A importância da assessoria técnica
ENTREVISTA Hidroponia à la carte com a chef Cristiane Skrings
TECNOLOGIA Aeroponia rende prêmio a startup brasileira
junho/2017
EDIÇÃO 18
ESPECIAL
EDITORIAL
EDIÇÃO 18 | JUNHO/2017
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Revista Hidroponia
A Revista Hidroponia é uma publicação da Editora Equilíbrio Comunicação Sustentável. Rua Visconde de Taunay, 565 - Bairro Rio Branco Novo Hamburgo/RS – CEP: 93310-200 Fone: +55 (51) 3594-2361 www.revistahidroponia.com.br Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista. É permitida a reprodução parcial ou integral das matérias e artigos publicados, desde que com autorização do editor. Capa: Rodolpho Tsvetcoff
Roberto Luis Lange
Hidroponia estratégica O sistema hidropônico como recurso de produção agrícola comercial é uma técnica recente no Brasil. Registra 37 anos de evolução. Cientificamente, se posiciona de forma legítima como meio de produção sustentável, considerando a técnica aplicada para o cultivo. Nestas quase quatro décadas, o avanço foi representativo, mas aquém das possibilidades. É hora de identificarmos novos posicionamentos e promovermos avanços. Hoje, apesar do cenário de incertezas que se estabeleceu em todo o mercado, devemos nos lançar na busca de soluções para marcarmos a Hidroponia como meio de produção de alimentos sustentável. Nos questionamos sobre: como comunicar estas vantagens estratégicas? Como qualificar o meio produtor? Como aproximar tecnologias e recursos, facilitando o acesso e o compartilhamento do conhecimento? Estamos comprometidos com estes desafios e certos de que, juntos, somos mais fortes. A união do setor, o uso da comunicação eficaz para a promoção dos diferenciais da Hidroponia, o reconhecimento de instituições e lideranças públicas efetivamente comprometidas com causas que trazem benefícios à sociedade, são passos que devem ser trilhados com mais vigor e determinação. Para isso, é essencial argumentos confiáveis e informações seguras. Desejamos estimular investimentos e pesquisas e contribuir para que produtores, bem embasados, empreendam e prosperem. Sem esse suporte, teremos, invariavelmente, como resultado, projetos hidropônicos destinados ao fracasso. É lamentável constatarmos que produções sejam destruídas ou comercializadas abaixo do custo. Loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual, como diria Albert Einstein. Seguindo esse ensinamento, se desejamos resultados diferentes, devemos renovar os processos. A proposta é tirar todos os interessados de suas zonas de conforto, abrir o debate e provocar novos pensamentos. O Movimento Brasil Hidroponia visa reunir informações para repercutir abordagens que possam promover maior desenvolvimento e prosperidade para quem trabalha com a técnica. Você, que é nosso leitor, parceiro, fornecedor, assinante ou interessado pelo sistema de cultivo sem solo, está convidado à contribuir com sugestões, propostas e considerações. Um canal exclusivo de relacionamento para reunir informações e dados, e, como resultado, propor novos rumos e a qualificação da Hidroponia. Registrem suas informações e sugestões através do participe@movimentobrasilhidroponia.com.br . Seja protagonista. Vamos juntos. Sua participação será muito importante. Contribua.
Roberto Luis Lange DIRETOR-GERAL
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EDITORIAL
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CORREIO HIDROPÔNICO
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CONSULTA TÉCNICA Dúvida de um, resposta para todos
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TEORIA
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ESTRUTURA
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INSUMO
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ESPECIAL
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GESTÃO
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LEGISLAÇÃO
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TECNOLOGIA
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RECEITA HIDROPÔNICA
HIDRONOTAS
Leite e chá de macela contra pragas e doenças As telas de sombreamento para a Hidroponia Uso de materiais orgânicos na solução nutritiva Assessoria técnica é fundamental
Uma salada de letrinhas
Projeto regula reuso de água e recuperação de águas residuais Produção de batatas-semente por Aeroponia
Em poucas linhas, muitos fatos
ENTREVISTA
Sopa de tomate
Hidroponia à la carte
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REDAÇÃO EM PAUTA
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HIDROPONIA PELO MUNDO
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PRODUTOR DESTAQUE
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AGENDA
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PLANETA ÁGUA
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MIX
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OPINIÃO
As novidades da Revista Hidroponia em 2017
URUGUAI – A Hidroponia na República Oriental
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C A D E R N O
Hidroponia estratégica
Linha direta com a nossa redação
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T É C N I C O
ÍNDICE
EVENTO Seminário abordará a produção de folhosas no Brasil
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Aposta em produtos de alto valor agregado
De olho nas datas
Projeto de Aquaponia vai estimular produção de peixes e hortaliças em áreas urbanas
Personagem; Sustentabilidade; Instituição; Publicação...
Hidroponia muito mais do que economia envolve a sagrada sociologia
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Foto: banco de imagens
Assessoria técnica é fundamental O trabalho de um consultor diminui os riscos dos empreendedores que estão ingressando na atividade 24
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Hidroponia exige um investimento elevado na implantação do sistema e o os custos de produção são mais altos do que a agricultura tradicional. O erro, mesmo que mínimo, quase sempre é fatal para a sobrevivência do negócio. Por isso, antes de começar um projeto de Hidroponia, os especialistas recomendam que os interessados façam um bom planejamento, pensando detalhadamente o negócio. É necessário que o produtor analise o mercado para verificar qual o melhor cultivo para a sua região, estime o preço que poderá vender estes produtos e quanto é necessário produzir para obter lucro. Para gerir o negócio, o produtor precisa conhecer a atividade, a propriedade rural, suas potencialidades e limitações, e o mercado que deseja atender. Um exemplo é a localização do empreendimento, que deve estar situado próximo ao mercado consumidor, visando a reduzir os custos com transporte e também para entregar produtos mais frescos. Outro aspecto é a topografia do local da Hidroponia, que deve apresentar, de preferência, uma pequena inclinação - em torno de 5% (embora possam ser utilizados terrenos com inclinações superiores a 20%) e posicionado de forma a oferecer um aproveitamento superior da energia solar (luz e calor). Recomendações simples, mas que nem sempre são seguidas pelos produtores de primeira viagem. Muitos que abriram mão da prudência e arriscaram implantar projetos por conta própria tiveram problemas mais adiante e acabaram saindo do mercado. “A assessoria técnica prestada por consultores ou pelas próprias empresas que fabricam os equipamentos - como estufas, bancadas e perfis hidropônicos - reduz significativamente os riscos da atividade”, afirma o professor doutor Jorge Barcelos, do Laboratório de Hidroponia (LabHidro) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Consultoria para produtores - Primeira empresa a trabalhar com Hidroponia no Rio Grande do Sul, a Hidroplásticos Comércio de Produtos Agrícolas, de São Leopoldo, atende cerca de 60 produtores hidropônicos em 30 municípios, a maioria do Vale do Sinos, na Região Metropolitana de Porto Alegre. “Mas também temos clientes na Serra Gaúcha, no Litoral Norte, Missões, Fronteira Oeste e Zona Sul do Estado”, enumera Cleviton Jean Corrêa de Medeiros. O diretor da Hidroplásticos diz que existem dois perfis de clientes. O primeiro, formado por pessoas que já trabalham com agricultura convencional e pretendem migrar para a Hidroponia. Elas respondem por cerca de 70% do cadastro da empresa. “Elas já trabalham no setor e querem passar da agricultura convencional, no solo, para a Hidroponia”, explica. E tem ainda o cliente que não possui experiência, mas quer começar no cultivo sem solo, uma técnica alinhada com a sustentabilidade e que permite produzir mais e com melhor qualidade. “Esse perfil também vem aumentando. São clientes que buscam um produto nobre e com maior valor agregado à produção”, observa.
Entre os serviços prestados pela empresa estão a formulação do projeto, a aquisição das estufas, perfis, cavaletes e bancadas e insumos para Hidroponia. A Hidroplásticos não cobra o serviço de acompanhamento técnico dos clientes, desde que eles adquirem os equipamentos e insumos, como explica Medeiros. “A maioria dos clientes se sente mais seguro em ter uma equipe que cuida da área técnica e compra os insumos com a gente para garantir esse serviço”, salienta. A empresa não cobra pelo serviço apostando que, mais adiante, o cliente, mais experiente e produzindo bem, invista na ampliação da produção. “Com o produtor produzindo bem, ele vai ampliar a estrutura em um prazo de seis a oito meses”, argumenta Medeiros. Demanda de técnicos - A Conplant, de Campinas (SP), também presta consultoria para produtores hidropônicos e agricultores que trabalham com outros sistemas de cultivo. A empresa foi criada em 2004 por um grupo de pesquisadores envolvidos com nutrição mineral e fisiologia de plantas, visando atender principalmente à demanda de técnicos e consultores que, no dia-a-dia, buscam por soluções para problemas nos mais diversos sistemas de produção vegetal. “É importante buscar uma consultoria, pois abrevia as tentativas e erros na solução de problemas e evita os palpiteiros de plantão. O produtor, seja ele iniciante ou já iniciado, deve sempre procurar informações com consultores ou produtores experientes para solucionar entraves em sua Hidroponia”, afirma um dos sócios da empresa, o professor Pedro Roberto Furlani. Devido à formação de seus membros, a Conplant estabeleceu como campo de atuação a consultoria, treinamento de profissionais, pesquisa e desenvolvimento agrícola. Os projetos da empresa incluem desde a orientação no uso da análise de solo, plantas, soluções nutritivas, substratos para plantas, reguladores e estimulantes da produção vegetal até o desenvolvimento de fertilizantes sólidos e líquidos para atender, de forma equilibrada e eficaz, o crescimento e a produtividade das plantas com objetivo de obter maior lucratividade e sustentabilidade. “Os serviços de consultoria prestados pela Conplant a produtores hidropônicos envolvem, desde a orientação para a montagem de sistemas de produção envolvendo tipos de estruturas para o cultivo em NFT e para o cultivo semi-hidropônico envolvendo substratos, além da interpretação de análises de água e de substratos e, consequente recomendação das composições de soluções nutritivas mais apropriadas para o cultivo pretendido”, destaca Furlani. O especialista acrescenta que a empresa ainda faz recomendação de procedimentos de manejo de soluções nutritivas, mas salienta que o serviço mais requisitado pelos hidroponistas é a interpretação de análises de água, soluções nutritivas e de substratos. “Outra demanda bastante comum é a recomendação de fórmulas de soluções nutritivas e seus
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componentes (sais/fertilizantes)”, explica Furlani, que estima já ter prestado consultoria a mais de 100 produtores. A Conplant tem clientes do Brasil todo e também em alguns países da América Latina, como Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru e Colômbia. “Na maioria, são produtores iniciantes. Mas também atendemos aos produtores com problemas no cultivo”, observa. A empresa atua nas áreas de nutrição e adubação de plantas cultivadas: citros, café, soja, seringueira, banana e paisagismo, além de análise química e interpretação de resultados de solo, solução nutritiva, de plantas e substratos. Também trabalha com diagnóstico do estado nutricional de plantas e cultivo de vegetais em soluções nutritivas (Hidroponia), sistema integrado de monitoramento e manejo da fertilidade do solo aplicado a plantas cultivadas. A fertirrigação, fisiologia vegetal relacionada à fisiologia de produção, tolerância a estresses abióticos, relação planta-patógenos, reguladores vegetais; controles ambientais e manejo de nutrientes em cultivo protegido são outras áreas de atuação. A Conplant ainda faz cursos e palestras. Os treinamentos são organizados para atender às necessidades dos profissionais em agricultura, bem como para atualização em fisiologia de plantas, nutrição mineral, manejo da irrigação e adubação de plantas crescidas em solos e substratos agrícolas. As capacitações podem ser personalizadas de acordo com as necessidades da empresa interessada a fim de atender seus objetivos específicos. Cursos de imersão - A Eacea Cultivo Protegido foi criada em 2010, quando o engenheiro agrícola Andrés da Silva retornou ao Brasil após 15 anos trabalhando com cultivo protegido no México, Canadá e Estados Unidos. A empresa atende desde produtores até mesmo pessoas sem qualquer experiência com agricultura, mas que, em função da crise político-econômica brasileira, pretendem investir na área. “Temos como clientes muitos empresários que enxergam na agricultura uma oportunidade de investimento”, afirma Silva. Foto: arquivo pessoal
Cleviton Jean Corrêa de Medeiros, da Hidroplásticos
O presidente da Eacea diz que uma das primeiras tarefas como consultor é mostrar a realidade para os clientes, que, às vezes, no balcão das empresas que vendem equipamentos, se deixam influenciar por índices superestimados de rentabilidade e retorno do investimento. “O nosso trabalho é contar a verdade para o produtor”, garante o engenheiro agrícola. A empresa, que está sediada na cidade paulista de Cunha, presta serviços como elaboração do projeto, estudo de viabilidade técnica e econômica, acompanhamento da implantação da estrutura e o atendimento agronômico de produção. Alguns empresários pedem que a empresa assuma todas as funções, conforme Silva. “Alguns não querem meter a mão na massa e nós fazemos desde o projeto até a comercialização”, observa. “Eu sempre falo para os meus clientes que é preciso ter para quem vender a produção antes de comprar a estufa”, acrescenta. Em sete anos de atividade, Silva estima ter prestado consultoria para aproximadamente 300 clientes. A maioria deles produtores que adotam o sistema hidropônico e o cultivo em substrato em suas propriedades. “Cerca de 90% dos nossos clientes são produtores hidropônicos”, salienta. “Temos clientes na Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Sergipe, São Paulo e no Distrito Federal”, enumera. A empresa também promove cursos de imersão para capacitar os produtores que pretendem produzir vegetais por meio do cultivo protegido. Em 2015, foi criado o Centro de Tecnologia e Treinamento Horticunha - Eacea, em Cunha (SP), que funciona como uma área de demonstração tecnológica em cultivo protegido. Na estrutura, que tem uma área de produção de 5 mil metros quadrados de estufas, são cultivados vários tipos de tomate e pimentão. Ali ocorrem cursos, seminários e palestras sobre cultivo protegido.
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ESPECIAL Foto: Emerson Ribeiro
Pedro Furlani, da Conplant
zes, que ainda ajudou na implantação de hortas hidropônicas nas principais redes de supermercados da região. O produtor iniciante, sem experiência de cultivo, seja no sistema hidropônico ou no campo, acredita que pode fazer modificações para baratear a construção das estufas ou das bancadas de cultivo. Porém, Menezes diz que só após conhecer os desafios inerentes ao sistema e, por vezes, enfrentar prejuízos, é que o produtor descobre porque outros colegas de setor têm sucesso. “O êxito na Hidroponia vem pelo conhecimento e pela experiência no cultivo, que são adquiridos nos livros, nos encontros técnico-científicos com especialistas e produtores, nas visitas a outros hidroponistas e na busca por informações em todos os meios de comunicação. Não existem segredos, existe apenas o trabalho constante e a adoção de técnicas atualizadas”, sentencia. O conhecimento, frisa Menezes, pode impedir que o produtor amargue prejuízos. “A Hidroponia exige um investimento inicial bastante alto. Se o agricultor tiver uma consultoria, pelo menos ele já parte com uma base”, argumenta. Umas das principais recomendações que Menezes faz aos seus clientes é que eles planejem bem o negócio, dando ênfase à comercialização. “Antes de se aventurar no negócio, ele já precisa ter para quem vender a produção. A comercialização na Hidroponia é fundamental, mas muita gente pensa que é só produzir e terá para quem vender depois”, ensina o professor, que é um dos Consultores Hidropônicos Avançados da Revista Hidroponia.
No primeiro ano, o Centro de Treinamento formou mais de 150 técnicos, investidores, consultores e produtores de 12 Estados diferentes. No ano passado, 100 pessoas dos Estados do Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo participaram dos cursos de imersão. “O Horticunha ganhará mais 3 mil metros quadrados e a ampliação da área de produção permitirá o cultivo de hortaliças baby leaf e morango”, adianta Silva. Importância do conhecimento - O professor Dimas Menezes, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), também presta consultoria a produtores hidropônicos na Região Nordeste. Com larga experiência na área de agronomia, com ênfase em fitotecnia, Menezes atende atualmente dois agricultores. “Presto uma consultoria informal aos produtores. Sou professor da cadeira de Olericultura e a UFRPE me exige bastante tempo”, admite o profissional, que formou-se técnico agrícola em 1971, no Colégio Agrícola da UFRPE (Codai) e graduou-se em Engenharia Agronômica na mesma instituição, em 1975. Menezes atende tanto profissionais como aqueles que estão dando os primeiros passos na Hidroponia. Um dos clientes adquiriu uma instalação abandonada no município de Pedra de Fogo, situado no Litoral Sul da Paraíba, e o consultor ajudou a recuperá-la. “O antigo dono morreu e a propriedade foi arrendada para outro produtor, que há pouco entregou o sítio. Agora, a Hidroponia já está novamente em operação”, destaca MeneVeronique Garón e Andrés da Silva, da Eaced
Foto: arquivo pessoal
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