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ma ste rc a rd b l a ck

by

nº 5 2 013 T h o ma z Fa r ka s  R o c k a n o s 8 0   U r ba n is mo  M a rc elo Fe rn an des

São Paulo não tem preço Entrevistas Conversamos com João Pedro Paro, novo presidente da Mastercard, e Washington Olivetto, dois entusiastas da Pauliceia Viagem Terceira geração da família que fez história na gastronomia paulistana, Rogério Fasano prepara a abertura de mais um restaurante Arte Os grafiteiros que colorem os muros da cidade e um bate-papo com o artista plástico Eduardo Srur, o mago das intervenções urbanas Música Prestes a entrar em estúdio para gravar um disco de inéditas, os Titãs tocam sucessos da carreira em show intimista no Baretto


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editorial

Precisamos saber o número de cidades do Progama Priceless Cities Esta edição da revista integra uma série de ações que anunciam São Paulo como a segunda capital brasileira a fazer parte da plataforma Priceless Cities da MasterCard, que já conta com xx cidades ao redor do mundo, incluindo o Rio de Janeiro. Considerada a locomotiva do País, a capital paulista foi escolhida também por sua capacidade de oferecer absolutamente de tudo, a qualquer hora, a seus moradores e visitantes. Com este espírito, a MasterCard buscou parceiros, ícones da cidade, para criar um programa que vai conectar ainda mais os clientes MasterCard Black a São Paulo. Sabemos que cada um tem a sua São Paulo que não tem preço. Para atender a gostos e paladares tão exigentes, selecionamos atrações exclusivas nos campos da gastronomia, da cultura, da música, das artes e os esportes. Em uma edição inteiramente dedicada à capital, não poderíamos deixar de abordar questões relacionadas ao urbanismo, tema fundamental para qualquer grande metrópole que preze pela qualidade de vida de seus habitantes. A convite da revista, nomes de destaque propuseram projetos de melhorias para regiões como o centro da cidade e para vias icônicas, a exemplo da Rua Oscar Freire e da Avenida Faria Lima. Queremos que os amantes da cidade desfrutem todos os benefícios e privilégios oferecidos pelo programa São Paulo Não Tem Preço. E que, mesmo em meio a tantas opções, consigam aproveitar o que de melhor ela tem a oferecer. Boa leitura! João Pedro Paro Presidente da MasterCard Brasil

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Retrato Ilana besler

Estrear no editorial da revista MasterCard Black falando de São Paulo é uma honra e um imenso prazer. Há 36 anos a cidade me recebeu de braços abertos. Por isso, fazer parte do lançamento do programa São Paulo Não Tem Preço me deixa muito feliz.


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colaboradores

Editora de Wish Casa e do site Habite SP, a jornalista Mariana Barros é especializada na cobertura de arquitetura e urbanismo. Trabalhou nas revistas IstoÉ e Veja São Paulo e no jornal Folha de São Paulo. É coautora do livro DNA Paulistano – A Mais Abrangente Pesquisa de Opinião sobre a Relação dos Paulistanos com a Sua Cidade (Publifolha, 2009). Nesta edição, assina a matéria sobre urbanismo.

O jornalista carioca Jan Theophilo iniciou a carreira no inicio dos anos 1990, no Jornal do Brasil. Teve passagens pelos jornais O Globo e O Dia, pelo extinto site No Mínimo e pela revista Veja. Jan cobriu in loco o atentado ao World Trade Center, em 2001, e as copas da Alemanha e da África do Sul. Há cinco anos, trocou as redações pela comunicação corporativa. Neste número, assina a entrevista com Washington Olivetto. FOTOS arquivo pessoal

Ganhador do Prêmio Abril de Fotografia de 2011, Rui Mendes também é diretor, roteirista, publicitário e escritor. Já fez imagens para revistas como Galileu, TPM, GQ, Wish Report e Rolling Stone, além de trabalhos para o jornal Folha de São Paulo. Rui é o autor das fotos do ensaio publicado nesta edição sobre o movimento roqueiro paulistano dos anos 1980.

DIRETORIA Neneto Camargo DIRETOR EDITORIAL Luciano Ribeiro editora Leticia Pimenta EDITOR DE ARTE Anderson Miguel editora de comportamento Lili Carneiro PRODUTORA executiva Bianca Nunes Tratamento de Imagens e Pré-Impressão Everaldo Guimarães PRODUTORes GRÁFICOs Vitor Soares e Daniel da Rocha estagiáriA Mariana Vilela REVISÃO Paulo Vinicio de Brito WISH ONLINE Kátia Simone Gerente de Circulação Jane Pinheiro BANCAS/DISTRIBUIÇÃO Carlos André Melo de Souza e Mariana Cardoso COLABORADOREs Alexandre Jubran, Camilla Maia, Fabian Chacur, Ilana Bessler, Jan Theophilo, Leca Mendes, Marcelo Pitel, Márcio Alemão, Marcos Hermes, Marcos Magaldi, Mariana Barros, Paula Brandão, Rui Mendes e Tadeu Brinellio DIRETOR COMERCIAL Rodrigo Ferrari (rodrigo@wishreport.com.br) EXECUTIVoS DE CONTAS Adriana Rodrigues (adriana@wishreport.com.br), Carla Bove (carla@wishreport. com.br), Carmem Madalosso (carmem.madalosso@wishreport.com.br), Fernanda Gibeli (fernanda.gibeli@wishreport.com.br), Mirian Pujol (mirian.pujol@wishreport.com.br ) e Shirley Oliveira (shirley. oliveira@wishreport.com.br)  Coordenadora de Publicidade Miriam Elias (miriam.elias@wishreport.com.br) DIRETORA DE PROJETOS ESPECIAIS Sandra Camargo (sandra@wishreport.com. br) PROJETOS EDITORIAIS Andreia Kretili (andreia.kretili@wishreport.com.br), Natália Bertini e Ryan Santana BELO HORIZONTE Box Private Media (boxprivatemedia@mac.com – Tel. 31 9421 6777) ESTADOS UNIDOS Media Consulting Inc. (tatiana@usmediaconsulting.com – Tel. +1 001 305 722 7262/+1 001 561 305 5250) CTP, IMPRESSÃO E ACABAMENTO IBEP Gráfica Wish Report (ISSN 1807533) é uma publicação da Editora Nova Criação Ltda. CNPJ: 02 409 930/0001-29 Editora Nova Criação Ltda. Av. Brig. Faria Lima, 1306, 6º andar, Jd. Paulistano, 01451-914, São Paulo, SP ,tel. 11 3093 6900, fax 11 3093 6929 Distribuidor Exclusivo para bancas de todo o Brasil Fernando Chinaglia Distribuidora S/A, R. Teodoro da Silva, 907, Grajaú, 20563-900, Rio de Janeiro, RJ, tel. 21 3879 7766 MasterCard Black by Wish não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam do expediente da revista não têm autorização para falar em nome de Wish Report ou retirar qualquer tipo de material para produção de editorial caso não tenham em seu poder uma carta atualizada e datada, em papel timbrado, assinada por pessoa que conste no expediente.

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entrevista

joão Pedro Paro

Filho de uma professora de física e de um dentista, João Pedro Paro não se lembra em que fase da vida decidiu seguir a carreira comercial, mas sabia que esse seria seu destino. No dia seguinte à formatura, começou em seu primeiro emprego, no banco Itaú. O jovem egresso da faculdade de engenharia da USP não tinha sequer noção de suas atribuições, mas sentia-se em casa. Primogênito de seis irmãos, Paro nasceu em Colina, a 370 quilômetros da capital, e mudou-se para São Paulo aos 18 anos. Depois de passagens por Citibank e ABN Amro, em 2008 o executivo ingressou na MasterCard como responsável pela área comercial e pelo relacionamento com os bancos emissores. No último dia 2 de setembro, assumiu a presidência nacional da empresa, aos 54 anos. O segredo do sucesso? “Quanto mais balanceada sua vida, mais feliz você é. É saber equilibrar todos os pontos da rotina.”

Você está na MasterCard desde 2008. Em cinco anos chegou ao cargo de presidente. A que atribui esta conquista? Eu sempre quis trabalhar no mercado financeiro. Achava legal, mesmo sem conhecer muito. Fiz faculdade de engenharia na Poli, mas queria trabalhar em banco. Eu pensava em crescer e ser chefe do chefe. E, quando me dei conta de que podia alcançar esse objetivo, tracei um caminho. O cargo de presidente é resultado de esforço, dedicação e planejamento.

E já está tomando decisões ou o período ainda é de análise? Assumi responsabilidades no momento zero (risos). E como é uma companhia vencedora, ascendente, pegá-la nessa situação é muito mais fácil do que chegar a um lugar cheio de problemas. Temos profissionais capacitados e somos uma empresa que sabe aonde quer chegar. É um conjunto positivo. Quais os próximos passos no cargo? O grande desafio é fazer com que a

Paulistano de coração Nascido no interior do Estado, João Pedro Paro, novo presidente da MasterCard, declara sua admiração pela capital, onde chegou na juventude e fez carreira de sucesso no mercado financeiro Por Luiza Vieira  Retratos Ilana Bessler

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entrevista

joão Pedro Paro

MasterCard esteja cada vez mais presente nos meios de pagamento, cada vez mais relevante, e facilitando a vida do cliente. Temos que buscar produtos e serviços para que o consumidor final se sinta motivado. A participação do cartão nos meios de pagamento, no Brasil, é de 30% no PCE (índice que registra a participação das formas de pagamento no âmbito privado). Ou seja, temos 70% para crescer, um número gigante. E devemos almejar sempre os 100%. Nossa sociedade caminha para um mecanismo de pagamento bem mais sofisticado do que o dinheiro no bolso, mas para isso precisamos entender por que seu uso ainda é tão forte. O dinheiro eletrônico é mais barato até mesmo para o Governo. O custo da impressão do papel moeda é alto, representa uma fatia de cerca de 1,2% do PIB. Como está o Brasil, comparado aos demais países onde a MasterCard atua? Em relação a meios de pagamento, nós somos o segundo maior mercado do mundo. É um mercado extremamente sofisticado e desenvolvido, que absorve boa parte das novidades lançadas no exterior. E temos um potencial gigante. Se com 30% do PCE somos o segundo maior do mundo, imagina se tivermos 60%? Há uma combinação de fatores, e o Brasil tem um ponto positivo, que é o otimismo do mercado financeiro. Você nasceu no interior do Estado. Como foi sua mudança para São Paulo? Eu estudei a vida inteira em Colina. Meus pais, preocupados com minha formação escolar, mandaram-me para uma high school nos EUA, onde concluí o ensino médio. De lá, voltei direto para São Paulo porque queria fazer engenharia na Poli. O encontro com a cidade grande foi um baque. Eu via as coisas pela televisão, mas só aqui conheci a escada rolante, por exemplo (risos). Fui morar em uma república perto do cursinho pré-vestibular, no bairro da Liberdade. E, como

São Paulo acolhe as pessoas, senti-me abraçado. Nunca mais fui embora, mas vou todo mês a Colina visitar minha mãe e meus dois irmãos, que ainda moram lá. Depois que meu pai faleceu e nos deixou uma fazenda, entramos para o agronegócio. Com isso, conseguimos nos reunir com frequência. Qual é sua relação com a cidade hoje? Eu tento devolver para São Paulo tudo o que ganhei. Quero fazer uma cidade melhor, em que as pessoas se sintam bem, ajudando-as e trocando ideias. Já plantei muitas árvores na rua, por exemplo. É uma maneira de retribuir. E essa troca é positiva. Não se pode só extrair, você deve devolver as coisas à capital. Eu gosto de estar aqui, não penso em voltar para o interior. Parte da minha família mora em São Paulo, assim como meus amigos. O que mais gosta na capital? Gosto muito dos prédios antigos. Trabalhei uma época no centro, e acho lindo. O Martinelli é muito bonito. Os casarões na República do Líbano e os poucos que

”A minha São Paulo que não tem preço é uma cidade sem violência, mais humana, em que as pessoas possam andar tranquilas”

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João Pedro Paro, natural de Colina, no interior do Estado: “Não penso em voltar a morar lá. São Paulo é uma cidade que abraça as pessoas”

ainda sobram na Avenida Paulista são construções maravilhosas, que marcam uma era de bom gosto e prosperidade. Acho incrível a agenda cultural de São Paulo. As ofertas são inúmeras e vou sempre ao teatro. Assim como a gastronomia, que tem especialidades culinárias do mundo inteiro. Também não dispenso por nada um kibe da Casa Jaber e um bom frango assado. O que faz no tempo livre? Quer coisa mais gostosa do que pedalar aos domingos? Saio do meu bairro, Alto de Pinheiros, e vou de bicicleta até o Ibirapuera. Já pedalei a Ciclovia da Marginal Pinheiros de ponta a ponta com a minha esposa várias vezes. É uma delícia, porque vemos a

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cidade de forma diferente. Outro dia, vi uma flor maravilhosa, que não teria reparado se estivesse no carro. Sem dúvidas, poderíamos, e deveríamos, ter mais parques na cidade, para as pessoas poderem andar de bike, correr, brincar. Quando estou no interior, adoro andar a cavalo. Qual a São Paulo que não tem preço para você? Uma São Paulo sem violência, mais humana, em que as pessoas possam andar tranquilas. E uma cidade mais bela que, ao meu ver, ficaria muito mais bonita com a fiação inteira no subsolo. Veja a Avenida Faria Lima. Não parece a mesma cidade. Investir em uma São Paulo menos poluída visualmente não tem preço.


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VIAGEM Prestes a abrir mais uma casa, Rogério Fasano relembra a trajetória de sua família. Veja os projetos urbanísticos da São Paulo ideal e as impressões de Washington Olivetto sobre sua cidade preferida


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arte

O valor do detalhe Masp inagura mostra com 120 obras de seu acervo em moldes jamais vistos. Matisse e Monet são os destaques Um dos principais símbolos arquitetônicos da capital paulista, o Masp é parada obrigatória para quem segue o pulsante roteiro cultural da cidade. Seja para apreciar o prédio, projetado pela arquiteta modernista italiana Lina Bo Bardi (1914-1992) e famoso pelo vão livre de 74 metros de comprimento, ou para acompanhar a excelente agenda de mostras. No dia 24 de outubro, o museu inauguriou uma exposição composta de obras de seu acervo. Sob curadoria de Teixeira Coelho, O Detalhe da Arte - Modos e Paixões entre 1500 e 2000 terá 120 peças que, como o título indica, destacam minúcias representativas do valor do artista. Entre os nomes selecionados estão Matisse, Monet, Courbet e Velázquez. Tombado nas esferas estadual e federal, o Masp é o mais importante museu de arte ocidental do Hemisfério Sul. O acervo reúne oito mil peças, entre as quais destacam-se as pinturas ocidentais. Do século 13 aos dias de hoje, é possível apreciar Rafael, Mantegna, Botticceli, Delacroix, Renoir, Monet, Cézanne, Picasso, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Matisse, entre outros. No rol dos brasileiros, brilham Cândido Portinari, Di Cavalcanti e Anita Malfatti. Sem dúvidas, um tesouro inestimável no coração da cidade.

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Por Luiza Vieira

O MASP EM NÚMEROS 850 mil visitantes por ano 66 anos de fundação 45 anos na sede atual, que levou 12 anos para ser concluída 8 mil obras no acervo 11 mil metros quadrados de área construída 5 pavimentos 74 metros de vão livre

Masp Av. Paulista, 1578, tel. 11 3251 5644. masp.art.br


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entrevista

São Paulo na veia O publicitário Washington Olivetto fala sobre a cidade onde nasceu e por que não existe nenhuma igual a ela no mundo

Por Jan Theophilo Retrato Rui Mendes

O que é São Paulo para você? Eu sou um cara que gosta muito de cidades em geral. Em todas que conheço bem, parece até que já trabalhei como motorista de táxi. Tive um amigo em Nova York que certa vez me pediu para mostrar a cidade que só eu conhecia. Com o Rio também tenho essa sensação, tanto que até ganhei um título de cidadão honorário. Mas a minha relação com São Paulo é logicamente muito acentuada porque nasci aqui, meu time de futebol é daqui, há pratos com meu nome em vários restaurantes. O grande fascínio de São Paulo é que a cidade só se parece com ela mesma, embora muitas pessoas, ingenuamente, achem que São Paulo se assemelha com outras cidades, como a própria Nova York.

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washington Olivetto

Existe um tipo de personagem que é absolutamente indissociável de sua terra natal. Tente pensar em Jorge Amado, Dorival Caymmi e até Ivete Sangalo, sem pensar na Bahia. Vinicius de Moraes e Noel Rosa fora do Rio de Janeiro. Ou até mesmo Woody Allen sem Nova York. Assim é Washington Olivetto, um dos mais conhecidos e bem-sucedidos publicitários brasileiros, autor de campanhas memoráveis como a do “primeiro sutiã”, da Valisère, ou o Hitler da Folha de São Paulo (em que tinha Nizan Guanaes como parceiro). Chairman da WMcCann, nome de pratos em dezenas de restaurantes na capital da gastronomia brasileira e autor de dois livros sobre o Corinthians, time de futebol mais popular da cidade, Olivetto conversou com MasterCard Black sobre sua relação com São Paulo.

Em que sentido? Tem uma São Paulo para quando você quiser fingir que está em Paris. Basta ir ao Largo do Arouche ou passear nos jardins do Museu do Ipiranga. No Bexiga, você consegue fingir que está na Itália. Na Avenida Paulista ou no Ibirapuera, você finge que está em Nova York. A Liberdade remete a Tóquio. Lembra dos velhos tempos das gravadoras, quando elas lançavam coletâneas do tipo “as 14 mais”, com grandes sucessos? São Paulo é exatamente isso: um pout-pourri de grandes sucessos. Mas você, volta e meia, é visto passando fins de semana no Rio, fala sempre da cidade com muito carinho e até ganhou título de cidadão honorário. Você trocaria São Paulo pelo Rio?


entrevista

washington Olivetto

É que eu gosto muito do Rio também. Como minha agência, a WMccan, tem hoje muitos negócios na cidade, eu tento marcar minhas reuniões na sexta ou na segunda para poder passar o fim de semana lá. Eu escrevi, certa vez, que São Paulo, além de tudo, na categoria beleza, é uma das cidades mais bonitas do mundo. Porque está a 45 minutos do Rio de Janeiro. Trocar São Paulo pelo Rio e vice-versa não é trocar nada. A minha postura de vida é a mesma nos dois lugares. Para mim, só muda o nome das coisas. Se em São Paulo eu frequento o Fasano e o Frangó, no Rio eu vou ao Satyricon e ao Bracarense. Gosto de cidades que te dão possibilidades de multiplicidade. Nesse ponto, São Paulo é imbatível. Uma experiência interessante de se fazer é chegar de avião a São Paulo, à noite, e ficar olhando aqueles milhões de luzinhas acesas. Depois, imaginar que, em algum lugar, onde aquela luzes estão, existe algo interessante para se fazer. Isso é o bacana da cidade. Uma crítica a São Paulo é a chamada “apartação social”, o abismo que separa os ricos dos pobres, você concorda com isso? Acho que isso está mudando. Por exemplo, veja essa novela da TV Globo, Sangue Bom. Ela é passada ostensivamente em São Paulo, na Casa Verde, um bairro da periferia, o que demonstra uma grande integração de tudo. O pessoal que trabalha com música popular, por exemplo, é historicamente ligado ao rap paulista. E isso tudo muito antes dos Racionais. Mas e a história de a cidade ser o “túmulo do samba”? Vinicius de Moraes falou isso e depois se arrependeu. Muito tempo de-

pois eu descobri o contexto da frase. Na ocasião, duas boas casas de música da cidade haviam sido fechadas, e ele quis, em um gesto dramático, criticar esse fato. E ficou parecendo que ele se referia a toda a cidade. No último carnaval, quando a Gaviões da Fiel fez um desfile homenageando minha profissão, a escola me pediu um texto sobre esse episódio de Vinicius. E uma das coisas que escrevi foi justamente que as agremiações de

”O grande fascínio de São Paulo é que a cidade só se parece com ela mesma, embora muitas pessoas achem que se assemelha com outras metrópoles, como Nova York”

São Paulo estavam crescendo enormemente, tanto do ponto de vista qualitativo quanto dos negócios. Mas claro que ainda não é um carnaval do tamanho da festa do Rio. Como você vê São Paulo no futuro? A revitalização de grandes áreas decadentes na cidade é um dos projetos mais importantes que estarão em curso nos próximos anos. O mesmo aconteceu em grandes metrópoles do mundo. Em Paris, foi de extrema importância para a região a chegada do Centro Georges Pompidou. Em Nova York foi o caso do Soho, anos atrás, e do Meatpack District, mais recentemente. Em Berlim também ocorreram transformações semelhantes. São Paulo não vai fugir disso.

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Futebol Morador do bairro de Higienópolis desde a década de 30, Farkas desenvolveu uma relação de afeto com o Pacaembu. Ele acompanhou da janela de seu apartamento a construção do estádio e a inauguração, em 1940. Adorava fazer registros de jogos e torcedores. Este é de 1944

SP em P&B

Selecionamos imagens icônicas da Pauliceia dos anos 1940, de autoria do húngaro Thomaz Farkas, um dos pioneiros da moderna fotografia brasileira Por Luiza Vieira  Fotografias Thomaz Farkas

Alegria, Alegria Na página anterior, registro de 1945 da população em festa pelo fim da Segunda Guerra Mundial, na Rua São Bento, no Centro. Ali, o pai de Farkas abriu uma pequena loja de produtos fotográficos nos anos 1920, a Fotoptica

A década de 1940 não passou em branco para São Paulo. Passou, sim, em preto e branco, nos registros fotográficos de um amante confesso da cidade. No auge da juventude, o húngaro Thomaz Farkas fotografou o cotidiano da metrópole movido pela paixão pelo País que o acolheu ainda criança e o fez um dos grandes expoentes da fotografia moderna no Brasil. A obra de Farkas é um testemunho histórico da transformação do centro da capital, que, na época, começava a ganhar traços de arquitetura contemporânea.

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Luzes Abaixo, as luminárias do Cine Ipiranga, parte da série Recortes, de 1945. Marco do modernismo, projetado pelo arquiteto Rino Levi, o edifício, que abrigou o histórico cinema do Centro entre 1943 e 2005, foi tombado há quatro anos

Poli Ao lado, imagem de 1943 do saguão da Escola Politécnica, onde Farkas graduou-se em engenharia mecânica e elétrica, profissão que nunca exerceu

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Arranha-céus Ao lado, dois marcos do skyline paulistano: o edifício Martinelli, que, entre 1934 e 1947, foi o mais alto do Brasil, e o Altino Arantes, também conhecido como Banespão

Paisagem urbana Abaixo, um impactante jogo de luzes e sombras do Mirante Trianon, na Avenida Paulista, em 1945, onde hoje fica o Masp

XXXXXXXXX Clemente Nascimento, Ronaldo Passos, Nonô e Anselmo Monstro: os Inocentes, em retrato de 1986

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Lavadeiras do rio Na década de 40, a água do Rio Tietê ainda não sofria com a poluição e o rio era utilizado para lazer na cidade, inclusive com provas de natação. Ao fundo, é possível avistar o prédio do Banespa e o Edifício Martinelli, no centro de São Paulo

Arte Ao lado, mulheres descem as escadarias da então recéminaugurada Galeria Prestes Maia (1940), em registro de 1946. O espaço, no centro da cidade, ainda hoje é considerado um dos principais pontos culturais de São Paulo

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Elegância No saguão do Theatro Municipal de São Paulo, em 1945, homens de costume e algumas mulheres vestindo casacos de pele, trajes ainda hoje característicos dos eventos realizados no local

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Uma outra São Paulo A convite da revista MasterCard Black, urbanistas propõem projetos que seriam capazes de mudar a cara da cidade e a maneira como os paulistanos vivem nela Por Mariana Barros   Ilustrações Alexandre Jubran

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Revitalizar o centro com uma universidade Muito antes da concepção da USP Leste, o arquiteto Pedro Mendes da Rocha (filho do vencedor do Prêmio Pritzker, Paulo Mendes da Rocha) já pensava na importância de haver uma universidade popular gratuita na cidade. Em vez de alocála na periferia, seu projeto colocava-a no centro, como uma forma de aproveitar a infraestrutura existente e utilizar prédios desocupados. A universidade se espalharia por diversos edifícios, conectados por passarelas e pelo próprio passeio urbano. No Largo São Bento, Pedro imaginou ocupar as edificações vizinhas do Mosteiro de São Bento integrando-as com um grande terraço e mantendo o comércio no térreo.

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Passeios à beira do rio Os rios que percorrem a cidade, como o Tamanduateí, o Pinheiros e o Tietê, foram decisivos para o surgimento do que se tornou a maior metrópole brasileira. Porém, os mesmos rios que propiciaram o desenvolvimento da cidade tornaram-se vítimas de sua expansão, canalizados, retificados, com margens densamente ocupadas e águas contendo lixo e esgoto. Pensando nisso, o urbanista Alexandre Delijaicov projetou um amplo hidroanel. Estações ao longo da via cuidariam de tratar a água, reciclar resíduos e servir de centros de logística para a distribuição de alimentos. Com todos esses equipamentos, os rios ganhariam qualidade para voltar a correr a céu aberto sem incomodar, com áreas de lazer em suas margens.

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Bulevard para convívio pacífico entre carros e pedestres Um dos mais experientes urbanistas em atividade, Héctor Vigliecca redesenhou a via mais elegante da Pauliceia, a Rua Oscar Freire. O projeto, inaugurado em 2007, foi alterado durante sua implantação. A questão principal da proposta original é a calçada contínua, que coloca o pedestre em primeiro lugar – calçadas ruins, um dos principais problemas de São Paulo, costumam levar as pessoas aos shoppings. ”Várias cidades criaram calçadões exclusivos para pedestres, mas, após alguns anos, essas experiências mostraram que o comércio e o valor das propriedades locais caíram”, diz Vigliecca. Calçadas foram alargadas e rebaixadas nas esquinas. Estreitar a passagem de carros reduziria a velocidade nas curvas, tornando a relação entre pedestres e veículos menos agressiva. Postes de iluminação seriam substituídos por pontos de luz instalados no solo, liberando a passagem.

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Teleférico ao longo da Faria Lima Medelín, na Colômbia, e Varsóvia, na Polônia, já viam os teleféricos como alternativa de transporte muito antes da experiência carioca. Especialista em mobilidade urbana, Lincoln Paiva acredita que seria possível criar uma linha de teleférico urbano que saísse do Largo da Batata, em Pinheiros, percorresse a Avenida Faria Lima, passasse pelo Parque do Povo, no Itaim, e seguisse pela Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini. O trajeto teria 5,4 quilômetros e conectaria as estações de metrô da Faria Lima com a da Berrini, da CPTM. ”No lugar da pista de carros, haveria parques lineares”, afirma Paiva. Os teleféricos seriam baixos, alterando pouco a paisagem. Trata-se de um projeto PRT, sigla para personal rapid transit, tipo de solução baseada em pequenos veículos automatizados que operam em grandes vias e ganham a adesão de estudiosos e urbanistas quando o assunto é equacionar a mobilidade urbana.

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Horizonte pontuado por mega edifícios O arquiteto Martin Corullon, um dos três sócios à frente do escritório Metro, concebeu uma enorme grelha compondo retângulos de 4,25x4,25 quilômetros. A malha cobriria toda a cidade e, nos cruzamentos de seus eixos, seriam construídas supertorres capazes de aglutinar uma série de serviços e atividades estabelecidos de acordo com a vocação de cada bairro. Entre as possibilidades de uso estão universidades, habitação, estações de transporte, helipontos e estacionamentos. Cada um desses megaedifícios teria seu topo na mesma altura do Pico do Jaraguá (1135 metros acima do nível do mar), tornando-se pontos de referência visual e oferecendo mirantes para uma visão geral de toda a área urbana.

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Maria Casadevall, atriz “Meu lugar que não tem preço em São Paulo é o Pátio do Colégio. Sempre adorei caminhar pelo centro, entrar em cafés e viajar no passado”.

São Paulo que não tem preço MasterCard Black conversa com personalidades da Pauliceia e mostra o que elas consideram impagável na capital Por Luiza Vieira

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Patricia Bonaldi, estilista “Ter mobilidade e não ficar presa no carro e no trânsito, em São Paulo, não têm preço! Gosto de pedalar e parar em lugares bike friendly nos Jardins para tomar um café e provar comidinhas incríveis. Aos domingos, adoro dar uma volta pela feira supercharmosa da Alameda Lorena. Tem frutas, verduras e flores lindas. Programinha simples e adorável de se fazer. Gosto de olhar a cidade de modo inspirador, como a maior feira de arte do País! Isso é uma fonte inesgotável de possibilidades criativas para o meu trabalho!”

Arthur Casas, arquiteto “A São Paulo que não tem preço é a minha vida que acontece aqui; são meus amigos, minha família, minha casa, meu estúdio.”

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Samuel Seibel, da Livraria da Vila “Correr no Ibirapuera não tem preço. Para mim, o parque é o verdadeiro cartão de visitas de São Paulo – que me desculpe a Avenida Paulista. Pode-se escolher tanto o circuito mais isolado, em meio às árvores, quanto as ruas, que são apinhadas de corredores e caminhantes o dia inteiro, um acenando para o outro, conhecidos recentes ou de longa data. É possível ver jovens, velhos, crianças, homens, mulheres, cachorros, bicicletas, músicos, malabaristas em treinamento, vendedores de coco, guardas simpáticos (ou não) e um dos visuais mais bucólicos de nossa enorme metrópole.”

Gloria Coelho, estilista “Minha São Paulo que não tem preço é a São Paulo da fraternidade, da igualdade e da liberdade, pois São Paulo é uma cidade aquariana, onde temos liberdade de expressão, igualdade de trabalho e fraternidade nas amizades.”

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João Doria Jr, empresário “Eu amo São Paulo, mas gostaria de viver numa cidade com menos violência. No restante, a metrópole tem lá seus defeitos, mas tem suas virtudes. E eu gosto muito dessas qualidades, especialmente as humanas e amigas.”


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Guilherme Arantes, músico “A São Paulo que não tem preço está na essência de pessoas cultas e originais, como a Janaina Rueda, a famosa Dona Onça. Está na variedade incrível de distritos comportamentais de todas as matizes. Está no ”bric-a-brac” da história e da modernidade, no furdunço da 25, do Brás, do Bom Retiro, da Santa Ifigênia, no capricho do Mercadão, nos narizes em pé da Oscar e dos Jardins, nas galerias de tribos, do rap, do hip-hop, a bike, do skate, de todas as periferias, na imponência da Berrini, na pedância da Vilaboim, no melting-pot do skyline enlouquecido, na competição das comidas, na história chic da mamãe de tailleur e do papai de colete de cashmere. Falem o que quiser, mas, para mim, São Paulo é uma loucura que deu certo!”

Marina Person, apresentadora “A São Paulo dos encontros. Apesar de ser uma cidade difícil, ela tem muitos eventos que privilegiam o cruzamento dos caminhos de pessoas dos mais variados lugares. É uma cidade democrática, apesar de todos os defeitos que conhecemos.”

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Helena Bordon, blogueira ”A São Paulo que não tem preço é poder trabalhar com o meu cachorro, o Chuck, no Parque do Ibirapuera.”

Valdemar Iodice, estilista “Poder andar de bike pelas ruas nas manhãs de domingo.”

Breno Castro, sócio e diretor da Zeppelin Filmes “A minha São Paulo que não tem preço é o lado da cidade que guarda toda a sua história, tradição e desenvolvimento. Tenho como hobby colecionar peças antigas, de um relógio da estação ferroviária de Sorocaba a uma bilheteira de ferro do século passado. Não deixo de visitar as feiras tradicionais, como a da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros. Na Cardeal Arcoverde, na descida do cemitério, existe uma infinidade de galpões com objetos interessantes. Há também tesouros escondidos no Minhocão, por baixo da Francisco Matarazzo e no Embu das Artes. Na verdade, esse hobby me faz pensar em São Paulo como a Disneylândia das antiguidades. Uma janela para o mundo.”

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Washington Olivet to, chairman da WMcCann ”Minha São Paulo que não tem preço, num domingo da primavera de 2013: ir ao Copan para almoçar no Bar da Dona Onça. E depois tocar para o Pacaembu para ver o Corinthians ganhar do São Paulo de 3 a 0. Minha São Paulo que não tem preço, num domingo da primavera de 2014: ir até a Vila Medeiros para almoçar no Mocotó. E depois tocar para o novo estádio do Corinthians, em Itaquera, para ver o Corinthians ganhar do São Paulo de 3 a 0.”

Gilberto Dimenstein, jornalista “O que é incrível e impagável é uma cidade onde o caos convive com a riqueza urbana. Aqui, impossibilidades convivem com possibilidades. Você tem estímulos para ter medo, mas tem estímulos para ousar e fazer projetos diferentes. Isso torna São Paulo original. Não adianta compará-la com outras cidades. Só São Paulo vive de impasses, ao mesmo tempo que vive de empreendedores. Tem dureza, mas tem gentileza. São Paulo não respeita clichês. Ela tem um ritmo próprio, formado por essas contradições. Por isso escolhi morar aqui.”

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grafite

As cores da cidade

Quem são os grafiteiros que transformam os muros da Pauliceia em obras de arte Por Luiza Vieira

Andar por São Paulo sem notar o colorido dos muros ficou praticamente impossível. De uns tempos para cá a arte do grafite passou a ser aceita e incentivada na cidade. Antes associados aos pichadores, os grafiteiros ganharam status de artistas plásticos e transformaram as avenidas em galerias. Até mesmo o gigante da tecnologia, que tudo vê e encontra, se rendeu ao movimento. O Google lançou em julho um projeto de renovação dos espaços públicos, conectando grafiteiros e moradores dispostos a colaborar. O Color+City é uma iniciativa dos artistas e entusiastas da arte de rua Victor Garcia e Gabriel Pinheiro, e funciona de forma muito simples: você pode doar o seu muro, e deixá-lo à disposição para ser pintado. Do outro lado, artistas de todo o País podem se inscrever e escolher um local para colorir. “A ideia tem tudo a ver com nosso DNA, que é inovação. Abraçamos na hora”, diz Valdir Leme, Gerente de Marketing do Google. “O Brasil está vivendo um momento muito forte no grafite, e o retorno tem sido mais do que positivo. Hoje, temos mais muros cadastrados do que artistas”. De fato, não existe museu mais importante do que as ruas, afirma Eduardo Kobra, ou apenas Kobra, como é conhecido. Grafiteiro desde os 12 anos, ele é um dos principais nomes da arte de rua paulistana e assina murais que você provavelmente vê todos os dias quando passa, por exemplo, pela Avenida 23 de Maio, uma das principais vias da capital. Ali, um enorme painel de mil metros quadrados, pintado em 2009 em comemoração ao aniversário de São Paulo, integra o projeto Muros da Memória, criado por ele para resgatar a história da metrópole. Quem imagina que uma avenida tão movimentada possa ganhar olhares atentos nas incontáveis horas perdidas no trânsito? Para Kobra, a street

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Acima, mural de Titi Freak: os peixes kingyos são marca registrada do artista; Liga e desliga, obra de 2008, de Nunca. Na página ao lado, painel com retrato de Oscar Niemeyer na Avenida Paulista, do artista paulistano Kobra


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grafite

art é uma poderosa ferramenta de atração para áreas degradadas da cidade. Francisco Rodrigues, o Nunca, é um dos artistas de rua que compartilham desse pensamento. Suas obras, conhecidas por destacar elementos da cultura nacional, como os índios, estampam diversos pontos da Pauliceia e de países como Inglaterra, EUA, França, México e Alemanha. Um dos destaques de seu portfolio lá fora é a pintura de um trecho do que sobrou do muro de Berlim – uma mão segurando uma nota de cem euros quebrando a estrutura de concreto. “Em vez de rejeitarem os artistas e apagarem seus trabalhos, as prefeituras de centros como Berlim sustentam uma política de valorização da arte pública e urbana”, afirma ele. Em breve, um novo trabalho do grafiteiro promete mudar a paisagem da região do elevado Costa e Silva, o Minhocão. “As obras serão como peças de quebra-cabeça, que podem ser conectadas com murais que pintei em outras partes do mundo”, explica. Se por aqui os artistas demoram a ser reconhecidos, no exterior eles são, há tempos, requisitadíssimos. Hamilton Yokota, o Titi Freak, é um deles. Nascido e criado no bairro da Liberdade, o grafiteiro desenha desde criança. Aos 13 anos já trabalhava nos estúdios de Maurício de Sousa. Suas pinturas têm sempre alguma conexão com o entorno de cada muro escolhido. Essa relação com o que acontece ao redor levou Freak para o traba-

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No alto, mural de Osgêmeos realizado no MAM de São Paulo, em 2010; acima, muro pintado pelo artista Rafael Sliks, colaborador do projeto Color + City, do Google


lho que ele considera um dos mais marcantes de sua carreira, realizado no Norte do Japão, em 2012, na área afetada pelo terremoto e pelo tsunami. Como não queria retratar nada que remetesse à catástrofe, o artista pintou peixes, nuvens coloridas e flores – de certa forma, uma mensagem de esperança às vítimas. “Foi uma experiência única. Percebi que a arte realmente pode mudar o sentimento das pessoas”, comenta. É impossível falar em artistas tipo exportação sem mencionar dois dos expoentes do grafite nacional mais conhecidos mundo afora, os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, ou Osgêmeos. Embora incensados no exterior, a dupla, que virou símbolo pop, não escapou de ter suas obras apagadas pela Prefeitura em um passado remoto. Atualmente, eles trabalham em dois grandes murais em São Francisco, na Califórnia, mas não deixam de lado a cidade onde deram os primeiros passos. “Existe muita vida nas ruas de São Paulo. Descobrimos nosso universo paralelo e resolvemos pintá-lo como uma forma de devolver à cidade tudo o que absorvemos”. Por ora, é possível apreciar o trabalho de Osgêmeos em diversos pontos da capital, a exemplo do bairro do Cambuci, onde cresceram estampando as paredes da vizinhança. Para o próximo ano, uma exposição inédita dos irmãos, na Galeria Fortes Vilaça, no bairro de Pinheiros, promete mostrar mais uma vez que a street art nunca esteve tanto sob os holofotes como agora. 99


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Arte urbana

a cidade é um campo de batalha

FOTOS divulgação

Quem chega ao ateliê de Eduardo Srur é recebido pelo Touro Bandido, um dos dois exemplares colocados, sem autorização da Prefeitura, sobre as vacas da Cow Parade, em 2010. Em sete horas, o trabalho foi apreendido. Hoje, o touro libidinoso adorna o parapeito do prédio, na Marginal Pinheiros, onde Srur concebe as intervenções que viram São Paulo de ponta-cabeça. O artista conta para MasterCard Black por que faz da cidade sua galeria a céu aberto.

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Referência no Brasil por suas intervenções, o artista plástico Eduardo Srur fala sobre sua relação com a capital Por Luiza Vieira


Na página ao lado, Eduardo Srur veste colete salvavidas, peça fundamental de sua intervenção Sobrevivência, em 2008. Acima, em sentido horário: Sala de aula (1998), primeira intervenção de Srur, em uma escola pública de São Paulo; Acampamento dos anjos (2004), A arte salva (2011) e Caiaques (2006)

eduardosrur.com.br

Quando você começou a realizar intervenções urbanas? Durante a faculdade (Srur é formado em artes plásticas na FAAP) eu já fazia experimentos fora do espaço institucional. A Sala de Aula foi a primeira. Levei os alunos para o pátio e fizemos testes com cadeiras e mesas. Pouco depois surgiu Acampamento dos Anjos (2002), com barracas coloridas e iluminadas instaladas em edifícios, e que abriu meu campo de visão para além do ateliê. Como são selecionados os locais? As intervenções surgem de uma provocação que precisa ser discutida. Você está num campo de batalha e responde a isso. O Rio Pinheiros poluído, por exemplo. Eu sentia uma inquietação e decidi fazer Caiaques (2006), com 150 embarcações tripuladas por manequins, para que a população enxergasse de novo aquele lugar. Todas as suas exposições têm cunho político e social? As minhas obras equacionam humor e captação de olhar para atrair o público e

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tirar o sujeito da anestesia, propondo um pensamento. Minha produção é um pop político. A arte não é só manifestação, mas tem uma dose de protesto. Como as intervenções são financiadas? Eu tenho patrocínio, mas gostaria de ter mais (risos). A realização depende de uma aproximação do poder público com a iniciativa privada. Às vezes, o Governo entra com verba ou leis de incentivo, mas, em geral, concede apenas o uso do espaço, e as empresas patrocinam a realização do trabalho. A exceção foi a Arte Salva (2011), que eu mesmo financiei. Fomos para o Congresso e arremessamos as boias salva-vidas. Está na hora de fazer de novo. O que podemos esperar para o futuro? Para São Paulo eu sempre tenho planos, mas nada fechado no horizonte. Tenho muitas obras engavetadas que adoraria colocar em prática. O primeiro semestre foi intenso, com três intervenções. Minhas ideias precisam ter uma possibilidade concreta de execução. Se você for um artista alucinado, não sai do lugar.


SALA VIP


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são paulo exposição

Precisamos da legenda e da foto em alta

Bate coração

Por Luiza Vieira

Arquitetos da edição Casa Cor 2013 participam da Big Heart Parade, exposição beneficente patrocinada pela MasterCard

Quem passar pelo Shopping D&D até o dia 4 de novembro vai se deparar não com um, mas com 78 corações gigantes, personalizados pelos principais arquitetos do País. É a Big Heart Parade, exposição beneficente promovida pelo Grupo Casa Cor, em parceria com a Toptrends – responsável por intervenções urbanas já bem conhecidas dos paulistanos, como a Cow Parade e a Call Parade, de orelhões customizados. Além do patrocínio da MasterCard, a mostra conta com o apoio de marcas como D&D, Deca e Blum. Nomes como Sig Bergamin, Brunete Fraccaroli, Ana Maria Vieira Santos, Dado Castello Branco e Roberto Migotto, participantes da edição 2013 do evento, personalizaram corações de fibra de vidro, que vão a leilão depois da mostra. A ideia do projeto surgiu a partir da exposição dos corações na calçada da entrada do Jockey Club de São Paulo, realizada pela Farah Service, durante a edição da Casa Cor. Para dar um lance basta acessar o site da Toptrends até o último dia da exposição. Parte da renda arrecadada será doada para as instituições Abrale – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia –, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Retrato Social e Cruz Verde.

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toptrendsleiloes.com.br


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Música Atração do pocket show, os Titãs tocam sucessos da carreira no Baretto e no Londra. E o fotógrafo Rui Mendes abre seu baú de registros do movimento punk paulistano nos anos 1980


música

Pocket Show

Titãs da Garoa Com 31 anos de estrada, a banda paulistana segue em plena forma. Em novembro, Paulo Miklos, Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto apresentam sucessos no Baretto, em São Paulo, e no Londra, no Rio de Janeiro. Prestes a entrar em estúdio para gravar um CD de inéditas, eles falaram com exclusividade a MasterCard Black

Os Titãs completaram 30 anos em 2012. Nunca bandas de rock brasileiras duraram tanto. A que vocês atribuem isso? Paulo Miklos – Nossos antecessores são os Demônios da Garoa (risos). Continuamos sendo ousados, é o que nos mantém unidos e dispostos a criar coisas novas. Tony Bellotto – A partir dos anos 1980, houve uma maior profissionalização do rock no Brasil, o que

não ocorria antes. E isso certamente nos ajudou a ganhar o suficiente para poder continuar. Sérgio Britto – Temos um nome e um patrimônio conquistados que nos permitem prosseguir na ativa, fazendo uma média de uns 80 shows por ano. Branco Mello – Tocar músicas inéditas e testá-las antes de serem gravadas, como estamos fazendo agora, é uma prova disso.

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Por Fabian Chacur Fotografia Marcos Hermes


Baretto Hotel Fasano, R. Vitório Fasano, 88, Jardins, São Paulo, tel. 11 3079 9008. Dias 2 e 3 de novembro, às 20h, e dias 4 e 5 de novembro, às 21h. A casa abre uma hora antes. Londra Hotel Fasano, Av. Vieira Souto, 80, Ipanema, Rio de Janeiro, tel 21 3202 4000. Dias 12 e 13 de novembro, às 21h.

Em 2014, serão completados 30 anos do primeiro álbum. Quais são os planos em relação a isso? Sérgio Britto – Fizemos o show comemorativo dos 30 anos da banda em 2012 e lançamos o DVD com a gravação ao vivo do Cabeça Dinossauro. Acho que, com isso, encerramos essa comemoração. Começaremos a gravar um novo CD de inéditas em fevereiro de 2014, para lançar ainda no primeiro semestre. Branco Mello – Vamos fazer isso de forma totalmente independente, para depois negociar a distribuição por alguma gravadora. A banda chegou a ter nove integrantes, e depois teve de encarar a saída de vários deles e lidar com a morte de Marcelo Fromer, em 2001. Os Titãs chegaram a ficar perto do fim? Tony Bellotto – Acho que nunca estivemos perto do fim. Até nos questionamos quando Arnaldo Antunes saiu (em 1993), mas mais em relação ao que o público iria pensar. As dificuldades nos ajudaram a nos unirmos ainda mais. Voltamos a ser autossuficientes, sem

usar músicos de apoio. Viramos uma banda de novo. Sérgio Britto – Nós nos acostumamos a resolver esses problemas juntos. Há quem ache que a formação original deveria ter se mantido, mas creio que foi bom encarar novos desafios. a gente precisou se renovar. Branco Mello – A entrada do Mário Fabre no lugar de Charles Gavin como baterista foi menos traumática. Ele está conosco há três anos e concluiu esta nova fase dos Titãs. Está participando na criação das músicas, entrou com uma contribuição artística. O primeiro show da banda foi no SESC Pompeia, em 1982. Que lembranças vocês têm daquela apresentação? Branco Mello – Era uma sessão “maldita”, começava à meia-noite. Tocamos covers, versões, jingles e também Sonífera Ilha e Marvin. Sérgio Britto – O programa A Fábrica do Som, da TV Cultura, que revelou tanta gente, era gravado aqui. Também participamos de uma noite new wave com o Magazine, que, na época, era mais conhecido do que nós e o Ira!.

benefícios Na compra de um ingresso para o show, ganhe o de seu acompanhante. Valor: R$700,00 (estão inclusos jantar, finger food, uma garrafa de vinho escolhida pela casa e valet)

naotempreco.com.br

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MAGRO E CABELUDO Ao lado, a banda Ratos de Porão, em 1986, em foto da contracapa do LP Descanse em Paz, quando o vocalista João Gordo (o segundo da esquerda para a direita) ainda ostentava uma vasta cabeleira

PUNK EM FOCO 96

Selecionamos alguns do melhores cliques de Rui Mendes, o fotógrafo por trás dos retratos mais famosos do movimento roqueiro paulistano dos anos 1980


música

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ROLAM AS PEDRAS Acima, da esquerda para a direita, Kiko Zambianchi, colega de república de Rui Mendes, e Nasi, vocalista do Ira!, em retratos de 1986

Por Luiza Vieira Retratos Rui Mendes

No retrato, João Gordo, o escrachado vocalista da banda punk Ratos de Porão, aparece mais magro e cabeludo ao lado dos companheiros de palco. A fotografia, da década de 80, é apenas um dos milhares de cliques do fotógrafo Rui Mendes, nome por trás do movimento e responsável por eternizar grupos como RPM, Barão Vermelho, Ira!, Titãs, Capital Inicial, Kiko Zambianchi, Inocentes e Ultraje a Rigor. “Eu estava no olho do furacão, no lugar certo e na hora certa”, conta o fotógrafo. “Paulo Ricardo era meu colega de classe na USP, e Kiko Zambianchi frequentava a mesma república que eu.” Entre seus negativos, Rui revela mais de 300 capas de discos e também diversos videoclipes. Enquanto a noitada rolava nos clubes e nas casas noturnas paulistanas como Napalm, Carbono 14 e Madame Satã, lá estava Rui, a postos, para os registros. “Eu não tinha noção de que seria tão importante, mas sabia que seria histórico.”

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METAL Acima, o vocalista Paulo Ricardo (à frente) com o RPM, em 1988, ano de lançamento do segundo álbum, Quatro Coiotes. A banda surge de visual novo, com cabelos compridos e roupas de couro, no melhor estilo metal americano. Ao lado, registro de 1985 de um show da banda Cólera, uma das precursoras do movimento punk em São Paulo

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PORTA-VOZES Os Inocentes foi uma das bandas mais midiáticas do movimento punk. O manifesto, de 1982, escrito pelo vocalista Clemente Nascimento (sentado à frente), ficou famoso: “Estamos aqui para revolucionar a música popular brasileira, para pintar de negro a Asa Branca, atrasar o Trem das Onze, pisar sobre as flores de Geraldo Vandré e fazer da Amélia uma mulher qualquer”

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ESPORTEs Aprenda a circular de bike por São Paulo e descubra uma nova cidade. Executivos de grandes empresas contam como administram sua agenda e os exercícios físicos


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A ciclista Renata Falzoni, uma das principais entusiastas da bike como meio de transporte no País. Na página ao lado, em sentido horário: Ciclofaixa Cultural do Centro, Ciclovia Faria Lima, Ciclofaixa da Avenida Paulista e Ciclovia Marginal Pinheiros

Em apenas 10 minutos de observação, 15 ciclistas passam pela ciclovia da Avenida Faria Lima em uma tarde de quarta-feira. De dentro dos carros, os motoristas parados no trânsito parecem invejar quem consegue driblar os transtornos que são parte do cotidiano dos paulistanos. Naquela tarde os termômetros marcavam 30º. Será que era mesmo uma boa ideia trocar o conforto do ar-condicionado do veículo pela magrela? Dois dos mais conhecidos ativistas da bicicleta garantem que sim. Willian Cruz, responsável pelo site Vá de Bike, e Renata Falzoni, que já rodou o mundo sobre os dois aros, não têm dúvidas quanto às facilidades e benefícios de quem adota as pedaladas como lifestyle. A locomoção livre de congestionamentos é, de saída, a primeira mudança radical que a bike proporciona aos dispostos a encará-la. Domar a bicicleta demanda autoconfiança e cabeça aberta para conhecer uma nova São Paulo. “Você se coloca numa escala humana novamente, entra em contato com a cidade. Descobre, em novos caminhos, uma outra realidade”, comenta Cruz. O jovem, que trabalhava como analista de sistemas, começou a relatar suas andanças de bicicleta em um blog pessoal. O sucesso dos posts foi tamanho que ele passou a se dedicar exclusivamente à página. Desnecessário dizer que, há anos, Cruz não pega no volante. A história se repete com Renata. Sem dirigir há mais de 30 anos, a jornalista foi uma das pioneiras no incentivo ao uso da magrela como meio de transporte no País. Em 1989, ela fundou o Night Biker’s Club do Brasil, primeiro grupo a promover passeios noturnos pela cidade. Hoje a bicicleta é tema da atração que Renata comanda em um canal esportivo na televisão. Com muito conhe-

PEDALAR É PRECISO A bicicleta pode, sim, levar você de casa para o trabalho com segurança – e abrir seus olhos para uma nova São Paulo Por Luiza Vieira

bikeanjo.com.br cidadedesaopaulo.com/ciclofaixa falzoni.com.br vadebike.org

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esportes Bicicleta

cimento de causa, ela afirma que São Paulo é uma das melhores cidades para se pedalar. “É plana e oferece inúmeros caminhos e possibilidades. Há ladeiras? Sim, mas, aos poucos, e em menos tempo do que se imagina, você as supera”, explica Renata. Na visão da ciclista, a solução para os congestionamentos intermináveis da Pauliceia é, definitivamente, a bike. “É errado priorizar o deslocamento em automóveis, permitidos de trafegar em velocidades altíssimas.”

uma rota tranquila, bem como o uso das ferramentas de sinalização e segurança. As rotas alternativas, que não passem necessariamente por vias principais – consequentemente com mais automóveis –, são ideais para um bom trajeto. Outra forma de adaptação é passear, nos fins de semana, nas ciclofaixas de lazer da capital. Demarcadas por cones, as vias atravessam a capital, como o trecho Sul/Oeste, conhecido como Ciclofaixa entre Parques, por interligar os Parques do Povo, do Ibirapuera, das Bicicletas e Villa-Lobos. As ciclofaixas culturais do Centro, Avenida Paulista e Avenida Faria Lima passam por diversos pontos turísticos da metrópole, em um passeio que pode ser feito com toda a família. Para Cruz e Renata, a ciclovia da Marginal Pinheiros é, sem dúvida, a grande responsável por oferecer uma nova perspectiva da cidade, além de alertar a população para um de seus grandes problemas: a poluição das águas. Quem passa por ali não fica imune aos efeitos da sujeira. “É uma forma de se conectar a São Paulo e finalmente entender o impacto de nossas ações na prática”, comenta Cruz.

Como começar? Passear em grupos noturnos pode ser um bom começo para quem não se sente seguro em andar sozinho. A ajuda de um Bike Anjo, ciclista experiente e voluntário da ONG que leva o mesmo nome, também é uma boa solução. Funciona assim: você se cadastra no site, e explica qual o percurso pretende fazer. Em seguida, uma rede de voluntários é acionada, e um deles se oferece para realizar esse percurso com você por alguns dias. Ficar atento às normas de trânsito, como a ocupação de uma faixa na pista, e não da lateral da via, é garantia de

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esportes

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Com 12 horas de expediente ou mais, os executivos de grandes empresas poderiam ser os primeiros a creditar o sedentarismo às agendas atribuladíssimas. No entanto, eles optaram pelo caminho oposto e não medem esforços para encaixar algumas horas de atividade física à puxada rotina de trabalho. Às 7h30, em ponto, Fernando Moller já está na sede da BIC, na Grande São Paulo. Mas engana-se quem pensa que esse é o começo do dia. A essa altura Moller já correu seus habituais quatro quilômetros e fez uma hora de musculação. Como? Madrugando na academia. Às segundas, quartas e sextas, o presidente da gigante das canetas começa a malhar às 5h30. Às terças e quintas, ele bate ponto ainda mais cedo, por volta das 4h45. É graças a essa espartana rotina de exercícios que o executivo encara com disposição suas doze horas diárias de trabalho. “Quando temos um ritmo muito pesado e atividades que demandam um alto grau de atenção, precisamos de mais foco. E o exercício potencializa isso”, diz. A prática de qualquer atividade física proporciona disposição, bem-estar e inúmeros benefícios à saúde, como baixas taxas de colesterol e triglicérides. Mas para tirar proveito de todos esses benefícios não existe fórmula mágica, como atesta o preparador físico Marcos Paulo Reis. Dono de uma assessoria esportiva que leva seu nome, Reis está entre os profissionais da área mais disputados pelos altos executivos da capital paulista. “Esses homens não são

Corrida contra o tempo Executivos de algumas das principais companhias do País contam como se desdobram para conciliar agenda atribulada e atividades físicas Por Luiza Vieira  Fotografias Leca Mendes

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esportes

Corrida

super-heróis, mas sim organizados. É uma questão de planejamento, que eles estão acostumados a fazer muito bem devido aos cargos que ocupam”. Como bem resume Odair Senra, presidente do Conselho de Administração da Gafisa, “quem quer faz, quem não quer justifica”. Adepto da corrida e da ginástica funcional desde 1987, ele começou a praticar esportes incentivado da esposa, mas logo tomou gosto pelo exercício. O dia começa na academia, na Vila Nova Conceição, às 6h. Às terças e quintas, Senra corre no Parque do Ibirapuera e, aos sábados, na USP. Pela praticidade, a corrida é, sem dúvida, a melhor opção para quem vive com o cronograma apertado ou passa longos períodos em viagens de negócios. Segundo Reis, é o esporte ideal por ser o mais simples. Surgiu um imprevisto e a atividade ficou para depois? Basta tirar os tênis da mochila e partir para a rua assim que a agenda permitir. Ou então, faça como o CEO do Samaritano, Luiz de Luca, e estabeleça um horário fixo para a atividade. Às terças e quintas, estão vetadas as reuniões antes das 9h, horário reservado às corridas. Ele também corre religiosamente aos sábados, na USP, onde encontra seu grupo de amigos esportistas. O executivo resolveu praticar atividade física há dez anos, quando sentiu os ternos apertados, e percebeu que algo não ia bem. De Luca atribui ao exercício não só a disposição para encarar as tarefas de quem comanda um grande hospital, mas também a determinação e a postura

”Esses executivos não são super-heróis, mas sim organizados. É uma questão de planejamento, que eles estão acostumados a fazer muito bem devido aos cargos que ocupam”, diz Marcos Paulo Reis

O preparador físico Marcos Paulo Reis, dono de uma assessoria esportiva que leva seu nome

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Acima, Mauro Meinberg, CFO da Unidade de Negócio Nióbio e Fosfatos da Anglo American. Abaixo, Gioji Okuhara, diretor geral da Herbalife no Brasi

que transmite a seus funcionários. “Não existe ‘não consigo’ na minha equipe. Assim como no treino para uma corrida, você passa a estabelecer metas profissionais”, afirma o CEO, que já treina para a maratona de Nova York de 2014. Embora extremamente saudável, a prática não está imune a contratempos. Foi o que aconteceu com Raymundo de Sá Peixoto Jr., Vice-Presidente e general manager de Soluções Enterprise para Dell na América Latina, mas nada que lhe tirasse o entusiasmo. Pelo contrário. Depois de uma lesão no tendão de Aquiles, o executivo adotou o triatlo. Sem abandonar a corrida, ele incluiu a bicicleta e a natação em suas atividades físicas para aliviar o impacto dos treinos. Quando não está na academia, nadando ou praticando TRX (exercício que utiliza o peso do próprio corpo), ele pedala na ciclovia da Marginal Pinheiros ou corre nos parques do Povo ou Burle Marx. Os exercícios são diários e começam por volta das cinco da manhã. “Coloque na sua agenda. Trate o exercício com a mesma prioridade de um compromisso profissional”, aconselha. A relação entre esforço e conquista de objetivos que permeia a prática esportiva trouxe a Mauro Meinberg, CFO da Unidade de Negócio Nióbio e Fosfatos da Anglo American, uma nova visão sobre o próprio trabalho. “Nem sempre estamos à procura de fazer o melhor tempo nos 100 metros. Muitas vezes é melhor chegar de maneira consistente aos 42km.” Também adepto do triatlo, o executivo reserva as manhãs para os treinos. Ele pratica natação em casa ou no clube, corre no Parque Villa-Lobos ou na Cidade Universitária e pedala na ciclovia da Marginal Pinheiros. Nos fins de semana, costuma andar de bike na estrada dos Romeiros, entre Araçariguama e Itu. Muitas vezes, a decisão de mudar radicalmente o estilo de vida vem depois de um grande susto. Há 20 anos, uma úlcera causada pelo excesso de trabalho fez o diretor geral da Herbalife no Brasil, Gioji Okuhara, incorporar a atividade física em sua rotina. Desde então, ele dedica pelo menos uma hora do dia para se exercitar: corre três vezes por semana na academia ou no Parque do Ibirapuera, faz musculação duas vezes por semana com uma personal trainer que já o acompanha há oito anos e, quando sobra tempo, pratica spinning. “Eu me lembro que, quando não treinava, tinha ocasionalmente dores de cabeça ou enxaqueca. Hoje, se, por algum motivo forte, não treino sinto que não começo o dia com a mesma disposição”, conta. Descansar? Só aos domingos, e olhe lá. marcospauloreis.net

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SHOPPING A Lomography lança uma edição especial de câmeras com estampa de crocodilo. Para pedalar, experimente as bicicletas italianas da Abici, feitas à mão


moda

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Black best A câmera, a bike e o tênis da temporada, além de outros lançamentos para injetar personalidade no look e no décor

Por Lili Carneiro


FOTOs divulgação

A parceria entre a italiana Dolce&Gabbana e a fabricante de eletrônicos Grado Labs resultou no headphone mais cool do pedaço. Feito de madeira mahogany, alia o estilo à tecnologia. dolcegabbana.com


moda

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Em comemoração a seus 20 aninhos, a Lomography lança uma edição especial – a LC-A+ – de couro, com estampa de crocodilo. São apenas 1000 unidades. Portanto, corra e faça seu filme entre os descolados. lomography.com.br

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Feita de porcelana, a jarra Stripes Bauhaus, da MarchĂŠ Art De Vie, vai do criado-mudo Ă mesa de jantar em um gole. Combine com sucos ou ĂĄguas aromatizadas. marcheartdevie.com.br

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Original dos anos 1970, o modelo CM620, da New Balance, ganha releitura contempor창nea, mas n찾o nega as origens: o tempero vintage continua forte e mais picante do que nunca. newbalance.com.br

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Criados originalmente para adornar importantes edifícios dinamarqueses – como a Câmara Municipal e a torre da Prefeitura –, os relógios by Arne Jacobsen ganharam versões reduzidas para offices elegantes. scandinavia-designs.com

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As bikes da Abici, feitas à mão na Itália, desembarcaram na Conceito: firmacasa e já viraram protagonistas das vitrines. O modelo Sveltina azul promete pedaladas cheias de estilo. conceitofirmacasa.com.br

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Par perfeito para o clássico combo white t-shirt e jeans estonado, o cinto lixado, da Ellus, confere estilo e descontração ao look do dia a dia. Com pegada rústica e fivela niquelada, o modelo é ideal para um happy hour. ellus.com

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ga s tronomia Fique por dentro dos planos do restaurateur Marcelo Fernandes para 2014 e conheรงa a Enomatic do Terraรงo Itรกlia, mรกquina que preserva os vinhos mesmo depois de abertos


gastronomia

bebida

Vinho impecável O Terraço Itália apresenta sua exclusiva Enomatic dourada, máquina que preserva garrafas já abertas em perfeitas condições Por Luiza Vieira

Um dos espaços mais cosmopolitas e descolados de São Paulo, o piano bar do Terraço Itália acaba de ganhar um novo protagonista. Além da vista estonteante da capital e do ambiente chic e intimista, a Enomatic Enoround dourada destaca-se no meio do salão. A máquina, a única dessa cor no mundo, criada especialmente para o restaurante, traz o que há de mais moderno em tecnologia de conservação e apresentação de vinhos – que, por lá, é a pedida certa: o consumo é estimado em 20 mil litros por ano.

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Acima, a Enomatic Enoround dourada, desenvolvida especialmente para o Terraço Itália. Abaixo, o sommelier Freitas, há mais de 30 anos na casa. Na página anterior, vista das mesas exclusivas para clientes MasterCard Black

Terraço Itália Av. Ipiranga, 344, 41° andar, tel. 11 2189 2929. terracoitalia.com.br

Com capacidade para 16 garrafas, a Enomatic preserva o vinho aberto com suas características originais, até a bebida terminar, por meio do sistema de compressão por gás argônio: o espaço de ar dentro do recipiente é preenchido, evitando a oxidação. “Além de garantir a qualidade do vinho, que estará como se tivesse sido aberto naquele momento, é uma oportunidade para se degustarem vários rótulos”, explica o sommelier Francisco Everardo de Freitas, o Freitas, que trabalha no Terraço há mais de 30 anos. “O retorno tem sido positivo, e conseguimos reduzir a quase zero o desperdício”. O sucesso é tamanho que o restô terá em breve uma segunda máquina. Quer conhecer a novidade? Então aproveite. Clientes MasterCard® Black têm mesas exclusivas no salão principal, com uma vista privilegiada do skyline paulistano. Siga a sugestão do experiente sommelier: comece com um vinho mais leve, como um pinot noir, da Borgonha, e encerre com um mais encorpado, como um nebbiolo, do Piemonte. Para petiscar, não fique apenas na bem servida tábua de queijos e experimente os canapés de carpaccio, as bruschettas mistas e o presunto de parma – salgadinho na medida e que harmoniza perfeitamente com as taças.

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gastronomia Perfil

Mais estreias No comando de quatro endereços badalados na capital, o restaurateur Marcelo Fernandes promete novidades para 2014 Por Luiza Vieira Retrato Tadeu Brinelli

À frente de quatro bem-sucedidos restaurantes em São Paulo, Marcelo Fernandes quer entrar em 2014 com o pé direito. “Estou em fase de pesquisas para abrir um izakaya (pub japonês, para beber e petiscar) e um italiano com conceito diferenciado, o Attimino”, conta o restaurateur, sem revelar detalhes. Nem é preciso. Basta lembrar que o Attimo, que dialoga com a cozinha ítalo-caipira, abriu as portas em 2012 faturando prêmios importantes. Sob a batuta de Jefferson Rueda, a casa serve delícias como o nhoque de batata-doce com orelha de porco, espinafre europeu e vinagre balsâmico. Difícil resistir. A entrada de Marcelo no concorrido mercado da alta gastronomia nunca foi planejada. Ele seguia os passos do pai na área de contabilidade quando um cliente lhe ofereceu sociedade em uma empresa de produtos de higiene e limpeza. Estava firmado o espírito empreendedor. Assim que conseguiu uma boa verba, ele convidou Alex Atala, antigo colega de escola, para montar um restaurante. Dessa parceria nasceu o D.O.M., que figura na lista dos melhores restaurantes do mundo. O empresário pegou gosto pelo negócio e não parou mais. Depois de seis anos, deixou a sociedade com Atala e criou, em 2006, a Mercearia do Francês, junto com Steven Kerlo. Hoje, o charmoso restô conta com três unidades. Em 2008, ao saber que um dos japoneses de que mais gostava estava para fechar as portas no bairro da Liberdade, Marcelo não pensou duas vezes e propôs sociedade ao chef Tsuyoshi Murakami. A dupla reinaugurou o Kinoshita, na Vila Nova Conceição, que entrou para o circuito gastronômico de ponta da capital. Em 2011, ele apostou na culinária espanhola assinada por um jovem casal de chefs que conheceu na Europa. Nascia o Clos de Tapas, de jeitão moderninho, comandado por Ligia Karazawa e Raul Jímenez. Não conhece o Clos? Em breve, experimente pratos inéditos do cardápio e um terraço novo, em frente ao restaurante, ideal para um animado happy hour.

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attimorestaurante.com.br closdetapas.com.br merceariadofrances.com.br restaurantekinoshita.com.br


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gastronomia Perfil

O imperador das massas Um dos mais icônicos restaurateurs de São Paulo, Walter Mancini está à frente de um grupo com seis estabelecimentos, e até uma galeria de arte Por Lili Carneiro Retrato Marcos Magaldi

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Walter Mancini posa no Famiglia Mancini, primeiro restaurante do grupo, aberto em 1980 famigliamancini.com.br

Dez milhões de pessoas: o equivalente à população de Roma, Milão, Nápoles, Turim e Palermo juntas. É este número estratosférico de comilões que o restaurante Famiglia Mancini, carro-chefe do grupo homônimo, já atendeu desde sua abertura, em 1980. No balaio dos algarismos, só a pizzaria da rede, aberta em 2004, consome mensalmente 10 toneladas de azeitonas, matéria-prima dos dois mil litros de azeite usados para embeber as redondas. No total são sete estabelecimentos – todos na Rua Avanhandava, na região central de São Paulo – sob o comando de Walter Mancini. Descendente de italianos, o emblemático restaurateur nunca imaginou que, ao criar seu primeiro restô, estaria escrevendo um novo e importante capítulo na história gastronômica da capital. Com o sucesso do Famiglia Mancini, ele se viu estimulado a expandir a rede e inaugurou, em 2001, o Il Ristorante Walter Mancini, bem em frente à cantina. Com o intuito de resgatar o glamour da boemia paulistana, o point tem amplo salão, piano de cauda, colunas de mármore e um charmoso bar de madeira torneada. Em 2004, ele inaugurou a Pizza & Pasta Famiglia Mancini. Inspirada nas antigas vilas italianas, a pizzaria serve as melhores massas e, claro, pizzas, da redondeza, sempre ao som de boa música ao vivo. O endereço? A boa e velha Avanhandava. A rua virou tamanho xodó de Mancini que, em 2007, com o apoio da Prefeitura, ele concluiu um projeto de revitalização do local. Junto com a reforma, o empresário inaugurou a loja e galeria de arte Calligraphia e a simpática lanchonete Central 22. Em maio de 2011 foi a vez dos frutos do mar, que ganharam casa própria com a criação do Madrepérola. E não parou por aí. No fim de setembro, foi aberta a lanchonete Migalhas, com preços mais em conta e voltada para o público jovem. O conglomerado dos italianos by Mancini parece não ter fim. Que venha o próximo restaurante.

benefícios os sábados, peça uma feijoada e ganhe outra. De A domingo a quinta, peça uma pizza e ganhe outra. Aos domingos, peça um prato principal e ganhe uma garrafa de vinho. Reserva estendida para cartões MasterCard. Cartões Platinum e Black: aos domingos, peça um prato principal e escolha entre oito rótulos de vinhos de primeira linha. naotempreco.com.br

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P a u l o

ga s tr on o m ia Por Lili Carneiro e Luiza Vieira

Dolce vita

Confira nossas dicas de onde saborear guloseimas imperdíveis, refeições rápidas ou um menu degustação intimista

Biscoito fino

Recém-aberto nos Jardins, o ateliê Lu Bonometti Biscotti & Dolcezze fica em uma charmosa casinha de esquina. Impossível não entrar se você estiver passando em frente. A doceria oferece biscoitos chics feitos com chocolate belga, pistaches de Bronte e avelãs do Piemonte. Do forno também saem deliciosos cookies, caramelos, marshmallows artesanais e nougats, sob o olhar atento da proprietária, a economista Luciana Bonometti. Não saia sem experimentar a nova linha Gourmet, feita sem farinha de trigo, o que confere consistência mais leve e macia aos petiscos. Al. Joaquim Eugênio de Lima, 1728, São Paulo, tel. 11 3384 5818. lubonometti.com.br

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by

Chocolate à brasileira

Gelados artesanais Acaba de abrir as portas, na Rua Artur de Azevedo, no Alto de Pinheiros, a Frida & Mina, a sorveteria mais fofa das redondezas. Com produção artesanal servida em casquinhas homemade, as delícias geladas, como o sorvete de menta com flocos de chocolate Amma, ainda podem ser acompanhadas de café coado. Na cozinha dos sócios, o casal Fernanda Bastos e Thomas Zander, não entram corantes nem estabilizantes, apenas ingredientes orgânicos. Damos a dica: o divertido ice cream sabor cerveja é pedida certa – ou pelo menos a mais curiosa. R. Artur de Azevedo, 1147, São Paulo, tel. 11 2579 1444.

Vinho para o happy hour

Um novo point paulistano promete conquistar os amantes de vinho: o Bar au Vin, na Vila Nova Conceição, fica no piso superior da loja da importadora Wine Stock e oferece degustações dos melhores rótulos franceses harmonizados com fartas tábuas de queijos e frios variados, como presuntos e patês. Peça uma charmosa mesa outdoor e aproveite o happy hour com uma taça do nobre tinto Château Lanessan 2001. R. Diogo Jácome, 361, São Paulo, tel. 11 3045 5458. winestock.com.br

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fotos DIVULGAçÃO

Bombom de cachaça de jambu e pirulito de chocolate com piprioca (foto). Essas são apenas algumas das criações da chef chocolatier Renata Arassiro, que mescla o melhor do chocolate belga com ingredientes tipicamente nacionais. Embaixadora da Barry Callebaut no País, Renata acaba de lançar sua marca gourmet, que leva seu nome e é recheada de especialidades abrasileiradas. Alguns exemplos deliciosos são os bombons de maracujá com cachaça de banana, além dos que levam flores, chás, castanhas e especiarias na receita. R. Pascal, 1195, São Paulo, tel. 11 5092 4977.


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foto Camilla Maia

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À moda espanhola

O bairro do Itaim Bibi acaba de ganhar um dos pontos mais castelhanos da capital: o charmoso La Churreria. Embora sejam tradicionalmente espanhóis, os churros são quase que unânimes entre os brasileiros – motivação do proprietário Celso Costa. Na casa, nada de invencionices abrasileiradas – até mesmo na equipe. “Nosso masseiro e fritador oficial é portenho. Nosso homem do balcão é uruguaio e temos um cubano que ajuda em todas as posições”, explica. Os quitutes seguem à risca a receita original – água, farinha de trigo e sal – e chegam à mesa fininhos, bem crocantes, mergulhados em um dip de chocolate. Para agradar aos paladares mais conservadores, os quitutes à brasileira já são recheados com o doce de leite Viçosa. Para acompanhar, peça um chocolate quente incrementado com runs venezuelanos, como Cacique, Santa Tereza ou Diplomatico. Av. São Gabriel, 549, São Paulo, tel. 11 2619 2054. lachurreria.com.br

Sanduíche gourmet O Astolpho Burger Gourmet & Tartares é a nova aposta de Helio Saraiva Jr, sócio do Fishbar Gastronomia. A casa, no Itaim, tem nome autoexplicativo: são dez opções de hambúrgueres, entre eles os de cordeiro, pernil, atum e até pato, e tartares dos mais variados. O vegetariano conta com crocante de gengibre, beterraba, caviar e ceviche. No cardápio do chef Giuliano Garsodi, o miojo gourmet surpreende, bem como o burger vegetariano com arroz arbóreo, ovo pochê e shitake. R. Clodomiro Amazonas, 291, São Paulo, tel. 11 3729 6030.

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Massas nos Jardins

Se o objetivo é degustar uma boa massa, o italiano Quattrino é pedida certa. Localizado nos Jardins, o restô de ambiente minimalista é conhecido por receber famosos que, inclusive, dão nome a vários pratos oferecidos no cardápio. Tem o Penne Galisteu, com tomates frescos, azeitona, manjericão e mozzarela de búfala, e o Falabella, especialidade da casa: massa com catupiry, alho-poró, tomate e frango desfiado. Nossa dica: experimente o nhoque, prato principal servido no dia 29 de cada mês e uma das principais atrações do menu. R. Oscar Freire, 506, São Paulo, tel. 11 3068 0319. quattrino.com.br

Doceria com grife

Após um ano e meio à frente da confeitaria do D.O.M., a paulistana Marilia Zylbersztajn resolveu abrir o próprio negócio. Da cozinha de seu ateliê saem os caramelos que já viraram um hit em versões com amora, limão siciliano, gengibre e chocolate. “As pâtisseries francesas sempre oferecem o caramelo da casa. Ele é uma espécie de assinatura do chef, um convite ao cliente para conhecer os outros doces do cardápio”, comenta. Não saia sem experimentar outras delícias artesanais, como as tortas de castanha-do-pará, as compotas de frutas e os toucinhos do céu. R. Bartira, 496, São Paulo, tel. 11 4301 6003. mariliaconfeitaria.com.br

benefícios Clientes MasterCard Black têm benefícios: • No Armazém do Café, ao adquirir o pacote de 500g do café orgânico Frevo recebe uma cartela que dá direito a tomar até cinco "expressos do Armazem" em qualquer unidade da rede • No Quiosque Très, 20% de desconto no prato ou na sobremesa Rio Não Tem Preço. naotempreco.com.br/rio

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Fast and good food

Comida de casa, mas com estilo. É a proposta da loja de pratos prontos Amüse Food, na Vila Madalena. Mas, na cozinha dos sócios Felipe Raposo e Karina Gesteiro, o trivial não entra. “Não é comida de avó. É mais gourmet, com receitas de pato e cordeiro”, explica Raposo. Carro-chefe da casa, o picadinho de fraldinha na cerveja preta com mostarda à l’ancienne só perde para o frango orgânico do domingo, marinado no vinho branco, pré-assado no vapor e finalizado na "televisão de cachorro". Deu vontade? Basta passar na lojinha, com cara de mercearia – das mais sofisticadas –, levar um para casa e esquentar. Cervejas importadas e uma carta de vinhos que privilegia os nacionais também fazem parte do menu, assim como delicatessens da casa, como azeites, emulsões e vinagres. Para a sobremesa, o bolo de chocolate sem glúten é amor à primeira mordida. R. Girassol, 223, São Paulo, tel. 11 2548 6605.

jantar intimista A proposta da casa de Nériton Vasconcelos, ou Ton, como é conhecido o chef e proprietário do From The Galley, é bem intimista: uma única mesa, com apenas 26 lugares que recebe clientes mediante reservas – superdisputadas, a propósito. Quem chega para jantar é recebido com uma taça de champanhe, antes de provar os pratos do menu degustação. Seguindo a proposta de cozinha variada e contemporânea, o cardápio muda constantemente, mas nada que espante a fiel clientela. R. Leopoldo Couto Magalhães Jr., 761, São Paulo, tel. 11 3073 0928. Fromthegalley.com.br


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Cozinha de variedades Sob o comando da chef e empresária Danielle Dahoui, o Ruella – tanto o da Vila Nova Conceição quanto o do Itaim – agrada pela decoração divertida e, é claro, pelas delícias, como o peito de pato malpassado ao molho de pimenta-verde e vinho marsala, acompanhado de maçã e batata. Deu água na boca? A cafta de cordeiro com mostarda e tamarindo é garantia de ir para casa já pensando em voltar. R. João Cachoeira, 1507, São Paulo, tel. 11 3842 7177, e R. Vupabussu, 199, São Paulo, tel. 11 3097 9257. ruella.com.br

Restô & Bar

Um restaurante sem frescuras e que agrade a todos os gostos. É o que pretende o M.A.B. Gastronomia, aberto em Pinheiros, com ar moderno e descontraído, resultado da união das chefs e sócias Brunella Mar e Alice Claro. O ambiente intimista, um salão grafitado pelo artista Markone, tem apenas 30 lugares. O menu é simples, porém convidativo. “O cliente encontra de hambúrguer a camarão. Em um grupo de amigos, conseguimos agradar a todos”, explica Alice. Para uma noitada com a turma o M.A.B é também boa pedida, já que fica aberto até que o último cliente saia, e tem clima de barzinho cool. Não deixe de experimentar o drink de algodão-doce. Servido na taça de dry martíni, é montado à mesa: o coquetel é despejado sobre o doce, que se desfaz e dá sabor inigualável à bebida. R. Virgilio de Carvalho Pinto, 187, São Paulo, tel. 11 2532 1454. mabgastronomia.com.br


surpreenda

Surpreenda Gourmet Os clientes MasterCard® Black poderão saborear as delícias dos melhores restaurantes do País pagando apenas um prato principal – o do acompanhante é por nossa conta. Basta cadastrar-se no site www.naotempreco.com.br e resgatar o voucher, ou ligar para o MasterCard Black Concierge: 0800 725 2025. Confira a seguir a lista completa

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HYPE PAULISTANO

DELÍCIAS DO CENTRO-OESTE

O salão do Serafina, rústico-chic e de clima intimista, vive

Engana-se quem pensa que a gastronomia em Goiânia se

lotado. E não é para menos, já que o restô é a primeira filial

resume a arroz com pequi. A Adega Restaurante Porto Cave,

fora dos EUA do badalado point nova-iorquino. Da cozinha

que firmou uma trajetória de sucesso desde 2003, serve

dos sócios italianos Vittorio Assaf e Fabio Granato saem

um dos melhores bacalhaus da cidade. A casa lusitana

especialidades de seu país de origem e bem executados

transporta o comensal para o Velho Continente, com

frutos do mar. Comece pelas focaccias, feitas com farinha

petiscos do Norte de Portugal associados a uma ótima carta

italiana especial, azeite extravirgem e sal marinho importado

de vinhos de mais de 200 rótulos – portugueses, é claro. O

da Sicília, assadas no forno a lenha. A que leva o nome da

segredo? Algumas das receitas são passadas de geração

casa é feita com queijo robiola e rúcula. Aposte em um

para geração na família dos proprietários José Pedro

dos carros-chefes, o Tris de Sofia, com ravióli de ricota e

Martins dos Santos e sua esposa, Maria Edvânia Nogueira.

espinafre salteado em manteiga e sálvia, nhoque ao pesto

O bacalhau D’avó é um dos mais pedidos. Na versão

e paglia e feno com molho de tomate e creme de leite. Para

em lascas, gratinado com nata, o peixe chega à mesa

encerrar, torta de chocolate com calda de nutella e sorvete

acompanhado de batatas em cubos. Os deliciosos pastéis

de laranja. Al. Lorena, 1705, São Paulo, tel. 11 3081 3702.

de nata estão na categoria de sobremesa imperdível.

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R. 28, 210, Goiânia, tel. 62 3945 2671. portocave.com

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BARRACUDA

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HOLLANDAISE BRASSERIE

LE VIN

Al. Lorena, 1821

Pq. Marina da Glória, s/nº

R. Barão da Torre, 358

Av. Lúcio Costa, 5750

Av. das Américas, 4666

Tel. 11 3061 9787

Tel. 21 2265 3997

Tel. 21 2123 7900

Tel. 21 2492 0061

Tel. 21 2431 8898

Shopping Leblon

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JOE & LEO’S

MARGUTTA

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Shopping Rio Design Leblon

Av. Henrique Dumont, 62

Tel. 21 3325 9882

Tel. 21 3204 9347

Tel. 21 2258 3887

cavist.com.br

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santovinoristorante.com.br SERAFINA

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Al. Lorena, 1705

BERGUT

Tel. 11 3081 3702

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TATINI R. Batatais, 558 Tel. 11 3885 7601 restaurantetatini.com.br

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New York City Center

OÁSIS

R. do Rosário, 107

Tel. 21 2432 4882

Estrada do Joá, 136

BRASIL

Tel. 21 2507 5866

Rio Plaza Shopping

Tel. 21 3322 3144

R. Dias Ferreira, 78

Tel. 21 2295 2706

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Tel. 21 2512 5651

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TUTTO ITALIANO

Tel. 21 2233 3571

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R. Dias Ferreira, 617

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Av. Portugal, 986 - loja D

Tel. 21 2113 0564

BRASSERIE AMENO

Shopping Barra Garden

Tel. 21 3518 7117

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R. Pedro Américo, 277

Av. das Américas, 3255 -

Tel. 21 3495 2662

loja 142

KI RESTAURANTE

RESTÔ IPANEMA

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Tel. 21 3153 5329

R. Fonte da Saudade, 179

R. Joana Angélica, 184

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Tel. 21 2535 3848

Tel. 21 2287 0052

restauranteki.com.br

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LA SAGRADA FAMIGLIA

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Pirajá, 631 - loja B

R. do Rosário, 98

R. Prudente de Moraes, 1810

R. Ronaldo de Carvalho, 55 Tel. 21 2275 5596

Tel. 21 2422 0775

BISTRÔ CASA FRANÇA R. Visconde Itaboraí, 78

Tel. 11 3061 9639

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Tel. 21 2259 3455

Tel. 21 2253 5572

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restauranteatrium.com.br

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surpreenda

JAPA NA LAGOA

CLUBE DO VINHO

O restaurante Ki, no Rio, não poderia ter outro nome: localizado

Seja em Boa Viagem ou em Parnamirim, o Bistrot du Vin é a

na Rua Fonte da Saudade, Ki significa ”árvore” e remete à

pedida para quem procura ótimos vinhos. Mais de 1400 rótulos

vitalidade. No casarão construído em torno da árvore-símbolo

compõem o Club du Vin, butique representante e distribuidora

da casa, as três varandas cobertas e a decoração compõem o

exclusiva da Mistral, que possui a melhor seleção de rótulos

ambiente de estilo oriental com luminárias vermelhas, mobiliário

importados do País. Além da grande diversidade da bebida, o

de madeira e luz baixa. À frente da cozinha especializada na

aconchegante bistrô tem cardápio contemporâneo com toque

alta gastronomia japonesa, o sushiman Jorge Omura assina

de cozinha francesa – responsabilidade do chef Hugo Prouvot.

criações como o tempurá de pétalas de rosas. Há quem diga que

No menu atualizado a cada quatro meses (acompanhando as

o japa serve, também, o melhor hot filadelphia do planeta que,

estações do ano) há clássicos franceses com clima tropical

além de crocante, é quentinho e com molho teryaki no ponto.

e ingredientes tipicamente brasileiros. Prove o camarão em

Além dos tradicionais combinados, pratos mais ousados, como

crosta de alho, a paleta de cordeiro desossada e o canapé de

o salmão foie gras brûlée e o sake jou com nirá e azeite morno,

foie gras. Para degustar com um bom vinho peça o fondue

são destaque no cardápio. O Ki também conta com uma carta de

de ementhal e gruyere. Boa Viagem, R. Solidônio Leite, 26,

saquês com mais de vinte rótulos. R. Fonte da Saudade, 179, Rio

Recife, tel. 81 3326 5719. Parnamirim, R. Albino Meira, 58,

de Janeiro, tel. 21 2535 3848. restauranteki.com.br

Recife, tel. 81 3267 3667. clubduvin.com.br

THE LINE GOURMET & LOUNGE R. do Mercado, 37 Tel. 21 3970 5620 theline.com.br ZAZÁ BISTRÔ R. Joana Angélica, 40 Tel. 21 2247 9101 zazabistro.com.br

CAFÉ DE LA MUSIQUE

OLEGÁRIO SAVASSI

R. Bárbara Heliodora, 123

R. Pernambuco, 1041

Tel. 31 2512 3852 cafedelamusiquebh.com.br

Tel. 31 3261 1552

LA VICTORIA

PROVÍNCIA DI SALERNO

R. Hudson, 675/687

R. Maranhão, 18

Tel. 31 3581 3200

Tel. 31 3241 2205

lavictoria.com.br MARILIA PIZZARIA R. Marília de Dirceu, 189

SANTAFÉ

A FAVORITA R. Santa Catarina, 1235 Tel. 31 3337 5542 afavorita.com.br

Tel. 31 3275 2027

R. Pernambuco, 800

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Tel. 31 3261 6446 restaurantesantafe.com.br

R. Marília de Dirceu, 56 ALGUIDARES R. Pium-í, 1037 Tel. 31 3221 8877 alguidares.com.br ARMAZÉM MEDEIROS R. Rio de Janeiro, 2221 Tel. 31 3275 2665 armazemmedeiros.com.br

Tel. 31 3654 1733

SORRISO

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R. Curitiba, 2307

O DÁDIVA R. Curitiba, 2202

Tel. 31 3653 2023 R. Pium-í, 784

Tel. 31 3292 9810

Tel. 31 3658 3684

odadiva.com.br

sorrisorisoteria.com.br

OLEGÁRIO PIZZARIA E

Clube de Golfe, SCES – Trecho 2 – Lote 17

DAIKI SHS – QD 6 – Lote 1 – CJ A Tel. 61 3039 8998 daiki.brasil21gastronomia. com.br

Loja 249/k2

EXPAND SCLS – QD 403 – Bloco D – Loja 34 Tel. 61 3226 6800

BUONA TAVOLA R. Alagoas, 763 Tel. 31 3261 6027

FORNERIA Tel. 31 3337 4446

Tel. 31 3243 8005

buonatavola.com.br

pizzariaolegario.com.br

udonrestaurante.com.br

lakesrestaurante.com.br

Av. Olegário Maciel, 1748

R. Gonçalves Dias, 1965

104

Tel. 61 3321 2040 lejardindugolf.com.br LE VIN Park Shopping Brasília SAI/SO – Área 6580 – Tel. 61 3028 6336 levin.com.br MIRÓ SHS – QD 6 – Lote 1 – CJ A – Bloco B Tryp Convention Brasil 21, 1º andar Tel. 61 3039 8162

LAGASH SHCN – CL 2D 308 – Bloco B – Loja 11/17 Tel. 61 3273 0098 lagash.com.br LAKES SHCS – CL 402 – Bloco C – Loja 15 Tel. 61 3323 1029

UDON

LE JARDIN DU GOLF

CHURCHILL SHS – QD 06 – Lote 1 – CJ A - Bloco D Térreo – Hotel Meliá Brasil 21 Tel. 61 3218 5555 churchilljazz.com.br

provincia.com.br

BELO HORIZONTE - MG

NA MATA CAFÉ

BRASÍLIA – DF

miro.brasil21gastronomia. com.br NORTON GRILL SHS – QD 6 – Lote 1 – CJ A Bloco D – 2º andar Hotel Meliá Brasil 21 Tel. 61 3218 5550 norton.brasil21gastronomia. com.br


by

ASA SUL

MINEIRO FAVORITO

Com vista para o Lago Paranoá, a Ponte JK e os jardins do

Ir a Belo Horizonte sem passar pelo A Favorita é como chegar

Clube de Golfe, o Le Jardin du Golf investe em um cardápio

a Minas e não petiscar sequer um pão de queijo. As delícias

franco-italiano com toques regionais – leia-se pitadas de

servidas pelo proprietário Fernando Areco Motta e o chef

ingredientes típicos do Centro Oeste. Aposte no carpaccio

Caetano Sobrinho são parada obrigatória no bairro de Lourdes.

bem fininho de salmão ao molho de endro, azeite e mostarda

Peixes e frutos do mar são especialidades, como o badejo em

e, na sequência, no camarões ao molho de vinho branco

crosta de limão siciliano e ervas ao molho de mostarda. As

com abobrinha, creme de leite e parmesão, guarnecidos de

carnes também merecem atenção: o filé mignon recheado com

fettuccine. A adega com cerca de 150 rótulos extremamente

foie gras e espinafre tem lugar de destaque. Para os dias de

selecionados não deixa a desejar. Entre as sobremesas, o

temperatura mais amena, aqueça-se com o queijo de cabra

suflê de goiabada com calda de queijo é hit da casa. Clube

quente com tomate italiano e tomilho fresco acompanhado de

de Golfe, SCES, Trecho 2, Lote 17, Brasília, tel. 61 3321 2040.

torradas e um dos 386 rótulos de vinhos, cervejas artesanais

lejardindugolf.com.br

e importadas, chope, uísque e destilados. Antes de fechar a conta, o baked alaska com doce de leite uruguaio e banana caramelizada é de comer rezando. R. Santa Catarina, 1235, Belo Horizonte, tel. 31 3337 5542. afavorita.com.br

CURITIBA – PR

OLIVER

QUADRUCCI

JOE & LEO’S

SCES – Trecho 2 – Lote 02 –

Av. Bento Ribeiro

Av. Guilherme de Campos, 500

Parte B

Dantas, s/nº

Tel. 19 3208 1414

ALBATROZ

Tel. 61 3323 5961

Tel. 22 2623 6303 quadrucci.com.br

joeleos.com.br

R. Mateus Leme, 2941

restauranteolivier.com.br PIANTELLA

SALT

SCLS 202 – Bloco A – Loja 34

Av. José Bento Ribeiro

Tel. 61 3226 6800 piantella.com.br TOURJOURS BISTRO SCLS 405 – Bloco D – Lojas 16 e 18 Tel. 61 3242 7067 toujoursbistrot.com.br

BÚZIOS - RJ CAFÉ ATLÂNTICO R. Morro do Humaitá, 10 Tel. 22 2623 1458 cafeatlantico.com.br

restaurantealbatroz.com.br ALFREDO’S GALLERY

Dantas, 468

NELLA PIETRA PIZZA

R. Silveira Peixoto, 765

Tel. 22 2623 6769

R. Frederico Guilherme

Tel. 41 3042 4212

Ludwig, 65

alfredosgallery.com.br

ZUZA Av. José Bento Ribeiro Dantas, 2900 Tel. 22 2623 0519 zuzabuzios.com.br

Tel. 51 3476 0008 nellapietra.com.br

CARNEIROS – PE

DUO CUISINE R. Desembargador Costa Carvalho, 151 Tel. 41 3244 2574 duocuisine.com.br

CAMPINAS – SP

BEIJUPIRÁ Pontal dos Carneiros, s/nº

EDVINO

CAYENA

Tel. 81 3676 1461

Al. Pres. Taunay, 533

R. Capitão Francisco

beijupira.com.br

Tel. 41 3222 0037

de Paula, 264 Tel. 19 3395 3141

CHEZ FRANÇOISE

CANOAS – RS

Tel. 41 3019 2626

cayenabistro.com.br

Hotel Gourmet Le Relais La

edvino.com.br

CAXIAS DO SUL – RS NELLA PIETRA PIZZA

FAMIGLIA CALICETI DI BOLOGNA

Borie

FORNERIA SAN PIETRO

R. dos Gravatás, 1374

Av. Iguatemi, 777

Av. Ruben Bento Alves, 4575

Carvalho, 1367

Tel. 22 2620 8504

Tel. 19 3255 8677

Tel. 54 3202 5000

Tel. 41 3223 7102

laborie.com.br

forneriasanpietro.com.br

nellapietra.com.br

caliceti.com.br

105

R. Dr. Carlos de

KAN Av. Getúlio Vargas, 3121 Tel. 41 3078 8000 restaurantekan.com PANE E OLIO R. Conselheiro Dantas, 494 Tel. 41 3334 1126 paneolio.com.br CAMPONESA DO MINHO R. Padre Anchieta, 978 Tel. 41 3336 1312 camponesadominho.com.br THAI RESTAURANTE Al. Julia da Costa, 870 Tel. 41 3039 6980 thairestaurante.com.br VINDOURO R. Guarda-mor Lustosa, 129 Tel. 41 3027 0700 vindouro.com.br

FERNANDO DE NORONHA – PE BEIJUPIRÁ R. do Amaro Preto, 125 Tel. 81 3619 1250 beijupira.com.br


surpreenda

INOVAÇÃO BAIANA A proposta do restaurante 33 by Sergio Arno é a de uma cozinha inovadora e de altíssima qualidade, servida em ambiente descontraído, moderno e sofisticado. Sob o comando do restaurateur paulistano, referência quando o assunto são especialidades italianas, e o chef Alberto Magalhães, a casa em Salvador é rica em sabores e variedades, como os hambúrgueres artesanais, feitos com carnes e molhos especiais, e as massas. Aposte na costelinha suína (cozida por doze horas) ao molho barbecue e, em seguida, arrisque sem medo o nhoque ao pesto e camarão. Da carta de vinhos com cerca de 120 rótulos, a dica é o argentino Catena Cabernet. Salvador Shopping, Av. Tancredo Neves, 2915, Salvador, tel. 71 3019 5289. restaurante33.com.br

FREDERICO WESTPHALEN - RS NELLA PIETRA PIZZA R. Santo Cerutti, 858 Tel. 55 3744 6620 nellapietra.com.br

FRIBURGO – RJ PARADOR LUMIAR Estrada do Amargoso, s/nº Tel. 22 2542 4777 paradorlumiar.com

GOIÂNA – GO

KABANAS RESTAURANTE

SANTA BRASA

E BAR

Al. Dom Emanuel Gomes, 33

R. T 3, 2693

Tel. 62 3921 2688

Tel. 62 3093 3393 kabanas.com.br

restaurantesantabrasa.com.br

ITAIPAVA – RJ

L’ETOILE D’ARGENT

NIKKO SUSHI

R. 146, 528

R. das Casuarinas, 94

Tel. 62 3945 9299

Tel. 24 2222 3143

letoiledargent.com.br

nikkosushi.com.br

PARNAMIRIM – PE

PORTO ALEGRE – RS

BISTRÔ DU VIN

ATELIÊ DE MASSAS

R. Albino Meira, 58

R. Riachuelo, 1482

Tel. 81 3267 3667

Tel. 51 3225 1125

clubduvin.com.br

PASSO FUNDO – RS NELLA PIETRA PIZZA R. Tiradentes, 942

PARADISO ITÁLIA RISTORANTE R. 24, 14

PARADOR VALENCIA R. Celita de Oliveira Amaral, 189 Tel. 24 2222 1250

Tel. 54 3313 0553 nellapietra.com.br

PELOTAS – RS

ASSOLUTO RISTORANTE E PIZZERIA Al. Cel. Eugenio Jardim, 300 Tel. 62 3092 8281 assoluto.com.br

Tel. 62 3941 1159

PORTUGUESA

BEIJUPIRÁ

Tel. 53 3222 0021

CHÃO NATIVO Av. T 11, 299 Tel. 62 3241 2266 restaurantechaonativo.com.br

R. 28, 210

R. Saldanha Marinho, s/nº

nellapietra.com.br

Tel. 62 3278 2670

Tel. 81 3439 6691

EMI COZINHA EMOCIONAL R. 1129, 164 Tel. 62 3278 3936 emicozinha.blogspot.com.br

paradisoristorante.com.br

valencia.com.br

OLINDA – PE PORTO CAVE ADEGA

portocave.com RESTAURANTE IPÊ

NELLA PIETRA PIZZA R. Gal. Teles, 521

beijupira.com.br

PARATY – RJ

CONSTANTINO R. Fernando Gomes, 44 Tel. 51 3346 8589 constantinocafe.com.br FAZENDA BARBANEGRA R. Tenente Cel. Fabrício Pilar, 791 Tel. 51 3333 0492 fazendabarbanegra.com.br JOE & LEO’S R. Túlio de Rose, 80 Tel. 51 3362 6297

PETRÓPOLIS- RJ

joeleos.com.br

LOCANDA DELLA MIMOSA

LE BISTROT GOURMET

Av. República do Líbano, 1520

RESTAURANTE PORTO

Al. das Mimosas, 30

Al. Alípio César, 22

Tel. 62 3096 2007

R. do Comércio, 18

Tel. 24 2233 5405

Tel. 51 3346 9257

castrospark.com.br

Tel. 24 3371 1058

locanda.com.br

lebistrotgourmet.com.br

106


by

TEMPO FRESCO

Bistrô gaúcho

Nem só de carnes vive o Sul do País, e prova disso é a

Rotisseria, delicatessen, confeitaria, padaria e restaurante.

excelência das massas artesanais do restaurante Pane e

Da cozinha do Le Bistrot Gourmet, em Porto Alegre, saem

Olio, em Curitiba. O restô, situado em um casarão de mais

saladas, risotos, massas, grelhados, entrecot de angus e

de 80 anos, serve massas frescas, como fettuccine, ravióli

cortes de cordeiro, tudo sob o olhar atento do chef Luis

e lasanha, acompanhadas de belos grelhados, como os

Serra. Experimente o camarão grelhado com fettuccine thai e

medalhões de filé mignon, de frango ou de tilápia. Destaque

medalhão de filé grelhado com risoto de cogumelo-de-paris e

para o Salmone alla Griglia com Pomodori alla Provenzale,

shiitake. Sobremesas e uma seleção especial de chás e cafés

salmão grelhado no limão siciliano com legumes e tomates

encerram a refeição. No cardápio da tarde, a pedida certa

alla Provenzale. Reserve espaço para a sobremesa e

são as comidinhas como waffles, sanduíches, saladinhas e

peça a torta de queijo cremoso com base de bolacha e

omeletes. Para acompanhar, rótulos como o chileno Concha

calda de amora. Termine com um bom cafezinho, como o

y Toro, que compõe a carta de vinhos. Leve para casa alguns

Americano – suave, servido na xícara grande –, o Italiano –

dos patês de frutos do mar defumados, como os de ostras,

expresso mais concentrado – ou o Carioca – expresso curto

polvo, salmão e mexilhão ou algo da seleção de massas

e acrescido de água quente. R. Conselheiro Dantas, 494,

artesanais recheadas. Al. Alípio César, 22, Porto Alegre,

Curitiba, tel. 41 3334 1126. paneolio.com.br

tel. 51 3346 9257. lebistrotgourmet.com.br

LE BISTROT

RECIFE – PE

R. Fernando Gomes, 58 Tel. 51 3346 3812

BARBARICO BONGIOVANNI

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Av. Domingos Ferreira, 2655

NELLA PIETRA PIZZA R. Marques do Pombal, 386 Tel. 51 3026 6000 Av. Copacabana, 800 Tel. 51 3095 2345 nellapietra.com.br PORTO ALEGRE BISTRÔ R. Olavo Barreto Viana, 18 Tel. 51 2121 6060 SHARIN R. Felipe Neri, 332 Tel. 51 3333 8596 sharin.com.br

PORTO DE GALINHAS - PE

Tel. 81 3325 4268 barbarico.com.br

TAPA DE CUADRIL

FARID

SANTO PESCE

R. Conselheiro Aguiar, 1089

Salvador Shopping

DI SERGIO ARNO

Tel. 81 3326 0250

Tel. 71 3878 2444

Av. Centenário, 2992

RIO GRANDE - RS

BISTROT DU VIN

NELLA PIETRA PIZZA

R. Solidônio Leite, 26

R. Domingos de

Tel. 81 3326 5719

Almeida, 724

clubduvin.com.br MINGUS R. Atlântico, 102 Tel. 81 3465 4000

Tel. 81 2121 2626 restaurantenabuco.com.br

CONTEMPORÂNEA R. Ceará, 339 Tel. 71 3355 0027

Tel. 71 3011 1597 TABOADA BISTROT R. José Taboada Vidal, 09 Tel. 71 3334 7846

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SALVADOR - BA 33 BY SERGIO ARNO

Av. Boa Viagem, 1906, Loja 01

FERRAZ GASTRONOMIA

THE BEEF

Tel. 53 3232 0100

mingus.com.br NABUCO

faridrestaurante.com.br

Salvador Shopping

JOHN JOHN CAFÉ

R. São Paulo, 498

Av. Estados Unidos, 397

Tel. 71 3248 3477

Tel. 71 3021 9604 johnjohncafe.com.br MISTURA

thebeef.com.br

TERESÓPOLIS - RJ

R. Professor de Souza Brito, 41

Tel. 71 3019 5289

Tel. 71 3375 2623

FAZENDA GENEVE

restaurante33.com.br

restaurantemistura.com.br

Estrada João Ernesto

OCHO CEVICHE

Faria, 1000

BEIJUPIRÁ

NEZ BISTRO

ERCOLANO

R. Beijupirá, s/nº

R. Amazonas, 40

Av. Lafayete

Tel. 81 3552 2354

Tel. 81 3032 0848

beijupira.com.br

nezbistro.com.br

R. João Gomes, 249

Coutinho, 1010 – loja 16 Tel. 71 3015 1650

Tel. 71 3311 3321 PEREIRA

Tel. 21 3643 6391 fazendageneve.com.br HOTEL ALPINA

R. Alexandre Herculano, 29

Av. Sete de Setembro, 3959

R. Cândido Portinari, 837

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RESTAURANTE É

R. Beijupirá, s/nº

R. do Atlântico 147

Tel. 71 3012 4260

Tel. 71 3264 6464

Tel. 21 2741 4999

Tel. 81 3552 1464

Tel. 81 3325 9323

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concierge

Pedidos possíveis Com o MasterCard Black Concierge, você tem diversos tipos de assistência que somente uma agência de viagens poderia proporcionar. Saiba mais

Busca de objetos

Reserva em restaurantes

Se você estiver com dificuldade para encontrar algum artigo, como livros com edição esgotada e utensílios de arte, seu concierge poderá lhe ajudar a localizá-los e providenciar a entrega desses itens no destino que você preferir.

Se você optar por um jantar especial, o MasterCard Black Concierge pode indicar restaurantes e dar informações sobre sua localização, além de auxiliar nas reservas.

Compra de ingressos Para conhecer mais a cultura de cada local, nada melhor do que visitar museus ou assistir a espetáculos de teatro, música e dança. Na hora da compra, não hesite, ligue para a MasterCard e saiba como conseguir seus ingressos.

Informações turísticas Antes mesmo de sair de casa, você já pode se manter informado sobre seu destino com o MasterCard Black Concierge, que lhe oferece indicações sobre o local de sua viagem e todos os requisitos necessários para embarcar: protocolo, etiqueta e avisos culturais sobre seu destino, além de informações sobre documentação, vacinas e taxas de câmbio, quando você precisar.

Campos de golfe Para quem aproveita a viagem com uma boa partida de golfe o Concierge conta com indicações de campos públicos e semiprivados nas principais cidades. Uma boa oportunidade para sair da rotina e conhecer os melhores do mundo.

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Você pode contactar o MasterCard Black Concierge pelo telefone 0800 725 2025. Termos adicionais, condições, limitações e exclusões são aplicáveis

Indicações de presentes

Traduções de emergência

Se o momento exigir um presente especial, o concierge pode lhe sugerir onde comprar. Se faltar ideia, não se preocupe. Também damos sugestões de presentes diferenciados e específicos para a pessoa que você deseja agradar.

Conhecer o idioma do país visitado faz parte da preparação para uma viagem internacional. Mas imprevistos com a língua estrangeira podem ocorrer. Se for o caso, o MasterCard Black Concierge pode lhe oferece interpretação de emergência ou até mesmo indicação de tradutores.

Ilustração marcelo pitel

Assistência médica Lojas com os melhores preços

Para uma viagem sem preocupações, mesmo na ocorrência de algum imprevisto, o concierge fornece uma rede global de indicações de clínicos gerais, dentistas, hospitais e farmácias do local onde você estiver.

Se seu intuito for comprar e conhecer as melhores lojas do país visitado, nós sabemos onde você encontra os menores preços com qualidade. E tem mais: as lojas indicadas por nosso concierge são selecionadas a partir de comparações de preços para você economizar sempre.

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depoimentos

Comodidade que não tem preço Que o concierge MasterCard Black faz o impossível para ajudar seus clientes, todos já sabem. Conheça histórias de quem usa e aprova o serviço

RÁPIDO E EFICAZ Assim que a cliente MasterCard Black precisou de um seguro para uma viagem à Europa, acionou o concierge que, prontamente, providenciou as informações necessárias para a certificação. Ela também fez a locação de veículos no exterior com a ajuda do serviço e, satisfeita com o atendimento, passou a indicar o concierge aos amigos.

VAMOS A LA PLAYA Para o cliente recém-adepto do cartão MasterCard Black, a primeira experiência não poderia ter sido melhor. Acostumado a usar cartões de crédito premium, ele não esperava que o atendimento do concierge MasterCard Black fosse tão diferenciado quando solicitou cotação de passagens para Cancun. “Surpreendi-me com a experiência ímpar de atendimento. Não somente ao telefone, mas também nos e-mails recebidos com a informação solicitada”, conta. JANTAR INESQUECÍVEL Há tempos que a cliente Mastercard Black desejava conhecer um dos restaurantes mais badalados da capital paulista. Ao ser comunicada pelo concierge de que poderia aproveitar em uma semana exclusiva para clientes MasterCard Black a Restaurant Week, não titubeou e fez imediatamente as reservas no local. No mesmo momento sua mesa já estava garantida. “Comodidade que não tem preço”, avalia a cliente feliz. MISSÃO IMPOSSÍVEL Para o cliente MasterCard Black, fazer reservas na semana exclusiva para portadores do cartão na Restaurant Week já é costume. Ele sempre aciona o concierge e garante boas mesas. Porém, dessa vez foi diferente. O estabelecimento escolhido não fazia reservas. Para não deixar o cliente na mão, a atendente montou uma lista de restôs próximos e similares. Sugeriu também um horário de chegada ideal, para que, mesmo sem as reservas, conseguisse sua mesa. O cliente chegou no horário marcado e não precisou recorrer à lista alternativa. ACHADOS E PERDIDOS O cliente Mastercard Black estava em Londres quando teve a bagagem extraviada. Acionou o seguro, que não pôde ajudá-lo de prontidão. A solução foi ligar para o concierge. Embora não seja uma das atribuições do serviço, o concierge agilizou o processo para a que as malas fossem recuperadas. “Foi a primeira vez que solicitei essa ajuda, e tive uma assistência magnífica”, conta o passageiro, que conseguiu recuperar sua bagagem. Você pode contactar nosso MasterCard Black Concierge pelo telefone 0800 725 2025

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ilustração MARCELO PITEL

BONJOUR, PARIS! O cliente MasterCard Black acionou o concierge para ajudá-lo com compra de passagens, entradas para museus e espetáculos em Paris. No mesmo momento, o atendente aprontou cotações e informações, e o cliente concluiu a compra naquele instante. Encantando com a experiência, acionou o concierge novamente para o Dia dos Pais, garantindo que o presente ideal fosse encontrado e entregue a tempo a seu patriarca. “Sem dúvidas, contatarei novamente meu concierge para me ajudar com os presentes de Natal”, afirma o cliente.


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