabela 16). Tabela 43 - Nº de Leitos disponíveis por tipo de estabelecimento.
A gestão estadual é responsável pela gestão de 73,3% dos leitos cadastrados no CNES (Tabela 17). Tabela 44 - Nº de Leitos disponíveis no CNES, por tipo de Gestão.
112
Em relação à distribuição do total de leitos por tipo de especialidade verificamos que 52,2% estão cadastrados como cirúrgicos, 26,4% clínicos, 12,3% obstétricos e 7% pediátricos. Outras especialidades respondem por 2,1% do total de leitos. Considerando apenas os leitos SUS, as proporções são semelhantes sendo 41,1% cirúrgicos, 31,4% clínicos, 16,2% obstétricos e 8,3% pediátricos. Outras especialidades respondem por 3% do total de leitos (Tabela 18). Tabela 45 - Nº de Leitos disponíveis no CNES, por Especialidades.
Os leitos foram analisados de forma detalhada por especialidade e são apresentados nas tabelas a seguir. Em relação ao total de leitos, considerando apenas os leitos cirúrgicos, 18,8% são da cirurgia geral, seguidos da pediatria com 6,8%. No entanto, quando analisamos apenas os leitos SUS, a principal disponibilidade é para leitos de ortopedia, cirurgia geral e neurocirurgia.
113
Tabela 46 - Nº de Leitos Cirúrgicos com especialidade detalhada.
Em relação aos leitos da clínica há predomínio de leitos cadastrados para clínica geral, seguidos da cardiologia, oncologia e neurologia. Os leitos para obstetrícia estão divididos em igual proporção para entre obstetrícia clínica e cirúrgica. Os leitos da pediatria estão distribuídos para pediatria clínica, em maior proporção, e em pediatria cirúrgica (Tabela 20). Há um leito cadastrado para tisiologia e outro para crônicos e ainda 11 leitos para acolhimento noturno, todos estes disponíveis apenas para usuários do SUS (Tabela 21).
114
Tabela 47 - Nº de Leitos Clínicos, Obstétricos e Pediátricos com especialidade detalhada.
Tabela 48 - Nº de Leitos de especialidades exclusivas no SUS.
115
Observamos que o número de leitos ao longo dos anos permaneceu sem acréscimos entre 2010 e 2011, para reduzir no ano 2012. Em 2013 registrouse aumento de 15,4% quando comparado com o ano anterior. Em 2014, ano que se registrou o maior aumento proporcional (37%), haviam 607 leitos, número que permaneceu quase inalterado em 2015 e seguiu-se com redução de 13,6% em 2016. Em agosto de 2017 estavam cadastrados 632 leitos, aumento de 19,9% em relação ao mesmo período do ano anterior (Tabela 22). Tabela 49 - Evolução histórica do total de leitos cadastrados no CNES entre 2010-7.
Considerando apenas os leitos SUS, observamos que houve aumento do número de leitos em 2014 e manteve-se inalterado nos anos posteriores (Tabela 23). Tabela 50- Evolução histórica do total de leitos SUS cadastrados no CNES, entre 2010-7.
Os leitos para atenção ao parto estão assim distribuídos: Pré-Parto com 10 leitos, Recém Nato Normal com 26 leitos e RN Patológico, com um leito apenas (Tabela 24).
116
Tabela 51 - Leitos de atenção ao parto.
8.10.
Carteira e Oferta de Serviços
8.10.1.
Demografia médica no Brasil, Região Norte e UF´s
O Brasil, com seus mais de 206 milhões de habitantes possui pouco mais de 762 mil médicos, que resulta numa razão de 1,85 médicos por mil habitantes, segundo dados do CNES e estimativa populacional realizada pelo IBGE para o ano 2016. A Região Norte e de suas Unidades Federadas possuem uma população de 17,7 milhões de habitantes e 17,9 mil médicos, razão de 1,01 médico por mil habitantes, ou seja, 85% menor que a média da relação médico/indivíduo verificada no país.
117
Tabela 52 - População por Região/UF, nº de médicos e razão/1.000 habitantes – Brasil, Ago, 2017
8.10.2.
Demografia médica em Palmas/TO
Segundo dados do CNES, Palmas/TO contava, em agosto de 2017, com 786 médicos e uma população de 279.856 habitantes, o que corresponde à razão de 2,8 médico por 1.000 habitantes. As ocupações médicas no mesmo período somaram 1.743, o que significa 6,2 médicos por 1.000 habitantes. A diferença de 957 entre o número de médicos e o de registros de ocupações médicas refere-se às diversas especialidades médicas que um mesmo profissional pode possuir e também aos vínculos profissionais registrados em mais de um estabelecimento de saúde. Este estudo trabalha tanto com o número de médicos, sempre que as informações são individuais (sexo, idade etc.), quanto com o número de ocupações, no caso de especialidades e vínculos com estabelecimentos de saúde. O crescimento da quantidade de médicos em Palmas é contínuo e tem avançado em maior proporção que o crescimento populacional (Gráfico 17). Entretanto, este crescimento é maior para a rede privada e conveniada e não para o acesso universal.
118
Gráfico 26 - Crescimento populacional e razão médico/1.000 habitantes – Palmas, TO, 2007-17
Tabela 53 - Médicos segundo Especialidade. Palmas, TO
119
120
Tabela 54 - Ocupações de Nível Superior relacionadas à saúde. Palmas/TO.
121
8.11.
Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos
Tabela 55 - Procedimentos por Subgrupos. Hospital e Mat. D. Regina. Palmas, TO
Tabela 56 - Procedimentos por Forma de Organização. Hospital e Mat. D. Regina. Palmas, TO Procedimentos segundo Forma de Organização
2016
Jan-Jun/17
Total
Total
9661
4058
13719
030301 Tratamento de doenças infecciosas e parasitárias
95
63
158
030303 Tratamento de doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais
36
38
74
030304 Tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico
10
1
11
030310 Tratamento durante a gestação, parto e puerpério
1042
472
1514
030311 Tratamento de malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
31
9
40
030314 Tratamento de doenças do ouvido/apófise mastóide e vias aéreas
1
3
4
030315 Tratamento das doenças do aparelho geniturinário
148
42
190
030316 Tratamento de algumas afecçõess originadas no período neonatal
1130
571
1701
030502 Tratamento em nefrologia em geral
27
3
30
030804 Complicações consequentes a procedimentos em saúde
23
8
31
031001 Parto e nascimento
3268
1343
4611
040301 Trauma e anomalias do desenvolvimento
1
0
1
122
040401 Cirurgia das vias aéreas superiores e do pescoço
0
2
2
040602 Cirurgia vascular
0
1
1
040701 Esôfago, estômago e duodeno
18
3
21
040702 Intestinos, reto e anus
11
3
14
040704 Parede e cavidade abdominal
147
69
216
040901 Rim, ureter e bexiga
6
1
7
040902 Uretra
0
1
1
040906 Útero e anexos
241
106
347
040907 Vagina, vulva e períneo
24
9
33
041001 Mama
73
21
94
041101 Parto
2749
1087
3836
041102 Outras cirurgias relacionadas com o estado gestacional
575
200
775
041501 Múltiplas
0
1
1
041504 Procedimentos cirúrgicos gerais
5
1
6
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informação Hospitalar (SIH)
8.12.
Hospital Geral de Palmas
Tabela 57 - Procedimentos segundo Forma de Organização. Hospital Geral de Palmas, TO. Procedimentos segundo Forma de Organização
2016
Jan-Jun/17
Total
Total
12113
6014
18127
020101 Coleta de material por meio de punção/biópsia
11
2
13
020904 Aparelho respiratório
14
2
16
030106 Consulta/Atendimento ás urgências (em geral)
13
9
22
030301 Tratamento de doenças infecciosas e parasitárias
344
126
470
030302 Tratamento de doenças do sangue, orgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários
49
29
78
030303 Tratamento de doenças endocrinas, metabólicas e nutricionais
87
29
116
030304 Tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico
939
515
1454
030305 Tratamento de doenças do aparelho da visão
4
2
6
030306 Tratamento de doenças cardiovasculares
488
260
748
030307 Tratamento de doenças do aparelho digestivo
291
142
433
030308 Tratamento de doenças da pele e do tecido subcutâneo
54
31
85
030309 Tratamento de doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
42
24
66
030310 Tratamento durante a gestação, parto e puerpério
10
2
12
030311 Tratamento de malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
5
1
6
030313 Tratamento de pacientes sob cuidados prolongados
5
16
21
123
030314 Tratamento de doenças do ouvido/apófise mastóide e vias aéreas
525
309
834
030315 Tratamento das doenças do aparelho geniturinário
66
38
104
030317 Tratamento dos transtornos mentais e comportamentais
219
138
357
030408 Quimioterapia - procedimentos especiais
86
31
117
030410 Gerais em oncologia
588
292
880
030501 Tratamento dialítico
2
0
2
030502 Tratamento em nefrologia em geral
257
121
378
030801 Traumatismos
338
207
545
030802 Intoxicações e envenenamentos
37
16
53
030803 Outras consequências de causas externas
2
2
4
030804 Complicações consequentes a procedimentos em saúde
72
31
103
040102 Cirurgias de pele, tecido subcutâneo e mucosa
226
91
317
040201 Cirurgia de tireóide e paratireóide
25
12
37
040301 Trauma e anomalias do desenvolvimento
159
77
236
040302 Coluna e nervos periféricos
21
7
28
040303 Tumores do sistema nervoso
27
22
49
040304 Neurocirurgias vasculares
6
7
13
040307 Tratamento neuro-endovascular
1
1
2
040401 Cirurgia das vias aéreas superiores e do pescoço
156
106
262
040402 Cirurgia da face e do sistema estomatognático
143
56
199
040403 Anomalia Crânio e bucomaxilo facial
17
6
23
040501 Palpebras e vias lacrimais
15
5
20
040504 Cavidade orbitária e globo ocular
9
4
13
040505 Conjuntiva, córnea, câmara anterior, íris, corpo ciliar e cristalino
4
3
7
040601 Cirurgia cardiovascular
220
118
338
040602 Cirurgia vascular
97
46
143
040603 Cardiologia intervencionista
247
87
334
040604 Cirurgia endovascular
69
30
99
040605 Eletrofisiologia
9
10
19
040701 Esôfago, estômago e duodeno
56
39
95
040702 Intestinos , reto e anus
308
186
494
040703 Pancreas, baco, figado e vias biliares
299
168
467
040704 Parede e cavidade abdominal
267
145
412
040801 Cintura escapular
135
54
189
040802 Membros superiores
546
325
871
040803 Coluna vertebral e caixa torácica
64
26
90
040804 Cintura pélvica
36
43
79
040805 Membros inferiores
412
331
743
040806 Gerais
242
190
432
040901 Rim, ureter e bexiga
62
21
83
124
040902 Uretra
7
0
7
040903 Próstata e vesicula seminal
9
3
12
040904 Bolsa escrotal, testículos e cordão espermático
24
11
35
040905 Pênis
6
9
15
040906 Útero e anexos
47
17
64
040907 Vagina, vulva e períneo
1
2
3
041001 Mama
41
22
63
041102 Outras cirurgias relacionadas com o estado gestacional
5
1
6
041201 Traqueia e brônquios
1
4
5
041202 Mediastino
3
0
3
041203 Pleura
5
6
11
041204 Parede torácica
76
28
104
041205 Pulmão
7
5
12
041301 Tratamento de queimados
88
21
109
041304 Outras cirurgias plásticas/reparadoras
91
56
147
041401 Buco-maxilo-facial
7
3
10
041402 Cirurgia oral
65
39
104
041501 Múltiplas
645
144
789
041502 Sequenciais
69
31
100
041503 Politraumatizados
773
243
1016
041504 Procedimentos cirúrgicos gerais
1432
604
2036
041601 Urologia
11
9
20
041602 Sistema linfático
19
13
32
041603 Cabeça e pescoço
10
5
15
041604 Esôfago-gastro duodenal e vísceras anexas e outros orgãos intraabdominais
48
19
67
041605 Colo-proctologia
27
11
38
041606 Ginecologia
79
34
113
041608 Pele e cirurgia plástica
14
25
39
041609 Ossos e partes moles
25
10
35
041612 Mastologia
43
12
55
050301 Ações relacionadas a doação de orgãos e tecidos para transpalnte
9
11
20
050401 Processamento de córnea/esclera
0
9
9
050501 Transplante de tecidos e células
0
16
16
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informação Hospitalar (SIH)
125
Tabela 58 - Procedimentos por Subgrupos. Hospital Geral de Palmas, TO.
126
8.13.
Hospital Infantil de Palmas
Tabela 59 - Procedimentos por Subgrupo. Hospital Infantil de Palmas/TO.
Procedimentos segundo Forma de Organização
2016
Jan-Jun/17
Total
Total
2580
1298
3878
030301 Tratamento de doenças infecciosas e parasitárias
444
250
694
030302 Tratamento de doenças do sangue, orgãos hematopoéticos 108 e alguns transtornos imunitários
33
141
030303 Tratamento de doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais
24
16
40
030304 Tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico
181
73
254
030306 Tratamento de doenças cardiovasculares
59
22
81
030307 Tratamento de doenças do aparelho digestivo
89
54
143
030308 Tratamento de doenças da pele e do tecido subcutâneo
152
72
224
030309 Tratamento de doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
30
16
46
030311 Tratamento de malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
30
16
46
030314 Tratamento de doenças do ouvido/apófise mastóide e vias aéreas
756
455
1211
127
030315 Tratamento das doenças do aparelho geniturinário
114
50
164
030316 Tratamento de algumas afecções originadas no período neonatal
46
10
56
030502 Tratamento em nefrologia em geral
12
9
21
030801 Traumatismos
5
1
6
030802 Intoxicações e envenenamentos
38
13
51
030803 Outras consequências de causas externas
19
6
25
030804 Complicações consequentes a procedimentos em saúde
26
11
37
040102 Cirurgias de pele, tecido subcutâneo e mucosa
27
9
36
040401 Cirurgia das vias aéreas superiores e do pescoço
43
48
91
040602 Cirurgia vascular
1
0
1
040701 Esôfago, estômago e duodeno
8
4
12
040702 Intestinos, reto e anus
61
30
91
040703 Pâncreas, baco, fígado e vias biliares
1
0
1
040704 Parede e cavidade abdominal
57
17
74
040802 Membros superiores
1
1
2
040805 Membros inferiores
34
16
50
040806 Gerais
81
14
95
040901 Rim, ureter e bexiga
2
2
4
040902 Uretra
9
3
12
040904 Bolsa escrotal, testículos e cordão espermático
7
2
9
040905 Pênis
7
1
8
040907 Vagina, vulva e períneo
15
5
20
041203 Pleura
3
1
4
041204 Parede torácica
22
4
26
041402 Cirurgia oral
45
22
67
041501 Múltiplas
14
5
19
041504 Procedimentos cirúrgicos gerais
9
7
16
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informação Hospitalar (SIH)
128
9. ESPACIALIZAÇÃO DAS UNIDADES ASSISTENCIAIS A geolocalização de todas as unidades assistenciais de Palmas foi construída em ferramenta do Google, denominada My Maps e se encontra disponível pelo link https://goo.gl/Coa1iT
Figura 5 - Localização geográfica das Unidades de Saúde da Região Norte e Sul. Palmas/TO.
129
Figura 6 - Localização das Unidades de Saúde da Região dos Aurenys e Taquaralto. Palmas/TO.
130
Figura 7 - Panorama de localização das Unidades de Saúde. Palmas/TO.
Anexos
Relação de Estabelecimentos de Saúde cadastrados no CNES. Palmas/TO, Ago/2017. CNES 5504694
Nome Fantasia
Natureza Jurídica(Grupo) ADM. PÚBLICA
M
Atende SUS SIM
ADM. PÚBLICA
M
SIM
Gestão
2467968
AMBULATORIO MUNICIPAL DE ATENCAO A SAUDE DR EDUARDO MEDRADO CAPS AD CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL ALCOOL E OUTRAS DRO CAPS II CENTRO DE ATENCAO PSICOSOCIAL
ADM. PÚBLICA
M
SIM
3738965
CEMUV CENTRAL MUNICIPAL DE VACINAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
6943624
CENTRAL DE REGULACAO SAMU 192 PALMAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2467860
CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492547
CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
6372082
CENTRO DE SAUDE 108 SUL
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492490
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE 1304 SUL
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2467941
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE 403 NORTE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
6276474
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE 405 NORTE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2467895
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE 406 NORTE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
9140301
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE 409 NORTE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492709
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE 503 NORTE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
3258017
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE 508 NORTE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492717
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE 603 NORTE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492504
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE 712 SUL
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2594161
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE 806 SUL
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2594056
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE ALBERTINO SANTOS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2468042
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE ALTO BONITO
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2467984
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE AURENY II
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2467879
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE BELA VISTA
ADM. PÚBLICA
M
SIM
3035077
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE EUGENIO PINHEIRO DA SILVA CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE FRANCISCO JUNIOR
ADM. PÚBLICA
M
SIM
ADM. PÚBLICA
M
SIM
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE JOSE HERMES RODRIGUES DAMASO CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE JOSE LUCIO DE CARVALHO CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE JOSE LUIZ OTAVIANI
ADM. PÚBLICA
M
SIM
ADM. PÚBLICA
M
SIM
ADM. PÚBLICA
M
SIM
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492695
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE LAURIDES MILHOMEM CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE LIBERDADE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
7154992
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE LOIANE MORENO VIEIRA
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2468123
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2467933
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE MARIAZINHA RODRIGUES DA SILVA CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE MORADA DO SOL
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2468085
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE NOVO HORIZONTE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492725
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE SANTA BARBARA
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492512
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE SANTA FE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
5165210
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE SATILO ALVES DE SOUSA
ADM. PÚBLICA
M
SIM
5314240
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE TAQUARI
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2594064
ADM. PÚBLICA
M
SIM
ADM. PÚBLICA
M
SIM
ADM. PÚBLICA
M
SIM
5922917
CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE VALERIA MARTINS PEREIRA CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE WALTER PEREIRA MORATO CENTRO DE SAUDE DA COMUNIDADE WALTERLY WAGNER JOSE RIBEIRO COMPLEXO DE ATENCAO A SAUDE CAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
6404375
COMPLEXO REGULADOR DE SERVICOS DE SAUDE MUNICIPAL
ADM. PÚBLICA
M
SIM
7156316
COSAU COORDENADORIA DE SAUDE TRIBUNAL DE CONTAS TO
ADM. PÚBLICA
M
NÃO
7759290
ADM. PÚBLICA
M
SIM
7749260
CREFISUL CENTRO DE REFERENCIA EM FISIOTERAPIA DA REGIAO SUL DISTRITO SANITARIO ESPECIAL INDIGENA TOCANTINS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
3708365
FARMACIA POPULAR
ADM. PÚBLICA
M
NÃO
2467909
LABORATORIO DA SEMUS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
6061478
2468093 2468034 7138164 2467976 2468077
2492520 2468131
LIMA
2
6425348
LABORATORIO REGIONAL DE PROTESE DENTARIA DE PALMAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2467925
NUCLEO DE ASSISTENCIA HENFIL
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492768
POLICLINICA 108 SUL
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492482
POLICLINICA DA REGIAO NORTE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492563
POLICLINICA DE TAQUARALTO
ADM. PÚBLICA
M
SIM
6966950
SAMU USA 01 PALMAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
3708373
SAMU USA 02 PALMAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
6968252
SAMU USB 03 PALMAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
6968392
SAMU USB 04 PALMAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
6968996
SAMU USB 05 PALMAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
6969046
SAMU USB 06 PALMAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2468018
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE PALMAS
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2755289
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO NORTE
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2492555
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO SUL
ADM. PÚBLICA
M
SIM
2467852
VIGILANCIA SANITARIA
ADM. PÚBLICA
M
SIM
7561075
ACUPUNTURA MEDICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7563299
AEQUILIBRIUM
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
9048650
AFETO SERVICOS MEDICOS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9005587
AK SAUDE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5852722
ALIVIUN CLINICA DA DOR
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7045662
ALMMA SAUDE E ESTETICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7638779
ANGIO X
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
6336930
ANGIOMED RADIO DIAGNOSTICOS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
3110982
ARAI KAMINISHI E COSTA DIAGNOSTICOS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
5081483
ATUS MEDICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7755767
AUDIO CENTER
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7641869
BEM ESTAR EXCELENCIA EM SAUDE E BELEZA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6524516
BIOLAB
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
9225234
BONATO E CORREA LTDA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7739079
BRUMED TOCANTINS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9020691
CAMILA NOVAK DERMATOLOGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9047786
CARDIO LIFE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7214545
CARDIO VITTA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3447022
CARDIOCENTER
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
9149295
CARDIOP
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9048014
CCP PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5921597
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7706278
CDA PALMAS CENTRO DIAGNOSTICO PATOLOGIA CDT DIAGNOSTICO POR IMAGEM
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9365842
CDT DIAGNOSTICOS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6390463
CEACOP
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7239688
CEDIP
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6701531
CEMES CENTRO MEDICO ESTETICO E SONOGRAFICO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7536364
CENTRO DE GINECOLOGIA E OBSTETRICIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3799972
CENTRO DE INVESTIGACOES MAMARIAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9213996
CENTRO DE PSIQUIATRIA COSME LEITE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7264313
CENTRO ODONTOLOGICO PREMIER
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2755211
CENTRO OFTALMOLOGICO DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3463257
CENTRO UROLOGICO DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
6809332
CENTUM CLINICA E CONSULTORIA EM PSICOLOGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2593130
CEO CENTRO ODONTOLOGICO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7855273
CEOP
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7101007
CITO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9271198
CLIN SAUDE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9308091
CLINICA ALIVE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9239901
CLINICA COLUNAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9079920
CLINICA DA ALMA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5387744
CLINICA DE DERMATOLOGIA ENDOCRINOLOGIA E ESTETICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7127677
CLINICA DE ENDOSCOPIA GASTRO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
EM
ANATOMIA
3
5189640
CLINICA DE FISIOTERAPIA FISIOVIDA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7855257
CLINICA DE GINECOLOGIA E OBSTETRICIA ADRIANA SANTOS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2359553
CLINICA DE OLHOS GUARDIOLA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3458040
CLINICA DE OLHOS TOCANTINS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7015267
CLINICA DE OLHOS YANO LTDA
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
7678053
CLINICA DENTARIA TAQUARALTO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9314245
CLINICA DENTIEH ODONTOLOGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7326807
CLINICA DO OLHOS DRA JOSENYLDA BARROS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
6336094
CLINICA DO PULMAO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9051880
CLINICA DR HENRIQUE FURTADO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7292724
CLINICA DRA RAQUEL AMASHTA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3114112
CLINICA FISIOCLIN
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5861039
CLINICA LUCIANE PRADO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7282206
CLINICA MARCOS CASERTA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7540078
CLINICA MATUREVITA ME
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7492375
CLINICA MEDICA 21
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7614918
CLINICA MEDICA A S BARBOSA
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
9069615
CLINICA MEDICA BOA SORTE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6375081
CLINICA ODONTOFAMA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2359588
CLINICA OFTALMUS DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
9242805
CLINICA PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9361898
CLINICA PANSUTTI
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3070131
CLINICA PERFIL
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5992559
CLINICA PROVIDA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7002637
CLINICA SAO RAFAEL
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5465958
CLINICA UNIAO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7865805
CLINICA VER SANTA LUZIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3430995
CLINIMAGEM
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7194366
CLINNES
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5423732
CLIO CLINICA DE IMAGEM ODONTOLOGICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9225250
COM2 MEDICAL
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7740832
COMED CONSULTORIA MEDICA LTDA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3738760
CONSULTORIO ODONTOLOGICO D L SANTOS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3040690
COOPERSAUDE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5252849
COP CENTRO ONCOLOGICO DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7869193
CORPO DORO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9259155
COSS CLINICA ODONTOLOGICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7714998
COSS CLINICA ODONTOLOGICA SILVEIRA SANTOS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7771142
COT
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
7363257
CRISTAL CLINICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7759517
CTO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6956661
DAUD E FLEURY
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2468158
DIAGNOSE E DIAGNOSTICOS POR IMAGEM
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7004028
DIAGNOSTICUS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7839219
DRA CLAUDIANA P DE MORAES MACEDO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6830684
E M S SEGURANCA DO TRABALHO E SAUDE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9214038
ECOSON ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER E BIOPSIA GUIADA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3129667
EKOVIDEO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9132589
ENDOCRINO VITTA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7730934
EQUILIBRIUM PILATES
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7087608
ESPACO FEMININO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7262396
ESPACO ODONTO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7108370
ESPACO REATIVA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6376754
ESTETICA BUCAL
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2593122
ETICA LABORATORIO
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
2492571
EXAME
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9142282
FEMINNI
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6301347
FILHUS CLINICA PEDIATRICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5828899
FISIO FORMA CLINICA DE FISIOTERAPIA E REABILITACAO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
4
6658008
FISIO NEWS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9249583
FISIOCENTER
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5709296
FISIOCORP
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6141803
FISIOERG
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6336752
FISIOLIFE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3349837
FISIOPALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3040224
FISIOTON
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9315373
FOCO ODONTOLOGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9047905
FONOCLINICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7837429
FONOVITTA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6825079
GASTRO CLINICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3006832
GASTROCENTRO
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
5205409
GASTROENDOMED DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7394497
GASTROPALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7356080
GERARE REPRODUCAO HUMANA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7358555
GOEN GRUPO ESPECIALIZADO NAKASHIMA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9082581
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2708140
HISTEROCENTER INVASIVA HOB PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7609000
HOB VISION CARE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6025560
HOLOS ESPACO TERAPEUTICO E CONSULTORIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3039625
HOPE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2359545
HOSPITAL DE OLHOS DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2755246
HOSPITAL OSWALDO CRUZ
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
7373120
HOSPITAL PALMAS MEDICAL HPM
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9202749
HOSPITAL SANTA THEREZA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5144175
HOSPITAL UNIMED PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5176514
HU HOSPITAL UROLOGICO DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
5665477
ICL INSTITUTO DA CIRCULACAO E LASER
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
2593165
IEO INSTITUTO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7368763
IMAGINE DIGITAL
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6041507
IMAGINE RADIOLOGIA ODONTOLOGICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7087373
IMUNOALERG
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7020368
IN LABOR LABORATORIO CLINICO LTDA ME
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9240330
INCCOR
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7748450
INPE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3112551
INSTITUTO DA VISAO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9190988
INSTITUTO DE DERMATOLOGIA NOVAK RIBEIRO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2825317
INSTITUTO DE GASTROENTEROLOGIA DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5081653
INSTITUTO DE NEUROCIENCIAS DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9237178
INSTITUTO DE NEUROLOGIA DO TOCANTINS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6881491
INSTITUTO DE OFTALMOLOGIA DO TOCANTINS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
6187226
INSTITUTO DE OLHOS DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2593157
INSTITUTO DE ORTODONTIA BARISON
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6454283
INSTITUTO DE TERAPIA INTENSIVA DO TOCANTINS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6552889
INSTITUTO ELETRONEURO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9240004
INSTITUTO EQUILIBRIUM
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6598129
INSTITUTO UROLOGICO DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
7757905
INSTITUTO VR
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2492660
INTERLAB LABORATORIO CLINICO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7987900
INTERLABCLIN
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6128041
INTERV CENTER
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7891261
INTERV CENTER FILIAL
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6436366
IOP
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
6585876
IOP FISIOTERAPIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7878109
IPES INSTITUTO PALMAS ESPECIALIZADO EM SAUDE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9180893
J L PSICOLOGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9321098
JM OFTALMOLOGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9206280
JOSE MANOEL
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
CENTRO
DE
CIRURGIA
MINIMAMENTE
5
9226761
K I SERVICOS MEDICOS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2492628
LABCENTER
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7260849
LABCENTER
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6349609
LABEXATO LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS LTDA
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
3987205
LABORATORIO ATLAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7251637
LABORATORIO CITOCLIN
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6994423
LABORATORIO CITOCLINICO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7521901
LABORATORIO DOS TRABALHADORES
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
2755254
LABORATORIO LABNORT
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5268117
LABORATORIO MAIS SAUDE
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
7198922
LABORATORIO VIDA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6994628
LABVIDA LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS LTDA ME
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3162362
LAPAC LABORATORIO DE ANATOMIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
2590980
MARIO NETTO MEDICINA LABORATORIAL
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5734770
MASTOCLINICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6419127
MEDCENTER
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6830323
MEDCLIN LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6336914
MEDICI S
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7625405
MEDICIS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9297022
MEDIMAGEM
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7327684
MEDIMAGEM TOCANTINS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
9122583
MEDIMAGEM UNIDADE COP CENTRO ONCOLOGICO DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7177399
MEDLASERS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9231684
MEDSTATION
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6497055
MK PSICOLOGIA E CONSULTORIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6327141
MOBILIZAR CENTRO DE REABILITACAO FISIOTERAPEUTA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7157282
NEFRO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6869491
NEO NUCLEO ESPECIALIZADO EM OTORRINOLARINGOLOGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7528639
NEODVANCED
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7774796
NEUROMED
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
5492092
NOTE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9020667
NUCLEO DE GINECOLOGIA E VIDEOCIRURGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5285410
NUCLEO OTORRINO DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
7627424
NUCLEO PSICOLOGICO BEM ESTAR
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7589468
ODONTO CENTER
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7331096
ODONTO MARQUES
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5935288
ODONTO PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7139748
ODONTO PRIME
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6811086
ODONTO STYLO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2593149
ODONTO VALE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5040736
ODONTOCLIN ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6335950
OFTALMOLOGIA AVANCADA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2359561
OFTALMOVISAO
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
7769636
ORAL MED
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6129889
ORAL PREVI
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7359497
ORAL X
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9033335
ORALDENTE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9324542
ORTHERCLINIC
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9076905
ORTO LIFE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3382052
ORTOCENTER FISIOCENTER
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7906854
ORTOCLIN
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9047921
OTOFACE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7775695
PAIVA CLINICA E CIRURGIA INFANTIL E ADOLESCENTE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2591006
PALMAS CENTER LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2591014
PHD LABORATORIO CLINICO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7327935
PILATES CORPORE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5864933
PRO FISIO CLINICA DE FISIOTERAPIA LTDA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7052014
PSI CONSULT
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6825249
PSICOCLINICA CLINICA PSICOLOGIA DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6
7626185
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7970587
PSICONEURO CENTRO ESPECIALIZADO EM PSICOLOGIA E NEUROPS R H DIAGNOSTICO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2492687
RADIO BUCAL
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7662351
REABILITAR FISIOTERAPIA E ESTETICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6629091
REABILITHAR
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3473457
REDE EXEMPLO LABORATORIOS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
9295623
REVITA ODONTOLOGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6392059
RITMOCORDIS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7879776
ROMANINI ODONTOLOGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7111754
SAD SAUDE SERVICOS DE ATENDIMENTO DOMICILIAR
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9019138
SANTE ODONTO
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5805597
SAPIENS PSICOLOGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5522986
SAUDE BUCAL ODONTOLOGIA ESPECIALIZADA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6253334
SCUTTARE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
6190839
SECULLUS PSICOLOGIA CLINICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7490690
SEME SERVICOS DE ESPECIALIDADES MEDICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9270299
SICAR LABORATORIOS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
7239661
SOLMED
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7551983
TECHCAPITAL FILIAL PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
7625391
TECNO PROTESE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7754582
TO2 TOCANTINS TERAPIA HIPERBARICA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7032099
U T I NEONATAL DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3587711
ULTRA IMAGEM
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
9353348
UNI PED PRONTO ATENDIMENTO PEDIATRICO LTDA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7004869
UNICARE
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
3070115
UNICLINICAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2492598
UNIDADE RADIOLOGICA DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9268944
UTI HOSPITAL SANTA THEREZA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
7024010
VISION LASER
ENT. EMPRESARIAIS
M
SIM
7608993
VIVATI ODONTOLOGIA
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
9237135
VIVIAN VILELA LEAL
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
5855047
WIDEX APARELHO AUDITIVOS
ENT. EMPRESARIAIS
M
NÃO
2593173
APAE
M
NÃO
7769318
CASSI TOCANTINS
M
NÃO
6964303
CENTRO DE REABILITACAO NOSSA SENHORA DE LOURDES
M
NÃO
9116737
FAZENDA DA ESPERANCA NOSSA SENHORA DA ESPERANCA
M
NÃO
3696278
LABORATORIO UNIVERSITARIO DE ANALISE CLINICAS
M
NÃO
6831419
LIGA FEMININA
M
SIM
9350446
ALINE COSTA PIRES
ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9270779
ALLETHEA ROBERTHA SOUZA E SILVA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7395787
BIODENTE
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9188835
CARLA REJANE DOS SANTOS E SOUZA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3040046
CENTRO ODONTOLOGICO PRATIK PREVENCAO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9354395
CIRILO PEREIRA CARVALHO NETO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
2593114
CISO CENTRO INTEGRADO DE SERVICOS ODONTOLOGICOS
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9363726
CLEISSON CHAGAS DE ARAUJO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3040054
CLIDENTE
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7078226
CLINICA DE FISIOTERAPIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9149953
CLINICA DE PSICOLOGIA FREEDOM
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3040682
CLINICA DENTE BELO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
2594234
CLINICA ODONTOLOGICA PAIS E FILHOS
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5884942
CONSULTORIO DE ENDOCRINOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7085796
CONSULTORIO DE ENDOCRINOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6511511
CONSULTORIO DE NUTRICAO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6600123
CONSULTORIO DE NUTRICAO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7
6514677
CONSULTORIO DE ODONTOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6650090
CONSULTORIO DE ODONTOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7145578
CONSULTORIO DE PSICOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7098596
CONSULTORIO DE PSICOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5492106
CONSULTORIO DE PSICOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6155588
CONSULTORIO DE PSICOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7098537
CONSULTORIO DE PSICOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6160433
CONSULTORIO DE PSICOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7465408
CONSULTORIO DE PSICOLOGIA DR GILSON AFONSO JUNIOR
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6025528
CONSULTORIO ISOLADO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6301320
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9021027
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9021035
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7148143
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7091877
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6327214
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6267327
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6822940
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6131093
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6328369
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5934796
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6030572
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5885000
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6392016
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6783155
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6339433
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6463754
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6032486
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7192681
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6001041
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6025536
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7956770
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7068565
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7774931
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7005016
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6345387
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6026702
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5357349
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6332544
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6631991
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6012884
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3990621
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5501512
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6793517
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5872456
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6082459
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6345247
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6328342
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7281056
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6019927
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9041583
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6153410
CONSULTORIO MEDICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5910994
CONSULTORIO MEDICO DE DERMATOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3458555
CONSULTORIO MEDICO EDUARDO KOMKA FILHO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3129691
CONSULTORIO MEDICO GIOVANNI MONTINI SANDOVAL
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5348668
CONSULTORIO MEDICO MOEMA BARROS
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6001262
CONSULTORIO NUTRICAO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9036644
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6906699
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
8
7151489
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7023227
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3523497
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
2594242
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6017282
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5864917
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6306705
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5127262
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5966507
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6141560
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5022614
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
2593076
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5765595
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3039927
CONSULTORIO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3298981
CONSULTORIO ODONTOLOGICO ALESSANDRA M S DE CASTRO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3041441
CONSULTORIO ODONTOLOGICO ANDRE PEZZANA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3437310
CONSULTORIO ODONTOLOGICO ANDREIA BARRA PONTES
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3041182
CONSULTORIO ODONTOLOGICO ARY BERTUOL
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3041476
CONSULTORIO ODONTOLOGICO CLERIA SANTANA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3112608
CONSULTORIO ODONTOLOGICO DIRCEU LUIZ SCHNEIDER
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3044076
CONSULTORIO ODONTOLOGICO ELEANDRO IANICK
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3457613
CONSULTORIO ODONTOLOGICO GILBERTO GENERO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3041514
CONSULTORIO ODONTOLOGICO HUMBERTO GUIMARAES
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9002898
CONSULTORIO ODONTOLOGICO JEANE NUNES BELO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
5490928
CONSULTORIO ODONTOLOGICO JOANA KOMKA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3040194
CONSULTORIO ODONTOLOGICO JULIANA SOUILLJEE
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3299007
CONSULTORIO ODONTOLOGICO LEANDRO BEZERRA DIAS
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6828493
CONSULTORIO ODONTOLOGICO LETICIA SAYURI
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3316750
CONSULTORIO ODONTOLOGICO MARCELO PALUAN
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3054381
CONSULTORIO ODONTOLOGICO MILTON CERICATO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3041506
CONSULTORIO ODONTOLOGICO MONICA VIOLATO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3041190
CONSULTORIO ODONTOLOGICO WAGNER FILHO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6825109
CONSULTORIO PSICOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3516784
CONSULTORIO PSICOLOGIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9091149
CRISTHIANE VITOR SILVA VILELA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3040070
DENT PREV
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3040089
DENTYSAN
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9109781
GUILHERME TARAMELLI DOS SANTOS CECILIO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9153160
IGARA ARAUJO GONCALVES SARDINHA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9141995
JANAINA MARTINS MUNIZ FRAGA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9219811
KATIA VALADARES NOLETO DAMASCENO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
7748728
MARCELIA OLIVEIRA MASCARENHAS
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9072128
MARIANA COUTO DE ANDRADE ALPINO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9363858
MARIANA DE CAMPOS FERNANDES
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9132597
MARIANA MARTINS DE OLIVEIRA VIDIGAL
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9140581
MIRLEYDCE MIKAELLE SOUSA DE MORAIS
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9314946
MONIQUE BARROS DE ALMEIDA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9203273
NATALIA VIANNA RODRIGUES ARANTES
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9246940
NATERCIA REZENDE DA SILVA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3040267
NEO NUCLEO ESPECIALIZADO EM ORTODONTIA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3039935
NUCLEO ODONTO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
2593092
NUCLEO ODONTOLOGICO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3044084
NUCLEO ODONTOLOGICO DIONE TEIXEIRA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3041468
NUCLEO ODONTOLOGICO MARILDA OLIVEIRA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
2593106
ODONTO CLINICA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3039951
ODONTO PALMAS
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
2594226
ODONTO RISO
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
2593041
ODONTOCENTER
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3461491
ODONTOFACE
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9
3040178
ORTODONTIA LANDGRAF
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9154876
PEDRO DE PAULA CALDAS
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6811833
PRANA YOGA AMORIM
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3040135
REABILITACAO ORAL
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
3538729
ROSENA LOURENCA DE MESQUITA
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
2593033
SAUDE BUCAL
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
9239820
TANISE CARVALHO MACIEL
PESSOAS FÍSICAS
M
NÃO
6653081
CENTRO ESTADUAL DE REABILITACAO DE PALMAS
ADM. PÚBLICA
E
SIM
3905276
CEREST ESTADUAL TOCANTINS
ADM. PÚBLICA
E
SIM
3053237
COMPLEXO REGULADOR DE PALMAS
ADM. PÚBLICA
E
SIM
3581438
ADM. PÚBLICA
E
SIM
2649349
EQUIPE DE ATENCAO A SAUDE NO SISTEMA PENITENCIARIO DE PALMAS GERENCIA DE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS GME PALMAS
ADM. PÚBLICA
E
SIM
2370298
HEMOCENTRO COORDENADOR DE PALMAS
ADM. PÚBLICA
E
SIM
2755157
ADM. PÚBLICA
E
SIM
2786117
HOSPITAL E MATERNIDADE DONA REGINA SIQUEIRA CAMPOS DE PALMAS HOSPITAL GERAL DE PALMAS DR FRANCISCO AYRES
ADM. PÚBLICA
E
SIM
6469205
HOSPITAL INFANTIL DE PALMAS
ADM. PÚBLICA
E
SIM
7358318
ADM. PÚBLICA
E
SIM
ADM. PÚBLICA
E
SIM
ADM. PÚBLICA
E
SIM
7210140
LABORATORIO DE MONITORAMENTO EXTERNO LAB MEQ TOCANTINS LABORATORIO ESTADUAL DE ENTOMOLOGIA MEDICA DE PALMAS LACEN LABORATORIO CENTRAL DE SAUDE PUBLICA DE PALMAS NUCLEO DE TELESSAUDE DO TOCANTINS
ADM. PÚBLICA
E
SIM
6378102
SECRETARIA ESTADUAL DE SAUDE DO TOCANTINS
ADM. PÚBLICA
E
SIM
6724760
UNIDADE DE COLETA DE PALMAS
ADM. PÚBLICA
E
SIM
6506895
VIGILANCIA SANITARIA ESTADUAL DE PALMAS
ADM. PÚBLICA
E
SIM
7874804
20 20 SERVICOS MEDICOS TO
ENT. EMPRESARIAIS
E
SIM
5853095
CENTRO RADIOLOGICO ASSOCIADOS
ENT. EMPRESARIAIS
E
SIM
6854575
CMD CENTRO DE MEDICINA DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
E
SIM
8006946
COOPANEST DE PALMAS TO
ENT. EMPRESARIAIS
E
SIM
7996888
GENESIS CMD LABORATORIO HGP
ENT. EMPRESARIAIS
E
SIM
7996896
GENESIS CMD LABORATORIOS HMDONA REGINA DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
E
SIM
9011781
HOSPITAL DAS CLINICAS DO TOCANTINS
ENT. EMPRESARIAIS
E
SIM
2792478
HOSPITAL E MATERNIDADE CRISTO REI PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
E
NÃO
5340640
ICP INSTITUTO CARDIOVASCULAR DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
E
NÃO
6773907
INTENSICARE IOP
ENT. EMPRESARIAIS
E
NÃO
2755270
MEDLABOR MEDICINA E LABORATORIO
ENT. EMPRESARIAIS
E
SIM
5284694
NUCLEARMED DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
E
SIM
6550991
RENAL DE PALMAS
ENT. EMPRESARIAIS
E
NÃO
5663938
HOSPITAL PADRE LUSO PALMAS
E
SIM
3913090
PRORIM FUNDACAO PRO RIM PALMAS
E
SIM
3612821
SASEP DE PALMAS
E
SIM
5098246
C D T DIAGNOSTICO POR IMAGEM DE PALMAS
ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS ENT. EMPRESARIAIS
D
SIM
9255400
IRRADIAR
ENT. EMPRESARIAIS
D
NÃO
2492644
QUALITY
ENT. EMPRESARIAIS
D
SIM
9123512 2494086
10