Edição 12

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ANO 2016 EDIÇÃO 12

TECNOLOGIA

Flores gourmet na Patagônia

INSUMO

Produção de mudas hidropônicas

GESTÃO

Morango semi- hidropônico em calhas de isopor

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ESPECIAL

Especial

Florianópolis sediou o 10º Encontro Brasileiro de Hidroponia

F

Troca de informações entre produtores, pesquisadores e empresas foi um dos destaques do evento, assim como visita às instalações do LabHidro

lorianópolis (SC) sediou, nos dias 17 e 18 de setembro deste ano, o 10º Encontro Brasileiro de Hidroponia e o 2º Simpósio Brasileiro de Hidroponia. O maior evento de Hidroponia da América Latina ocorreu no Oceania Park Hotel & Convention Center, na praia dos Ingleses, e reuniu, aproximadamente, 350 pessoas, entre produtores, empresários, técnicos e pesquisadores. O encontro foi promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Laboratório de Hidroponia (LabHidro) do Departamento de Engenharia Rural do Centro de Ciências Rurais, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). O encontro teve por objetivo compartilhar as tecnologias do sistema de cultivo hidropônico geradas por diferentes instituições para todo o segmento da cadeia produtiva. Também visou promover e estimular a interação entre produtores, técnicos, empresas e instituições de ensino e pesquisa. “O Encontro Brasileiro de Hidroponia chegou à sua 10ª edição e foi um grande sucesso, com cerca de 350 pessoas, entre produtores, pesquisadores e empresários de vários estados brasileiros, além de produtores e pesquisadores da Argentina, Paraguai, Suriname e Estados Unidos”, ressaltou o supervisor do LabHidro e coordenador do evento, engenheiro agrônomo Jorge Luiz Barcelos Oliveira. Oliveira destacou o crescimento da técnica no Brasil e

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frisou que o sistema hidropônico de produção exige dedicação e conhecimento do produtor. “Nesses dez anos, a gente viu o crescimento e a estabilidade da Hidroponia. Muitos dos que estão aqui (no encontro) chegaram aos pedaços, mas foram persistentes e não desistiram. A Hidroponia exige muita dedicação, trabalho e conhecimento, porque as plantas são como crianças”, destacou. O vice-coordenador do evento, diretor da Conplant, Pedro Roberto Furlani disse que o encontro vem crescendo a cada ano e deixou de discutir somente manejo de pragas e doenças, para também discutir novas tecnologias e temas como diversificação de produtos e comercialização. “Desde a realização do 1º Encontro Sul-Brasileiro de Hidroponia, os eventos estão cada vez maiores, ampliando os horizontes”, enfatizou. Paralelamente ao encontro, uma exposição de produtos reuniu 43 empresas fornecedoras do segmento, que mostraram as últimas novidades em sementes, perfis, plataformas, estufas, fertilizantes, telas de sombreamento e novas variedades de hortifrutigranjeiros. Além das palestras de especialistas em cultivo hidropônico, como o prof. dr. Fernando César Sala, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos (UFSC), e do pioneiro da técnica do cultivo sem solo no Brasil, Shigeru Ueda. Outro destaque do evento foi a visita às instalações do LabHidro, no último dia do encontro.


ESPECIAL

ESTRANGEIROS

Estrangeiros – estiveram presentes no evento representantes de diversas regiões do Brasil, além de interessados pelo cultivo sem solo da Argentina, Paraguai, Bolívia, Suriname e Estados Unidos.

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empresário Roberto Zamora, de Santa Cruz, Bolívia, veio ao Brasil para fechar parcerias para a expansão da empresa, que há cinco anos se destaca no cultivo sem solo no país. Ele elogiou o atual estágio da Hidroponia brasileira, que considera mais desenvolvida em comparação com a boliviana. Apesar dos grandes avanços tecnológicos e logísticos, o produtor revela que ainda há muito que fazer no país vizinho em relação ao cultivo hidropônico. O mercado ainda é pequeno e restrito, segundo Zamora. “Estamos trabalhando nos últimos anos para difundir o cultivo sem solo na região, mas ainda são poucos produtores hidropônicos em todo o país”, afirmou. “Acredito que a falta de informação ainda é o maior empecilho na hora de investir”, acrescentou Zamora. Produtor do cultivo convencional de tomate, pepino e pimentões, o mexicano Carlos Martin Ibarra Estrada foi a Florianópolis conhecer as novas tecnologias do sistema hidropônico. Ele pretende cultivar folhosas através da Hidroponia em Phoenix, nos Estados Unidos, onde reside. “Quero trabalhar com Hidroponia, pois acredito nas vantagens que esse sistema de cultivo é capaz de proporcionar”, revelou o hidroponista. Estrada circulava entre os estandes, atento às novidades do setor que, de acordo com o empreendedor, estão no mesmo patamar do que está sendo comercializado e desenvolvido no México e nos Estados Unidos. “A Hidroponia tem muito potencial para se tornar a principal fonte de alimentos do mundo nas próximas décadas, mas, tanto no México como nos Estados Unidos, o cultivo sem solo ainda está pouco difundido e precisa de mais incentivo” comentou. “Falta investimento público e privado para difundir a técnica”, completou o técnico em agronomia, que pretende, em breve, colocar em prática em solo americano a produção hidropônica de folhosas. O casal I-Ling Tjon Pian Gi e Johan Chin Tem Fung há dois anos cultiva alface, tomate e pimenta hidropônica em Paramaribo, capital do Suriname, país que é limitado ao norte pelo oceano Atlântico e, ao sul, pelo Brasil. A hidroponista ficou encantada com as tecnologias apresentadas pelas empresas, o que, de acordo com I-Ling, ainda está muito longe da realidade do país de 519,7 mil habitantes. “A Hidroponia no Suriname ainda é muito artesanal. Geralmente, é o próprio produtor que constrói suas estufas e perfis, utilizando materiais alternativos. O que torna a produção um grande laboratório de testes”, disse I-Ling. O engenheiro agrônomo Sergio Raul Feversani estreou em Encontros de Hidroponia este ano. Em sua terceira visita a Santa Catarina, o hidroponista que cultiva morangos e alface em Oberá, na Argentina, parabenizou a organização do evento pelos embasamentos técnicos das palestras. “É a primeira vez que participo e, com certeza, voltarei no ano que vem. A troca de ideias e experiências que o Encontro proporciona é de extrema importância para os produtores. Ainda mais em um setor que ainda é relativamente jovem na América do Sul”, completou Feversani. | 25


ESPECIAL

Simpósio de Hidroponia destaca trabalhos acadêmicos

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anta Catarina recebeu, no mês de setembro, o 2° Simpósio Brasileiro de Hidroponia. Evento que ocorreu concomitantemente ao Encontro, onde foram apresentados 21 trabalhos científicos, analisados por uma banca avaliadora, composta por professores especialistas em diferentes áreas do conhecimento. A realização do Simpósio, de acordo com a organização, veio fortalecer a troca de conhecimento, através de artigos científicos na forma de resumo expandido. Iniciativa que foi implantada na 9º edição do Encontro Brasileiro de Hidroponia, devido à grande demanda de pesquisas utilizadas sobre o sistema hidropônico, demonstrando o interesse crescente dos jovens pelo cultivo sem solo, conforme o professor doutor Jorge Barcelos. “Tudo tem acontecido no seu tempo. No 8º Encontro percebeu-se que havia demanda por apresentação de trabalhos de pesquisa. Então, foi o momento certo para promover o 1º Simpósio Brasileiro de Hidroponia, em paralelo ao 9º Encontro. Prontamente, conseguimos mais de 20 professores universitários de todo o país para compor a Comissão de Avaliação dos trabalhos”, resalta Barcelos. PREMIAÇÃO DE ARTIGOS APRESENTADOS No website do evento, junto às demais informações, constava a chamada para artigos científicos em diferen26 |

tes áreas (Entomologia, Fitopatologia, Nutrição de plantas, Produção vegetal e Tecnologia), juntamente com as normas de como o artigo deveria ser submetido. A partir da inscrição, começava o trabalho do professor Rosandro Minuzzi, doutor em Meteorologia Agrícola e coordenador do Simpósio. “A cada artigo submetido, eu ficava responsável de repassar para um membro da Comissão Científica (total de 20 membros) que fosse especialista da área em que o artigo se enquadrava. Assim, o referido membro da Comissão é que ficava encarregado de avaliar o artigo e indicar se estava apto a ser aceito para constar nos anais do evento”, revela Minuzzi.


ESPECIAL O professor Minuzzi frisa, ainda, a grande demanda de trabalhos na segunda edição do evento. Em 2014, 15 artigos foram apresentados. Neste ano, o número passou para 21. “Foi uma grata surpresa o crescimento do Simpósio, pois nós começamos tímidos, como uma aposta. E a comunidade acadêmica abraçou o projeto. Acredito que a evolução vai acontecer gradativamente, ano a ano”, afirma. A definição dos artigos premiados foi baseada na média das notas atribuídas pelos avaliadores nos seguintes itens: inovação da pesquisa; ortografia e clareza do texto; metodologia utilizada e formatação do artigo de acordo com as normas acadêmicas. Entre os 21 trabalhos concorrentes, cinco receberam o Prêmio Destaque Hidroponia. Intitulado “Ocorrência e diversidade de Pythium sensu lato em sistemas hidropônicos”, de autoria de Danilo Reis Gonçalves, Ana Lucia de Jesus, Gustavo Henrique Jerônimo, Marcela Castilho Boro e Sarah Cristina Oliveira Rocha, membros do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente do Instituto de Botânica, de São Paulo, sob a orientação da pesquisadora científica do Núcleo de Pesquisa em Micologia, Carmen Lídia Amorim Pires-Zottarelli, foi um dos premiados. “Para nós, receber uma premiação como esta, depois de passar pelo crivo

de profissionais de alto gabarito, é de extrema satisfação. Foi um reconhecimento do trabalho que está sendo realizado com muita responsabilidade e dedicação no Instituto de Botânica, sob orientação da dra. Carmen Pires-Zottarelli. Além disso, serviu como um estímulo para estudos futuros”, revelou o engenheiro florestal e

mestrando Danilo Reis Gonçalves, de São Paulo. Os outros trabalhos que receberam o Prêmio Destaque Hidroponia foram: Produção de mudas de fisalis em diferentes substratos em sistema Deep Film Technique. Investigação realizada no Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), de autoria dos professores Osmar Souza dos Santos e Tatiana Tasqueto Fiorin; Janine Farias Menegaes, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola; Jorge Eugenio Filipetto, técnico do Colégio Politécnico e a aluna da instituição Meridiana Dal Ross. Casca de arroz in natura como substrato em sistema com recirculação da solução nutritiva: 15 anos de pesquisa na Universidade Federal de Pelotas. Pesquisa desenvolvida pela professora do departamento de Fitotecnia da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas (FAEM/UFPel), Roberta Marins Nogueira Peil; os doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar, Douglas da Rosa e Gabriel Marques; a mestranda do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar, Daniela Höhn; Albertina Wieth, estudante de graduação em Agronomia. Variedades de minimelancia em Hidroponia: crescimento, rendimento e qualidade de frutos. Trabalho que também foi desenvolvido na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, da Universidade Federal de Pelotas, e contou com a colaboração da professora do departamento de Fitotecnia, Roberta Marins Nogueira Peil; do doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sistema de Produção Agrícola Familiar, Gabriel Nachtigall Marques; das mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Sistema de Produção Agrícola Familiar, Laís Perin e Fernanda Carini; os estudantes de graduação em Agronomia, Darci Fernando Schnneide e Cristiano Portz. Sistema automatizado para o monitoramento das concentrações de macronutrientes em soluções de Hidroponia. Pesquisa desenvolvida pelo professor doutor do departamento de Ciências Exatas, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, Marcos Kamogawa; professor do Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Elias Ayres Guidetti Zagatto, pesquisador da Idea! Electronic Systems; e Camelia Henríquez, pós- doutoranda do Programa Ciência Sem Fronteiras do CNPq. Para o professor doutor Rosandro Minuzzi, o Simpósio deve ser destacado pelo estímulo à pesquisa científica e a difusão sobre o cultivo sem solo. “Não somente para estimular novas pesquisas, o Simpósio serve para que elas não fiquem engavetadas. Em outras palavras, que elas cheguem ao hidroponista para aplicá-la em suas atividades”, comentou Minuzzi, que já adiantou que vêm novidades para a edição 2016 do evento. “Como o retorno foi muito positivo da inclusão do Simpósio Brasileiro de Hidroponia, para o evento do próximo ano já temos ideias para aumentar o número de submissão de artigos,” finalizou o professor. | 27


ESPECIAL

Tecnologias e inovações foram lançadas durante o Encontro

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10º Encontro Brasileiro de Hidroponia, realizado em Florianópolis (SC), nos dias 17 e 18 de setembro deste ano, reuniu 35 empresas do setor, que apresentaram uma série de novidades aos produtores hidropônicos, desde perfis, sementes, acessórios e embalagens. A Hidrogood Horticultura Moderna, empresa que há quase 30 anos trabalha no setor dos plásticos, sendo a última década dedicada à tecnologia de produção hortícola, apresentou diversas novidades para o setor hidropônico. “O fator que move a Hidrogood é levar ao produtor tecnologias que gerem economia e rentabilidade, diminuindo cada vez mais os custos com mão de obra e reparos, por exemplo,” relatou Carlos Henrique Orlandi, gestor de Marketing da Hidrogood. Entre os lançamentos está a máquina de solda para emenda dos perfis por termofusão. É portátil, de alumínio, revestida de teflon, que faz emendas nos perfis hidropônicos. “A peça esquenta por meio de uma resistência elétrica até 200 graus e derrete as paredes do perfil para a realização da soldagem, realizando, assim, a fusão dos dois perfis” disse Orlandi. A realização da soldagem faz com que haja, segundo a empresa, uma diminuição na perda de solução nutritiva entre os perfis. A Hidrogood lançou, ainda, a nova calha para substrato, indicada para o sistema de gotejamento, que pode ser utilizada para produção de folhosas e frutos. “A calha é feita com tamanho adequado para acomodar o substrato e com um fundo de formato ideal para a orientação do líquido do gotejo, proporcionando uma ótima direção para retirar o excesso da umidade e uma boa respiração do sistema radicular”, finalizou Orlandi. Focada em oferecer sempre uma solução inteligente e econômica, a AgroCultivo levou ao 10° Encontro Brasileiro de Hidroponia diversas opções para os produtores de pequeno e grande porte, quando o assunto é potencializar a produção com a utilização de acessórios. Com produtos importados da Espanha, Itália e Israel, a empresa oferece uma extensa gama de possibilidades de opções de acessórios para diminuir as perdas na produção e o custo de mão de obra. “Com a utilização do acessório adequado, o produtor aproveita melhor a mão de obra, que é um dos itens que mais pesa no custo de produção, além de aumentar a produção”, revelou o diretor comercial da AgroCultivo, Altair Zotti. O Agroclip verde, Agroflexível arch e o Agroroller hook foram alguns dos acessórios lançados pela empresa. O Agroclip verde é um anel usado para prender a planta ao fio, permitindo a ventilação da planta, evitando também o Botrytis. O Agroclip não desliza sobre o fio, proporcionando estabilidade à hortaliça. O Agroflexível arch é feito de material plástico rígido e, em suas junções internas, é flexível. Tem a função de apoiar a haste, para que o peso dos frutos não as quebre. O Agroroller hook possui 28 |

design exclusivo, que permite ao trabalhador a facilidade, rapidez e segurança na condução das plantas. “Com um movimento suave, o trabalhador simplesmente estabiliza a planta com uma das mãos no fio, aperta o bloqueio com a outra mão; então, desliza toda a unidade para baixo. O bloqueio especializado também evita que a planta saia acidentalmente do fio de apoio, proporcionando uma maior economia, significativa no custo de produção e de mão de obra”, revela o diretor da AgroCultivo,Altair Zotti. A Ginegar Polysack, empresa israelense e líder mun-

dial na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias na área de filmes plásticos e telas de sombreamento para agricultura, apresentou diversos lançamentos, como o Suncover AV Blue (azul), a Malha Termo-refletoras Aluminet e as Malhas Anti-Insetos OptiNet. O Suncover AV Blue (azul) é um filme plástico confeccionado em cinco camadas, com alto desempenho em selecionar tipo de luz (comprimento de ondas) mais favo-


ESPECIAL rável ao processo fotossintético, além de eficiente poder de redução de temperatura dentro do ambiente protegido. Assim como as telas de sombreamento foto-conversoras chromatinets, o Suncover AV Blue converte “faixa de luz” menos utilizada pelas plantas no processo fotossintético em comprimentos de onda com maior efetividade, como é o caso do azul e vermelho/vermelho extremo, ou seja, as plantas recebem maior quantidade de luz fotossinteticamente ativa nas faixas de maior efetividade. Outro grande benefício é a redução de temperatura considerável que há no ambiente, comparado a qualquer outro tipo de filme agrícola decorrente, em grande parte, dessa foto-conversão, já que há menor quantidade de luz refletida pelas plantas na forma de calor (infravermelho) de volta ao ambiente. “Além disso, o Suncover AV Blue tem aditivos especiais capazes de diminuir a deposição de partículas de poeira, permitindo maior passagem de luz às plantas, bem como aditivos capazes de impedir a passagem da radiação ultravioleta, o que o torna altamente eficiente no controle de insetos vetores de vírus, tais como mosca-branca, tripés e pulgões” revelou o gerente comercial da empresa, Alessandro Mangetti. A Malha Termo-refletora Aluminet é uma malha de sombra aluminizada termo-refletora. No verão, diminui a entrada de radiação infravermelha (calor) para dentro do ambiente protegido, podendo reduzir em até 20% a temperatura no interior da estufa, comparado ao ambiente externo através de um manejo correto. No inverno, garante armazenamento de calor de radiação no interior da estufa, diminuindo a saída das ondas térmicas obtidas ao longo do dia, resultando em temperaturas mais altas, o que proporciona economia de energia para os produtores que trabalham com aquecimento dos ambientes e menores oscilações térmicas, resultando em um microclima equilibrado. Capaz de refletir e redirecionar a luz solar em sua malha de alumínio retorcida, aumentando a captação de luz pelas plantas por meio do efeito da difusão de luz, em média de 15% a 20%, resultando ganho em fotossíntese. Outro lançamento da empresa foi a OptiNet, uma malha anti-insetos que combina o bloqueio físico e o bloqueio óptico contra o ataque de pragas. “Esta malha inovadora reduz significativamente a entrada de insetos, especialmente trips, bem como moscas brancas, psilídeos e pulgões”, especificou Mangetti. Que completa: “Ela tem em sua composição aditivos foto-seletivos que fornecem proteção atuando diretamente sobre as pragas, repelindo-as antes mesmo que elas cheguem à malha, em função de servir como barreira à entrada de radiação UV”. Akso Produtos Eletrônicos, empresa com sede em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, apresentou ao mercado um produto que pretende facilitar o trabalho do hidroponista: Medidor Multiparâmetro de Bolso, chamado de Combo 5, um instrumento que cabe no bolso e realiza cinco análises simultâneas: Ph, condutividade, TDS, salinidade e temperatura.

Possui compensação automática de temperatura, eletrodo substituível, permite calibração de pH e de condutividade, desliga automaticamente por inatividade e indica no visor quando a pilha estiver com pouca carga. “Além desses benefícios, o valor desse instrumento é extremamente acessível”, comentou o coordenador de suporte técnico, Magnus Müller. O medidor multiparâmetro acompanha maleta de transporte com as soluções tampão de pH 4 e 7, solução de condutividade 1413uS e 12.88mS e solução de armazenamento KCl. A Floral Atlanta apresentou no evento um novo conceito de semeadura, germinação e desenvolvimento hidropônico. A nova bandeja Green-up, com as células de espuma fenólica já separadas, é o grande lançamento. “A bandeja faz parte de um novo pacote tecnológico para agilizar a semeadura, eliminando estágios intermediários e, com isso, reduzindo o estresse do transplante, facilitando o transporte”, comentou Mauricio Victor Pereira, representante da Floral Atlanta. Segundo o diretor industrial da empresa, Francisco Pupp a bandeja age diretamente na redução dos custos do produtor, facilita o manejo e aumenta a produtividade por metro quadrado. “O hidroponista economiza na mão de obra, pois os estágios intermediários são reduzidos. E as perdas com as quebras no manejo são reduzidas a números quase inexistentes” ressalta. | 29


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