A
alguns
poetas,
transformação
autores
(em
se/trans-formar-se)
etc.,
tempo:
a
ideia
de
transformar-
é algo caro. De valor
inestimável. É parte de seu modo de agir. É estágio após estágio. É um resultado que se busca de modo incessante. Estou para conhecer
Paul Zumthor.
Li algo sobre ele. Aguardo dois livros dele chegarem para mim. Quando você se identifica com o pensamento de algum autor de renome, há, por certo, alguma esperança para ti. Para continuar. Para investir (mais tempo e dinheiro) em campos assim. Não dá pra ficar escrevendo em versos (igualmente em prosa, pintando, desenhando) a vida inteira e com pouca ou nenhuma variação. Eu tô nessa de variar pouco. Sei lá, não tô conseguindo fazer muitas coisas diferentes. Por um lado é legal isso. Porque há consistência, constância. Por outro lado... Não se evolui, não se dá liberdade para trans-formar-se. Fazer a mesma coisa a vida inteira? Dá
um zoom: A) de perto, ninguém é
normal, cara; B) a vida, se julgada sub specie aeternitatis, é um quark, isto é, uma subpartícula. Infinitamente menor que um próton, sendo esse infinitamente menor que o átomo, do qual compõe o núcleo, junto ao nêutron. Vista de perto, beeeeem de perto mesmo, parece uma eternidade a vida humana. É tudo questão de ponto de vista, cara. E eu reitero que o negócio é trans-formar-se.
Re-inventar-se
a cada novo dia.
Melhor ainda se a cada nova
ideia.
Show, hein?
TeXtO: Dáblio Vê FOCHETTO JUNIOR (letras e filosofia ARROBA gmail PONTO com)