WELLINGTON VINÍCIUS FOCHETTO JUNIOR
POELIVRE (ZINE DE POESIA)
2015 1
SUMÁRIO
Capa 3 Fortunato, Picasso e Eu 3 NCLR 4 Filh'Adotiva 5 Erradalerta 6 Anda pela manhã/Apelo metade/Chega tarde 7 Àpp 8 Arte Minimal 9 Do átomo-átono ao tom 10 Fragmomentos 11 Permanoiteço diarimente 12 Língua que vira 13 Disfarçada de 14 Para todos e Para Ninguém 15 enegu- p/ genial+ 16 Melhor se for 17 Prece pela revelação 18 Ávido como Ávila 19 A Mamãe Natureza 22 Há Indecisão 23 cÓdigo 24 Aversão 25 A máquina de’stranhar o homem 26 INC.serto 27 A Walt Whitman 28 Ou como tu preferires 29 i-½ para Com-tato 30
2
POELIVRe wvfochetto jr.
Caiu para um quarto o preço da solidão: :(
:( :(
:(
:(
se desconectam à multidão
:(
agora mais indivíduos
:(
Fortunato produz retratos Picasso criava retortos Eu, em meus descompassos, invento
[
uns retardos -sempre que m'encontro disposto
3
NEW CLEAR NUCLEAR NUCLEAR NUCLEAR NUCLEAR NUCLEAR NUCLEAR NUCLEAR NUCLEAR NUCLEAR NUDEAR &
t h a t ’ s a d e a l .
4
FILH’ADOTIVA :0
de Mãe Solt eira procu ra por p ai sep arado a VIDA INTEIRA
Deixe aqui teu recado a ela; ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Att., ________________________________ ___________________, ___/___/20__
5
a palavra errada a fechadura travada a ilus達o alerta a vis達o incerta desilus達o atrelada a m達o (d)esperta a chave certa a porta aberta a
6
A quantas anda a verdade ora chega pela noite ora pela manh達 ora pelo apelo ora pela metade -e quando chega sozinha que n達o chegue tarde...
7
8
AR
9
M i n i m a l
Minimal
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
10
do átomo-átono a o t o m t o m a i - o e n t ã o
A vida ĂŠ (des)feita
De fragmomentos 11
iari am ent e...
eรงo d
me
e d o t a m
r e t n a m me
per ma noit
No
u e t e d o v i r c
o v i c o n olhar vivo
12
e se escola
e se fala
e se aposta
e se
nrola
numa lĂngua-dE-trapo
que vi a jog 13
de
Dança disfarçada de S I L Ê N C I O cada passo é um desafio cada espaço é um ponto -um encontro entre o cheio e o vazio
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Para Todos e Para Ninguém Para os poetas as palavras săo válidas quando săo grávidas de validade e validas de gravidade -palavras inteiras podem soar parciais e palavras parciais podem ocultar a integridade A soma e a substância dos versos dos reversos dos inversos dos versados dos avessos e dos travessos atravessam as avenidas e ruas da linguagem promovendo a destinaçăo de poemensagem ŕ prova de imbecilidade e sacanagem com que se perdura a censura das poesimagens que nossos textos carregam em si! 15
+
energumenos
p genialmais a r a
16
mentor menor ainda ĂŠ melhor que mentor nenhum inventor de texto contextualizador e n o r m e n t o r a m i g o m e u melhor se for
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PRECE PELA REVELAÇÃO “+1!
+1!
+1!
”
Reza a procissão que silencia acompanhada pela luz da Lua e assombrada pela falta de luz do dia!
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Ávido como Ávila Para o peito (a canção) I. Passo a porta -- reta, surda, muda, torta Peço a mão -- à mão da moça Passo a passo -- pé ante pé, é ou não é? Pessoas a m'esperar -- viuvendo no sinal dos tempos Esperopasso-me
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II. Estresso-me: aperto o passo; atiro-me a andar. Minha vida Ê passagem nessa espaçonagem personagem a dançar
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III. Passo o pito -apertem os cintos! Para o peito no parapeito da janela À espera de uma passageira com quem passarei o resto de minha vida inteira...
Um'alma como a nossa aspira a tudo o que a inspira -apenas cuidemos de nĂŁo deixĂĄ-la expirar...
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Um momento de claridade... sonoridade das Estrelas... brilho de coraçþes que nos mantÊm em contato com a mais bela das belezas:
A MamĂŁe Natureza! (Ela precisa de filhos mais gratos)
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Ă“
c
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digo
de
va sta
se
ns
há
um aç ão pa ne fa sto sta
há u m co raçã o ba tend oà port a há uma língua morta rção o p ta ma u s á o h ap a m u á h
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sólida solidão
A mรกquina d'estranhar o ser humano A mรกquina d'estranhar o ser humano o torna um objeto de arte abjeta o torna um objeto de arte abjeta que se projeta rumo ao abismo que se projeta rumo ao abismo de si mesmo nesse admirรกvel mundoente de si mesmo nesse admirรกvel mundoente 26
o
r c O ho t i mem ) ĂŠ um ser n e ( e, inserto onde estĂĄ, j a m a i
rĂĄ a g e ch a'lgum lug ar
27
s
A Walt Whitman Estranho que passa enquanto o mundo espera: a porta continua aberta porém não há ninguém nela a janela nos observa com seus olhos fechados as paredes emudeceram ao nascerem nos dão algum recado... Mr. Whitman... O Senhor conhece bem essa história, não?
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perífrase paráfrase êxtase análise o u
o
q u e
t u
amperífrase comparáfrase têxtase totálise p r e f e r i r e s . . .
29
__________ . __________ i-½ para com-tato: letras e filosofia ARROBA gmail PONTO com
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