1ª edição • 2014
Fique por dentro do que a crítica tem falado sobre o filme Confira o vídeo exclusivo das gravações
Majestosa e empolgante A adaptação “A menina que Roubava Livros” emociona a todos.
Editorial
Ela Roubou meu coração “As palavras são vida Liesel”. Essa é a frase que certamente define todo o filme e, consequentemente, todo o trabalho de diagramação dessa revista. As palavras têm o poder de mudar, informar e passar sentimentos e foi dessa forma que buscou-se trabalhar a revista: com a doçura das palavras, com a informação clara, recheadas de grande sentimentos. 2
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Foi um tema prazeroso e bastante confortante, apesar de se tratar de uma história triste. Pode-se explorar detalhes de uma grande produção e entender a delicadeza dos detalhes que fizeram da adaptação do livro “ Amenina que roubava Livros” uma experiência gratificante. Você vai se encantar, se surpreender e ficar admirado com tanta beleza e grandiosidade.
Índice
04 [o filme]
Um espetáculo de filme
10
[matéria de capa]
06
[atores e personagens]
Quem são eles
08
Uma produção de ponta
14 [direção]
Brian Percival e a ladra de livros
[crítica]
A crítica
Revista Parafraser
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[o[ofilme] filme]
Um
espetáculo de filme
Inspirado em um livro de grande sucesso, a adaptação cinematográfica não deixou a desejar
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Clique na imagem e confira o pôster em alta resoluação
Adaptação de A Menina que Roubava Livros, do australiano Markus Zusak, o filme acompanha a história de Liesel Meminger (interpretada pela canadense Sophie Nélisse. Durante a Segunda Guerra Mundial, Liesel e seu irmão são deixados pelos pais e adotados por um casal vivido por Geoffrey Rush (O
Discurso do Rei) e Emily Watson (Anna Karenina). O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. Ela aprende a ler com o incentivo de sua nova família e Max, um judeu refugiado que eles escondem baixo às escada. Para Liesel e Max, o poder das palavras e da imaginação
se transformam em escape dos tumultuosos eventos que acontecem ao seu redor. Em meio ao caos, a jovem encontra refúgio na literatura para sobreviver. Ajudada por seu pai adotivo, ela passa a roubar livros e descobrir neles a esperança perdida durante a guerra.
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[atores e personagens]
Quem são eles
A adapatação explora atores já bastante conhecido no mundo cinematográfico, a jovens artistas
Geoffrey Rush Personagem: Hans Hubermann Geoffrey Roy Rush (Toowoomba, 6 de julho de 1951) é um premiado ator australiano. Iniciou sua carreira da década de 1980, participando do filme Hoodwink (1981) do qual obteve pouco êxito. Em seguida, fez alguns outros filmes, mas sem muito sucesso, até 1996 quando estrelou “Shine - Brilhante” onde teve uma performance elogiadíssima como o pianista “David Helfgott”, arrebatando assim todos os prêmios da época - incluindo o “Oscar de Melhor Ator” de 1997.
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Clique no vídeo e confira uma entrevista com o elenco
Emily Watson Personagem: Rosa Hubermann Emily Margaret Watson (Islington, 14 de janeiro de 1967) é uma actriz britânica nascida na Inglaterra. Teve um desempenho aclamado no seu filme de estreia Ondas do Destino de Lars von Trier,que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.
Sophie Nélisse Personagem: Liesel Meminger Marie-Sophie Nélisse (nascida em 27 de março de 2000) é uma atriz canadense. Foi vencedora do Genie Awards e ficou conhecida pelo seu desempenho em Monsieur Lazhar e A Menina que Roubava Livros, bem como da série televisiva Les Parent.
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[crítica]
A crítica O longa é dirigido por Brian Percival, que não mostrou a mesma sensibilidade vista na série Downton Abbey Adaptação de obra homônima de Markus Zusak, A Menina que Roubava Livros conta a história da jovem Liesel Meminger, uma garota que vive com os pais adotivos na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Apaixonada por livros, ela acaba desenvolvendo o hábito de “roubar” obras para ler para o amigo Max, um judeu que mora clandestinamente em sua casa. A Menina que Roubava Livros - FotoNarrada pela Morte, de forma inconstante, mas curiosa, a trama tem como ponto mais interessante a relação entre Liesel (Sophie Nélisse) e seu amiguinho Rudy (Nico Liersch). Os jovens estão bem naturais e transmitem bem a inocência e, ao mesmo tempo, a vontade de descobrir o mundo das crianças. 8
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Os ótimos Geoffrey Rush e Emily Watson vivem os pais adotivos da protagonista, papéis quadrados e pouco complexos. Rush
Aqui, o cineasta adota um tom várias vezes manipulador. Trata-se de uma obra correta, mas sem muito sentimento. é o pai acolhedor e que tem momentos de quase criança, enquanto que Watson é o centro da família, uma figura dura e mal-humorada. Os personagens possuem certa variação ao longo da obra, mas nada que os
torne mais interessantes. As apresentações são feitas rapidamente e sem muito cuidado, o que é um grave problema que não deve incomodar tanto quem já leu, que já traz as informações na cabeça. O longa é dirigido por Brian Percival, que não mostrou a mesma sensibilidade vista na série Downton Abbey, em que comandou diverso episódios. Aqui, o cineasta adota um tom várias vezes manipulador. Trata-se de uma obra correta, mas sem muito sentimento. Ao final, o filme pode emocionar muitas pessoas, mas não por tocar realmente o espectador e sim por oferecer um drama meio que condicionado, é aquela emoção fast food, mata a vontade, mas não alimenta bem. Como não sofrer com crianças em meio a
Segunda Guerra, descobrindo a fome e a perda? A Menina que Roubava Livros - FotoNeste sentido, A Menina que Roubava Livros lembra produções como O Menino do Pijama Listrado e O Caçador de Pipas, outras adaptações de sucessos da literatura que não conseguiram transportar para as telas a emoção presente no texto. A direção de arte e os figurinos são bonitos, mas no geral o cenário é bem artificial. Não há aquela sensação de urgência e tensão que vemos em obras como O Pianista e A Lista de
Schindler. A artificialidade é reforçada ainda por aquele velho problema hollywoodiano de alemães falando em inglês ou, pior, inglês com sotaque alemão. Numa indústria pós-Apocalypto e A Paixão de Cristo, é pra lá de forçado vermos ingleses se passando por alemães. Isso talvez não fosse um problema tão grave em uma obra menos quadrada. É tudo tão limpo e tão preciso, que incomoda. Ainda mais em um filme de guerra, cuja presença militar só ganha maior destaque ao final. Outro ponto negativo é a trilha sonora do mestre John Williams, que recebeu sua 49ª indicação
ao Oscar pelo trabalho. A trilha é melosa e parece tentar manipular o espectador e não despertar uma emoção genuína como ele mesmo fez em E.T. - O Extraterrestre, Império do Sol e, principalmente, A Lista de Schindler. Se você é fã do livro, é possível que aprecie também o longa por já se identificar com o personagens. Mas também é bem provável que se incomode com o quão limpinho e bonitinho é a produção. Uma obra nada marcante, que pode agradar, mas que não ficará na cabeça. De Lucas Salgado Revista Parafraser
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[matéria de capa]
Uma produção O trailer destaca frases importantes do livro, buscando atrair os leitores a assistir a adapatação Protagonizado por Sophie Nélisse, intérprete de Liesel Meminger, o longa-metragem traz a sofrida história de uma garota que é entregue pela própria mãe a pais adotivos, em plena Segunda Guerra Mundial. É com eles que aprende a ler e a escrever, o que abre um imenso universo para a jovem. Especialmente quando sua nova família passa a abrigar, clandestinamente, um judeu. Estrelado por Geoffrey Rush e Emily Watson, A Menina que Roubava Livros foi indicado ao Oscar de melhor trilha sonora. Para comprar o filme, visite o site da livraria Saraiva.
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Clique no vídeo e confira o trailer.
o de ponta
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[matéria de capa]
Por trás das cenas Confira ao lado um vídeo exclusivo de como ocorreram as gravações do filme. Você pode selecionar a cena que preferir, navegando pelos botões abaixo.
Detalhes das gravações Apresentando os locais Conhecendo os espaços A trilha sonora
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[direção]
Brian Percival Um dos maiores desafios de Brian foi, certamente, adaptar o livro de Mark. Brian Percival é um britânico diretor de cinema , conhecido por seu trabalho na série de televisão britânica Downton Abbey e do Norte e do Sul , bem como o filme A Menina que Roubava Livros . Ele nasceu em Liverpool , Lancashire , e frequentou New Heys Comprehensive School , de 1973 a 1980 na escola de cinema, ele se juntou a subsidiária Cinequip Percival Smith Associates com Tony Smith, comerciais respeitados produtor para se tornar um diretor de comerciais de grande sucesso. Dirigiu Pleasureland , do Norte e Sul , ShakespeaRe-Told (Much Ado About Nothing) , The Ruby in the Smoke e The Old Curiosity Shop .
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e a ladra
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de livros
Sua nove minutos curto About a Girl ganhou o prêmio BAFTA de Melhor Curta-Metragem e vários prêmios de festivais de cinema em 2001.
Em 2012, ele foi nomeado para um Emmy Primetime como Melhor Diretor de Série Dramática do “Episode 7”.
Desde 2010 ele dirigiu sete episódios da ITV britânica drama de época , Downton Abbey . Por seu trabalho na série, ganhou o 2010 BAFTA Craft prêmio de Melhor Ficção Diretor e de 2011 Primetime Emmy Award pela direção de Minissérie, Filme ou Especial Dramático . Em 2012, ele foi nomeado para um Emmy Primetime para Melhor Diretor de Série Dramática por “Episode 7”. [ 1 ] Ele também dirigiu o filme de 2013, A Menina que Roubava Livros .
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ci ne mais
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O mundo do cinema em detalhes.