portfolio2010

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portf贸lio

thomas yuba. yubathom@gmail.com



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socine

2009 . trabalho profissional realizado pelo estudio-cinco o 13º socine é um congresso acadêmico que aconteceu nas dependências da eca-usp (escola de comunicação e artes da universidade de são paulo). desenvolvemos e coordenamos toda à comunicação do evento tais como guias, posters, website e sinalização. para o desenvolvimento da identidade selecionamos duas imagens do filme são paulo s.a de luís sérgio person. todas as peças foram feitas inteiramente usando cyan, magenta e preto. os três cartazes foram feitos a partir da reconfiguração das mesmas chapas de impressão.

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Cinema, design e efeitos visuais

Cinema, som e música I

SC

Coordenador: Leonardo Alvares Vidigal

SC

Coordenador:Marcello Giovanni Tassara

Reggae em filme: arranjos audiovisuais de territórios musicados

Efeitos visuais: conceitos em debate Roberto Tietzmann

Este texto debate conceitos teóricos e históricos vinculados à criação e uso de efeitos visuais no cinema. Desde seu princípio o cinema se descolou de uma imagem essencialmente realista, buscando complementá-la com diversos recursos e truques defendidos e atacados com intensidade pelos estudos sobre a área. Recuperando pontos a favor e contra os efeitos visuais, debatemos a natureza destas imagens que são parte inseparável da linguagem cinematográfica.

Trucagem: uma técnica anônima e fascinante – o vago exemplo de “Alma do Brasil” Marcello Giovanni Tassara

Inovações técnicas deram forma ao cinema, mas só com a fotografia ele tomou corpo: uma história ainda cheia de lacunas. De um lado, temos o cinema de animação e do outro o registro do mundo factual. Méliès reuniu as duas formas, criando a trucagem: recurso que só chegou ao Brasil nos anos 50. São raros os exemplos de trucagens em filmes brasileiros mudos. Um exemplo está em “Alma do Brasil”, de Líbero Luxardo. No filme, há cinco momentos onde o autor usou efeitos, realizados de maneira primitiva.

As asserções gráficas atuantes no documentário “Tarnation” Marcelo Vieira Prioste

O filme documentário “Tarnation” (EUA, 2003) de Jonathan Caouette, produzido a partir de material de arquivo do próprio diretor, é aqui analisado, principalmente, sob o ponto de vista da construção da imagem. Neste estudo o enfoque recai sobre como as asserções típicas do cinema documentário assumem uma presença gráfica por meio da tipografia aplicada nos intertítulos e a imagem resultante dos efeitos especiais inseridos pela pós-produção digital.

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Leonardo Alvares Vidigal

Nos últimos quarenta anos, muitas produções cinematográficas e audiovisuais, dirigidas por realizadores de diversas partes do mundo, se dedicaram ao gênero de música popular conhecido como reggae. Estes filmes abordaram de maneiras diferentes as relações entre a prática musical e os territórios onde se situam aqueles que a produzem. A presente comunicação analisa os documentários “Reggae”, do trinidadiano Horace Ové e “O Bonde do Rastafari”, da brasileira Cynthia Sims.

“Árido Movie” e “Deserto Feliz”: por uma musicalização da montagem Amanda Mansur Custódio Nogueira

A retomada da produção cinematográfica em Pernambuco coincide com a repercussão do movimento musical manguebeat. O intenso diálogo entre a produção musical e audiovisual gerou uma nova sensibilidade para o tratamento da música nos filmes dos cineastas Lírio Ferreira e Paulo Caldas. O objetivo desta comunicação é inventariar procedimentos de exibição da música, provocados por uma musicalização da montagem, a partir da análise dos filmes “Árido Movie” (2006) e “Deserto Feliz” (2007).

O cinema punk - Um estudo das estratégias de produção de efeitos do filme “O Lixo e a Fúria” (2000) Gabriela Machado Ramos de Almeida

Este artigo apresenta uma análise do documentário “O Lixo e a Fúria” (Julien Temple, 2000). Buscou-se lançar luz sobre os documentários de rock, um tipo de produção audiovisual bastante popular mas ainda negligenciada sobretudo pela pesquisa acadêmica brasileira sobre o gênero documental. A análise teve como objetivo identificar como recursos visuais e sonoros do filme foram agenciados de forma a endossar o discurso de autenticidade e legitimação da banda Sex Pistols e do próprio movimento punk.

Sala 2 Paulo Emílio- Prédio ECA 7 de outubro, terça-feira, 9h30 - 11h15.

Sala 3 - Prédio CTR 7 de outubro, terça-feira, 9h30 - 11h15.

Estudos do som Sessão 1 ST

Cinema e recepção

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SC

Coordenadora: Nina Velasco e Cruz

Coordenador: Fernando Morais da Costa

Som e ritmo interno no plano-sequência

Nem cubo branco, nem sala escura: Cinema expandido e a questão do espaço expositivo

Fernando Morais da Costa

A proposta visa analisar o papel do som na situação especial do plano-sequência. É intuito deste trabalho chamar atenção para o fato de que nas ocasiões em que há um período sem cortes maior do que o usual, o som, na maior parte dos casos, é pródigo em cortes e em movimentos que tornam mais complexos os sentidos da imagem não-interrompida.

Se Podes Ouvir, Escuta: Som-imagem em “Ensaio Sobre a Cegueira” e considerações sobre sua gênese Kira Santos Pereira

Este estudo divulgará resultados parciais de uma pesquisa de mestrado que aborda a gênese da criação do som no filme “Ensaio sobre a Cegueira”,baseado no livro homônimo de J.Saramago. Pretende-se analisar referências à criação sonora desde o romance, passando pelo roteiro, a direção, o som direto,a montagem, a edição de som e a mixagem. O processo criativo será estudado usando como base a teoria da Crítica Genética; as análises da linguagem sonora se basearão nos estudos de M.Chion, R.Bresson e M.Schafer.

O rádio e os silêncios: apontamentos sobre o uso do som em “Cinema, Aspirinas e Urubus” Rodrigo Octávio D Azevedo Carreiro

O objetivo deste trabalho é mapear e analisar criticamente a contribuição da trilha sonora na construção da narratividade do longametragem pernambucano “Cinema, Aspirinas e Urubus”. Pretendo utilizar como fundamento da análise os conceitos de acusmatismo e valor agregado (Michel Chion, 1994), detendo-me especialmente nos diferentes usos do silêncio e na utilização orgânica dos sons oriundos de um aparelho de rádio para a construção da narrativa.

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Sala 4 - Prédio CTR 8 de outubro, quinta-feira, 9h30 - 11h15.

Estudos do som Sessão 3

A presente pretende discutir as relações entre o cinema expandido e o espaço expositivo, acreditando que seja possível identificar aí uma crítica ao modelo clássico de cinema e, simultaneamente, à concepção moderna de arte. Para tal, serão analisadas três obras representativas para essa discussão: “Corpocinema” (1967) de Jeffrey Shaw, “As Cosmococas” (1973) de Hélio Oiticica e Neville d´Almeida e “The Paradise Institute” (2001) de Janet Cardiff e George Bures Miller.

A Sociabilidade e o Cinema: o caso indiano Raquel Valadares de Campos

O cinema não é uma experiência individual de contato com o filme. Imagens em movimento projetadas em sala escura proporcionam uma “situação cinema” que, analisada sob a ótica da sociologia da arte, abriga uma sociabilidade determinante para a própria significação do filme. Nesse contexto, as salas de cinema em Mumbai e as práticas sociais relacionadas ao cinema adotadas pelos indianos conferem uma significação particular aos filmes de Bollywood e à cultura e economia cinematográficas do país.

“Star Wars”: a percepção do espectador na atualização de mundos possíveis ficcionais João de Deus Barreto Segundo

Todo filme é conjunto de dispositivos a cooperar com o espectador. À apreciação são endereçadas operações mentais de antecipação e complementação. Algumas narrativas demandam mundos possíveis ficcionais sem paralelos à realidade, construídos em processos de organização em leis próprias de símbolos já disponíveis culturalmente. Foram escolhidos dois filmes da série “Star Wars” (1977 e 2000), para a melhor compreensão do processo de construção e atualização de mundos.

Sala 5 - Prédio CTR 8 de outubro, quinta-feira, 9h30 - 11h15.

ST

Cinema e imagens digitais

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SC

Coordenador: Eduardo Simões dos Santos Mendes

Coordenador: João Carlos Massarolo

Alan Splet: revisão crítica da obra

Arte e comunicação interativa

Proponho apresentar uma revisão crítica da obra de Alan Splet, um dos mais importantes sound designers dos anos 1970 e 1980, mas praticamente esquecido após a sua morte em 1995. Segundo Gary Rydstrom “Splet era o melhor em utilizar ruídos de modo psicológico e musical.” Foi com Alan Splet que David Lynch criou seu formato único de relação audiovisual. Splet também trabalhou com outros importantes diretores como Caroll Ballard, Philip Kaufman e Bob Rafelson.

As diferentes conceituações sobre as ‘novas mídias’ investem na idéia de uma estética tecnologicamente determinista, na qual o software é, por excelência, a mídia capaz de, ao seu modo, transformar a autoria e a experiência. No entanto, a maiorias das novas mídias são interativas (ou tem potencial interativo). O campo de estudos das mídias interativas engloba e transcende as ‘novas mídias’, promovendo uma reconfiguração das formas audiovisuais nos meios de comunicação contemporâneos.

A estética sonora em Lucrecia Martel: os elementos sonoros como constituintes da narrativa

Leandro Pimentel Abreu

Eduardo Simões dos Santos Mendes

Natalia Christofoletti Barrenh

O trabalho analisará as relações entre estética sonora e produção de sentido nos filmes da cineasta argentina Lucrecia Martel, um dos nomes mais importantes do Nuevo cine argentino. A análise fílmica visa examinar os três longas-metragens da cineasta - “O pântano” (2001), “A menina santa” (2004) e “A mulher sem cabeça” (2008) - a fim de investigar e avaliar a importância do som como elemento narrativo em sua obra, através do estudo das teorias do cinema em sua relação com a estética sonora.

“Paranoid Park”: das composições de Nino Rota à música eletroacústica Fernanda Aguiar Carneiro Martins

Inscrito na vertente do cinema contemporâneo, unânime em redescobrir as virtudes do cinema mudo - a que se esforça para contornar os diálogos, dando primazia aos gestos, olhares, ruídos e, sobretudo, à música, “Paranoid Park” (2007) caracteriza-se pela presença de longas passagens acompanhadas de música e sem falas. A presente comunicação se propõe a analisar a escrita musical desse filme de Gus Van Sant, o percurso que nos conduz das composições de Nino Rota à música eletroacústica.

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Nina Velasco e Cruz

Sala 4 - Prédio CTR 9 de outubro, sexta-feira, 09h30 - 11h15.

João Carlos Massarolo

A imagem precária na era da fotografia digital Nas últimas décadas, paralelamente ao investimento na tecnologia digital pela indústria fotográfica, ocorre um aumento no interesse pela produção de imagens feitas com câmeras sem objetiva e com técnicas de impressão artesanais. Este texto aponta alguns indícios das condições que possibilitaram o interesse por essa produção e, por meio da comparação com o movimento pictorialista do final do séc. XIX, tenta repensar o uso dessas imagens precárias em obras contemporâneas.

Submerso em pixels: imersão em jogos eletrônicos Dario de Souza Mesquita Júnior

Entendendo a imersão como um dos fatores essenciais para o entendimento dos jogos eletrônicos como mídia e, também, como processo cultural na sociedade contemporânea, o presente trabalho pretende analisar as formas de imersão possíveis no processo de comunicação nesses ambientes virtuais.

Sala 5 - Prédio CTR 9 de outubro, sexta-feira, 09h30 - 11h15.

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///////////////////////////////////////// Sumário //

Apresentação

pag.7 //////////////

pag.9

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pag.41

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// Sobre bicicletas y otros encantos cinematográficos | Reto Melchior

Sobre bicicletas y otros encantos cinematográficos

Reto Melchior

Sobre bicicletas y otros encantos cinematográficos

Quando a fotografia se diz-dobra A propósito dos Perceptos de Valéria Costa Pinto

Mauricio Lissovsky

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Reto Melchior Doutor pela Universidade de São Paulo

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pag.61 ///

pag.77

O documentário e as artes visuais

Beatriz Furtado Tela em branco: cinema da origem, origem do cinema

André Brasil

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pag.95

Descolamentos e circularidade. O original é a cópia

Mauricius Martins Farina

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Análise discursiva das legendas e fotografias do jornal Brasil de Fato:

pag.111

Jonathan Raphael Bertassi da Silva Lucília Maria Sousa Romão

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pag.129

Do Instante ao estado de coisas: formas da estabilidade no discurso visual do fotojornalismo

Benjamim Picado

/////// Transformações urbanas e imaginário fotográfico: a cidade

pag.149 de São Paulo sob a visão de três grandes fotógrafos Luciana Fátima da Silva

4 | significação | nº31 | 2009

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2009 | nº31 | significação | 5

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2009 | nº30 | significação | 7


revista significação 2009 . trabalho profissional realizado pelo estudio-cinco

projeto gráfico de revista acadêmica. trata-se de uma revista de semiótica que discute fundamentalmente a linguagem e a comunicação. o signo ////// faz referência aos códigos de programação, da qual as barras transversais indicam uma descrição sobre o código exposto uma extensão da programação e em si.

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///////////////////////////////////////// Sumário //

Apresentação

pag.9 //////////////////////////////

pag.11 //////////////////////

pag.43

Persistência da reality TV

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Arlindo Machado e Marta Lucía Vélez Um mito exótico? A recepção crítica de Orfeu Negro de Marcel Camus (1959-2008)

Anaïs Fléchet ////////////////// Luis Buñuel: Uma poética do selvagem

pag.65 Eduardo Peñuela Cañizal ///////////////////

pag.83 //////////////////

pag.101

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Um mito exótico? A recepção crítica de Orfeu Negro de Marcel Camus (1959-2008) Anaïs Fléchet Universidade Paris IV-Sorbonne e Pesquisadora do Centro de Estudos do Brasil e do Atlântico Sul.

A recepção mediática e a perspectiva da “dupla mediação”

Mauro Wilton de Sousa Negando o conexionismo: Notas Flanantes e Sábado à Noite ou como ficar à altura do risco do real

Cezar Migliorin //////////////////

pag.119

O cinema brasileiro contemporâneo diante do público e do mercado exibidor

Arthur Autran ///////////////////

pag.137

“O fantasma de um clássico”: recepção e reminiscências de Favela dos Meus Amores (H.Mauro, 1935)

Marcos Napolitano //////////////////////////////

pag.159

Da ficção ao brinquedo: enunciados plásticos em As Meninas Superpoderosas

Juliana Pereira de Sousa ///////////////

pag.189

Carri e Murat: Memória, política e representação

Miguel Pereira

42 | significação | nº32 | 2009

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///////////////////////////////////////////////////////////// Apresentação

2009 | nº32 | significação | 43

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///////////////////////////////////////////////////////////// Apresentação

Este número da Significação, publicado com auxílio do CNPq, acolhe um conjunto de trabalhos que são fruto de pesquisas feitas em várias universidades em nível da pós-graduação. Os autores, no geral, abordam temas pertencentes aos domínios de conhecimento da comunicação e do audiovisual: particularidades da Seven Up Series enquanto construto da reality TV; a importância de Orfeu Negro, a inervação de sons e imagens em filmes de Buñuel; a questão da dupla mediação; o risco do real em documentários brasileiros; a exibição e o público de cinema no Brasil; as reminiscências de Favela do Meus Amores; as relações de representação de personagens de desenhos animados reproduzidos em brinquedos e a memória, a representação e a ideologia em duas cineastas latino-americanas.

Este número da Significação, publicado com auxílio do CNPq, acolhe um conjunto de trabalhos que são fruto de pesquisas feitas em várias universidades em nível da pós-graduação. Os autores, no geral, abordam temas pertencentes aos domínios de conhecimento da comunicação e do audiovisual: particularidades da Seven Up Series enquanto construto da reality TV; a importância de Orfeu Negro, a inervação de sons e imagens em filmes de Buñuel; a questão da dupla mediação; o risco do real em documentários brasileiros; a exibição e o público de cinema no Brasil; as reminiscências de Favela do Meus Amores; as relações de representação de personagens de desenhos animados reproduzidos em brinquedos e a memória, a representação e a ideologia em duas cineastas latino-americanas.

Os Editores

8 | significação | nº32 | 2009

Os Editores

2009 | nº32 | significação | 9

8 | significação | nº32 | 2009

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2009 | nº32 | significação | 9

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// Persistência da reality TV | Arlindo Machado e Marta Lucía Vélez

Quando, em Seven Up, o entrevistador lhe pergunta o que ele seria se não conseguisse ser um jockey, ele respondeu que seria um motorista de taxi. E de fato foi. Aos 28 anos, tinha o seu taxi particular, mas continuava treinando para ser jockey. Aos 35, dividia o trabalho de taxista com sua esposa Debbie e já tinha três filhos. Aos 49, mostra com orgulho os resultados de seus esforços: tem uma casa de férias na Espanha, é ator de televisão e já tem dois netos. Ao final, ele, Debbie e os filhos conseguem atingir uma vida pequeno-burguesa confortável, embora um tanto óbvia. Tony faz o papel do tipo esforçado, que trabalha muito e que precisa mostrar progressos em cada novo episódio. É o personagem mais histriônico da série e expõe a sua intimidade sem nenhum pudor. Desde Seven Up, já se pode notar seu caráter extrovertido e hiperativo, principalmente quando aparece correndo, pulando muros e esmurrando um companheiro de classe. É o único que publicamente admite gostar de Up Series, porque ela deu lhe deu razões para batalhar e lograr seus êxitos econômicos. Apted se apaixonou particularmente por este personagem e, por essa razão, Tony sempre tem blocos muito mais extensos que qualquer outro. Simon

Simon, junto com Paul, faz o time dos meninos oriundos de um orfanato em Middlesex. Filho de mãe solteira, nunca conheceu o pai, de quem herdou a cor negra. Cresceu nesse albergue para meninos pobres, onde viveu muito conflitos, principalmente nas mãos de um supervisor autoritário. Ele conta que uma noite, por castigo, o supervisor o colocou para engraxar todos os sapatos da casa, ao todo cinqüenta pares. Aos 21 anos, trabalhava como operário em uma empresa de alimentos. Aos 28, vivia com sua mulher Ivonne e já tinha cinco filhos! Aos 42 e 49, aparece com uma nova mulher, com quem teve outro filho. Nessa época, trabalhava conduzindo um carro de carga em uma empresa. Faz parte do time dos fracassados da série, aqueles que, se fosse no Big Brother, seriam postos para fora do jogo logo no começo do programa.

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Paul

Paul viveu sua infância em Londres, com seus pais e um irmão, mas depois do divórcio de seus pais, foi enviado ao mesmo albergue onde viveu Simon, local em que também teve uma vida infeliz. Aos 14 anos, havia se mudado para Melbourne, na Austrália, onde passou a viver com seu pai, seus irmãos e sua madrasta. Deixou a escola aos 16 anos. Aos 21, trabalhava como pedreiro em construções civis. Aos 28, havia se casado com Susan e já tinha dois filhos: Katie e Robert. Aos 35, a produção da série levou toda a família para conhecer Londres. Aos 42, dá-se conta de que sempre foi instável no trabalho e de que nunca ficou mais que três anos em um emprego, pois se desmotiva muito facilmente. Em 21 Up e 49 Up, a produção da série promove encontros entre Paul e Simon, tentando reaproximá-los. Mas depois das filmagens de 42 Up, Paul é submetido a um tratamento médico, devido à forte depressão. Enfim, como Simon, é outro fracassado.

Neil

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\\\\\\\ Significação Revista de cultura Audiovisual

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Persistência da reality TV Arlindo Machado e Marta Lucía Vélez

Um mito exótico? A recepção crítica de Orfeu Negro de Marcel Camus (1959-2008) Anaïs Fléchet Luis Buñuel: Uma poética do selvagem Eduardo Peñuela Cañizal

A recepção mediática e a perspectiva da “dupla mediação” Mauro Wilton de Sousa Negando o conexionismo: Notas Flanantes e Sábado à Noite ou como ficar à altura do risco do real Cezar Migliorin

“O fantasma de um clássico”: recepção e reminiscências de Favela dos Meus Amores (H.Mauro, 1935) Marcos Napolitano

Revista de cultura Audiovisual

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Significação 32

O cinema brasileiro contemporâneo diante do público e do mercado exibidor Arthur Autran

Significação

Da ficção ao brinquedo: enunciados plásticos em As Meninas Superpoderosas Juliana Pereira de Sousa Carri e Murat: Memória, política e representação Miguel Pereira ISSN 1516-4330

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////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// Um mito exótico? A recepção crítica de Orfeu Negro de Marcel Camus (1959-2008) | Anaïs Fléchet

America. You could really learn a lot about rhythm down their, especially in Brazil. (…) We were the first in the US to play that music, samba, in the context of jazz. We had a lot of samba music and Stan Getz used to bug me to death trying to get some of those tunes.” (Gillespie, 1985, p. 428-431).1

As lágrimas de Orfeu, harmonizadas por Tom Jobim e Luiz Bonfá, foram um choque inicial para vários jazzmen norte-americanos, que viajaram para o Brasil pouco depois de terem visto o filme. No decorrer dessas viagens, algumas financiadas pelo State Department, ocorreram encontros entre músicos de jazz e representantes da bossa nova, cujos primeiros reflexos chegaram aos Estados Unidos durante o ano de 1961, com a gravação de Jazz Samba de Stan Getz e Charlie Byrd (Fléchet, 2006).

1. Nesse trecho da sua autobiografia, Gillespie confunde diversos episódios brasileiros. O trompetista foi ao Brasil pela primeira vez em 1956, três anos antes da estréia do filme nos Estados Unidos. Todavia, a lembrança de Black Orpheus é tão forte que Gillespie o considera, restrospectivamente, como o ponto de partida de sua experiência brasileira.

4. Arquivo Histórico Itamaraty – Rio de Janeiro: Emb. Paris/Rerservado/no 241/640.612(00)/1959. Carta de Carlos Alves de Sousa Filho a Francisco Negrão de Lima, Paris, 20/05/1959.

O tempo das polêmicas Apesar do seu sucesso de público e da sua importância para a projeção internacional da cultura brasileira, Orfeu Negro deu origem a muitas polêmicas desde a primeira projeção no Palácio dos Festivais de Cannes em maio de 1959. As polêmicas começaram no Brasil, antes mesmo da primeira apresentação em Cannes, com a classificação do filme na seleção francesa do Festival. Sendo realizado no Brasil, com atores e roteiro brasileiros, o filme bem poderia ter sido apresentado na seleção brasileira. Todavia, as resistências foram múltiplas. Os diplomatas do Itamaraty, dentre outros, temiam que os personagens negros e as favelas fossem responsáveis por uma má imagem do país no mundo, como contou Vinicius de Moraes numa entrevista dada em 1967 a equipe do Museu da Imagem e do Som: “Os capitalistas achavam que a gente fazia filme sobre os assuntos errados, que não tinha nada que mostrar favela, que devia fazer um filme bonitinho, [sobre] o Copacabana Palace e os ambientes bonitos daqui… Inclusive, as coisas precisam ser ditas porque as pessoas preci-

2. Museu da Imagem e do Som – Rio

sam saber delas mais tarde, o então embaixador em Paris, Embaixador

de Janeiro. Arquivo sonoro. Ciclo Depoimentos de Música Popular: Antônio Carlos Jobim, 25/08/1967.

Alves de Sousa, lutou fortemente contra o filme ser mandado para o Festival de Cannes porque era um filme sobre negros.”

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3. Arquivo Vinicius de Moraes, Fundação Casa de Rui Barbosa – Rio de Janeiro: VMcp392 (1).

O posicionamento das elites econômicas, políticas e diplomáticas brasileiras não pode ser visto como tão caricatural e categórico: a Pan Air do Brasil, por exemplo, na época uma das maiores companhias do país, apoiou o filme, oferecendo passagens de graça à produção francesa.3 Marcel Camus beneficiou-se também do apoio do exército brasileiro, que disponibilizou o material elétrico necessário para as filmagens (Stam, 1997, p. 174). No entanto, as resistências foram grandes antes do lançamento do filme e a consagração em Cannes foi a única coisa que ajudou a modificar o discurso oficial sobre Orfeu Negro. Os diplomatas brasileiros, que tinham recusado a inscrição do filme na seleção brasileira, foram os primeiros a falar em “sucesso nacional” nas notas oficiais comunicadas ao Itamaraty4. As polêmicas, porém, não pararam com a consagração do filme. A atribuição da palma de Ouro deu origem a duas séries de críticas na mídia brasileira. A primeira tratava do pagamento dos atores e músicos brasileiros: Marcel Camus foi acusado de roubar para si o sucesso do filme, de não reconhecer os direitos autorais dos artistas brasileiros e de confiscar todo o dinheiro e a glória da Palma de Ouro. Essas críticas foram muito freqüentes no meio musical, a partir do lançamento do primeiro disco da trilha sonora pela Philips France em maio de 1959. Nesse disco, nem os intérpretes, nem os autores das músicas foram registrados de maneira correta (Passos, 1959). Ainda que uma parte dos erros tenha sido corrigida na segunda edição do disco, os nomes dos intérpretes brasileiros ficaram totalmente desconhecidos do público europeu e norte-americano. As capas reproduziam fotografias de Marpessa Dawn, que muitas vezes passou por ser a cantora de Manhã de carnaval no lugar de Elizeth Cardoso, revelando a pouca importância dada aos músicos do filme, sobretudo aos intérpretes, pelas gravadoras européias e norte-americanas. Tal atitude criou um sentimento de amargura nos intérpretes brasileiros mais conhecidos. Vinicius de Moraes e Elizeth Cardoso falaram de entrar na justiça, porém nunca o fizeram, deixando a história do “sucesso roubado” virar uma lenda no meio musical brasileiro (Fléchet, 2007, p. 521). A segunda série de críticas apontava a falta de realismo e a inautenticidade do filme. Logo depois da estréia no Brasil, jornalistas cariocas denunciaram a imagem exótica do Rio de Janeiro criada por Marcel Camus e destinada ao público internacional. Moniz Vianna, então diretor da cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, lamentou que “a câmera de Marcel Camus sempre desvia

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nicota

2009 . trabalho profissional autônomo o nome do restaurante é apelido da bisavó da chef, dona do restaurante. toda a identidade visual foi baseado na coleção de cartões postais herdados de dona nicota. o principal conceito em relação às peças é a idéia de coleção. cartão de vsitas, fósforos, postais, todas peças são de baixa tiragem e mudam de tempos em tempos. além do trabalho de identidade visual foi feito um extenso trabalho de digitalização e recuperação do álbum da coleção. todos os postais espalhados foram “falsificados” e estão espalhados em todo o ambiente, desde as luminárias aos cardápios. além das peças gráficas o conceito se manteve na decoração e ambientação do restaurante, este trabalho foi realizado pelo arquiteto marcelo resembaum. a marca deriva da assinatura de dona nicota, presente em grande parte das dedicatórias dos postais.

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nave sub-d

2009 . trabalho profissional feito com denise matsumoto livro conceito de minissérie animada. o objetivo desta publicação de baixa tiragem é, além de repassar os roteiros e os argumentos da série, incorporar a linguagem gráfica do seu universo: uma nave espacial e decadente feita de sucata e lixo espacial de um futuro distante.

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proposta 1 - simulação

guia de uso da marca

folder comemorativo - como dobrar

Camiseta comemorativa kapace 20 anos 2.

frente Estampa 2 cores Aplicação recomendada: silk-screen

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verso Quadricromia (multicores) Aplicação recomendada: transfer por sublimação e aplicação silk-screen (2 cores)


kapace

2009 . trabalho profissional realizado pelo estudio-cinco redesenho de marca para marmoraria situada em guarulhos-sp. por solicitação do cliente não poderíamos alterar a cor e a tipografia da marca antiga. devido à estas restrições foi feito uma marca que teve como principal tema formal a expansão da paleta de cores

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9,8cm

9,8cm 4,6cm

proposta 2 - simulação

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Franklin 11 7725-0165 id 1*53862

www.kapace.com.br kapace@kapace.com.br 11 2455 1611

av Pedro de Souza Lopes 1052 Vila Galv達o Guarulhos SP 07074 000

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econômico

a ões

Embraer

Tok stok

Consultoria

Empresas não design

ONGs

Orgs. governamentais

Produtos sunstentáveis

Empresas de design

Paralela Gift

Consumidores finais

Lojas de design

não-material

Articulação Mediação

Designers

Design Simples

Porto brasil

Redes geradoras de recursos

Criação de mercado

estudantes

Botucatu

artesãos

Integração Site ponto de encontro

OVO (galeria)

Ampliar visibilidade

MCB

Formadora

Troca de conhecimentos

Redes designer/artesões

Cursos de Design

material

das

Produção comunitária

Instituições educacionais

social

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estudio-cinco / proposta de identidade para Straat

Diagrama de relações Objetivos Produtos/saídas

Cons

Atores

o-material

participante e com atuações nos mais diversos projetos, a straat tem contato com um grande número das mais diversas organizações. Usando a análise da bia blandy nós desenhamos um diagrama de relacionamento com todas as ações chaves de todas as partes envolvidas. Com este diagrama pudemos estabelecer a nossa visão sobre a atuação da Straat: integração, mediação e articalção, os nossos conceitos centrais para o desenvolvimento da identidade visual.


straat

2009. trabalho profissional realizado pelo estudio-cinco. realizado em conjunto com bia blandy gestão estratégica. passando por um processo de reformulação, a straat nos solicitou uma nova identidade visual que fosse coerente com esta nova fase da empresa. primeiro a straat foi submetida à uma análise estratégica com através de uma consultoria com bia blandy gestão estratégica. com diversas áreas de atuação, como consultoria de design, programas de intercâmbio, com contatos com diversas ong’s para promover o design em comunidades carentes, a straat precisava de foco de atuação e precisava entender o seu real potencial.

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straat é a tradução para rua em holandês, entretanto não entendemos rua como uma caminho de via única, como uma via apenas

para circulação, mas como um espaço público para trocas de conhecimento e experiências.

sob a idéia de redes, nos apropriamos da metáfora que envolve a confecção de tecidos, que fazendo uso dos mais diversos materiais cria um

novo e único produto. assim como entendemos que fazer referência ao manual seria um fato favorável à marca.

designers

artesãos

empresas

esses tecidos poderiam definir os sujeitos que a straat articula, designers que participam dos projetos; empresas interessadas em patrocinar estes projetos para agregar o valor inerente ao

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sociedade

design em suas organizações; artesãos que passam a ter produtos orientados pelo design e a sociedade, pela qual os interesses coincidem com os valores da straat.


Tipografia e malha de construção

a identidade final foi composta sob quatro simbolos, cada um representando um desses elementos.

Tipografia e malha de construção

tipografia e malha de contrução

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/ Signo de Comando

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/ Signo de Comando

estudio-cinco / proposta de identidade para Straat

estudio-cinco / proposta de identidade para

Silvia Sasaoka rua Francisco Bayardo, 233, bairro Pompéia | 5511 3675 3231 | São Paulo rod. Gastão dal Farra,km 4, cond. Alvorada, lote 2, Demétria | 5514 3814 1194 | Botucatu

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Centro São Paulo Design

Centro São Paulo Design

Programa de Identidade Visual Manual de uso

modelo A

modelo B

modelo C

Centro São Paulo Design 6. Identificação da frota. Hyundai HR:

7. Camisas para uso em escritório

orientação para aplicação em carrocerias abertas

HIDRÁULICA

layout 1 - fachada principal

HIDRÁULICA HIDRÁULICA

da principal ada principal

TINTAS TINTAS

ELÉTRICA ELÉTRICA

FERRAGENS FERRAGENS

MATERIAL BÁSICO MATERIAL BÁSICO

MATERIAL BÁSICO MATERIAL BÁSICO

layout 1.2 - fachada layout 1.2 - fachada HIDRÁULICA

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8. Aplicação em fachada. Caso, por razões técnicas de execução, não seja possível fazer o grafismo na parede é possivel que se mantenha a identidade da Rede realizando o layout acima, sem grafismo.


rede construalto

2008 . trabalho profissional realizado para o centro são paulo design - cspd a rede construalto é uma associação de lojas de construção de mogi das cruzes-sp. a maior parte dos clientes da rede são pequenos construtores ou de auto-construção. devido ao grande número de lojas na cidade e a marca seria utilizada nas mais variados suportes de aplicações (carros, tecidos, fachadas). para cumprir da melhor forma eventuais problemas de aplicação foi feito uma marca pregnante, de poucas cores, facilmente replicável e de fácil memorização. a marca final ficou restrita a duas cores, com um signo de comando que pretende ser direto de referência simples - uma mistura de alvo com uma vista em perspectiva de uma casa.

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mira tafla

2008 . trabalho profissional aut么nomo s茅rie de serigrafias aplicados em material especial para a encadernadora mira tafla

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objetos afetivos 2009 . trabalho profissional realizado pelo estudio-cinco

hoje em dia é perfeitamente comum pessoas morando sob o mesmo teto mas em tempos diferente. o espaço é dividido mas nunca compartilhado. pensando nisso, surge o projeto dos objetos afetivos, que busca criar possibilidades para estes “relacionamentos à distância”. o objetivo é projetar novas maneiras de se relacionar, expandindo as possibilidades para dizer algo para a pessoa próxima /distante. o laponete, um sabonete em formato de lápis, incentiva que você escreva no box durante o banho, de forma que quando o próxima pessoa usar o chuveiro, o vapor revelará uma mensagem no vidro.

a relousa, uma lousa em formato de relógio, permite uma total customização. ela pode ser um mural de recados, uma agenda, uma brincadeira ou até mesmo um relógio. como cada pessoa possui seu ritmo e a relousa não possui nenhuma marcação, o tamanho das horas é do tamanho que for necessário.

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habitação mínima

2009 . trabalho acadêmico feito com joão parenti e henrique reis a proposta da disciplina foi criar uma habitação individual de fácil montagem. propusemos um sistema de habitação mínima que prevê uma expansão tanto vertical como horizontal - este pela configuração radial de módulos privados e públicos. todas peças de uma casa deveriam ser transportáveis em um único caminhão. propusemos um mobiliário específico à esta habitação, portas, cama, mesas, pia, banho. o detalhamento englobou a montagem, instalação de mobiliário e requisitos técnicos como estanqueidade e as formas finais das peças estruturais.

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planta

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privado

público

privado

privado

articulação entre os espaços públicos e privados (1:500)

plano para crescimento horizontal (1:2500)

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10m

Carro

Pedestre

Comércio

10m

10m

Carro

Pedestre

Carro

Pedestre

Comércio Comércio

/Estudo da Praça Benedito Calixto Levantamento dos usos da praçaSombra Passear x Passar 10m 10m

Sombra

10m

Arvores Sombra

Arvores

Arvores

10m

Passar

Passear

10m

Passar

Passear

10m

Passar

Passear

na primeira fase do projeto a nossa equipe fez uma pesquisa nos atuais usos da praça, desenvolvendo uma série de mapas como as 5 projeto de produto 8 / Mobiliário urbano para praça Benedito Calixto diferentes posições das sombras e árvores, estabelecimentos comerciais, área de pedestres, 10m

10m

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carros e o mapeamento das denominadas áreas de passeio e áreas de passagem. estes dois últimos usos da praça se tornou o nosso ponto Marcelo Lee | Thomas Yuba | João Parentti | Eduardo Camillo de partida para o desenvolvimento do projeto


benedito calixto 2009 . trabalho acadêmico feito com joão parenti, marcelo lee e eduardo ferreira

projeto conjunto entre as disciplinas de projeto de produto e planejamento urbano. a proposta do projeto final deveria atender a um projeto de urbanização e mobiliário urbano para a praça da cidade de são paulo benedito calixto.

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ProjetoProjeto de revitalização de revitalização da praça da Benedito praça Benedito CalixtoCalixto Árvores

Teodoro corte a

a paisagem proposta pelo nosso grupo consiste em uma série de pequnas “ilhas” que poderiam funcionar como pontos de refúgio em meio ao fluxo das áreas de passagem. essas áreas criadas entre as ilhas tornam-se passagens mais diretas e eficientes aos fluxo local

AUP2202 Projeto AUP2202 Urbano Projeto Urbano

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corte b

Teodoro

Árvores Mobiliário Guarda-corpoGuarda-corpo

Cardeal

Cardeal

Mobiliário

corte a

corte b

Alexandre Lindenberg Alexandre Lindenberg | Marcelo Nilson | Marcelo Lee |Nilson Thomas Lee Yuba | Thomas | JoãoYuba Parenti | João | Eduardo Parenticamilo | Eduardo camilo


foram desenhados dois tipos de bancos. um triangular fixo e presente nas áreas de refúgio. o desenho pretende atender a duas situações diferentes para se sentar: uma encostado no chão e outra da forma mais convencional. composta em dois triângulos e presas ao chão funcionam quase que como brinquedos.

o segundo assento consiste em uma cadeira anexa a dois corrimãos paralelos. os corrimãos também funcionam como guarda-corpo, protegendo os desníveis propostos nas áreas de refúgio. a mobilidade deste banco foi uma maneira de se seguir as sombras das árvores ao longo do ano, além de seu aspecto lúdico de mobilidade.

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