Abbaulerina

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Abbaulerina

– O mundo (contemplem-no:) é feito de ruínas. Ruínas, escombros. Ombros de Gigantes. Dos quais (desses ombros) refazem-se novas (des)construções. – Também de tais ruínas fazemos um povo que, dada a sua fragmentação, com alguma dificuldade (extrema) re(pro)duz-se. Gerando novas ruínas. E legando a essas novas ruínas mais (des)caminhos a serem trilhados.

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On Deconstruction

Abbauen (desconstruir). Entendamos o conceito emprestado de Heidegger (via Inwood, 2002:160) para nos referirmos à necessidade de se desfazer as pilhas de coisas (aqui representadas por desentendimentos, preconceitos, visões cristalizadas – estas pela manutenção de uma tradição que perdura há muito tempo).

Uma bailarina tem algo de caótica em si – ESTA BAILARINA NOSSA. A forma contrasta com o conteúdo – violência corporizada pela oposição forma versus conteúdo. A destruição por meio do silêncio (das massas; dos inocentes; dos que se supõem bons); da Arte. Do – enfim/em fim – Sono da Razão. Não nos valemos de um Martelo Sem Mestre, não (ou seja, não queremos a destruição per se)! Contemplamos, diante de nós, o que há por ser desfeito. Abalar as estruturas oxidantes dos erros eternos1. A começar pelo Academicismo Bobo e Inútil dos que têm seus narizes apontados para o teto.

A bailarina dança. Sob um céu preto. Em potência. Ante os impotentes olhos dos que não nos creem.

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Por “eterno” compreendemos “tudo o que dura além do que se espera e, a exemplo disso, pode ser constatado sempre que tem sua existência mencionada numa alusão ou citação, servindo de exemplo”


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

INWOOD, Michael. Dicionário Heidegger. Trad. Luísa Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. (Dicionários de Filósofos).


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