12 minute read

Destaque

Next Article
Opinião

Opinião

8 > destaque O Fenómeno Clubhouse:

a app do confinamento

Advertisement

Certamente já ouviste falar sobre esta rede social, o Clubhouse chegou devagarinho, mas veio para ficar!

A nova rede social criada nos EUA pela Alpha Exploration Co. está a fazer furor em todo mundo, tendo já ultrapassado os 10 milhões de utilizadores.

Texto: Joana Alves Fotos: Adobe Stock

São várias personalidades, caras conhecidas e até mesmo equipas de futebol que por lá se encontram. Rui Maria

Pêgo, Clara Não, Carlos Coutinho Viena, Guilherme Geirinhas, Mafalda Sampaio,

Dino D´Santiago, são apenas alguns exemplos. No panorama internacional, Drake Oprah

Winfrey, Zara Larsson e até o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, já aderiram!

Se no primeiro confinamento houve o ‘BOOM’ do houseparty, parece que agora é a vez de Clubhouse, a rede social que só te permite comunicar por voz em salas

virtuais sobre os mais variados temas.

Pensado exclusivamente para uma comunicação por áudio, esta aplicação está a causar muita curiosidade, uma vez que para ter acesso é necessário receber

um convite por parte de um utilizador já

registado, sendo meio caminho andado para aumentar a exclusividade de

utilizadores.

Podes ter uma participação ativa numa destas conversas, desde que o moderador te autorize a intervir, ou podes entrar apenas como ouvinte. Tens ainda a possibilidade de criar a tua

própria sala e ter autonomia para escolher

quem participa na tua sala, pode ser pública a todos, ou apenas para pessoas que queiras convidar.

Outra particularidade do Clubhouse é que as conversas são passageiras. Ou seja, quando uma sala é encerrada não fica nenhuma informação ou gravação sobre aquela reunião. Para além disso, de acordo com as regras da comunidade, é expressamente proibido gravar quaisquer conversas. Quanto ao futuro da app, é bastante incerto, uma vez que pode “desaparecer” aquando do término da pandemia, pois as pessoas voltarão à sua vida normal, ou apenas cair no esquecimento como o houseparty.

Uma coisa é certa, é um conceito giro na medida em que podemos ouvir profissionais das mais diversas áreas a falar sobre matérias que dominam, mas ao final de um tempo, pode acabar por “ser

mais do mesmo”.

Ainda que os temas a falar sejam inesgotáveis, após explorar a app e passar a curiosidade inicial, não há muito mais a acrescentar nesta aplicação, e a frequência com que acedes acaba por diminuir significativamente.

Nada como experimentar, ficares a conhecer e teres a tua própria opinião!

A aplicação foi lançada em março de 2020, e desde então, tem vindo a ganhar espaço no top da loja de aplicações da Apple. Na loja portuguesa da App Store, a aplicação desenvolvida pela Alpha Exploration já ocupa o primeiro lugar entre as apps de rede sociais. Por enquanto, esta app está numa fase de teste, e por isso, só está disponível para sistema IOS, mas em maio deverá chegar a versão para Android.

Se ainda não tinhas ouvido falar do Clubhouse, certamente que te deves estar a perguntar em que consiste e como funciona?! É muito simples, nesta app não é suposto partilhar fotos, nem vídeo, nem texto. A comunicação é toda feita em áudio ao vivo, e uma vez criada uma conta, será possível acumular seguidores, bem como seguir outras pessoas e aderir às salas de conversação, sendo que és notificado sempre que se iniciam conversas que te podem interessar.

Mafalda Castro

A mulher furacão

Licenciada em jornalismo, soube desde cedo que o seu percurso passaria pela comunicação, e hoje em dia, com apenas 26 anos, é digital influencer, locutora da MegaHits, apresentadora, e lançou recentemente um podcast com o seu namorado! Um dos talentos mais promissores da sua geração, Mafalda Castro está ainda nomeada pelos Troféus Impala na categoria de revelação do ano!

Texto: Joana Alves Fotos: Cedidas pela Entrevistada

És licenciada em comunicação social. Sentes que a tua licenciatura te deu a bagagem necessária para a tua vida profissional?

Sinto que me deu uma boa base e muitos conceitos dentro do mundo da comunicação, do que é estar em frente a um microfone e como adaptar a minha linguagem consoante o público para quem estou a comunicar. Mas sem dúvida que grande parte da minha bagagem vem da experiência.

Ainda te lembras de quando começaste a ser reconhecida na rua e a sentir o carinho do público? Como é que lidaste com essa exposição?

Foi estranho! Como é óbvio ninguém está propriamente habituado a que venham falar connosco na rua, pessoas que não conhecemos de lado nenhum, e que nos agradecem pelo nosso bom trabalho. No entanto, ao mesmo tempo era algo que me deixava bastante contente, pois sabia que estava a fazer algo certo e que deixava as pessoas felizes.

As redes sociais são hoje em dia, um meio de expressão, e contas no Instagram com cerca de 300 mil seguidores, e em cada post milhares de likes e comentários. Sentes uma responsabilidade acrescida por teres tantas pessoas a influenciar-se por ti diariamente?

Sinto que se tenho milhares de pessoas a seguir-me, então devo fazer o melhor possível para influenciar as boas práticas nessas pessoas, nas mais diversas áreas. Se eu partilhar uma causa solidária e contribuir para que um ou dois seguidores meus, no Instagram, doem a essa causa, então já valeu a pena. É preciso termos noção de que ninguém é perfeito, somos todos humanos e todos erramos por vezes, mas tento ao máximo causar influências positivas sem que isso altere a minha maneira de ser.

Qual é a razão de seres a inspiração para tanta gente?

Nunca sei responder a essa pergunta e sinceramente fico sempre meia sem jeito. Mas eu vou por mim: quando eu sigo alguém no Instagram é porque gosto da personalidade, da maneira como a pessoa se veste, dos conteúdos divertidos, da honestidade na comunicação ou simplesmente porque aprecio a carreira da pessoa no seu geral. Por isso quero acreditar que estes também são fatores que levam as pessoas a seguir-me.

Na tua opinião, o que é necessário ter para se ser uma boa comunicadora?

importante é a verdade. Pode parecer clichê, mas é o que eu acho essencial. É isso que as pessoas procuram, verdade e honestidade. De resto tudo se trabalha.

Para mim o mais importante é a verdade. Pode parecer clichê, mas é o que eu acho essencial. É isso que as pessoas procuram, verdade e honestidade. De resto tudo se trabalha.

Como te preparas para cada novo projeto profissional?

Felizmente a minha carreira tem sido um crescendo, em que cada projeto é maior que o anterior. Isso ajuda-me a ir cada vez mais bem preparada e confiante para o que se segue. De resto, tento sempre inteirar-me do formato do programa que vou integrar, de conhecer os cantos à casa, e acima de tudo, dedicar-me a 100% ao que vou fazer, pois só assim resulta!

O que é que te fez criar um blog? Qual o conselho que dás a quem pretende criar um blog/canal do YouTube hoje em dia?

Na altura, os blogs em Portugal ainda eram muito pouco badalados, e como eu gostava de moda, de escrever e de fotografia, acabei por ver aí uma forma de reunir tudo isso numa plataforma só. Sem dúvida que o maior conselho que eu posso dar é que sejam consistentes e, se acreditarem naquilo que estão a fazer, não parem para olhar para o vizinho, ou desistam só porque há alguém com mais seguidores, mais isto ou mais aquilo

do que vocês. O importante é manter o trabalho que os resultados eventualmente aparecem.

O que é que a Mafalda de hoje diria à Mafalda blogger com 18 anos?

Diria para continuar a não baixar os braços, a ser insistente e a continuar a trabalhar. Acima de tudo diria que estava muito orgulhosa daquilo em que a Mafalda blogger se estava a tornar!

A rádio foi o teu primeiro grande amor, ou a televisão veio ocupar esse lugar?

A rádio foi o meu primeiro grande amor, e é o meu grande amor. Adoro fazer televisão e os desafios são totalmente diferentes, mas há uma certa magia na rádio que mais nada consegue substituir.

Achas que se não tivesses tido uma tia ligada à rádio, esta paixão iria na mesma despertar-se dentro de ti?

Acho que sim, porque como sabem, eu licenciei-me em Jornalismo, e antes disso criei o blog, por isso o gosto pela comunicação sempre esteve aqui. Felizmente, logo após concluir o curso, tive a oportunidade de entrar na Mega Hits, e foi algo que, sem dúvida, mudou a minha vida.

Fazer televisão sempre foi algo que ambicionaste? Como é que surgiu o teu primeiro projeto em televisão?

O meu primeiro projeto surgiu como VJ na MTV e como uma das influenciadoras para fazer o ‘It Girls’. Foi uma experiência totalmente diferente daquilo a que estava acostumada, quer em termos de televisão, de vídeo, de tudo. Foi um projeto curto, mas que acabou por correr bem e me abrir algumas portas, por isso fiquei satisfeita com o resultado final e com as amigas que me trouxe.

De que forma a rádio e a televisão se podem complementar, enquanto meios de comunicação e expressão?

Sinto que a rádio é algo mais intimista, que comunica mais com as pessoas, talvez pelo contexto em que as pessoas ouvem rádio – quer seja de madrugada ou ao fim do dia, geralmente as pessoas estão sozinhas e nós somos a companhia delas em viagem, só nós, e acaba por se criar uma ligação maior. Sinto também que na rádio, por muito que integre projetos específicos, consigo ser mais eu. A televisão tem outra magia, tem a imagem, que acresce responsabilidade e nos obriga a um outro tipo de comunicação. Eu faço os dois em simultâneo, pelo que é bastante possível de conjugar.

O que sentiste quando te disseram que irias conduzir um programa de TV como o BB? Terminado o projeto do BB, sentes um acréscimo de confiança enquanto profissional?

Fiquei bastante contente. Pela responsabilidade do projeto, pelo facto de integrar uma equipa incrível com o Cláudio Ramos e a Maria Botelho Moniz, e pelo facto de adorar reality shows! Estava muito perto de voltar a ser repórter novamente no The Voice e de repente fui abordada pelo Nuno Santos, que me apresentou um projeto que não pude mesmo recusar. Fiquei muito contente pelo facto de terem vindo falar comigo e de ter estado, creio eu, à altura do desafio.

Como foi estar a fazer dois programas diários a horas tão diferentes? Em que é que isso alterou as tuas rotinas?

Foi das maiores loucuras que já fiz, mas também daquelas que me deu maior gozo. Já tinha sido um desafio nas galas do The Voice depois ainda ir na segunda-feira de manhã para a rádio, mas com o Big Brother andei num ritmo agitado durante um ano, combinando ainda compromissos pessoais, outros compromissos profissionais e, claro, o meu descanso. Acabou por correr tudo bem, mas tenho de admitir que as sestas ao início da tarde eram uma constante! Como disse, tenho tido graus de exigência acrescidos nos meus desafios profissionais que, após superados, me acabam por deixar mais confiante para o projeto seguinte. Por isso sim. O Big Brother ensinou-me tanta coisa, desde presença em diretos, moderar conversas, a rotina da televisão, etc etc, que só tenho a agradecer a todas as pessoas que fizeram parte desta equipa.

Depois de teres um projeto destes em mãos, sentes que o teu futuro passa pela caixinha mágica?

A rádio terá sempre um lugar especial e espero continuar a fazer rádio durante o máximo de tempo que me seja possível, mas claro que estou sempre disponível para novos projetos no mundo da televisão. É ver aquilo que o futuro me reserva.

Qual foi o maior desafio profissional ao qual te propuseste?

Talvez este mix entre rádio de madrugada e televisão ao fim do dia. No que toca a projetos em si, o Big Brother foi o maior desafio.

Cursos de Aprendizagem

Os cursos de aprendizagem do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) constituem uma enorme mais-valia para os jovens, porque garantem uma experiência prática em contexto empresarial que não é possível adquirir na escola tradicional.

Possuem uma estreita articulação com o mercado de trabalho, garantem uma formação académica sólida, onde boa parte da formação é feita em contexto de

empresa, para os jovens perceberem o que é estar no mercado de trabalho, o que é interagir em equipa, cumprir horários, adquirir competências próprias de quem está a trabalhar. São cursos de formação de qualidade, da qual resultam jovens altamente qualificados, cuja integração no mercado de trabalho se traduz, a médio prazo, no crescimento do capital humano das empresas e no aumento da sua competitividade. de formação: sociocultural, científica, tecnológica e prática em contexto de trabalho. A formação prática em contexto de trabalho é desenvolvida nas empresas e tem uma duração correspondente a 40% da duração total da formação, distribuída, de forma crescente, ao longo de três períodos de formação. Esta

organização da formação em alternância, centra-se na aquisição de conhecimentos, aptidões e atitudes

através do desenvolvimento de atividades de natureza predominantemente prática, e assenta na valorização das empresas enquanto espaços de aprendizagem.

Estes cursos, da responsabilidade do IEFP, constituem

uma modalidade de formação de dupla certificação,

escolar e profissional, conferindo simultaneamente uma habilitação escolar de nível secundário (12.º ano de escolaridade) e uma qualificação profissional de nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações. Promovem a formação inicial de jovens com idade inferior a 25 anos tendo em vista aumentar a sua empregabilidade

face às necessidades do mercado de trabalho e, além

disso, possibilitam a progressão escolar e profissional. Os cursos de aprendizagem têm uma duração entre 2800h e 3700h, o equivalente a dois anos e meio de formação, e os planos curriculares organizam-se em quatro componentes Durante um Curso de Aprendizagem os formandos têm ao seu dispor vários apoios sociais, como por exemplo, subsídio de refeição e transporte, bolsa de profissionalização, bem como, em alguns casos, bolsa de material de estudo e subsídio de acolhimento.

Para saber mais sobre cursos de Aprendizagem, consultar www.iefp.pt e através do site https://iefponline.iefp.pt/IEFP/ é possível fazer uma pré-inscrição ou contactar o Centro de Emprego e Formação Profissional da área de residência ou o Serviço de Formação Profissional promotor da formação pretendida.

This article is from: